ONS celebra final de 2005 com um brinde à nova Diretoria

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Ano VIII | Dezembro 2005
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
ONS celebra final de
2005 com um brinde
à nova Diretoria
Integração
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4
Festas espalham alegria por todo
o Operador Nacional
Assembléia
7

EDITORIAL
Sob nova
administração
Informativo do Operador
Nacional do Sistema Elétrico
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Se a virada do ano é, tipicamente,
uma data que representa o início de um
novo ciclo, com perspectivas de um futuro
muito promissor, para nós no Operador
a chegada de 2006 é efetivamente um momento
de mudança.
Com a indicação de Hermes Chipp como
diretor geral e de Darico Livi como diretor
de Planejamento e Programação, e com a definição
dos novos prazos para os mandatos
dos demais diretores, cria-se uma nova configuração
para o ONS, com um horizonte
de duração longo o suficiente para viabilizar
o aperfeiçoamento dos processos técnicos de
operação do SIN e os processos de gestão da
organização, independentemente do tamanho
dos desafios a ele associados.
Assim, sem muito alarde, com as definições
do governo e dos agentes associados, conseguimos
superar um momento que é traumático
para muitas empresas: a saída do
“pai fundador”.
A solução para os novos postos de direção
do ONS reforça o caráter da singularidade
do Operador, como uma organização que
tem uma missão essencialmente técnica e altamente
especializada, e que tem uma importância
tão grande quanto o resultado que
busca: o suprimento de energia elétrica contínuo,
econômico e seguro para o desenvolvimento
econômico e social do país.
Mais que isso, a solução adotada representa
o aval da sociedade para o trabalho que
desenvolvemos ao longo dos últimos sete
anos. E isso é fruto do esforço de cada um,
independentemente de nível hierárquico ou
área de especialização.
É de novo a tal da sinergia, que faz com que
o resultado final da organização seja maior
que a soma das inúmeras parcelas que o
compõem, ou seja, o trabalho individual de
cada um de seus integrantes.
Assim, o início da nova administração é um
momento de orgulho, de podermos olhar
para o passado e reconhecer que fomos capazes
de construir uma organização sólida,
íntegra e respeitada.
Mas é também o momento de reafirmar nosso
comprometimento com os princípios básicos
que nos conduziram até este ponto.
O compromisso com a neutralidade e a eqüidade
em nossas ações e decisões. O compromisso
com a excelência técnica e humana,
baseando os relacionamentos no mais elevado
padrão ético. O compromisso com a integração,
que foi nosso lema até este ponto,
valorizando o trabalho em conjunto e o espírito
de equipe.
Com tudo isso, podemos assegurar que 2006
será um Feliz Ano-novo.
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 87 • Dezembro 2005

ENDOMARKETING
Um ano para
todos os gostos
Se uma das metas do ONS é construir
um bom lugar para trabalhar, o Programa
de Endomarketing fez a sua parte em
2005. Coordenado pela Assessoria de Comunicação
e Marketing (ACM), sua programação
incluiu várias atividades ao longo
do ano, totalizando mais de 6.900 participações.
Considerando o total de colaboradores
do ONS, chega-se a um índice de 7,27 participações/colaborador,
o mais elevado desde a
implantação do programa.“O nosso objetivo
foi fazer um trabalho diferenciado. Para isso,
moldamos o programa de acordo com as características
e cultura de cada localidade”, explica
Jaqueline Marques, analista de Comunicação
sênior da ACM.
Ela lembra que, a exemplo de Brasília, as unidades
do Recife e de Florianópolis também tiveram
liberdade para elaborar seus próprios
eventos. Isso foi possível devido à criação de
comissões que debateram, durante o ano,
quais atividades seriam promovidas nestes locais.
“As comissões se reúnem mensalmente e
apresentam suas propostas. Essa interação já
colheu bons frutos, como a realização do 1º
Torneio Nacional de Tênis (foto abaixo, à esquerda),
idéia proposta por Brasília e que devemos
repetir em 2006”, destaca a analista.
O Programa de Endomarketing é dividido em
quatro linhas de atuação: Cultura e Entretenimento,
Talentos da Casa, Emoções e Participação.
