Março Abril 2023
Logistica e Operações
Logistica e Operações
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MARÇO | ABRIL 23<br />
DISPONÍVEL POR ASSINATURA<br />
SECURITY MAGAZINE<br />
REVISTA DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA<br />
EQUIPAMENTOS DE<br />
MOVIMENTAÇÃO DE<br />
CARGAS<br />
LOGÍSTICA E OPERAÇÕES<br />
DHL SUPPLY CHAIN<br />
INOVERGO<br />
JUNGHEINRICH PORTUGAL<br />
PROVISION-ISR<br />
LINDE MATERIAL HANDLING<br />
R-PROTECTION<br />
STILL<br />
TOYOTA Caetano portugal
MARQUE PRESENÇA NA<br />
SECURITY MAGAZINE<br />
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SECURITY MAGAZINE 2
Sinergias necessárias<br />
Motor de uma economia, a logística é aquele departamento de retaguarda que, tal como acontece<br />
muitas vezes com a segurança, só é lembrada quando falha. É imperceptível, mas continuamente<br />
presente no nosso quotidiano. Sem ela, a vida como a conhecemos, seria seguramente mais<br />
complexa. O produto certo, à hora certa, no local exacto e ao menor custo possível. Esse é o seu<br />
lema. Porém, nem tudo é simples. Juntamente com complexas operações, nomeadamente, de carga<br />
e descarga de veículos e operações de armazenagem, está a segurança. Assegurar que tudo corre<br />
como o esperado, evitando acidentes, lesões de operadores e peões numa zona logística, danos<br />
nas mercadorias, estruturas de armazenagem e máquinas é uma tarefa complexa para quem está<br />
no terreno. Os equipamentos de movimentação de cargas (empilhadores) são um dos equipamentos<br />
mais utilizados e imprescindíveis em qualquer operação que se quer eficiente. A Security<br />
Magazine foi conhecer a visão de um operador logístico, a DHL Supply Chain, que, segundo o seu<br />
country manager em Portugal, Rui Gomes, considera a segurança das suas pessoas um aspecto primordial.<br />
António Oliveira, CEO da Inovergo, uma empresa que se dedica à formação em condução<br />
segura de equipamentos de movimentação de cargas fala sobre a importância da segurança na<br />
redução de acidentes e, consequentemente, de custos para as empresas. Ao nível dos fornecedores<br />
de equipamentos, falámos com quatro das principais marcas em Portugal – Jungheinrich Portugal,<br />
Linde Material Handling, Still e Toyota Material Handling Europe. Do lado das estruturas e da sua<br />
protecção, Tiago Silva, da recente marca lançada no mercado R-Protection, conta-nos como os seus<br />
produtos ajudam na protecção e segurança de espaços logísticos e industriais.<br />
Boas leituras!<br />
RITA SOUSA<br />
DIRECÇÃO EDITORIAL<br />
RITA.SOUSA@SECURITYMAGAZINE.PT<br />
LINKEDIN | www.linkedin.com/in/ritassousa<br />
EDITORIAL<br />
SECURITY MAGAZINE 3
3 EDitorial<br />
4 sumário<br />
6 em foco<br />
• LOGÍSTICA E OPERAÇÕES<br />
• DHL SUPPLY CHAIN<br />
• JUNGHEINRICH PORTUGAL<br />
• LINDE MATERIAL HANDLING<br />
• STILL<br />
• TOYOTA caetano portugal<br />
• PORTOS<br />
• OPERAÇÕES LOGÍSTICAS<br />
• R-PROTECTION<br />
• OPINIÃO ! INOVERGO<br />
12 entrevista<br />
• PAULO BARBOSA ! IBD GLOBAL<br />
• AXIS PORTO CLUB<br />
26 NEGÓCIOS<br />
• HANWHA VISION<br />
6 EM FOCO<br />
28 PEDRO<br />
BARBOSA<br />
24 R-PROTECTION<br />
31 OPINIÃO<br />
• PAULO MUSA ! ICTS<br />
• EU-OSHA<br />
38 GENETEC E AXIS 37 SALTO KS<br />
32 ACTUALIDADE<br />
• SST EM ESPANHA<br />
• SST EM ESPANHA<br />
36 PRODUTOS<br />
• PROSONIC<br />
• GENETEC E AXIS<br />
• SECURITAS<br />
34 SST EM ESPANHA<br />
39 INVESTIGAÇÃO<br />
• SEGURANÇA MICROFONES E ASSISTENTES DE VOZ<br />
42 INOVAÇÃO<br />
• AJAX E BANKSY<br />
42 INOVAÇÃO<br />
4 SECURITY MAGAZINE<br />
SUMÁRIO
FICHA TÉCNICA<br />
DIRECÇÃO EDITORIAL<br />
Rita Sousa<br />
MARKETING & COMERCIAL<br />
Vanesca Mendes, Alexandra Amaro, Sara<br />
Palma<br />
SOCIAL<br />
MEDIA<br />
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Vanesca Mendes<br />
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- Revista dos Prossionais de Segurança e<br />
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SECURITY MAGAZINE 5
LOGÍSTICA E OPERAÇÕES<br />
MANOBRAS SEGURAS<br />
Os operadores de equipamentos de movimentação de cargas, nomeadamente empilhadores, e todas as<br />
pessoas que trabalham nas proximidades das operações com estes equipamentos correm o risco de<br />
sofrer colisões, quedas, capotamentos ou atropelamentos, entre outros. No interior de um armazém,<br />
zona dedicada à logística ou centro de logística e distribuição a agitação é uma constante, dividindo-se entre<br />
actividades de carga e descarga de mercadorias de veículos nos cais de embarque, preparação de pedidos e<br />
armazenagem em altura em estanterias com vários metros dispostas ao longo de armazéns com várias centenas<br />
de metros quadrados.<br />
Com diferentes tipologias de operação,<br />
com maior ou menor dimensão e<br />
fluxo, as actividades logísticas colocam<br />
grandes desafios de segurança a quem<br />
está no terreno. Ser seguro e simultaneamente<br />
responder ao lema de servir<br />
bem, rápido, no local e hora exactos, ao<br />
menor custo, é uma tarefa complexa.<br />
Os equipamentos de movimentação de<br />
cargas integram qualquer operação logística<br />
e são essenciais nesta dinâmica.<br />
Sem eles, as tarefas de carga e descarga<br />
e armazenagem seriam fortemente limitadas.<br />
São provavelmente os motores<br />
de qualquer operação no terreno. Porém,<br />
é também sobre eles que recaem<br />
muitas das preocupações dos responsáveis<br />
de segurança devido ao número<br />
significativo de acidentes que envolvem<br />
estes equipamentos, apesar do esforço<br />
dos próprios fabricantes em integrarem<br />
novos dispositivos de segurança no<br />
momento da sua produção.<br />
António Oliveira, CEO da Inovergo,<br />
explica que “a actividade logística é, na<br />
essência, movimentação de cargas. Para<br />
essa movimentação ocorrer como se<br />
pretende é necessário utilizar e coordenar<br />
a acção de vários recursos diferentes:<br />
meios de transporte, armazéns,<br />
sistemas de informação e pessoas. A<br />
sua interdependência implica que será o<br />
mais débil desses recursos a determinar<br />
a eficácia e eficiência global do serviço<br />
logístico cujo objectivo é a entrega da<br />
carga na quantidade, no local e na hora<br />
pretendidas com o menor custo total”.<br />
As situações relacionadas com segurança<br />
e empilhadores não se esgotam<br />
na lesão provocada no colaborador.<br />
Há casos em que apesar de não haver<br />
consequências físicas para os colaboradores<br />
ou peões, existem danos nas<br />
máquinas ou estruturas. Um dano numa<br />
máquina poderá levar à paragem total<br />
ou interrupção temporária<br />
de uma determinada operação,<br />
o que leva a atrasos<br />
na mesma. A reparação ou<br />
substituição, quer de máquinas,<br />
quer de estruturas,<br />
como estanteria, leva a<br />
um aumento de custos<br />
para as empresas.<br />
O elo mais fraco<br />
Como exemplifica António<br />
Oliveira, “imaginem<br />
um centro de distribuição<br />
que<br />
contrata<br />
alguém<br />
temporariamente<br />
para<br />
substituir<br />
um<br />
dos seus operadores de empilhador, que<br />
entrou de baixa por ter torcido um pé<br />
ao saltar da máquina. O tempo médio<br />
de dias de baixa por acidente de trabalho,<br />
em Portugal, é na ordem dos 38”.<br />
“A substituição desse operador é urgente<br />
(…) mas a sua substituição não<br />
acontece de imediato. Passam-se cinco,<br />
seis ou sete dias até entrar alguém para<br />
o seu lugar. Quando o temporário chega<br />
já existem encomendas em atraso”,<br />
acrescenta. Só no quarto dia da sua<br />
entrada é que o novo operador “está<br />
mais confiante e com vontade de ajudar<br />
a recuperar o atraso”. Este mesmo trabalhador<br />
temporário pode, na urgência de<br />
recuperar atrasados, por exemplo, pode<br />
efectuar uma manobra que poderá<br />
levar à queda de uma palete ou tombo<br />
de uma máquina ou o embate ou quase<br />
embate num peão.<br />
No meio de todo este cenário, António<br />
Oliveira levanta a questão: quem é o elo<br />
mais fraco, numa situação de acidente<br />
com um empilhador? O trabalhador<br />
temporário que substitui o colaborador<br />
de baixa, não verifica as condições<br />
envolventes, conduz a velocidade<br />
excessiva ou roda a máquina sem baixar<br />
a carga; o peão que circulava próximo<br />
do empilhador sem necessidade; o<br />
supervisor que permite a circulação de<br />
pessoas e máquinas no mesmo local ou<br />
a circulação de uma pessoa nova sem<br />
acompanhamento de outras mais experiente;<br />
ou o colaborador de baixa (leia o<br />
artigo na integra nesta edição).<br />
Habilitação e formação são obrigatórias<br />
Rui Gomes, Country Manager Portugal<br />
da DHL Supply Chain, um dos maiores<br />
operadores logísticos a nível mundial,<br />
explica que “um dos maiores desafios<br />
da segurança é, sem dúvida, a movimentação<br />
mecânica de cargas”. Neste
sentido, para assegurar a segurança<br />
nesta fase do processo, o responsável<br />
refere que a empresa precisa de “ter os<br />
equipamentos adequados e, sobreturod,<br />
o seu uso no pleno cumprimento<br />
das regras instituídas” (veja a entrevista<br />
nesta edição).<br />
Neste sentido, sublinha que todos os<br />
colaboradores que movimentam equipamentos<br />
“têm obrigatoriamente que<br />
passar por uma formação / certificação<br />
técnica, que os habilita para esta tarefa”.<br />
Assim, “sem esta formação não podem<br />
usar qualquer equipamento na organização”.<br />
E como se controla essa habilitação?<br />
“(...) é controlada através de cartões<br />
únicos, pessoais e intransmissíveis de<br />
acesso e activação dos equipamentos”.<br />
Com estes cartões “conseguimos saber<br />
exactamente quem manobra cada equipamento<br />
em cada instante”.<br />
A empresa conta com uma frota de<br />
mais de 200 unidades de diferentes<br />
tipologias - preparadores de encomendas,<br />
transpaletes eléctricos, empilhadores,<br />
equipamento retractil de corredores<br />
standard e trilaterais. “A utilização de<br />
sistemas tecnológicos de controlo é<br />
crítica e fundamental”, destaca Rui<br />
Gomes. Assim, a empresa complementa<br />
o sistema de cartões, com sensores que<br />
detectam de forma pro-activa embates<br />
e contextos em que tal ocorre, levando,<br />
em função da dimensão da situação,<br />
à paragem do equipamento e desbloqueio<br />
posterior por superior hierárquico.<br />
Neste momento, a DHL está a “evoluir<br />
para equipamentos de movimentação<br />
de cargas sem condutor - AGV”, sendo<br />
que o desafio actual está na configuração<br />
tecnológica para garantir uma<br />
interacção com os restantes actores no<br />
armazém de forma segura.<br />
Segurança é primordial<br />
Do lado dos fabricantes e fornecedores<br />
de equipamentos e soluções para<br />
logística e intralogística, a opinião é<br />
unânime: a segurança é primordial nas<br />
operações logísticas e uma das principais<br />
preocupações das organizações.<br />
Rita Palma, marketing manager da<br />
Jungheinrich Portugal, explica que<br />
na indústria e logística, “as colisões<br />
entre veículos industriais e peões estão<br />
entre as principais causas de acidentes<br />
graves”. Pelo que “é necessário garantir<br />
a aquisição de máquinas seguras, dar<br />
formação aos condutores, conceber de<br />
forma correta os locais de trabalho e<br />
verificar periodicamente os elementos<br />
do empilhador”. Como aponta, “os desafios<br />
de segurança que se colocam no<br />
sector da intralogística são variados”. Na<br />
Jungheinrich “desenvolvemos o conceito<br />
de consultoria e aconselhamento<br />
de protecção de 360 graus que permite<br />
abranger as cinco áreas de perigo<br />
no armazém. As nossas soluções de<br />
segurança protegem os colaboradores,<br />
mercadorias e equipamento de armazém,<br />
bem como as máquinas e dados,<br />
de acidentes e de uma utilização indevida”.<br />
Enquanto fornecedor de soluções<br />
de intralogística “é prioritário desenvolvermos<br />
equipamentos cada vez mais<br />
seguros e ergonómicos, evitando assim<br />
riscos de acidentes e proporcionando<br />
bem-estar junto dos condutores”, aponta<br />
a responsável.<br />
Porta-voz do departamento de comunicação<br />
e marketing da Linde Material<br />
Handling destaca que ”a segurança<br />
e ergonomia, são uma prioridade e<br />
demonstramos isso na concepção dos<br />
nossos equipamentos e desenvolvimento<br />
de sistemas e dispositivos de<br />
segurança exclusivos Linde”. A empresa<br />
destaca que tem “uma preocupação<br />
constante em desenvolver e aprimorar<br />
os nossos equipamentos, para minimizar<br />
os riscos de acidentes e promover<br />
a segurança laboral”. Os equipamentos<br />
“estão equipados com tecnologias<br />
avançadas de segurança, como sistemas<br />
de detecção de obstáculos, sistemas de<br />
segurança anti capotamento, sistemas<br />
de travagem automática e sistemas de<br />
estabilidade”. Estas tecnologias “ajudam<br />
a prevenir colisões, quedas e outros acidentes<br />
relacionados com a movimentação<br />
de cargas. Além disso, todos os<br />
nossos equipamentos são projectados<br />
com ergonomia em mente.”.<br />
Também para a STILL, “a segurança e a<br />
ergonomia são prioridades “. Segundo<br />
o departamento de comunicação e<br />
marketing da empresa, a STILL tem<br />
“uma série de soluções projectadas para<br />
garantir que os nossos equipamentos<br />
sejam seguros e ergonómicos, reduzindo<br />
assim o número de acidentes que<br />
possam envolver veículos, condutores/<br />
operadores e restantes colaboradores<br />
ou visitantes no espaço”. Entre as<br />
soluções de segurança, destacam-se “os<br />
sistemas de assistência de condução,<br />
como o sistema de assistência de estabilidade<br />
(SAS), que reduz a possibilidade<br />
de capotamento do equipamento em<br />
condições de operação desfavoráveis”.<br />
Já a Toyota Material Handling Europe<br />
(TMHE) “persegue a ambição de zero<br />
acidentes em conjunto com EU-OSHA.<br />
Tendo a segurança como prioridade número<br />
um, a TMHE tem sido um parceiro<br />
activo, desde há 10 anos, no apoio total<br />
das campanhas da EU-OSHA, visando<br />
a necessidade de gerir e de promover<br />
uma cultura de prevenção de riscos”,<br />
destaca Ana Paula Soares, directora de<br />
comunicação e marketing da Toyota<br />
Caetano Portugal. “Sendo a segurança,<br />
desde sempre, primordial para a marca,<br />
há mais de 20 anos que a Toyota equipa<br />
de série todos os seus empilhadores<br />
com um exclusivo sistema de segurança<br />
preventivo, designado por SAS - Sistema<br />
de Estabilidade Activa. Este sistema<br />
preventivo de segurança, antecipa e<br />
corrige automaticamente situações de<br />
instabilidade que possam fazer tombar<br />
a máquina e originar acidente grave”.<br />
Ao longo do tempo “tem havido uma<br />
evolução constante nos componentes e<br />
funções de segurança que a Toyota disponibiliza<br />
nas suas máquinas, fruto, não<br />
só das exigências legais e normativas,<br />
mas também da política da marca em<br />
assegurar a satisfação das necessidades<br />
dos seus clientes”. •<br />
SECURITY MAGAZINE 7
DHL SUPPLY CHAIN<br />
“Segurança tem tudo a ver com comportamento,<br />
cultura e forma de estar”<br />
A DHL é um dos maiores operadores logísticos no mundo. Rui Gomes, country manager da empresa<br />
em Portugal, destaca à Security Magazine que a segurança e saúde dos seus colaboradores é uma<br />
preocupação número 1. O responsável destaca alguns projectos desenvolvidos dentro da organização<br />
tendo em vista a garantia e manutenção de uma verdadeira cultura de segurança.<br />
Security Magazine - Qual a importância que a segurança<br />
assume dentro da vossa organização?<br />
Rui Gomes - Como parte da estratégia de ESG da DHL,<br />
especificamente na componente “Social” pretendemos ser<br />
uma empresa líder e de referência. Nesse sentido, a saúde e<br />
segurança dos nossos colaboradores é a nossa preocupação<br />
número um. “Safety First” é o nome dado a este aspecto cultural<br />
dentro da organização para que esteja presente em todos<br />
os níveis da empresa. Trabalhamos este tema em vários<br />
aspectos ou dimensões fundamentais dos quais gostaria de<br />
destacar dois. Um primeiro mais técnico ou processual, onde<br />
EM FOCO<br />
8 SECURITY MAGAZINE<br />
procuramos definir toda a nossa organização dos distintos<br />
layouts, sinalética, processos e procedimentos, garantindo a<br />
protecção de pessoas, equipamentos e mercadorias. Ou seja,<br />
criar as condições seguras de trabalho sejam elas processos,<br />
informação, procedimentos, instruções de trabalho, equipamentos<br />
e instalações adequadas. Numa outra dimensão,<br />
considerada mais crítica pela sua complexidade, trabalhamos<br />
todos os aspectos culturais. Nesta dimensão, trabalhamos<br />
a formação e sobretudo a influência de comportamento e<br />
consciência. Todos os nossos colaboradores passam por formações<br />
regulares nesta área, tanto técnicas, como comportamentais<br />
e são fortemente motivados a preocuparem-se com<br />
a sua segurança e dos colegas em primeiro lugar.<br />
Focando naquilo que são os vossos colaboradores, visitan-<br />
PUB
tes e infra-estruturas, quais os vossos<br />
maiores desafios em termos de segurança<br />
no que toca à movimentação de<br />
cargas (empilhadores) nas operações<br />
de carga e descarga e armazenagem<br />
de mercadorias? Actualmente, como<br />
é constituída a vossa frota de equipamentos<br />
de movimentação de cargas em<br />
