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Março Abril 2023

Logistica e Operações

Logistica e Operações

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MARÇO | ABRIL 23<br />

DISPONÍVEL POR ASSINATURA<br />

SECURITY MAGAZINE<br />

REVISTA DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA<br />

EQUIPAMENTOS DE<br />

MOVIMENTAÇÃO DE<br />

CARGAS<br />

LOGÍSTICA E OPERAÇÕES<br />

DHL SUPPLY CHAIN<br />

INOVERGO<br />

JUNGHEINRICH PORTUGAL<br />

PROVISION-ISR<br />

LINDE MATERIAL HANDLING<br />

R-PROTECTION<br />

STILL<br />

TOYOTA Caetano portugal


MARQUE PRESENÇA NA<br />

SECURITY MAGAZINE<br />

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SECURITY MAGAZINE 2


Sinergias necessárias<br />

Motor de uma economia, a logística é aquele departamento de retaguarda que, tal como acontece<br />

muitas vezes com a segurança, só é lembrada quando falha. É imperceptível, mas continuamente<br />

presente no nosso quotidiano. Sem ela, a vida como a conhecemos, seria seguramente mais<br />

complexa. O produto certo, à hora certa, no local exacto e ao menor custo possível. Esse é o seu<br />

lema. Porém, nem tudo é simples. Juntamente com complexas operações, nomeadamente, de carga<br />

e descarga de veículos e operações de armazenagem, está a segurança. Assegurar que tudo corre<br />

como o esperado, evitando acidentes, lesões de operadores e peões numa zona logística, danos<br />

nas mercadorias, estruturas de armazenagem e máquinas é uma tarefa complexa para quem está<br />

no terreno. Os equipamentos de movimentação de cargas (empilhadores) são um dos equipamentos<br />

mais utilizados e imprescindíveis em qualquer operação que se quer eficiente. A Security<br />

Magazine foi conhecer a visão de um operador logístico, a DHL Supply Chain, que, segundo o seu<br />

country manager em Portugal, Rui Gomes, considera a segurança das suas pessoas um aspecto primordial.<br />

António Oliveira, CEO da Inovergo, uma empresa que se dedica à formação em condução<br />

segura de equipamentos de movimentação de cargas fala sobre a importância da segurança na<br />

redução de acidentes e, consequentemente, de custos para as empresas. Ao nível dos fornecedores<br />

de equipamentos, falámos com quatro das principais marcas em Portugal – Jungheinrich Portugal,<br />

Linde Material Handling, Still e Toyota Material Handling Europe. Do lado das estruturas e da sua<br />

protecção, Tiago Silva, da recente marca lançada no mercado R-Protection, conta-nos como os seus<br />

produtos ajudam na protecção e segurança de espaços logísticos e industriais.<br />

Boas leituras!<br />

RITA SOUSA<br />

DIRECÇÃO EDITORIAL<br />

RITA.SOUSA@SECURITYMAGAZINE.PT<br />

LINKEDIN | www.linkedin.com/in/ritassousa<br />

EDITORIAL<br />

SECURITY MAGAZINE 3


3 EDitorial<br />

4 sumário<br />

6 em foco<br />

• LOGÍSTICA E OPERAÇÕES<br />

• DHL SUPPLY CHAIN<br />

• JUNGHEINRICH PORTUGAL<br />

• LINDE MATERIAL HANDLING<br />

• STILL<br />

• TOYOTA caetano portugal<br />

• PORTOS<br />

• OPERAÇÕES LOGÍSTICAS<br />

• R-PROTECTION<br />

• OPINIÃO ! INOVERGO<br />

12 entrevista<br />

• PAULO BARBOSA ! IBD GLOBAL<br />

• AXIS PORTO CLUB<br />

26 NEGÓCIOS<br />

• HANWHA VISION<br />

6 EM FOCO<br />

28 PEDRO<br />

BARBOSA<br />

24 R-PROTECTION<br />

31 OPINIÃO<br />

• PAULO MUSA ! ICTS<br />

• EU-OSHA<br />

38 GENETEC E AXIS 37 SALTO KS<br />

32 ACTUALIDADE<br />

• SST EM ESPANHA<br />

• SST EM ESPANHA<br />

36 PRODUTOS<br />

• PROSONIC<br />

• GENETEC E AXIS<br />

• SECURITAS<br />

34 SST EM ESPANHA<br />

39 INVESTIGAÇÃO<br />

• SEGURANÇA MICROFONES E ASSISTENTES DE VOZ<br />

42 INOVAÇÃO<br />

• AJAX E BANKSY<br />

42 INOVAÇÃO<br />

4 SECURITY MAGAZINE<br />

SUMÁRIO


FICHA TÉCNICA<br />

DIRECÇÃO EDITORIAL<br />

Rita Sousa<br />

MARKETING & COMERCIAL<br />

Vanesca Mendes, Alexandra Amaro, Sara<br />

Palma<br />

SOCIAL<br />

MEDIA<br />

GESTÃO DE EVENTOS & FOTOGRAFIA<br />

Vanesca Mendes<br />

PAGINAÇÃO<br />

Security Magazine<br />

Créditos<br />

Freepik iStockphotos<br />

Morada da Redacção<br />

Av. Eng. Duarte Pacheco 248, 1ºE<br />

2870-216 Alto das Vinhas - Portugal<br />

Propriedade<br />

Rita Simões de Sousa<br />

Telefone<br />

212314944<br />

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Notícias<br />

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2018<br />

Esta edição é especial e exclusiva, um<br />

suplemento do seu site Security Magazine<br />

- Revista dos Prossionais de Segurança e<br />

está disponível apenas para profissionais de<br />

segurança por assinatura.<br />

Indisponível em banca.<br />

Os artigos de opinião apenas veiculam as<br />

posições dos seus autores.<br />

Qualquer reprodução, total ou parcial,<br />

ou utilização comercial está interdita sob<br />

quaisquer meios.<br />

INFORMAR<br />

COMUNICAR<br />

INOVAR<br />

SECURITY MAGAZINE 5


LOGÍSTICA E OPERAÇÕES<br />

MANOBRAS SEGURAS<br />

Os operadores de equipamentos de movimentação de cargas, nomeadamente empilhadores, e todas as<br />

pessoas que trabalham nas proximidades das operações com estes equipamentos correm o risco de<br />

sofrer colisões, quedas, capotamentos ou atropelamentos, entre outros. No interior de um armazém,<br />

zona dedicada à logística ou centro de logística e distribuição a agitação é uma constante, dividindo-se entre<br />

actividades de carga e descarga de mercadorias de veículos nos cais de embarque, preparação de pedidos e<br />

armazenagem em altura em estanterias com vários metros dispostas ao longo de armazéns com várias centenas<br />

de metros quadrados.<br />

Com diferentes tipologias de operação,<br />

com maior ou menor dimensão e<br />

fluxo, as actividades logísticas colocam<br />

grandes desafios de segurança a quem<br />

está no terreno. Ser seguro e simultaneamente<br />

responder ao lema de servir<br />

bem, rápido, no local e hora exactos, ao<br />

menor custo, é uma tarefa complexa.<br />

Os equipamentos de movimentação de<br />

cargas integram qualquer operação logística<br />

e são essenciais nesta dinâmica.<br />

Sem eles, as tarefas de carga e descarga<br />

e armazenagem seriam fortemente limitadas.<br />

São provavelmente os motores<br />

de qualquer operação no terreno. Porém,<br />

é também sobre eles que recaem<br />

muitas das preocupações dos responsáveis<br />

de segurança devido ao número<br />

significativo de acidentes que envolvem<br />

estes equipamentos, apesar do esforço<br />

dos próprios fabricantes em integrarem<br />

novos dispositivos de segurança no<br />

momento da sua produção.<br />

António Oliveira, CEO da Inovergo,<br />

explica que “a actividade logística é, na<br />

essência, movimentação de cargas. Para<br />

essa movimentação ocorrer como se<br />

pretende é necessário utilizar e coordenar<br />

a acção de vários recursos diferentes:<br />

meios de transporte, armazéns,<br />

sistemas de informação e pessoas. A<br />

sua interdependência implica que será o<br />

mais débil desses recursos a determinar<br />

a eficácia e eficiência global do serviço<br />

logístico cujo objectivo é a entrega da<br />

carga na quantidade, no local e na hora<br />

pretendidas com o menor custo total”.<br />

As situações relacionadas com segurança<br />

e empilhadores não se esgotam<br />

na lesão provocada no colaborador.<br />

Há casos em que apesar de não haver<br />

consequências físicas para os colaboradores<br />

ou peões, existem danos nas<br />

máquinas ou estruturas. Um dano numa<br />

máquina poderá levar à paragem total<br />

ou interrupção temporária<br />

de uma determinada operação,<br />

o que leva a atrasos<br />

na mesma. A reparação ou<br />

substituição, quer de máquinas,<br />

quer de estruturas,<br />

como estanteria, leva a<br />

um aumento de custos<br />

para as empresas.<br />

O elo mais fraco<br />

Como exemplifica António<br />

Oliveira, “imaginem<br />

um centro de distribuição<br />

que<br />

contrata<br />

alguém<br />

temporariamente<br />

para<br />

substituir<br />

um<br />

dos seus operadores de empilhador, que<br />

entrou de baixa por ter torcido um pé<br />

ao saltar da máquina. O tempo médio<br />

de dias de baixa por acidente de trabalho,<br />

em Portugal, é na ordem dos 38”.<br />

“A substituição desse operador é urgente<br />

(…) mas a sua substituição não<br />

acontece de imediato. Passam-se cinco,<br />

seis ou sete dias até entrar alguém para<br />

o seu lugar. Quando o temporário chega<br />

já existem encomendas em atraso”,<br />

acrescenta. Só no quarto dia da sua<br />

entrada é que o novo operador “está<br />

mais confiante e com vontade de ajudar<br />

a recuperar o atraso”. Este mesmo trabalhador<br />

temporário pode, na urgência de<br />

recuperar atrasados, por exemplo, pode<br />

efectuar uma manobra que poderá<br />

levar à queda de uma palete ou tombo<br />

de uma máquina ou o embate ou quase<br />

embate num peão.<br />

No meio de todo este cenário, António<br />

Oliveira levanta a questão: quem é o elo<br />

mais fraco, numa situação de acidente<br />

com um empilhador? O trabalhador<br />

temporário que substitui o colaborador<br />

de baixa, não verifica as condições<br />

envolventes, conduz a velocidade<br />

excessiva ou roda a máquina sem baixar<br />

a carga; o peão que circulava próximo<br />

do empilhador sem necessidade; o<br />

supervisor que permite a circulação de<br />

pessoas e máquinas no mesmo local ou<br />

a circulação de uma pessoa nova sem<br />

acompanhamento de outras mais experiente;<br />

ou o colaborador de baixa (leia o<br />

artigo na integra nesta edição).<br />

Habilitação e formação são obrigatórias<br />

Rui Gomes, Country Manager Portugal<br />

da DHL Supply Chain, um dos maiores<br />

operadores logísticos a nível mundial,<br />

explica que “um dos maiores desafios<br />

da segurança é, sem dúvida, a movimentação<br />

mecânica de cargas”. Neste


sentido, para assegurar a segurança<br />

nesta fase do processo, o responsável<br />

refere que a empresa precisa de “ter os<br />

equipamentos adequados e, sobreturod,<br />

o seu uso no pleno cumprimento<br />

das regras instituídas” (veja a entrevista<br />

nesta edição).<br />

Neste sentido, sublinha que todos os<br />

colaboradores que movimentam equipamentos<br />

“têm obrigatoriamente que<br />

passar por uma formação / certificação<br />

técnica, que os habilita para esta tarefa”.<br />

Assim, “sem esta formação não podem<br />

usar qualquer equipamento na organização”.<br />

E como se controla essa habilitação?<br />

“(...) é controlada através de cartões<br />

únicos, pessoais e intransmissíveis de<br />

acesso e activação dos equipamentos”.<br />

Com estes cartões “conseguimos saber<br />

exactamente quem manobra cada equipamento<br />

em cada instante”.<br />

A empresa conta com uma frota de<br />

mais de 200 unidades de diferentes<br />

tipologias - preparadores de encomendas,<br />

transpaletes eléctricos, empilhadores,<br />

equipamento retractil de corredores<br />

standard e trilaterais. “A utilização de<br />

sistemas tecnológicos de controlo é<br />

crítica e fundamental”, destaca Rui<br />

Gomes. Assim, a empresa complementa<br />

o sistema de cartões, com sensores que<br />

detectam de forma pro-activa embates<br />

e contextos em que tal ocorre, levando,<br />

em função da dimensão da situação,<br />

à paragem do equipamento e desbloqueio<br />

posterior por superior hierárquico.<br />

Neste momento, a DHL está a “evoluir<br />

para equipamentos de movimentação<br />

de cargas sem condutor - AGV”, sendo<br />

que o desafio actual está na configuração<br />

tecnológica para garantir uma<br />

interacção com os restantes actores no<br />

armazém de forma segura.<br />

Segurança é primordial<br />

Do lado dos fabricantes e fornecedores<br />

de equipamentos e soluções para<br />

logística e intralogística, a opinião é<br />

unânime: a segurança é primordial nas<br />

operações logísticas e uma das principais<br />

preocupações das organizações.<br />

Rita Palma, marketing manager da<br />

Jungheinrich Portugal, explica que<br />

na indústria e logística, “as colisões<br />

entre veículos industriais e peões estão<br />

entre as principais causas de acidentes<br />

graves”. Pelo que “é necessário garantir<br />

a aquisição de máquinas seguras, dar<br />

formação aos condutores, conceber de<br />

forma correta os locais de trabalho e<br />

verificar periodicamente os elementos<br />

do empilhador”. Como aponta, “os desafios<br />

de segurança que se colocam no<br />

sector da intralogística são variados”. Na<br />

Jungheinrich “desenvolvemos o conceito<br />

de consultoria e aconselhamento<br />

de protecção de 360 graus que permite<br />

abranger as cinco áreas de perigo<br />

no armazém. As nossas soluções de<br />

segurança protegem os colaboradores,<br />

mercadorias e equipamento de armazém,<br />

bem como as máquinas e dados,<br />

de acidentes e de uma utilização indevida”.<br />

Enquanto fornecedor de soluções<br />

de intralogística “é prioritário desenvolvermos<br />

equipamentos cada vez mais<br />

seguros e ergonómicos, evitando assim<br />

riscos de acidentes e proporcionando<br />

bem-estar junto dos condutores”, aponta<br />

a responsável.<br />

Porta-voz do departamento de comunicação<br />

e marketing da Linde Material<br />

Handling destaca que ”a segurança<br />

e ergonomia, são uma prioridade e<br />

demonstramos isso na concepção dos<br />

nossos equipamentos e desenvolvimento<br />

de sistemas e dispositivos de<br />

segurança exclusivos Linde”. A empresa<br />

destaca que tem “uma preocupação<br />

constante em desenvolver e aprimorar<br />

os nossos equipamentos, para minimizar<br />

os riscos de acidentes e promover<br />

a segurança laboral”. Os equipamentos<br />

“estão equipados com tecnologias<br />

avançadas de segurança, como sistemas<br />

de detecção de obstáculos, sistemas de<br />

segurança anti capotamento, sistemas<br />

de travagem automática e sistemas de<br />

estabilidade”. Estas tecnologias “ajudam<br />

a prevenir colisões, quedas e outros acidentes<br />

relacionados com a movimentação<br />

de cargas. Além disso, todos os<br />

nossos equipamentos são projectados<br />

com ergonomia em mente.”.<br />

Também para a STILL, “a segurança e a<br />

ergonomia são prioridades “. Segundo<br />

o departamento de comunicação e<br />

marketing da empresa, a STILL tem<br />

“uma série de soluções projectadas para<br />

garantir que os nossos equipamentos<br />

sejam seguros e ergonómicos, reduzindo<br />

assim o número de acidentes que<br />

possam envolver veículos, condutores/<br />

operadores e restantes colaboradores<br />

ou visitantes no espaço”. Entre as<br />

soluções de segurança, destacam-se “os<br />

sistemas de assistência de condução,<br />

como o sistema de assistência de estabilidade<br />

(SAS), que reduz a possibilidade<br />

de capotamento do equipamento em<br />

condições de operação desfavoráveis”.<br />

Já a Toyota Material Handling Europe<br />

(TMHE) “persegue a ambição de zero<br />

acidentes em conjunto com EU-OSHA.<br />

Tendo a segurança como prioridade número<br />

um, a TMHE tem sido um parceiro<br />

activo, desde há 10 anos, no apoio total<br />

das campanhas da EU-OSHA, visando<br />

a necessidade de gerir e de promover<br />

uma cultura de prevenção de riscos”,<br />

destaca Ana Paula Soares, directora de<br />

comunicação e marketing da Toyota<br />

Caetano Portugal. “Sendo a segurança,<br />

desde sempre, primordial para a marca,<br />

há mais de 20 anos que a Toyota equipa<br />

de série todos os seus empilhadores<br />

com um exclusivo sistema de segurança<br />

preventivo, designado por SAS - Sistema<br />

de Estabilidade Activa. Este sistema<br />

preventivo de segurança, antecipa e<br />

corrige automaticamente situações de<br />

instabilidade que possam fazer tombar<br />

a máquina e originar acidente grave”.<br />

Ao longo do tempo “tem havido uma<br />

evolução constante nos componentes e<br />

funções de segurança que a Toyota disponibiliza<br />

nas suas máquinas, fruto, não<br />

só das exigências legais e normativas,<br />

mas também da política da marca em<br />

assegurar a satisfação das necessidades<br />

dos seus clientes”. •<br />

SECURITY MAGAZINE 7


DHL SUPPLY CHAIN<br />

“Segurança tem tudo a ver com comportamento,<br />

cultura e forma de estar”<br />

A DHL é um dos maiores operadores logísticos no mundo. Rui Gomes, country manager da empresa<br />

em Portugal, destaca à Security Magazine que a segurança e saúde dos seus colaboradores é uma<br />

preocupação número 1. O responsável destaca alguns projectos desenvolvidos dentro da organização<br />

tendo em vista a garantia e manutenção de uma verdadeira cultura de segurança.<br />

