Prova Residência Médica - 2013.1
Prova Residência Médica - 2013.1
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ATENTE PARA AS INFORMAÇÕES SEGUINTES<br />
DA REALIZAÇÃO DA PROVA<br />
1-<br />
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Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito, informe ao scal de sala.<br />
Este caderno é constituído de 100 (cem) questões objetivas, acompanhado do cartão de respostas.<br />
Não utilize lápis, lapiseira (grate), borracha e(ou) qualquer material de consulta que<br />
não seja fornecido pela Cepros; não se comunique com outros candidatos<br />
e nem se levante sem autorização do scal de sala.<br />
Você deverá permanecer obrigatoriamente em sala por, no mínimo, uma hora após<br />
o início da prova.<br />
Quando concluir a prova, faça um sinal ao scal para a entrega do caderno de questões<br />
e o cartão de respostas.<br />
Caso você esteja entre os três últimos candidatos que concluiu a prova, só poderá sair da sala<br />
juntamente com os outros dois, para assinarem a Ata de Sala, juntamente com o scal.<br />
DOS RECURSOS DA PRIMEIRA E SEGUNDA FASES:<br />
1- Não serão concedidas revisões de provas de forma integral. Caberá recurso contra questões das provas, na<br />
primeira fase, no prazo de até 48 ( quarenta e oito) horas após a divulgação do gabarito.<br />
2- O recurso deverá ser apresentado em folhas separadas para cada questão recorrida, com indicação do<br />
número da questão, da resposta marcada pelo candidato e da resposta divulgada no gabarito ocial, com argumentação<br />
lógica e consistente, bem como anexação de cópia do texto da bibliograa referida. Este recurso deverá ser<br />
entregue pessoalmente ou por procuração, à Coreme, até as 17 horas, do dia 18 de janeiro.<br />
3- Caberá recurso contra o resultado da primeira fase relativo à contagem de pontos, no prazo de 48 (quarenta<br />
e oito) horas após sua divulgação. O recurso deverá ser entregue pessoalmente ou por procuração.<br />
4- O recurso contra a nota da Avaliação Curricular deverá ser apresentado, com argumentação lógica e consistente<br />
em relação aos itens e à documentação apresentada para análise no prazo previsto, ser baseado exclusivamente<br />
nas instruções do modelo, da Avaliação Curricular, padronizado.<br />
5- Nenhum documento poderá ser acrescentado ao recurso contra a avaliação curricular. A análise do recurso<br />
será baseada exclusivamente nos argumentos do candidato e na análise da documentação anexada no momento da<br />
entrega do currículo.<br />
6- Não serão aceitos recursos coletivos. Não serão aceitos recursos por e-mail. Serão rejeitados, liminarmente os<br />
recursos que não tiverem devidamente fundamentados.<br />
7- Todos os recursos serão analisados pela Coreme que dará decisão terminativa, constituindo-se em única e<br />
última instância administrativa.<br />
8- Se houver alteração do gabarito ocial, por força de provimento de algum recurso, o gabarito será alterado e<br />
as provas serão corrigidas de acordo com o novo gabarito. No caso de questão anulada será atribuída a pontuação<br />
referente à questão a todos os candidatos.<br />
9- Se houver alteração da Classicação Geral dos candidatos por força de provimento de algum recurso,<br />
ocorrerá uma reclassicação e será considerada válida a classicação.
Clínica <strong>Médica</strong><br />
01 03<br />
Homem, 58 anos, retorna ao ambulatório de cardiologia três<br />
semanas após internação por Infarto Agudo do Miocárdio<br />
extenso de parede anterior. Traz ecocardiograma transtorácico<br />
bidimensional realizado há dois dias que evidencia área de<br />
acinesia em parede anterior de ventrículo esquerdo. A fração de<br />
ejeção estimada foi de 29%, (método de Simpson). O paciente<br />
referiu dispneia ao realizar esforços como andar dentro de<br />
casa e tomar banho. Negou dispneia em repouso, ortopneia,<br />
episódios de dispneia paroxística noturna, sintomas anginosos<br />
ou palpitações. PA = 148/80 mmHg; FC = 88 bpm; ausculta<br />
cardíaca = hipofonese de B1, sem sopros. Ritmo regular. Em<br />
relação a este paciente, assinale a alternativa que expressa a<br />
conduta terapêutica mais adequada:<br />
Enalapril, carvedilol, espironolactona, AAS, clopidogrel<br />
e sinvastatina.<br />
Candesartan, metoprolol, AAS, clopidogrel, digoxina,<br />
furosemida e sinvastatina.<br />
Captopril, carvedilol, espironolactona, AAS, clopidogrel,<br />
digoxina, furosemida e sinvastatina.<br />
Enalapril, metoprolol, espironolactona, warfarin,<br />
digoxina, furosemida e sinvastatina.<br />
Ramipril, bisoprolol, AAS, clopidogrel, digoxina,<br />
furosemida e sinvastatina.<br />
02<br />
Homem, 54 anos, portador de cirrose de etiologia alcoólica,<br />
admitido por surgimento de ascite volumosa nas últimos cinco<br />
dias. Ao exame, apresentava-se alheio ao examinador, com<br />
discurso incoerente e pouco compreensível, com certa agitação<br />
psicomotora. Ausência de sinais neurológicos focais. Ictérico<br />
(++/++++). Estava abstêmio há seis meses. Exame do<br />
líquido ascítico evidenciou 900 leucócitos/mm3, sendo 30% de<br />
polimorfonucleares; glicose = 90 mg/dL; DHL = 34 UI/L;<br />
coloração de Gram negativa. Amostra do líquido ascítico foi<br />
enviada para cultura. Em relação a este caso, conforme conduta<br />
preconizada pelo Clube Internacional de Ascite, assinale a<br />
alternativa que melhor exprime a conduta inicial:<br />
Solicitar exames de imagem e avaliação da cirurgia geral<br />
uma vez que o estudo do líquido ascítico é sugestivo de<br />
Peritonite Bacteriana Secundária.<br />
Deve-se iniciar ciprofloxacina 400 mg EV 12/12 horas<br />
para tratamento da Ascite Neutrofílica. Flumazenil,<br />
lactulose, furosemida, espironolactona e albumina<br />
devem ser adicionados ao regime terapêutico.<br />
Deve-se iniciar cefotaxima 02 g EV 08/08 horas. A<br />
administração de albumina no primeiro e terceiro dia<br />
da antibioticoterapia diminui a incidência de Síndrome<br />
Hepatorrenal. Não fazer uso de diuréticos inicialmente.<br />
A alteração do sensório observada neste paciente não tem<br />
nenhuma relação com o diagnóstico de base. Solicitar<br />
tomografia computadorizada de encéfalo para descartar<br />
lesão estrutural do sistema nervoso central.<br />
Iniciar imediatamente benzodiazepínicos e neurolépticos<br />
típicos, como o haloperidol. Iniciar ciprofloxacina 400 mg<br />
EV 12/12 horas para tratamento de ascite neutrofílica,<br />
associada à albumina. Não fazer diuréticos inicialmente.<br />
Mulher 68 anos, trazida ao setor de emergência com história<br />
de rebaixamento súbito do nível de consciência há 120<br />
minutos. Passado de diabetes, tabagismo e hipertensão. Não<br />
fazia uso de nenhum medicamento. Ao exame, Glasgow<br />
= 07, com desvio tônico do olhar para a direita, midríase<br />
paralítica em olho esquerdo e hemiplegia à esquerda<br />
(evidenciada com estímulo doloroso), arreflexa e hipotônica.<br />
PA = 200/100 mmHg; FR = 16 irpm; FC = 54 bpm.<br />
Ausculta cardiovascular evidenciava ritmo irregular, em 2<br />
tempos. Ausculta respiratória normal. Saturação periférica<br />
de O2 = 98% em ar ambiente. ECG mostrou irregularidade<br />
dos intervalos RR e ausência de ondas P. TC não contrastada<br />
de crânio feita e interpretada após 160 minutos do início<br />
