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PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO ... - ITTO RO-LAC Site

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<strong>P<strong>RO</strong>JETO</strong>: <strong>“EXTRATIVISMO</strong> <strong>NÃO</strong>-MADEIREI<strong>RO</strong> E DESENVOLVIMENTO<br />

SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (<strong>ITTO</strong> – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.<br />

BANCO DE DADOS “NON WOOD”<br />

NOME CIENTÍFICO: Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.<br />

FAMÍLIA: Polypodiaceae<br />

NOMES VULGARES:<br />

Brasil: pluma (Acre); feto, feto-águia, pluma-grande, samambaia, samambaia-dasqueimadas,<br />

samambaia-das-roças, samambaia-das-taperas, samambaia-das-tapiras,<br />

samambaia-do-campo, samambaia-dura, samambaia-grande, samambaia-verdadeira.<br />

Outros Países: bracket (Austrália); helecho de carne, helecho de marrano (Colômbia);<br />

kosari (Coréia); bronce (Cuba); fougère des aigles (França); warabi (Japão); bracken-ferm<br />

(Nova Gales do Sul); aigle imperial, bake, bracken, bracken fern, brackenfern, northern<br />

bracken fern.<br />

Descrição botânica<br />

“Planta terrestre com rizoma mucilaginoso-suculento, estendendo-se pouco abaixo<br />

da superfície do solo; folhas espaçadas, longo-pecioladas, grandes duplo-pinadas; pinas<br />

secundárias com lobos inferiores às vezes até acima do meio profundamente<br />

pinatilobulados, os superiores mais ou menos anômalos, ora inteiros e irregularmente<br />

lineares ou oblongados, ora irregularmente paucilobulados; soros dispostos nas margens<br />

dos segmentos” (Corrêa, 1984).<br />

Distribuição<br />

Nativa do Brasil, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, África, Suécia e Inglaterra<br />

(Fazolin et al., 2002). P. aquilinum é uma planta cosmopolita, que ocorre em todos os<br />

continentes (Tokarnia et al., 2000). Está amplamente distribuída na América tropical e<br />

subtropical (Prado & Windisch, 1995). Ocorre em Porto Rico (NYBG, 2004). No Brasil,<br />

está presente principalmente nas regiões montanhosas, desde o sul da Bahia até o Rio<br />

Grande do Sul, porém, também é invasora em áreas dos estados do Amazonas, Acre, Mato<br />

Grosso e Pernambuco (Tokarnia et al., 2000).<br />

Aspectos ecológicos<br />

É uma planta cosmopolita, invasora, que ocorre em solos ácidos, arenosos, é<br />

encontrada em capoeiras, matas ciliares, roçados abandonados, campos, campinas<br />

perturbadas e velhas, e em pastagens (Tokarnia et al., 1979). É de fácil adaptação (Guarim<br />

Neto, 1987) e ocorre ao longo das margens das estradas (Prado & Windisch, 1995).Cresce<br />

em pastos mal manejados (Dias Filho, 1990) e ocupa amplas extensões de áreas devastadas,<br />

cobrindo inteiramente o terreno (Rizzini & Mors, 1976).


Sua dispersão se dá através do vento, que transporta os esporos para locais distantes.<br />

Além do vento, os rizomas também são responsáveis pela dispersão da samambaia, visto<br />

que o seu crescimento horizontal expande a área infestada (Dias Filho, 1990).<br />

A samambaia é uma das poucas criptógamas vasculares tida como alelopática,<br />

porém as informações sobre a sua capacidade de inibir o crescimento de outras espécies<br />

vegetais são contraditórias (Soares et al., 1999).<br />

Cultivo e manejo<br />

Como formas de manejo para prevenir o aparecimento da samambaia em áreas de<br />

pastagens deve-se manter uma pastagem produtiva que cubra uniformemente o solo. A<br />

roçagem pode apenas reduzir momentaneamente o vigor da samambaia, devendo ser<br />

complementada por outras medidas que facilitem o desenvolvimento do pasto, como o<br />

replantio do capim. A roçagem deve ser empregada em situações onde a infestação seja<br />

pequena. Pode ser empregada a queima para o controle de áreas já densamente infestadas,<br />

devendo ser seguida de gradagem ou da aplicação de herbicidas. Isso porque a samambaia<br />