Security Magazine - Qual a importância que a segurança<br />

assume dentro da vossa organização?<br />

Rui Gomes - Como parte da estratégia de ESG da DHL,<br />

especificamente na componente “Social” pretendemos ser<br />

uma empresa líder e de referência. Nesse sentido, a saúde e<br />

segurança dos nossos colaboradores é a nossa preocupação<br />

número um. “Safety First” é o nome dado a este aspecto cultural<br />

dentro da organização para que esteja presente em todos<br />

os níveis da empresa. Trabalhamos este tema em vários<br />

aspectos ou dimensões fundamentais dos quais gostaria de<br />

destacar dois. Um primeiro mais técnico ou processual, onde<br />

EM FOCO<br />

8 SECURITY MAGAZINE<br />

procuramos definir toda a nossa organização dos distintos<br />

layouts, sinalética, processos e procedimentos, garantindo a<br />

protecção de pessoas, equipamentos e mercadorias. Ou seja,<br />

criar as condições seguras de trabalho sejam elas processos,<br />

informação, procedimentos, instruções de trabalho, equipamentos<br />

e instalações adequadas. Numa outra dimensão,<br />

considerada mais crítica pela sua complexidade, trabalhamos<br />

todos os aspectos culturais. Nesta dimensão, trabalhamos<br />

a formação e sobretudo a influência de comportamento e<br />

consciência. Todos os nossos colaboradores passam por formações<br />

regulares nesta área, tanto técnicas, como comportamentais<br />

e são fortemente motivados a preocuparem-se com<br />

a sua segurança e dos colegas em primeiro lugar.<br />

Focando naquilo que são os vossos colaboradores, visitan-<br />

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tes e infra-estruturas, quais os vossos<br />

maiores desafios em termos de segurança<br />

no que toca à movimentação de<br />

cargas (empilhadores) nas operações<br />

de carga e descarga e armazenagem<br />

de mercadorias? Actualmente, como<br />

é constituída a vossa frota de equipamentos<br />

de movimentação de cargas em<br />

termos de tipologia de equipamentos e<br />

número e que aspectos mais valorizam<br />

na segurança de um equipamento de<br />

movimentação de cargas?<br />

Um dos maiores desafios da segurança é<br />

sem dúvida a movimentação mecânica de<br />

cargas. Para assegurar a segurança nesta<br />

fase do processo precisamos de ter os<br />

equipamentos adequados e sobretudo o<br />

seu uso no pleno cumprimento das regras<br />

instituídas.<br />

Todos os nossos colaboradores que movimentam equipamentos<br />

têm obrigatoriamente que passar por uma formação<br />

/ certificação técnica, que os habilita para esta tarefa. Sem<br />

esta formação não podem usar qualquer equipamento na<br />

organização. Esta habilitação é controlada através de cartões<br />

únicos, pessoais e intransmissíveis de acesso e activação dos<br />

equipamentos. Com este cartões conseguimos saber exactamente<br />

quem manobra cada equipamento em cada instante.<br />

Este sistema é complementado com um conjunto de sensores<br />

que permite detectar pro-activamente embates e contextos<br />

em em que tal ocorre, levando, em função da dimensão<br />

do mesmo à paragem do equipamento e à necessiade de<br />

desbloqueio por nivel hierárquico superior. Com isto pretendemos<br />

responsabilizar e entender sobretudo onde existem<br />

Configurado<br />

à medida<br />

de cada cliente<br />

Controlo de acessos<br />

e controlo de<br />

presenças<br />

Software para a<br />

Gestão Documental<br />

de fornecedores e pessoal próprio<br />

Estatísticas<br />

e relatórios<br />

em tempo real<br />

Facility<br />

Gestão<br />

Documental<br />

Utilizadores<br />

Ilimitados<br />

Armazenamento<br />

ilimitado e<br />

Arquivo<br />

documental<br />

Cumprimento<br />

de acordo com a<br />

Legislação<br />

em vigor<br />

Módulos de gestão<br />

de trabalhadores,<br />

maquinaria, e<br />

produtos<br />

químicos<br />

Estamos a um passo de si!<br />

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áreas de risco para poder atuar<br />

pro-activamente e evitar incidentes.<br />

Com uma frota superior a 200<br />

unidades das diferentes tecnologias,<br />

desde os standard<br />

preparadores de encomendas,<br />

transpaletes eléctricos, empilhadores,<br />

equipamentos retráctil de<br />

corredores standard ou trilaterais,<br />

a utilização destes sistemas<br />

tecnológicos de controlo é crítica<br />

e fundamental. Tratam-se de<br />

sistemas que permitem todo um<br />

“tracking and monitoring” da<br />

utilização individual dos equipamentos<br />

e colecta de dados estatísticos<br />

que são um factor crítico<br />

para a segurança e uso eficiente<br />

dos equipamentos.<br />

No presente recente estamos a evoluir para os equipamentos<br />

de movimentação de carga sem condutor (AGVs) sendo que<br />

aqui o desafio é todo o trabalho de configuração tecnológico<br />

necessário para garantir uma interacção com os restantes<br />

actores no armazém de forma segura.<br />

Que estratégias têm desenvolvido no sentido de minimizar<br />

potenciais incidentes no interior das vossas infra-estruturas?<br />

O nosso modelo de gestão operacional é fortemente orientado<br />

para a implementação de práticas baseadas na segurança.<br />

A título de exemplo de algumas dessas boas prácticas posso<br />

partilhar que os nossos colaboradores iniciam a sua formação<br />

na empresa com os aspectos de H&S. É uma formação<br />

absolutamente mandatória para inicio de actividade na DHL,<br />

seja qual for a função. Por outro lado e de um ponto de vista<br />

mais operacional, todas as nossas instruções de trabalho<br />

são elaboradas cuidadosamente tendo por base a execução<br />

da cada tarefa em perfeitas condições de segurança, exemplificando<br />

os EPIs que devem ser usados em cada etapa do<br />

processo e a sua razão de ser.<br />

A nossa equipa de H&S em conjunto com as áreas de supervisão<br />

executa auditorias de verificação, a que chamamos os<br />

GEMBAS de processo na componente H&S. Os briefings de<br />

início de turno incorporam também esta dimensão segurança,<br />

com a partilha de indicadores como por exemplo os<br />

acidentes de trabalho com e sem tempo perdido por cada<br />

200.000hrs (LTIs), os dias sem acidentes e sobretudo os “quase<br />

acidentes” que são situações de perigo identificadas pelos<br />

trabalhadores e que nos permitem trabalhar de forma efectiva<br />

a prevenção. Por fim, destacar as 12 regras de segurança<br />

que são mandatórias cuja tolerância ao seu incumprimento é<br />

“zero” de forma transversal.<br />

Tendo por objectivo gerir este tema num contexto positivo<br />

e tentando de alguma forma implementar alguma “gamificação”<br />

do tema, contabilizamos o número de dias sem<br />

acidentes por unidade operacional e premiamos os mais bem<br />

10 SECURITY MAGAZINE<br />

pontuados. Também estimulamos a partilha de sugestões por<br />

parte de todos os niveis da organização. Este tema tem que<br />

estar presente e tem que ser visto como positivo.<br />

Na vossa perspectiva, como se consegue implementar uma<br />

verdadeira cultura de segurança dentro de uma organização<br />

cujo core business é a logística?<br />

O ponto inicial é tornar este tema estratégico e gerir top<br />

down para conseguir resultados bottom-up. A direcção da<br />

empresa deve liderar pelo exemplo e colocar o tema no topo<br />

das prioridades. A captação e mobilização de interesse dá-se<br />

quando os colaboradores o entendem como uma preocupação<br />

com o seu bem-estar.<br />

O maior erro é querer impor um conjunto de regras que não<br />

está à partida incorporada num comportamento expectável e<br />

numa forma de estar. Segurança tem tudo a ver com comportamento,<br />

com cultura e forma de estar. A direcção pode<br />

e deve criar todos os meios seguros em termos de ambiente<br />

de trabalho, mas a forma como cada colaborador vai interagir<br />

com esse ambiente é da exclusiva responsabilidade de cada<br />

um. No final do dia, são as decisões individuais de como eu,<br />

enquanto colaborador, quero lidar com o tema, que fazem a<br />

verdadeira diferença. •


PORTOS<br />

Como O Crime Organizado Se<br />

Infiltra Nos Portos Da Europa?<br />

Os portos marítimos da UE movimentam cerca de<br />

90 milhões de contentores por ano, mas as autoridades<br />

só podem inspeccionar entre 2% e 10% dos<br />

mesmos. Entretanto, estima-se que nos últimos anos, pelo<br />

menos 200 toneladas de cocaína tenham sido traficadas<br />

apenas através dos portos de Antuérpia e Roterdão. Este<br />

obstáculo logístico representa um desafio para a aplicação<br />

da lei e uma oportunidade para as redes criminosas que<br />

necessitam de aceder a centros logísticos para facilitar as<br />

suas actividades criminosas. Tais redes criminosas infiltraram-se,<br />

portanto, em portos de todos os continentes.<br />

Os três maiores portos da Europa, Antuérpia, Roterdão e<br />

Hamburgo, estão entre os mais visados pela infiltração<br />

criminosa. A principal forma de os criminosos o fazerem é<br />

através da corrupção do pessoal das companhias de navegação,<br />

trabalhadores portuários, importadores, empresas de<br />

transporte, e representantes das autoridades nacionais entre<br />

outros actores, cujas acções são necessárias para assegurar<br />

a entrada de remessas ilegais. No entanto, esta abordagem<br />

requer a corrupção de um grande número de cúmplices. A<br />

fim de concentrar esforços e minimizar os riscos de perda<br />

de mercadorias, os criminosos organizados procuram novos<br />

modus operandi que exijam a corrupção de muito menos<br />

indivíduos. O relatório de análise da Europol sobre redes<br />

criminosas nos portos da UE analisa uma técnica específica,<br />

que explora códigos de referência de contentores desviados.<br />

Isto requer a corrupção de apenas um indivíduo, juntamente<br />

com a corrupção ou uma infiltração ao estilo de um cavalo de<br />

Tróia das equipas de extracção, que são depois pagos entre 7<br />

e 15% do valor do carregamento ilegal. A Europol lançou um<br />

relatório de análise com o Comité Director de Segurança dos<br />

portos de Antuérpia, Hamburgo/Bremerhaven e Roterdão<br />

que analisa os riscos e desafios para as autoridades colocados<br />

pelas redes criminosas nos portos da UE.<br />

As infra-estruturas críticas da UE – nomeadamente auto-estradas,<br />

caminhos-de-ferro e portos – permitem o modo de<br />

vida da UE, onde a livre circulação de bens e pessoas é fundamental<br />

para o crescimento económico, a liberdade pessoal e<br />

a prosperidade. Contudo, as redes criminosas, impulsionadas<br />

pelo desejo constante de lucros crescentes e expansão das<br />

suas actividades ilegais, estão cada vez mais a trabalhar para<br />

a infiltração e controlo dos principais pontos logísticos.<br />

Principais conclusões:<br />

A utilização de códigos de referência de contentores desviados<br />

(ou a chamada fraude de códigos PIN) está a ganhar<br />

força entre as redes criminosas como modus operandi para<br />

a extracção de mercadorias ilícitas dos portos. As redes<br />

criminosas organizam a infiltração dos portos coordenando<br />

redes locais de infiltrados portuários corruptos. Como efeito<br />

secundário das operações criminosas nos portos e da rivalidade<br />

que estas implicam, a violência muitas vezes derrama<br />

dos principais centros de transporte para as ruas das cidades<br />

circundantes, onde a competição pela distribuição tem lugar.<br />

Principais recomendações:<br />

O intercâmbio internacional de informações sobre as actividades<br />

das redes criminosas nos portos com a Europol e entre os<br />

Estados-Membros da UE deve ser ainda mais reforçado. Deve<br />

ser dada uma atenção contínua à integração de elementos<br />

de segurança na concepção das infra-estruturas portuárias. A<br />

implementação de parcerias públicas para envolver todos os<br />

actores portuários essenciais para combater a infiltração de<br />

redes criminosas nos portos da UE.<br />

Ylva Johansson, Comissária para os Assuntos Internos,<br />

afirmou: O relatório da Europol sobre redes criminosas nos<br />

portos ilustra o que estamos a enfrentar. Revela a sofisticação<br />

dos grupos criminosos da droga, a sua força e a sua selvajaria.<br />

Os traficantes de droga promovem acções e práticas corruptas<br />

por vezes através de suborno, por vezes através de<br />

intimidação. Estamos a trabalhar com as autoridades a todos<br />

os níveis para reforçar os sistemas na luta contra a actividade<br />

criminosa que este relatório esboça. A Directora Executiva<br />

da Europol, Catherine De Bolle, afirmou: As redes criminosas<br />

trabalham de perto para escapar à segurança nas fronteiras<br />

terrestres e nos portos aéreos e marítimos. Elas têm uma coisa<br />

em mente – o lucro. Uma resposta eficaz é uma colaboração<br />

mais estreita entre o sector público e privado; isto tornará<br />

ambas as partes mais fortes. . •<br />

SECURITY MAGAZINE 11


JUNGHEINRICH PORTUGAL<br />

SEGURANÇA DOS COLABORADORES É<br />

CADA VEZ MAIS IMPORANTE<br />

A Jungheinrich Portugal é uma empresa fornecedora de produtos para a intralogística, nomeadamente<br />

equipamentos de movimentação de cargas. Rita Palma, marketing manager da<br />

Jungheinrich Portugal, sublinha que “na indústria e logística, as colisões entre veículos industriais<br />

e peões estão entre as principais causas de acidentes graves”. Como aponta, “muitos dos<br />

acidentes ocorrem devido ao desconhecimento dos procedimentos de segurança e utilização<br />

correcta de equipamentos de trabalho e protecção”. A formação e informação são, na sua opinião,<br />

