Revista Umbanda – Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde – Nº 31 de 07/2021
Olá amigos, Estamos publicando mais um número da revista UMBANDA – Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde. Você que acompanha a revista do Instituto Mata Verde, já deve ter notado que a revista se propõe a ser uma revista eclética. Há muitos anos que o Núcleo Mata Verde se livrou daquela sina, que Umbanda é somente mediunidade, manifestação de espíritos, trabalhos e mandingas. Infelizmente existem muitas pessoas que ainda pensam assim, dentro e fora do movimento umbandista. Para nós que estudamos a doutrina umbandista dos Sete Reinos Sagrados, a umbanda é uma escola espiritual, que tem como finalidade principal a elevação espiritual de seus adeptos. Estudamos muito e através das práticas templarias comprovamos os ensinamentos apresentados pelos espíritos enviados de Aruanda. Esta revista traz uma grande variedade de conhecimentos espiritualistas: Animagogia, a consciência dos animais, Radiestesia, a fixação mental e o monoideísmo, o Ecocídeo, a música umbandista com Sandro Mattos, a beleza dos cristais com a Carolina Lisanti que hoje traz um texto tratando sobre a beleza do Lápis Lazúli. Apresento o primeiro artigo, de uma série, sobre o estudo inédito que fizemos sobre a Fitoenergética umbandista, uma nova forma de entendermos o uso religioso das ervas. Aproveitem ao máximo o conteúdo desta revista. Abraços! Manoel Lopes
Olá amigos,
Estamos publicando mais um número da revista UMBANDA – Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde.
Você que acompanha a revista do Instituto Mata Verde, já deve ter notado que a revista se propõe a ser uma revista eclética.
Há muitos anos que o Núcleo Mata Verde se livrou daquela sina, que Umbanda é somente mediunidade, manifestação de espíritos, trabalhos e mandingas.
Infelizmente existem muitas pessoas que ainda pensam assim, dentro e fora do movimento umbandista.
Para nós que estudamos a doutrina umbandista dos Sete Reinos Sagrados, a umbanda é uma escola espiritual, que tem como finalidade principal a elevação espiritual de seus adeptos.
Estudamos muito e através das práticas templarias comprovamos os ensinamentos apresentados pelos espíritos enviados de Aruanda.
Esta revista traz uma grande variedade de conhecimentos espiritualistas: Animagogia, a consciência dos animais, Radiestesia, a fixação mental e o monoideísmo, o Ecocídeo, a música umbandista com Sandro Mattos, a beleza dos cristais com a Carolina Lisanti que hoje traz um texto tratando sobre a beleza do Lápis Lazúli.
Apresento o primeiro artigo, de uma série, sobre o estudo inédito que fizemos sobre a Fitoenergética umbandista, uma nova forma de entendermos o uso religioso das ervas.
Aproveitem ao máximo o conteúdo desta revista.
Abraços!
Manoel Lopes
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UM NOVO OLHAR SOBRE A VIDA
FIXAÇÃO MENTAL E MONOIDEÍSMO
quistada”.
Assim, o o dio e revolta, perversidade e
delinque ncia, fanatismo e vingança podem
gerar estagnaça o no tempo, conforme
o grau de concentraça o do pensamento
nesses campos de desarmonia.
Nesses casos o Espí rito “assemelha-se
a um bala o eletromagne tico pejado de
sombra e cativo dos processos de vida
inferior, na o conseguindo desprenderse
dos planos espirituais inferiores”.
A dupla cadeia de ga nglios do grande
sistema nervoso simpa tico que e responsa
vel pelas alteraço es no organismo
em situaço es de estresse ou emerge
ncia, e deixa o indiví duo em estado
de alerta, preparado para reaço es de
luta e fuga, por exemplo, sofre alteraço
es. Ha uma densidade caracterí stica
da fixaça o mental. Ha choques e entrechoques
que podem perdurar se culos,
conforme a concentraça o do pensamento
da desarmonia a que se compraz.
A vontade sempre rete m a embarcaça
o do corpo no objetivo eleito.
A ideia fixa pode operar, portanto, a indefinida
estagnaça o da vida mental no
tempo.
O Ser na o se interessa por outro assunto
a na o ser aquele que o empolga que
e a sua pro pria ociosidade, a sua pro -
pria dor, ou o seu pro prio o dio.
O relo gio marca as horas de modo sempre
igual, no entanto, o tempo e diferente
para cada um, conforme tenha
praticado o bem ou o mal na encarnaça
o terrena.
Quando estamos felizes, os minutos
passam rapidamente, sem que nos
apercebamos. Confrontados, pore m,
pelo sofrimento e apreensa o, sentimos
como se o tempo estivesse parado.
A ideia aflitiva ou obcecante nos corro i
a vida mental, levando-nos a fixaça o. A
partir desse estado, o tempo como se
cristaliza dentro de no s. Assim, paixa o
ou desa nimo, crueldade ou vingança,
ciu me ou desespero, enfim qualquer
grande perturbaça o interior pode imobilizar-nos
por tempo indeterminado.
As almas que dormem apo s o desencarne
te m a mente eivada de pesadelos
angustiosos e quando acordam esta o,
quase sempre, em plena alienaça o.
Sobre isso Andre Luiz no livro Nos Domí
nios da Mediunidade nos adverte:
“Na criatura reencarnada, quase todas
as perturbaço es conge nitas da mente
esta o relacionadas com as fixaço es que
a antecederam na volta ao mundo.
Aqueles que fracassaram retornam a
vida terrena fazendo parte da vasta
a rea dos neuro ticos, dos loucos, dos
mutilados, dos feridos e dos enfermos
de todas as castas. E so as lutas na carne
va o processando a ‘extroversa o’ indispensa
vel a cura das psicoses de que
sa o portadores”.
A insiste ncia em se manter nesse padra
o mental, fixaça o mental, que leva
automaticamente ao monoideí smo,
torna cada vez mais difí cil para o Ser,
se libertar da viciaça o do pensamento
a que se entregou, podendo gerar alguns
sintomas psico ticos ou outros estados
enfermiços do psiquismo ou da
personalidade, conforme o grau de afinidade
com a situaça o representada
pela imagem mental fixa.
Com a irradiaça o do pensamento, com
certeza havera de encontrar outras
20 REVISTA UMBANDA—ESCOLA INICIÁTICA DO CABOCLO MATA VERDE Nº 31— JULHO/2021