termos de tipologia de equipamentos e<br />
número e que aspectos mais valorizam<br />
na segurança de um equipamento de<br />
movimentação de cargas?<br />
Um dos maiores desafios da segurança é<br />
sem dúvida a movimentação mecânica de<br />
cargas. Para assegurar a segurança nesta<br />
fase do processo precisamos de ter os<br />
equipamentos adequados e sobretudo o<br />
seu uso no pleno cumprimento das regras<br />
instituídas.<br />
Todos os nossos colaboradores que movimentam equipamentos<br />
têm obrigatoriamente que passar por uma formação<br />
/ certificação técnica, que os habilita para esta tarefa. Sem<br />
esta formação não podem usar qualquer equipamento na<br />
organização. Esta habilitação é controlada através de cartões<br />
únicos, pessoais e intransmissíveis de acesso e activação dos<br />
equipamentos. Com este cartões conseguimos saber exactamente<br />
quem manobra cada equipamento em cada instante.<br />
Este sistema é complementado com um conjunto de sensores<br />
que permite detectar pro-activamente embates e contextos<br />
em em que tal ocorre, levando, em função da dimensão<br />
do mesmo à paragem do equipamento e à necessiade de<br />
desbloqueio por nivel hierárquico superior. Com isto pretendemos<br />
responsabilizar e entender sobretudo onde existem<br />
Configurado<br />
à medida<br />
de cada cliente<br />
Controlo de acessos<br />
e controlo de<br />
presenças<br />
Software para a<br />
Gestão Documental<br />
de fornecedores e pessoal próprio<br />
Estatísticas<br />
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de trabalhadores,<br />
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áreas de risco para poder atuar<br />
pro-activamente e evitar incidentes.<br />
Com uma frota superior a 200<br />
unidades das diferentes tecnologias,<br />
desde os standard<br />
preparadores de encomendas,<br />
transpaletes eléctricos, empilhadores,<br />
equipamentos retráctil de<br />
corredores standard ou trilaterais,<br />
a utilização destes sistemas<br />
tecnológicos de controlo é crítica<br />
e fundamental. Tratam-se de<br />
sistemas que permitem todo um<br />
“tracking and monitoring” da<br />
utilização individual dos equipamentos<br />
e colecta de dados estatísticos<br />
que são um factor crítico<br />
para a segurança e uso eficiente<br />
dos equipamentos.<br />
No presente recente estamos a evoluir para os equipamentos<br />
de movimentação de carga sem condutor (AGVs) sendo que<br />
aqui o desafio é todo o trabalho de configuração tecnológico<br />
necessário para garantir uma interacção com os restantes<br />
actores no armazém de forma segura.<br />
Que estratégias têm desenvolvido no sentido de minimizar<br />
potenciais incidentes no interior das vossas infra-estruturas?<br />
O nosso modelo de gestão operacional é fortemente orientado<br />
para a implementação de práticas baseadas na segurança.<br />
A título de exemplo de algumas dessas boas prácticas posso<br />
partilhar que os nossos colaboradores iniciam a sua formação<br />
na empresa com os aspectos de H&S. É uma formação<br />
absolutamente mandatória para inicio de actividade na DHL,<br />
seja qual for a função. Por outro lado e de um ponto de vista<br />
mais operacional, todas as nossas instruções de trabalho<br />
são elaboradas cuidadosamente tendo por base a execução<br />
da cada tarefa em perfeitas condições de segurança, exemplificando<br />
os EPIs que devem ser usados em cada etapa do<br />
processo e a sua razão de ser.<br />
A nossa equipa de H&S em conjunto com as áreas de supervisão<br />
executa auditorias de verificação, a que chamamos os<br />
GEMBAS de processo na componente H&S. Os briefings de<br />
início de turno incorporam também esta dimensão segurança,<br />
com a partilha de indicadores como por exemplo os<br />
acidentes de trabalho com e sem tempo perdido por cada<br />
200.000hrs (LTIs), os dias sem acidentes e sobretudo os “quase<br />
acidentes” que são situações de perigo identificadas pelos<br />
trabalhadores e que nos permitem trabalhar de forma efectiva<br />
a prevenção. Por fim, destacar as 12 regras de segurança<br />
que são mandatórias cuja tolerância ao seu incumprimento é<br />
“zero” de forma transversal.<br />
Tendo por objectivo gerir este tema num contexto positivo<br />
e tentando de alguma forma implementar alguma “gamificação”<br />
do tema, contabilizamos o número de dias sem<br />
acidentes por unidade operacional e premiamos os mais bem<br />
10 SECURITY MAGAZINE<br />
pontuados. Também estimulamos a partilha de sugestões por<br />
parte de todos os niveis da organização. Este tema tem que<br />
estar presente e tem que ser visto como positivo.<br />
Na vossa perspectiva, como se consegue implementar uma<br />
verdadeira cultura de segurança dentro de uma organização<br />
cujo core business é a logística?<br />
O ponto inicial é tornar este tema estratégico e gerir top<br />
down para conseguir resultados bottom-up. A direcção da<br />
empresa deve liderar pelo exemplo e colocar o tema no topo<br />
das prioridades. A captação e mobilização de interesse dá-se<br />
quando os colaboradores o entendem como uma preocupação<br />
com o seu bem-estar.<br />
O maior erro é querer impor um conjunto de regras que não<br />
está à partida incorporada num comportamento expectável e<br />
numa forma de estar. Segurança tem tudo a ver com comportamento,<br />
com cultura e forma de estar. A direcção pode<br />
e deve criar todos os meios seguros em termos de ambiente<br />
de trabalho, mas a forma como cada colaborador vai interagir<br />
com esse ambiente é da exclusiva responsabilidade de cada<br />
um. No final do dia, são as decisões individuais de como eu,<br />
enquanto colaborador, quero lidar com o tema, que fazem a<br />
verdadeira diferença. •
PORTOS<br />
Como O Crime Organizado Se<br />
Infiltra Nos Portos Da Europa?<br />
Os portos marítimos da UE movimentam cerca de<br />
90 milhões de contentores por ano, mas as autoridades<br />
só podem inspeccionar entre 2% e 10% dos<br />
mesmos. Entretanto, estima-se que nos últimos anos, pelo<br />
menos 200 toneladas de cocaína tenham sido traficadas<br />
apenas através dos portos de Antuérpia e Roterdão. Este<br />
obstáculo logístico representa um desafio para a aplicação<br />
da lei e uma oportunidade para as redes criminosas que<br />
necessitam de aceder a centros logísticos para facilitar as<br />
suas actividades criminosas. Tais redes criminosas infiltraram-se,<br />
portanto, em portos de todos os continentes.<br />
Os três maiores portos da Europa, Antuérpia, Roterdão e<br />
Hamburgo, estão entre os mais visados pela infiltração<br />
criminosa. A principal forma de os criminosos o fazerem é<br />
através da corrupção do pessoal das companhias de navegação,<br />
trabalhadores portuários, importadores, empresas de<br />
transporte, e representantes das autoridades nacionais entre<br />
outros actores, cujas acções são necessárias para assegurar<br />
a entrada de remessas ilegais. No entanto, esta abordagem<br />
requer a corrupção de um grande número de cúmplices. A<br />
fim de concentrar esforços e minimizar os riscos de perda<br />
de mercadorias, os criminosos organizados procuram novos<br />
modus operandi que exijam a corrupção de muito menos<br />
indivíduos. O relatório de análise da Europol sobre redes<br />
criminosas nos portos da UE analisa uma técnica específica,<br />
que explora códigos de referência de contentores desviados.<br />
Isto requer a corrupção de apenas um indivíduo, juntamente<br />
com a corrupção ou uma infiltração ao estilo de um cavalo de<br />
Tróia das equipas de extracção, que são depois pagos entre 7<br />
e 15% do valor do carregamento ilegal. A Europol lançou um<br />
relatório de análise com o Comité Director de Segurança dos<br />
portos de Antuérpia, Hamburgo/Bremerhaven e Roterdão<br />
que analisa os riscos e desafios para as autoridades colocados<br />
pelas redes criminosas nos portos da UE.<br />
As infra-estruturas críticas da UE – nomeadamente auto-estradas,<br />
caminhos-de-ferro e portos – permitem o modo de<br />
vida da UE, onde a livre circulação de bens e pessoas é fundamental<br />
para o crescimento económico, a liberdade pessoal e<br />
a prosperidade. Contudo, as redes criminosas, impulsionadas<br />
pelo desejo constante de lucros crescentes e expansão das<br />
suas actividades ilegais, estão cada vez mais a trabalhar para<br />
a infiltração e controlo dos principais pontos logísticos.<br />
Principais conclusões:<br />
A utilização de códigos de referência de contentores desviados<br />
(ou a chamada fraude de códigos PIN) está a ganhar<br />
força entre as redes criminosas como modus operandi para<br />
a extracção de mercadorias ilícitas dos portos. As redes<br />
criminosas organizam a infiltração dos portos coordenando<br />
redes locais de infiltrados portuários corruptos. Como efeito<br />
secundário das operações criminosas nos portos e da rivalidade<br />
que estas implicam, a violência muitas vezes derrama<br />
dos principais centros de transporte para as ruas das cidades<br />
circundantes, onde a competição pela distribuição tem lugar.<br />
Principais recomendações:<br />
O intercâmbio internacional de informações sobre as actividades<br />
das redes criminosas nos portos com a Europol e entre os<br />
Estados-Membros da UE deve ser ainda mais reforçado. Deve<br />
ser dada uma atenção contínua à integração de elementos<br />
de segurança na concepção das infra-estruturas portuárias. A<br />
implementação de parcerias públicas para envolver todos os<br />
actores portuários essenciais para combater a infiltração de<br />
redes criminosas nos portos da UE.<br />
Ylva Johansson, Comissária para os Assuntos Internos,<br />
afirmou: O relatório da Europol sobre redes criminosas nos<br />
portos ilustra o que estamos a enfrentar. Revela a sofisticação<br />
dos grupos criminosos da droga, a sua força e a sua selvajaria.<br />
Os traficantes de droga promovem acções e práticas corruptas<br />
por vezes através de suborno, por vezes através de<br />
intimidação. Estamos a trabalhar com as autoridades a todos<br />
os níveis para reforçar os sistemas na luta contra a actividade<br />
criminosa que este relatório esboça. A Directora Executiva<br />
da Europol, Catherine De Bolle, afirmou: As redes criminosas<br />
trabalham de perto para escapar à segurança nas fronteiras<br />
terrestres e nos portos aéreos e marítimos. Elas têm uma coisa<br />
em mente – o lucro. Uma resposta eficaz é uma colaboração<br />
mais estreita entre o sector público e privado; isto tornará<br />
ambas as partes mais fortes. . •<br />
SECURITY MAGAZINE 11
JUNGHEINRICH PORTUGAL<br />
SEGURANÇA DOS COLABORADORES É<br />
CADA VEZ MAIS IMPORANTE<br />
A Jungheinrich Portugal é uma empresa fornecedora de produtos para a intralogística, nomeadamente<br />
equipamentos de movimentação de cargas. Rita Palma, marketing manager da<br />
Jungheinrich Portugal, sublinha que “na indústria e logística, as colisões entre veículos industriais<br />
e peões estão entre as principais causas de acidentes graves”. Como aponta, “muitos dos<br />
acidentes ocorrem devido ao desconhecimento dos procedimentos de segurança e utilização<br />
correcta de equipamentos de trabalho e protecção”. A formação e informação são, na sua opinião,<br />
fulcrais”.<br />
EM FOCO<br />
12 SECURITY MAGAZINE<br />
Security Magazine - A actividade de movimentação<br />
de cargas é intensa e exigente. Actualmente, os<br />
acidentes com equipamentos de movimentação de<br />
cargas representam ainda uma fatia importante em termos<br />
de lesões graves na indústria mundial e são uma das principais<br />
preocupações dos responsáveis de segurança. Face a<br />
essa realidade, que preocupações em termos de segurança<br />
e ergonomia estão patentes nos vossos equipamentos,<br />
tendo em vista a redução do número de acidentes que<br />
envolvam veículos, condutores/operadores e os restantes<br />
colaboradores ou visitantes em circulação no espaço?<br />
Rita Palma - Na indústria e logística, as colisões entre veículos<br />
industriais e peões estão entre as principais causas de<br />
acidentes graves. Pelo que é necessário garantir a aquisição<br />
de máquinas seguras, dar formação aos condutores, conceber<br />
de forma correta os locais de trabalho e verificar periodicamente<br />
os elementos do empilhador. Os desafios de segurança<br />
que se colocam no sector da intralogística são variados.<br />
Na Jungheinrich desenvolvemos o conceito de consultoria<br />
e aconselhamento de proteção de 360 graus que permite<br />
abranger as cinco áreas de perigo no armazém. As nossas<br />
soluções de segurança protegem os colaboradores, mercadorias<br />
e equipamento de armazém, bem como as máquinas e<br />
dados, de acidentes e de uma utilização indevida.<br />
Enquanto fornecedor de soluções de intralogística é prioritário<br />
desenvolvermos equipamentos cada vez mais seguros e<br />
ergonómicos, evitando assim riscos de acidentes e proporcionando<br />
bem-estar junto dos condutores.<br />
Disponibilizamos uma vasta oferta de sistemas de segurança<br />
adaptados a equipamentos que ajudam na prevenção deste<br />
tipo de acidentes: câmara de bordo inteligente que ajuda a<br />
prevenir colisões entre empilhadores e pessoas, ao detetar<br />
qualquer obstáculo e reconhecer se é um peão pela análise<br />
da sua forma; as coberturas, para os garfos, magnéticas<br />
DAGS que asseguram que cargas transportadas em paletes e<br />
contentores plásticos ou metálicos fiquem estáveis nos garfos<br />
dos empilhadores; soluções digitais tais como a Localização<br />
Indoor, que marca as áreas no armazém particularmente<br />
mais propensas a acidentes através de tecnologia de sensores,<br />
e avisa o condutor no seu smartphone para reduzir a<br />
velocidade, entre outras. Apostamos na formação de condutores<br />
de empilhadores que promove uma condução prudente<br />
e utilização/circulação correcta do equipamento, manuseamento<br />
da carga e dos acessórios.<br />
Na Jungheinrich, também a ergonomia é uma aposta fundamental<br />
para evitar baixas por lesões. Um banco ou uma<br />
plataforma com uma boa suspensão, manípulos de fácil ajuste<br />
e habitáculos espaçosos, garantem que as longas horas de<br />
trabalho são passadas com o máximo de conforto possível.<br />
Disponibilizamos ainda inspecções e serviços de assistência e<br />
manutenção regular da frota de equipamentos e outras medidas<br />
preventivas, evitando o desgaste prematuro e reduzindo<br />
o risco de falha ao mínimo. Os equipamentos de trabalho<br />
deverão ser verificados regularmente por uma pessoa com-
petente, a fim de garantir a correta instalação e o bom estado<br />
de funcionamento.<br />
Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />
equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />
pela vossa organização tendo em vista a condução<br />
segura destes equipamentos?<br />
Muitos acidentes de trabalho ocorrem devido ao desconhecimento<br />
dos procedimentos de segurança e utilização correta<br />
de equipamentos de trabalho e protecção. A formação e<br />
informação no domínio da Segurança e Saúde no Trabalha<br />
(SST) assumem um papel fulcral na intralogística. Um operador<br />
de um empilhador deve estar devidamente habilitado<br />
para conduzir o equipamento. A formação deve ser encarada<br />
como um fator diferenciador, onde o conhecimento e as competências<br />
adquiridas contribuem para a valorização não só do<br />
colaborador como da própria empresa. O seu envolvimento<br />
e a sua familiarização com os procedimentos de segurança<br />
estipulados são fundamentais para garantir a sua sensibilização<br />
e motivação, dando-lhes poder de tomada de decisão e<br />
de resolução de problemas contribuindo activamente para<br />
o bem-estar, saúde e segurança. Na Jungheinrich disponibilizamos<br />
a Formação Certificada de Segurança na Operação<br />
de Empilhadores em parceria TÜV Rheinland, que tem como<br />
objetivo habilitar os formandos para a condução destes equipamentos,<br />
obedecendo às regras de segurança em vigor.<br />
No que se refere à SST, investir na qualificação das pessoas<br />
assume especial destaque. É através da formação que os colaboradores<br />
alteram atitudes, aprendem novos comportamentos,<br />
identificam os factores de risco associados às suas tarefas,<br />
bem como os métodos de trabalho mais seguros e medidas<br />
de protecção/prevenção.<br />
Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />
ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />
a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />
Como referido, os equipamentos da Jungheinrich disponibilizam<br />
várias soluções de segurança que envolvem a colocação<br />
de sensores, permitindo controlar a velocidade dos equipamentos<br />
quando existe o reconhecimento de pessoas ou<br />
obstáculos. Podemos ainda considerar a adopção de luzes no<br />
veículo, que permitem sinalizar o perímetro de risco e alertar<br />
para a aproximação deste antes de ser visto pelos peões.<br />
Em trabalhos em altura, mesmo em stackers, a colocação de<br />
tetos de protecção contra a queda de carga aumenta a segurança<br />
do operador. A câmara de marcha-atrás da Jungheinrich<br />
com sistema de detecção de pessoas reduz o risco de colisões<br />
causadas por empilhadores em marcha-atrás.<br />
Também as boas práticas por parte dos operadores podem<br />
ser fomentadas através da utilização de mecanismos que<br />
permitem a activação do equipamento, somente após uma<br />
determinada sequência: deteção da ocupação do veículo e o<br />