fulcrais”.<br />

EM FOCO<br />

12 SECURITY MAGAZINE<br />

Security Magazine - A actividade de movimentação<br />

de cargas é intensa e exigente. Actualmente, os<br />

acidentes com equipamentos de movimentação de<br />

cargas representam ainda uma fatia importante em termos<br />

de lesões graves na indústria mundial e são uma das principais<br />

preocupações dos responsáveis de segurança. Face a<br />

essa realidade, que preocupações em termos de segurança<br />

e ergonomia estão patentes nos vossos equipamentos,<br />

tendo em vista a redução do número de acidentes que<br />

envolvam veículos, condutores/operadores e os restantes<br />

colaboradores ou visitantes em circulação no espaço?<br />

Rita Palma - Na indústria e logística, as colisões entre veículos<br />

industriais e peões estão entre as principais causas de<br />

acidentes graves. Pelo que é necessário garantir a aquisição<br />

de máquinas seguras, dar formação aos condutores, conceber<br />

de forma correta os locais de trabalho e verificar periodicamente<br />

os elementos do empilhador. Os desafios de segurança<br />

que se colocam no sector da intralogística são variados.<br />

Na Jungheinrich desenvolvemos o conceito de consultoria<br />

e aconselhamento de proteção de 360 graus que permite<br />

abranger as cinco áreas de perigo no armazém. As nossas<br />

soluções de segurança protegem os colaboradores, mercadorias<br />

e equipamento de armazém, bem como as máquinas e<br />

dados, de acidentes e de uma utilização indevida.<br />

Enquanto fornecedor de soluções de intralogística é prioritário<br />

desenvolvermos equipamentos cada vez mais seguros e<br />

ergonómicos, evitando assim riscos de acidentes e proporcionando<br />

bem-estar junto dos condutores.<br />

Disponibilizamos uma vasta oferta de sistemas de segurança<br />

adaptados a equipamentos que ajudam na prevenção deste<br />

tipo de acidentes: câmara de bordo inteligente que ajuda a<br />

prevenir colisões entre empilhadores e pessoas, ao detetar<br />

qualquer obstáculo e reconhecer se é um peão pela análise<br />

da sua forma; as coberturas, para os garfos, magnéticas<br />

DAGS que asseguram que cargas transportadas em paletes e<br />

contentores plásticos ou metálicos fiquem estáveis nos garfos<br />

dos empilhadores; soluções digitais tais como a Localização<br />

Indoor, que marca as áreas no armazém particularmente<br />

mais propensas a acidentes através de tecnologia de sensores,<br />

e avisa o condutor no seu smartphone para reduzir a<br />

velocidade, entre outras. Apostamos na formação de condutores<br />

de empilhadores que promove uma condução prudente<br />

e utilização/circulação correcta do equipamento, manuseamento<br />

da carga e dos acessórios.<br />

Na Jungheinrich, também a ergonomia é uma aposta fundamental<br />

para evitar baixas por lesões. Um banco ou uma<br />

plataforma com uma boa suspensão, manípulos de fácil ajuste<br />

e habitáculos espaçosos, garantem que as longas horas de<br />

trabalho são passadas com o máximo de conforto possível.<br />

Disponibilizamos ainda inspecções e serviços de assistência e<br />

manutenção regular da frota de equipamentos e outras medidas<br />

preventivas, evitando o desgaste prematuro e reduzindo<br />

o risco de falha ao mínimo. Os equipamentos de trabalho<br />

deverão ser verificados regularmente por uma pessoa com-


petente, a fim de garantir a correta instalação e o bom estado<br />

de funcionamento.<br />

Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />

equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />

pela vossa organização tendo em vista a condução<br />

segura destes equipamentos?<br />

Muitos acidentes de trabalho ocorrem devido ao desconhecimento<br />

dos procedimentos de segurança e utilização correta<br />

de equipamentos de trabalho e protecção. A formação e<br />

informação no domínio da Segurança e Saúde no Trabalha<br />

(SST) assumem um papel fulcral na intralogística. Um operador<br />

de um empilhador deve estar devidamente habilitado<br />

para conduzir o equipamento. A formação deve ser encarada<br />

como um fator diferenciador, onde o conhecimento e as competências<br />

adquiridas contribuem para a valorização não só do<br />

colaborador como da própria empresa. O seu envolvimento<br />

e a sua familiarização com os procedimentos de segurança<br />

estipulados são fundamentais para garantir a sua sensibilização<br />

e motivação, dando-lhes poder de tomada de decisão e<br />

de resolução de problemas contribuindo activamente para<br />

o bem-estar, saúde e segurança. Na Jungheinrich disponibilizamos<br />

a Formação Certificada de Segurança na Operação<br />

de Empilhadores em parceria TÜV Rheinland, que tem como<br />

objetivo habilitar os formandos para a condução destes equipamentos,<br />

obedecendo às regras de segurança em vigor.<br />

No que se refere à SST, investir na qualificação das pessoas<br />

assume especial destaque. É através da formação que os colaboradores<br />

alteram atitudes, aprendem novos comportamentos,<br />

identificam os factores de risco associados às suas tarefas,<br />

bem como os métodos de trabalho mais seguros e medidas<br />

de protecção/prevenção.<br />

Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />

ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />

a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />

Como referido, os equipamentos da Jungheinrich disponibilizam<br />

várias soluções de segurança que envolvem a colocação<br />

de sensores, permitindo controlar a velocidade dos equipamentos<br />

quando existe o reconhecimento de pessoas ou<br />

obstáculos. Podemos ainda considerar a adopção de luzes no<br />

veículo, que permitem sinalizar o perímetro de risco e alertar<br />

para a aproximação deste antes de ser visto pelos peões.<br />

Em trabalhos em altura, mesmo em stackers, a colocação de<br />

tetos de protecção contra a queda de carga aumenta a segurança<br />

do operador. A câmara de marcha-atrás da Jungheinrich<br />

com sistema de detecção de pessoas reduz o risco de colisões<br />

causadas por empilhadores em marcha-atrás.<br />

Também as boas práticas por parte dos operadores podem<br />

ser fomentadas através da utilização de mecanismos que<br />

permitem a activação do equipamento, somente após uma<br />

determinada sequência: deteção da ocupação do veículo e o<br />

cinto apertado. Outra solução passa pela colocação de sensores<br />

em plataformas, que assegurem que o condutor mantém<br />

os membros inferiores protegidos dentro do equipamento.<br />

No que respeita à protecção da carga, temos ainda lasers e<br />

câmaras que auxiliam o operador na colocação de cargas em<br />

altura e também sistemas que permitem a parametrização<br />

das alturas do armazém e alertam para excesso de capacidade<br />

em altura. Disponibilizamos, entre outros exemplos, a<br />

opção curveCONTROL, em que a velocidade do equipamento<br />

é ajustada automaticamente nas curvas em função da carga<br />

e do ângulo de direcção: quanto maior for a carga, mais<br />

reduzida será a velocidade nas curvas. Desta forma, reduz-se<br />

de forma significativa o perigo de tombo e deslizamento,<br />

aumentando-se, simultaneamente, a segurança no armazém,<br />

tanto para os colaboradores e equipamento como para as<br />

suas mercadorias.<br />

Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />

de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />

de segurança são opcionais com custos associados ou já<br />

integram o equipamento na origem sem qualquer custo<br />

adicional?<br />

No que diz ao aluguer de equipamentos alugamos com as<br />

condições que a lei prevê e as necessidades do cliente.<br />

•Todos os equipamentos cumprem a lei<br />

•FDL à medida do cliente, equipamentos<br />

•Curta duração tem extras não cobrados, floor spot, iluminação<br />

frontal, redução velocidade com garfos descidos curve-<br />

Control<br />

•Custos adicionais são muito inferiores ao custo de segurança<br />

do cliente e damos a oportunidade ao cliente para escolher<br />

Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />

valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />

movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />

ainda como um custo?<br />

A segurança dos seus colaboradores é cada vez mais importante<br />

para as empresas. A utilização de empilhadores e<br />

outros equipamentos de movimentação de carga expõe o<br />

operador e colaboradores que trabalham na área envolvente<br />

a um conjunto de riscos que se podem traduzir em acidentes<br />

de trabalho, com consequências humanas e materiais graves.<br />

Pelo que as empresas, estão cientes que assegurar o manuseamento<br />

seguro deste equipamento requer o cumprimento de<br />

regras e a adopção de boas práticas durante a sua utilização,<br />

bem como a aposta em soluções que reduzam ao mínimo<br />

qualquer tipo de risco para os seus colaboradores. •


LINDE MATERIAL HANDLING<br />

SEGURANÇA É PRIORIDADE ABSOLUTA<br />

A Linde Material Handling é fornecedora de equipamentos de movimentação de cargas<br />

e a segurança é uma das prioridades no desenvolvimento dos seus produtos. À Security<br />

Magazine, responsável pelo departamento de comunicação e marketing, destaca que<br />

na Linde Material Handling, entendemos a importância da segurança no local de trabalho<br />

e estamos comprometidos em fornecer equipamentos de movimentação de cargas<br />

seguros e ergonomicamente projectados para reduzir o número de acidentes”.<br />

Security Magazine - A actividade de movimentação<br />

de cargas é intensa e exigente. Actualmente, os<br />

acidentes com equipamentos de movimentação de<br />

cargas representam ainda uma fatia importante em termos<br />

de lesões graves na indústria mundial e são uma das principais<br />

preocupações dos responsáveis de segurança. Face a<br />

essa realidade, que preocupações em termos de segurança<br />

e ergonomia estão patentes nos vossos equipamentos,<br />

tendo em vista a redução do número de acidentes que<br />

envolvam veículos, condutores/operadores e os restantes<br />

colaboradores ou visitantes em circulação no espaço?<br />

A segurança e a ergonomia, são uma prioridade para nós e<br />

demonstramos isso na concepção dos nossos equipamentos<br />

e desenvolvimento de sistemas e dispositivos de segurança<br />

exclusivos Linde. Temos uma preocupação constante em desenvolver<br />

e aprimorar os nossos equipamentos, para minimizar<br />

os riscos de acidentes e promover a segurança laboral.<br />

Os nossos equipamentos estão equipados com tecnologias<br />

avançadas de segurança, como sistemas de detecção de obstáculos,<br />

sistemas de segurança anti capotamento, sistemas de<br />

travagem automática e sistemas de estabilidade. Estas tecnologias<br />

ajudam a prevenir colisões, quedas e outros acidentes<br />

relacionados com a movimentação de cargas.<br />

Além disso, todos os nossos equipamentos são projectados<br />

EM FOCO<br />

14 SECURITY MAGAZINE<br />

com ergonomia em mente. Os controlos e interfaces são<br />

colocados de forma a maximizar a visibilidade e facilidade de<br />

uso, reduzindo a fadiga do operador e aumentando a produtividade.<br />

Também oferecemos formação para operadores, a<br />

fim de garantir que os nossos equipamentos sejam usados de<br />

maneira segura e eficiente.<br />

Na Linde Material Handling, entendemos a importância da<br />

segurança no local de trabalho e estamos comprometidos<br />

em fornecer equipamentos de movimentação de cargas seguros<br />

e ergonomicamente projectados para reduzir o número<br />

de acidentes.<br />

Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />

equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />

pela vossa organização tendo em vista a condução<br />

segura destes equipamentos?<br />

É realmente um facto, grande parte dos acidentes que ocorrem<br />

relacionados com a movimentação de cargas, resultam<br />

da má utilização dos equipamentos. Nesse sentido, temos<br />

alguns projetcos em práctica para promover uma condução<br />

segura e responsável.<br />

Em primeiro lugar, oferecemos formação para operadores<br />

em todas as nossas soluções de manuseio de materiais. Os<br />

nossos programas de formação cobrem uma variedade de tópicos,<br />

desde a operação básica do equipamento até técnicas<br />

avançadas de condução segura e manutenção preventiva. O<br />

objetivo é garantir que os operadores estejam bem preparados<br />

para lidar com os equipamentos de maneira segura e efi-


ciente. Além disso, temos uma ampla gama de tecnologias de<br />

segurança e assistência ao operador, referidos anteriormente,<br />

que ajudam a prevenir colisões, quedas e outros acidentes<br />

relacionados com a movimentação de cargas.<br />

Por último, a nossa organização também promove a cultura<br />

de segurança laboral 360º, envolvendo todos os membros da<br />

empresa. Todos os nossos funcionários são incentivados a relatar<br />

quaisquer problemas de segurança que possam encontrar<br />

e a tomar medidas pro-activas para melhorar a segurança<br />

em geral. Também incentivamos a comunicação aberta, a fim<br />

de garantir que as preocupações de segurança sejam abordadas<br />

prontamente e de forma adequada.<br />

Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />

ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />

a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />

Uma das inovações mais recentes foi a implementação de<br />

sistemas de alerta de proximidade. Esses sistemas usam<br />

sensores para detectar obstáculos próximos e alertam o<br />

operador com um aviso sonoro e ótico. Isso ajuda a evitar<br />

colisões e outras situações perigosas durante a operação do<br />

equipamento.<br />

Outra inovação recente foi a implementação de sistemas de<br />

gestão de frota. Esses sistemas utilizam tecnologia avançada<br />

para monitorar e rastrear os nossos equipamentos em tempo<br />

real. Isso ajuda a identificar e corrigir problemas rapidamente<br />

e a melhorar a eficiência operacional, ao mesmo tempo que<br />

melhora a segurança em geral.<br />

Também lançámos novos sistemas de redução de velocidade.<br />

Esses sistemas utilizam tecnologia de sensores para ajustar<br />

a velocidade do equipamento em tempo real, dependendo<br />

das condições do ambiente envolvente. O que ajuda a manter<br />

uma velocidade segura e consistente durante a operação.<br />

Estamos pro-activamente a trabalhar neste sentido, portanto,<br />

com certeza que continuaremos a implementar sistemas e<br />

dispositivos de segurança inovadores.<br />

Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />

de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />

de segurança são opcionais com custos associados ou já integram<br />

o equipamento<br />

na origem<br />

sem qualquer<br />

custo adicional?<br />

Na Linde Material<br />

Handling, os<br />

equipamentos de<br />

movimentação<br />

de cargas vêm<br />

equipados com<br />

dispositivos de<br />

segurança padrão<br />

que atendem às<br />

normas regulatórias<br />

e garantem<br />

um ambiente de<br />

trabalho seguro.<br />

Esses dispositivos<br />

já estão integrados no custo do equipamento.<br />

No entanto, entendemos que cada cliente tem necessidades<br />

e requisitos específicos que podem exigir dispositivos de<br />

segurança adicionais. Nesses casos, oferecemos opções de<br />

segurança que podem ser adicionadas aos equipamentos. Essas<br />

opções adicionais geralmente têm um custo adicional que<br />

varia dependendo do tipo de equipamento e dos dispositivos<br />

de segurança selecionados.<br />

A nossa equipa está disponível para trabalhar com cada cliente,<br />

de forma, a determinar quais os dispositivos de segurança<br />

adequados para atender às suas necessidades específicas e<br />

garantir a segurança laboral.<br />

Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />

valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />

movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />

ainda como um custo?<br />

Posso afirmar que a segurança, é cada vez mais valorizada<br />

pelas empresas portuguesas. No entanto, ainda existe uma<br />

minoria que não encara a segurança como uma prioridade.<br />

Felizmente, a maioria das empresas está ciente da importância<br />

da segurança laboral e reconhece que os acidentes<br />

podem ter um impacto negativo significativo nos seus negócios.<br />

Além disso, as normas regulatórias e legais em Portugal,<br />

exigem que as empresas garantam a segurança dos seus<br />

trabalhadores e equipamentos.<br />

Nesse sentido, as empresas estão cada vez mais dispostas<br />

a investir em equipamentos de movimentação de cargas<br />

que apresentam os mais elevados padrões de segurança e<br />

ergonomia.<br />

A maioria reconhece que o custo inicial de um equipamento<br />

de alta qualidade é justificável, pois a longo prazo pode reduzir<br />

custos associados a acidentes, danos dos equipamentos,<br />

tempo de inatividade e até processos legais.<br />

Na Linde Material Handling, estamos empenhados em fornecer<br />

equipamentos de movimentação de cargas com os mais<br />

elevados padrões de segurança e ergonomia para atender às<br />

necessidades específicas de cada cliente. Acreditamos que a<br />

segurança é uma prioridade absoluta e que é essencial para<br />

garantir um ambiente de trabalho seguro e produtivo. •


STILL<br />

segurança e a ergonomia<br />

são prioridades<br />

Para a Still, empresa fornecedora de equipamentos de movimentação de cargas, “a segurança<br />

e ergonomia são prioridades”, avança o departamento de comunicação e marketing da empresa<br />

à Security Magazine. A empresa tem uma série de soluções projectadas para garantir que os<br />

equipamentos sejam seguros e ergonómicos, reduzindo o número de acidentes que possam envolver<br />

veículos, condutores/operadores e restantes colaboradores ou visitantes no espaço.<br />

Security Magazine - A actividade de movimentação<br />

de cargas é intensa e exigente. Actualmente,<br />

os acidentes com equipamentos de movimentação<br />

de cargas representam ainda uma fatia importante em<br />

termos de lesões graves na indústria mundial e são uma<br />

das principais preocupações dos responsáveis de segurança.<br />

Face a essa realidade, que preocupações em termos<br />

de segurança e ergonomia estão patentes nos vossos<br />

equipamentos, tendo em vista a redução do número de<br />

acidentes que envolvam veículos, condutores/operadores<br />

e os restantes colaboradores ou visitantes em circulação<br />

no espaço?<br />

A segurança e a ergonomia são prioridades para a STILL<br />

Temos uma série de soluções projectadas para garantir que<br />

os nossos equipamentos sejam seguros e ergonómicos, reduzindo<br />

assim o número de acidentes que possam envolver<br />

veículos, condutores/operadores e restantes colaboradores<br />

ou visitantes no espaço.<br />

Entre as nossas soluções de segurança, destacam-se os<br />

sistemas de assistência de condução, como o sistema de<br />

assistência de estabilidade (SAS), que reduz a possibilidade<br />

de capotamento do equipamento em condições de operação<br />

desfavoráveis.<br />

Os nossos equipametos também estão equipados com<br />

dispositivos de protecção,como proctetores laterais de carga<br />

EM FOCO<br />

16 SECURITY MAGAZINE<br />

e protectores de queda de objectos, para minimizar o risco de<br />

acidentes. Além disso, a ergonomia é uma preocupação constante<br />

na concepção dos nossos equipamentos, oferecendo<br />

aos operadores um ambiente de trabalho confortável e seguro.<br />

Os nossos equipamentos possuem uma série de recursos<br />

ergonómicos, como assentos ajustáveis, pedais ergonómicos<br />

e painéis de controle fáceis de usar.<br />

Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />

equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />

pela vossa organização tendo em vista a condução<br />

segura destes equipamentos?<br />

Na STILL, estamos cientes de que muitos acidentes com equipamentos<br />

de movimentação de cargas ocorrem devido à má<br />

utilização dos mesmos, por isso, desenvolvemos iniciativas<br />

para promover a condução segura e confiante destes equipamentos.<br />

Uma dessas iniciativas é a formação de operadores, que é<br />

uma parte importante do nosso compromisso com a segurança.<br />

Oferecemos uma formação especializada para operadores de<br />

equipamentos de movimentação de cargas, que inclui aulas<br />

teóricas e práticas, onde abordamos as capacidades e limitações<br />

dos equipamentos.<br />

Além disso, fornecemos diversos materiais, como manuais<br />

de operação e guias de segurança, para ajudar os operadores<br />

a manterem-se atualizados sobre as melhores práticas de<br />

segurança.<br />

Também incentivamos os nossos clientes a adoptar uma


cultura de segurança, por meio de campanhas de conscientização,<br />

com o objetivo de incentivar a condução segura dos<br />

equipamentos de movimentação de cargas.<br />

Por fim, temos sistemas de monitorização de frota integrados<br />

nos nossos equipamentos, que fornece informações sobre o<br />

uso dos equipamentos, permitindo-nos identificar áreas onde<br />

a condução pode ser melhorada, fornecendo feedback aos<br />

operadores sobre a sua condução.<br />

Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />

ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />

a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />

Uma das inovações mais recentes foi a implementação de<br />

Sim, a STILL tem como objectivo a melhoria contínua dos<br />

seus equipamentos e, consequentemente, da segurança e<br />

ergonomia dos seus utilizadores. Como tal, temos implementado<br />

vários recursos e inovações nos nossos equipamentos<br />

ao longo dos anos.<br />

Posso referir, o sistema de assistência ao operador que auxilia<br />

o condutor através da utilização de sensores e tecnologia de<br />

inteligência artificial, que detetam a presença de obstáculos<br />

e ajustam a velocidade do equipamento de acordo com as<br />

necessidades do utilizador.<br />

Outro ponto a destacar são as luzes de sinalização, que alertam<br />

para a presença do equipamento em locais de trabalho<br />

com pouca visibilidade. E ainda, o sistema de travagem<br />

automática em alguns dos nossos equipamentos, que ajuda<br />

a reduzir a velocidade do equipamento em zonas de risco,<br />

evitando assim acidentes. Estamos sempre a trabalhar em<br />

conjunto com os nossos clientes para entender as suas necessidades<br />

e desenvolver soluções que garantam a segurança e a<br />

eficiência dos seus processos logísticos.<br />

Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />

de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />

de segurança são opcionais com custos associados ou já<br />

integram o equipamento na origem sem qualquer custo<br />

adicional?<br />

A maioria dos nossos equipamentos inclui dispositivos de<br />

segurança de série e que estão previamente incluídos no<br />

custo. Estes dispositivos são essenciais para garantir a segurança<br />

dos nossos clientes e dos seus colaboradores durante a<br />

utilização dos equipamentos.<br />

No entanto, existem alguns extras opcionais que podem ser<br />

adicionados de acordo com as necessidades específicas de<br />

cada cliente.<br />

Estes extras podem incluir recursos adicionais de segurança<br />

ou ergonomia, ou outros acessórios que ajudam a otimizar a<br />

utilização dos equipamentos de movimentação de cargas.<br />

Os custos associdos a estes extras podem variar dependendo<br />

do tipo de equipamento e das necessidades do cliente.<br />

A STILL, tem como objetivo oferecer soluções de movimentação<br />

de cargas que sejam seguras e eficientes, e estamos sempre<br />

disponíveis para aconselhar os nossos clientes relativamente<br />

aos equipamentos e acessórios que melhor atendam<br />

às suas necessidades.<br />

Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />

valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />

movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />

ainda como um custo?<br />

Na STILL, verificamos claramente que a segurança dos equipamentos<br />

de movimentação de cargas, é valorizada pelas<br />

empresas portuguesas. No entanto,em algumas situações,<br />

em minoria, este factor ainda é encarado como um custo<br />

adicional.<br />

A consciência sobre a importância da segurança tem aumentado<br />

gradualmente nos últimos anos, e muitas empresas têm<br />

investido em medidas de segurança e formação para os seus<br />

colaboradores, a fim de minimizar os riscos de acidentes.<br />

No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir<br />

que a segurança seja uma prioridade em todos os sectores.<br />

É importante que as empresas entendam que investir em medidas<br />

de segurança não só ajuda a proteger os seus colaboradores,<br />

mas também a reduzir custos associados a acidentes e<br />

a melhorar a eficiência dos seus processos logísticos.<br />

Como fornecedor de equipamentos de movimentação de<br />

cargas, a STILL tem um papel importante a desempenhar<br />

na promoção da segurança. Estamos comprometidos em<br />

fornecer equipamentos seguros e ergonómicos, bem como,<br />

formação e suporte aos nossos clientes para garantir a utilização<br />

segura e eficiente dos nossos equipamentos. •<br />

SECURITY MAGAZINE 17


TOYOTA MATERIAL HANDLING EUROPE | TOYOTA CAETANO PORTUGAL<br />

SEGURANÇA É PRIORIDADE NÚMERO 1<br />

A Toyota Material Handling Europe é parceira das campanhas da EU-OSHA há uma década, tendo como<br />

objectivo gerir e promover uma cultura de prevenção de riscos. Como avança, Ana Paula Soares, directora<br />

de comunicação e marketing da Toyota Caetano Portugal, “sendo a segurança, desde sempre primordial<br />

para a marca, há mais de 20 anos que a Toyota equipa de série todos os seus empilhadores com um<br />

exclusivo sistema de segurança preventivo”. Como aponta, “nos últimos anos, todos os equipamentos da<br />

