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BOLETIM DA SOCIEDADE BROTEREANA - Biblioteca Digital de ...

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4 F. A. Mendonça<br />

No que se refere a bibliografia limitei-me a citar apenas a<br />

estritamente indispensável para a i<strong>de</strong>ntificação das espécies até<br />

hoje conbecidas <strong>de</strong> Angola.<br />

É já longa a lista dos exploradores botânicos angolanos,<br />

mas são as colecções <strong>de</strong> Welwitsch e Gossweiler que avultam<br />

nos berbários. Welwitsch não foi até hoje excedido por nenhum<br />

naturalista explorador daquela nossa extensa província ultramarina,<br />

pelo menos no que se refere à perfeição do seu trabalho.<br />

Após Welwitsch. e seguindo-o <strong>de</strong> perto o Sr. J. Gossweiler é<br />

outro gran<strong>de</strong> explorador da flora <strong>de</strong> Angola. A êste incansável<br />

naturalista <strong>de</strong>ve esta nossa colónia assinalados serviços e as<br />

suas colecções são valiosíssimas. Muito há a esperar ainda do<br />

seu labor e activida<strong>de</strong>. São as colecções <strong>de</strong> Welwitsch e Gossweiler<br />

que constituem o fundo dos actuais conhecimentos da flora <strong>de</strong><br />

Angola e particularmente da Agrostologia.<br />

É curioso notar que, mesmo quando há sobreposição dos<br />

itinerários dos dois exímios exploradores, são numerosas as<br />

espécies diferentes colhidas pelos dois botânicos. Este facto<br />

conduz-nos a admitir que hão-<strong>de</strong> ser muitas as novida<strong>de</strong>s<br />

reveladas por futuras explorações no campo da Agrostologia,<br />

tanto mais quanto é certo que, vastas regiões <strong>de</strong> Angola, nunca<br />

foram visitadas por estes ou por outros naturalistas.<br />

A distribuição das espécies no território da província é<br />

referida aos distritos da divisão administrativa que consta da<br />

carta <strong>de</strong> Angola na escala 1:3.500.000, edição do Anuário<br />

Comercial <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong> 1930. Em cada distrito é assinalada a<br />

localização com a possível exactidão. Acrescentei ainda para<br />

cada espécie uma nota ecológica e distribuição geográfica, o que<br />

po<strong>de</strong> ser muito útil em futuras herborizações.<br />

Citei sempre os especimes observados existentes nos herbários<br />

portugueses, metendo entre ( ), a seguir ao nome ou número<br />

dos colectores a abreviatura dêsses herbários, assim: (Coi)=<br />

Herbário <strong>de</strong> Coimbra, (Lisb. JC) = Herbário do Jardim Colonial<br />

<strong>de</strong> Lisboa, (Lis. U) = Herbário da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa; e<br />

na citação em conjunto observei a or<strong>de</strong>m alfabética. As espécies<br />

<strong>de</strong> que não há especimes nos herbários portugueses vão assina-

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