do quadro mostrou edema em todo o território de artéria<br />
cerebral média direita, com desvio da linha média para<br />
a esquerda de 5 mm. Sobre o caso, assinale a alternativa<br />
que melhor exprime as condutas (inicial ou relacionadas à<br />
profilaxia secundária).<br />
A indicação de trombólise química é mandatória<br />
neste caso, devendo-se iniciá-la imediatamente (ainda<br />
há janela terapêutica). O alteplase diminui sequelas<br />
neurológicas, no entanto não tem efeitos sobre a<br />
mortalidade associada a estes eventos.<br />
Monitoração invasiva da Pressão Intracerebral (PIC)<br />
e da Pressão Arterial Média (PAM) estão indicadas<br />
neste caso para determinação da Pressão de Perfusão<br />
Cerebral (PPC). Manitol, hiperventilação e elevação<br />
da cabeceira devem ser indicados com o objetivo de<br />
manter a PPC menor que 70 mmHg.<br />
A paciente deverá ser intubada, iniciar heparina de alto<br />
peso em doses profiláticas, AAS, controle rigoroso do<br />
sódio, temperatura corporal e manutenção dos níveis<br />
pressóricos (não iniciar anti-hipertensivos inicialmente<br />
neste caso).<br />
Não há indicação inicial para intubação orotraqueal<br />
(paciente sem sofrimento respiratório, saturando<br />
adequadamente em ar ambiente). Inicia medidas de<br />
controle da hipertensão intracraniana em unidade de<br />
terapia intensiva. Nimodipina não apresenta benefícios<br />
nestes pacientes.<br />
A paciente após alta deverá ter como elemento central<br />
na profilaxia secundária a anticoagulação plena através<br />
do uso de warfarínicos, objetivando INR entre 2,5 e 3,5.<br />
A utilização de estatinas, objetivando níveis de LDL<br />
menores de 70 mg/dL, além do controle adequado da<br />
pressão arterial, são medidas que também deverão ser<br />
indicadas na profilaxia secundária.<br />
3 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Clínica <strong>Médica</strong><br />
04 06<br />
Mulher, 38 anos, em investigação de amenorreia de início há<br />
seis meses, com beta-hCG persistentemente negativo. Referiu<br />
também ressecamento cutâneo e queda de cabelo, constipação<br />
e certa sonolência. Negou alterações da libido e galactorreia.<br />
Trazia na primeira consulta um TSH de 2,5 UI/mL (VR = 0,5<br />
- 4,0 UI/mL) e um T4L de 0,48 ng/dL (VR = 0,9 - 1,8 ng/dL);<br />
prolactina de 90 ng/dL (VR < 20 ng/dL) e ultrassonografia<br />
pélvica que evidenciou ovários aumentados de volume com<br />
várias imagens microcísticas em suas periferias. A paciente está<br />
preocupada principalmente com sua dificuldade em engravidar.<br />
A conduta inicial mais adequada neste caso seria:<br />
Iniciar levotiroxina e solicitar RNM de hipófisehipotálamo.<br />
Iniciar levotiroxina e cabergolina. Não há necessidade<br />
para exames adicionais.<br />
Iniciar metformina isoladamente e solicitar anti-TPO.<br />
Iniciar levotiroxina, metformina e solicitar cintilografia<br />
de tireoide.<br />
Iniciar metformina, cabergolina e solicitar TRab.<br />
05<br />
Homem, 75 anos, diabético há cerca de 15 anos, deu entrada<br />
no pronto-socorro com quadro de torpor há cerca de dois dias.<br />
Apresentava sinais de desidratação severa. PA = 80/45 mmHg;<br />
FC = 64 bpm; FR = 28 irpm; T = 36,9° C. Glicemia capilar<br />
resultou HI. Laboratório evidenciou glicemia = 900 mg/dL;<br />
ureia de 150 mg/dl; creatinina = 2,6 mg/dL; Na+ = 160<br />
mEq/L; K+ = 3,0 mEq/L; pH arterial = 7,26; HCO3- =<br />
12 mEq/L; pCO2 = 26 mmHg; pO2 = 94 mmHg. Sumário<br />
de urina normal. Beta-hidroxibutirato e acetoacetato séricos<br />
normais. Em relação ao quadro, assinale a alternativa correta:<br />
A solução inicialmente utilizada deverá ser salina a 0,45%<br />
com potássio 50 mEq/L. A insulinoterapia só deverá ser<br />
iniciada após a correção do potássio sérico, tendo em vista<br />
o desvio do potássio para o compartimento intracelular<br />
provocado pela insulinoterapia.<br />
Iniciar insulinoterapia venosa simultaneamente (0,15<br />
UI/Kg em bolus seguido por 0,1 UI/Kg/h por BIC) à<br />
ressuscitação volêmica. Postergar a reposição de potássio<br />
para quando a glicemia estiver em torno de 250 mg/dL.<br />
Iniciar antibioticoterapia de largo espectro, já que o<br />
quadro é compatível com sepse grave. A hidratação<br />
inicial deverá ser salina a 0,9%, com reposição de potássio<br />
por via endovenosa (40 mEq/L).<br />
O diagnóstico mais provável é o de cetoacidose diabética.<br />
A solução para ressuscitação volêmica deverá ser a salina a<br />
0,9%. Iniciar insulinoterapia por via subcutânea, na forma<br />
de insulina NPH na dose de 0,3 UI/Kg fracionada em<br />
duas doses (dois terços pela manhã e um terço à noite).<br />
O diagnóstico mais provável é o de Estado Hiperosmolar<br />
Hiperglicêmico não Cetótico. Iniciar ressuscitação<br />
volêmica com solução salina 0,9% (fases de 20 mL/Kg/<br />
hora) até a estabilização volêmica. Só iniciar insulinoterapia<br />
venosa com insulina regular após a correção dos níveis<br />
séricos de potássio.<br />
4<br />
Paciente trazido por familiares após tentativa de suicídio<br />
por uso de um determinado inseticida. No rótulo do<br />
produto havia a informação de que a substância se tratava<br />
de um carbamato. Assinale a alternativa que corresponde<br />
ao prováveis alterações presentes no exame físico ou quadro<br />
laboratorial do paciente:<br />
Pupilas puntiformes não fotorreagentes, com<br />
ventilação superficial e irregular.<br />
Hipersalivação, hipersecreção brônquica e<br />
fasciculações musculares.<br />
Acidose metabólica grave com anion gap elevado,<br />
com insuficiência renal aguda por deposição tubular<br />
de cristais de oxalato de cálcio.<br />
Prolongamento do intervalo QT, com predisposição a<br />
taquiarritmia ventricular polimórfica sustentada.<br />
Sangramentos espontâneos de pele, mucosas e<br />
cavidades (hemoperitônio, hemotórax).<br />
07<br />
Homem, 24 anos, com quadro há quatro semanas<br />
de fadiga, mal-estar, dispneia aos esforços de caráter<br />
progressivo, palpitações, gengivorragia espontânea e aos<br />
mínimos traumas (escovação dentária), tonturas, cefaleia<br />
e alterações visuais (referia falhas flutuantes em ambos<br />
campos visuais). Negou febre em qualquer momento da<br />
evolução. Hemograma evidenciou Hb = 9,1 g/dL, padrão<br />
normocítico, normocrômico; leucócitos = 220.000/mm3;<br />
plaquetas = 55.000/mm3; reticulócitos = 8.000/mm3;<br />
presença de blastos na hematoscopia em torno de 10%.<br />
Ao exame físico, chamava atenção infiltração gengival<br />
severa, com mucosa friável e apresentando vários pontos<br />
de sangramento. Em relação ao caso, assinale a alternativa<br />
correta:<br />
Os sintomas de tontura, cefaleia e dispneia neste<br />
paciente são melhor explicados pela síndrome<br />
anêmica associada.<br />
O blasto presente na circulação periférica deste<br />
paciente é mais provavelmente um promielócito.<br />
Este tipo de leucemia responde bem ao ácido transretinóico<br />
(ATRA).<br />
Este paciente deverá ser prontamente submetido à<br />
terapia citorredutora. Iniciar hidratação adequada,<br />
alcalinização da urina e alopurinol com o objetivo de<br />
evitar insuficiência renal aguda.<br />
Transfundir concentrado de plaquetas (uma unidade<br />
para cada 10 Kg) imediatamente, em função da<br />
presença de sangramento ativo.