cinto apertado. Outra solução passa pela colocação de sensores<br />
em plataformas, que assegurem que o condutor mantém<br />
os membros inferiores protegidos dentro do equipamento.<br />
No que respeita à protecção da carga, temos ainda lasers e<br />
câmaras que auxiliam o operador na colocação de cargas em<br />
altura e também sistemas que permitem a parametrização<br />
das alturas do armazém e alertam para excesso de capacidade<br />
em altura. Disponibilizamos, entre outros exemplos, a<br />
opção curveCONTROL, em que a velocidade do equipamento<br />
é ajustada automaticamente nas curvas em função da carga<br />
e do ângulo de direcção: quanto maior for a carga, mais<br />
reduzida será a velocidade nas curvas. Desta forma, reduz-se<br />
de forma significativa o perigo de tombo e deslizamento,<br />
aumentando-se, simultaneamente, a segurança no armazém,<br />
tanto para os colaboradores e equipamento como para as<br />
suas mercadorias.<br />
Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />
de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />
de segurança são opcionais com custos associados ou já<br />
integram o equipamento na origem sem qualquer custo<br />
adicional?<br />
No que diz ao aluguer de equipamentos alugamos com as<br />
condições que a lei prevê e as necessidades do cliente.<br />
•Todos os equipamentos cumprem a lei<br />
•FDL à medida do cliente, equipamentos<br />
•Curta duração tem extras não cobrados, floor spot, iluminação<br />
frontal, redução velocidade com garfos descidos curve-<br />
Control<br />
•Custos adicionais são muito inferiores ao custo de segurança<br />
do cliente e damos a oportunidade ao cliente para escolher<br />
Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />
valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />
movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />
ainda como um custo?<br />
A segurança dos seus colaboradores é cada vez mais importante<br />
para as empresas. A utilização de empilhadores e<br />
outros equipamentos de movimentação de carga expõe o<br />
operador e colaboradores que trabalham na área envolvente<br />
a um conjunto de riscos que se podem traduzir em acidentes<br />
de trabalho, com consequências humanas e materiais graves.<br />
Pelo que as empresas, estão cientes que assegurar o manuseamento<br />
seguro deste equipamento requer o cumprimento de<br />
regras e a adopção de boas práticas durante a sua utilização,<br />
bem como a aposta em soluções que reduzam ao mínimo<br />
qualquer tipo de risco para os seus colaboradores. •
LINDE MATERIAL HANDLING<br />
SEGURANÇA É PRIORIDADE ABSOLUTA<br />
A Linde Material Handling é fornecedora de equipamentos de movimentação de cargas<br />
e a segurança é uma das prioridades no desenvolvimento dos seus produtos. À Security<br />
Magazine, responsável pelo departamento de comunicação e marketing, destaca que<br />
na Linde Material Handling, entendemos a importância da segurança no local de trabalho<br />
e estamos comprometidos em fornecer equipamentos de movimentação de cargas<br />
seguros e ergonomicamente projectados para reduzir o número de acidentes”.<br />
Security Magazine - A actividade de movimentação<br />
de cargas é intensa e exigente. Actualmente, os<br />
acidentes com equipamentos de movimentação de<br />
cargas representam ainda uma fatia importante em termos<br />
de lesões graves na indústria mundial e são uma das principais<br />
preocupações dos responsáveis de segurança. Face a<br />
essa realidade, que preocupações em termos de segurança<br />
e ergonomia estão patentes nos vossos equipamentos,<br />
tendo em vista a redução do número de acidentes que<br />
envolvam veículos, condutores/operadores e os restantes<br />
colaboradores ou visitantes em circulação no espaço?<br />
A segurança e a ergonomia, são uma prioridade para nós e<br />
demonstramos isso na concepção dos nossos equipamentos<br />
e desenvolvimento de sistemas e dispositivos de segurança<br />
exclusivos Linde. Temos uma preocupação constante em desenvolver<br />
e aprimorar os nossos equipamentos, para minimizar<br />
os riscos de acidentes e promover a segurança laboral.<br />
Os nossos equipamentos estão equipados com tecnologias<br />
avançadas de segurança, como sistemas de detecção de obstáculos,<br />
sistemas de segurança anti capotamento, sistemas de<br />
travagem automática e sistemas de estabilidade. Estas tecnologias<br />
ajudam a prevenir colisões, quedas e outros acidentes<br />
relacionados com a movimentação de cargas.<br />
Além disso, todos os nossos equipamentos são projectados<br />
EM FOCO<br />
14 SECURITY MAGAZINE<br />
com ergonomia em mente. Os controlos e interfaces são<br />
colocados de forma a maximizar a visibilidade e facilidade de<br />
uso, reduzindo a fadiga do operador e aumentando a produtividade.<br />
Também oferecemos formação para operadores, a<br />
fim de garantir que os nossos equipamentos sejam usados de<br />
maneira segura e eficiente.<br />
Na Linde Material Handling, entendemos a importância da<br />
segurança no local de trabalho e estamos comprometidos<br />
em fornecer equipamentos de movimentação de cargas seguros<br />
e ergonomicamente projectados para reduzir o número<br />
de acidentes.<br />
Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />
equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />
pela vossa organização tendo em vista a condução<br />
segura destes equipamentos?<br />
É realmente um facto, grande parte dos acidentes que ocorrem<br />
relacionados com a movimentação de cargas, resultam<br />
da má utilização dos equipamentos. Nesse sentido, temos<br />
alguns projetcos em práctica para promover uma condução<br />
segura e responsável.<br />
Em primeiro lugar, oferecemos formação para operadores<br />
em todas as nossas soluções de manuseio de materiais. Os<br />
nossos programas de formação cobrem uma variedade de tópicos,<br />
desde a operação básica do equipamento até técnicas<br />
avançadas de condução segura e manutenção preventiva. O<br />
objetivo é garantir que os operadores estejam bem preparados<br />
para lidar com os equipamentos de maneira segura e efi-
ciente. Além disso, temos uma ampla gama de tecnologias de<br />
segurança e assistência ao operador, referidos anteriormente,<br />
que ajudam a prevenir colisões, quedas e outros acidentes<br />
relacionados com a movimentação de cargas.<br />
Por último, a nossa organização também promove a cultura<br />
de segurança laboral 360º, envolvendo todos os membros da<br />
empresa. Todos os nossos funcionários são incentivados a relatar<br />
quaisquer problemas de segurança que possam encontrar<br />
e a tomar medidas pro-activas para melhorar a segurança<br />
em geral. Também incentivamos a comunicação aberta, a fim<br />
de garantir que as preocupações de segurança sejam abordadas<br />
prontamente e de forma adequada.<br />
Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />
ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />
a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />
Uma das inovações mais recentes foi a implementação de<br />
sistemas de alerta de proximidade. Esses sistemas usam<br />
sensores para detectar obstáculos próximos e alertam o<br />
operador com um aviso sonoro e ótico. Isso ajuda a evitar<br />
colisões e outras situações perigosas durante a operação do<br />
equipamento.<br />
Outra inovação recente foi a implementação de sistemas de<br />
gestão de frota. Esses sistemas utilizam tecnologia avançada<br />
para monitorar e rastrear os nossos equipamentos em tempo<br />
real. Isso ajuda a identificar e corrigir problemas rapidamente<br />
e a melhorar a eficiência operacional, ao mesmo tempo que<br />
melhora a segurança em geral.<br />
Também lançámos novos sistemas de redução de velocidade.<br />
Esses sistemas utilizam tecnologia de sensores para ajustar<br />
a velocidade do equipamento em tempo real, dependendo<br />
das condições do ambiente envolvente. O que ajuda a manter<br />
uma velocidade segura e consistente durante a operação.<br />
Estamos pro-activamente a trabalhar neste sentido, portanto,<br />
com certeza que continuaremos a implementar sistemas e<br />
dispositivos de segurança inovadores.<br />
Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />
de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />
de segurança são opcionais com custos associados ou já integram<br />
o equipamento<br />
na origem<br />
sem qualquer<br />
custo adicional?<br />
Na Linde Material<br />
Handling, os<br />
equipamentos de<br />
movimentação<br />
de cargas vêm<br />
equipados com<br />
dispositivos de<br />
segurança padrão<br />
que atendem às<br />
normas regulatórias<br />
e garantem<br />
um ambiente de<br />
trabalho seguro.<br />
Esses dispositivos<br />
já estão integrados no custo do equipamento.<br />
No entanto, entendemos que cada cliente tem necessidades<br />
e requisitos específicos que podem exigir dispositivos de<br />
segurança adicionais. Nesses casos, oferecemos opções de<br />
segurança que podem ser adicionadas aos equipamentos. Essas<br />
opções adicionais geralmente têm um custo adicional que<br />
varia dependendo do tipo de equipamento e dos dispositivos<br />
de segurança selecionados.<br />
A nossa equipa está disponível para trabalhar com cada cliente,<br />
de forma, a determinar quais os dispositivos de segurança<br />
adequados para atender às suas necessidades específicas e<br />
garantir a segurança laboral.<br />
Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />
valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />
movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />
ainda como um custo?<br />
Posso afirmar que a segurança, é cada vez mais valorizada<br />
pelas empresas portuguesas. No entanto, ainda existe uma<br />
minoria que não encara a segurança como uma prioridade.<br />
Felizmente, a maioria das empresas está ciente da importância<br />
da segurança laboral e reconhece que os acidentes<br />
podem ter um impacto negativo significativo nos seus negócios.<br />
Além disso, as normas regulatórias e legais em Portugal,<br />
exigem que as empresas garantam a segurança dos seus<br />
trabalhadores e equipamentos.<br />
Nesse sentido, as empresas estão cada vez mais dispostas<br />
a investir em equipamentos de movimentação de cargas<br />
que apresentam os mais elevados padrões de segurança e<br />
ergonomia.<br />
A maioria reconhece que o custo inicial de um equipamento<br />
de alta qualidade é justificável, pois a longo prazo pode reduzir<br />
custos associados a acidentes, danos dos equipamentos,<br />
tempo de inatividade e até processos legais.<br />
Na Linde Material Handling, estamos empenhados em fornecer<br />
equipamentos de movimentação de cargas com os mais<br />
elevados padrões de segurança e ergonomia para atender às<br />
necessidades específicas de cada cliente. Acreditamos que a<br />
segurança é uma prioridade absoluta e que é essencial para<br />
garantir um ambiente de trabalho seguro e produtivo. •
STILL<br />
segurança e a ergonomia<br />
são prioridades<br />
Para a Still, empresa fornecedora de equipamentos de movimentação de cargas, “a segurança<br />
e ergonomia são prioridades”, avança o departamento de comunicação e marketing da empresa<br />
à Security Magazine. A empresa tem uma série de soluções projectadas para garantir que os<br />
equipamentos sejam seguros e ergonómicos, reduzindo o número de acidentes que possam envolver<br />
veículos, condutores/operadores e restantes colaboradores ou visitantes no espaço.<br />
Security Magazine - A actividade de movimentação<br />
de cargas é intensa e exigente. Actualmente,<br />
os acidentes com equipamentos de movimentação<br />
de cargas representam ainda uma fatia importante em<br />
termos de lesões graves na indústria mundial e são uma<br />
das principais preocupações dos responsáveis de segurança.<br />
Face a essa realidade, que preocupações em termos<br />
de segurança e ergonomia estão patentes nos vossos<br />
equipamentos, tendo em vista a redução do número de<br />
acidentes que envolvam veículos, condutores/operadores<br />
e os restantes colaboradores ou visitantes em circulação<br />
no espaço?<br />
A segurança e a ergonomia são prioridades para a STILL<br />
Temos uma série de soluções projectadas para garantir que<br />
os nossos equipamentos sejam seguros e ergonómicos, reduzindo<br />
assim o número de acidentes que possam envolver<br />
veículos, condutores/operadores e restantes colaboradores<br />
ou visitantes no espaço.<br />
Entre as nossas soluções de segurança, destacam-se os<br />
sistemas de assistência de condução, como o sistema de<br />
assistência de estabilidade (SAS), que reduz a possibilidade<br />
de capotamento do equipamento em condições de operação<br />
desfavoráveis.<br />
Os nossos equipametos também estão equipados com<br />
dispositivos de protecção,como proctetores laterais de carga<br />
EM FOCO<br />
16 SECURITY MAGAZINE<br />
e protectores de queda de objectos, para minimizar o risco de<br />
acidentes. Além disso, a ergonomia é uma preocupação constante<br />
na concepção dos nossos equipamentos, oferecendo<br />
aos operadores um ambiente de trabalho confortável e seguro.<br />
Os nossos equipamentos possuem uma série de recursos<br />
ergonómicos, como assentos ajustáveis, pedais ergonómicos<br />
e painéis de controle fáceis de usar.<br />
Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />
equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />
pela vossa organização tendo em vista a condução<br />
segura destes equipamentos?<br />
Na STILL, estamos cientes de que muitos acidentes com equipamentos<br />
de movimentação de cargas ocorrem devido à má<br />
utilização dos mesmos, por isso, desenvolvemos iniciativas<br />
para promover a condução segura e confiante destes equipamentos.<br />
Uma dessas iniciativas é a formação de operadores, que é<br />
uma parte importante do nosso compromisso com a segurança.<br />
Oferecemos uma formação especializada para operadores de<br />
equipamentos de movimentação de cargas, que inclui aulas<br />
teóricas e práticas, onde abordamos as capacidades e limitações<br />
dos equipamentos.<br />
Além disso, fornecemos diversos materiais, como manuais<br />
de operação e guias de segurança, para ajudar os operadores<br />
a manterem-se atualizados sobre as melhores práticas de<br />
segurança.<br />
Também incentivamos os nossos clientes a adoptar uma
cultura de segurança, por meio de campanhas de conscientização,<br />
com o objetivo de incentivar a condução segura dos<br />
equipamentos de movimentação de cargas.<br />
Por fim, temos sistemas de monitorização de frota integrados<br />
nos nossos equipamentos, que fornece informações sobre o<br />
uso dos equipamentos, permitindo-nos identificar áreas onde<br />
a condução pode ser melhorada, fornecendo feedback aos<br />
operadores sobre a sua condução.<br />
Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />
ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />
a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />
Uma das inovações mais recentes foi a implementação de<br />
Sim, a STILL tem como objectivo a melhoria contínua dos<br />
seus equipamentos e, consequentemente, da segurança e<br />
ergonomia dos seus utilizadores. Como tal, temos implementado<br />
vários recursos e inovações nos nossos equipamentos<br />
ao longo dos anos.<br />
Posso referir, o sistema de assistência ao operador que auxilia<br />
o condutor através da utilização de sensores e tecnologia de<br />
inteligência artificial, que detetam a presença de obstáculos<br />
e ajustam a velocidade do equipamento de acordo com as<br />
necessidades do utilizador.<br />
Outro ponto a destacar são as luzes de sinalização, que alertam<br />
para a presença do equipamento em locais de trabalho<br />
com pouca visibilidade. E ainda, o sistema de travagem<br />
automática em alguns dos nossos equipamentos, que ajuda<br />
a reduzir a velocidade do equipamento em zonas de risco,<br />
evitando assim acidentes. Estamos sempre a trabalhar em<br />
conjunto com os nossos clientes para entender as suas necessidades<br />
e desenvolver soluções que garantam a segurança e a<br />
eficiência dos seus processos logísticos.<br />
Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />
de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />
de segurança são opcionais com custos associados ou já<br />
integram o equipamento na origem sem qualquer custo<br />
adicional?<br />
A maioria dos nossos equipamentos inclui dispositivos de<br />
segurança de série e que estão previamente incluídos no<br />
custo. Estes dispositivos são essenciais para garantir a segurança<br />
dos nossos clientes e dos seus colaboradores durante a<br />
utilização dos equipamentos.<br />
No entanto, existem alguns extras opcionais que podem ser<br />
adicionados de acordo com as necessidades específicas de<br />
cada cliente.<br />
Estes extras podem incluir recursos adicionais de segurança<br />
ou ergonomia, ou outros acessórios que ajudam a otimizar a<br />
utilização dos equipamentos de movimentação de cargas.<br />
Os custos associdos a estes extras podem variar dependendo<br />
do tipo de equipamento e das necessidades do cliente.<br />
A STILL, tem como objetivo oferecer soluções de movimentação<br />
de cargas que sejam seguras e eficientes, e estamos sempre<br />
disponíveis para aconselhar os nossos clientes relativamente<br />
aos equipamentos e acessórios que melhor atendam<br />
às suas necessidades.<br />
Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />
valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />
movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />
ainda como um custo?<br />
Na STILL, verificamos claramente que a segurança dos equipamentos<br />
de movimentação de cargas, é valorizada pelas<br />
empresas portuguesas. No entanto,em algumas situações,<br />
em minoria, este factor ainda é encarado como um custo<br />
adicional.<br />
A consciência sobre a importância da segurança tem aumentado<br />
gradualmente nos últimos anos, e muitas empresas têm<br />
investido em medidas de segurança e formação para os seus<br />
colaboradores, a fim de minimizar os riscos de acidentes.<br />
No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir<br />
que a segurança seja uma prioridade em todos os sectores.<br />
É importante que as empresas entendam que investir em medidas<br />
de segurança não só ajuda a proteger os seus colaboradores,<br />
mas também a reduzir custos associados a acidentes e<br />
a melhorar a eficiência dos seus processos logísticos.<br />
Como fornecedor de equipamentos de movimentação de<br />
cargas, a STILL tem um papel importante a desempenhar<br />
na promoção da segurança. Estamos comprometidos em<br />
fornecer equipamentos seguros e ergonómicos, bem como,<br />
formação e suporte aos nossos clientes para garantir a utilização<br />
segura e eficiente dos nossos equipamentos. •<br />
SECURITY MAGAZINE 17
TOYOTA MATERIAL HANDLING EUROPE | TOYOTA CAETANO PORTUGAL<br />
SEGURANÇA É PRIORIDADE NÚMERO 1<br />
A Toyota Material Handling Europe é parceira das campanhas da EU-OSHA há uma década, tendo como<br />
objectivo gerir e promover uma cultura de prevenção de riscos. Como avança, Ana Paula Soares, directora<br />
de comunicação e marketing da Toyota Caetano Portugal, “sendo a segurança, desde sempre primordial<br />
para a marca, há mais de 20 anos que a Toyota equipa de série todos os seus empilhadores com um<br />
exclusivo sistema de segurança preventivo”. Como aponta, “nos últimos anos, todos os equipamentos da<br />
Toyota possuem telemática para se poderem conectar aos sistema de gestão de frota I-Site”.<br />
EM FOCO<br />
18 SECURITY MAGAZINE<br />
Security Magazine - A actividade de movimentação<br />
de cargas é intensa e exigente. Actualmente, os<br />
acidentes com equipamentos de movimentação de<br />
cargas representam ainda uma fatia importante em termos<br />
de lesões graves na indústria mundial e são uma das principais<br />
preocupações dos responsáveis de segurança. Face a<br />
essa realidade, que preocupações em termos de segurança<br />
e ergonomia estão patentes nos vossos equipamentos,<br />
tendo em vista a redução do número de acidentes que<br />
envolvam veículos, condutores/operadores e os restantes<br />
colaboradores ou visitantes em circulação no espaço?<br />
Ana Paula Soares - A Toyota Material Handling Europe<br />
(TMHE) persegue a ambição de zero acidentes em conjunto<br />
com EU-OSHA. Tendo a segurança como prioridade número<br />
um, a TMHE tem sido um parceiro activo, desde há 10 anos,<br />
no apoio total das campanhas da EU-OSHA, visando a necessidade<br />
de gerir e de promover uma cultura de prevenção<br />
de riscos. Sendo a segurança, desde sempre, primordial para<br />
a marca, há mais de 20 anos que a Toyota equipa de série<br />
todos os seus empilhadores com um exclusivo sistema de<br />
segurança preventivo, designado por SAS - Sistema de Estabilidade<br />
Activa. Este sistema preventivo de segurança, antecipa<br />
e corrige automaticamente situações de instabilidade que<br />
possam fazer tombar a máquina e originar acidente grave.<br />
Ao longo do tempo tem havido uma evolução constante nos<br />
componentes e funções de segurança que a Toyota disponibiliza<br />
nas suas máquinas, fruto, não só das exigências legais e<br />
normativas, mas também da política da marca em assegurar<br />
a satisfação das necessidades dos seus clientes. Nos últimos<br />
anos, todos os equipamentos Toyota possuem telemática<br />
para se poderem conectar ao sistema de gestão de frota I_<br />
Site. Com esta conectividade, o cliente pode obter informação<br />
real, nomeadamente sobre acidentes ocorridos, onde e qual<br />
o nível de impacto, para poder analisar e melhorar as boas<br />
praticas de operação, assim como detectar necessidades de<br />
formação.<br />
A legislação por si só, estabelece um conjunto de requisitos<br />
mínimos de segurança que todas as máquinas têm de<br />
cumprir. Actualmente, toda a nossa gama acrescenta diversas<br />
características pensadas em termos de ergonomia e segurança,<br />
sendo apenas alguns exemplos o acesso controlado por<br />
código PIN, a possibilidade de limitar a velocidade e aceleração,<br />
a redução automática de velocidade ao curvar, a deteção<br />
automática da presença do operador no posto de condução, a<br />
colocação obrigatória do cinto de segurança para a máquina<br />
poder trabalhar, o layout de todos os componentes e posição
dos indicadores para que o foco essencial seja a condução<br />
e o manuseamento das cargas. Existe ainda a possibilidade<br />
de adicionar equipamento opcional, em função das características<br />
do espaço de trabalho, que aumentam ainda mais a<br />
segurança.<br />
Ao nível da iluminação de trabalho, a utilização de faróis adicionais<br />
LED, para que o operador tenha a melhor visibilidade<br />
do ambiente circundante e para que os outros colaboradores<br />
tenham também um alerta e visibilidade da presença do empilhador.<br />
A utilização de um foco de luz azul apontado para o<br />
solo, a cerca de 5 metros e que permite alertar os peões para<br />
o movimento do empilhador, é um complemento de segurança<br />
à utilização da buzina e do alarme de marcha atrás.<br />
Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />
equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />
pela vossa organização tendo em vista a condução<br />
segura destes equipamentos?<br />
Com a entrega dos equipamentos, as nossas equipas comerciais<br />
dinamizam sempre uma explicação inicial, com esclarecimento<br />
das principais funções. Adicionalmente, a Toyota<br />
disponibiliza formação certificada aos seus clientes, para<br />
habilitação de condução de empilhadores e equipamentos de<br />
armazém. O programa pedagógico desta formação integra a<br />
análise de importantes noções de segurança, dos requisitos<br />
legais importantes para o operador, das boas práticas associadas<br />
à utilização, bem como é promovida a simulação prática<br />
de utilização (manobra e elevação).<br />
Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />
ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />
a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />
Em termos de iluminação, a mais recente inovação está relacionada<br />
com a adopção de luzes LED em faróis e farolins, não<br />
só pelo menor consumo, mas também pelo grande poder de<br />
iluminação. Inovador é também o novo display táctil a cores,<br />
muito intuitivo e ergonómico, para o operador perceber rapidamente<br />
algo que possa originar risco de segurança, nomeadamente<br />
o posicionamento das rodas traseiras de direção.<br />
Igualmente permite de forma muito fácil, ajustar parâmetros<br />
para que o operador se sinta mais confortável e seguro, tais<br />
como velocidades e aceleração.<br />
Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />
de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />
de segurança são opcionais com custos associados ou já<br />
integram o equipamento na origem sem qualquer custo<br />
adicional?<br />
Os equipamentos já integram de base um grande número de<br />
requisitos direcionados para a segurança, sem custo adicional.<br />
No entanto, há operações com requisitos especiais de<br />
segurança, como por exemplo elevação dos garfos a grande<br />
altura, excesso de ruído, tráfego intenso de peões, excesso de<br />
poeiras (que limitam a visibilidade), etc. Em função das limitações<br />
e/ou exigências da operação e do nível de compromisso<br />
do cliente com a segurança, é possível substituir componentes<br />
base ou acrescentar opcionais de forma a aumentar ainda<br />
mais a segurança.<br />
Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />
valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />
movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />
ainda como um custo?<br />
Depende da cultura de segurança e compromisso que as<br />
empresas assumam com a segurança das suas actividades e<br />
dos seus colaboradores.<br />
De uma forma geral, as empresas de maior dimensão, industriais,<br />
onde os riscos são mais elevados, valorizam mais o<br />
cumprimento das regras de segurança, identificam e percepcionam<br />
que a segurança visa prevenir os acidentes com os<br />
custos (diretos e indiretos) consequentes, associados a perdas<br />
de produto, danos nas infraestruturas ou equipamentos ou<br />
mais grave ainda, os danos nas pessoas. É muito mais dispendioso<br />
a reparação de um acidente, do que o investimento em<br />
segurança. As organizações de menor dimensão ainda têm alguma<br />
dificuldade em valorizar a segurança como pilar essencial<br />
para as suas atividades, por alguma falta de informação,<br />
ou por ausência de histórico relacionado com acidentes ou<br />
porque a prevenção sempre<br />
requer algum investimento<br />
que nem sempre é possível.<br />
De qualquer forma nos últimos<br />
anos há uma evolução<br />
nítida das nossas organizações<br />
no sentido de garantir a<br />
segurança dos seus trabalhadores,<br />
equipamentos e<br />
atividades.<br />
Globalmente os nossos clientes<br />
sabem que o trabalho<br />
com máquinas de movimentação<br />
de carga é perigoso, e<br />
que necessitam de máquinas<br />
seguras, fiáveis e produtivas<br />
para a sua actividade. •<br />
SECURITY MAGAZINE 19
HIKVISION<br />
Solução global<br />
de rastreamento<br />
de pacotes de<br />
encomendas<br />
POR Alfonso Lorenzo, Business Development Manager,<br />
Hikvision Iberia<br />
Oinvestimento no setor logístico espanhol<br />
fechou 2022 em cerca de 1.900 milhões de<br />
euros, segundo previsões da Savills, uma<br />
das principais consultoras imobiliárias do mundo,<br />
com escritórios na Europa, África, Ásia-Pacífico e<br />
Médio Oriente. Este valor representa mais 6,3%<br />
do que o volume registado em 2021. Madrid e Catalunha<br />
concentraram 69% do volume e 54% dos<br />
ativos transacionados em Espanha. Além disso,<br />
durante o exercício de 2022 houve um aumento<br />
dos investimentos logísticos em províncias como<br />
Valência, Vizcaya, Sevilha e Zaragoza, localidades<br />
com menor peso no setor.<br />
O crescimento do setor implica novos desafios,<br />
como investimentos em inovação e tecnologias<br />
que suportem modelos de negócios.<br />
A redução de riscos, com soluções all-in-one, que<br />
integram hardware e software, e a melhoria da<br />
eficiência, através de soluções inteligentes, que auxiliam<br />
uma gestão completa de instalações, pessoas,<br />
viaturas e mercadorias, são, entre outras, alguns<br />
dos principais objetivos para os gestores do setor<br />
de logística.<br />
Por meio de aplicações com inteligência artificial, a<br />
Hikvision oferece uma solução abrangente que ajuda<br />
as empresas de logística a gerir pessoal, veículos,<br />
pacotes e os centros - todas as suas operações<br />
- de maneira mais eficiente.<br />
A digitalização de todo o processo permite o feedback<br />
de todos os dados e incidentes em tempo<br />
real, desde o início do transporte da mercadoria até<br />
à entrega final.<br />
20 SECURITY MAGAZINE<br />
Os operadores dispõem de um painel de controlo<br />
para visualizar informação relevante, ajudar na tomada<br />
de decisões e melhorar a eficiência da gestão<br />
em diferentes áreas: a linha de transporte, o cais e<br />
a encomenda.<br />
A gestão de pacotes de encomendas é uma área<br />
crítica. Operadores de centros de distribuição enfrentam<br />
desafios com clientes devido a mercadorias<br />
perdidas ou danificadas.<br />
A solução global de rastreamento de pacotes da<br />
Hikvision abrange dados de sistemas de videovigilância<br />
e sistemas de leitura de código de barras de<br />
terceiros.<br />
Com esta solução, o rastreamento de pacotes é<br />
facilitado para estações de controlo e qualidade de
embalagens e rastreamento de pacotes para sistemas<br />
de classificação.<br />
A solução global de rastreamento de pacotes da<br />
Hikvision, com gestão a partir da sua plataforma<br />
HikCentral e equipada com a câmara DS-2CD-<br />
3156G2-IS(U) 5 MP AcuSense Fixed Dome Network<br />
(série 3) e o DS-9632NI-I8 NVR (32 -ch 2U 4K NVR)<br />
os pacotes podem ser facilmente identificados e<br />
rastreados em cada etapa:<br />
- Reúna e arquive dados com base nas hora, local,<br />
ID do pacote de encomenda e vídeo, integrando<br />
sistema de videovigilância e sistema de leitura de<br />
código de barras para uma gestão centralizada.<br />
- Acelere a gestão de problemas e reclamações de<br />
clientes com uma pesquisa de vídeo rápida e direcionada,<br />
com base na identificação de pacotes em<br />
cada ponto de controlo.<br />
- Acompanhe a movimentação de embalagens<br />
com soluções flexíveis.<br />
- Obtenha verificações de quantidade em relação a<br />
outros sistemas com estatísticas de adulteração de<br />
pacotes em cada nó.<br />
Em suma, a Hikvision oferece uma solução logística<br />
global 360º para todo o tipo de problemas, para<br />
ajudar a minimizar riscos, obter maiores benefícios<br />
e ganhar segurança.<br />
Artigo patrocinado<br />
SECURITY MAGAZINE 21
OPERAÇÕES LOGÍSTICAS<br />
DB Schenker Utiliza Etiquetas<br />
Ultra-Finas<br />
O<br />
operador logístico DB Schenker passou<br />
a disponibilizar na Europa um acompanhamento<br />
global dos envios de mercadorias<br />
com um rótulo inovador ultra-fino e de<br />
alta tecnologia desenvolvido pela Sensos. É<br />
um produto descartável que pode ser colado<br />
em contentores, paletes ou caixas individuais,<br />
permitindo o seguimento dos envios<br />
no transporte rodoviário, aéreo e<br />
marítimo numa única base de<br />
dados.<br />
A etiqueta envia dados<br />
de localização e temperatura<br />
em tempo real<br />
através da rede móvel.<br />
O cliente é alertado se<br />
a embalagem estiver a<br />
ser adulterada durante o<br />
transporte. A concepção<br />
criteriosa da etiqueta aumenta<br />
a segurança de envios valiosos,<br />
uma vez que é discreta e o rastreio<br />
passa despercebido.<br />
David Pollender, responsável da área de desenvolvimento<br />
de produtos IoT da DB Schenker, afirmou<br />
que, “a tecnologia de localização cabe agora num autocolante<br />
de tamanho milimétrico. A etiqueta Sensos é tão pequena<br />
e leve que pode ser utilizada para cargas de qualquer<br />
tamanho. Juntamente com a solução IoT connect2track da<br />
DB Schenker, proporciona visibilidade e monitorização do<br />
estado dos envios. Isto melhora significativamente a oferta<br />
existente para os nossos clientes e torna a monitorização<br />
ainda mais flexível e segura.”<br />
Aviv Casto, director geral da Sensos, reforça que , “assumimos<br />
a missão para revolucionar o mundo da cadeia de abastecimento,<br />
proporcionando uma visibilidade alargada do início<br />
ao fim do percurso das encomendas. A nossa solução permite<br />
uma execução orientada por dados, optimizando a logística<br />
para vários casos de utilização. Estamos gratos por ter a DB<br />
Schenker como parceiro desde o primeiro dia e pela sua contribuição<br />
na adaptação do produto ao mercado.”<br />
A etiqueta descartável está equipada com uma pilha<br />
sem lítio, que emite menos CO2 na sua produção<br />
do que as pilhas convencionais e atinge<br />
tempos de funcionamento de até seis<br />
meses, apesar do seu tamanho<br />
pequeno. Graças ao seu baixo<br />
peso, a etiqueta consome menos<br />
energia durante o transporte e<br />
o envio de retorno deixa de ser<br />
necessário. A DB Schenker foi<br />
um dos primeiros parceiros da<br />
Sensos, uma empresa do grupo<br />
Sony Semiconductor Solutions<br />
Corporation, e contribuiu para a oferta<br />
destes produtos. Como parte deste processo,<br />
o fornecedor global de serviços logísticos ajudou a<br />
definir os requisitos e testou a solução Sensos numa fase<br />
piloto com protótipos de carga terrestre e aérea. A plataforma<br />
connect2track da DB Schenker permite aos clientes monitorizar<br />
a localização e o estado de uma remessa (por exemplo,<br />
temperatura e humidade). Oferece cálculo contínuo da hora de<br />
chegada estimada com base em dados em tempo real, maior<br />
segurança através de alarmes de abertura e maior eficiência<br />
através da optimização da cadeia de abastecimento.<br />
ONE Tem Projecto Para Contentores Inteligentes<br />
22 SECURITY MAGAZINE<br />
A Ocean Network Express (ONE), um<br />
dos maiores armadores de contentores<br />
do mundo, anunciou que está a desenvolver<br />
um projecto para integrar uma<br />
solução de contentores inteligentes em<br />
toda a sua frota global, em colaboração<br />
com a Sony Network Communications<br />
Europe.<br />
Com esta tecnologia a ONE passará a<br />
ter um maior fluxo de informação sobre<br />
a sua frota. Os dados permitirão uma<br />
maior e melhor visibilidade dos seus<br />
contentores, uma tomada de decisão<br />
mais rápida e pro-activa e uma movimentação<br />
mais eficiente.<br />
Os clientes passarão a poder contar com<br />
actualizações em tempo real durante<br />
toda a viagem de um contentor. Além<br />
disso, irão receber dados de expedição<br />
mais fiáveis para uma comunicação<br />
mais fácil e transparente com os intervenientes<br />
relevantes.
