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Uma forma de adquirir consciência corporal através da - Senda

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se estão bloqueados em atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incompreensão, opondo-se, portanto, ao<br />

espírito criativo e à livre expressão <strong>de</strong> seus filhos.” (BERGE, Yvone, 1986, p.115),<br />

sendo esta também uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong> que o profissional <strong>da</strong> área tem que<br />

compreen<strong>de</strong>r e trabalhar.<br />

Um meio <strong>de</strong> fazer com que o praticante <strong>de</strong> Kung-fu <strong>de</strong>senvolva sua<br />

<strong>consciência</strong> <strong>corporal</strong>, seria <strong>através</strong> <strong>da</strong> sensibilização, como afirma IMBASSAÍ<br />

(2003), “O interesse <strong>da</strong> conscientização <strong>corporal</strong> recai particularmente sobre a<br />

Sensibilização, canal por on<strong>de</strong> se abrem as portas <strong>da</strong> percepção do corpo.”<br />

(IMBASSAÍ, Maria Helena, 2003, p.51), e uma <strong>forma</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver esta<br />

sensibilização, seria <strong>através</strong> do maior órgão <strong>de</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que possuímos no<br />

corpo, a pele, sendo esta, uma <strong>da</strong>s idéias que IMBASSAÍ (2003) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> sobre a<br />

conscientização <strong>corporal</strong> <strong>através</strong> <strong>da</strong> sensibilização 7 . A pele po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

muitas maneiras para o trabalho <strong>de</strong> conscientização <strong>corporal</strong>, e por isso <strong>de</strong>ve ser<br />

explora<strong>da</strong> pelo educador físico <strong>de</strong> várias maneiras, mas tomando o cui<strong>da</strong>do, pelo<br />

fato <strong>de</strong> que seus alunos possam não gostar ou não compreen<strong>de</strong>rem seu trabalho,<br />

pois na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> há muitos preconceitos e normas sociais, originados pelo senso<br />

comum, sendo este um fator <strong>de</strong> crucial importância na realização do trabalho. Os<br />

alunos <strong>de</strong>vem enten<strong>de</strong>r seus modos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, compreen<strong>de</strong>r o que você preten<strong>de</strong><br />

mostrar e serem suscetíveis ao objetivo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para não gerar<br />

constrangimentos.<br />

Esse trabalho po<strong>de</strong> ser feito em qualquer tipo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois como<br />

IMBASSAÍ (2003) afirma, “Segundo os princípios <strong>da</strong> conscientização <strong>corporal</strong>,<br />

qualquer ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser mais que uma simples tarefa a ser cumpri<strong>da</strong>”<br />

(IMBASSAÍ, Maria Helena, 2003, p.55), por isso, o educador <strong>de</strong>ve usar as<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especificas <strong>da</strong> arte marcial e, simplesmente, mu<strong>da</strong>r o objetivo, fazendo<br />

com que a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> não perca sua especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>, e os praticantes se sintam<br />

familiarizados com tais técnicas, mostrando a eles uma nova <strong>forma</strong> <strong>de</strong> pensar e<br />

enten<strong>de</strong>r a arte marcial. O educador po<strong>de</strong> usar, também, tarefas simples, como<br />

7 “A pele não só recebe os sinais que nos chegam do meio ambiente, transmitindo-os aos centros<br />

do Sistema Nervoso Central para a etapa <strong>de</strong> <strong>de</strong>cifração, como ain<strong>da</strong> capta os sinais do nosso<br />

mundo interno.” (IMBASSAÍ, Maria Helena, 2003, p.48)<br />

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