possui rizomas, que impossibilitam que a mesma morra pela ação isolada do fogo,<br />

permitindo sua rebrota pouco tempo após a queimada. O herbicida só deve ser aplicado<br />

quando houver brotação suficiente para receber pulverização foliar. Quando as infestações<br />

são densas e em grandes áreas, podem ser controladas pela gradagem, mesmo se não for<br />

empregado previamente o fogo, devendo ser seguida da adubação e replantio do capim. A<br />

calagem é recomendável, em alguns casos, dependendo do tipo de solo e da planta<br />

forrageira a ser plantada (Dias Filho, 1990).<br />

Como controle químico, pode-se utilizar o Dicamba, que deve ser aplicado em<br />

pulverização foliar, antes que as frondes estejam totalmente expandidas. É recomendada,<br />

também, a aplicação de Glyphosate, na dose de 1,08kg do i.a./ha, quando as frondes<br />

estejam totalmente expandidas, devendo-se evitar que as plantas forrageiras sejam atingidas<br />

durante a aplicação, visto tratar-se de um herbicida não-seletivo (Dias Filho, 1990).<br />

Foi observado a presença do fungo Pithomyces chartarum na planta (Mendes et al.,<br />

1998).<br />

Utilização<br />

A samambaia possui diversos usos, dentre eles: alimento humano, essência,<br />

fertilizante, inseticida, medicinal, dentre outros.<br />

Alimento humano<br />

Os brotos (báculos) são conhecidos popularmente como “munheca” e são<br />

considerados comestíveis, consumidos na forma de guisados, como se faz com o quiabo.<br />

Em algumas cidades de Minas Gerais os báculos são vendidos como molho de brotos de<br />

samambaia (Corrêa, 1984).


As folhas verdes são usadas na alimentação (Gaur & Bhatt, 1994) e as novas são<br />

utilizadas pelos povos de regiões árticas (Murillo & Brieva, 1983).<br />

Os rizomas servem como alimento por alguns povos, principalmente da África<br />

(Murillo & Brieva, 1983).<br />

Essência<br />

A planta apresenta um tipo de ácido resinoso que é bastante aromático (Fazolin et<br />

al., 2002).<br />

Fertilizante<br />

A planta, quando enterrada ainda verde, tem dado bons resultados como adubo em<br />

plantios de café (Corrêa, 1984).<br />

Inseticida<br />

As folhas contêm substâncias tóxicas, com ação inseticida e acaricida (Fazolin et<br />

al., 2002).<br />

Medicinal<br />

As folhas, em infusão, são consideradas anti-reumáticas (Corrêa, 1984) e também<br />

para o tratamento de artrites agudas (Guarim Neto, 1987). Quando comprimidas, as folhas<br />

são usadas como anti-sépticos e adstringente (Anderson, 1986).<br />

As folhas da samambaia podem ser usadas para o tratamento de hemorragia externa.<br />

Para tanto, deve-se utilizar 4 folhas, amassá-las bem com um pouco de sal e colocá-las<br />

sobre a ferida duas vezes ao dia, até sarar (Lo Curto et al., 1994).<br />

Os rizomas, em decocção, acalmam a tosse nos casos de tuberculose em grau<br />

adiantado (Corrêa, 1984). O pó de rizomas secos misturados com leite é usado para aliviar<br />

desordens diabéticas (Gaur & Bhatt, 1994).<br />

Tóxico<br />

Apesar de ser considerada uma planta com fins medicinais e com uso na alimentação<br />

humana, P. aquilinum é tóxica para algumas espécies animais. De acordo com o trabalho<br />

Tokarnia et al., (1979), é uma das plantas tóxicas mais importantes não só no Brasil, mas<br />

em todo mundo, tanto pela sua larga distribuição como pelos quadros patológicos que<br />

provoca em animais e, talvez, também até no homem.<br />

As espécies animais mais sensíveis, à intoxicação sob condições naturais, são os<br />

bovinos, e secundariamente os ovinos, eqüinos e suínos. A falta de alimentos faz o animal<br />

ingerir a planta, sendo que, depois de comer a planta por algum tempo, o animal habitua-se


a ela e, mesmo sem ter fome continua a procurá-la. Toda a planta é considerada tóxica,<br />

porém a brotação é a parte aérea mais tóxica; e o feno também é tóxico (Tokarnia et al.,<br />