OPERAÇÕES PORTUÁRIAS<br />
Porto De Lisboa Aposta Na Tecnologia<br />
Para Melhorar Segurança E<br />
Eficiência<br />
O<br />
Porto de Lisboa vai passar<br />
a utilizar a plataforma tecnológica<br />
AQUASAFE para<br />
gerir com mais eficiência e com<br />
menor risco as entradas e saídas<br />
de navios do porto. Ao mesmo<br />
tempo que esta aposta reforça<br />
significativamente a segurança<br />
da navegação, também ajuda a<br />
diminuir tempos de implementação<br />
e custos operacionais.<br />
Esta plataforma informática foi desenvolvida<br />
pela Hidromod e faz a gestão de<br />
dados e modelos numéricos. O Porto<br />
de Lisboa passa a dispor de um sistema<br />
operacional que faz a gestão de dados<br />
e previsões meteo-oceanográficas, que<br />
garantem maior rigor na gestão de<br />
riscos. Esta plataforma irá utilizar um<br />
serviço de simulação de deriva de derrames<br />
de hidrocarbonetos que ajuda na<br />
gestão de eventuais acidentes no mar.<br />
De acordo com Rui Nunes, Director<br />
de Segurança, Pilotagem e Operações<br />
Portuárias – “pretende-se que esta<br />
plataforma venha a aumentar a eficiência<br />
da navegação dentro do porto e<br />
das manobras de entrada e saída, tendo<br />
sempre em conta os imperativos de<br />
segurança da navegação”.<br />
José Chambel Leitão, gerente da<br />
Hidromod, salienta a importância deste<br />
contrato para a empresa: “A Hidromod<br />
já fornece serviços semelhantes com a<br />
plataforma AQUASAFE aos portos de<br />
Viana do Castelo, Leixões, Aveiro e Setúbal.<br />
É muito importante para nós passar<br />
a contar com o nosso porto. Moramos<br />
aqui e trabalhamos com a meteo-oceanografia<br />
do Estuário do Tejo há 30 anos.”<br />
Esta plataforma informática foi desenvolvida<br />
pela Hidromod e faz a gestão de<br />
dados e modelos numéricos.<br />
Suporta operações em portos, aquaculturas,<br />
empresas de águas e serviços<br />
públicos. As primeiras implementações<br />
da plataforma, datadas de 2009 e 2010,<br />
foram para a SIMTEJO (actualmente<br />
Águas do Tejo Atlântico), para a Central<br />
Térmica de Sines da EDP e para o Porto<br />
de Setúbal. •<br />
SECURITY MAGAZINE 23
R-PROTECTION<br />
“Mais segurança nas empresas<br />
é a nossa prioridade”<br />
A<br />
R-Protection nasceu em 2021 em Aveiro e dedica-se ao desenvolvimento de produtos e soluções<br />
de segurança e protecção contra impactos. Tiago Silva, CEO da R-Protection, explica que a<br />
marca surge como resposta aos constantes pedidos de barreiras. Todo o ciclo produtivo é controlado<br />
e realizado em Aveiro, numa área coberta de 1000m2. Neste momento, a R-Protection tem<br />
uma patent pending dos sistemas e designs das barreiras de segurança, com o objectivo de proteger<br />
a sua propriedade industrial.<br />
A R-Protection surgiu no mercado em 2021. O que motivou<br />
o seu nascimento?<br />
Tiago Silva - Durante o nosso percurso pelo sector industrial,<br />
muitos dos projectos de metalomecânica incluiam a produção<br />
de barreiras de segurança. No processo de resposta aos<br />
constantes pedidos de barreiras, nasce a marca R-PROTEC-<br />
TION, fruto do desenvolvimento de um conceito de protecção<br />
inovador. Barreiras modulares click com vantagens que só a<br />
modularidade oferece: fácil de transporte e flexibilidade de<br />
montagem. Identificámos por isso a oportunidade e rapidamente<br />
encontrámos um espaço para nós no mercado. As<br />
empresas do sector industrial validaram o modelo de negócio<br />
e alavancaram o nosso projecto.<br />
Qual é concretamente a vossa oferta em termos de principais<br />
produtos e serviços?<br />
A R-PROTECTION prioriza a segurança e protecção dentro das<br />
empresas como se da sua se tratasse. Criamos zonas seguras<br />
para proteger pessoas, equipamentos e edifícios, desempenhando<br />
um papel importante para garantir a eficiência na<br />
segurança das empresas. Com sete gamas de barreiras de<br />
segurança e dois sistemas de protecção, garantimos que o<br />
nosso portfólio abrange todas as necessidades da indústria,<br />
seja para delinear corredores e caminhos, proteger pessoas,<br />
pilares, estantes e máquinas e organizar espaços de trabalho.<br />
Os vossos produtos são desenvolvidos e produzidos em<br />
Portugal?<br />
Todo o nosso ciclo produtivo é controlado e realizado in loco<br />
em Aveiro numa área coberta de 1000m2. Desenvolvemos<br />
barreiras de segurança com elevado nível de qualidade, as<br />
melhores condições de resistência ao impacto e design que<br />
agrada aos mais exigentes. Com os olhos postos no futuro, a<br />
R-PROTECTION tem patent pending dos sistemas e designs<br />
das barreiras de segurança, com o objectivo de proteger a sua<br />
propriedade industrial.<br />
EM FOCO<br />
24 SECURITY MAGAZINE<br />
Em que medida, os vossos produtos podem ajudar as em-<br />
presas a melhorar a sua segurança?<br />
As nossas barreiras com sinalização de segurança, pertencem<br />
à categoria de EPCs e contribuem, em conjunto com os EPIs,<br />
para que as empresas sejam um local mais seguro. Reduzir<br />
o número de acidentes, custos de manutenção e tempo de<br />
inatividade, são objectivos definidos para garantir a organização<br />
e eficiência da segurança laboral. Através da nossa marca,<br />
queremos assegurar que todos têm acesso e conhecimento<br />
das soluções de segurança disponíveis no mercado. Mais<br />
segurança nas empresas é a nossa prioridade.<br />
A observar o mercado português, como avalia o investimento<br />
realizado pelas organizações em matéria de segurança<br />
das suas pessoas e estruturas?<br />
Temos notado um aumento gradual de investimento em<br />
segurança por parte das organizações. A importante voz dos<br />
Técnicos SHT, tem incentivado as organizações a investirem<br />
cadanvez mais na criação de espaços seguros. Felizmente, há
uma grande componente denconsciencialização segura por<br />
partes dos CEOs, Directores e Gestores Industriais em promoverem<br />
ações de sensibilização junto das suas pessoas.<br />
Dentro daquilo que é o vosso negócio, ao visitarem um<br />
centro de logística/distribuição, quais são os principais<br />
problemas com que se deparam habitualmente?<br />
A falta de barreiras de segurança e protecção nos locais de<br />
maior movimentação, as estantes danificadas e a inexistência<br />
de marcações de pavimento que identifiquem os trajectos de<br />
circulação, são alguns dos problemas principais e os dominantes<br />
comuns nos centros de logística/distribuição.<br />
À medida que as visitas da R-PROTECTION decorrem, são<br />
sugeridas acções para mitigar os riscos associados aos acidentes<br />
de trabalho e aos impactos nos elementos estruturais<br />
(pilares, portões, estantes, entre outros). A corretca protecção<br />
lateral e frontal das estantes, prolonga o tempo de vida útil e<br />
permite a redução de não-conformidades durante as inspecções.<br />
São as visitas que nos permitem criar projectos seguros<br />
à medida, atuando como experts na área da segurança.<br />
Qual é o cliente típico da R-Protection e os que mais poderão<br />
beneficiar da implementação dos vossos produtos?<br />
100% dos nossos clientes pertencem ao segmento B2B<br />
industrial diferindo a sua dimensão, os anos de existência no<br />
mercado e o sector de actividade. Curiosamente, notamos<br />
uma tendência crescente em relação aos pedidos de projectos<br />
seguros à medida, por parte das pequenas e grandes<br />
empresas. Estas últimas, muitas vezes porque os Administradores<br />
da geração baby boomers se orgulham de ter instalações<br />
exemplares, outras vezes porque os Departamentos de<br />
Recursos Humanos, Manutenção Geral ou de Planeamento<br />
Industrial, estão focados na Melhoria Contínua. Regra geral,<br />
todo o tipo de empresas do sector industrial com movimentação<br />
de cargas, máquinas e linhas de produção, são os nossos<br />
principais beneficiários.<br />
Como avalia a actividade da R-Protection e por onde passa<br />
o seu crescimento?<br />
A marca R-PROTECTION, com um longo caminho pela frente,<br />
é parte integrante da solução para o problema da falta de<br />
barreiras de segurança e protecção standardizadas.<br />
A abordagem ao mercado é feita através de diferentes estratégias:<br />
venda direta, distribuidores, marketplace e dropshipping.<br />
Na prática, o plano de expansão passa por aumentar o<br />
número de projectos seguros em Portugal e toda a Europa.<br />
O nosso crescimento é guiado pelas nossas pessoas, sustentado<br />
pela nossa cultura e defendido pelos nossos valores.<br />
R-PROTECTION: Better to be safe! •<br />
SECURITY MAGAZINE 25
OPINIÃO<br />
ELO MAIS FRACO<br />
A<br />
atividade logística é, na essência, movimentação de<br />
cargas. Para essa movimentação ocorrer como se<br />
pretende é necessário utilizar e coordenar a ação de<br />
vários recursos diferentes: meios de transporte, armazéns,<br />
sistemas de informação e pessoas. A sua interdependência<br />
implica que será o mais débil desses recursos a determinar<br />
a eficácia e a eficiência global do serviço logístico cujo<br />
objetivo é a entrega da carga na quantidade, no local e na<br />
hora pretendidas com o menor custo total.<br />
26 SECURITY MAGAZINE<br />
POR ANTÓNIO OLIVEIRA, CEO DA INOVERGO<br />
Como se sabe, a força de uma corrente é igual à força do seu<br />
elo mais fraco e não à soma ou à média das forças de cada<br />
elo. Basta um só elo quebrar para a corrente, bem… deixar de<br />
ser uma corrente. Imaginem um centro de distribuição que<br />
contrata alguém temporariamente para substituir um dos<br />
seus operadores de empilhador que entrou de baixa por ter<br />
torcido um pé ao saltar da máquina. O tempo médio de dias<br />
de baixa por acidente de trabalho em Portugal é na ordem<br />
dos 38 dias. Obviamente não se podia prever que o acidente<br />
ia ocorrer naquele dia àquela hora mas podia ser prevenido<br />
(já aqui voltamos). A substituição desse operador é urgente<br />
dado que o fluxo de encomendas a preparar não diminui,<br />
mas a sua substituição não acontece de imediato. Passam-se<br />
5, 6 ou 7 dias até entrar alguém para o seu lugar. Durante<br />
esse tempo a preparação das encomendas atrasa-se porque<br />
o tempo de reposição de paletes nas posições de “picking”<br />
é mais demorado. Quando o temporário chega já existem<br />
encomendas em atraso. Não há tempo a perder.<br />
No seu primeiro dia o novo operador é apresentado à restante<br />
equipa pelo supervisor durante a habitual conversa no<br />
início do turno. O supervisor designa alguém para ir com ele<br />
e explicar-lhe o que tem que fazer. Este indica-lhe a máquina,<br />
dá-lhe uma breve orientação sobre a organização do armazém,<br />
onde deve ir buscar as ordens de reposição e toca a<br />
andar. Nesse dia a coisa anda devagar. Tem que se habituar<br />
à máquina e ao novo ambiente de trabalho. Existem muitas<br />
outras máquinas e peões em circulação permanente no<br />
armazém. Felizmente a nova pessoa até é cautelosa.<br />
No segundo dia a coisa começa a andar melhor. Ao terceiro<br />
dia aumenta a pressão para se recuperar o atraso das encomendas<br />
que ainda se mantém apesar das horas extra que,<br />
entretanto, quase toda a equipa fez nos últimos dias.<br />
No quarto dia o novo operador está mais confiante e com<br />
vontade de ajudar a recuperar o atraso. Se fizer um bom<br />
trabalho talvez possa ficar mesmo depois do operador que<br />
substituiu voltar da baixa.<br />
Apanha uma palete no 4º nível da estante e começa a recuar<br />
e a curvar sem hesitação para não perder tempo. Ouve um<br />
grito. Alguém passava por trás do empilhador. Trava bruscamente<br />
e evita a colisão com o peão mas palete lá em cima<br />
segue as leis da física e a sua inércia desloca o mastro e tomba<br />
o empilhador. O empilhador não tomba completamente<br />
porque o mastro cai sobre o outro lado do corredor e fica<br />
preso na estante desse lado. A palete desconjunta-se e toda<br />
carga cai lá do alto arrastando outras paletes.<br />
Felizmente as estantes estavam bem montadas e este embate<br />
não provoca o seu colapso.<br />
Também por sorte tanto o operador como o peão saíram ilesos<br />
deste acidente mas os danos materiais são consideráveis<br />
e o empilhador fica inoperacional enquanto não for revisto<br />
e reparado. Imaginem as repercussões deste acidente nos<br />
custos da operação, nos atrasos, nos níveis de serviço e na<br />
satisfação e confiança dos clientes.<br />
Mas qual foi o elo mais fraco neste episódio? O primeiro a ser<br />
apontado será o trabalhador temporário que é objetivamente<br />
o agente do acidente. Primeiro porque recuou a máquina sem<br />
verificar se alguém estava próximo. Depois porque o fez com<br />
velocidade excessiva e ao mesmo tempo rodou a máquina<br />
antes de baixar a carga, o que provocou o seu desequilíbrio<br />
ao travar repentinamente. Então e a pessoa que estava a<br />
passar próximo do empilhador enquanto este manobrava?<br />
Não sabia que ao fazê-lo podia estar a colocar-se em risco<br />
desnecessariamente? Talvez seja o supervisor que devia<br />
saber que uma pessoa nova num ambiente com cadências<br />
exigentes deve ser primeiro treinada numa área mais calma,<br />
acompanhada por alguém mais experiente que observe e<br />
corrija as suas falhas e erros. Além disso, permitiu que pessoas<br />
e máquinas circulassem simultaneamente na mesma zona.<br />
Ou, como canta o velho Bruce, “you can’t start a fire without<br />
a spark” (um incêndio não começa sem uma faísca) e o elo<br />
mais fraco pode ser aquele que está em casa, de baixa.<br />
Há seis anos que o António é operador de empilhador nesta<br />
empresa. É um operador experiente e até costuma ensinar os<br />
novos operadores. Por isso mesmo, ninguém pensa que ele<br />
deveria frequentar uma ação de formação nesta matéria. Tem<br />
o saber de experiência feito como diz o poeta. O supervisor<br />
pensa o mesmo e por isso nunca o convocou para uma ação<br />
de formação sobre segurança na utilização de empilhadores.<br />
Este supervisor desconhece que essa formação não serve só<br />
para ensinar qual a alavanca que sobe a carga e qual é a que<br />
a faz descer. Serve para isso e também para explicar quais são<br />
os riscos que a manobra de empilhadores envolve, mostrar<br />
exemplos e realizar exercícios práticos onde se treinam as<br />
formas corretas de utilizar a máquina prevenindo esses riscos.<br />
Se o António tivesse participado numa formação dedicada a<br />
operar empilhadores em segurança talvez tivesse conhecido,<br />
praticado e interiorizado, por exemplo, a regra dos três pontos<br />
de apoio para subir e descer do empilhador e não tinha escorregado<br />
e torcido o pé e não tinha sido necessário recrutar<br />
alguém para o substituir e …<br />
Quatro candidatos a “elo mais fraco”. Será que compensa<br />
poupar na formação para reforçar os elos mais fracos da sua<br />
cadeia logística? •
II PRÉMIOS DE<br />
SEGURANÇA<br />
2022<br />
SEcURITY MAGAZINE<br />
REVISTA DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA<br />
votações até 2 de maio<br />
+INFO: GERAL@SECURITYMAGAZINE.PT<br />
SECURITY MAGAZINE 27
PEDRO BARBOSA<br />
“O Mercado Português É Da Maior<br />
Importância”<br />
A<br />
Global<br />
IBD e a Provision – ISR apresentaram ao mercado português as mais recentes novidades<br />
em segurança electrónica, com foco na vídeo vigilância. À Security Magazine, Pedro Barbosa<br />
gestor de produto Provision-ISR, sublinhou a aposta que a marca está a fazer no campo da<br />
cibersegurança. “Começou por alterar toda a linha de produção dos equipamentos, substituído todos<br />
os chips até então usados, pelos da marca NOVATEK” e estabeleceu uma parceria com a Checkpoint<br />
que “visa a protecção de todas as informações que são armazenadas nos seus equipamentos (…)”.<br />
FOTO: GLOBAL IBD<br />
Security Magazine – A Global IBD e a Provision-ISR realizaram<br />
recentemente um roadshow em Portugal. Que evento<br />
foi este e quantas pessoas recebeu?<br />
Pedro Barbosa – Este evento foi a forma encontrada para<br />
apresentar no mercado da segurança electrónica, nomeadamente<br />
no de CCTV, uma marca de equipamentos que se<br />
encontra em verdadeira ascensão no mercado português.<br />
O evento foi um verdadeiro sucesso. A afluência ao mesmo<br />
superou largamente todas as expectativas, pois no conjunto<br />
das duas sessões (em Braga e em Lisboa), com inscrições<br />
limitadas, tivemos aproximadamente 100 clientes.<br />
Qual a importância que a marca Provision-ISR assume<br />
dentro da IBD Global Portugal?<br />
Dentro da Global IBD, a Provision-ISR representa uma grande<br />
aposta e é de extrema importância. Presentemente, para o<br />
mercado português, a Provision-ISR é representada exclusivamente<br />
pela Global IBD. Na Global IBD primamos por escolher<br />
ENTREVISTA<br />
28 SECURITY MAGAZINE<br />
parcerias que possam trazer mais-valias para o mercado<br />
nacional de forma irrefutável, que primem pela diferença,<br />
inovação e, principalmente, pelo acompanhamento que nos<br />
possam prestar no desenrolar de todo o processo comercial.<br />
A Provision-ISR é uma das marcas, que representamos em<br />
exclusividade, que poderá fazer a diferença neste mercado<br />
tão competitivo – videovigilância.<br />
A Provision – ISR é distribuída há quanto tempo pela IBD<br />
no mercado nacional e como tem evoluído essa parceria?<br />
A Provision-ISR é representada em exclusividade pela Global<br />
IBD desde 2019. Com o esforço e dedicação de toda a nossa<br />
equipa comercial e apoio do nosso departamento técnico,<br />