Clínica <strong>Médica</strong><br />
08 10<br />
Homem 60 anos, usuário de enalapril, furosemida e atenolol,<br />
no primeiro dia pós-operatório de colecistectomia evolui com<br />
quadro de confusão mental, cefaleia, mal-estar, náuseas e<br />
vômitos associados a achado laboratorial de sódio sérico de 120<br />
mEq/L, com osmolaridade sérica (verificada por osmômetro)<br />
de 256 mOsm/Kg. Exame físico não evidencia edema periférico,<br />
ascite ou evidências de derrame pleural. PA = 110/74 mmHg;<br />
FC = 80 bpm; FR = 16 irpm; T = 36,8° C. A alternativa que<br />
respectivamente mostra (1) o diagnóstico mais provável, (2) a<br />
solução que deverá ser utilizada na correção do distúrbio, e (3)<br />
a variação absoluta na concentração sérica de sódio do paciente<br />
decorrente da terapêutica indicada num período de 24 horas é:<br />
Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio<br />
Antidiurético (SIADH); SF 3%; 10 mEq.<br />
Síndrome cerebral perdedora de sal; SF 0,9%; 10 mEq.<br />
SIADH; SF 7%; 20 mEq.<br />
Efeito colateral da furosemida; SF 3%; 5 mEq.<br />
SIADH; SF 0,45%; 10 mEq.<br />
09<br />
Você está atendendo na UBSF um homem de 28 anos, sem<br />
antecedentes patológicos ou uso de medicamentos, com<br />
história há dois dias de febre alta, de início súbito, com calafrios,<br />
mialgias, cefaleia, dor retrocular e surgimento de exantema<br />
máculo-papular de aparecimento céfalo-caudal nas últimas 24<br />
horas, além de turvação visual ao levantar-se nas últimas seis<br />
horas. Ao exame, o paciente apresentava PA em posição sentada<br />
de 122/78 mmHg e em pé de 100/70 mmHg. <strong>Prova</strong> do laço<br />
evidenciou 15 micropetéquias em quadrado com 2,5 cm de<br />
lado. O paciente negou dificuldade respiratória, dor abdominal<br />
ou sangramentos espontâneos de maior monta. Em relação ao<br />
quadro, conforme o recomendado pelo Ministério da Saúde do<br />
Brasil, assinale a alternativa incorreta:<br />
Obrigatoriamente deve-se indicar a pesquisa etiológica<br />
específica, que neste caso deverá ser realizado através do<br />
isolamento viral, considerando o tempo de evolução.<br />
A classificação de risco deste paciente orienta a admissão<br />
do mesmo em unidade de observação hospitalar.<br />
O grupo de risco neste caso só poderá ser determinado<br />
após a solicitação e interpretação do hemograma.<br />
O exantema do paciente não é considerado sinal de mau<br />
prognóstico.<br />
O paciente deverá submeter-se a hidratação com<br />
solução salina 20 ml/kg, e após estabilização do quadro,<br />
recomenda-se 25 ml/kg a cada seis a oito horas, com<br />
verificação periódica dos sinais vitais, débito urinário,<br />
hematócrito e plaquetas.<br />
Homem, 34 anos, sem antecedentes mórbidos, com história<br />
de cefaleia de início súbito, intensa, há 12 horas, evoluindo<br />
com síncope, dá entrada no pronto socorro com rebaixamento<br />
do sensório e hemiplegia a direita. Ao exame, sinais evidentes<br />
de irritação meníngea. Em função da principal hipótese<br />
diagnóstica neste caso, o paciente foi prontamente submetido<br />
ao exame A, o qual não confirmou a suspeita inicial. Como a<br />
suspeita clínica não poderia ser definitivamente afastada através<br />
do exame A, o paciente foi então submetido ao exame B, o qual<br />
confirmou o diagnóstico. Os exames A e B são respectivamente:<br />
TC de encéfalo não contrastada e TC de encéfalo com<br />
contraste.<br />
TC de encéfalo não contrastada e RNM de encéfalo.<br />
TC de encéfalo contrastada e punção lombar.<br />
TC de encéfalo não contrastada e punção lombar.<br />
TC de encéfalo não contrastada e eletroneuromiografia.<br />
11<br />
Homem 58 anos, com diagnóstico de soropositividade para<br />
o HIV-1 há cerca de seis anos, após transfusão sanguínea,<br />
retorna em consulta de rotina para mostrar exames. Linfócitos<br />
T CD4 = 450/mm3, com carga viral indetectável. Totalmente<br />
assintomático. Sorologia negativa para VHB e VHC. Sorologia<br />
para Toxoplasma gondi evidenciou positividade para IgG em<br />
títulos moderados. Creatinina sérica de 1,9 mg/dL. Em relação<br />
ao caso assinale a melhor conduta.<br />
Iniciar TARV (Terapia antirretroviral) e profilaxia<br />
secundária para neurotoxoplasmose.<br />
Iniciar TARV e profilaxia primária para neurotoxoplasmose.<br />
Não iniciar nem TARV nem profilaxia primária para<br />
neurotoxoplasmose.<br />
Iniciar TARV isoladamente, com o esquema de dois<br />
análogos nucleosídeos associado ao efavirenz.<br />
Iniciar TARV isoladamente. Zidovudina + Lamivudina<br />
+ Lopinavir/ritonavir é o esquema inicial adequado.<br />
12<br />
Analise a seguinte gasometria arterial: pH = 7,10; HCO3- =<br />
10 mEq/L; pCO2 = 29 mmHg; Na+ = 140 mEq/L; Cl =<br />
100 mEq/L; BE = -14; pO2 = 110 mmHg; gradiente A-a<br />
= 10 mmHg, com o paciente respirando ar ambiente. O(s)<br />
diagnóstico(s) mais provável(is) é (são):<br />
Cetoacidose diabética + insuficiência respiratória tipo 2.<br />
Intoxicação por metanol.<br />
Acidose láctica + insuficiência respiratória tipo 1.<br />
Acidose tubular renal tipo 1 + insuficiência respiratória<br />
tipo 2.<br />
Acidose láctica + DPOC avançado estável.<br />
5 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Clínica <strong>Médica</strong><br />
13 15<br />
Mulher, 54 anos, portadora de transtorno depressivo maior,<br />
chega ao pronto socorro após tentativa de suicídio com<br />
amitriptilina (ingeriu 10 comprimidos de 75 mg há cerca de 30<br />
minutos da chegada ao setor). Ao exame encontra-se sonolenta<br />
e com respostas lentas, no entanto apropriadas. Bom grau de<br />
orientação no tempo e espaço. Glasgow de 14. PA = 140/89<br />
mmHg, FC = 88 bpm; FR = 18 irpm com incursões de<br />
amplitude normal; SatpO2 em ar ambiente = 98%. Ausculta<br />
cardíaca mostrou ritmo irregular. ECG evidenciou extrassístoles<br />
ventriculares monomórficas isoladas. Em relação ao caso,<br />
assinale a alternativa mais adequada para o manejo terapêutico:<br />
Admitir esta paciente em enfermaria. Manter com<br />
oximetria de pulso e solicitar gasometria arterial. Não<br />
há necessidade para oxigenioterapia suplementar. Iniciar<br />
atropina imediatamente.<br />
Admitir em unidade intermediária com monitoração cardíaca<br />
contínua. Alto risco para desenvolvimento de taquicardia<br />
polimórfica sustentada. Administrar bicarbonato de sódio.<br />
Manter em observação comum no setor de pronto<br />
atendimento. A intoxicação é de evolução benigna, e a<br />
paciente poderá ser liberada nas próximas 12 horas.<br />
Admitir paciente em unidade de terapia intensiva, para<br />
suporte ventilatório imediato, tendo em vista que o<br />
esperado é depressão respiratória grave nas próximas<br />
horas. Administrar flumazenil.<br />
Não indicar lavagem gastrointestinal, em função do<br />
tempo decorrido entre a entrada da paciente no setor e a<br />
ingestão da droga.<br />
14<br />
Paciente 58 anos, masculino, tabagista em atividade, 30 maços.<br />
ano, com queixas de tosse matinal persistente há cerca de 06<br />
anos, com secreção mucóide escassa, evoluindo com dispnéia<br />
progressiva aos esforços, que atualmente surge somente ao<br />
apressar o passo e subir ladeiras ou escadas. Negou exacerbações<br />
nos últimos 12 meses. Exame físico evidenciando aumento<br />
do tempo expiratório e sibilos esparsos. Radiografia de tórax<br />
normal. Submetido à espirometria que evidenciou relação<br />
VEF1/CVF de 63% e VEF1 de 55% (pós-broncodilatador)<br />
do previsto (ambas medidas foram realizadas após a inalação<br />
de 400 mcg de salbutamol). Em relação ao caso, assinale a<br />
alternativa correta.<br />
O paciente apresenta DPOC grupo A (poucos sintomas<br />
e baixo risco de exacerbação). Deverá fazer uso de betaagonista<br />
de curta ação de resgate.<br />
O paciente apresenta DPOC grupo C (poucos sintomas<br />
e alto risco de exacerbação). Está indicado o uso de<br />
corticoides inalatórios de forma isolada.<br />
O paciente apresenta DPOC grupo B (muitos sintomas<br />
e baixo risco de exacerbação). Está indicado o uso isolado<br />
de terapia bronco-dilatadora de manutenção, utilizando<br />
beta-agonistas de ação prolongada ou o tiotrópio.<br />
O paciente apresenta DPOC grupo C (poucos sintomas<br />
e alto risco de exacerbação). Está indicado o uso de betaagonistas<br />
de ação prolongada e corticoides inalatórios.<br />
O paciente apresenta DPOC grupo D (muitos sintomas<br />
e alto risco de exacerbação). Deverá fazer uso de betaagonistas<br />
de ação prolongada e corticoides inalatórios.<br />
6<br />
Paciente 53 anos, masculino, portador de hepatite crônica pelo<br />
HCV genótipo 1A, em uso de interferon peguilado e ribavirina<br />
há 03 meses, evolui há 03 semanas com surgimento de lesões<br />
purpúricas palpáveis em membros inferiores, artralgias,<br />
febre baixa, anorexia, mal-estar e decaimento progressivo do<br />
estado geral. Ao exame, observou-se surgimento recente de<br />
hipertensão arterial. Laboratório evidenciou CH50, C3 e C4<br />
diminuídos; além de anemia normocítica, normocrômica;<br />
e elevação da creatinina de 0,9 mg/dL para 2,8 mg/dL em 03<br />
semanas. Sumário de urina evidenciou hematúria dismórfica,<br />
cilindros hemáticos e leucocitários, além de proteinúria (++).<br />
Em relação ao quadro, assinale a alternativa correta:<br />
O diagnóstico sindrômico mais adequado é o de<br />
Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva. O paciente<br />
encontra-se em classe III conforme a classificação AKIN.<br />
A biópsia renal está indicada.<br />
O diagnóstico sindrômico mais adequado é o de Síndrome<br />
Nefrítica. O paciente encontra-se em classe II conforme a<br />
classificação AKIN. A biópsia renal não está indicada.<br />
O diagnóstico mais provável é o de Doença de Berger<br />
descompensada pela hepatite em atividade pelo HCV.<br />
Espera-se que a pesquisa de crioglobulinas de natureza<br />
monoclonal seja positiva neste caso, caracterizando<br />
crioglobulinemia classe I associada ao HCV.<br />
O quadro apresentado pelo paciente é tipicamente<br />
associado ao uso do interferon peguilado. Indica-se a<br />
suspensão do mesmo nesta situação.<br />
16<br />
Mulher 32 anos, com queixas de artralgias em punhos,<br />
metacarpofalangeanas e interfalageanas proximais de caráter<br />
aditivo, simétrico, há cerca de 12 semanas, com rigidez matinal de 30<br />
minutos, associado à úlceras orais, e lesão eritematosa, edemaciada,<br />
em regiões malares bilateralmente, poupando o sulco nasolabial,<br />
que piorava à exposição solar, admitida com história de edema<br />
facial, cefaleia e surgimento de dispnéia nas últimas 02 semanas.<br />
Ao exame, PA = 212/112 mmHg, FC = 85 bpm, FR = 26 irpm.<br />
AR = Crépitos finos bibasilares. Sumário de urina evidenciava<br />
proteinúria (+++) e cilindros hemáticos. Creatinina sérica na<br />
admissão 3,1 mg/dL (há 02 semanas estava 1,0 mg/dL). A paciente<br />
foi submetida à diureticoterapia agressiva, sem resposta adequada.<br />
Em relação ao caso acima, assinale a alternativa incorreta.<br />
Há indicação absoluta de biópsia renal nesta paciente,<br />
sendo o resultado da mesma fundamental para<br />
determinação da estratégia terapêutica.<br />
O complemento sérico neste caso provavelmente<br />
encontra-se diminuído (consumido). Caso encontre-se<br />
normal, o diagnóstico sugerido pelo quadro clínico da<br />
paciente deverá ser revisto.<br />
Há indicação para início de hidroxicloroquina. A mesma<br />
apresenta atividade imunomoduladora, interferindo de forma<br />
favorável na evolução de pacientes com este diagnóstico.<br />
A paciente está em insuficiência renal aguda, classe AKIN<br />
III ou “F” RIFLE. Apresenta redução maior que 75% na<br />
taxa de filtração glomerular em relação ao encontrado há<br />
duas semanas. Há indicação de terapia dialítica.<br />
A insuficiência renal desta paciente é mais provavelmente<br />
do tipo não oligúrica. O padrão de imunofluorescência<br />
esperado na biópsia renal neste caso é a deposição linear<br />
de IgG e complemento na membrana basal.