1979). Quando os bovinos são mantidos em uma dieta rica em concentrado, eles ingerem a<br />

samambaia para obter alimento fibroso (The University of Georgia, 2003).<br />

A P. aquilinum possui dois princípios tóxicos: uma tiaminase e um princípio<br />

radiométrico (Tokarnia et al., 2000). A tiaminase destrói a tiamina, resultando na<br />

deficiência de vitamina B1 (Lewis, 1977). O efeito deste princípio é observado, sobretudo,<br />

em monogástricos. Os ruminantes, em geral, não são sensíveis a este tipo de intoxicação,<br />

pois a microbiota do rúmen produz grande quantidade de tiamina. A adição experimental de<br />

rizoma (a parte mais tóxica da planta) na dieta de ovinos produziu sintomas e lesões<br />

indistinguíveis da necrose cérebro-cortical. Foram observados andar cambaleante com os<br />

membros posteriores afastados e opistótono (Tokarnia et al., 2000). Já em eqüino, a adição<br />

de 40% ou mais de P. aquilinum na dieta mostra sintomas de intoxicação, que são de ordem<br />

neuromuscular; os animais apresentam andar incerto, trôpego, assumem posições anormais<br />

com os membros, têm incoordenação no andar, apresentam tremores musculares,<br />

convulsões, sonolência; o apetite é conservado até a morte e a temperatura é normal.<br />

(Tokarnia et al., 1979). Em suínos, a adição de rizomas na sua dieta, causou deficiência de<br />

tiamina. A intoxicação de suínos é caracterizada por apatia, anorexia e depressão no ritmo<br />

normal de crescimento, não apresentando sintomas nervosos (Tokarnia et al., 2000).<br />

Três diferentes quadros clínico-patológicos atribuídos à ação radiométrica têm sido<br />

observados no Brasil: diátese hemorrágica, hematúria enzoótica e carcinomas das vias<br />

digestivas superiores (base da língua, faringe, esôfago e rúmen) (Tokarnia et al., 2000).<br />

A diátese hemorrágica afeta, principalmente bovinos, devido a escassez de pastagem,<br />

clima adverso, carência de material fibroso ou superpopulação em pastos (França et al.,<br />

2002). Em bovinos, quantidades diárias maiores que 10 gramas da planta por quilograma<br />

do peso do animal, ingeridas durante 3 semanas a poucos meses, provocam os sintomas que<br />

são febre alta e hemorragias na pele e nas mucosas visíveis. O animal sangra<br />

prolongadamente havendo qualquer ferida e às vezes, há diarréia fétida com presença de<br />

coágulos sanguíneos. O índice de letalidade é alto. O tratamento da intoxicação aguda no<br />

bovino só surte efeitos quando iniciado precocemente, são recomendados antibióticos para<br />

evitar infecções secundárias devidas à neutropenia, e transfusões de sangue; alguns desses<br />

animais tiveram melhoras ao se aplicar estimulantes da medula óssea, álcool batílico. A<br />

profilaxia para intoxicação aguda consiste em evitar a ingestão da planta por animais, ou<br />

seja, erradicar a planta das pastagens. Em terras planas isto pode ser conseguido com<br />

calagem e aração. Alguns herbicidas atuam sobre a “samambaia”, porém o seu uso é<br />

antieconômico devido ao seu preço elevado (Tokarnia et al., 2000).<br />

Em animais que ingerem quantidades menores que 10 gramas da planta por<br />

quilograma do animal por dia, durante um ou mais anos tem-se o quadro da hematúria<br />

enzoótica, que é de evolução crônica (meses e anos). Ocorre hematúria intermitente,<br />

anemia, emagrecimento, sobrevindo finalmente a morte. As lesões são encontradas na<br />

bexiga, na forma de nódulos de alguns milímetros ou formações com aspecto de couve-flor<br />

de vários centímetros de diâmetro, de cor branco-amarelada ou avermelhada. Não se<br />

conhece tratamento para a hematúria enzoótica. A retirada dos animais dos pastos


infestados e boa alimentação leva a uma lenta recuperação, não havendo uma cura<br />

anatômica completa, os animais podem alcançar idade avançada, porém são pouco<br />

econômicos, e após nova ingestão da planta recomeça rapidamente a hematúria (Tokarnia<br />

et al., 2000).<br />

Em todas as regiões do Brasil em que os pastos estão infestados pela “samambaia”,<br />

