PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO ... - ITTO RO-LAC Site
PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO ... - ITTO RO-LAC Site
PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO ... - ITTO RO-LAC Site
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>P<strong>RO</strong>JETO</strong>: <strong>“EXTRATIVISMO</strong> <strong>NÃO</strong>-MADEIREI<strong>RO</strong> E DESENVOLVIMENTO<br />
SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (<strong>ITTO</strong> – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.<br />
BANCO DE DADOS “NON WOOD”<br />
NOME CIENTÍFICO: Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.<br />
FAMÍLIA: Polypodiaceae<br />
NOMES VULGARES:<br />
Brasil: pluma (Acre); feto, feto-águia, pluma-grande, samambaia, samambaia-dasqueimadas,<br />
samambaia-das-roças, samambaia-das-taperas, samambaia-das-tapiras,<br />
samambaia-do-campo, samambaia-dura, samambaia-grande, samambaia-verdadeira.<br />
Outros Países: bracket (Austrália); helecho de carne, helecho de marrano (Colômbia);<br />
kosari (Coréia); bronce (Cuba); fougère des aigles (França); warabi (Japão); bracken-ferm<br />
(Nova Gales do Sul); aigle imperial, bake, bracken, bracken fern, brackenfern, northern<br />
bracken fern.<br />
Descrição botânica<br />
“Planta terrestre com rizoma mucilaginoso-suculento, estendendo-se pouco abaixo<br />
da superfície do solo; folhas espaçadas, longo-pecioladas, grandes duplo-pinadas; pinas<br />
secundárias com lobos inferiores às vezes até acima do meio profundamente<br />
pinatilobulados, os superiores mais ou menos anômalos, ora inteiros e irregularmente<br />
lineares ou oblongados, ora irregularmente paucilobulados; soros dispostos nas margens<br />
dos segmentos” (Corrêa, 1984).<br />
Distribuição<br />
Nativa do Brasil, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, África, Suécia e Inglaterra<br />
(Fazolin et al., 2002). P. aquilinum é uma planta cosmopolita, que ocorre em todos os<br />
continentes (Tokarnia et al., 2000). Está amplamente distribuída na América tropical e<br />
subtropical (Prado & Windisch, 1995). Ocorre em Porto Rico (NYBG, 2004). No Brasil,<br />
está presente principalmente nas regiões montanhosas, desde o sul da Bahia até o Rio<br />
Grande do Sul, porém, também é invasora em áreas dos estados do Amazonas, Acre, Mato<br />
Grosso e Pernambuco (Tokarnia et al., 2000).<br />
Aspectos ecológicos<br />
É uma planta cosmopolita, invasora, que ocorre em solos ácidos, arenosos, é<br />
encontrada em capoeiras, matas ciliares, roçados abandonados, campos, campinas<br />
perturbadas e velhas, e em pastagens (Tokarnia et al., 1979). É de fácil adaptação (Guarim<br />
Neto, 1987) e ocorre ao longo das margens das estradas (Prado & Windisch, 1995).Cresce<br />
em pastos mal manejados (Dias Filho, 1990) e ocupa amplas extensões de áreas devastadas,<br />
cobrindo inteiramente o terreno (Rizzini & Mors, 1976).