17<br />
Clínica <strong>Médica</strong><br />
Mulher, 65 anos, portadora de neoplasia de mama em estágio<br />
avançado, com quadro de desorientação temporal e espacial,<br />
com sonolência de instalação progressiva nos últimos cinco<br />
dias, dá entrada no pronto socorro com piora do quadro<br />
geral. Ao exame, desidratação severa, palidez cutâneo mucosa<br />
e letargia. PA = 88/54 mmHg; FC = 130 bpm, com ritmo<br />
regular; laboratório evidenciou cálcio sérico corrigido pela<br />
albumina de 16 mg/dL, com PTH de 48 pg/mL (VR = 10 - 90<br />
pg/mL). Em relação ao caso, assinale a alternativa correta:<br />
A primeira medida terapêutica é a hidratação vigorosa<br />
com solução salina, seguida da utilização de diuréticos<br />
tiazídicos.<br />
O diagnóstico mais provável é o hipercalcemia aguda por<br />
hiperparatiroidismo primário.<br />
Bifosfonatos como o alendronato e o ibandronato devem<br />
ser indicados precocemente para reduzir a calcemia.<br />
A reabsorção tubular de fósforo está aumentada nestes<br />
casos, tendendo a provocar hiperfosfatemia.<br />
A hipercalcemia humoral da malignidade geralmente<br />
é uma complicação de surgimento precoce no curso<br />
da doença.<br />
19<br />
Homem, 68 anos, hipertenso, em uso regular de enalapril, atenolol e hidroclorotiazida, queixa-se de intolerância aos esforços<br />
e tonturas há dois dias. Há 12 horas, apresentou episódio de perda da consciência precedida por turvação visual, sudorese e<br />
mal-estar. Ao exame físico: consciente, orientada, extremidades frias, PA = 84/66 mmHg; FR = 18 irpm; T = 36,6° C; estase<br />
jugular a 45°, ausculta cardíaca com hiperfonese de bulhas, ausculta pulmonar com estertores crepitantes em bases pulmonares,<br />
abdômen distendido, doloroso à palpação em hipocôndrio direito. ECG realizado ainda no pronto socorro mostrou o padrão<br />
visto na figura abaixo. Assinale a alternativa correta quanto ao manejo terapêutico mais adequado para esta paciente:<br />
Indicar cardioversão elétrica prontamente.<br />
Iniciar infusão de amiodarona em drip.<br />
Indicar colocação de marca-passo transvenoso de emergência.<br />
Iniciar trombolíticos.<br />
Realizar pericardiocentese de urgência.<br />
18<br />
As malignidades eventualmente manifestam-se remotamente<br />
através de efeitos mediados pela liberação de fatores humorais<br />
com efeitos biológicos diversos ou através de reações de<br />
hipersensibilidade mediadas pelo sistema imunológico.<br />
Marque a alternativa INCORRETA em relação às síndromes<br />
paraneoplásicas.<br />
Síndrome de Eaton-Lambert caracteriza-se por fraqueza<br />
muscular distal que melhora com contração mantida do<br />
membro acometido. Deve-se a formação de um anticorpo<br />
que bloqueia os canais de cálcio voltagem dependente no<br />
neurônio pré-sináptico na placa motora.<br />
Heliótropo corresponde a uma lesão violácea<br />
encontrada nas pálpebras e fortemente relacionada à<br />
dermatopolimiosite.<br />
Síndrome carcinoide (rubor facial, hipotensão e diarreia)<br />
é causada pela liberação maciça de serotonina na<br />
circulação a partir de tumores carcinoides originados<br />
do intestino médio (origem embriológica), sugerindo<br />
metástases hepáticas já instaladas.<br />
Encefalite límbica corresponde a um quadro neurológico<br />
caracterizado por alterações cognitivas relacionadas a<br />
memória, afeto e personalidade, mediada pelo surgimento de<br />
anticorpos com especificidade para componentes neuronais<br />
específicos, como o anti-HU. Está associada ao timoma.<br />
Hipoglicemia severa pode estar associada a malignidades<br />
através da formação de IGF-II por tumores mesenquimais,<br />
anticorpos anti-insulina ou comprometimento extenso e<br />
maciço do fígado pelo tumor.<br />
7 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Clínica <strong>Médica</strong><br />
20<br />
Homem 54 anos, tabagista e hipertenso, dá entrada em pronto-socorro com quadro de dor precordial em aperto, difusa, com<br />
irradiação para face ulnar de MSE há cerca de 04 horas, acompanhada por sintomas diaforéticos, náuseas e um episódio de<br />
vômito. Há 30 minutos referiu aumento da dor com surgimento de dispneia em repouso. Ao exame, presença de crepitações<br />
finas até terço médio de ambos hemitóraces. Ritmo cardíaco regular, a dois tempos, com sopro sistólico em foco mitral irradiando<br />
para a axila e abafando a primeira bulha. PA = 128/68 mmHg; FC = 54 bpm; FR = 26 irpm. Fácies de dor, com sudorese fria.<br />
ECG feito na admissão mostrou o seguinte padrão (vide figura abaixo).<br />
Assinale a alternativa que melhor exprime a conduta diagnóstica e/ou<br />
terapêutica a ser adotada:<br />
Solicitar enzimas cardíacas e iniciar AAS, clopidogrel, enoxaparina,<br />
betabloqueador, nitratos e morfina. Não indicar trombólise química<br />
inicialmente.<br />
Indicar trombólise mecânica por angioplastia primária de preferência.<br />
Iniciar prontamente AAS, clopidogrel, enoxaparina e nitratos. Não<br />
iniciar betabloqueador.<br />
Indicar trombólise química com alteplase de preferência.<br />
Iniciar imediatamente AAS, clopidogrel, enoxaparina, nitratos e<br />
betabloqueador.<br />
Solicitar tomografia computadorizada de tórax antes de qualquer<br />
medida trombolítica, pois o quadro é muito sugestivo de aneurisma<br />
dissecante de aorta.<br />
Solicitar ecocardiografia transtorácica bidimensional com<br />
Doppler, pois o quadro clínico e o ECG são sugestivos de<br />
pericardite aguda.<br />
8
Pediatria<br />
21 25<br />
Lactente de cinco meses, em aleitamento materno exclusivo,<br />
deu entrada no serviço de pronto-atendimento com quadro<br />
de lesões papuloeritematosas difusas pelo corpo e edema<br />
periorbitário e labial. A mãe relata que esse quadro se<br />
iniciou cerca de dez minutos após oferecer leite de vaca à<br />
criança. Exame físico: ativa, hidratada, boa perfusão capilar,<br />
placas papuloeritematosas difusas, pálpebras, orelhas e lábios<br />
edemaciados, dispneia leve com sibilância, bulhas rítmicas e<br />
normofonéticas, abdome sem alterações. Neste caso, indica-se<br />
corticoide IV.<br />
adrenalina IM.<br />
lavagem gástrica.<br />
carvão ativado VO.<br />
anti-histamínico VO.<br />
22<br />
Recém-nascido a termo, parto normal, pesando 3.600g. Exame<br />
físico: normal. Os exames pré-natais indicaram infecção<br />
em atividade pelo citomegalovírus no final da gestação. A<br />
recomendação em relação à alimentação é<br />
indicar aleitamento materno em regime de livre demanda.<br />
contraindicar a amamentação e prescrever fórmula láctea.<br />
contraindicar a amamentação e prescrever fórmula láctea<br />
e aciclovir.<br />
indicar aleitamento materno com leite ordenhado após<br />
congelamento.<br />
indicar aleitamento materno com leite ordenhado<br />
após pasteurização.<br />
23<br />
Recém-nascido a termo, após 30 segundos de assistência<br />
adequada na sala de parto, evolui com respiração regular,<br />
FC: 110bpm e cianose generalizada (central e periférica). A<br />
conduta, neste momento, será indicar<br />
estímulo tátil.<br />
oxigênio inalatório.<br />
intubação traqueal.<br />
expectante.<br />
ventilação com balão e máscara.<br />
24<br />
Escolar de oito anos é atendido na emergência com história de<br />
tosse e coriza há 24 horas, que evoluiu para dispneia nas últimas<br />
seis horas. Mãe relata que a criança tem asma controlada,<br />
não usa corticosteroide inalatório ou oral e nunca necessitou<br />
de internação. Exame físico: dispneia, tiragem subcostal,<br />
FR: 40irpm, FC: 144bpm, SatO2 de 89%, PFE
29<br />
Pré-escolar de três anos é levado a consulta por apresentar febre<br />
alta há 10 dias. Exame físico: edema palpebral, petéquias no<br />
palato, exsudato amigdaliano, adenomegalia cervical anterior<br />
e posterior, fígado palpável a 3,5cm do RCD e baço a 2,5cm<br />
do RCE. O exame laboratorial indicado para confirmação do<br />
diagnóstico é:<br />
aspirado de medula óssea.<br />
sorologia para vírus da dengue.<br />
sorologia para vírus de EpsteinBarr.<br />
bacterioscopia e cultura da secreção faringeia.<br />
teste rápido para pesquisa de estreptococo do grupo A.<br />
30<br />
Recém-nascido a termo com 16 dias de vida, em aleitamento<br />
materno exclusivo, é levado a consulta devido a quadro de<br />
icterícia. Exame físico: corado, ictérico até zona III de Kramer,<br />
fígado palpável a 1cm do RCD, Traube livre. Exames<br />
laboratoriais (colhidos em regime de urgência): BT: 15,1mg/<br />
dl, BI: 14,8mg/dl, Ht: 47%. As hipóteses diagnósticas que<br />
devem ser consideradas incluem:<br />
atresia de vias biliares e hipotireoidismo.<br />
icterícia do leite materno e hipotireoidismo.<br />
icterícia fisiológica e icterícia do leite materno.<br />
icterícia fisiológica e incompatibilidade materno-fetal.<br />
incompatibilidade materno-fetal e atresia de vias biliares.<br />
31<br />
Pré-escolar de três anos, sexo feminino, apresenta quadro de<br />
urgência e disúria há dois dias. Exame físico: dor discreta à<br />
palpação da região suprapúbica, restante sem anormalidades.<br />
Exame de urina: piócitos incontáveis, 10/15 hemácias por<br />
campo de grande aumento. A conduta indicada nesse<br />
momento consiste em:<br />