A categoria Cultura e Entretenimento é
um bom exemplo de sucesso. A série Todos os
Sons levou em 2005 grandes artistas ao ONS,
como Hermínio Bello de Carvalho e os intérpretes
Zé Renato e Miúcha, além do pianista
João Carlos Assis Brasil. Contou também com
a realização, em julho, da 1ª Festa Junina do
Escritório Central e, em fevereiro, da 1ª Feijoada
Nordestina do Núcleo Norte Nordeste
(NNNE) e do Centro Regional de Operação
Nordeste (COSR-NE). O programa também
valoriza a produção artística dos colaboradores
com os projetos do Talentos da Casa, incluindo
a realização do Bazar de Talentos e do
show Louvação à Primavera (NNNE/COSR-
NE), além de várias apresentações dos Corais
do ONS, do Rio e de Brasília.
A 1ª Festa Junina do
Escritório Central reuniu
mais de 350 pessoas e
teve como objetivo a
arrecadação de fundos
e donativos para a
Campanha de Doação do
Programa de Voluntariado
do Operador Nacional.
O Coral do ONS de Brasília
(foto) fechou o ano
com uma apresentação
exclusiva na 13ª Semana
da Qualidade de Furnas,
já o do Rio de Janeiro fez
sua última apresentação de
2005 no evento da
ONG Grupo Luz do Sol.
Dezembro 2005 • Ligação 87 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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COMEMORAÇÕES
Festa, alegria e
boas-vindas
Na festa do Rio, estiveram
presentes os conselheiros
Paulo Roberto Monteiro
de Barros, diretor de
Energia da Light; Rogério
Ribeiro Abreu dos Santos,
diretor da Nordeste
Transmissora de Energia
S.A. (NTE); e Carlos Marcelo
Cecin, diretor técnico da
Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica
(CGTEE). Também marcou
presença Paulo Ludmer,
diretor de Administração e
Comunicação da Associação
Brasileira de Grandes
Consumidores Industriais
de Energia (Abrace).
Como era de se esperar, as comemorações de fim de ano do ONS foram
marcadas por muita descontração. No Rio de Janeiro, a celebração
contou com um brinde à nova Diretoria; em Brasília, Recife e
Florianópolis, a integração e o brilho fizeram parte das festividades.
No dia 20 de dezembro, o Museu
de Arte Moderna (MAM) foi novamente palco
da festa de encerramento do ano dos colaboradores
do Rio de Janeiro. Aproveitando
o ambiente de confraternização, os presentes
brindaram a chegada de 2006 desejando boasvindas
à nova Diretoria. Na abertura da noite,
o diretor geral, Hermes Chipp, fez questão de
enfatizar o clima de continuidade da organização
com o resultado da Assembléia Geral para
o provimento de cargos para a
Diretoria do ONS, realizada no
mesmo dia (veja matéria na página
7). “Hoje é um dia especial
para nós. Fico feliz, pois vejo
que a nova direção continuará
preservando o seu perfil técnico
e o comprometimento com
Ao som da banda Soul
de Quem Quiser os
colaboradores do Rio
reviveram os clássicos
dos anos 70 e 80. E, na
ocasião, os diretores
homenagearam Luiz
Alberto Fortunato pelo
seu aniversário.
a permanência do Operador Nacional”, ressaltou
Hermes Chipp.
Além de agradecer a presença na festa dos
conselheiros e dos colaboradores do Escritório
Central e do Centro Regional de Operação
Sudeste (COSR-SE), o diretor geral fez
questão de homenagear Mario Santos, citando
um trecho do editorial publicado no
jornal Ligação 86: “Ele nos acostumou a enfrentar
desafios sempre maiores que nossa capacidade”.
Hermes Chipp enfatizou a importância
da nova direção em se manter unida
para enfrentar os desafios em 2006. “O próximo
ano será de muito trabalho, tanto na parte
técnica, relativa ao aperfeiçoamento de nossos
processos e produtos, como na de gestão, em
que aprimoraremos o relacionamento interno
no ONS. Isso inclui a relação entre a Diretoria,
seus gerentes e o corpo de funcionários,
nos aproximando cada vez mais”.
Ainda no início da festa, o gerente da Assessoria
de Comunicação e Marketing (ACM), Tristão
Araripe, destacou a participação de todos
na Campanha de Natal do Programa de Voluntariado
do ONS. O valor arrecadado com
as doações será distribuído entre as instituições
que o ONS apóia. Em seguida, como parte
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 87 • Dezembro 2005

COMEMORAÇÕES
da política de integração do Operador Nacional,
foi realizado o sorteio de dois pacotes de
viagem para Recife, incluindo passagem, visita
ao COSR-NE, estada com acompanhante e
a participação no bloco O Pinto do Galo da
Madrugada, durante o carnaval.