Sua dispersão se dá através do vento, que transporta os esporos para locais distantes.<br />
Além do vento, os rizomas também são responsáveis pela dispersão da samambaia, visto<br />
que o seu crescimento horizontal expande a área infestada (Dias Filho, 1990).<br />
A samambaia é uma das poucas criptógamas vasculares tida como alelopática,<br />
porém as informações sobre a sua capacidade de inibir o crescimento de outras espécies<br />
vegetais são contraditórias (Soares et al., 1999).<br />
Cultivo e manejo<br />
Como formas de manejo para prevenir o aparecimento da samambaia em áreas de<br />
pastagens deve-se manter uma pastagem produtiva que cubra uniformemente o solo. A<br />
roçagem pode apenas reduzir momentaneamente o vigor da samambaia, devendo ser<br />
complementada por outras medidas que facilitem o desenvolvimento do pasto, como o<br />
replantio do capim. A roçagem deve ser empregada em situações onde a infestação seja<br />
pequena. Pode ser empregada a queima para o controle de áreas já densamente infestadas,<br />
devendo ser seguida de gradagem ou da aplicação de herbicidas. Isso porque a samambaia<br />
possui rizomas, que impossibilitam que a mesma morra pela ação isolada do fogo,<br />
permitindo sua rebrota pouco tempo após a queimada. O herbicida só deve ser aplicado<br />
quando houver brotação suficiente para receber pulverização foliar. Quando as infestações<br />
são densas e em grandes áreas, podem ser controladas pela gradagem, mesmo se não for<br />
empregado previamente o fogo, devendo ser seguida da adubação e replantio do capim. A<br />
calagem é recomendável, em alguns casos, dependendo do tipo de solo e da planta<br />
forrageira a ser plantada (Dias Filho, 1990).<br />
Como controle químico, pode-se utilizar o Dicamba, que deve ser aplicado em<br />
pulverização foliar, antes que as frondes estejam totalmente expandidas. É recomendada,<br />
também, a aplicação de Glyphosate, na dose de 1,08kg do i.a./ha, quando as frondes<br />
estejam totalmente expandidas, devendo-se evitar que as plantas forrageiras sejam atingidas<br />
durante a aplicação, visto tratar-se de um herbicida não-seletivo (Dias Filho, 1990).<br />
Foi observado a presença do fungo Pithomyces chartarum na planta (Mendes et al.,<br />
1998).<br />
Utilização<br />
A samambaia possui diversos usos, dentre eles: alimento humano, essência,<br />
fertilizante, inseticida, medicinal, dentre outros.<br />
Alimento humano<br />
Os brotos (báculos) são conhecidos popularmente como “munheca” e são<br />
considerados comestíveis, consumidos na forma de guisados, como se faz com o quiabo.<br />
Em algumas cidades de Minas Gerais os báculos são vendidos como molho de brotos de<br />
samambaia (Corrêa, 1984).
As folhas verdes são usadas na alimentação (Gaur & Bhatt, 1994) e as novas são<br />
utilizadas pelos povos de regiões árticas (Murillo & Brieva, 1983).<br />
Os rizomas servem como alimento por alguns povos, principalmente da África<br />
(Murillo & Brieva, 1983).<br />
Essência<br />
A planta apresenta um tipo de ácido resinoso que é bastante aromático (Fazolin et<br />
al., 2002).<br />
Fertilizante<br />
A planta, quando enterrada ainda verde, tem dado bons resultados como adubo em<br />
plantios de café (Corrêa, 1984).<br />
Inseticida<br />
As folhas contêm substâncias tóxicas, com ação inseticida e acaricida (Fazolin et<br />
al., 2002).<br />
Medicinal<br />
As folhas, em infusão, são consideradas anti-reumáticas (Corrêa, 1984) e também<br />
para o tratamento de artrites agudas (Guarim Neto, 1987). Quando comprimidas, as folhas<br />
são usadas como anti-sépticos e adstringente (Anderson, 1986).<br />
As folhas da samambaia podem ser usadas para o tratamento de hemorragia externa.<br />
Para tanto, deve-se utilizar 4 folhas, amassá-las bem com um pouco de sal e colocá-las<br />
sobre a ferida duas vezes ao dia, até sarar (Lo Curto et al., 1994).<br />
Os rizomas, em decocção, acalmam a tosse nos casos de tuberculose em grau<br />
adiantado (Corrêa, 1984). O pó de rizomas secos misturados com leite é usado para aliviar<br />
desordens diabéticas (Gaur & Bhatt, 1994).<br />
Tóxico<br />
Apesar de ser considerada uma planta com fins medicinais e com uso na alimentação<br />
humana, P. aquilinum é tóxica para algumas espécies animais. De acordo com o trabalho<br />
Tokarnia et al., (1979), é uma das plantas tóxicas mais importantes não só no Brasil, mas<br />
em todo mundo, tanto pela sua larga distribuição como pelos quadros patológicos que<br />
provoca em animais e, talvez, também até no homem.<br />