nos últimos dois anos, o crescimento foi exponencial. Em<br />
muito, o crescimento deve-se ao facto de os equipamentos<br />
possuírem uma construção de excelência e o software, constante<br />
nos mesmos, ser extremamente completo e assentar<br />
numa filosofia user friendy. Pelos pontos descritos, constatamos<br />
que quem tem experimentado trabalhar com a marca,<br />
dificilmente a abandona.<br />
Que novidades foram apresentadas pela Provision-ISR ao
mercado português em termos de novos equipamentos?<br />
Muitas das vezes a Provision-ISR tem sido acusada de “andar<br />
a reboque” das restantes marcas do mercado. Isso não é<br />
verdade. Como todos sabemos, em videovigilância, o mais<br />
importante é a fiabilidade e confiabilidade dos algoritmos<br />
utilizados pelas marcas para evitarem falsos alarmes. Como<br />
marca israelita que é, utiliza os mais altos conceitos de<br />
segurança. Assim sendo, antes de qualquer equipamento ser<br />
comercializado, o mesmo é testado até que todas as funcionalidades<br />
constantes funcionem correctamente.<br />
Neste roadshow, tivemos a possibilidade de mostrar as novas<br />
câmaras térmicas com detecção de chama, uma nova linha<br />
de câmaras WIFI e desvendámos um pouco sobre os novos<br />
sistemas de vídeo porteiro cuja comercialização deverá ser<br />
iniciada durante o próximo mês <strong>Abril</strong> ou Maio. Mostrámos<br />
também, as novas analíticas de vídeo que irão estar disponíveis<br />
em toda a gama de câmaras IP comercializadas – Séries<br />
S-Sight e Eye-Sight.<br />
A Provision-ISR destaca a importância da cibersegurança<br />
associada aos seus produtos. Que investimentos estão a<br />
desenvolver nesta matéria?<br />
Como é conhecimento do mercado internacional, no ano de<br />
2019, os EUA, emitiram uma norma conhecida como NDAA<br />
(National Defense Authorization Act). Na presente norma,<br />
estão descritas marcas fabricantes de sistemas de vídeo vigilância<br />
e telecomunicações, que forma proibidas e/ou banidas<br />
de poderem ser comercializadas nesse mesmo mercado, pelo<br />
facto de não se poder comprovar a idoneidade e protecção<br />
dos dados por estes captados e/ou transmitidos. Assim<br />
sendo, a Provision-ISR fez uma aposta extremamente forte no<br />
campo da cibersegurança. Começou por alterar toda a linha<br />
de produção dos equipamentos, substituindo todos os chips<br />
até então usados, pelos da marca NOVATEK – o que elevou a<br />
qualidade dos seus produtos a um patamar superior de qualidade<br />
e de confiabilidade. Em segundo lugar e, muito mais<br />
importante, criou a primeira parceria com uma das maiores<br />
empresas, se não a maior, de segurança contra ciberataques<br />
– Checkpoint. Presentemente, a nível mundial, a Provision-<br />
-ISR é a primeira marca de videovigilância que até ao final<br />
do presente ano, irá adicionar, uma Firewall em toda a sua<br />
linha IP ou nos equipamentos que possuam ligação à net –<br />
já existem alguns equipamentos em comercialização. Esta<br />
parceria Provision-ISR com a Checkpoint visa a protecção de<br />
todas as informações que são armazenados nos seus equipamentos,<br />
bloqueando todas as tentativas de acesso indevidas<br />
ou interacções maliciosas, conferindo o mais elevado grau de<br />
protecção que possamos exigir.<br />
Qual a importância que Portugal representa para a Provision<br />
ISR e como perspectiva o futuro da parceria com a<br />
IBD?<br />
Para a Provision-ISR, o mercado português é da maior<br />
importância, pois apesar de ser um país pequeno, possuí<br />
um enorme potencial de crescimento e somos sedentos de<br />
implementar novas tecnologias. Quanto à parceria Global IBD<br />
– Provision-ISR, está mais forte do que nunca e as perspectivas<br />
para os anos vindouros são muito elevadas. •<br />
INVESTIMENTO<br />
Axis Porto Club Investiu<br />
Em Segurança<br />
De Novo Espaço<br />
O<br />
Axis Porto Club foi recentemente inaugurado<br />
no Norte do país. Este hotel de<br />
quatro estrelas conta com 53 quartos,<br />
um restaurante com 80 lugares sentados, bar e<br />
esplanada.<br />
Filipe Silva, administrador do grupo Axis Hotéis & Golfe,<br />
adiantou à Security magazine<br />
que a segurança<br />
física do espaço e dos<br />
hóspedes tem uma importância<br />
fundamental.<br />
“Além de toda a regulamentação<br />
em vigor que,<br />
como decorre da lei,<br />
deverá ser absolutamente<br />
respeitada, acresce<br />
todo um conjunto de<br />
procedimentos e práticas<br />
internas cuja implementação,<br />
da responsabilidade da gestão, é operacionalmente<br />
garantida pelo director de cada unidade”. Como acrescentou,<br />
“consistindo num projecto de reabilitação profundo, este<br />
projecto previu e implementou os mais diversos aspectos no<br />
que diz respeito à segurança do edifício, dos seus utilizadores<br />
e ao nível da gestão da manutenção”.<br />
Neste sentido, destaca o controlo de acessos a unidades de<br />
alojamento e áreas de serviço, videovigilância, bem como<br />
sistemas de gestão técnica centralizada de última geração<br />
incidindo sobre equipamentos de AVAC, iluminação, abastecimento,<br />
gestão e bombagem da rede de águas, redes de<br />
incêndio e múltiplas funções ao nível da eficiência energética.<br />
SECURITY MAGAZINE 29
VIDEOVIGILÂNCIA<br />
Hanwha Techwin Muda De Nome<br />
Para Hanwha Vision<br />
A Hanwha Techwin, empresa dedicada a produtos de videovigilância, anunciou recentemente que está<br />
a mudar o seu nome para Hanwha Vision, indo ao encontro da expansão da sua oferta para produtos<br />
com uma visão global.<br />
Através desta expansão, a Hanwha<br />
Vision irá além dos seus produtos<br />
de videovigilância para fornecer<br />
soluções pensados na próxima geração<br />
que integram inteligência artificial (IA)<br />
e tecnologias de cloud. “Ao desenvolver<br />
a nossa competitividade central<br />
através da inovação, continuaremos a<br />
responder às necessidades dos nossos<br />
clientes enquanto acrescentamos novo<br />
valor com soluções de visão avançadas”,<br />
disse Soon-hong Ahn, Presidente e<br />
CEO da Hanwha Vision. “À medida que<br />
expandimos o nosso negócio a partir<br />
da monitorização de vigilância e análise<br />
pós-evento, forneceremos informação<br />
personalizada através de grandes<br />
análises de dados e soluções accionáveis<br />
que não só previnem incidentes,<br />
mas também respondem em tempo<br />
real. As nossas novas soluções de visão<br />
serão fundamentais para o avanço das<br />
estratégias operacionais dos clientes”,<br />
acrescentou o CEO Ahn. Em linha com<br />
este desenvolvimento empresarial, a<br />
Hanwha Vision implementará gradualmente<br />
a mudança de marca das suas<br />
filiais, produtos e soluções no estrangeiro,<br />
com base nas condições de mercado.<br />
Fermax Adquirida Pela MCH Private Equity<br />
A Fermax, empresa dedicada à comercialização<br />
de produtos de segurança<br />
electrónica, anunciou recentemente que<br />
foi adquirida pela MCH Private Equity.<br />
Com uma história de mais de 70 anos,<br />
NEGÓCIOS<br />
30 SECURITY MAGAZINE<br />
desde a sua fundação em 1949 por<br />
Fernando Maestre, a Fermax assume-se<br />
como uma multinacional com presença<br />
global que comercializa cerca de 60%<br />
dos seus produtos para mais de 70<br />
países, a partir da sua sede em Valência,<br />
Espanha.<br />
Com 450 colaboradores em todo o<br />
mundo e mais de 60 engenheiros<br />
dedicados à I&D, a empresa dedica-se à<br />
conectividade e comunicação residencial<br />
em edifícios, desde os tradicionais<br />
sistemas de entrada de portas áudio até<br />
aos videoporteiros mais vanguardistas,<br />
sistemas de segurança, automação<br />
doméstica e controlo de acessos. No último<br />
ano, obteve um volume de vendas<br />
global de 75 milhões de euros.<br />
A equipa de gestão da Fermax liderada<br />
por Jeremy Palacio, que foi nomeado<br />
Presidente e CEO, continuará a liderar<br />
a gestão. Juntamente com a MCH,<br />
partilham o objectivo de impulsionar o<br />
crescimento da empresa nos próximos<br />
anos, “consolidando o excelente impulso<br />
para a inovação, desenvolvimento<br />
tecnológico e fabrico em Espanha, aproveitando<br />
as oportunidades que as novas<br />
tecnologias, conectividade, mobilidade e<br />
digitalização oferecem ao mercado dos<br />
edifícios, casas e residentes”. •
PAULO MUSA<br />
Consultor De Segurança:<br />
Um Aliado Na Identificação Dos Riscos E<br />
Na Continuidade Do Negócio<br />
O<br />
papel de um consultor de segurança é ajudar as organizações na identificação,<br />
avaliação e gerenciamento dos riscos em potencial. Mas, ainda que<br />
este profissional seja qualificado e treinado, é importante que as empresas<br />
estejam comprometidas e trabalhem em conjunto com seus consultores de riscos<br />
para determinarem as melhores estratégias de segurança e proteção, assumindo<br />
também a responsabilidade final por decisões e ações.<br />
Diante deste panorama, a identificação de riscos é uma das principais funções de<br />
um consultor e envolve uma variedade de técnicas e metodologias, incluindo análises<br />
de ameaças, avaliações de vulnerabilidades e revisões de processos. Já num<br />
segundo momento, o profissional de segurança avaliará a probabilidade de ocorrência<br />
dos riscos e os seus potenciais impactos, trabalhando em conjunto com a<br />
organização para desenvolver estratégias eficazes de mitigação e gerenciamento<br />
de riscos, o que envolve a implementação de políticas, processos e tecnologias de<br />
segurança.<br />
As políticas serão as diretrizes e os regulamentos que estabelecem as expectativas<br />
e as responsabilidades para a segurança das empresas, enquanto os processos serão<br />
os procedimentos para garantir a conformidade com as políticas de segurança.<br />
Já as tecnologias serão sistemas de detecção de incêndios, de monitoramento<br />
de segurança e de criptografia de dados, entre outros, que ajudam as empresas<br />
a se protegerem contra ameaças. Por fim, o consultor de segurança monitorará<br />
o desempenho das soluções implementadas e realizará revisões periódicas para<br />
garantir que as estratégias de gerenciamento de riscos continuem a ser eficazes.<br />
Por Paulo Musa, Consultor<br />
master em Segurança Empresarial<br />
e Residencial da ICTS<br />
Security<br />
Além dos tradicionais serviços supracitados, o profissional de segurança também<br />
pode apoiar em outras temáticas, como a de compliance, fornecendo uma consultoria<br />
de riscos para apoiar as empresas no cumprimento de regulamentações e na<br />
garantia de que ela esteja em conformidade.<br />
Ainda neste cenário de consultoria de riscos, o consultor tem como papel a preparação<br />
de empresas para situações de crise como desastres naturais, ameaças<br />
à segurança ou interrupções de negócios. Isso inclui a elaboração de planos de<br />
contingência e a realização de treinamentos para funcionários. Internamente, a<br />
consultoria de riscos pode identificar áreas de melhoria em processos e sistemas<br />
de segurança, resultando em melhoria da eficiência e redução de custos.<br />
Como vimos, o consultor de segurança tem um importante papel na seleção e<br />
implementação de políticas, processos e tecnologias mais adequadas para as<br />
necessidades das empresas. Além disso, garante que os recursos sejam usados<br />
efetivamente para gerenciar os riscos. Sua atuação é proteger os ativos e garantir<br />
a continuidade de negócios e a melhoraria da segurança geral das empresas. Para<br />
organizações que desejam ascensão e competitividade, esse profissional se tornou<br />
indispensável, ou seja, sua função é altamente estratégica! •<br />
OPINIÃO<br />
SECURITY MAGAZINE 31
TRABALHO SEGURO E SAUDÁVEL NA ERA DIGITAL<br />
O Ser Humano No Centro Da Digitalização<br />
No Local De Trabalho<br />
A<br />
Campanha <strong>2023</strong>-25 Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis “Trabalho Seguro e Saudável na Era<br />
Digital” (o novo site da campanha ficará online a 3 de Maio) põe em destaque o impacto das tecnologias<br />
digitais no trabalho e nos locais de trabalho e visa sensibilizar para a forma de promover<br />
e proteger a segurança e saúde dos trabalhadores, de modo que os riscos não ofusquem os benefícios.<br />
Organizadas pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), as Campanhas<br />
Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis procuram sensibilizar e fornecer informações sobre a importância<br />
da segurança e saúde no trabalho (SST) para os trabalhadores e empresas.<br />
OPINIÃO<br />
32 SECURITY MAGAZINE<br />
Digitalização no trabalho: mundo de<br />
oportunidades ou riscos potenciais?<br />
O rápido desenvolvimento e expansão<br />
das tecnologias digitais transformaram<br />
profundamente a sociedade e tiveram<br />
impacto em muitos aspectos das<br />
nossas vidas, incluindo o trabalho. As<br />
tecnologias introduziram efectivamente<br />
mudanças estruturais não só na forma<br />
como trabalhamos, mas também no<br />
local e quando o fazemos. O potencial<br />
oferecido por estas tecnologias atraiu<br />
uma esmagadora maioria de empresas<br />
na União Europeia (UE).<br />
Em todos os sectores, a maioria das<br />
organizações não seria capaz de realizar<br />
as suas actividades sem computadores<br />
portáteis ou smartphones. A automatização,<br />
robótica e inteligência artificial<br />
(IA) apoiam os trabalhadores em<br />
ambientes perigosos, deixando tarefas<br />
inseguras para as máquinas.<br />
Os exoesqueletos melhoram o acesso<br />
ao mercado de trabalho para grupos<br />
específicos de trabalhadores, tais como<br />
pessoas com deficiência. Tecnologias<br />
que facilitam o agora enraizado teletrabalho<br />
também contribuem para a<br />
melhoria do equilíbrio trabalho-vida.<br />
Contudo, a digitalização também<br />
apresenta alguns desafios: isolamento<br />
e esbatimento das fronteiras entre trabalho<br />
e vida privada, perda de controlo<br />
e autonomia, substituição de empregos<br />
por algoritmos, penalizações associadas<br />
ao desempenho dos trabalhadores ou<br />
decisões incorrectas tomadas por processos<br />
automatizados utilizando dados<br />
errados. Ainda assim, apenas menos de<br />
uma em cada quatro empresas na UE<br />
que utilizam tecnologias digitais tem em<br />
conta o seu potencial impacto na segurança<br />
e saúde dos seus trabalhadores.<br />
A campanha “Trabalho seguro e<br />
saudável na era digital” da EU-OSHA<br />
tem como objectivo sensibilizar para<br />
as implicações da digitalização para a<br />
segurança e saúde no trabalho (SST),<br />
riscos e oportunidades emergentes,<br />
promover avaliações de risco e facilitar<br />
o intercâmbio de informações e boas<br />
práticas. Em suma, assegurar que as<br />
organizações da UE sejam capazes de<br />
implementar uma abordagem centrada<br />
no ser humano para a digitalização no<br />
local de trabalho.<br />
Áreas prioritárias<br />
Dada a amplitude do tema, “trabalho<br />
seguro e saudável na era digital” está<br />
estruturado em torno de cinco áreas<br />
prioritárias:<br />
O trabalho em plataforma digital é um<br />
trabalho remunerado fornecido através<br />
de uma plataforma online. Para além<br />
de estar exposto aos mesmos desafios<br />
de SST que qualquer outro trabalhador<br />
na mesma linha de trabalho fora<br />
da economia da plataforma, existem<br />
também riscos específicos do trabalho<br />
em plataforma. Para além do isolamento<br />
profissional, horários de trabalho<br />
longos e irregulares e gestão e vigilância<br />
algorítmica, este tipo de trabalho está<br />
frequentemente associado a más condições<br />
de trabalho e a regulamentos de<br />
SST limitados na maioria dos Estados-<br />
-Membros. A campanha lança o foco<br />
sobre os riscos e desafios para a SST<br />
que os trabalhadores das plataformas<br />
digitais experimentam, enquanto coloca<br />
o foco neles, nas próprias plataformas e<br />
nos decisores.<br />
A automatização de tarefas, onde os<br />
sistemas robóticos ajudam os trabalhadores<br />
ao assumirem tarefas repetitivas,<br />
pode também realizar trabalhos<br />
complexos e de alto risco. No entanto,<br />
também apresenta riscos tais como<br />
confiança excessiva nestes sistemas,<br />
consciência reduzida da situação humana,<br />
perda de competências específicas,<br />
sensação de menor autonomia e medo<br />
de perda de emprego. A campanha<br />
promove uma abordagem humano-no-<br />
-comando onde as tecnologias apoiam,<br />
mas não assumem o controlo humano<br />
e a tomada de decisões.<br />
O trabalho remoto e híbrido tornaram-se<br />
cada vez mais populares nos<br />
últimos anos, uma vez que permitem<br />
uma maior flexibilidade e uma melhor<br />
conciliação da vida profissional<br />
e pessoal. Mas o desenvolvimento de<br />
perturbações psicossociais associadas<br />
ao isolamento social, à intensificação<br />
do trabalho e a um pior equilíbrio entre<br />
trabalho e vida pessoal, bem como<br />
os riscos ergonómicos devidos a uma<br />
sessão prolongada, são riscos potenciais<br />
a ter em conta. A realização de avaliações<br />
de riscos, mesmo neste ambiente<br />
não tradicional, assegurando condições<br />
ambientais e equipamento adequados,<br />
e aumentando o conhecimento sobre a<br />
adopção de hábitos seguros e saudáveis<br />
entre os trabalhadores à distância, é um<br />
dos pontos de acção da campanha.<br />
A gestão dos trabalhadores através da
inteligência artificial assiste os gestores,<br />
automatizando e optimizando as tarefas<br />
de gestão no local de trabalho. Recolhem<br />
