29.01.2013 Views

informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

informe epidemiológico do sus informe epidemiológico do sus

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

IESUS<br />

Permanência<br />

hospitalar<br />

(dias)<br />

< 1<br />

1 a 3<br />

4 a 7<br />

8 a 29<br />

≥ 30<br />

Total<br />

Informe Epidemiológico<br />

<strong>do</strong> SUS<br />

Crianças Internadas por Traumatismo Crânio-encefálico<br />

Diversificações para categorizar a<br />

gravidade <strong>do</strong> TCE podem ser constatadas,<br />

também, na literatura, nos estu<strong>do</strong>s<br />

em crianças. Arnarson e Hall<strong>do</strong>rsson 3<br />

selecionaram somente crianças com<br />

trauma intracraniano (CID-9 códigos: 850<br />

- trauma modera<strong>do</strong>; 851-854 - trauma<br />

grave). 15<br />

Durkin e colabora<strong>do</strong>res 4<br />

para<br />

definir lesões crânio-encefálicas como<br />

mínimas e máximas, associaram aos<br />

códigos de classificação da natureza da<br />

lesão da CID-9 alguns parâmetros<br />

mutuamente exclusivos relaciona<strong>do</strong>s com<br />

perda ou não da consciência e sua<br />

duração, tempo de hospitalização por TCE<br />

e alta ou óbito hospitalar. Emanuelson,<br />

Wendt 5<br />

associaram aos códigos da<br />

CID-9 relativos a TCE, a presença de uma<br />

hora ou mais de inconsciência ou da<strong>do</strong>s<br />

clínicos, neurofisiológicos ou neurorradiológicos<br />

para definir a gravidade <strong>do</strong><br />

trauma. Outros autores utilizaram os<br />

escores da Escala de Coma de Glasgow<br />

para classificar a gravidade <strong>do</strong> TCE. 6,8<br />

Tais categorizações não puderam ser<br />

usadas no presente estu<strong>do</strong>, porque da<strong>do</strong>s<br />

sobre esta<strong>do</strong> de consciência <strong>do</strong> paciente<br />

não estão contempla<strong>do</strong>s na fonte utilizada<br />

(AIH).<br />

Também, a precisão quanto aos<br />

diferentes graus de gravidade demandaria<br />

sistemas classificatórios que exigem, além<br />

<strong>do</strong> diagnóstico principal, a identificação<br />

e a pontuação de todas lesões <strong>do</strong> paciente<br />

ou da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> de consciência.<br />

71<br />

1.820<br />

437<br />

182<br />

16<br />

2.526<br />

148<br />

5.190<br />

1.067<br />

341<br />

37<br />

6.783<br />

96<br />

Seria, por exemplo, o caso de utilização<br />

de sistemas de base anatômica como o<br />

AIS/ISS (Abbreviated Injury Scale/<br />

Injury Severity Score) ou de sistemas de<br />

base fisiológica como a Escala de Gama<br />

de Glasgow (ECGl), testa<strong>do</strong>s em uma<br />

grande base de da<strong>do</strong>s de cerca de 160<br />

mil pacientes e capazes de determinar a<br />

gravidade <strong>do</strong> trauma. 16<br />

Mas, para isso,<br />

seriam necessárias outras fontes de<br />

da<strong>do</strong>s, como o próprio prontuário <strong>do</strong><br />

paciente ou protocolos especificamente<br />

projeta<strong>do</strong>s para obter tais da<strong>do</strong>s.<br />

Quanto ao tempo de permanência no<br />

hospital, a maioria das crianças ficou<br />

internada entre um e três dias (73,9%)<br />

valor que, soma<strong>do</strong> ao correspondente aos<br />

menores de um dia, ultrapassou o<br />

correspondente a três quartas partes das<br />

internações (Tabela 2).<br />

Embora o tempo de permanência<br />

no hospital mostre variações de um estu<strong>do</strong><br />

para outro, com médias oscilan<strong>do</strong> de 6 a<br />

15,7 dias, 5,7<br />

ou pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> os hospitaliza<strong>do</strong>s<br />

por tempo menor que uma<br />

semana, 6<br />

chama a atenção, a curta perma-<br />

nência da presente população, nos<br />

hospitais.<br />

Este fato pode estar relaciona<strong>do</strong> à<br />

gravidade <strong>do</strong> trauma que, conforme<br />

referi<strong>do</strong>, não pôde ser analisa<strong>do</strong> neste<br />

estu<strong>do</strong>. No presente trabalho, entretanto,<br />

foi possível verificar que crianças que<br />

ficaram internadas menos que um dia<br />

apresentaram taxa de letalidade hospitalar<br />

Tabela 2 - Internações de menores de dez anos por traumatismo crânio-encefálico, segun<strong>do</strong> tempo de permanência<br />

hospitalar e idade, Brasil - 1998<br />

N o<br />

%<br />

2,8<br />

72,1<br />

17,3<br />

7,2<br />

0,6<br />

100,0<br />

Faixa etária (anos)<br />

< 1 1 a 4 5 a 9<br />

2,2<br />

76,5<br />

15,7<br />

5,0<br />

0,6<br />

100,0<br />

114<br />

5.090<br />

1.321<br />

500<br />

42<br />

7.067<br />

1,6<br />

72,0<br />

18,7<br />

7,1<br />

0,6<br />

100,0<br />

333<br />

12.100<br />

2.825<br />

1.023<br />

95<br />

16.376<br />

Total<br />

N o % N o % N o %<br />

2,0<br />

73,9<br />

17,3<br />

6,2<br />

0,6<br />

100,0

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!