As espécies animais mais sensíveis, à intoxicação sob condições naturais, são os<br />
bovinos, e secundariamente os ovinos, eqüinos e suínos. A falta de alimentos faz o animal<br />
ingerir a planta, sendo que, depois de comer a planta por algum tempo, o animal habitua-se
a ela e, mesmo sem ter fome continua a procurá-la. Toda a planta é considerada tóxica,<br />
porém a brotação é a parte aérea mais tóxica; e o feno também é tóxico (Tokarnia et al.,<br />
1979). Quando os bovinos são mantidos em uma dieta rica em concentrado, eles ingerem a<br />
samambaia para obter alimento fibroso (The University of Georgia, 2003).<br />
A P. aquilinum possui dois princípios tóxicos: uma tiaminase e um princípio<br />
radiométrico (Tokarnia et al., 2000). A tiaminase destrói a tiamina, resultando na<br />
deficiência de vitamina B1 (Lewis, 1977). O efeito deste princípio é observado, sobretudo,<br />
em monogástricos. Os ruminantes, em geral, não são sensíveis a este tipo de intoxicação,<br />
pois a microbiota do rúmen produz grande quantidade de tiamina. A adição experimental de<br />
rizoma (a parte mais tóxica da planta) na dieta de ovinos produziu sintomas e lesões<br />
indistinguíveis da necrose cérebro-cortical. Foram observados andar cambaleante com os<br />
membros posteriores afastados e opistótono (Tokarnia et al., 2000). Já em eqüino, a adição<br />
de 40% ou mais de P. aquilinum na dieta mostra sintomas de intoxicação, que são de ordem<br />
neuromuscular; os animais apresentam andar incerto, trôpego, assumem posições anormais<br />
com os membros, têm incoordenação no andar, apresentam tremores musculares,<br />
convulsões, sonolência; o apetite é conservado até a morte e a temperatura é normal.<br />
(Tokarnia et al., 1979). Em suínos, a adição de rizomas na sua dieta, causou deficiência de<br />
tiamina. A intoxicação de suínos é caracterizada por apatia, anorexia e depressão no ritmo<br />
normal de crescimento, não apresentando sintomas nervosos (Tokarnia et al., 2000).<br />
Três diferentes quadros clínico-patológicos atribuídos à ação radiométrica têm sido<br />
observados no Brasil: diátese hemorrágica, hematúria enzoótica e carcinomas das vias<br />
digestivas superiores (base da língua, faringe, esôfago e rúmen) (Tokarnia et al., 2000).<br />
A diátese hemorrágica afeta, principalmente bovinos, devido a escassez de pastagem,<br />
clima adverso, carência de material fibroso ou superpopulação em pastos (França et al.,<br />
2002). Em bovinos, quantidades diárias maiores que 10 gramas da planta por quilograma<br />
do peso do animal, ingeridas durante 3 semanas a poucos meses, provocam os sintomas que<br />
são febre alta e hemorragias na pele e nas mucosas visíveis. O animal sangra<br />
prolongadamente havendo qualquer ferida e às vezes, há diarréia fétida com presença de<br />
coágulos sanguíneos. O índice de letalidade é alto. O tratamento da intoxicação aguda no<br />
bovino só surte efeitos quando iniciado precocemente, são recomendados antibióticos para<br />
evitar infecções secundárias devidas à neutropenia, e transfusões de sangue; alguns desses<br />
animais tiveram melhoras ao se aplicar estimulantes da medula óssea, álcool batílico. A<br />
profilaxia para intoxicação aguda consiste em evitar a ingestão da planta por animais, ou<br />
seja, erradicar a planta das pastagens. Em terras planas isto pode ser conseguido com<br />
calagem e aração. Alguns herbicidas atuam sobre a “samambaia”, porém o seu uso é<br />
antieconômico devido ao seu preço elevado (Tokarnia et al., 2000).<br />
Em animais que ingerem quantidades menores que 10 gramas da planta por<br />
quilograma do animal por dia, durante um ou mais anos tem-se o quadro da hematúria<br />
enzoótica, que é de evolução crônica (meses e anos). Ocorre hematúria intermitente,<br />
anemia, emagrecimento, sobrevindo finalmente a morte. As lesões são encontradas na<br />
bexiga, na forma de nódulos de alguns milímetros ou formações com aspecto de couve-flor<br />
de vários centímetros de diâmetro, de cor branco-amarelada ou avermelhada. Não se<br />
conhece tratamento para a hematúria enzoótica. A retirada dos animais dos pastos
infestados e boa alimentação leva a uma lenta recuperação, não havendo uma cura<br />
anatômica completa, os animais podem alcançar idade avançada, porém são pouco<br />
econômicos, e após nova ingestão da planta recomeça rapidamente a hematúria (Tokarnia<br />
et al., 2000).<br />
Em todas as regiões do Brasil em que os pastos estão infestados pela “samambaia”,<br />