dados sobre trabalhadores que<br />
podem ser utilizados, por exemplo, para<br />
atribuir tarefas a diferentes trabalhadores<br />
com base nas suas competências<br />
ou na procura dos clientes. Mas podem<br />
também reduzir a sua autonomia<br />
e pressioná-los a trabalhar mais<br />
rapidamente, facilitando-lhes assim o<br />
desenvolvimento de stress relacionado<br />
com o trabalho e outras perturbações<br />
e acidentes psicossociais. A campanha<br />
promove um envolvimento activo dos<br />
trabalhadores na concepção e implementação<br />
desta tecnologia, a fim de<br />
criar confiança.<br />
Os sistemas digitais inteligentes utilizam<br />
tecnologias digitais para recolher e<br />
analisar dados ou sinais para identificar<br />
e avaliar os riscos de SST. Estão<br />
presentes em aplicações que utilizam<br />
IA, Equipamento de Protecção Individual<br />
inteligente, objectos de desgaste<br />
como exoesqueletos, e muitos outros.<br />
Originalmente concebidos para proteger<br />
os trabalhadores, podem também<br />
constituir uma ameaça à sua SST, por<br />
exemplo, recolhendo dados incorrectos,<br />
o que aumenta os riscos de acidentes.<br />
A campanha destaca a necessidade de<br />
os trabalhadores serem envolvidos nas<br />
fases de concepção e implementação<br />
destas tecnologias, garantir a segurança<br />
dos dados e respeitar o princípio do<br />
“humano-no-comando”.<br />
Fatos e números<br />
80% dos locais de trabalho em toda<br />
a Europa utilizam tecnologias digitais<br />
como computadores portáteis, tablets e<br />
smartphones (ESENER, 2019) O segundo<br />
tipo de tecnologias mais comuns<br />
são dispositivos vestíveis, seguidos por<br />
máquinas ou robôs que incorporam<br />
IA (OSH Pulse, 2022) Apenas 24% das<br />
empresas da UE discutiram o impacto<br />
potencial destas tecnologias na SST para<br />
os seus trabalhadores (ESENER, 2019)<br />
Os riscos psicossociais mais comuns<br />
associados às tecnologias digitais são a<br />
pressão do tempo, os horários de trabalho<br />
longos/irregulares e a má comunicação<br />
(ESENER, 2019)<br />
Recursos da campanha<br />
Vários recursos irão ajudá-lo a promover<br />
e apoiar a campanha, por exemplo:<br />
• o guia e o kit de ferramentas da<br />
campanha, e outro material promocional;<br />
• relatórios, boletins informativos,<br />
folhas de informação e artigos<br />
OSHwiki;<br />
• ferramentas, infografias, materiais<br />
audiovisuais e orientação de boas<br />
práticas;<br />
• sessões de informação em linha em<br />
torno de cada área prioritária.<br />
Datas-chave<br />
A campanha tem lugar a partir do<br />
Outono de <strong>2023</strong> até finais de 2025, com<br />
múltiplas actividades e eventos organizados<br />
todos os meses.<br />
Envolva-se!<br />
Apoiar a campanha é essencial para<br />
garantir que os locais de trabalho na<br />
Europa e fora dela tirem o máximo partido<br />
das tecnologias digitais. Para além<br />
da nossa rede de pontos focais nacionais,<br />
cada organização internacional ou<br />
europeia com representação em vários<br />
Estados-Membros da UE pode tornar-se<br />
um parceiro oficial da campanha. Os<br />
meios de comunicação social dispostos<br />
a envolver-se substancialmente podem<br />
também candidatar-se a ser parceiros<br />
de comunicação social.<br />
Se a sua organização gere os riscos<br />
relacionados com SST e digitalização de<br />
uma forma inovadora, pode apresentar<br />
uma candidatura aos Prémios de Boas<br />
Práticas em Locais de Trabalho Seguros<br />
e Saudáveis. Os vencedores e as iniciativas<br />
louvadas serão promovidas em toda<br />
a Europa e tornar-se-ão uma fonte de<br />
inspiração para outras empresas.<br />
Outras formas de envolvimento incluem<br />
a organização e participação nas muitas<br />
actividades e eventos organizados<br />
durante o ano e especialmente durante<br />
as nossas mundialmente conhecidas<br />
Semanas Europeias de Segurança e<br />
Saúde no Trabalho: concursos, exibições<br />
de filmes, conferências, exposições, e<br />
muito mais.<br />
Seja através da divulgação online da<br />
campanha pronta a usar da EU-OSHA<br />
e dos materiais de comunicação social,<br />
seja na sua organização ou na gestão da<br />
sua própria campanha, assistida pelo kit<br />
de ferramentas da campanha, todos os<br />
esforços são necessários.<br />
Vamos colocar o ser humano no centro<br />
da digitalização no local de trabalho em<br />
conjunto! •<br />
ESENER, 2019 https://visualisation.osha.<br />
europa.eu/esener/en/survey/overview/2019<br />
PRODUZIDO PELA EU-OSHA PARA A<br />
SECURITY MAGAZINE<br />
SECURITY MAGAZINE 33
EM ESPANHA<br />
Estratégia Espanhola De<br />
Segurança E Saúde No Trabalho<br />
Apresentada<br />
OGoverno espanhol acaba<br />
de apresentar a estratégia<br />
de segurança e saúde<br />
no trabalho <strong>2023</strong>-2026. Esta<br />
estratégia pretende ser um<br />
novo quadro de referência para<br />
orientar as políticas públicas de<br />
prevenção dos riscos profissionais.<br />
A EESST <strong>2023</strong>-2027 está firmemente<br />
empenhada nos eixos prioritários do<br />
Quadro Estratégico Europeu para a Segurança<br />
e Saúde no Trabalho 2021-2027<br />
e, em particular, no objectivo de anteci-<br />
par os riscos decorrentes das transições<br />
digitais, ecológicas e demográficas.<br />
As suas linhas de acção foram também<br />
alinhadas com outras estratégias e<br />
planos nacionais em áreas-chave como<br />
a saúde mental, a igualdade de género,<br />
o cancro no trabalho, a segurança rodoviária<br />
e as alterações climáticas,<br />
entre outros.<br />
A Estratégia Espanhola para a Segurança<br />
e Saúde no Trabalho <strong>2023</strong>-2027<br />
visa, em suma, alcançar ambientes de<br />
trabalho seguros e saudáveis que contribuam<br />
positivamente para a saúde dos<br />
trabalhadores e para o progresso das<br />
empresas e da sociedade.<br />
Este roadmap para o desenvolvimento<br />
e melhoria das políticas públicas de<br />
prevenção dos riscos profissionais nos<br />
próximos anos é o décimo sétimo acordo<br />
com o diálogo social.<br />
Em conformidade com as disposições<br />
internacionais e europeias, a estratégia<br />
foi concebida com o objectivo de<br />
alcançar o maior impacto possível na<br />
melhoria das condições de saúde e<br />
segurança no trabalho e com a determinação<br />
de reduzir o número de acidentes<br />
de trabalho, mas também procurando<br />
antecipar as possíveis ameaças e riscos<br />
para a saúde dos trabalhadores que<br />
surgem num mundo de trabalho em<br />
mudança.<br />
Adopta também uma abordagem holística<br />
em que a protecção física e mental<br />
é colocada em pé de igualdade. Pela<br />
primeira vez, a saúde mental é uma<br />
prioridade na estratégia, assim como o<br />
apoio às pequenas empresas na gestão<br />
preventiva e no aumento do nível de<br />
ACTUALIDADE<br />
34 SECURITY MAGAZINE
protecção dos grupos vulneráveis, entre<br />
outros.<br />
Para este fim, a estratégia foi configurada<br />
em torno de seis objectivos<br />
estratégicos:<br />
• Melhorar a prevenção de acidentes de<br />
trabalho e doenças profissionais.<br />
• Gerir as mudanças decorrentes de novas<br />
formas de organização do trabalho,<br />
alterações demográficas e alterações<br />
climáticas.<br />
• Melhorar a gestão da saúde e segurança<br />
nas PME, um compromisso de<br />
integração e formação na prevenção<br />
dos riscos profissionais.<br />
• Reforçar a protecção dos trabalhadores<br />
mais vulneráveis.<br />
• Introduzir a perspectiva do género<br />
no domínio da saúde e segurança no<br />
trabalho.<br />
• Reforçar o sistema nacional de segurança<br />
e saúde no trabalho para enfrentar<br />
com sucesso futuras crises.<br />
Estes objectivos para assegurar ambientes<br />
de trabalho seguros e saudáveis,<br />
que contribuem positivamente para a<br />
saúde dos trabalhadores e o progresso<br />
das empresas, são desenvolvidos de<br />
forma prática num total de 33 linhas de<br />
acção, incluindo acções como a criação<br />
da Agenda Nacional para a Prevenção<br />
do Cancro de Origem Profissional, que<br />
permitirá progredir na melhoria da<br />
identificação das doenças profissionais.<br />
Desta forma, será possível adaptar a<br />
regulamentação, melhorando simultaneamente<br />
a detecção precoce e a<br />
prevenção de doenças.<br />
O mundo do trabalho é particularmente<br />
afectado pelo desenvolvimento tecnológico<br />
e em particular pela digitalização,<br />
mas também pelos efeitos cada vez<br />
mais pronunciados das alterações climáticas,<br />
o que obriga a prevenção dos<br />
riscos profissionais a adaptar a sua regulamentação<br />
para identificar possíveis<br />
deficiências na aplicabilidade de novos<br />
modelos de trabalho, bem como para<br />
melhorar e controlar as condições de<br />
trabalho nas actividades mais afectadas<br />
pelas alterações ambientais.<br />
Incorpora também a integração da diversidade<br />
etária e geracional na gestão<br />
preventiva, reforçando ao mesmo tempo<br />
a protecção dos trabalhadores contra<br />
riscos psicossociais.<br />
Os grupos de trabalhadores com os piores<br />
dados de saúde e segurança serão<br />
estudados com maior profundidade.<br />
Isto tornará possível analisar os factores<br />
que os tornam vulneráveis e incorporar<br />
a prevenção dos riscos profissionais<br />
noutras políticas públicas.<br />
A Estratégia concentra-se também nos<br />
trabalhadores do sector social e da saúde,<br />
uma vez que estes fazem parte de<br />
um dos grupos de maior risco, tais como<br />
os trabalhadores do Serviço de Ajuda ao<br />
Domicílio (SAU).<br />
Em conformidade com a Convenção<br />
189 da OIT para melhorar a protecção<br />
dos trabalhadores do serviço doméstico,<br />
serão levadas a cabo acções para melhorar<br />
o conhecimento dos padrões de<br />
acidentes e das patologias relacionadas<br />
com o trabalho. Serão também elaborados<br />
critérios de orientação para a gestão<br />
de riscos nos serviços de cuidados ao<br />
domicílio e trabalhadores domésticos,<br />
com especial atenção aos aspectos<br />
ergonómicos e psicossociais.<br />
A fim de reduzir a diferença de género<br />
também no mundo da segurança e saúde<br />
no trabalho, é necessário avançar no<br />
conhecimento dos riscos e danos para a<br />
saúde, numa perspectiva de género.<br />
Existem certas profissões ou actividades<br />
em que são as mulheres que correm o<br />
risco de sofrer danos associados à actividade<br />
ocupacional. É por isso que, a fim<br />
de alcançar a integração do género na<br />
gestão preventiva, esta perspectiva será<br />
incorporada nos processos de avaliação<br />
de riscos e estudos sobre as condições<br />
de segurança no trabalho. •<br />
SECURITY MAGAZINE 35
SEGURANÇA ELECTRÓNICA<br />
Prosonic Tem Serviço De Protecção<br />
De Dados E Segurança<br />
AA Prosonic pretende ajudar a<br />
aumentar a segurança da informação<br />
das empresas nacionais<br />
através do armazenamento de dados<br />
seguro em ambientes hybrid e multicloud.<br />
O novo serviço disponibilizado<br />
vem reforçar a área de negócio de cloud<br />
da empresa e resulta da parceria da<br />
Prosonic com a Vawlt. Gustavo Silva,<br />
Director de da Área de Negocio de TI<br />
conta que, “o objectivo é oferecer ao<br />
mercado uma solução que permita salvaguardar<br />
a informação das empresas<br />
de forma segura e resiliente (backups,<br />
dados de clientes, ficheiros financeiros,<br />
entre outros), assegurando a protecção<br />
e continuidade dos negócios das empresas<br />
em caso de ciberataques (exemplo:<br />
Ransomware)”. Já Ricardo Mendes, CEO<br />
e co-fundador da VAWLT Technologies,<br />
explica que “a adopção da solução<br />
Vawlt permite armazenar os diferentes<br />
tipos de dados em ambientes de cloud<br />
híbrida ou multicloud, de forma simples<br />
e com eficiência e controlo de custos,<br />
e com garantias sem precedentes em<br />
termos de segurança e soberania dos<br />
negócios relativamente aos fornecedores<br />
de serviços em cloud”. Reforça ainda,<br />
Johnson Controls Lança C-Cure IQ<br />
que “Sentimos do lado da Prosonic uma<br />
preocupação em ajudar os seus clientes<br />
a melhorar a eficiência e segurança<br />
das suas infraestruturas de IT, mas sem<br />
nunca descurar a soberania das mesmas<br />
na sua estratégia. Este alinhamento de<br />
perspetivas faz da Prosonic um parceiro<br />
de negócio natural para a Vawlt”.<br />
A Johnson Controls lançou o C-Cure IQ<br />
Security Client, uma solução de operações<br />
de segurança que engloba um<br />
PRODUTOS<br />
36 SECURITY MAGAZINE<br />
conjunto de funcionalidades concebidas<br />
tanto para o controlo de acessos<br />
como para a videovigilância para criar<br />
um sistema de segurança empresarial<br />
completo.<br />
O C-Cure IQ é a extensão natural do<br />
C-Cure 9000, e surge como uma oferta<br />
baseada na web que inclui agora capacidade<br />
de videovigilância.<br />
O C-Cure IQ Security Client tem um extenso<br />
conjunto de funcionalidades concebido<br />
para criar uma solução completa<br />
e optimizada de ponta a ponta, desde<br />
software e controladores até gravadores<br />
e câmaras. O C-Cure IQ é a evolução<br />
de C-Cure 9000, aproveitando as suas<br />
poderosas características de controlo<br />
de acesso para satisfazer as desafiantes<br />
necessidades actuais de conformidade<br />
e apoiado pelos famosos Controladores<br />
Istar da Johnson Controls. O C-Cure IQ<br />
Security Client foi concebido para a web<br />
a fim de simplificar as instalações, oferecendo<br />
flexibilidade nas implantações<br />
e personalização da experiência global<br />
do utilizador. Com esta abordagem,<br />
os utilizadores podem tirar partido de<br />
vários benefícios.<br />
Este sistema permite o registo de<br />
acessos, atribuição de autorizações e<br />
controlo de visitantes. Também proporciona<br />
uma gestão de alarme personalizada<br />
e pode ser adaptado às opções de<br />
exibição de eventos para proporcionar<br />
uma resposta pró-activa a qualquer<br />
risco crítico.<br />
Segundo a empresa, o C-Cure IQ v3.00.1<br />
é o futuro dos centros de operações<br />
de segurança empresarial e significa a<br />
mais robusta e rica oferta web que pode<br />
ajudar os clientes a passar de sistemas<br />
de silo para uma plataforma unificada<br />
de software de segurança. A sua interface<br />
web suporta as interacções diárias<br />
do pessoal de operações de segurança,<br />
bem como as mais recentes inovações<br />
de segurança para uma operação de<br />
segurança holística• •
SALTO SYSTEMS<br />
CHAVE DIGITAL DA SALTO KS EM<br />
SMART WATCHES ANDROID<br />
Com o mais recente lançamento da nova versão<br />
da aplicação SALTO KS para Android, o<br />
utilizador pode agora destrancar a porta com<br />
o seu Smart Watch Android Wear OS.<br />
SALTO KS é a solução simples, escalável e flexível de controlo<br />
de acessos inteligente em cloud que se adapta às necessidades<br />
atuais e futuras de qualquer empresa. Apresenta impressionantes<br />
capacidades em tempo real que trazem verdadeiros<br />
benefícios tanto para o gestor como para o utilizador final,<br />
permitindo o controlo total de todas as funções e características<br />
da aplicação web e móvel de forma a, por exemplo, aceder<br />
ao registo de eventos, desbloquear portas remotamente,<br />
ou bloquear utilizadores em movimento.<br />
O acesso inteligente SALTO KS oferece várias maneiras de<br />
abrir portas, inclusive com a Chave Digital. A plataforma suporta<br />
uma ampla variedade de métodos sem chave para melhorar<br />
a experiência e a segurança do utilizador em qualquer<br />
tipo de edifício e oferece recursos avançados de segurança<br />
numa plataforma de gestão totalmente remota e em cloud.<br />
Com a mais recente introdução da SALTO KS em Smart<br />
Watches Wear OS, o utilizador pode agora tirar partido de<br />
uma experiência única sem chave diretamente do seu pulso.<br />
A aplicação mobile SALTO KS deteta quando um Smart Watch<br />
Android está sincronizado com o smartphone e, consequentemente,<br />
guia o utilizador através da configuração e ativação da<br />
Chave Digital no Smart Watch apenas em três passos simples.<br />
A solução SALTO KS utiliza características avançadas de segurança<br />
centradas na proteção contra ameaças aos dados dos<br />
utilizados para garantir que os dados permanecem seguros.<br />
Se o utilizador perder o Smart Watch Wear OS, pode desativar<br />
a Chave Digital diretamente através da aplicação web ou mobile.<br />
Uma vez reunido com o Smart Watch, o utilizador pode<br />
também reiniciar a Chave Digital através dos mesmos meios.<br />
Com esta nova funcionalidade, a SALTO tem como objetivo<br />
elevar a experiência quotidiana na abertura de portas, proporcionando<br />
ao utilizar uma forma moderna e sem falhas de<br />
acesso a espaços com um Smart Watch Android.<br />
Artigo patrocinado<br />
A SALTO Systems é líder mundial no desenvolvimento e fabrico de soluções de hardware e software para controlo<br />
de acessos, gestão inteligente de sistemas de cacifos, pagamentos sem dinheiro e emissão de bilhetes e reservas,<br />
capazes de satisfazer as necessidades de qualquer tipo de edifício e infraestruturas, independentemente do setor,<br />
tamanho, tipo de porta ou número de utilizadores. Durante quase 20 anos, a SALTO tem sido sinónimo de soluções<br />
inovadoras, tais como aplicações autónomas, móveis e em cloud, que estabelecem novos padrões de segurança,<br />
capacidade de gestão, flexibilidade e design, trazendo verdadeiros benefícios a praticamente qualquer tipo<br />
de porta e edifício.