realizar ultrassonografia em regime de urgência e<br />
reavaliar conduta após resultado.<br />
colher urinocultura e iniciar tratamento ambulatorial<br />
com sulfametoxazol-trimetoprim.<br />
internar, colher urinocultura, realizar ultrassonografi a e<br />
iniciar tratamento com ceftriaxona.<br />
iniciar tratamento ambulatorial com amoxicilina sem<br />
necessidade de exame complementar.<br />
colher urinocultura e reavaliar em 72h, iniciando<br />
antimicrobiano de acordo com resultado.<br />
32<br />
Lactente de 20 meses é levado a serviço de pronto-atendimento<br />
devido a quadro de febre alta (39°C) e vômitos há 48 horas.<br />
Exame físico: orofaringe hiperemiada apresentando úlceras<br />
no palato mole e lojas amigdalianas. A conduta indicada nesse<br />
caso, além da orientação dos pais, consiste na prescrição de:<br />
aciclovir. ganciclovir. azitromicina.<br />
sintomáticos. penicilina benzatina.<br />
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Pediatria<br />
10<br />
33<br />
Adolescente de 11 anos, com diagnóstico de SIDA, apresentase<br />
desnutrido sem indicação de internação. O último exame<br />
mostrou CD4 de 150 células/mm 3 . Além daorientação<br />
alimentar e do tratamento específico para SIDA, está indicada<br />
quimioprofilaxia para:<br />
tuberculose.<br />
criptococose.<br />
pneumocistose.<br />
candidíase e pneumocistose.<br />
tuberculose e pneumocistose.<br />
34<br />
Pré-escolar de dois anos, sexo masculino, é internado em<br />
hospital no interior da Paraíba para investigar quadro de<br />
palidez e hepatoesplenomegalia. A mãe relata início dos<br />
sintomas há dois meses com febre baixa diária e astenia.<br />
Após cinco semanas de febre, persistiram fadiga e diarreia<br />
eventual. Exame físico: peso: 9.500g, comprimento: 80cm,<br />
FC: 126bpm,FR: 32irpm, PA: 88x60mmHg, petéquias<br />
generalizadas, fígado papável a 4cm do RCD de consistência<br />
normal,borda lisa, doloroso à palpação e baço palpável<br />
a 8cm do RCE de consistência aumentada. Exames<br />
laboratoriais: hemograma: anemia moderada, leucopenia e<br />
trombocitopenia. O diagnóstico mais provável é:<br />
calazar.<br />
esquistossomose.<br />
leucemia linfocítica aguda.<br />
linfoma de Hodgkin.<br />
mononucleose infecciosa.<br />
35<br />
Lactente de 45 dias de vida apresenta quadro de tosse há<br />
duas semanas. A mãe informa que a tosse vem piorando<br />
progressivamente e que, nos últimos dias, tem atrapalhado<br />
as mamadas. Exame físico: bom estado geral, afebril, FR:<br />
65irpm, estertores difusos à ausculta pulmonar, ausência<br />
de tiragem, restante sem alterações. Hemograma: aumento<br />
do número de eosinófilos. A principal hipótese diagnóstica<br />
nesse caso é:<br />
coqueluche.<br />
bronquiolite viral.<br />
síndrome de Loeffler.<br />
bronquite eosinofílica.<br />
pneumonia por clamídia.<br />
36<br />
Lactente de dois meses, nascido de parto domiciliar e<br />
nunca vacinado, com quadro provável de imunodeficiência<br />
congênita, em boas condições clínicas, é levado ao posto de<br />
saúde para receber orientação quanto à vacinação. A conduta<br />
adequada é:<br />
não aplicar nenhuma vacina.<br />
aplicar todas as vacinas, exceto BCG.<br />
aplicar todas as vacinas indicadas para a idade.<br />
aplicar somente vacinas de agentes inativados.<br />
aplicar somente vacinas com agentes atenuados.
37<br />
Pré-escolar de três anos foi levado a consulta por não comer<br />
verduras. A mãe se esforçava muito com prêmios, brincadeiras,<br />
distração (TV na hora das refeições) e já o havia castigado, mas<br />
a criança não aceitava nenhum “verdinho”. Este problema é<br />
conhecido como:<br />
neofobia, comum na idade.<br />
megaloblastose, carência de folatos.<br />
birra, defeito de personalidade grave.<br />
escorbuto, deficiência de ascorbatos.<br />
mimo, excesso de cuidados maternos.<br />
38<br />
Pré-escolar de cinco anos é levada a atendimento devido<br />
ao aparecimento, há duas semanas, de pápula eritematosa<br />
de crescimento centrífugo no tronco. Exame físico: lesão<br />
circular, bem delimitada, de 3cm de diâmetro no tórax,<br />
mais descamativa na periferia, centro claro e prurido local.<br />
Restante do exame físico sem anormalidades. A principal<br />
hipótese diagnóstica é:<br />
psoríase.<br />
estrófulo.<br />
tinea corporis.<br />
eczema atópico.<br />
impetigo bolhoso.<br />
39<br />
Lactente de quatro meses, sexo masculino, foi internado com<br />
história de febre alta há três dias, dispnéia e gemência. Radiografia<br />
de tórax: infiltrado no terço superior do pulmão esquerdo e<br />
imagem de hipotransparência de permeio com nível hidroaéreo.<br />
Exame físico: prostração, tiragem subcostal e impetigo bolhoso<br />
na perna esquerda. Segundo as normas do Ministério da Saúde,<br />
a melhor opção inicial de antimicrobiano é:<br />
oxacilina.<br />
ampicilina.<br />
gentamicina.<br />
penicilina cristalina.<br />
gentamicina+ampicilina.<br />
40<br />
Lactente de 18 meses é atendido com história de febre e coriza<br />
há 72 horas. Exame físico: eupnéico, hidratado, afebril; FR:<br />
38 irpm; FC: 88 bpm; MV com roncos difusos. Radiografia<br />
de tórax: hipotransparência triangular na região paratraqueal<br />
direita do tipo vela de barco. Neste caso indica-se:<br />
amoxicilina.<br />
broncoscopia.<br />
ecocardiograma.<br />
conduta expectante.<br />
tomografia computadorizada.<br />
Pediatria<br />
11 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
41<br />
O exame colpocitológico, também conhecido como preventivo<br />
ou Papanicolaou, objetiva a detecção precoce de alterações<br />
que podem levar ao câncer de colo uterino, permitindo a<br />
prevenção e/ou detecção precoce desta patologia, permitindo<br />
o tratamento precoce, se necessário. As células devem<br />
ser colhidas, com o auxílio de uma espátula e/ou escova<br />
endocervica, principlamente da:<br />
Ectocérvice.<br />
Endocervíce.<br />
Junção Escamo-Colunar.<br />
Fundo de saco vaginal posterior.<br />
Vulva.<br />
42<br />
Essa vulvovaginite, muito comum em crianças do nosso<br />
meio, está associada a intenso prurido anal, perineal e nasal.<br />
É frequentemente encontrada em vários membros da família.<br />
O diagnóstico pode ser feito pelo exame parasitológico de<br />
fezes com fita ou mesmo pela identificação de ovos em<br />
secreção vaginal. O mais provável agente etiológico, entre os<br />
abaixo, é o:<br />
Entamoeba histolytica.<br />
Enterobius vermicularis.<br />
Ascaris lumbricoides.<br />
Schistosoma mansoni.<br />
Trichomonas vaginalis.<br />
43<br />
Não é critério diagnóstico para a Síndrome dos Ovários<br />
Policísticos (SOP), segundo os critérios de Rotterdam:<br />
Irregularidade menstrual devido à anovulação.<br />
Hirsutismo.<br />
Alopecia.<br />
Aumento dos níveis séricos dos androgênios.<br />
Diminuição dos níveis séricos de 21-hidroxilase.<br />
44<br />
A dismenorreia é a queixa ginecológica mais comum em<br />
adolescentes e a principal causa de absenteísmo na escola ou<br />
no trabalho. A dismenorreia primária é caracterizada como<br />
dor em cólica, , recorrente, localizada no abdome inferior,<br />
que ocorre no período menstrual. A causa mais comum de<br />
dismenorreia primária é:<br />
Endometriose.<br />
Aderências pélvicas.<br />
Varizes pélvicas.<br />
Doença inflamatória pélvica.<br />
Não há causa subjacente na dismenorreia primária.<br />
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Ginecologia e Obstetrícia<br />
12<br />
45<br />
Dentre as classes de drogas abaixo, qual é a mais efetiva para<br />
o tratamento da Síndrome Pré-Menstrual (SPM):<br />
Inibidores seletivos da receptação de serotonina.<br />
Anti-inflamatórios não hormonais.<br />
Benzodiazepínicos.<br />
Opiáceos.<br />
Derivados do Ergot.<br />
46<br />
A principal causa de sangramento uterino disfuncional<br />
(SUD) é:<br />
Mal-formações congênitas.<br />
Pólipos endometriais.<br />
Anovulação.<br />
Necrose endometrial.<br />
Miomatose uterina.<br />
47<br />
Os miomas, ou leiomiomas – neoplasias benignas de células<br />
de músculo liso uterino – são os tumores mais comuns do<br />
trato genital feminino e acometem 20 a 40% das mulheres<br />
em idade reprodutiva (Stewart, 2001). Entre os fatores de<br />
risco para miomatose uterina, não se inclui:<br />
Multiparidade.<br />
Obesidade.<br />
Historia familiar de miomatose.<br />
Etnia afro-descendente.<br />
Aumento do número de receptores de estrogênio e<br />
progesterona no miométrio.<br />
48<br />
O tratamento definitivo da miomatose sintomática é:<br />
Uso de análogos do GnRH.<br />
Uso de anti-inflamatórios não hormonais.<br />
Uso de moduladores seletivos dos receptores de<br />
estrogênio (SERMs).<br />
Cirúrgico.<br />
Uso de dispositivo intra-uterino liberador de levonogestrel<br />
(Mirena ®).<br />
49<br />
Doença sistêmica de fácil detecção e de tratamento simples,<br />
barato e 100% eficaz, é geralmente adquirida por contato<br />
sexual, mas também por transfusão de sangue ou de forma<br />
transplacentária (em qualquer período da gestação). A<br />
afirmação é compatível com:<br />
Herpes genital<br />
Sífilis.<br />
Cancro mole.<br />
Linfogranuloma venéreo.<br />
Donovanose.