ocorrem, nos bovinos, com incidência relativamente alta, carcinomas epidermóides na<br />
faringe, no esôfago e no rúmen, processos neoplásicos, que, fora das regiões de ocorrência<br />
da planta e com esta localização anatômica, são raridades. Esses processos causam<br />
perturbações de ordem mecânica na ingestão e ruminação dos alimentos. Dentre as<br />
manifestações clínicas, estão a tosse, regurgitação, timpanismo, diarréia e emagrecimento<br />
progressivo até a morte (Tokarnia et al., 2000).<br />
De acordo com os trabalhos de Tokarnia et al. (1979), quadros clínico-patológicos<br />
provocados no bovino pela ingestão da planta, indicam que o princípio tóxico responsável<br />
seja uma substância radiométrica, que está sendo trabalhada ativamente no País de Gales.<br />
Ainda segundo este trabalho, o grande interesse pelo isolamento do princípio tóxico não se<br />
deve somente à importância da intoxicação por esta planta, mas também decorre de sua<br />
possível atuação como um agente cancerígeno na espécie humana, pois verificou-se sua<br />
presença no leite das vacas que ingeriram a planta. Estes autores relatam também que, em<br />
certas partes da Grã-Bretanha, bem como no Japão, existem especulações sobre se a maior<br />
incidência do câncer estomacal estaria relacionado com P. aquilinum (Tokarnia et al.,<br />
2000).<br />
Em ovinos, a degeneração progressiva da retina está associada à ingestão da<br />
samambaia, principalmente na Grã-Bretanha (França et al., 2002).<br />
Outros<br />
A folhagem da samambaia é utilizada na Colômbia como envoltório para proteger<br />
carnes cruas e evita a rápida decomposição, ao mesmo tempo que lhe proporciona um gosto<br />
agradável. Também é usada para cobrir o saco de diversos produtos como a beterraba,<br />
mandioca, batata e para embalar objetos frágeis (Murillo & Brieva, 1983).<br />
_______________________________________<br />
Informações adicionais<br />
Segundo Soeder (1985), os componentes da samambaia que têm mostrado<br />
implicações como possíveis princípios ativos são ácido shiquímico, quercetina, taninos,<br />
assim como ptaquiloside e pterosinoide, que apareceram na fração que exibe<br />
carcinogenicidade em ratos.<br />
Por meio de métodos químicos e espectrais, foram identificadas os seguintes<br />
glucoside flavonol da parte aérea de P. aquilinum: quercetin 3-O-β-laminaribroside,<br />
isorhamnetin 3-O-β-laminaribioside (Imperato, 1995), kaempferol 3-O-(5”-
feruloylapioside) (Imperato, 1996), kaempferol 3-O-(6”-caffeoylglucoside) (Imperato &<br />
Minutiello, 1997) e kaempferol 7-O-rhamnoside-4’-O-glucoside (Imperato, 1998).<br />
Estudos realizados no Japão têm mostrado que o câncer esofageano pode estar<br />
correlacionado ao consumo de folhas de samambaia (Oelrichs et al., 1995).<br />
A presença de proantocianidinas tem sido descrita para essa espécie (Imperato,<br />
1996).<br />
Quadro resumo de usos<br />
Quadro resumo de uso de Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.:<br />
Parte da Forma Categoria do<br />
Uso<br />
planta<br />
uso<br />
- - Essência Aromático.<br />
- - Tóxico Provoca intoxicação em bovinos, ovinos, eqüinos e suínos.<br />
Broto - Alimento<br />
humano<br />
Comestíveis na forma de guisados.<br />
Caule - Alimento<br />
humano<br />
Alimento.<br />
Caule Decocção Medicinal Acalmar a tosse em casos de tuberculose em grau adiantado<br />
Caule Pó Medicinal Desordens diabéticas.<br />
Folha In natura Alimento<br />
humano<br />
Alimento.<br />
Folha - Inseticida Ação inseticida e acaricida.<br />
Folha Infusão Medicinal Anti-reumática e tratamento de artrites agudas.<br />
Folha - Medicinal Tratamento<br />
adstringente.<br />
de hemorragia externa; anti-séptico e<br />
Folha - Outros Envoltório para carne crua.<br />
Inteira Integral Fertilizante Adubo em plantios de café.<br />
Bibliografia<br />
ALBUQUERQUE, J.M. Plantas tóxicas no jardim e no campo. Belém: Ministério da<br />
Educação e Cultura/FCAP, 1980.<br />
ALUIM-CARNEI<strong>RO</strong>, P. T. Plantas venenosas e sua ocorrência em Minas Gerais. Revista<br />
Ceres, v.6, n.34, p.221-256, jul/ago. 1945.<br />
ANDERSON, E.F. Ethnobotany of Hill tribes of Northern Thailand. II. Lahu medicinal<br />
plants. Economic Botany, v.40, n.4, p.442-450, 1986.<br />
BAKER, E.A.; GASKIN, R.E. Composition of leaf epicuticular waxes of Pteridium subspecies.<br />
Phytochemistry, v.26, n.10, p.2847-2848, 1987.<br />
BOCEK, B.R. Ethnobotany of Costanoan Indians, Califórnia, Base don collections by John<br />
