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Revista Pragas Urbanas

Trabalho A3 UC Saúde Única - UNIBH 2021

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Dengue

Segundo o boletim epidemiológico da vigilância sanitária, em 2021 foram notificados

103.595 casos prováveis (taxa de incidência 48,9 casos por 100 mil hab.) de dengue

no Brasil. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 74,3 % de

casos registrados no mesmo período analisado. De acordo com o diagrama de

controle, o país, até o momento, não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os

casos estão dentro do esperado. Observa-se aumento da incidência na região

Centro- -Oeste, principalmente nos estados Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e

Goiás. Destaca-se na região Norte o estado do Acre, que concentra 74,4% (11.778)

dos casos prováveis de dengue da região.

Animais peçonhentos

Anualmente no brasil, tem-se uma estimativa de 5 mil casos de acidentes com

aranhas e 8 mil casos com escorpiões. É possível que a notificação seja menor do

que o real número de casos, visto as diferenças de acesso à saúde pública

encontradas no país, que podem dificultar a notificação. A mortalidade para

acidentes com aranha é de 0,12% e 0,54% para escorpiões.

Morcego

Raiva Humana

Entre os anos 2000 e 2017, ocorreram 188 casos de raiva humana no Brasil, sendo a

maioria em homens (66,5%) e em moradores de áreas rurais (67%). Embora as

idades tenham variado de 1 a 82 anos, o grupo mais afetado foi o de menos de 15

anos de idade (49,6%). Mordidas de animais foram a exposição mais comum,

atingindo principalmente múltiplas áreas do corpo (21,2%), pés (20,2%) e mãos (17%).

A maior parte das notificações ocorreu no Nordeste, sendo os estados do Maranhão,

Pará e Ceará os com maior número de casos. 36,2% dos casos ocorreram na região

da Amazônia Legal, todos em regiões rurais e associados a morcegos.

A maior parte dos casos ocorreu entre os anos de 2000 e 2008, com 46,6%

envolvendo cachorros e 45,9% envolvendo morcegos. Já entre os anos de 2009 e

2017, dos 27 casos notificados, 40,7% envolveram cachorros, 29,6% envolveram

morcegos, 14,8% envolveram macacos e 11,1%, gatos. Nesses últimos, a variante viral

detectada era compatível com a encontrada em morcegos.

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