Toyota possuem telemática para se poderem conectar aos sistema de gestão de frota I-Site”.<br />

EM FOCO<br />

18 SECURITY MAGAZINE<br />

Security Magazine - A actividade de movimentação<br />

de cargas é intensa e exigente. Actualmente, os<br />

acidentes com equipamentos de movimentação de<br />

cargas representam ainda uma fatia importante em termos<br />

de lesões graves na indústria mundial e são uma das principais<br />

preocupações dos responsáveis de segurança. Face a<br />

essa realidade, que preocupações em termos de segurança<br />

e ergonomia estão patentes nos vossos equipamentos,<br />

tendo em vista a redução do número de acidentes que<br />

envolvam veículos, condutores/operadores e os restantes<br />

colaboradores ou visitantes em circulação no espaço?<br />

Ana Paula Soares - A Toyota Material Handling Europe<br />

(TMHE) persegue a ambição de zero acidentes em conjunto<br />

com EU-OSHA. Tendo a segurança como prioridade número<br />

um, a TMHE tem sido um parceiro activo, desde há 10 anos,<br />

no apoio total das campanhas da EU-OSHA, visando a necessidade<br />

de gerir e de promover uma cultura de prevenção<br />

de riscos. Sendo a segurança, desde sempre, primordial para<br />

a marca, há mais de 20 anos que a Toyota equipa de série<br />

todos os seus empilhadores com um exclusivo sistema de<br />

segurança preventivo, designado por SAS - Sistema de Estabilidade<br />

Activa. Este sistema preventivo de segurança, antecipa<br />

e corrige automaticamente situações de instabilidade que<br />

possam fazer tombar a máquina e originar acidente grave.<br />

Ao longo do tempo tem havido uma evolução constante nos<br />

componentes e funções de segurança que a Toyota disponibiliza<br />

nas suas máquinas, fruto, não só das exigências legais e<br />

normativas, mas também da política da marca em assegurar<br />

a satisfação das necessidades dos seus clientes. Nos últimos<br />

anos, todos os equipamentos Toyota possuem telemática<br />

para se poderem conectar ao sistema de gestão de frota I_<br />

Site. Com esta conectividade, o cliente pode obter informação<br />

real, nomeadamente sobre acidentes ocorridos, onde e qual<br />

o nível de impacto, para poder analisar e melhorar as boas<br />

praticas de operação, assim como detectar necessidades de<br />

formação.<br />

A legislação por si só, estabelece um conjunto de requisitos<br />

mínimos de segurança que todas as máquinas têm de<br />

cumprir. Actualmente, toda a nossa gama acrescenta diversas<br />

características pensadas em termos de ergonomia e segurança,<br />

sendo apenas alguns exemplos o acesso controlado por<br />

código PIN, a possibilidade de limitar a velocidade e aceleração,<br />

a redução automática de velocidade ao curvar, a deteção<br />

automática da presença do operador no posto de condução, a<br />

colocação obrigatória do cinto de segurança para a máquina<br />

poder trabalhar, o layout de todos os componentes e posição


dos indicadores para que o foco essencial seja a condução<br />

e o manuseamento das cargas. Existe ainda a possibilidade<br />

de adicionar equipamento opcional, em função das características<br />

do espaço de trabalho, que aumentam ainda mais a<br />

segurança.<br />

Ao nível da iluminação de trabalho, a utilização de faróis adicionais<br />

LED, para que o operador tenha a melhor visibilidade<br />

do ambiente circundante e para que os outros colaboradores<br />

tenham também um alerta e visibilidade da presença do empilhador.<br />

A utilização de um foco de luz azul apontado para o<br />

solo, a cerca de 5 metros e que permite alertar os peões para<br />

o movimento do empilhador, é um complemento de segurança<br />

à utilização da buzina e do alarme de marcha atrás.<br />

Muitos destes acidentes resultam da má utilização dos<br />

equipamentos. A este nível, que iniciativas são desenvolvidas<br />

pela vossa organização tendo em vista a condução<br />

segura destes equipamentos?<br />

Com a entrega dos equipamentos, as nossas equipas comerciais<br />

dinamizam sempre uma explicação inicial, com esclarecimento<br />

das principais funções. Adicionalmente, a Toyota<br />

disponibiliza formação certificada aos seus clientes, para<br />

habilitação de condução de empilhadores e equipamentos de<br />

armazém. O programa pedagógico desta formação integra a<br />

análise de importantes noções de segurança, dos requisitos<br />

legais importantes para o operador, das boas práticas associadas<br />

à utilização, bem como é promovida a simulação prática<br />

de utilização (manobra e elevação).<br />

Recentemente, a vossa empresa implementou novos recursos<br />

ou inovações aos vossos equipamentos tendo em vista<br />

a melhoria da segurança e ergonomia dos mesmos?<br />

Em termos de iluminação, a mais recente inovação está relacionada<br />

com a adopção de luzes LED em faróis e farolins, não<br />

só pelo menor consumo, mas também pelo grande poder de<br />

iluminação. Inovador é também o novo display táctil a cores,<br />

muito intuitivo e ergonómico, para o operador perceber rapidamente<br />

algo que possa originar risco de segurança, nomeadamente<br />

o posicionamento das rodas traseiras de direção.<br />

Igualmente permite de forma muito fácil, ajustar parâmetros<br />

para que o operador se sinta mais confortável e seguro, tais<br />

como velocidades e aceleração.<br />

Quando existe um novo aluguer ou aquisição de um equipamento<br />

de movimentação de cargas, estes dispositivos<br />

de segurança são opcionais com custos associados ou já<br />

integram o equipamento na origem sem qualquer custo<br />

adicional?<br />

Os equipamentos já integram de base um grande número de<br />

requisitos direcionados para a segurança, sem custo adicional.<br />

No entanto, há operações com requisitos especiais de<br />

segurança, como por exemplo elevação dos garfos a grande<br />

altura, excesso de ruído, tráfego intenso de peões, excesso de<br />

poeiras (que limitam a visibilidade), etc. Em função das limitações<br />

e/ou exigências da operação e do nível de compromisso<br />

do cliente com a segurança, é possível substituir componentes<br />

base ou acrescentar opcionais de forma a aumentar ainda<br />

mais a segurança.<br />

Observando a realidade portuguesa, considera que as empresas<br />

valorizam a segurança dos seus equipamentos de<br />

movimentação de cargas ou este factor ainda é encarado<br />

ainda como um custo?<br />

Depende da cultura de segurança e compromisso que as<br />

empresas assumam com a segurança das suas actividades e<br />

dos seus colaboradores.<br />

De uma forma geral, as empresas de maior dimensão, industriais,<br />

onde os riscos são mais elevados, valorizam mais o<br />

cumprimento das regras de segurança, identificam e percepcionam<br />

que a segurança visa prevenir os acidentes com os<br />

custos (diretos e indiretos) consequentes, associados a perdas<br />

de produto, danos nas infraestruturas ou equipamentos ou<br />

mais grave ainda, os danos nas pessoas. É muito mais dispendioso<br />

a reparação de um acidente, do que o investimento em<br />

segurança. As organizações de menor dimensão ainda têm alguma<br />

dificuldade em valorizar a segurança como pilar essencial<br />

para as suas atividades, por alguma falta de informação,<br />

ou por ausência de histórico relacionado com acidentes ou<br />

porque a prevenção sempre<br />

requer algum investimento<br />

que nem sempre é possível.<br />

De qualquer forma nos últimos<br />

anos há uma evolução<br />

nítida das nossas organizações<br />

no sentido de garantir a<br />

segurança dos seus trabalhadores,<br />

equipamentos e<br />

atividades.<br />

Globalmente os nossos clientes<br />

sabem que o trabalho<br />

com máquinas de movimentação<br />

de carga é perigoso, e<br />

que necessitam de máquinas<br />

seguras, fiáveis e produtivas<br />

para a sua actividade. •<br />

SECURITY MAGAZINE 19


HIKVISION<br />

Solução global<br />

de rastreamento<br />

de pacotes de<br />

encomendas<br />

POR Alfonso Lorenzo, Business Development Manager,<br />

Hikvision Iberia<br />

Oinvestimento no setor logístico espanhol<br />

fechou 2022 em cerca de 1.900 milhões de<br />

euros, segundo previsões da Savills, uma<br />

das principais consultoras imobiliárias do mundo,<br />

com escritórios na Europa, África, Ásia-Pacífico e<br />

Médio Oriente. Este valor representa mais 6,3%<br />

do que o volume registado em 2021. Madrid e Catalunha<br />

concentraram 69% do volume e 54% dos<br />

ativos transacionados em Espanha. Além disso,<br />

durante o exercício de 2022 houve um aumento<br />

dos investimentos logísticos em províncias como<br />

Valência, Vizcaya, Sevilha e Zaragoza, localidades<br />

com menor peso no setor.<br />

O crescimento do setor implica novos desafios,<br />

como investimentos em inovação e tecnologias<br />

que suportem modelos de negócios.<br />

A redução de riscos, com soluções all-in-one, que<br />

integram hardware e software, e a melhoria da<br />

eficiência, através de soluções inteligentes, que auxiliam<br />

uma gestão completa de instalações, pessoas,<br />

viaturas e mercadorias, são, entre outras, alguns<br />

dos principais objetivos para os gestores do setor<br />

de logística.<br />

Por meio de aplicações com inteligência artificial, a<br />

Hikvision oferece uma solução abrangente que ajuda<br />

as empresas de logística a gerir pessoal, veículos,<br />

pacotes e os centros - todas as suas operações<br />

- de maneira mais eficiente.<br />

A digitalização de todo o processo permite o feedback<br />

de todos os dados e incidentes em tempo<br />

real, desde o início do transporte da mercadoria até<br />

à entrega final.<br />

20 SECURITY MAGAZINE<br />

Os operadores dispõem de um painel de controlo<br />

para visualizar informação relevante, ajudar na tomada<br />

de decisões e melhorar a eficiência da gestão<br />

em diferentes áreas: a linha de transporte, o cais e<br />

a encomenda.<br />

A gestão de pacotes de encomendas é uma área<br />

crítica. Operadores de centros de distribuição enfrentam<br />

desafios com clientes devido a mercadorias<br />

perdidas ou danificadas.<br />

A solução global de rastreamento de pacotes da<br />

Hikvision abrange dados de sistemas de videovigilância<br />

e sistemas de leitura de código de barras de<br />

terceiros.<br />

Com esta solução, o rastreamento de pacotes é<br />

facilitado para estações de controlo e qualidade de


embalagens e rastreamento de pacotes para sistemas<br />

de classificação.<br />

A solução global de rastreamento de pacotes da<br />

Hikvision, com gestão a partir da sua plataforma<br />

HikCentral e equipada com a câmara DS-2CD-<br />

3156G2-IS(U) 5 MP AcuSense Fixed Dome Network<br />

(série 3) e o DS-9632NI-I8 NVR (32 -ch 2U 4K NVR)<br />

os pacotes podem ser facilmente identificados e<br />

rastreados em cada etapa:<br />

- Reúna e arquive dados com base nas hora, local,<br />

ID do pacote de encomenda e vídeo, integrando<br />

sistema de videovigilância e sistema de leitura de<br />

código de barras para uma gestão centralizada.<br />

- Acelere a gestão de problemas e reclamações de<br />

clientes com uma pesquisa de vídeo rápida e direcionada,<br />

com base na identificação de pacotes em<br />

cada ponto de controlo.<br />

- Acompanhe a movimentação de embalagens<br />

com soluções flexíveis.<br />

- Obtenha verificações de quantidade em relação a<br />

outros sistemas com estatísticas de adulteração de<br />

pacotes em cada nó.<br />

Em suma, a Hikvision oferece uma solução logística<br />

global 360º para todo o tipo de problemas, para<br />

ajudar a minimizar riscos, obter maiores benefícios<br />

e ganhar segurança.<br />

Artigo patrocinado<br />

SECURITY MAGAZINE 21


OPERAÇÕES LOGÍSTICAS<br />

DB Schenker Utiliza Etiquetas<br />

Ultra-Finas<br />

O<br />

operador logístico DB Schenker passou<br />

a disponibilizar na Europa um acompanhamento<br />

global dos envios de mercadorias<br />

com um rótulo inovador ultra-fino e de<br />

alta tecnologia desenvolvido pela Sensos. É<br />

um produto descartável que pode ser colado<br />

em contentores, paletes ou caixas individuais,<br />

permitindo o seguimento dos envios<br />

no transporte rodoviário, aéreo e<br />

marítimo numa única base de<br />

dados.<br />

A etiqueta envia dados<br />

de localização e temperatura<br />

em tempo real<br />

através da rede móvel.<br />

O cliente é alertado se<br />

a embalagem estiver a<br />

ser adulterada durante o<br />

transporte. A concepção<br />

criteriosa da etiqueta aumenta<br />

a segurança de envios valiosos,<br />

uma vez que é discreta e o rastreio<br />

passa despercebido.<br />

David Pollender, responsável da área de desenvolvimento<br />

de produtos IoT da DB Schenker, afirmou<br />

que, “a tecnologia de localização cabe agora num autocolante<br />

de tamanho milimétrico. A etiqueta Sensos é tão pequena<br />

e leve que pode ser utilizada para cargas de qualquer<br />

tamanho. Juntamente com a solução IoT connect2track da<br />

DB Schenker, proporciona visibilidade e monitorização do<br />

estado dos envios. Isto melhora significativamente a oferta<br />

existente para os nossos clientes e torna a monitorização<br />

ainda mais flexível e segura.”<br />

Aviv Casto, director geral da Sensos, reforça que , “assumimos<br />

a missão para revolucionar o mundo da cadeia de abastecimento,<br />

proporcionando uma visibilidade alargada do início<br />

ao fim do percurso das encomendas. A nossa solução permite<br />

uma execução orientada por dados, optimizando a logística<br />

para vários casos de utilização. Estamos gratos por ter a DB<br />

Schenker como parceiro desde o primeiro dia e pela sua contribuição<br />

na adaptação do produto ao mercado.”<br />

A etiqueta descartável está equipada com uma pilha<br />

sem lítio, que emite menos CO2 na sua produção<br />

do que as pilhas convencionais e atinge<br />

tempos de funcionamento de até seis<br />

meses, apesar do seu tamanho<br />

pequeno. Graças ao seu baixo<br />

peso, a etiqueta consome menos<br />

energia durante o transporte e<br />

o envio de retorno deixa de ser<br />

necessário. A DB Schenker foi<br />

um dos primeiros parceiros da<br />

Sensos, uma empresa do grupo<br />

Sony Semiconductor Solutions<br />

Corporation, e contribuiu para a oferta<br />

destes produtos. Como parte deste processo,<br />

o fornecedor global de serviços logísticos ajudou a<br />

definir os requisitos e testou a solução Sensos numa fase<br />

piloto com protótipos de carga terrestre e aérea. A plataforma<br />

connect2track da DB Schenker permite aos clientes monitorizar<br />

a localização e o estado de uma remessa (por exemplo,<br />

temperatura e humidade). Oferece cálculo contínuo da hora de<br />

chegada estimada com base em dados em tempo real, maior<br />

segurança através de alarmes de abertura e maior eficiência<br />

através da optimização da cadeia de abastecimento.<br />

ONE Tem Projecto Para Contentores Inteligentes<br />

22 SECURITY MAGAZINE<br />

A Ocean Network Express (ONE), um<br />

dos maiores armadores de contentores<br />

do mundo, anunciou que está a desenvolver<br />

um projecto para integrar uma<br />

solução de contentores inteligentes em<br />

toda a sua frota global, em colaboração<br />

com a Sony Network Communications<br />

Europe.<br />

Com esta tecnologia a ONE passará a<br />

ter um maior fluxo de informação sobre<br />

a sua frota. Os dados permitirão uma<br />

maior e melhor visibilidade dos seus<br />

contentores, uma tomada de decisão<br />

mais rápida e pro-activa e uma movimentação<br />

mais eficiente.<br />

Os clientes passarão a poder contar com<br />

actualizações em tempo real durante<br />

toda a viagem de um contentor. Além<br />

disso, irão receber dados de expedição<br />

mais fiáveis para uma comunicação<br />

mais fácil e transparente com os intervenientes<br />

relevantes.