Festas pelo Brasil
No dia 13 de dezembro, os colaboradores do
Centro Regional de Operação Sul (COSR-S)
comemoraram o fim de ano no elegante Terraço
Brasil, em Cacupé, Florianópolis (foto à
direita e na capa). A cerimônia contou com
a presença do diretor geral, Hermes Chipp,
além dos diretores de Operação do Sistema,
Luiz Eduardo Barata, e de Assuntos Corporativos,
Luiz Alberto Fortunato. Estiveram
presentes também os diretores e representantes
da Tractebel Energia, Eletrosul, Centrais
Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e da Associação
Brasileira das Grandes Empresas de
Transmissão de Energia Elétrica (Abrate).
A alegria também tomou conta, no dia 15, da
festa dos colaboradores dos Centros Nacional
de Operações do Sistema (CNOS) e Regional
de Operação Norte (COSR-N). Realizada
no belíssimo Recanto das Águas, em Brasília,
a confraternização contou com a presença
de toda a Diretoria do ONS. A animação ficou
por conta de um jantar dançante embalado
pela Banda 2
Sons. Os presentes
puderam experimentar
os coquetéis servidos
pelo Show Bar
360º. Além disso, a
alegria invadiu a pista
de dança, com a realização
de brincadeiras
e a distribuição de
perucas e óculos. O
momento de grande
emoção da noite foi quando os presentes cantaram
de mãos dadas, juntamente com o Coral
do ONS de Brasília, a música “Marcas do
que se foi”, do grupo Os Incríveis (foto abaixo,
à esquerda).
No dia 21, foi a vez da descontração pernambucana
marcar presença nas comemorações
do ONS. Realizada na casa de recepções Arcádia
Boa Viagem, a festa no Recife teve como
tema o “Tempo de Confraternizar”. Além da
animação (foto abaixo), comandada pela Orquestra
Super Oara, os cerca de 150 colaboradores
e seus familiares foram contemplados
com o sorteio de cestas natalinas e pen drives,
além de participações no desfile do bloco O
Pinto do Galo da Madrugada. Também estiveram
no evento membros da Diretoria do
ONS e convidados do setor elétrico.
Sob o comando do diretor
de Administração dos
Serviços de Transmissão,
Roberto Gomes, o
sorteio contemplou os
colaboradores Renato
Gomes da Silva, da
Gerência de Administração
de Dados (GIT), e José
Mauro Abreu Pinto, da
Gerência de Programação e
Desligamentos (GPD). Além
deles, foram sorteados,
em Brasília, o operador de
sistema supervisor Wagner
José de Oliveira e, em
Florianópolis, o operador
de sistema Alceu Lemes
de Campos. No Recife,
foram sorteados também
15 colaboradores que
participarão do
desfile do bloco.
O Pinto do Galo da
Madrugada foi criado,
em 1988, por Pedro
Bezerra e Laércio
Flávio Guedes, um dos
coordenadores do Núcleo
Norte Nordeste.
O bloco surgiu com o
objetivo de mostrar o
frevo, preservar a cultura
e as raízes da região e de
agregar as pessoas amigas
ao movimento do Galo da
Madrugada.
Dezembro 2005 • Ligação 87 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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CIRCUITO INTERNO
Gestão participativa
Diretor de Planejamento e Programação da Operação (DPP) desde
1998, Hermes Jorge Chipp é um apaixonado pelo trabalho
participativo, pelo qual se atingem os melhores resultados e o
bem-estar das pessoas. Assume a Direção Geral do ONS destacando
a integração como uma das principais metas a ser alcançada.
Hermes Jorge Chipp
Graduado em
Engenharia Elétrica pela
Universidade Federal do
Rio de Janeiro, em 1971.
Carioca e morador de
Copacabana, passou a
infância e a adolescência
em Angra dos Reis. É
casado com Maria Odila,
artista plástica, e pai de
Luiz Marcello (advogado),
Ana Elisa (administradora)
e João Vicente (cursando
Direito). Todos trabalham
na área de energia elétrica.
Nas horas de folga, relaxa
caminhando pela orla e
é adepto de cinema e de
uma boa leitura. Nos finais
de semana, retorna às suas
origens aproveitando o mar
de Angra.