50<br />
O primeiro atendimento à mulher vítima de violência sexual:<br />
Inclui o acolhimento, reconhecimento e tratamento das<br />
lesões, suporte psicológico, prevenção da gestação, avaliação,<br />
tratamento e prevenção das DSTs, encaminhamento<br />
para acompanhamento ambulatorial com ginecologia e<br />
psiquiatria.<br />
Só deve ser realizado após a lavratura de um boletim<br />
de ocorrência (BO) por uma autoridade policial.<br />
Pode ser recusado pelo profissional médico por razões<br />
religiosas.<br />
Deve ser realizado na presença de policiais, a fim de<br />
resguardar a segurança da vítima e dos profissionais<br />
envolvidos em seu atendimento.<br />
Inclui o acolhimento, reconhecimento e tratamento das<br />
lesões, suporte psicológico, prevenção da gestação, avaliação,<br />
tratamento e prevenção das DSTs, encaminhamento<br />
para acompanhamento ambulatorial com ginecologia<br />
e psiquiatria e, necessariamente, o encaminhamento da<br />
mulher para uma delegacia especializada, a fim de registrar<br />
a queixa e lavrar o boletim de ocorrência (BO).<br />
51<br />
O diagnóstico precoce de uma gestação é fundamental para<br />
uma assistência pré-natal de qualidade, pois possibilita o<br />
início precoce do acompanhamento pré-natal e dos cuidados<br />
que visam à promoção da saúde materno-fetal. É sinal de<br />
presunção da gestação:<br />
Consistência cervical amolecida.<br />
Aumento do volume abdominal.<br />
Sinal de Hegar (flexão do corpo sobre o colo uterino<br />
no toque bimanual).<br />
Ausculta de batimentos cardíacos fetais.<br />
Alterações do muco cervical (maior quantidade de muco<br />
e ausência de cristalização com padrão arboriforme).<br />
52<br />
Mulheres gestantes, não vacinadas ou com passado vacinal<br />
para tétano ignorado devem:<br />
Tomar uma dose de reforço logo que possível.<br />
Tomar duas doses da vacina, com intervalo de 8<br />
semanas a partir da 20ª semana.<br />
Tomar três doses da vacina, com intervalo de 8<br />
semanas, a partir da 20ª semana.<br />
Tomar uma dose da vacina na 14ª semana.<br />
Tomar três doses da vacina, com intervalo de 6 semanas,<br />
a partir da 12ª semana.<br />
53<br />
O uso do ácido fólico antes da concepção e no primeiro<br />
trimestre da gestação objetiva:<br />
Prevenir a ocorrência de malformações cardíacas.<br />
Prevenir a ocorrência de malformações gastro-intestinais.<br />
Prevenir a ocorrência de malformações neurológicas.<br />
Prevenir a ocorrência de malformações uro-genitais.<br />
Prevenir a ocorrência de malformações pulmonares.<br />
Ginecologia e Obstetrícia<br />
54<br />
A melhor idade gestacional para pesquisa da translucência<br />
nucal é:<br />
11 a 14 semanas.<br />
20 a 28 semanas.<br />
5 a 9 semanas.<br />
Após a 36ª semana.<br />
14 a 18 semanas.<br />
55<br />
Durante uma curetagem uterina pós-abortamento, você<br />
suspeita de que houve perfuração do útero. A paciente<br />
encontra-se estável hemodinamicamente e ainda existem<br />
restos ovulares a ser removidos. A melhor conduta é:<br />
Deixar a paciente em observação por 24 horas.<br />
Levar à laparotomia.<br />
Suspender momentaneamente o procedimento e<br />
completá-lo sob visão laparoscópica.<br />
Administrar ocitocina 10 U em 500 mL de soro fisiológico,<br />
infundir 40 gotas/min e continuar o procedimento.<br />
Continuar o procedimento utilizando uma cureta maior.<br />
56<br />
O esquema de tratamento para sífilis primária proposto pelo<br />
Ministério da Saúde é o seguinte:<br />
Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI, intramuscular<br />
(IM) em dose única (1,2 milhão em cada glúteo).<br />
Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI, intramuscular<br />
(IM) repetida após uma semana.<br />
Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI, intramuscular<br />
(IM) semanal, durante 3 semanas.<br />
Penicilina Benzatina 4,8 milhões UI, intramuscular<br />
(IM) em dose única (2,4 milhões em cada glúteo).<br />
Penicilina Benzatina 4,8 milhões UI, intramuscular<br />
(IM) repetida após uma semana.<br />
57<br />
Único medicamento que previne a sífilis congênita:<br />
Eritromicina.<br />
Penicilina.<br />
Azitromicina.<br />
Sulfametoxazol.<br />
Ceftriaxona.<br />
58<br />
É indicação absoluta de cesariana:<br />
Herpes genital ativo.<br />
Gestante HIV positivo.<br />
Gestação múltipla.<br />
Psicopatia.<br />
Descolamento prematuro de placenta.<br />
13 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
59<br />
O partograma abaixo é compatível com:<br />
Trabalho de parto de evolução normal.<br />
Parada secundária da dilatação.<br />
Parada secundária da descida.<br />
Amniotomia.<br />
Distocia do colo uterino.<br />
60<br />
Analise mais este partograma. O mesmo é compatível com:<br />
Trabalho de parto de evolução normal.<br />
Parada secundária da dilatação.<br />
Parada secundária da descida.<br />
Amniotomia.<br />
Distocia do colo uterino.<br />
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Ginecologia e Obstetrícia<br />
14
Cirurgia Geral<br />
61 66<br />
Você está de plantão área vermelha do Hospital de Traumas.<br />
O SAMU chega com um paciente politraumatizado, vítima<br />
de queda de motocicleta. O paciente abre os olhos sob seu<br />
comando verbal, tem respostas verbais confusas e localiza<br />
estímulos dolorosos. O escore de coma de Glasgow desse<br />
paciente é igual a:<br />
15. 12. 9.<br />
6. 3.<br />
62<br />
Paciente adulto, com queimaduras atingindo toda a<br />
parede anterior do tórax e a totalidade do membro superior<br />
esquerdo. Segundo a regra dos nove, a área corporal<br />
queimada corresponde a:<br />
9%. 18%. 27%.<br />
36%. 45%.<br />
63<br />
A primeira prioridade para o socorrista em atendimento préhospitalar<br />
em um incidente de trauma é:<br />
A via aérea da vítima.<br />
A avaliação da cena.<br />
O acesso venoso da vítima.<br />
A estabilização da coluna cervical da vítima.<br />
Reconhecer a existência de incidentes de múltiplas vítimas<br />
e desastres.<br />
64<br />
Sobre o atendimento ao paciente traumatizado afirma-se:<br />
I. Assegurar uma via aérea pérvia é a primeira prioridade<br />
no tratamento e reanimação do traumatizado.<br />
II. Independentemente da técnica de abordagem das vias<br />
aéreas, o socorrista deve ter em mente a possibilidade<br />
de lesão cervical.<br />
III. O uso de qualquer uma das técnicas de controle das<br />
vias aéreas necessita de estabilização simultânea da<br />
coluna cervical em posição neutra até que o paciente<br />
tenha sido completamente imobilizado.<br />
Está(ão) correta(s)<br />
apenas I.<br />
apenas I e II.<br />
apenas I e III.<br />
apenas II e III.<br />
todas.<br />
65<br />
Coleção purulenta bem limitada, posterior a uma inflamação<br />
de evolução aguda e desenvolvida em uma cavidade<br />
neoformada no interior dos tecidos. Trata-se de:<br />
Panarício.<br />
Abscesso quente.<br />
Abscesso frio.<br />
Osteomielite.<br />
Adenopatia.<br />
A doença tromboembólica é um fator de complicação, exceto:<br />
Do pós-parto.<br />
De neoplasias.<br />
De fraturas dos membros inferiores.<br />
De intervenções cirúrgicas.<br />
De Hérnias crurais.<br />
67<br />
A pele da região inguinal está separada do plano músculoaponeurótico<br />
pelo tecido celular subcutâneo que se organiza<br />
para formar três fáscias. São elas:<br />
Superficial: Camper; Intermediária: Scarpa e<br />
Profunda: Gallauder.<br />
Superficial: Scarpa; Intermediária: Camper e Profunda:<br />
Gallauder<br />
Superficial: Camper; Intermediária: Gallauder e<br />
Profunda: Scarpa<br />
Superficial: Gallauder; Intermediária: Scarpa e<br />
Profunda: Camper;<br />
Superficial: Scarpa; Intermediária: Gallauder e<br />
Profunda: Camper.<br />
68<br />