OPERAÇÕES PORTUÁRIAS<br />

Porto De Lisboa Aposta Na Tecnologia<br />

Para Melhorar Segurança E<br />

Eficiência<br />

O<br />

Porto de Lisboa vai passar<br />

a utilizar a plataforma tecnológica<br />

AQUASAFE para<br />

gerir com mais eficiência e com<br />

menor risco as entradas e saídas<br />

de navios do porto. Ao mesmo<br />

tempo que esta aposta reforça<br />

significativamente a segurança<br />

da navegação, também ajuda a<br />

diminuir tempos de implementação<br />

e custos operacionais.<br />

Esta plataforma informática foi desenvolvida<br />

pela Hidromod e faz a gestão de<br />

dados e modelos numéricos. O Porto<br />

de Lisboa passa a dispor de um sistema<br />

operacional que faz a gestão de dados<br />

e previsões meteo-oceanográficas, que<br />

garantem maior rigor na gestão de<br />

riscos. Esta plataforma irá utilizar um<br />

serviço de simulação de deriva de derrames<br />

de hidrocarbonetos que ajuda na<br />

gestão de eventuais acidentes no mar.<br />

De acordo com Rui Nunes, Director<br />

de Segurança, Pilotagem e Operações<br />

Portuárias – “pretende-se que esta<br />

plataforma venha a aumentar a eficiência<br />

da navegação dentro do porto e<br />

das manobras de entrada e saída, tendo<br />

sempre em conta os imperativos de<br />

segurança da navegação”.<br />

José Chambel Leitão, gerente da<br />

Hidromod, salienta a importância deste<br />

contrato para a empresa: “A Hidromod<br />

já fornece serviços semelhantes com a<br />

plataforma AQUASAFE aos portos de<br />

Viana do Castelo, Leixões, Aveiro e Setúbal.<br />

É muito importante para nós passar<br />

a contar com o nosso porto. Moramos<br />

aqui e trabalhamos com a meteo-oceanografia<br />

do Estuário do Tejo há 30 anos.”<br />

Esta plataforma informática foi desenvolvida<br />

pela Hidromod e faz a gestão de<br />

dados e modelos numéricos.<br />

Suporta operações em portos, aquaculturas,<br />

empresas de águas e serviços<br />

públicos. As primeiras implementações<br />

da plataforma, datadas de 2009 e 2010,<br />

foram para a SIMTEJO (actualmente<br />

Águas do Tejo Atlântico), para a Central<br />

Térmica de Sines da EDP e para o Porto<br />

de Setúbal. •<br />

SECURITY MAGAZINE 23


R-PROTECTION<br />

“Mais segurança nas empresas<br />

é a nossa prioridade”<br />

A<br />

R-Protection nasceu em 2021 em Aveiro e dedica-se ao desenvolvimento de produtos e soluções<br />

de segurança e protecção contra impactos. Tiago Silva, CEO da R-Protection, explica que a<br />

marca surge como resposta aos constantes pedidos de barreiras. Todo o ciclo produtivo é controlado<br />

e realizado em Aveiro, numa área coberta de 1000m2. Neste momento, a R-Protection tem<br />

uma patent pending dos sistemas e designs das barreiras de segurança, com o objectivo de proteger<br />

a sua propriedade industrial.<br />

A R-Protection surgiu no mercado em 2021. O que motivou<br />

o seu nascimento?<br />

Tiago Silva - Durante o nosso percurso pelo sector industrial,<br />

muitos dos projectos de metalomecânica incluiam a produção<br />

de barreiras de segurança. No processo de resposta aos<br />

constantes pedidos de barreiras, nasce a marca R-PROTEC-<br />

TION, fruto do desenvolvimento de um conceito de protecção<br />

inovador. Barreiras modulares click com vantagens que só a<br />

modularidade oferece: fácil de transporte e flexibilidade de<br />

montagem. Identificámos por isso a oportunidade e rapidamente<br />

encontrámos um espaço para nós no mercado. As<br />

empresas do sector industrial validaram o modelo de negócio<br />

e alavancaram o nosso projecto.<br />

Qual é concretamente a vossa oferta em termos de principais<br />

produtos e serviços?<br />

A R-PROTECTION prioriza a segurança e protecção dentro das<br />

empresas como se da sua se tratasse. Criamos zonas seguras<br />

para proteger pessoas, equipamentos e edifícios, desempenhando<br />

um papel importante para garantir a eficiência na<br />

segurança das empresas. Com sete gamas de barreiras de<br />

segurança e dois sistemas de protecção, garantimos que o<br />

nosso portfólio abrange todas as necessidades da indústria,<br />

seja para delinear corredores e caminhos, proteger pessoas,<br />

pilares, estantes e máquinas e organizar espaços de trabalho.<br />

Os vossos produtos são desenvolvidos e produzidos em<br />

Portugal?<br />

Todo o nosso ciclo produtivo é controlado e realizado in loco<br />

em Aveiro numa área coberta de 1000m2. Desenvolvemos<br />

barreiras de segurança com elevado nível de qualidade, as<br />

melhores condições de resistência ao impacto e design que<br />

agrada aos mais exigentes. Com os olhos postos no futuro, a<br />

R-PROTECTION tem patent pending dos sistemas e designs<br />

das barreiras de segurança, com o objectivo de proteger a sua<br />

propriedade industrial.<br />

EM FOCO<br />

24 SECURITY MAGAZINE<br />

Em que medida, os vossos produtos podem ajudar as em-<br />

presas a melhorar a sua segurança?<br />

As nossas barreiras com sinalização de segurança, pertencem<br />

à categoria de EPCs e contribuem, em conjunto com os EPIs,<br />

para que as empresas sejam um local mais seguro. Reduzir<br />

o número de acidentes, custos de manutenção e tempo de<br />

inatividade, são objectivos definidos para garantir a organização<br />

e eficiência da segurança laboral. Através da nossa marca,<br />

queremos assegurar que todos têm acesso e conhecimento<br />

das soluções de segurança disponíveis no mercado. Mais<br />

segurança nas empresas é a nossa prioridade.<br />

A observar o mercado português, como avalia o investimento<br />

realizado pelas organizações em matéria de segurança<br />

das suas pessoas e estruturas?<br />

Temos notado um aumento gradual de investimento em<br />

segurança por parte das organizações. A importante voz dos<br />

Técnicos SHT, tem incentivado as organizações a investirem<br />

cadanvez mais na criação de espaços seguros. Felizmente, há


uma grande componente denconsciencialização segura por<br />

partes dos CEOs, Directores e Gestores Industriais em promoverem<br />

ações de sensibilização junto das suas pessoas.<br />

Dentro daquilo que é o vosso negócio, ao visitarem um<br />

centro de logística/distribuição, quais são os principais<br />

problemas com que se deparam habitualmente?<br />

A falta de barreiras de segurança e protecção nos locais de<br />

maior movimentação, as estantes danificadas e a inexistência<br />

de marcações de pavimento que identifiquem os trajectos de<br />

circulação, são alguns dos problemas principais e os dominantes<br />

comuns nos centros de logística/distribuição.<br />

À medida que as visitas da R-PROTECTION decorrem, são<br />

sugeridas acções para mitigar os riscos associados aos acidentes<br />

de trabalho e aos impactos nos elementos estruturais<br />

(pilares, portões, estantes, entre outros). A corretca protecção<br />

lateral e frontal das estantes, prolonga o tempo de vida útil e<br />

permite a redução de não-conformidades durante as inspecções.<br />

São as visitas que nos permitem criar projectos seguros<br />

à medida, atuando como experts na área da segurança.<br />

Qual é o cliente típico da R-Protection e os que mais poderão<br />

beneficiar da implementação dos vossos produtos?<br />

100% dos nossos clientes pertencem ao segmento B2B<br />

industrial diferindo a sua dimensão, os anos de existência no<br />

mercado e o sector de actividade. Curiosamente, notamos<br />

uma tendência crescente em relação aos pedidos de projectos<br />

seguros à medida, por parte das pequenas e grandes<br />

empresas. Estas últimas, muitas vezes porque os Administradores<br />

da geração baby boomers se orgulham de ter instalações<br />

exemplares, outras vezes porque os Departamentos de<br />

Recursos Humanos, Manutenção Geral ou de Planeamento<br />

Industrial, estão focados na Melhoria Contínua. Regra geral,<br />

todo o tipo de empresas do sector industrial com movimentação<br />

de cargas, máquinas e linhas de produção, são os nossos<br />

principais beneficiários.<br />

Como avalia a actividade da R-Protection e por onde passa<br />

o seu crescimento?<br />

A marca R-PROTECTION, com um longo caminho pela frente,<br />

é parte integrante da solução para o problema da falta de<br />

barreiras de segurança e protecção standardizadas.<br />

A abordagem ao mercado é feita através de diferentes estratégias:<br />

venda direta, distribuidores, marketplace e dropshipping.<br />

Na prática, o plano de expansão passa por aumentar o<br />

número de projectos seguros em Portugal e toda a Europa.<br />

O nosso crescimento é guiado pelas nossas pessoas, sustentado<br />

pela nossa cultura e defendido pelos nossos valores.<br />

R-PROTECTION: Better to be safe! •<br />

SECURITY MAGAZINE 25


OPINIÃO<br />

ELO MAIS FRACO<br />

A<br />

atividade logística é, na essência, movimentação de<br />

cargas. Para essa movimentação ocorrer como se<br />

pretende é necessário utilizar e coordenar a ação de<br />

vários recursos diferentes: meios de transporte, armazéns,<br />

sistemas de informação e pessoas. A sua interdependência<br />

implica que será o mais débil desses recursos a determinar<br />

a eficácia e a eficiência global do serviço logístico cujo<br />

objetivo é a entrega da carga na quantidade, no local e na<br />

hora pretendidas com o menor custo total.<br />

26 SECURITY MAGAZINE<br />

POR ANTÓNIO OLIVEIRA, CEO DA INOVERGO<br />

Como se sabe, a força de uma corrente é igual à força do seu<br />

elo mais fraco e não à soma ou à média das forças de cada<br />

elo. Basta um só elo quebrar para a corrente, bem… deixar de<br />

ser uma corrente. Imaginem um centro de distribuição que<br />

contrata alguém temporariamente para substituir um dos<br />

seus operadores de empilhador que entrou de baixa por ter<br />

torcido um pé ao saltar da máquina. O tempo médio de dias<br />

de baixa por acidente de trabalho em Portugal é na ordem<br />

dos 38 dias. Obviamente não se podia prever que o acidente<br />

ia ocorrer naquele dia àquela hora mas podia ser prevenido<br />

(já aqui voltamos). A substituição desse operador é urgente<br />

dado que o fluxo de encomendas a preparar não diminui,<br />

mas a sua substituição não acontece de imediato. Passam-se<br />

5, 6 ou 7 dias até entrar alguém para o seu lugar. Durante<br />

esse tempo a preparação das encomendas atrasa-se porque<br />

o tempo de reposição de paletes nas posições de “picking”<br />

é mais demorado. Quando o temporário chega já existem<br />

encomendas em atraso. Não há tempo a perder.<br />

No seu primeiro dia o novo operador é apresentado à restante<br />

equipa pelo supervisor durante a habitual conversa no<br />

início do turno. O supervisor designa alguém para ir com ele<br />

e explicar-lhe o que tem que fazer. Este indica-lhe a máquina,<br />

dá-lhe uma breve orientação sobre a organização do armazém,<br />

onde deve ir buscar as ordens de reposição e toca a<br />

andar. Nesse dia a coisa anda devagar. Tem que se habituar<br />

à máquina e ao novo ambiente de trabalho. Existem muitas<br />

outras máquinas e peões em circulação permanente no<br />

armazém. Felizmente a nova pessoa até é cautelosa.<br />

No segundo dia a coisa começa a andar melhor. Ao terceiro<br />

dia aumenta a pressão para se recuperar o atraso das encomendas<br />

que ainda se mantém apesar das horas extra que,<br />

entretanto, quase toda a equipa fez nos últimos dias.<br />

No quarto dia o novo operador está mais confiante e com<br />

vontade de ajudar a recuperar o atraso. Se fizer um bom<br />

trabalho talvez possa ficar mesmo depois do operador que<br />

substituiu voltar da baixa.<br />

Apanha uma palete no 4º nível da estante e começa a recuar<br />

e a curvar sem hesitação para não perder tempo. Ouve um<br />

grito. Alguém passava por trás do empilhador. Trava bruscamente<br />

e evita a colisão com o peão mas palete lá em cima<br />

segue as leis da física e a sua inércia desloca o mastro e tomba<br />

o empilhador. O empilhador não tomba completamente<br />

porque o mastro cai sobre o outro lado do corredor e fica<br />

preso na estante desse lado. A palete desconjunta-se e toda<br />

carga cai lá do alto arrastando outras paletes.<br />

Felizmente as estantes estavam bem montadas e este embate<br />

não provoca o seu colapso.<br />

Também por sorte tanto o operador como o peão saíram ilesos<br />

deste acidente mas os danos materiais são consideráveis<br />

e o empilhador fica inoperacional enquanto não for revisto<br />

e reparado. Imaginem as repercussões deste acidente nos<br />

custos da operação, nos atrasos, nos níveis de serviço e na<br />

satisfação e confiança dos clientes.<br />

Mas qual foi o elo mais fraco neste episódio? O primeiro a ser<br />

apontado será o trabalhador temporário que é objetivamente<br />

o agente do acidente. Primeiro porque recuou a máquina sem<br />

verificar se alguém estava próximo. Depois porque o fez com<br />

velocidade excessiva e ao mesmo tempo rodou a máquina<br />

antes de baixar a carga, o que provocou o seu desequilíbrio<br />

ao travar repentinamente. Então e a pessoa que estava a<br />

passar próximo do empilhador enquanto este manobrava?<br />

Não sabia que ao fazê-lo podia estar a colocar-se em risco<br />

desnecessariamente? Talvez seja o supervisor que devia<br />

saber que uma pessoa nova num ambiente com cadências<br />

exigentes deve ser primeiro treinada numa área mais calma,<br />

acompanhada por alguém mais experiente que observe e<br />

corrija as suas falhas e erros. Além disso, permitiu que pessoas<br />

e máquinas circulassem simultaneamente na mesma zona.<br />

Ou, como canta o velho Bruce, “you can’t start a fire without<br />

a spark” (um incêndio não começa sem uma faísca) e o elo<br />

mais fraco pode ser aquele que está em casa, de baixa.<br />

Há seis anos que o António é operador de empilhador nesta<br />

empresa. É um operador experiente e até costuma ensinar os<br />

novos operadores. Por isso mesmo, ninguém pensa que ele<br />

deveria frequentar uma ação de formação nesta matéria. Tem<br />

o saber de experiência feito como diz o poeta. O supervisor<br />

pensa o mesmo e por isso nunca o convocou para uma ação<br />

de formação sobre segurança na utilização de empilhadores.<br />

Este supervisor desconhece que essa formação não serve só<br />

para ensinar qual a alavanca que sobe a carga e qual é a que<br />

a faz descer. Serve para isso e também para explicar quais são<br />

os riscos que a manobra de empilhadores envolve, mostrar<br />

exemplos e realizar exercícios práticos onde se treinam as<br />

formas corretas de utilizar a máquina prevenindo esses riscos.<br />

Se o António tivesse participado numa formação dedicada a<br />

operar empilhadores em segurança talvez tivesse conhecido,<br />

praticado e interiorizado, por exemplo, a regra dos três pontos<br />

de apoio para subir e descer do empilhador e não tinha escorregado<br />

e torcido o pé e não tinha sido necessário recrutar<br />

alguém para o substituir e …<br />

Quatro candidatos a “elo mais fraco”. Será que compensa<br />

poupar na formação para reforçar os elos mais fracos da sua<br />

cadeia logística? •


II PRÉMIOS DE<br />

SEGURANÇA<br />

2022<br />

SEcURITY MAGAZINE<br />

REVISTA DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA<br />

votações até 2 de maio<br />

+INFO: GERAL@SECURITYMAGAZINE.PT<br />

SECURITY MAGAZINE 27


PEDRO BARBOSA<br />

“O Mercado Português É Da Maior<br />

Importância”<br />

A<br />

Global<br />

IBD e a Provision – ISR apresentaram ao mercado português as mais recentes novidades<br />

em segurança electrónica, com foco na vídeo vigilância. À Security Magazine, Pedro Barbosa<br />

gestor de produto Provision-ISR, sublinhou a aposta que a marca está a fazer no campo da<br />

cibersegurança. “Começou por alterar toda a linha de produção dos equipamentos, substituído todos<br />

os chips até então usados, pelos da marca NOVATEK” e estabeleceu uma parceria com a Checkpoint<br />

que “visa a protecção de todas as informações que são armazenadas nos seus equipamentos (…)”.<br />