Apaixonado pelo que faz,
tem como meta a busca
incessante por resultados
conjugada ao bem-estar e
satisfação das pessoas.
O senhor dirigiu a DPP desde 1998. Qual o
principal desafio enfrentado neste período?
Meu primeiro grande desafio no ONS foi, justamente,
no que diz respeito à sua implantação.
O Operador foi criado com base em uma
concepção totalmente nova e fortemente regulada,
com o compromisso de independência,
embora tenha a missão de obter o ótimo sistêmico
conjugado, sempre que possível, com os
interesses locais. A flexibilidade que tive para
montar uma equipe com profissionais altamente
experientes permitiu este resultado. A
partir da implantação do Operador Nacional,
tivemos como grandes desafios o racionamento
e os blecautes ocorridos neste período.
Na despedida do Dr. Mario Santos, o senhor
disse que não poderia substituí-lo, pois isso não
era possível. O que significa assumir a Direção
do ONS após Mario Santos?
É um processo muito gratificante, tendo em
vista o grande apoio e solidariedade que tenho
recebido de todos, desde os técnicos aos diretores
e membros do Conselho. Temos que
aprimorar ainda mais o relacionamento interno
no ONS. Para isso, todos têm que entender
as dificuldades e os problemas de manter uma
relação transparente como a que iremos intensificar
o ano inteiro, começando já em janeiro.
Com todo o esforço que vem sendo feito para a
implantação de um novo modelo de gestão, como
o senhor avalia o atual momento do ONS?
O ONS está no caminho certo e, em 2005,
deu um passo significativo no que diz respeito
aos processos de gestão. Destaco nesse
contexto, o Sistema Organizacional de
Recursos Humanos (SORH) e a implantação
do PGCR. É preciso enfatizar também
os compromissos que estabelecemos nos
processos de negociação do acordo coletivo
desse ano, a descontratação dos Centros
e a implantação do Comitê Gestor de RH e
os respectivos Comitês de Desenvolvimento
Tecnológico e de Gestão do Conhecimento.
Este último muito importante, pois está diretamente
ligado ao aumento da capacidade
técnica das pessoas e, conseqüentemente, à
preparação do ONS para o futuro.
Que mensagem o senhor pode deixar para os colaboradores
do ONS?
Acho que a melhor forma de superar a ausência
de um ícone do setor elétrico, como Mario Santos,
é por meio da união de todos. Precisamos
cada vez mais trabalhar com harmonia e, para
isso, a Diretoria vai continuar coesa no sentido
de obter os meios necessários para que cada um
de nós dê o seu melhor dentro da organização.
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 87 • Dezembro 2005

ASSEMBLÉIA GERAL
Novos mandatos
Os colaboradores do ONS festejaram o fim de ano
com a certeza de que em 2006 o Operador Nacional
permanecerá na sua trajetória de sucesso. O motivo foi
o resultado da Assembléia Geral, realizada no dia 20 de
dezembro, para o provimento de cargos à Diretoria.
Composta por três categorias de membros
associados (produção, consumo e transporte
de energia), além de um membro indicado
pelo Ministério de Minas e Energia, a
Assembléia Geral ratificou o cargo de diretor
geral a Hermes Chipp e deu posse, por unanimidade,
a Darico Pedro Livi como diretor
de Planejamento e Programação da Operação
até 2008. Devido à proximidade do fim dos
mandatos do diretor geral, Hermes Chipp,
de Operação do Sistema, Luiz Eduardo Barata,
e de Assuntos Corporativos, Luiz Alberto
Fortunato, foram antecipadas também as eleições
previstas para maio de 2006. A decisão
foi pela renovação dos respectivos mandatos
até maio de 2010.
“O governo e os agentes desenvolveram um
processo muito bem articulado, de forma
que os mandatos dos diretores indicados
fossem prorrogados por mais quatro anos.
Isso garante a permanência da organização
e faz com que possamos continuar o trabalho
que foi implantado sob o comando de
Mario Santos”, destacou Hermes Chipp
no discurso de abertura da festa de fim de
ano do ONS, realizada no Rio de Janeiro
(veja matéria na página 4). Visto o resultado
da Assembléia, o diretor geral complementou
seu discurso destacando a importância
da união de todos no Operador
Nacional para que os desafios em 2006 sejam
superados com êxito.
