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Capítulo 2 – Coff coff
Coff coff coff
Esse era o barulho da minha tosse…Mamãe falou que era tosse de cachorro, mas eu nunca vi o Zig
tossindo…
Bom, ela achou que a tosse estava muito feia e que o remédio vermelho ( por que todo remédio é
vermelho e doce?) não ia adiantar desta vez. E falou: “vamos para o hospital.”
Hospital deveria ser um parque … deveria ter bichinhos pra gente brincar, a gente poderia até levar o
cachorro. Mas foi só a minha tosse, sem o cachorro.
Chegamos. Um pessoal vestido de roupa branca igual à moça que pinta as unhas da mamãe me levou
numa sala cheia de crianças. Logo pensei: “Oba! Parque!”
Todas as crianças estavam com uma coisa que tapava a boca e o nariz. Saía fumaça, mas não era quente.
Tinha um cabo que ligava tudo na parede e a gente tinha que ficar lá até mandarem sair. Que chatice!
Mas sentei no colo da mamãe, coloquei o negócio da fumacinha no rosto, fechei os olhos e sonhei. Acho
que dormi. Tava cansado de tanto tossir que nem cachorro.
Quando chegar em casa vou perguntar pro Zig se ele já precisou dessa fumacinha.
Eu sarei logo nesse dia.
E voltei pra casa logo, que foi bem bom.
Mas não brinquei com as outras crianças.