P. Harrington. Economic Botany, v.38, n.2, p.240-255, 1984.
CASTILLO, U.F.; OJIKA, M.; ALONSO-AMELOT, M.; SAKAGAMI, Y. Ptaquiloside Z,<br />
a new toxic unstable sesquiterpene glucoside from the neotropical bracken fern Pteridium<br />
aquilinum var. caudatum. Bioorganic & Medicinal Chemistry, v.6, p.2229-2233, 1998.<br />
CASTILLO, U.F.; SAKAGAMI, Y.; ALONSO-AMELOT, M.; OJIKA, M. Pteridanoside,<br />
the first protoilludane sesquiterpene glucoside as a toxic component of the neotropical<br />
bracken fern Pteridium aquilinum var. caudatum. Tetrahedron, v.55, p.12295-12300,<br />
1999.<br />
CASTILLO, U.F.; WILKINS, A.L.; LAUREN, D.R.; SMITH, B.L.; TOWERS, N.R.;<br />
ALONSO-AMELOT, M.E.; JAIMES-ESPINOZA, R. Isoptaquiloside and caudatoside,<br />
illudane-type sesquiterpene glucosides from Pteridium aquilinum var. caudatum.<br />
Phytochemistry, v.44, n.5, p.901-906, 1997.<br />
CORRÊA, M.P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas.<br />
Colaboração de Leonan de A. Penna. Rio de Janeiro: IBDF, 1984. v.6. il.<br />
DIAS FILHO, M.B. Plantas Invasoras em pastagens cultivadas na Amazônia. Belém:<br />
Embrapa Amazônia Oriental, 1990. 23p.<br />
FAZOLIN, M.; ESTRELA, J.L.V.; LIMA, A.P.; ARGOLO, V.M. Avaliação de plantas<br />
com potencial inseticida no controle da vaquinha-do-feijoeiro (Cerotoma<br />
tingomarianus Bechyné). Rio Branco: EMBRAPA-CPAF-Acre, 2002. 42p. il.<br />
(EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre. Boletim de Pesquisa e<br />
desenvolvimento, 37).<br />
FRANÇA, T.N.; TOKARNIA, C.H.; PEIXOTO, P.V. Enfermidades determinadas pelo<br />
princípio radiomimético de Pteridium aquilinum (Polypodiaceae). Pesquisa Veterinária<br />
Brasileira, v.22, n.3, jul/set. 2002.<br />
FREITAS, R.N.; O'CONNOR, P.J.; PRAKASH, A.S.; SHAHIN, M.; POVEY, A.C.<br />
Bracken (Pteridium aquilinum)-induced DNA adducts in mouse tissues are different from<br />
the adduct induced by the activated form of the Bracken carcinogen ptaquiloside.<br />
Biochemical Biophysical Research Communications, v.281, p.589-594, 2001.<br />
GARRET, B.J.; CHEEKE, P.R.; MIRANDA, C.L.; GOEGER, D.E.; BUHLER, D.R.<br />
Consumption of poisonous plants (Senecio jacobaea, Symphytum officinale, Pteridium<br />
aquilinum, Hypericum perforatum) by rats: chronic toxicity, mineral metabolism, and<br />
hepatic drug-metabolizing enzymes. Toxicology Letters, v.10, p.183-188, 1982.<br />
GAUR, R.D.; BHATT, B.P. Folk utilization of some pteridophytes of Deoprayg area in<br />
Garwal Himalaya: Índia. Economic Botany, v.48, n.2, p.146-151, 1994.<br />
GUARIM NETO, G. Plantas utilizadas na medicina popular do estado do Mato<br />
Grosso. Brasília: CNPq-assessoria editorial, 1987. 58p.