ocorrem, nos bovinos, com incidência relativamente alta, carcinomas epidermóides na<br />

faringe, no esôfago e no rúmen, processos neoplásicos, que, fora das regiões de ocorrência<br />

da planta e com esta localização anatômica, são raridades. Esses processos causam<br />

perturbações de ordem mecânica na ingestão e ruminação dos alimentos. Dentre as<br />

manifestações clínicas, estão a tosse, regurgitação, timpanismo, diarréia e emagrecimento<br />

progressivo até a morte (Tokarnia et al., 2000).<br />

De acordo com os trabalhos de Tokarnia et al. (1979), quadros clínico-patológicos<br />

provocados no bovino pela ingestão da planta, indicam que o princípio tóxico responsável<br />

seja uma substância radiométrica, que está sendo trabalhada ativamente no País de Gales.<br />

Ainda segundo este trabalho, o grande interesse pelo isolamento do princípio tóxico não se<br />

deve somente à importância da intoxicação por esta planta, mas também decorre de sua<br />

possível atuação como um agente cancerígeno na espécie humana, pois verificou-se sua<br />

presença no leite das vacas que ingeriram a planta. Estes autores relatam também que, em<br />

certas partes da Grã-Bretanha, bem como no Japão, existem especulações sobre se a maior<br />

incidência do câncer estomacal estaria relacionado com P. aquilinum (Tokarnia et al.,<br />

2000).<br />

Em ovinos, a degeneração progressiva da retina está associada à ingestão da<br />

samambaia, principalmente na Grã-Bretanha (França et al., 2002).<br />

Outros<br />

A folhagem da samambaia é utilizada na Colômbia como envoltório para proteger<br />

carnes cruas e evita a rápida decomposição, ao mesmo tempo que lhe proporciona um gosto<br />

agradável. Também é usada para cobrir o saco de diversos produtos como a beterraba,<br />

mandioca, batata e para embalar objetos frágeis (Murillo & Brieva, 1983).<br />

_______________________________________<br />

Informações adicionais<br />

Segundo Soeder (1985), os componentes da samambaia que têm mostrado<br />

implicações como possíveis princípios ativos são ácido shiquímico, quercetina, taninos,<br />

assim como ptaquiloside e pterosinoide, que apareceram na fração que exibe<br />

carcinogenicidade em ratos.<br />

Por meio de métodos químicos e espectrais, foram identificadas os seguintes<br />

glucoside flavonol da parte aérea de P. aquilinum: quercetin 3-O-β-laminaribroside,<br />

isorhamnetin 3-O-β-laminaribioside (Imperato, 1995), kaempferol 3-O-(5”-


feruloylapioside) (Imperato, 1996), kaempferol 3-O-(6”-caffeoylglucoside) (Imperato &<br />

Minutiello, 1997) e kaempferol 7-O-rhamnoside-4’-O-glucoside (Imperato, 1998).<br />

Estudos realizados no Japão têm mostrado que o câncer esofageano pode estar<br />

correlacionado ao consumo de folhas de samambaia (Oelrichs et al., 1995).<br />

A presença de proantocianidinas tem sido descrita para essa espécie (Imperato,<br />

1996).<br />

Quadro resumo de usos<br />

Quadro resumo de uso de Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.:<br />

Parte da Forma Categoria do<br />

Uso<br />

planta<br />

uso<br />

- - Essência Aromático.<br />

- - Tóxico Provoca intoxicação em bovinos, ovinos, eqüinos e suínos.<br />

Broto - Alimento<br />

humano<br />

Comestíveis na forma de guisados.<br />

Caule - Alimento<br />

humano<br />

Alimento.<br />

Caule Decocção Medicinal Acalmar a tosse em casos de tuberculose em grau adiantado<br />

Caule Pó Medicinal Desordens diabéticas.<br />

Folha In natura Alimento<br />

humano<br />

Alimento.<br />

Folha - Inseticida Ação inseticida e acaricida.<br />

Folha Infusão Medicinal Anti-reumática e tratamento de artrites agudas.<br />

Folha - Medicinal Tratamento<br />

adstringente.<br />

de hemorragia externa; anti-séptico e<br />

Folha - Outros Envoltório para carne crua.<br />

Inteira Integral Fertilizante Adubo em plantios de café.<br />

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