FOTO: GLOBAL IBD<br />

Security Magazine – A Global IBD e a Provision-ISR realizaram<br />

recentemente um roadshow em Portugal. Que evento<br />

foi este e quantas pessoas recebeu?<br />

Pedro Barbosa – Este evento foi a forma encontrada para<br />

apresentar no mercado da segurança electrónica, nomeadamente<br />

no de CCTV, uma marca de equipamentos que se<br />

encontra em verdadeira ascensão no mercado português.<br />

O evento foi um verdadeiro sucesso. A afluência ao mesmo<br />

superou largamente todas as expectativas, pois no conjunto<br />

das duas sessões (em Braga e em Lisboa), com inscrições<br />

limitadas, tivemos aproximadamente 100 clientes.<br />

Qual a importância que a marca Provision-ISR assume<br />

dentro da IBD Global Portugal?<br />

Dentro da Global IBD, a Provision-ISR representa uma grande<br />

aposta e é de extrema importância. Presentemente, para o<br />

mercado português, a Provision-ISR é representada exclusivamente<br />

pela Global IBD. Na Global IBD primamos por escolher<br />

ENTREVISTA<br />

28 SECURITY MAGAZINE<br />

parcerias que possam trazer mais-valias para o mercado<br />

nacional de forma irrefutável, que primem pela diferença,<br />

inovação e, principalmente, pelo acompanhamento que nos<br />

possam prestar no desenrolar de todo o processo comercial.<br />

A Provision-ISR é uma das marcas, que representamos em<br />

exclusividade, que poderá fazer a diferença neste mercado<br />

tão competitivo – videovigilância.<br />

A Provision – ISR é distribuída há quanto tempo pela IBD<br />

no mercado nacional e como tem evoluído essa parceria?<br />

A Provision-ISR é representada em exclusividade pela Global<br />

IBD desde 2019. Com o esforço e dedicação de toda a nossa<br />

equipa comercial e apoio do nosso departamento técnico,<br />

nos últimos dois anos, o crescimento foi exponencial. Em<br />

muito, o crescimento deve-se ao facto de os equipamentos<br />

possuírem uma construção de excelência e o software, constante<br />

nos mesmos, ser extremamente completo e assentar<br />

numa filosofia user friendy. Pelos pontos descritos, constatamos<br />

que quem tem experimentado trabalhar com a marca,<br />

dificilmente a abandona.<br />

Que novidades foram apresentadas pela Provision-ISR ao


mercado português em termos de novos equipamentos?<br />

Muitas das vezes a Provision-ISR tem sido acusada de “andar<br />

a reboque” das restantes marcas do mercado. Isso não é<br />

verdade. Como todos sabemos, em videovigilância, o mais<br />

importante é a fiabilidade e confiabilidade dos algoritmos<br />

utilizados pelas marcas para evitarem falsos alarmes. Como<br />

marca israelita que é, utiliza os mais altos conceitos de<br />

segurança. Assim sendo, antes de qualquer equipamento ser<br />

comercializado, o mesmo é testado até que todas as funcionalidades<br />

constantes funcionem correctamente.<br />

Neste roadshow, tivemos a possibilidade de mostrar as novas<br />

câmaras térmicas com detecção de chama, uma nova linha<br />

de câmaras WIFI e desvendámos um pouco sobre os novos<br />

sistemas de vídeo porteiro cuja comercialização deverá ser<br />

iniciada durante o próximo mês <strong>Abril</strong> ou Maio. Mostrámos<br />

também, as novas analíticas de vídeo que irão estar disponíveis<br />

em toda a gama de câmaras IP comercializadas – Séries<br />

S-Sight e Eye-Sight.<br />

A Provision-ISR destaca a importância da cibersegurança<br />

associada aos seus produtos. Que investimentos estão a<br />

desenvolver nesta matéria?<br />

Como é conhecimento do mercado internacional, no ano de<br />

2019, os EUA, emitiram uma norma conhecida como NDAA<br />

(National Defense Authorization Act). Na presente norma,<br />

estão descritas marcas fabricantes de sistemas de vídeo vigilância<br />

e telecomunicações, que forma proibidas e/ou banidas<br />

de poderem ser comercializadas nesse mesmo mercado, pelo<br />

facto de não se poder comprovar a idoneidade e protecção<br />

dos dados por estes captados e/ou transmitidos. Assim<br />

sendo, a Provision-ISR fez uma aposta extremamente forte no<br />

campo da cibersegurança. Começou por alterar toda a linha<br />

de produção dos equipamentos, substituindo todos os chips<br />

até então usados, pelos da marca NOVATEK – o que elevou a<br />

qualidade dos seus produtos a um patamar superior de qualidade<br />

e de confiabilidade. Em segundo lugar e, muito mais<br />

importante, criou a primeira parceria com uma das maiores<br />

empresas, se não a maior, de segurança contra ciberataques<br />

– Checkpoint. Presentemente, a nível mundial, a Provision-<br />

-ISR é a primeira marca de videovigilância que até ao final<br />

do presente ano, irá adicionar, uma Firewall em toda a sua<br />

linha IP ou nos equipamentos que possuam ligação à net –<br />

já existem alguns equipamentos em comercialização. Esta<br />

parceria Provision-ISR com a Checkpoint visa a protecção de<br />

todas as informações que são armazenados nos seus equipamentos,<br />

bloqueando todas as tentativas de acesso indevidas<br />

ou interacções maliciosas, conferindo o mais elevado grau de<br />

protecção que possamos exigir.<br />

Qual a importância que Portugal representa para a Provision<br />

ISR e como perspectiva o futuro da parceria com a<br />

IBD?<br />

Para a Provision-ISR, o mercado português é da maior<br />

importância, pois apesar de ser um país pequeno, possuí<br />

um enorme potencial de crescimento e somos sedentos de<br />

implementar novas tecnologias. Quanto à parceria Global IBD<br />

– Provision-ISR, está mais forte do que nunca e as perspectivas<br />

para os anos vindouros são muito elevadas. •<br />

INVESTIMENTO<br />

Axis Porto Club Investiu<br />

Em Segurança<br />

De Novo Espaço<br />

O<br />

Axis Porto Club foi recentemente inaugurado<br />

no Norte do país. Este hotel de<br />

quatro estrelas conta com 53 quartos,<br />

um restaurante com 80 lugares sentados, bar e<br />

esplanada.<br />

Filipe Silva, administrador do grupo Axis Hotéis & Golfe,<br />

adiantou à Security magazine<br />

que a segurança<br />

física do espaço e dos<br />

hóspedes tem uma importância<br />

fundamental.<br />

“Além de toda a regulamentação<br />

em vigor que,<br />

como decorre da lei,<br />

deverá ser absolutamente<br />

respeitada, acresce<br />

todo um conjunto de<br />

procedimentos e práticas<br />

internas cuja implementação,<br />

da responsabilidade da gestão, é operacionalmente<br />

garantida pelo director de cada unidade”. Como acrescentou,<br />

“consistindo num projecto de reabilitação profundo, este<br />

projecto previu e implementou os mais diversos aspectos no<br />

que diz respeito à segurança do edifício, dos seus utilizadores<br />

e ao nível da gestão da manutenção”.<br />

Neste sentido, destaca o controlo de acessos a unidades de<br />

alojamento e áreas de serviço, videovigilância, bem como<br />

sistemas de gestão técnica centralizada de última geração<br />

incidindo sobre equipamentos de AVAC, iluminação, abastecimento,<br />

gestão e bombagem da rede de águas, redes de<br />

incêndio e múltiplas funções ao nível da eficiência energética.<br />

SECURITY MAGAZINE 29


VIDEOVIGILÂNCIA<br />

Hanwha Techwin Muda De Nome<br />

Para Hanwha Vision<br />

A Hanwha Techwin, empresa dedicada a produtos de videovigilância, anunciou recentemente que está<br />

a mudar o seu nome para Hanwha Vision, indo ao encontro da expansão da sua oferta para produtos<br />

com uma visão global.<br />

Através desta expansão, a Hanwha<br />

Vision irá além dos seus produtos<br />

de videovigilância para fornecer<br />

soluções pensados na próxima geração<br />

que integram inteligência artificial (IA)<br />

e tecnologias de cloud. “Ao desenvolver<br />

a nossa competitividade central<br />

através da inovação, continuaremos a<br />

responder às necessidades dos nossos<br />

clientes enquanto acrescentamos novo<br />

valor com soluções de visão avançadas”,<br />

disse Soon-hong Ahn, Presidente e<br />

CEO da Hanwha Vision. “À medida que<br />

expandimos o nosso negócio a partir<br />

da monitorização de vigilância e análise<br />

pós-evento, forneceremos informação<br />

personalizada através de grandes<br />

análises de dados e soluções accionáveis<br />

que não só previnem incidentes,<br />

mas também respondem em tempo<br />

real. As nossas novas soluções de visão<br />

serão fundamentais para o avanço das<br />

estratégias operacionais dos clientes”,<br />

acrescentou o CEO Ahn. Em linha com<br />

este desenvolvimento empresarial, a<br />

Hanwha Vision implementará gradualmente<br />

a mudança de marca das suas<br />

filiais, produtos e soluções no estrangeiro,<br />

com base nas condições de mercado.<br />

Fermax Adquirida Pela MCH Private Equity<br />

A Fermax, empresa dedicada à comercialização<br />

de produtos de segurança<br />

electrónica, anunciou recentemente que<br />

foi adquirida pela MCH Private Equity.<br />

Com uma história de mais de 70 anos,<br />

NEGÓCIOS<br />

30 SECURITY MAGAZINE<br />

desde a sua fundação em 1949 por<br />

Fernando Maestre, a Fermax assume-se<br />

como uma multinacional com presença<br />

global que comercializa cerca de 60%<br />

dos seus produtos para mais de 70<br />

países, a partir da sua sede em Valência,<br />

Espanha.<br />

Com 450 colaboradores em todo o<br />

mundo e mais de 60 engenheiros<br />

dedicados à I&D, a empresa dedica-se à<br />

conectividade e comunicação residencial<br />

em edifícios, desde os tradicionais<br />

sistemas de entrada de portas áudio até<br />

aos videoporteiros mais vanguardistas,<br />

sistemas de segurança, automação<br />

doméstica e controlo de acessos. No último<br />

ano, obteve um volume de vendas<br />

global de 75 milhões de euros.<br />

A equipa de gestão da Fermax liderada<br />

por Jeremy Palacio, que foi nomeado<br />

Presidente e CEO, continuará a liderar<br />

a gestão. Juntamente com a MCH,<br />

partilham o objectivo de impulsionar o<br />

crescimento da empresa nos próximos<br />

anos, “consolidando o excelente impulso<br />

para a inovação, desenvolvimento<br />

tecnológico e fabrico em Espanha, aproveitando<br />

as oportunidades que as novas<br />

tecnologias, conectividade, mobilidade e<br />

digitalização oferecem ao mercado dos<br />

edifícios, casas e residentes”. •


PAULO MUSA<br />

Consultor De Segurança:<br />

Um Aliado Na Identificação Dos Riscos E<br />

Na Continuidade Do Negócio<br />

O<br />

papel de um consultor de segurança é ajudar as organizações na identificação,<br />

avaliação e gerenciamento dos riscos em potencial. Mas, ainda que<br />

este profissional seja qualificado e treinado, é importante que as empresas<br />

estejam comprometidas e trabalhem em conjunto com seus consultores de riscos<br />

para determinarem as melhores estratégias de segurança e proteção, assumindo<br />

também a responsabilidade final por decisões e ações.<br />

Diante deste panorama, a identificação de riscos é uma das principais funções de<br />

um consultor e envolve uma variedade de técnicas e metodologias, incluindo análises<br />

de ameaças, avaliações de vulnerabilidades e revisões de processos. Já num<br />

segundo momento, o profissional de segurança avaliará a probabilidade de ocorrência<br />

dos riscos e os seus potenciais impactos, trabalhando em conjunto com a<br />

organização para desenvolver estratégias eficazes de mitigação e gerenciamento<br />

de riscos, o que envolve a implementação de políticas, processos e tecnologias de<br />

segurança.<br />

As políticas serão as diretrizes e os regulamentos que estabelecem as expectativas<br />

e as responsabilidades para a segurança das empresas, enquanto os processos serão<br />

os procedimentos para garantir a conformidade com as políticas de segurança.<br />

Já as tecnologias serão sistemas de detecção de incêndios, de monitoramento<br />

de segurança e de criptografia de dados, entre outros, que ajudam as empresas<br />

a se protegerem contra ameaças. Por fim, o consultor de segurança monitorará<br />

o desempenho das soluções implementadas e realizará revisões periódicas para<br />

garantir que as estratégias de gerenciamento de riscos continuem a ser eficazes.<br />

Por Paulo Musa, Consultor<br />

master em Segurança Empresarial<br />

e Residencial da ICTS<br />

Security<br />

Além dos tradicionais serviços supracitados, o profissional de segurança também<br />

pode apoiar em outras temáticas, como a de compliance, fornecendo uma consultoria<br />

de riscos para apoiar as empresas no cumprimento de regulamentações e na<br />

garantia de que ela esteja em conformidade.<br />

Ainda neste cenário de consultoria de riscos, o consultor tem como papel a preparação<br />

de empresas para situações de crise como desastres naturais, ameaças<br />

à segurança ou interrupções de negócios. Isso inclui a elaboração de planos de<br />

contingência e a realização de treinamentos para funcionários. Internamente, a<br />

consultoria de riscos pode identificar áreas de melhoria em processos e sistemas<br />

de segurança, resultando em melhoria da eficiência e redução de custos.<br />

Como vimos, o consultor de segurança tem um importante papel na seleção e<br />

implementação de políticas, processos e tecnologias mais adequadas para as<br />

necessidades das empresas. Além disso, garante que os recursos sejam usados<br />

efetivamente para gerenciar os riscos. Sua atuação é proteger os ativos e garantir<br />

a continuidade de negócios e a melhoraria da segurança geral das empresas. Para<br />

organizações que desejam ascensão e competitividade, esse profissional se tornou<br />

indispensável, ou seja, sua função é altamente estratégica! •<br />

OPINIÃO<br />

SECURITY MAGAZINE 31


TRABALHO SEGURO E SAUDÁVEL NA ERA DIGITAL<br />

O Ser Humano No Centro Da Digitalização<br />

No Local De Trabalho<br />

A<br />

Campanha <strong>2023</strong>-25 Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis “Trabalho Seguro e Saudável na Era<br />

Digital” (o novo site da campanha ficará online a 3 de Maio) põe em destaque o impacto das tecnologias<br />

digitais no trabalho e nos locais de trabalho e visa sensibilizar para a forma de promover<br />

e proteger a segurança e saúde dos trabalhadores, de modo que os riscos não ofusquem os benefícios.<br />

Organizadas pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), as Campanhas<br />

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis procuram sensibilizar e fornecer informações sobre a importância<br />