É característica das hérnias inguinais indiretas:<br />
São adquiridas.<br />
São mais comuns em homens idosos.<br />
Aparecem rapidamente.<br />
Frequentemente chegam à bolsa escrotal.<br />
Raramente estrangulam.<br />
69<br />
A localização mais habitual da úlcera péptica gástrica é:<br />
Pequena curvatura.<br />
Grande curvatura.<br />
Fundo gástrico.<br />
Parede anterior.<br />
Parede posterior.<br />
70<br />
A apresentação mais comum de fístula entérica é em um<br />
paciente no pós-operatório, com distensão e tensão abdominal<br />
e uma febre baixa, além de não recuperar-se normalmente<br />
de uma cirurgia abdominal. O surgimento das fístulas pósoperatórias<br />
se dá geralmente:<br />
entre 3 e 5 dias.<br />
entre 5 e 7 dias.<br />
entre 7 e 10 dias.<br />
entre 15 e 20 dias.<br />
entre 1 e 3 dias.<br />
15 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
71<br />
As fístulas entéricas consideradas de alto débito drenam:<br />
Mais de 200 mL/dia.<br />
Entre 200 e 500 mL/dia.<br />
Mais de 500 mL/dia.<br />
Menos de 200 mL/dia.<br />
Manos de 50 mL/dia.<br />
72<br />
O tipo de lesão mais comum, que acomete cerca de 80% das<br />
vítimas de traumatismo urogenital é:<br />
Cortante.<br />
Contusa.<br />
Penetrante.<br />
Em sela (a cavaleiro).<br />
Mista.<br />
73<br />
No tratamento das lesões traumáticas de bexiga o objetivo<br />
inicial é:<br />
Manter o órgão repleto.<br />
Manter o órgão completamente descomprimido,<br />
utilizando uma sonda vesical de demora.<br />
Manter o órgão completamente descomprimido,<br />
utilizando uma sonda vesical de alívio.<br />
Realizar uma cistostomia.<br />
Evitar qualquer intervenção, em virtude da alta<br />
capacidade de regeneração dos tecidos vesicais.<br />
74<br />
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Cirurgia Geral<br />
Sobre a videocirurgia, podemos afirmar:<br />
I. Tem como vantagens, entre outras, menor tempo de<br />
recuperação pós-cirúrgica e menor risco de infecção<br />
de ferida operatória.<br />
II. Um de seus principais inconvenientes é o custo<br />
relativamente alto.<br />
III. O insuflador de monóxido de carbono (CO) é parte<br />
fundamental do equipamento, e é utilizado para<br />
insuflar a cavidade abdominal, provocando um<br />
pneumoperitonio.<br />
Está(ão) correta(s):<br />
Apenas I.<br />
Apenas I e II.<br />
Apenas I e III.<br />
Apenas II e III.<br />
I, II e III.<br />
16<br />
75<br />
Ainda sobre a videocirurgia afirmamos:<br />
I. As colecistectomias por videolaparoscopia foram algumas<br />
das primeiras cirurgias desenvolvidas pelo método.<br />
II. A colecistectomia por videolaparoscopia se inicia com o<br />
clampeamento dos elementos do pedículo (ducto cístico<br />
e artéria cística), assim como na técnica aberta, mas<br />
a dissecção da vesícula se faz no sentido inverso ao do<br />
método convencional, ou seja, do pedículo para o fundo.<br />
III. Uma da vantagens da colecistectomia por<br />
videolaparoscopia é o menor surgimento de aderências<br />
e hérnias incisionais em decorrência do procedimento.<br />
Está(ão) correta(s):<br />
Apenas I.<br />
Apenas I e II.<br />
Apenas I e III.<br />
Apenas II e III.<br />
I, II e III.<br />
76<br />
A complicação mais comum de apendicectomias é:<br />
Síndrome de Fitz-Hughs-Curtis.<br />
Septicemia.<br />
Infecção de ferida operatória.<br />
Hemorragia.<br />
Fístula.<br />
77<br />
A conduta mais adequada para confirmar o diagnóstico de<br />
fístula gastro-cutânea é:<br />
Ultrassonografia.<br />
Raios X simples do abdome, em pé.<br />
Exploração digital do trajeto da suposta fístula.<br />
Tomografia computadorizada sem contraste.<br />
Infusão de azul de metileno através de sonda naso-gástrica.<br />
78<br />
As lesões traumáticas de baço que podem ter tratamento<br />
conservador devem ser acompanhadas:<br />
Ambulatorialmente, com retornos do paciente a cada<br />
dois dias.<br />
Ambulatorialmente, com retornos do paciente a cada<br />
cinco dias.<br />
Com o paciente internado, observando-se periodicamente<br />
RNM e Hb/Ht.<br />
Com o paciente internado, observando-se periodicamente<br />
radiografias e Hb/Ht.<br />
Com o paciente internado, observando-se periodicamente<br />
TC e Hb/Ht, além dos parâmetros hemodinâmicos.
79<br />
A colecistite aguda refere-se a uma síndrome de dor no<br />
quadrante superior direito, febre e leucocitose associada à<br />
inflamação da vesícula biliar que geralmente está relacionado<br />
à presença do cálculo no interior da vesícula biliar. Sobre<br />
esta patologia, afirma-se:<br />
I. Colecistite acalculosa é clinicamente idêntica à colecistite<br />
aguda, mas não está associada com cálculos biliares, e<br />
ocorre geralmente em pacientes criticamente enfermos.<br />
É responsável por cerca de 10 por cento dos casos de<br />
colecistite aguda e está associada com alta morbidade e<br />
mortalidade.<br />
II. Colecistite crônica é o termo usado pelo patologista para<br />
descrever a infiltração de células inflamatória crônica da<br />
vesícula biliar visto em histopatologia. É quase sempre<br />
associada com a presença de cálculos biliares e pensa-se<br />
ser o resultado de uma irritação mecânica ou ataques<br />
recorrentes de colecistite aguda que conduzem a fibrose<br />
e espessamento da vesícula biliar.<br />
III. Assim como na cólica biliar, o desenvolvimento de<br />
colecistite aguda está completamente explicado pela<br />
obstrução do canal cístico.<br />
Está(ão) correta(s):<br />
Apenas I.<br />
Apenas I e II.<br />
Apenas I e III.<br />
Apenas II e III.<br />
I, III e III.<br />
80<br />
A radiografia abaixo é sugestiva de:<br />
Embolia pulmonar.<br />
Obstrução intestinal.<br />
Úlcera perfurada.<br />
Abdome agudo inflamatório.<br />
Hepatomegalia.<br />
Cirurgia Geral<br />
17 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
81<br />
Pesquisadores resolvem investigar a relação entre o consumo<br />
regular de café e eventos coronarianos agudos. Para isso<br />
decidem acompanhar toda a população adulta de uma<br />
pequena cidade registrando todos os casos de síndromes<br />
coronarianas agudas ao longo de três anos. A informação<br />
sobre o consumo de café é obtida através de consultas<br />
domiciliares a todos os habitantes da cidade. Trata-se então<br />
de um estudo:<br />
Observacional do tipo transversal.<br />
Experimental, prospectivo de coorte.<br />
Experimental, retrospectivo de coorte.<br />
Observacional, prospectivo de coorte.<br />
Observacional, retrospectivo de caso-controle.<br />
82<br />
No final dos anos 40 foi iniciada uma série estudos na vila de<br />
Framingham nos Estados Unidos. O objetivo era investigar<br />
possíveis fatores de risco cardiovascular e um desses estudos<br />
avaliou a relação entre o HDL - colesterol e o infarto agudo<br />
do miocárdio (IAM). Foram acompanhadas 8000 pessoas<br />
sendo que metade delas apresentava o HDL acima de 60<br />
mg/dL (HDL elevado). Neste grupo com HDL elevado,<br />
800 desenvolveram IAM até o final do seguimento de cinco<br />
anos. No grupo com HDL abaixo de 60 mg/dL, 2400 pessoas<br />
apresentaram a mesma doença. Pergunta-se: qual o risco<br />
relativo do HDL elevado para o desenvolvimento de IAM?<br />
6<br />
2<br />
1<br />
2<br />
3<br />
1<br />
3<br />
83<br />
Um pesquisador coletou as seguintes informações de um<br />
grupo de 300 entrevistados quanto a prevenção de doenças<br />
sexualmente transmissíveis (DSTs): gênero, idade, grau de<br />
escolaridade; utilização de preservativos. Como podemos<br />
classificar as variáveis coletadas pelo pesquisador?<br />
Ordinal, nominal, discreta e nominal.<br />
Nominal , discreta , nominal e ordinal.<br />
Discreta, nominal, discreta e ordinal.<br />
Continua, discreta, ordinal e nominal.<br />