IMPERATO, F. Flavonol glycosides from Pteridium aquilinum. Phytochemistry, v.40,<br />
n.6, p.1801-1802, 1995.<br />
IMPERATO, F. Kaempferol 3-O-(5”-Feruloylaposide) from Pteridium aquilinum.<br />
Phytochemistry, v.43, n.6, p.1421-1423, 1996.<br />
IMPERATO, F.; Rhamnetin 3-O-laminaribioside from Pteridium aquilinum.<br />
Phytochemistry, v.45, n.8, p.1729-1730, 1997.<br />
IMPERATO, F. Kaempferol 7-O-Rhamnoside-4’-O-Glucoside from Pteridium aquilinum.<br />
Phytochemistry, v.47, n.5, p.911-913, 1998.<br />
IMPERATO, F.; MINUTIELLO, P. Kaempferol 3-O-(6”-Caffeoylglucoside) from<br />
Pteridium aquilinum. Phytochemistry, v.45, n.1, p.199-200, 1997.<br />
KEARY, I. P.; THOMAS, C.; SHEFFIELD, E. The effects of the herbicide asulam on the<br />
gametophytes of Pteridium aquilinum, Cryptogramma crispa and Dryopteris filix-mas.<br />
Annals of Botany, v.85, p.47-51, 2000.<br />
LE DUC, M.G.; PAKEMAN, R.J.; PUTWAIN, P.D.; MARRS, R.H. The variable<br />
responses of bracken fronds to control treatments in Great Britain. Annals of Botany, v.85,<br />
p.17-29, 2000.<br />
LEWIS, W. H. Medical botany, plants affecting man's health. New York: J. Willey,<br />
1977. 515p. il.<br />
LO CURTO, A. (org.). Índio: manual de saúde. Canzo: Aldo Lo Curto, 1993. 208p.<br />
LO CURTO, A.; PORTO, B.; ALBUQUERQUE, J.M. Como preparar remédios caseiros<br />
com plantas medicinais da Amazônia. Itália: [s.n.], 1994.<br />
MCMORRIS, T.C.; VOELLER, B. Ecdysones from gametophytic tissues of a fern.<br />
Phytochemistry, v.10, p.3253-3254, 1971.<br />
MENDES, M.A.S.; SILVA, V.L.da; DIANESE, J.C. Fungos em plantas do Brasil.<br />
Brasília: Embrapa–SPI, 1998. 569p.<br />
MISSOURI BOTANICAL GARDEN- MBG. Trópicos. Specimen Data Base. St. Louis,<br />
USA. Pteridium aquilinum. Disponível em: http://mobot.mobot.org/W3T/Search/vast.html<br />
Acesso em: 19/04/2004.<br />
MURILLO, P.M.T.; BRIEVA, D.E. Usos de los helechos em suramerica com especial<br />
referencia a Colômbia. Bogotá: Instituto de ciências naturales, 1983.<br />
NIWA, H.; OJIKA, M.; WAKAMATSU, K.; YAMADA, K.; OHBA, S.; SAITO, Y.;<br />
HI<strong>RO</strong>NO, I.; MATSUSHITA, K. Stereochemistry of ptaquiloside, a novel
norsesquiterpene glucoside from bracken, Pteridium aquilinum var. latiusculum.<br />
Tetrahedron Letters, v.24, n.48, p.5371-5372, 1983.<br />
OELRICHS, P.B.; NG, J.C.; BARTLEY, J. Purification of ptaquiloside, a carcinogen from<br />
Pteridium aquilinum. Phytochemistry, v.40, n.1, p.53-56, 1995.<br />
PORTELA, R.C.Q.; SIQUEIRA, L.P.; LIMA, L.S.; BRAZ, M.I.G.; MATOS, D.M.S.<br />
Variação temporal da biomassa e necromassa aérea de Pteridium aquilinum var.<br />
arachnoideum (Klf.) Herter e Panicum maximum Jacquin em área sujeita a incêndio na<br />
reserva biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. In: CONGRESSO NACIONAL DE<br />
BOTÂNICA, 50., 1999, Blumenau. Resumos... Blumenau: SBB/UFSC, 1999. p.173.<br />
PRADO, J.; WINDISCH, P.G. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Dennstaedtiaceae.<br />
Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, v.15, p.83-88, 1995.<br />