da segurança e saúde no trabalho (SST) para os trabalhadores e empresas.<br />

OPINIÃO<br />

32 SECURITY MAGAZINE<br />

Digitalização no trabalho: mundo de<br />

oportunidades ou riscos potenciais?<br />

O rápido desenvolvimento e expansão<br />

das tecnologias digitais transformaram<br />

profundamente a sociedade e tiveram<br />

impacto em muitos aspectos das<br />

nossas vidas, incluindo o trabalho. As<br />

tecnologias introduziram efectivamente<br />

mudanças estruturais não só na forma<br />

como trabalhamos, mas também no<br />

local e quando o fazemos. O potencial<br />

oferecido por estas tecnologias atraiu<br />

uma esmagadora maioria de empresas<br />

na União Europeia (UE).<br />

Em todos os sectores, a maioria das<br />

organizações não seria capaz de realizar<br />

as suas actividades sem computadores<br />

portáteis ou smartphones. A automatização,<br />

robótica e inteligência artificial<br />

(IA) apoiam os trabalhadores em<br />

ambientes perigosos, deixando tarefas<br />

inseguras para as máquinas.<br />

Os exoesqueletos melhoram o acesso<br />

ao mercado de trabalho para grupos<br />

específicos de trabalhadores, tais como<br />

pessoas com deficiência. Tecnologias<br />

que facilitam o agora enraizado teletrabalho<br />

também contribuem para a<br />

melhoria do equilíbrio trabalho-vida.<br />

Contudo, a digitalização também<br />

apresenta alguns desafios: isolamento<br />

e esbatimento das fronteiras entre trabalho<br />

e vida privada, perda de controlo<br />

e autonomia, substituição de empregos<br />

por algoritmos, penalizações associadas<br />

ao desempenho dos trabalhadores ou<br />

decisões incorrectas tomadas por processos<br />

automatizados utilizando dados<br />

errados. Ainda assim, apenas menos de<br />

uma em cada quatro empresas na UE<br />

que utilizam tecnologias digitais tem em<br />

conta o seu potencial impacto na segurança<br />

e saúde dos seus trabalhadores.<br />

A campanha “Trabalho seguro e<br />

saudável na era digital” da EU-OSHA<br />

tem como objectivo sensibilizar para<br />

as implicações da digitalização para a<br />

segurança e saúde no trabalho (SST),<br />

riscos e oportunidades emergentes,<br />

promover avaliações de risco e facilitar<br />

o intercâmbio de informações e boas<br />

práticas. Em suma, assegurar que as<br />

organizações da UE sejam capazes de<br />

implementar uma abordagem centrada<br />

no ser humano para a digitalização no<br />

local de trabalho.<br />

Áreas prioritárias<br />

Dada a amplitude do tema, “trabalho<br />

seguro e saudável na era digital” está<br />

estruturado em torno de cinco áreas<br />

prioritárias:<br />

O trabalho em plataforma digital é um<br />

trabalho remunerado fornecido através<br />

de uma plataforma online. Para além<br />

de estar exposto aos mesmos desafios<br />

de SST que qualquer outro trabalhador<br />

na mesma linha de trabalho fora<br />

da economia da plataforma, existem<br />

também riscos específicos do trabalho<br />

em plataforma. Para além do isolamento<br />

profissional, horários de trabalho<br />

longos e irregulares e gestão e vigilância<br />

algorítmica, este tipo de trabalho está<br />

frequentemente associado a más condições<br />

de trabalho e a regulamentos de<br />

SST limitados na maioria dos Estados-<br />

-Membros. A campanha lança o foco<br />

sobre os riscos e desafios para a SST<br />

que os trabalhadores das plataformas<br />

digitais experimentam, enquanto coloca<br />

o foco neles, nas próprias plataformas e<br />

nos decisores.<br />

A automatização de tarefas, onde os<br />

sistemas robóticos ajudam os trabalhadores<br />

ao assumirem tarefas repetitivas,<br />

pode também realizar trabalhos<br />

complexos e de alto risco. No entanto,<br />

também apresenta riscos tais como<br />

confiança excessiva nestes sistemas,<br />

consciência reduzida da situação humana,<br />

perda de competências específicas,<br />

sensação de menor autonomia e medo<br />

de perda de emprego. A campanha<br />

promove uma abordagem humano-no-<br />

-comando onde as tecnologias apoiam,<br />

mas não assumem o controlo humano<br />

e a tomada de decisões.<br />

O trabalho remoto e híbrido tornaram-se<br />

cada vez mais populares nos<br />

últimos anos, uma vez que permitem<br />

uma maior flexibilidade e uma melhor<br />

conciliação da vida profissional<br />

e pessoal. Mas o desenvolvimento de<br />

perturbações psicossociais associadas<br />

ao isolamento social, à intensificação<br />

do trabalho e a um pior equilíbrio entre<br />

trabalho e vida pessoal, bem como<br />

os riscos ergonómicos devidos a uma<br />

sessão prolongada, são riscos potenciais<br />

a ter em conta. A realização de avaliações<br />

de riscos, mesmo neste ambiente<br />

não tradicional, assegurando condições<br />

ambientais e equipamento adequados,<br />

e aumentando o conhecimento sobre a<br />

adopção de hábitos seguros e saudáveis<br />

entre os trabalhadores à distância, é um<br />

dos pontos de acção da campanha.<br />

A gestão dos trabalhadores através da


inteligência artificial assiste os gestores,<br />

automatizando e optimizando as tarefas<br />

de gestão no local de trabalho. Recolhem<br />

dados sobre trabalhadores que<br />

podem ser utilizados, por exemplo, para<br />

atribuir tarefas a diferentes trabalhadores<br />

com base nas suas competências<br />

ou na procura dos clientes. Mas podem<br />

também reduzir a sua autonomia<br />

e pressioná-los a trabalhar mais<br />

rapidamente, facilitando-lhes assim o<br />

desenvolvimento de stress relacionado<br />

com o trabalho e outras perturbações<br />

e acidentes psicossociais. A campanha<br />

promove um envolvimento activo dos<br />

trabalhadores na concepção e implementação<br />

desta tecnologia, a fim de<br />

criar confiança.<br />

Os sistemas digitais inteligentes utilizam<br />

tecnologias digitais para recolher e<br />

analisar dados ou sinais para identificar<br />

e avaliar os riscos de SST. Estão<br />

presentes em aplicações que utilizam<br />

IA, Equipamento de Protecção Individual<br />

inteligente, objectos de desgaste<br />

como exoesqueletos, e muitos outros.<br />

Originalmente concebidos para proteger<br />

os trabalhadores, podem também<br />

constituir uma ameaça à sua SST, por<br />

exemplo, recolhendo dados incorrectos,<br />

o que aumenta os riscos de acidentes.<br />

A campanha destaca a necessidade de<br />

os trabalhadores serem envolvidos nas<br />

fases de concepção e implementação<br />

destas tecnologias, garantir a segurança<br />

dos dados e respeitar o princípio do<br />

“humano-no-comando”.<br />

Fatos e números<br />

80% dos locais de trabalho em toda<br />

a Europa utilizam tecnologias digitais<br />

como computadores portáteis, tablets e<br />

smartphones (ESENER, 2019) O segundo<br />

tipo de tecnologias mais comuns<br />

são dispositivos vestíveis, seguidos por<br />

máquinas ou robôs que incorporam<br />

IA (OSH Pulse, 2022) Apenas 24% das<br />

empresas da UE discutiram o impacto<br />

potencial destas tecnologias na SST para<br />

os seus trabalhadores (ESENER, 2019)<br />

Os riscos psicossociais mais comuns<br />

associados às tecnologias digitais são a<br />

pressão do tempo, os horários de trabalho<br />

longos/irregulares e a má comunicação<br />

(ESENER, 2019)<br />

Recursos da campanha<br />

Vários recursos irão ajudá-lo a promover<br />

e apoiar a campanha, por exemplo:<br />

• o guia e o kit de ferramentas da<br />

campanha, e outro material promocional;<br />

• relatórios, boletins informativos,<br />

folhas de informação e artigos<br />

OSHwiki;<br />

• ferramentas, infografias, materiais<br />

audiovisuais e orientação de boas<br />

práticas;<br />

• sessões de informação em linha em<br />

torno de cada área prioritária.<br />

Datas-chave<br />

A campanha tem lugar a partir do<br />

Outono de <strong>2023</strong> até finais de 2025, com<br />

múltiplas actividades e eventos organizados<br />

todos os meses.<br />

Envolva-se!<br />

Apoiar a campanha é essencial para<br />

garantir que os locais de trabalho na<br />

Europa e fora dela tirem o máximo partido<br />

das tecnologias digitais. Para além<br />

da nossa rede de pontos focais nacionais,<br />

cada organização internacional ou<br />

europeia com representação em vários<br />

Estados-Membros da UE pode tornar-se<br />

um parceiro oficial da campanha. Os<br />

meios de comunicação social dispostos<br />

a envolver-se substancialmente podem<br />

também candidatar-se a ser parceiros<br />

de comunicação social.<br />

Se a sua organização gere os riscos<br />

relacionados com SST e digitalização de<br />

uma forma inovadora, pode apresentar<br />

uma candidatura aos Prémios de Boas<br />

Práticas em Locais de Trabalho Seguros<br />

e Saudáveis. Os vencedores e as iniciativas<br />

louvadas serão promovidas em toda<br />

a Europa e tornar-se-ão uma fonte de<br />

inspiração para outras empresas.<br />

Outras formas de envolvimento incluem<br />

a organização e participação nas muitas<br />

actividades e eventos organizados<br />

durante o ano e especialmente durante<br />

as nossas mundialmente conhecidas<br />

Semanas Europeias de Segurança e<br />

Saúde no Trabalho: concursos, exibições<br />

de filmes, conferências, exposições, e<br />

muito mais.<br />

Seja através da divulgação online da<br />

campanha pronta a usar da EU-OSHA<br />

e dos materiais de comunicação social,<br />

seja na sua organização ou na gestão da<br />

sua própria campanha, assistida pelo kit<br />

de ferramentas da campanha, todos os<br />

esforços são necessários.<br />

Vamos colocar o ser humano no centro<br />

da digitalização no local de trabalho em<br />

conjunto! •<br />

ESENER, 2019 https://visualisation.osha.<br />

europa.eu/esener/en/survey/overview/2019<br />

PRODUZIDO PELA EU-OSHA PARA A<br />

SECURITY MAGAZINE<br />

SECURITY MAGAZINE 33


EM ESPANHA<br />

Estratégia Espanhola De<br />

Segurança E Saúde No Trabalho<br />

Apresentada<br />

OGoverno espanhol acaba<br />

de apresentar a estratégia<br />

de segurança e saúde<br />

no trabalho <strong>2023</strong>-2026. Esta<br />

estratégia pretende ser um<br />

novo quadro de referência para<br />

orientar as políticas públicas de<br />

prevenção dos riscos profissionais.<br />

A EESST <strong>2023</strong>-2027 está firmemente<br />

empenhada nos eixos prioritários do<br />

Quadro Estratégico Europeu para a Segurança<br />

e Saúde no Trabalho 2021-2027<br />

e, em particular, no objectivo de anteci-<br />

par os riscos decorrentes das transições<br />

digitais, ecológicas e demográficas.<br />

As suas linhas de acção foram também<br />

alinhadas com outras estratégias e<br />

planos nacionais em áreas-chave como<br />

a saúde mental, a igualdade de género,<br />

o cancro no trabalho, a segurança rodoviária<br />

e as alterações climáticas,<br />

entre outros.<br />

A Estratégia Espanhola para a Segurança<br />

e Saúde no Trabalho <strong>2023</strong>-2027<br />

visa, em suma, alcançar ambientes de<br />

trabalho seguros e saudáveis que contribuam<br />

positivamente para a saúde dos<br />

trabalhadores e para o progresso das<br />

empresas e da sociedade.<br />

Este roadmap para o desenvolvimento<br />

e melhoria das políticas públicas de<br />

prevenção dos riscos profissionais nos<br />

próximos anos é o décimo sétimo acordo<br />

com o diálogo social.<br />

Em conformidade com as disposições<br />

internacionais e europeias, a estratégia<br />

foi concebida com o objectivo de<br />

alcançar o maior impacto possível na<br />

melhoria das condições de saúde e<br />

segurança no trabalho e com a determinação<br />

de reduzir o número de acidentes<br />

de trabalho, mas também procurando<br />

antecipar as possíveis ameaças e riscos<br />

para a saúde dos trabalhadores que<br />

surgem num mundo de trabalho em<br />

mudança.<br />

Adopta também uma abordagem holística<br />

em que a protecção física e mental<br />

é colocada em pé de igualdade. Pela<br />

primeira vez, a saúde mental é uma<br />

prioridade na estratégia, assim como o<br />

apoio às pequenas empresas na gestão<br />

preventiva e no aumento do nível de<br />

ACTUALIDADE<br />

34 SECURITY MAGAZINE


protecção dos grupos vulneráveis, entre<br />

outros.<br />

Para este fim, a estratégia foi configurada<br />

em torno de seis objectivos<br />

estratégicos:<br />

• Melhorar a prevenção de acidentes de<br />

trabalho e doenças profissionais.<br />

• Gerir as mudanças decorrentes de novas<br />

formas de organização do trabalho,<br />

alterações demográficas e alterações<br />

climáticas.<br />

• Melhorar a gestão da saúde e segurança<br />

nas PME, um compromisso de<br />

integração e formação na prevenção<br />

dos riscos profissionais.<br />

• Reforçar a protecção dos trabalhadores<br />

mais vulneráveis.<br />

• Introduzir a perspectiva do género<br />

no domínio da saúde e segurança no<br />

trabalho.<br />

• Reforçar o sistema nacional de segurança<br />

e saúde no trabalho para enfrentar<br />

com sucesso futuras crises.<br />

Estes objectivos para assegurar ambientes<br />

de trabalho seguros e saudáveis,<br />

que contribuem positivamente para a<br />

saúde dos trabalhadores e o progresso<br />

das empresas, são desenvolvidos de<br />

forma prática num total de 33 linhas de<br />

acção, incluindo acções como a criação<br />

da Agenda Nacional para a Prevenção<br />

do Cancro de Origem Profissional, que<br />

permitirá progredir na melhoria da<br />

identificação das doenças profissionais.<br />

Desta forma, será possível adaptar a<br />

regulamentação, melhorando simultaneamente<br />

a detecção precoce e a<br />

prevenção de doenças.<br />

O mundo do trabalho é particularmente<br />

afectado pelo desenvolvimento tecnológico<br />

e em particular pela digitalização,<br />

mas também pelos efeitos cada vez<br />

mais pronunciados das alterações climáticas,<br />

o que obriga a prevenção dos<br />

riscos profissionais a adaptar a sua regulamentação<br />

para identificar possíveis<br />

deficiências na aplicabilidade de novos<br />

modelos de trabalho, bem como para<br />

melhorar e controlar as condições de<br />

trabalho nas actividades mais afectadas<br />

pelas alterações ambientais.<br />

Incorpora também a integração da diversidade<br />

etária e geracional na gestão<br />

preventiva, reforçando ao mesmo tempo<br />

a protecção dos trabalhadores contra<br />

riscos psicossociais.<br />

Os grupos de trabalhadores com os piores<br />

dados de saúde e segurança serão<br />

estudados com maior profundidade.<br />

Isto tornará possível analisar os factores<br />

que os tornam vulneráveis e incorporar<br />

a prevenção dos riscos profissionais<br />

noutras políticas públicas.<br />

A Estratégia concentra-se também nos<br />

trabalhadores do sector social e da saúde,<br />

uma vez que estes fazem parte de<br />

um dos grupos de maior risco, tais como<br />

os trabalhadores do Serviço de Ajuda ao<br />

Domicílio (SAU).<br />

Em conformidade com a Convenção<br />

189 da OIT para melhorar a protecção<br />

dos trabalhadores do serviço doméstico,<br />

serão levadas a cabo acções para melhorar<br />

o conhecimento dos padrões de<br />

acidentes e das patologias relacionadas<br />

com o trabalho. Serão também elaborados<br />

critérios de orientação para a gestão<br />

de riscos nos serviços de cuidados ao<br />

domicílio e trabalhadores domésticos,<br />

com especial atenção aos aspectos<br />

ergonómicos e psicossociais.<br />

A fim de reduzir a diferença de género<br />

também no mundo da segurança e saúde<br />

no trabalho, é necessário avançar no<br />

conhecimento dos riscos e danos para a<br />

saúde, numa perspectiva de género.<br />

Existem certas profissões ou actividades<br />

em que são as mulheres que correm o<br />

risco de sofrer danos associados à actividade<br />

ocupacional. É por isso que, a fim<br />

de alcançar a integração do género na<br />

gestão preventiva, esta perspectiva será<br />

incorporada nos processos de avaliação<br />

de riscos e estudos sobre as condições<br />

de segurança no trabalho. •<br />

SECURITY MAGAZINE 35


SEGURANÇA ELECTRÓNICA<br />

Prosonic Tem Serviço De Protecção<br />

De Dados E Segurança<br />

AA Prosonic pretende ajudar a<br />

aumentar a segurança da informação<br />

das empresas nacionais<br />

através do armazenamento de dados<br />

seguro em ambientes hybrid e multicloud.<br />

O novo serviço disponibilizado<br />

vem reforçar a área de negócio de cloud<br />

da empresa e resulta da parceria da<br />

Prosonic com a Vawlt. Gustavo Silva,<br />

Director de da Área de Negocio de TI<br />

conta que, “o objectivo é oferecer ao<br />

mercado uma solução que permita salvaguardar<br />

a informação das empresas<br />

de forma segura e resiliente (backups,<br />

dados de clientes, ficheiros financeiros,<br />

entre outros), assegurando a protecção<br />

e continuidade dos negócios das empresas<br />

em caso de ciberataques (exemplo:<br />

Ransomware)”. Já Ricardo Mendes, CEO<br />

e co-fundador da VAWLT Technologies,<br />

explica que “a adopção da solução<br />

Vawlt permite armazenar os diferentes<br />

tipos de dados em ambientes de cloud<br />

híbrida ou multicloud, de forma simples<br />

e com eficiência e controlo de custos,<br />

e com garantias sem precedentes em<br />

termos de segurança e soberania dos<br />

negócios relativamente aos fornecedores<br />

de serviços em cloud”. Reforça ainda,<br />

Johnson Controls Lança C-Cure IQ<br />

que “Sentimos do lado da Prosonic uma<br />

preocupação em ajudar os seus clientes<br />

a melhorar a eficiência e segurança<br />

das suas infraestruturas de IT, mas sem<br />

nunca descurar a soberania das mesmas<br />

na sua estratégia. Este alinhamento de<br />

perspetivas faz da Prosonic um parceiro<br />

de negócio natural para a Vawlt”.<br />

A Johnson Controls lançou o C-Cure IQ<br />

Security Client, uma solução de operações<br />

de segurança que engloba um<br />

PRODUTOS<br />

36 SECURITY MAGAZINE<br />

conjunto de funcionalidades concebidas<br />

tanto para o controlo de acessos<br />

como para a videovigilância para criar<br />

um sistema de segurança empresarial<br />

completo.<br />

O C-Cure IQ é a extensão natural do<br />

C-Cure 9000, e surge como uma oferta<br />

baseada na web que inclui agora capacidade<br />

de videovigilância.<br />

O C-Cure IQ Security Client tem um extenso<br />

conjunto de funcionalidades concebido<br />

para criar uma solução completa<br />

e optimizada de ponta a ponta, desde<br />

software e controladores até gravadores<br />

e câmaras. O C-Cure IQ é a evolução<br />

de C-Cure 9000, aproveitando as suas<br />

poderosas características de controlo<br />

de acesso para satisfazer as desafiantes<br />

necessidades actuais de conformidade<br />

e apoiado pelos famosos Controladores<br />

Istar da Johnson Controls. O C-Cure IQ<br />

Security Client foi concebido para a web<br />

a fim de simplificar as instalações, oferecendo<br />

flexibilidade nas implantações<br />

e personalização da experiência global<br />

do utilizador. Com esta abordagem,<br />

os utilizadores podem tirar partido de<br />

vários benefícios.<br />

Este sistema permite o registo de<br />

acessos, atribuição de autorizações e<br />

controlo de visitantes. Também proporciona<br />

uma gestão de alarme personalizada<br />

e pode ser adaptado às opções de<br />

exibição de eventos para proporcionar<br />

uma resposta pró-activa a qualquer<br />

risco crítico.<br />

Segundo a empresa, o C-Cure IQ v3.00.1<br />

é o futuro dos centros de operações<br />

de segurança empresarial e significa a<br />

mais robusta e rica oferta web que pode<br />

ajudar os clientes a passar de sistemas<br />

de silo para uma plataforma unificada<br />

de software de segurança. A sua interface<br />

web suporta as interacções diárias<br />

do pessoal de operações de segurança,<br />

bem como as mais recentes inovações<br />

de segurança para uma operação de<br />

segurança holística• •


SALTO SYSTEMS<br />

CHAVE DIGITAL DA SALTO KS EM<br />

SMART WATCHES ANDROID<br />

Com o mais recente lançamento da nova versão<br />

da aplicação SALTO KS para Android, o<br />

utilizador pode agora destrancar a porta com<br />

o seu Smart Watch Android Wear OS.<br />

SALTO KS é a solução simples, escalável e flexível de controlo<br />

de acessos inteligente em cloud que se adapta às necessidades<br />

atuais e futuras de qualquer empresa. Apresenta impressionantes<br />

capacidades em tempo real que trazem verdadeiros<br />

benefícios tanto para o gestor como para o utilizador final,<br />

permitindo o controlo total de todas as funções e características<br />

da aplicação web e móvel de forma a, por exemplo, aceder<br />

ao registo de eventos, desbloquear portas remotamente,<br />

ou bloquear utilizadores em movimento.<br />

O acesso inteligente SALTO KS oferece várias maneiras de<br />

abrir portas, inclusive com a Chave Digital. A plataforma suporta<br />

uma ampla variedade de métodos sem chave para melhorar<br />

a experiência e a segurança do utilizador em qualquer<br />

tipo de edifício e oferece recursos avançados de segurança<br />

numa plataforma de gestão totalmente remota e em cloud.<br />

Com a mais recente introdução da SALTO KS em Smart<br />

Watches Wear OS, o utilizador pode agora tirar partido de<br />

uma experiência única sem chave diretamente do seu pulso.<br />

A aplicação mobile SALTO KS deteta quando um Smart Watch<br />

Android está sincronizado com o smartphone e, consequentemente,<br />

guia o utilizador através da configuração e ativação da<br />

Chave Digital no Smart Watch apenas em três passos simples.<br />

A solução SALTO KS utiliza características avançadas de segurança<br />

centradas na proteção contra ameaças aos dados dos<br />

utilizados para garantir que os dados permanecem seguros.<br />

Se o utilizador perder o Smart Watch Wear OS, pode desativar<br />

a Chave Digital diretamente através da aplicação web ou mobile.<br />

Uma vez reunido com o Smart Watch, o utilizador pode<br />

também reiniciar a Chave Digital através dos mesmos meios.<br />

Com esta nova funcionalidade, a SALTO tem como objetivo<br />

elevar a experiência quotidiana na abertura de portas, proporcionando<br />

ao utilizar uma forma moderna e sem falhas de<br />

acesso a espaços com um Smart Watch Android.<br />

Artigo patrocinado<br />

A SALTO Systems é líder mundial no desenvolvimento e fabrico de soluções de hardware e software para controlo<br />

de acessos, gestão inteligente de sistemas de cacifos, pagamentos sem dinheiro e emissão de bilhetes e reservas,<br />

capazes de satisfazer as necessidades de qualquer tipo de edifício e infraestruturas, independentemente do setor,<br />

tamanho, tipo de porta ou número de utilizadores. Durante quase 20 anos, a SALTO tem sido sinónimo de soluções<br />

inovadoras, tais como aplicações autónomas, móveis e em cloud, que estabelecem novos padrões de segurança,<br />

capacidade de gestão, flexibilidade e design, trazendo verdadeiros benefícios a praticamente qualquer tipo<br />

de porta e edifício.