“É uma grande
responsabilidade assumir
os trabalhos que foram
desenvolvidos de forma
muito competente
pelo Hermes Chipp.
Tenho certeza de que,
com a colaboração da
fantástica equipe do ONS,
conseguiremos realizar um
ótimo trabalho em 2006”.
Darico Pedro Livi
Experiência e visão de campo
Natural de Taquara, no Rio Grande do Sul, o engenheiro eletricista Darico Pedro Livi traz em seu
currículo um diferencial pouco convencional, além de sua capacidade técnica. Foi, na juventude,
jogador, técnico e presidente de um clube amador de futebol, o que incentivou a sua paixão pela
arte de formar equipes. Darico iniciou sua carreira profissional em 1973, na Companhia Estadual
de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), onde exerceu, até 1998, funções de despachante
a diretor de Operação. Nesse período, coordenou atividades associadas ao planejamento e
programação eletroenergética, bem como à operação de sistemas elétricos. Graduado pela PUC/RS,
especializou-se na área de Sistemas Elétricos de Potência, na Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). Ingressou no ONS em 1999, participando de diversos processos associados à fase de
implantação do Operador Nacional, incluindo a elaboração dos Procedimentos de Rede. Antes de se
tornar diretor da DPP, foi gerente executivo do Núcleo Sul (NSUL).
Dezembro 2005 • Ligação 87 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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INTERLIGADAS
Excelência profissional
“A certificação possibilita
o reconhecimento interno
e externo da capacidade
e competência dos nossos
profissionais. Essa avaliação
profunda, realizada a
cada três anos, nos dá a
certeza de que estamos
com os melhores, o que
confere mais segurança
para a sociedade. Para
os profissionais, é uma
oportunidade única de
autoconhecimento.”
Cássia Carvalho
Acima, o gerente do CNOS,
Álvaro Fleury (à esq.), com um
dos operadores certificados.
Abaixo, a alegria da
equipe do Recife.
Em dezembro, os operadores de sistema do ONS tiveram um bom
motivo para comemorar. Foi realizada uma cerimônia para entrega
da certificação interna promovida pelo Operador Nacional.
Na manhã de 14 de dezembro foi registrada
uma ocorrência atípica nos Centros de
Operação do ONS. A pressão natural da rotina
de trabalho deu lugar a um clima de alegria
e celebração. E não foi para menos, pois
a cerimônia realizada concluía o 2º ciclo de
certificação de todos os operadores do ONS,
que na oportunidade receberam seus diplomas
de certificação.
A solenidade, realizada simultaneamente em
todos os centros, e utlilizando-se de videoconferência,
contou com a presença do Diretor de
Operação do Sistema, Luiz Eduardo Barata
Ferreira, no Centro Regional de Operação Sul
(foto abaixo). No cumprimento aos operadores
pela conclusão do processo, Barata enfatizou
a importância da certificação na condução
da operação do Sistema Interligado Nacional
e também no seu aprimoramento como profissionais
e como seres humanos. Na ocasião,
os gerentes e um operador de sistema de cada
centro manifestaram-se pela importância daquele
momento. Representantes de outras áreas
do Operador Nacional também participaram
da solenidade e, do Centro Regional de
Operação Sudeste (foto acima), a analista de
Recursos Humanos sênior, Solange de Castro
Valente, reafirmou o compromisso com o desenvolvimento
das equipes.
“O processo de certificação está dividido em
quatro fases. Os operadores passaram por uma
prova técnica; uma avaliação psicológica, realizada
pelo Instituto Perón; uma avaliação médica;
e, conforme o caso, por um programa de
desenvolvimento, composto por planos individuais
e coletivos de treinamento. Nesta última
etapa, contam com o acompanhamento
de um especialista”, explica Solange.
A certificação é uma exigência constante dos
Procedimentos de Rede, em seu Módulo 10,
sub-módulo 10.1, item 6.9. “Foi desenvolvido
um trabalho muito criterioso para a
modelagem do perfil desses profissionais. É
importante ressaltar que isso coloca o ONS
como referência no setor”, complementa
Cássia Carvalho, gerente de Serviços Especializados
de Recursos Humanos.
Entre as principais características levantadas,
destacam-se: agilidade de raciocínio,
atenção, controle emocional, trabalho em
equipe e liderança.
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 87 • Dezembro 2005