SEGURANÇA ELECTRÓNICA<br />
Genetec E Axis Querem Transformar O Controlo<br />
Físico De Acessos Com A Introdução<br />
Do Axis Powered By Genetec<br />
Powered by Genetec assume-se<br />
como uma iniciativa<br />
pioneira na indústria e permite<br />
a implementação do software<br />
da Genetec directamente<br />
no firmware do dispositivo.<br />
A Genetec, é uma empresa fornecedora<br />
de tecnologia de soluções unificadas de<br />
segurança pública e privada, operações<br />
e inteligência de negócios, e, juntamente<br />
com a Axis Communications,<br />
anunciou em comunicado uma nova<br />
colaboração que consiste no lançamento<br />
do Axis Powered by Genetec.<br />
Esta assume-se como a primeira solução<br />
de controlo de acesso empresarial<br />
do sector, que combina o software de<br />
controlo de acesso da Genetec com<br />
controladores de porta de rede da Axis<br />
PRODUTOS<br />
38 SECURITY MAGAZINE<br />
numa única oferta multifuncional fácil<br />
de implementar.<br />
Com inventário disponível globalmente<br />
e oferecido exclusivamente pela rede<br />
de parceiros certificados da Genetec,<br />
o Axis Powered by Genetec combina o<br />
software de controlo de acesso Genetec<br />
Synergis com os controladores de porta<br />
de rede AXIS A1210 e AXIS A1610.<br />
Segundo as empresas, os integradores<br />
se beneficiarão do hardware fácil de<br />
implementar pré-carregado com o<br />
software de controlo de acesso mais<br />
inovador da indústria, removendo o atrito<br />
associado às integrações tradicionais<br />
de software/hardware.<br />
Além disso, os dispositivos no programa<br />
Axis Powered by Genetec beneficiam<br />
da entrega contínua de melhorias de<br />
produto e firmware, novos recursos e<br />
importantes actualizações de cibersegurança.<br />
“A Axis e a Genetec compartilham uma<br />
parceria confiável baseada numa longa<br />
história de colaboração e desenvolvimento.<br />
Por isso, estamos orgulhosos de<br />
trabalhar com a Axis como parceiro no<br />
nosso novo programa Powered by Genetec.<br />
O nosso foco compartilhado no<br />
fornecimento de soluções poderosas e<br />
criativas para as necessidades do cliente<br />
sustentou o desenvolvimento desta<br />
sofisticada tecnologia de controlo de<br />
acesso empresarial fornecida através de<br />
uma oferta simplificada e fácil de adquirir<br />
e instalar”, afirma Michel Chalouhi,<br />
vice-presidente de Vendas Globais da<br />
Genetec Inc.<br />
Fredrik Nilsson, vice-presidente da<br />
Axis Communications Americas diz<br />
que a Axis e a Genetec partilham de<br />
uma história de inovação colaborativa.<br />
A nova solução Axis Powered by Genetec<br />
exemplifica esse relacionamento ao<br />
integrar verdadeiramente o melhor hardware<br />
e software, aprimorando assim a<br />
instalação e a manutenção e, ao mesmo<br />
tempo, aumentando a cibersegurança.<br />
“A nossa longa e confiável parceria com<br />
a Genetec significa que integradores e<br />
utilizadores finais podem confiar nesta<br />
solução para fornecer inovação, qualidade<br />
e valor contínuos para uma ampla<br />
gama de necessidades relativas a controlo<br />
de acesso físico”, reforça Nilsson.<br />
Axis Powered by Genetec “combina<br />
hardware e software numa unidade<br />
que simplifica o processo de instalação,<br />
reduz a manutenção e traz recursos de<br />
cibersegurança integrados no âmbito de<br />
hardware e software”.<br />
A solução de plataforma aberta expande<br />
o ecossistema Genetec de sistemas<br />
não proprietários e simultaneamente<br />
oferece aos clientes mais flexibilidade<br />
para escalar à medida que suas necessidades<br />
de segurança física evoluem.<br />
Os parceiros de canal certificados Genetec<br />
terão acesso ao número de componentes<br />
e inventário pronto a enviar em<br />
<strong>Abril</strong>. •
SEGURANÇA ELECTRÓNICA<br />
Securitas Demonstra Utilização<br />
De Drone Em Operação<br />
A<br />
Securitas demonstrou o<br />
serviço aéreo que monitoriza<br />
as instalações do Consórcio<br />
na Zona Franca de Vigo,<br />
na sequência de um acordo<br />
para desenvolver um serviço de<br />
vigilância por drone como uma<br />
solução pioneira de segurança<br />
no sector.<br />
O delegado do Estado, David Regades<br />
explicou que é “um sistema pioneiro<br />
que está a ser testado inicialmente no<br />
parque dos Balaídos para optimizar<br />
a segurança do ambiente e garantir o<br />
correcto desenvolvimento da actividade<br />
empresarial”. Para o desenvolvimento<br />
deste projecto, a Securitas Seguridad<br />
España confiou no departamento de<br />
Operações Aéreas, que formou seis<br />
vigilantes que já possuem um certificado<br />
de piloto para estes veículos aéreos,<br />
e forneceu-lhes um drone de última<br />
geração equipado com uma câmara<br />
com um zoom de até 30x de ampliação<br />
e outra câmara de infravermelhos com<br />
640×512 pixels.<br />
“Os drones desempenham um papel<br />
fundamental na evolução da segurança<br />
privada e estão a mudar a forma como<br />
muitas instalações são protegidas, mas<br />
a sua colocação em prática em conformidade<br />
com regulamentos de segurança<br />
rigorosos exige conhecimentos,<br />
aptidões e experiência. Estamos muito<br />
orgulhosos que uma instituição pública<br />
tão importante para a indústria galega<br />
como o Consórcio da Zona Franca de<br />
Vigo, aposte em nós para implementar<br />
novas soluções de segurança”, diz Jesús<br />
de la Mora, Director de Consultoria da<br />
Securitas Security Spain e responsável<br />
pela área de Operações Aéreas.<br />
A Zona Franca de Vigo terá um drone<br />
para a vigilância das diferentes instalações<br />
na sequência de um acordo com<br />
a Securitas Seguridad España para desenvolver<br />
um serviço de vigilância com<br />
drone como solução pioneira de segurança<br />
no sector. A Securitas Seguridad<br />
España está autorizada pela Agência<br />
Espanhola de Segurança Aérea (AESA)<br />
como operador de drones. A solução de<br />
segurança aborda três eixos fundamentais:<br />
Segurança, Protecção e Operações.<br />
No domínio da segurança, os drones<br />
detectarão intrusões, roubo, vandalismo<br />
ou derrames, a fim de proporcionar<br />
uma capacidade de reacção rápida e<br />
eficaz a possíveis cenários de ameaça<br />
no parque industrial. Além disso, reforçarão<br />
a protecção dos trabalhadores<br />
e visitantes da Zona Franca, graças à<br />
sua capacidade de cobrir grandes áreas<br />
com uma visão zenital e à precisão das<br />
suas câmaras capazes de detectar todo<br />
o tipo de incidentes, tais como incêndios,<br />
danos nos telhados, bem como<br />
a situação das áreas de abastecimento<br />
e das suas imediações. Este serviço<br />
contribuirá para garantir a continuidade<br />
das operações, controlando os factores<br />
que podem afectar os processos de<br />
actividade na Zona Franca, tais como<br />
problemas de tráfego, engarrafamentos,<br />
avarias de veículos ou saturação das<br />
áreas de estacionamento, entre outros.<br />
A implementação deste sistema pioneiro<br />
de vigilância com drones aumenta<br />
a protecção contra uma vasta gama de<br />
riscos, para além de poder ser utilizado<br />
para verificar qualquer incidente e agir<br />
da forma mais rápida e eficaz. Desempenha<br />
um importante papel dissuasor e<br />
de colaboração na manutenção óptima<br />
da actividade comercial.<br />
O serviço de vigilância baseado em<br />
drones permite que as imagens sejam<br />
vistas na própria consola de controlo do<br />
dispositivo, a partir do próprio centro<br />
de controlo de segurança da instalação<br />
ou de um centro de controlo remoto.<br />
No futuro, será possível realizar voos<br />
programados com rotas pré-estabelecidas<br />
utilizando o posicionamento GPS,<br />
sempre sob a supervisão dos pilotos-<br />
-surveillers. •<br />
SECURITY MAGAZINE 39
CIBERSEGURANÇA<br />
Guenevere Chen, professor associado do Departamento de Engenharia Eléctrica<br />
e Informática da UTSA, publicou recentemente um artigo no USENIX Security<br />
<strong>2023</strong> que demonstra um novo ataque inaudível de trojans de voz para explorar<br />
vulnerabilidades de microfones de dispositivos inteligentes e assistentes de voz<br />
– como Siri, Google Assistant, Alexa ou Echo da Amazon e Microsoft Cortana –<br />
e fornecer mecanismos de defesa para os utilizadores.<br />
Investigadores<br />
Demonstram<br />
Vulnerabilidades<br />
De Microfones E<br />
Assistentes De<br />
Voz<br />
INVESTIGAÇÃO<br />
40 SECURITY MAGAZINE
Os investigadores desenvolveram<br />
o Near-Ultrasound Inaudible<br />
Trojan, ou NUIT (francês para<br />
“nighttime”) para estudar como os<br />
cibercriminosos exploram os altifalantes<br />
e atacam os assistentes de voz de forma<br />
remota e silenciosa através da Internet.<br />
Chen, a sua aluna de doutoramento Qi<br />
Xia, e Shouhuai Xu, professor de informática<br />
na Universidade do Colorado<br />
Colorado Springs (UCCS), utilizaram o<br />
NUIT para atacar diferentes tipos de dispositivos<br />
inteligentes, desde telemóveis<br />
inteligentes a dispositivos domésticos<br />
inteligentes. Os resultados das demonstrações<br />
mostram que o NUIT é eficaz no<br />
controlo malicioso das interfaces de voz<br />
de produtos tecnológicos populares e<br />
que esses produtos tecnológicos, apesar<br />
de estarem no mercado, têm vulnerabilidades.<br />
“O tecnicamente interessante neste<br />
projecto é que a solução de defesa<br />
é simples; no entanto, para obter a<br />
solução, temos de descobrir qual é o<br />
ataque primeiro”, disse Xu. A abordagem<br />
mais popular que os criminosos<br />
utilizam para aceder aos dispositivos é<br />
a engenharia social, explicou Chen. Os<br />
atacantes atraem os indivíduos para<br />
instalar aplicações maliciosas, visitar<br />
websites maliciosos ou ouvir áudio<br />
malicioso. Por exemplo, o dispositivo<br />
inteligente de um indivíduo torna-se<br />
vulnerável quando este vê um vídeo<br />
malicioso do YouTube incorporado com<br />
ataques áudio ou vídeo NUIT, seja num<br />
portátil ou dispositivo móvel. Os sinais<br />
podem atacar discretamente o microfone<br />
no mesmo dispositivo ou infiltrar-se<br />
no microfone através de altifalantes de<br />
outros dispositivos tais como portáteis,<br />
sistemas áudio de veículos e dispositivos<br />
domésticos inteligentes.<br />
“Se reproduzir YouTube na sua televisão<br />
inteligente, essa televisão tem um<br />
altifalante, certo? O som dos comandos<br />
maliciosos NUIT tornar-se-á inaudível,<br />
e pode também atacar o seu telemóvel<br />
e comunicar com os seus dispositivos<br />
Google Assistant ou Alexa. Pode<br />
até acontecer em Zooms durante as<br />
reuniões. Se alguém se desmentir, pode<br />
incorporar o sinal de ataque para piratear<br />
o seu telemóvel que é colocado junto<br />
ao seu computador durante a reunião”,<br />
explicou Chen.<br />
Uma vez que tenham acesso não autorizado<br />
a um dispositivo, podem enviar<br />
comandos de acção inaudíveis para<br />
reduzir o volume de um dispositivo e<br />
impedir que a resposta de um assistente<br />
de voz seja ouvida pelo utilizador<br />
antes de procederem a novos ataques.<br />
O altifalante deve estar acima de um<br />
certo nível de ruído para permitir um<br />
ataque bem sucedido, observou Chen,<br />
enquanto que para realizar um ataque<br />
bem sucedido contra dispositivos de<br />
assistente de voz, a duração dos comandos<br />
maliciosos deve ser inferior a 77<br />
milissegundos (ou 0,77 segundos).<br />
“Isto não é apenas um problema de<br />
software ou malware. É um ataque<br />
de hardware que utiliza a Internet. A<br />
vulnerabilidade é a não linearidade do<br />
design do microfone, que o fabricante<br />
teria de resolver”, disse Chen. “Dos 17<br />
dispositivos inteligentes que testamos,<br />
os dispositivos Apple Siri precisam de<br />
roubar a voz do utilizador, enquanto<br />
outros dispositivos auxiliares de voz podem<br />
ser activados utilizando qualquer<br />
voz ou uma voz robótica”.<br />
NUIT pode silenciar a resposta de Siri<br />
para conseguir um ataque imperceptível,<br />
uma vez que o volume da resposta<br />
do iPhone e o volume dos meios de<br />
comunicação são controlados separadamente.<br />
Com estas vulnerabilidades<br />
identificadas, Chen e equipa estão<br />
oferecer potenciais linhas de defesa<br />
para os consumidores. A sensibilização<br />
é a melhor defesa, diz o investigador da<br />
UTSA. Chen recomenda aos utilizadores<br />
que autentiquem os seus assistentes<br />
de voz e que tenham cuidado quando<br />
clicam em ligações e concedem permissões<br />
de microfone. Também aconselha<br />
a utilização de auscultadores em vez de<br />
altifalantes.<br />
“Se não usar o altifalante para emitir<br />
som, é menos provável que seja atacado<br />
pelo NUIT. A utilização de auriculares<br />
estabelece uma limitação onde o som<br />
dos auscultadores é demasiado baixo<br />
para ser transmitido para o microfone.<br />
Se o microfone não puder receber o comando<br />
inaudível malicioso, o assistente<br />
de voz subjacente não pode ser activado<br />
maliciosamente pelo NUIT”, explicou.<br />
A investigação para o desenvolvimento<br />
do NUIT foi parcialmente financiada<br />
por uma subvenção do Departamento<br />
de Energia da Administração Nacional<br />
de Segurança Nuclear (NNSA) Minority<br />
Serving Institutions Partnership Program<br />
(MSIPP). A subvenção de 5 milhões de<br />
dólares apoia a investigação do Consortium<br />
On National Critical Infrastructure<br />
Security (CONCISE) e permite a criação<br />
de certificação relacionada com o<br />
aproveitamento da Inteligência Artificial<br />
(IA) e da tecnologia de cadeia de blocos<br />
para melhorar a postura de segurança<br />
cibernética de infra-estruturas críticas. •<br />
SECURITY MAGAZINE 41
OBRAS DE ARTE<br />
A Ajax Systems implementou uma solução<br />
para proteger as obras de Banksy,<br />
na região de Kiev. O projecto foi desenvolvido<br />
por iniciativa da Administração<br />
Militar Regional de Kiev e da administração<br />
local.<br />
Os sistemas de segurança sem fios Ajax<br />
foram instalados em quatro obras de<br />
Banksy em Borodyanka, Irpin e Horenka.<br />
As obras de arte estão protegidas<br />
contra possíveis vandalismos e condições<br />
meteorológicas. As obras de arte<br />
são monitorizadas 24 horas por dia, 7<br />
dias por semana pela empresa de segurança<br />
Sheriff.<br />
INOVAÇÃO<br />
42 SECURITY MAGAZINE<br />
A unidade de resposta rápida reagirá<br />
instantaneamente a qualquer tentativa<br />
de roubar ou danificar os murais. As<br />
obras serão protegidas até serem transferidas<br />
para o museu.<br />
“As obras de Banksy têm valor cultural e<br />
histórico para o país como um lembrete<br />
de que a luz triunfará sobre a escuridão.<br />
É considerado importante contrariar<br />
possíveis tentativas de vandalismo, que<br />
de facto já ocorreram. Agradecemos<br />
aos nossos parceiros e engenheiros de<br />
segurança, pois encontraram e implementaram<br />
uma solução bem sucedida<br />
num ambiente desafiante” disse Oleh<br />
Torkunov, Chefe Adjunto da Administração<br />
Militar Regional de Kiev.<br />
Os detectores de movimento Motion-<br />
Cam Outdoor PhOD e os detectores de<br />
abertura DoorProtect Plus protegem as<br />
obras de arte contra qualquer tentativa<br />
de as danificar ou abordar. Os sensores<br />
integrados reagem a impactos e<br />
vibrações. Em caso de alarme, a sirene<br />
StreetSiren é activada e a unidade de<br />
resposta rápida chega. As paredes transparentes<br />
de policarbonato protegem<br />
as obras de obras de arte de factores<br />
externos.<br />
A imagem de um judoca em Borodyanka<br />
tem também uma estrutura de<br />
protecção temporária com o monitor de<br />
qualidade do ar inteligente LifeQuality<br />
no seu interior. O LifeQuality mede os<br />
níveis de CO2, temperatura e humidade.<br />
O relé WallSwitch ajuda a automatizar o<br />
controlo microclimático para manter a<br />
pintura segura.
Obras De Banksy Na Ucrânia<br />
Protegidas Pela Ajax Systems<br />
obras de arte de Banksy tornaram-se um símbolo de<br />
resiliência na Ucrânia representando um valor cultural<br />
e histórico para o país como um lembrete de que a<br />
luz triunfará sobre a escuridão.<br />
A<br />
s<br />
“Agradecemos à Ajax Systems por reagir<br />
rapidamente e proteger as pinturas.<br />
Estas obras de arte são artefactos de<br />
guerra que temos de preservar para os<br />
ucranianos. As nossas cidades sofreram<br />
uma destruição significativa e estas<br />
obras de arte representam uma forte e<br />
inegável convicção de que a vida triunfará”,<br />
diz Heorhii Yerko, Chefe Interino<br />
do Conselho de Assentamento de<br />
Borodyanka.<br />
O sistema de segurança inclui 20 detectores<br />
e 4 painéis de controlo (hubs).<br />
O funcionamento dos detectores não<br />
depende de uma fonte de alimentação<br />
contínua.<br />
O painel de controlo pode ser localizado<br />
num ponto remoto. O centro mantém a<br />
comunicação com os dispositivos a uma<br />
distância de até 1.700 metros e transmite<br />
alarmes em menos de 0,15 segundos.<br />
“Proteger tais objectos é um desafio<br />
para qualquer sistema de segurança<br />
ou instalador. Havia muitos obstáculos,<br />
desde edifícios destruídos com tintas<br />
até à ausência de alimentação eléctrica.<br />
No entanto, com o apoio da Administração<br />
Regional de Kiev e do Ministério,<br />
conseguimos encontrar e implementar<br />
as soluções necessárias. Estamos satisfeitos<br />
por ver que os produtos Ajax protegem<br />
a cultura mesmo em tempos tão<br />
difíceis”, comenta Valentine Hrytsenko,<br />
Director de Marketing do Ajax System.<br />
No Outono de 2022, a obra de arte de<br />
Banksy apareceu nas cidades ucranianas<br />
e tornou-se um dos símbolos de<br />
apoio à Ucrânia. Em Dezembro de 2022,<br />
houve uma tentativa de roubar um dos<br />
quadros. Por este motivo, o projecto foi<br />
iniciado.<br />
Esta não é a primeira iniciativa da Ajax<br />
Systems para proteger monumentos<br />
artísticos e culturais na Ucrânia e no<br />
estrangeiro.<br />
Em 2021, a Constituição original de<br />
Pylyp Orlyk estava sob constante<br />
supervisão do sistema Ajax no edifício<br />
histórico da Catedral de Santa Sofia.<br />
No mesmo ano, o sistema de segurança<br />
Ajax foi instalado no Museu Parkhomivka,<br />
com o nome de A.F. Lunov. Além<br />
disso, a empresa protege um Património<br />
Mundial da UNESCO na Noruega: a<br />
arquitectura de madeira da cidade de<br />
Bergen. •<br />
SECURITY MAGAZINE 43
security meetup<br />
conversas sobre segurança<br />
Lisboa<br />
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