SEGURANÇA ELECTRÓNICA<br />

Genetec E Axis Querem Transformar O Controlo<br />

Físico De Acessos Com A Introdução<br />

Do Axis Powered By Genetec<br />

Powered by Genetec assume-se<br />

como uma iniciativa<br />

pioneira na indústria e permite<br />

a implementação do software<br />

da Genetec directamente<br />

no firmware do dispositivo.<br />

A Genetec, é uma empresa fornecedora<br />

de tecnologia de soluções unificadas de<br />

segurança pública e privada, operações<br />

e inteligência de negócios, e, juntamente<br />

com a Axis Communications,<br />

anunciou em comunicado uma nova<br />

colaboração que consiste no lançamento<br />

do Axis Powered by Genetec.<br />

Esta assume-se como a primeira solução<br />

de controlo de acesso empresarial<br />

do sector, que combina o software de<br />

controlo de acesso da Genetec com<br />

controladores de porta de rede da Axis<br />

PRODUTOS<br />

38 SECURITY MAGAZINE<br />

numa única oferta multifuncional fácil<br />

de implementar.<br />

Com inventário disponível globalmente<br />

e oferecido exclusivamente pela rede<br />

de parceiros certificados da Genetec,<br />

o Axis Powered by Genetec combina o<br />

software de controlo de acesso Genetec<br />

Synergis com os controladores de porta<br />

de rede AXIS A1210 e AXIS A1610.<br />

Segundo as empresas, os integradores<br />

se beneficiarão do hardware fácil de<br />

implementar pré-carregado com o<br />

software de controlo de acesso mais<br />

inovador da indústria, removendo o atrito<br />

associado às integrações tradicionais<br />

de software/hardware.<br />

Além disso, os dispositivos no programa<br />

Axis Powered by Genetec beneficiam<br />

da entrega contínua de melhorias de<br />

produto e firmware, novos recursos e<br />

importantes actualizações de cibersegurança.<br />

“A Axis e a Genetec compartilham uma<br />

parceria confiável baseada numa longa<br />

história de colaboração e desenvolvimento.<br />

Por isso, estamos orgulhosos de<br />

trabalhar com a Axis como parceiro no<br />

nosso novo programa Powered by Genetec.<br />

O nosso foco compartilhado no<br />

fornecimento de soluções poderosas e<br />

criativas para as necessidades do cliente<br />

sustentou o desenvolvimento desta<br />

sofisticada tecnologia de controlo de<br />

acesso empresarial fornecida através de<br />

uma oferta simplificada e fácil de adquirir<br />

e instalar”, afirma Michel Chalouhi,<br />

vice-presidente de Vendas Globais da<br />

Genetec Inc.<br />

Fredrik Nilsson, vice-presidente da<br />

Axis Communications Americas diz<br />

que a Axis e a Genetec partilham de<br />

uma história de inovação colaborativa.<br />

A nova solução Axis Powered by Genetec<br />

exemplifica esse relacionamento ao<br />

integrar verdadeiramente o melhor hardware<br />

e software, aprimorando assim a<br />

instalação e a manutenção e, ao mesmo<br />

tempo, aumentando a cibersegurança.<br />

“A nossa longa e confiável parceria com<br />

a Genetec significa que integradores e<br />

utilizadores finais podem confiar nesta<br />

solução para fornecer inovação, qualidade<br />

e valor contínuos para uma ampla<br />

gama de necessidades relativas a controlo<br />

de acesso físico”, reforça Nilsson.<br />

Axis Powered by Genetec “combina<br />

hardware e software numa unidade<br />

que simplifica o processo de instalação,<br />

reduz a manutenção e traz recursos de<br />

cibersegurança integrados no âmbito de<br />

hardware e software”.<br />

A solução de plataforma aberta expande<br />

o ecossistema Genetec de sistemas<br />

não proprietários e simultaneamente<br />

oferece aos clientes mais flexibilidade<br />

para escalar à medida que suas necessidades<br />

de segurança física evoluem.<br />

Os parceiros de canal certificados Genetec<br />

terão acesso ao número de componentes<br />

e inventário pronto a enviar em<br />

<strong>Abril</strong>. •


SEGURANÇA ELECTRÓNICA<br />

Securitas Demonstra Utilização<br />

De Drone Em Operação<br />

A<br />

Securitas demonstrou o<br />

serviço aéreo que monitoriza<br />

as instalações do Consórcio<br />

na Zona Franca de Vigo,<br />

na sequência de um acordo<br />

para desenvolver um serviço de<br />

vigilância por drone como uma<br />

solução pioneira de segurança<br />

no sector.<br />

O delegado do Estado, David Regades<br />

explicou que é “um sistema pioneiro<br />

que está a ser testado inicialmente no<br />

parque dos Balaídos para optimizar<br />

a segurança do ambiente e garantir o<br />

correcto desenvolvimento da actividade<br />

empresarial”. Para o desenvolvimento<br />

deste projecto, a Securitas Seguridad<br />

España confiou no departamento de<br />

Operações Aéreas, que formou seis<br />

vigilantes que já possuem um certificado<br />

de piloto para estes veículos aéreos,<br />

e forneceu-lhes um drone de última<br />

geração equipado com uma câmara<br />

com um zoom de até 30x de ampliação<br />

e outra câmara de infravermelhos com<br />

640×512 pixels.<br />

“Os drones desempenham um papel<br />

fundamental na evolução da segurança<br />

privada e estão a mudar a forma como<br />

muitas instalações são protegidas, mas<br />

a sua colocação em prática em conformidade<br />

com regulamentos de segurança<br />

rigorosos exige conhecimentos,<br />

aptidões e experiência. Estamos muito<br />

orgulhosos que uma instituição pública<br />

tão importante para a indústria galega<br />

como o Consórcio da Zona Franca de<br />

Vigo, aposte em nós para implementar<br />

novas soluções de segurança”, diz Jesús<br />

de la Mora, Director de Consultoria da<br />

Securitas Security Spain e responsável<br />

pela área de Operações Aéreas.<br />

A Zona Franca de Vigo terá um drone<br />

para a vigilância das diferentes instalações<br />

na sequência de um acordo com<br />

a Securitas Seguridad España para desenvolver<br />

um serviço de vigilância com<br />

drone como solução pioneira de segurança<br />

no sector. A Securitas Seguridad<br />

España está autorizada pela Agência<br />

Espanhola de Segurança Aérea (AESA)<br />

como operador de drones. A solução de<br />

segurança aborda três eixos fundamentais:<br />

Segurança, Protecção e Operações.<br />

No domínio da segurança, os drones<br />

detectarão intrusões, roubo, vandalismo<br />

ou derrames, a fim de proporcionar<br />

uma capacidade de reacção rápida e<br />

eficaz a possíveis cenários de ameaça<br />

no parque industrial. Além disso, reforçarão<br />

a protecção dos trabalhadores<br />

e visitantes da Zona Franca, graças à<br />

sua capacidade de cobrir grandes áreas<br />

com uma visão zenital e à precisão das<br />

suas câmaras capazes de detectar todo<br />

o tipo de incidentes, tais como incêndios,<br />

danos nos telhados, bem como<br />

a situação das áreas de abastecimento<br />

e das suas imediações. Este serviço<br />

contribuirá para garantir a continuidade<br />

das operações, controlando os factores<br />

que podem afectar os processos de<br />

actividade na Zona Franca, tais como<br />

problemas de tráfego, engarrafamentos,<br />

avarias de veículos ou saturação das<br />

áreas de estacionamento, entre outros.<br />

A implementação deste sistema pioneiro<br />

de vigilância com drones aumenta<br />

a protecção contra uma vasta gama de<br />

riscos, para além de poder ser utilizado<br />

para verificar qualquer incidente e agir<br />

da forma mais rápida e eficaz. Desempenha<br />

um importante papel dissuasor e<br />

de colaboração na manutenção óptima<br />

da actividade comercial.<br />

O serviço de vigilância baseado em<br />

drones permite que as imagens sejam<br />

vistas na própria consola de controlo do<br />

dispositivo, a partir do próprio centro<br />

de controlo de segurança da instalação<br />

ou de um centro de controlo remoto.<br />

No futuro, será possível realizar voos<br />

programados com rotas pré-estabelecidas<br />

utilizando o posicionamento GPS,<br />

sempre sob a supervisão dos pilotos-<br />

-surveillers. •<br />

SECURITY MAGAZINE 39


CIBERSEGURANÇA<br />

Guenevere Chen, professor associado do Departamento de Engenharia Eléctrica<br />

e Informática da UTSA, publicou recentemente um artigo no USENIX Security<br />

<strong>2023</strong> que demonstra um novo ataque inaudível de trojans de voz para explorar<br />

vulnerabilidades de microfones de dispositivos inteligentes e assistentes de voz<br />

– como Siri, Google Assistant, Alexa ou Echo da Amazon e Microsoft Cortana –<br />

e fornecer mecanismos de defesa para os utilizadores.<br />

Investigadores<br />

Demonstram<br />

Vulnerabilidades<br />

De Microfones E<br />

Assistentes De<br />

Voz<br />

INVESTIGAÇÃO<br />

40 SECURITY MAGAZINE


Os investigadores desenvolveram<br />

o Near-Ultrasound Inaudible<br />

Trojan, ou NUIT (francês para<br />

“nighttime”) para estudar como os<br />

cibercriminosos exploram os altifalantes<br />

e atacam os assistentes de voz de forma<br />

remota e silenciosa através da Internet.<br />

Chen, a sua aluna de doutoramento Qi<br />

Xia, e Shouhuai Xu, professor de informática<br />

na Universidade do Colorado<br />

Colorado Springs (UCCS), utilizaram o<br />

NUIT para atacar diferentes tipos de dispositivos<br />

inteligentes, desde telemóveis<br />

inteligentes a dispositivos domésticos<br />

inteligentes. Os resultados das demonstrações<br />

mostram que o NUIT é eficaz no<br />

controlo malicioso das interfaces de voz<br />

de produtos tecnológicos populares e<br />

que esses produtos tecnológicos, apesar<br />

de estarem no mercado, têm vulnerabilidades.<br />

“O tecnicamente interessante neste<br />

projecto é que a solução de defesa<br />

é simples; no entanto, para obter a<br />

solução, temos de descobrir qual é o<br />

ataque primeiro”, disse Xu. A abordagem<br />

mais popular que os criminosos<br />

utilizam para aceder aos dispositivos é<br />

a engenharia social, explicou Chen. Os<br />

atacantes atraem os indivíduos para<br />

instalar aplicações maliciosas, visitar<br />

websites maliciosos ou ouvir áudio<br />

malicioso. Por exemplo, o dispositivo<br />

inteligente de um indivíduo torna-se<br />

vulnerável quando este vê um vídeo<br />

malicioso do YouTube incorporado com<br />

ataques áudio ou vídeo NUIT, seja num<br />

portátil ou dispositivo móvel. Os sinais<br />

podem atacar discretamente o microfone<br />

no mesmo dispositivo ou infiltrar-se<br />

no microfone através de altifalantes de<br />

outros dispositivos tais como portáteis,<br />

sistemas áudio de veículos e dispositivos<br />

domésticos inteligentes.<br />

“Se reproduzir YouTube na sua televisão<br />

inteligente, essa televisão tem um<br />

altifalante, certo? O som dos comandos<br />

maliciosos NUIT tornar-se-á inaudível,<br />

e pode também atacar o seu telemóvel<br />

e comunicar com os seus dispositivos<br />

Google Assistant ou Alexa. Pode<br />

até acontecer em Zooms durante as<br />

reuniões. Se alguém se desmentir, pode<br />

incorporar o sinal de ataque para piratear<br />

o seu telemóvel que é colocado junto<br />

ao seu computador durante a reunião”,<br />

explicou Chen.<br />

Uma vez que tenham acesso não autorizado<br />

a um dispositivo, podem enviar<br />

comandos de acção inaudíveis para<br />

reduzir o volume de um dispositivo e<br />

impedir que a resposta de um assistente<br />

de voz seja ouvida pelo utilizador<br />

antes de procederem a novos ataques.<br />

O altifalante deve estar acima de um<br />

certo nível de ruído para permitir um<br />

ataque bem sucedido, observou Chen,<br />

enquanto que para realizar um ataque<br />

bem sucedido contra dispositivos de<br />

assistente de voz, a duração dos comandos<br />

maliciosos deve ser inferior a 77<br />

milissegundos (ou 0,77 segundos).<br />

“Isto não é apenas um problema de<br />

software ou malware. É um ataque<br />

de hardware que utiliza a Internet. A<br />

vulnerabilidade é a não linearidade do<br />

design do microfone, que o fabricante<br />

teria de resolver”, disse Chen. “Dos 17<br />

dispositivos inteligentes que testamos,<br />

os dispositivos Apple Siri precisam de<br />

roubar a voz do utilizador, enquanto<br />

outros dispositivos auxiliares de voz podem<br />

ser activados utilizando qualquer<br />

voz ou uma voz robótica”.<br />

NUIT pode silenciar a resposta de Siri<br />

para conseguir um ataque imperceptível,<br />

uma vez que o volume da resposta<br />

do iPhone e o volume dos meios de<br />

comunicação são controlados separadamente.<br />

Com estas vulnerabilidades<br />

identificadas, Chen e equipa estão<br />

oferecer potenciais linhas de defesa<br />

para os consumidores. A sensibilização<br />

é a melhor defesa, diz o investigador da<br />

UTSA. Chen recomenda aos utilizadores<br />

que autentiquem os seus assistentes<br />

de voz e que tenham cuidado quando<br />

clicam em ligações e concedem permissões<br />

de microfone. Também aconselha<br />

a utilização de auscultadores em vez de<br />

altifalantes.<br />

“Se não usar o altifalante para emitir<br />

som, é menos provável que seja atacado<br />

pelo NUIT. A utilização de auriculares<br />

estabelece uma limitação onde o som<br />

dos auscultadores é demasiado baixo<br />

para ser transmitido para o microfone.<br />

Se o microfone não puder receber o comando<br />

inaudível malicioso, o assistente<br />

de voz subjacente não pode ser activado<br />

maliciosamente pelo NUIT”, explicou.<br />

A investigação para o desenvolvimento<br />

do NUIT foi parcialmente financiada<br />

por uma subvenção do Departamento<br />

de Energia da Administração Nacional<br />

de Segurança Nuclear (NNSA) Minority<br />

Serving Institutions Partnership Program<br />

(MSIPP). A subvenção de 5 milhões de<br />

dólares apoia a investigação do Consortium<br />

On National Critical Infrastructure<br />

Security (CONCISE) e permite a criação<br />

de certificação relacionada com o<br />

aproveitamento da Inteligência Artificial<br />

(IA) e da tecnologia de cadeia de blocos<br />

para melhorar a postura de segurança<br />

cibernética de infra-estruturas críticas. •<br />

SECURITY MAGAZINE 41


OBRAS DE ARTE<br />

A Ajax Systems implementou uma solução<br />

para proteger as obras de Banksy,<br />

na região de Kiev. O projecto foi desenvolvido<br />

por iniciativa da Administração<br />

Militar Regional de Kiev e da administração<br />

local.<br />

Os sistemas de segurança sem fios Ajax<br />

foram instalados em quatro obras de<br />

Banksy em Borodyanka, Irpin e Horenka.<br />

As obras de arte estão protegidas<br />

contra possíveis vandalismos e condições<br />

meteorológicas. As obras de arte<br />

são monitorizadas 24 horas por dia, 7<br />

dias por semana pela empresa de segurança<br />

Sheriff.<br />

INOVAÇÃO<br />

42 SECURITY MAGAZINE<br />

A unidade de resposta rápida reagirá<br />

instantaneamente a qualquer tentativa<br />

de roubar ou danificar os murais. As<br />

obras serão protegidas até serem transferidas<br />

para o museu.<br />

“As obras de Banksy têm valor cultural e<br />

histórico para o país como um lembrete<br />

de que a luz triunfará sobre a escuridão.<br />

É considerado importante contrariar<br />

possíveis tentativas de vandalismo, que<br />

de facto já ocorreram. Agradecemos<br />

aos nossos parceiros e engenheiros de<br />

segurança, pois encontraram e implementaram<br />

uma solução bem sucedida<br />

num ambiente desafiante” disse Oleh<br />

Torkunov, Chefe Adjunto da Administração<br />

Militar Regional de Kiev.<br />

Os detectores de movimento Motion-<br />

Cam Outdoor PhOD e os detectores de<br />

abertura DoorProtect Plus protegem as<br />

obras de arte contra qualquer tentativa<br />

de as danificar ou abordar. Os sensores<br />

integrados reagem a impactos e<br />

vibrações. Em caso de alarme, a sirene<br />

StreetSiren é activada e a unidade de<br />

resposta rápida chega. As paredes transparentes<br />

de policarbonato protegem<br />

as obras de obras de arte de factores<br />

externos.<br />

A imagem de um judoca em Borodyanka<br />

tem também uma estrutura de<br />

protecção temporária com o monitor de<br />

qualidade do ar inteligente LifeQuality<br />

no seu interior. O LifeQuality mede os<br />

níveis de CO2, temperatura e humidade.<br />

O relé WallSwitch ajuda a automatizar o<br />

controlo microclimático para manter a<br />

pintura segura.


Obras De Banksy Na Ucrânia<br />

Protegidas Pela Ajax Systems<br />

obras de arte de Banksy tornaram-se um símbolo de<br />

resiliência na Ucrânia representando um valor cultural<br />

e histórico para o país como um lembrete de que a<br />

luz triunfará sobre a escuridão.<br />

A<br />

s<br />

“Agradecemos à Ajax Systems por reagir<br />

rapidamente e proteger as pinturas.<br />

Estas obras de arte são artefactos de<br />

guerra que temos de preservar para os<br />

ucranianos. As nossas cidades sofreram<br />

uma destruição significativa e estas<br />

obras de arte representam uma forte e<br />

inegável convicção de que a vida triunfará”,<br />

diz Heorhii Yerko, Chefe Interino<br />

do Conselho de Assentamento de<br />

Borodyanka.<br />

O sistema de segurança inclui 20 detectores<br />

e 4 painéis de controlo (hubs).<br />

O funcionamento dos detectores não<br />

depende de uma fonte de alimentação<br />

contínua.<br />

O painel de controlo pode ser localizado<br />

num ponto remoto. O centro mantém a<br />

comunicação com os dispositivos a uma<br />

distância de até 1.700 metros e transmite<br />

alarmes em menos de 0,15 segundos.<br />

“Proteger tais objectos é um desafio<br />

para qualquer sistema de segurança<br />

ou instalador. Havia muitos obstáculos,<br />

desde edifícios destruídos com tintas<br />

até à ausência de alimentação eléctrica.<br />

No entanto, com o apoio da Administração<br />

Regional de Kiev e do Ministério,<br />

conseguimos encontrar e implementar<br />

as soluções necessárias. Estamos satisfeitos<br />

por ver que os produtos Ajax protegem<br />

a cultura mesmo em tempos tão<br />

difíceis”, comenta Valentine Hrytsenko,<br />

Director de Marketing do Ajax System.<br />

No Outono de 2022, a obra de arte de<br />

Banksy apareceu nas cidades ucranianas<br />

e tornou-se um dos símbolos de<br />

apoio à Ucrânia. Em Dezembro de 2022,<br />

houve uma tentativa de roubar um dos<br />

quadros. Por este motivo, o projecto foi<br />

iniciado.<br />

Esta não é a primeira iniciativa da Ajax<br />

Systems para proteger monumentos<br />

artísticos e culturais na Ucrânia e no<br />

estrangeiro.<br />

Em 2021, a Constituição original de<br />

Pylyp Orlyk estava sob constante<br />

supervisão do sistema Ajax no edifício<br />

histórico da Catedral de Santa Sofia.<br />

No mesmo ano, o sistema de segurança<br />

Ajax foi instalado no Museu Parkhomivka,<br />

com o nome de A.F. Lunov. Além<br />

disso, a empresa protege um Património<br />

Mundial da UNESCO na Noruega: a<br />

arquitectura de madeira da cidade de<br />

Bergen. •<br />

SECURITY MAGAZINE 43


security meetup<br />

conversas sobre segurança<br />

Lisboa<br />

+ info: geral@securitymagazine.pt<br />

SECURITY MAGAZINE 44

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