Nominal, continua, ordinal e nominal.<br />
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Medicina Preventiva e Social<br />
18<br />
84<br />
Assinale a alternativa que preencha corretamente os espaços<br />
em branco da afirmação “Se alguém utilizasse os dados do<br />
_______ para estudar _______ no Brasil estaria incluindo<br />
_______ os eventos registrados” _______ .<br />
SIM / mortalidade / todos / no território nacional<br />
SIM / mortalidade / apenas / por hospital<br />
SINASC / natimortalidade / todos / no território nacional<br />
SINAM / agravos notificáveis / apenas / por hospitais<br />
particulares<br />
SIA-SUS / morbidade hospitalar / todos / no território<br />
nacional<br />
A figura abaixo ilustra a ocorrência de 10 casos de uma<br />
doença (A, B, C, D,....J) no período de 1994 a 1996.<br />
Analise-a e responda às questões 85 e 86.<br />
1994 1995 1996<br />
Legenda:<br />
° - inicio da doença<br />
---- duração da doença<br />
x - fim da doença<br />
85<br />
O número de casos incidentes em 1995 foi de:<br />
3 4 5<br />
6 10<br />
86<br />
O número de casos prevalentes no ano de 1995 foi de:<br />
8 7 6<br />
5 4<br />
87<br />
Em uma cidade de 100.00 habitantes, foram registrados 500<br />
óbitos por todas as causas durante o ano de 2002. Dentre<br />
estes óbitos 80 homens e 20 mulheres tiveram como causa o<br />
acidente vascular cerebral (AVC). Com bases nesses dados,<br />
é possível dizer que<br />
a taxa de mortalidade geral foi de 50 por 1.000.<br />
a letalidade por AVC entre os homens foi de 80%.<br />
a incidência de casos de casos de AVC foi de 10 por 500.<br />
a mortalidade proporcional por AVC foi de 20%.<br />
a taxa de mortalidade geral foi de 5 por 1000.<br />
NULA
88<br />
Observa-se no Brasil, uma tendência mantida de queda das<br />
taxas de mortalidade infantil desde os anos 70, particularmente<br />
mais acentuada de 1985 em diante, embora existam, ainda,<br />
grandes diferenças regionais. As ações não relacionadas<br />
às possíveis causas contributivas para o declínio dessa<br />
mortalidade no Brasil são:<br />
aumento da cobertura vacinal, reduzindo a incidência de<br />
doenças imunopreveníveis.<br />
grande redução na proporção de partos operatórios,<br />
diminuindo a mortalidade neonatal.<br />
melhoria nas condições de saneamento, reduzindo a<br />
mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias.<br />
redução da desnutrição infantil, através das campanhas<br />
de suplementação alimentar e incentivo ao aleitamento<br />
materno.<br />
Expansão dos Programas de Atenção Básica.<br />
89<br />
Em um município do interior do Rio de Janeiro, com 30.000<br />
habitantes, ocorreram no ano de 2007, 2400 nascidos vivos, 52<br />
óbitos nos primeiros 28 dias de vida, sendo 30 nos primeiros<br />
7 dias de vida. Baseado nesses dados, podemos afirmar que<br />
o coeficiente de mortalidade NEONATAL do referido<br />
município foi de:<br />
12,5 80 17,3<br />
21,6 10<br />
90<br />
Para a construção do coeficiente de mortalidade materna, o<br />
denominador usado é:<br />
Total de óbitos feminino.<br />
População de mulheres em idade fértil.<br />
Mulheres que tiveram complicações na gravidez, parto e<br />
puerpério.<br />
População de mulheres que morreram.<br />
Número de nascidos vivos no mesmo período.<br />
As questões de 91 a 94 estão relacionadas com o texto a seguir.<br />
Uma população estável de 100.000 homens 50 a 79 anos foi<br />
acompanhada de 1974 a 1976 (24 meses) para detecção de<br />
câncer de bexiga. Durante esse período, 192 casos novos foram<br />
identificados. A tabela a seguir apresenta o número total de<br />
indivíduos e de casos novos por idade e exposição ao fumo.<br />
91<br />
O estudo epidemiológico acima realizado pode ser<br />
caracterizado como:<br />
Ensaio clínico randomizado.<br />
Caso – controle.<br />
Coorte.<br />
Estudo ecológico.<br />
Impossível identificar com os dados da tabela.<br />
Medicina Preventiva e Social<br />
92<br />
O risco de câncer de bexiga por grupo etário, ignorando a<br />
variável tabagismo, foi, respectivamente:<br />
0,08/1000 - 0,17/1000 - 0,4/1000.<br />
8,0 % - 17% - 4%<br />
8/1000 - 17/1000 - 40/1000<br />
0,8/1000 - 1,7/1000 - 4,0/1000<br />
0,8% - 1,7% - 0,4%<br />
93<br />
Sabendo-se que 25%, 30% e 20% são as prevalências<br />
de tabagismo nas faixas etárias de 50-59, 60-69 e 70-79,<br />
respectivamente, os riscos relativos de câncer de bexiga,<br />
por grupo etário, comparando fumantes e não fumantes,<br />
foram, respectivamente de:<br />
60 - 23,3 e 19,4<br />
60% - 23,3% e 19,4%<br />
6,0 - 2,33 e 1,94<br />
0,17 - 0,07 e 0,06<br />
Impossível de calcular com os dados da tabela.<br />
94<br />
Analisando os resultados da tabela, podemos afirmar que:<br />
A taxa de incidência de câncer da bexiga aumenta com a<br />
idade, sendo menor para os fumantes.<br />
A força de associação entre câncer de bexiga e tabagismo<br />
é o mesmo para qualquer idade.<br />
A taxa de incidência de câncer da bexiga aumenta com a<br />
idade, sendo maior para os não fumantes.<br />
A força de associação entre câncer de bexiga e tabagismo<br />
aumenta com a idade.<br />
A taxa de incidência de câncer da bexiga aumenta com a<br />
idade, sendo maior para os fumantes.<br />
95<br />
NULA<br />
Dos Sistemas de Informações abaixo citados, um deles<br />
além de ter como objetivo principal a questão contábiladministrativa,<br />
fornece também, indiretamente, dados<br />
epidemiológicos a respeito da morbidade da rede<br />
assistencial. Qual deles?<br />
SINASC – Sistema de Informação de Nascidos Vivos.<br />
SIM – Sistema de Informações de Mortalidade.<br />
SIAB - Sistema de Informações da Atenção Básica<br />
SIH – Sistema de Informações Hospitalares<br />
SINAN – Sistema Nacional de Agravos Notificáveis.<br />
19 Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013
96<br />
Em uma cidade da Paraíba, com uma população de 30.000<br />
habitantes, ocorreu, no ano de 2006, uma epidemia de dengue<br />
cuja incidência foi 50/10.000 habitantes, tendo ocorrido 30<br />
óbitos. Podemos afirmar que:<br />
A letalidade da doença foi de 80,0% do total de doentes.<br />
A letalidade da doença foi de 20,0% do total de doentes.<br />
A letalidade da doença foi de 8,0 % do total de doentes.<br />
A letalidade da doença foi de 2,0% do total de doentes.<br />
É impossível calcular com os dados fornecidos.<br />
97<br />
Para a investigação de associações etiológicas em doenças de<br />
baixa incidência qual dos estudos abaixo é o mais indicado?<br />
Coorte.<br />
Ecológico.<br />
Caso-controle.<br />
Secional.<br />
Ensaio clínico randomizado.<br />
98<br />
Qual dos elementos abaixo é considerado padrão do Sistema<br />
de Informações de Mortalidade (SIM)?<br />
Atestado de óbito.<br />
Serviço de Verificação de Óbitos.<br />
Serviço de Medicina Legal.<br />
Cartório de Registro Civil.<br />
Declaração de Óbito.<br />
99<br />
Qual, das doenças abaixo, não faz parte do Sistema Nacional<br />
de Agravos Notificáveis?<br />
Tuberculose. Sarampo. Erisipela.<br />
Varíola. Raiva<br />
100<br />
Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS) não é correto<br />
afirmar que:<br />
Está regulamentado pelas Leis 8080 e 8142 de 90.<br />
Tem como princípios doutrinários a universalidade,<br />
integralidade e equidade da atenção.<br />
Tem nos Conselhos e Conferencias de Saúde duas<br />
ferramentas importantes do Controle Social.<br />
Compõe com conjunto de ações de promoção, proteção<br />
e recuperação da saúde.<br />
É integrado por um conjunto de ações e serviços públicos<br />
de saúde, organizados de forma hierarquizada e vertical.<br />
Processo Seletivo <strong>Residência</strong> <strong>Médica</strong> FCM 2013<br />
Medicina Preventiva e Social<br />
20