RIZZINI, C.T.; MORS, W. B. Botânica econômica brasileira. São Paulo: EPU/EDUSP,<br />
1976.<br />
<strong>RO</strong>BINSON, R. C.; PARSONS, R. G.; BARBE, G.; PATEL, P. T.; MURPHY, S. Drift<br />
control and buffer zones for helicopter spraying of bracken (Pteridium aquilinum).<br />
Agriculture, Ecosystems and Environment, v.79, p.215-231, 2000.<br />
<strong>RO</strong>CHA, A.I. da; SILVA, M.L. da; MOURÃO, A.P.; CAVA, M.P. A presença de<br />
alcalóides em espécies botânicas da Amazônia. Manaus: INPA, 1968. 48p. (INPA.<br />
Química. Publicação n. 12).<br />
SANTOS, R.C. dos. Alguns dados sobre a toxicidade do broto de samambaia (Pteridium<br />
aquilinum). Boletim da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnología de Alimentos,<br />
Campinas, v.17, n.2, p.159-163, 1983.<br />
SIQUEIRA, C.R.; WINDISCH, P.G. Pteridófitas da região noroeste do estado de São<br />
Paulo, Brasil: Dennstaediaceae. Acta Botânica Brasílica, v.12, n.3, p.357-366, 1998.<br />
SOARES, G.L.G.; MEIRELES, S.T.; SOUZA, M.M.; PASSOS, J.L.; VIEIRA, T.R.<br />
Variação sazonal do efeito alelopático de Pteridium aquilinum (L.) Kuhn var.<br />
arachnoideum (Kaulf.) Brade. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 50., 1999,<br />
Blumenau. Resumos... Blumenau: SBB/UFSC, 1999. p.144.<br />
SOEDER, R.W. Fern constituents: Including occurrence, chemotaxonomy and<br />
physiological activity. The Botanical Review, v.51, n 4, p.450, 1985.<br />
STALCUP, M.M. Plantas de uso medicinal ou ritual numa feira livre no Rio de<br />
Janeiro, Brasil. 2000. ix, 200f. Dissertação (mestrado em Botânica) – Curso de pósgraduação<br />
em Ciências Biológicas da Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,<br />
2000.
THE NEW YORK BOTANICAL GARDEN – NYBG. International Plant Science Center.<br />
The virtual herbarium of the New York Botanical Garden. Pteridium aquilinum. New<br />
York. Disponível em: http://nybg.org Acesso em:04/08/2004.<br />
THE UNIVERSITY OF GEORGIA. College of Veterinary Medicine. Plantas tóxicas.<br />
Intoxicação por samambaia (Pteridium aquilinum). Disponível em:<br />
http://www.vet.uga.edu/vpp/NSEP/toxic_plants/POR/Samam/epidemiology.htm. Acesso<br />
em: 24/02/2003.<br />
THOMSON, J.A. Morphological and Genomic Diversity in the Genus Pteridium<br />
(Dennstaedtiaceae). Annals of Botany, v.85, p.77-99, 2000.<br />
TOKARNIA, C.H.; DÖBEREINER, J.; PEIXOTO, P.V. Plantas tóxicas do Brasil. Rio de<br />
Janeiro: Helianthus, 2000. 320p.<br />
TOKARNIA, C.H.; DÖBEREINER, J.; SILVA, M.F. Plantas tóxicas da Amazônia a<br />
bovinos e outros herbívoros. Manaus: INPA, 1979. 95p. il.<br />
UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE - USDA. Agricultural Research<br />
Service – ARS, National Genetic Resources Program.<br />
Germplasm Resources Information Network - (GRIN) [Base de Dados Disponível na<br />
Internet]. National Germplasm Resources Laboratory, Beltsville, Maryland.<br />
URL: http://www.ars-grin.gov2/cgi-bin/npgs/html/index.pl. Acesso em: 29/05/2003.