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El Oficio de "Pastor"
Mas tú, oh hombre de Dios, huye de estas cosas, y sigue la justicia, la piedad, la fe, el
amor, la paciencia, la mansedumbre. Pelea la buena batalla de la fe, echa mano de la
vida eterna, a la cual asimismo fuiste llamado, habiendo hecho la buena profesión
delante de muchos testigos. I Tim. 6:11 y 12
Introducción:
Hay varios libros ya en el mercado cristiano que tratan el tema del trabajo pastoral. Algunos de ellos tratan
de presentar un dibujo del pastor "ideal". Por lo general, este pastor ideal es uno que tiene todos los
aspectos de su ministerio "bajo control." Desde su ropa (recién lavada y planchadita) hasta su horario (fijo,
pero flexible), se presenta un hombre en control de todo. Aunque nos gusta leer de tales pastores,
reconocemos que en realidad son muy escasos. Intentamos imitar a estos "héroes" pero entendemos que
cada uno tiene sus propios dones y su propio "estilo" de llevar a cabo su ministerio.
Otros libros detallan los varios aspectos del trabajo pastoral: la visitación, la consejería
pastoral, la oración, la organización de la iglesia y la preparación de mensajes. Entre ellos
podemos encontrar consejos prácticos y útiles. Debemos leer y estudiar todo lo que
podemos en cuanto a este trabajo tan importante.
Sin embargo, el propósito de este estudio no es el de detallar cada rama del ministerio pastoral. El propósito
es mucho más básico. Por medio de este estudio, el tercero en la parte Práctica del pensum del Instituto
Bíblico Reformado, nosotros quisiéramos señalar las raíces de esta vocación.
Estas raíces son las que conectan al pastor a las aguas corrientes de Salmo 1; Será como árbol plantado
junto a corrientes de aguas, que da su fruto a su tiempo y su hoja no cae; y todo lo que hace, prosperará.
Esperamos que al estudiar este folleto, el pastor vuelva a estas raíces de su propia fe y que reconozca su
importancia. Queremos ayudarle a cuidar y proteger las raíces de su fe para poder mantenerse en contacto
con las corrientes de aguas.
La base general de este estudio será la Primera Carta de Pablo a Timoteo. En esta carta el
Apóstol siempre dirige a Timoteo hacia lo más fundamental de su ministerio. Juntos con
Timoteo, trataremos de escuchar a la voz del Apóstol mientras nosotros examinemos las
raíces de nuestra fe y de nuestro ministerio.
PREGUNTAS
Lea la Primera Carta de Pablo a Timoteo y conteste las siguientes preguntas:
1. Quién era
Timoteo?______________________________________________________________
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2. Cuál es el motivo o la ocasión de esta carta? O sea cuáles son los puntos principales de
Pablo en esta carta?
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3. Cuáles son los dos oficios mencionados en capítulo 3, y cuál era el ministerio de estos
oficios?
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4. Según I Timoteo 4:6-16, cuál era el trabajo principal de Timoteo?
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I. Los Tres Amores en la Vida del Pastor:
En esta primera parte del estudio del oficio de Pastor, nosotros queremos examinar las
prioridades bíblicas para la vida y el ministerio del pastor. Reconocemos que los pastores
están muy, pero muy ocupados. Ellos se dedican a la obra con toda su fuerza. Sin
embargo, muchos de ellos, por lo menos en nuestro contexto cultural, tienen que

dedicarse a otro empleo también para poder ganarse la vida. Su situación es aun más
compleja y difícil. Cómo pueden ellos llevar a cabo un ministerio tan importante? Cómo
será que hallan tiempo para todo? Estas preguntas se han contestado en una variedad de
maneras en las vidas de los pastores evangélicos en todo el mundo. Algunas respuestas
equivocadas, pero comunes, son las siguientes:
1. El pastor descuida su relación con Dios. Muchos de los pastores muy ocupados ya
no tienen tiempo para mantener su relación personal con Dios. Oran y predican en la
iglesia o cuando hacen visitas, pero así que no tienen tiempo para nada "personal" dejan
caer la relación más importante de la vida.
2. El pastor descuida a su familia. Muchas veces los hijos de los pastores tienen la
reputación de ser los más carpetosos y desobedientes de toda la congregación. La iglesia
puede, en cierto sentido, llegar a ser "la querida" del pastor. Ella puede contar con él en
todo, pero su familia no puede contar con él en nada. Cuando sucede esto los problemas
que se crean con casi iguales (celos, envidia, inseguridad) que si el pastor tuviera a otra
mujer.
3. El pastor, por su cansancio y frustración, pierde la visión y el llamado que sentía al
comenzar su ministerio. Continúa su trabajo, pero con poca energía y poca visión.
Son estas las situaciones que nosotros queremos evitar. Pero, si somos honestos, tenemos
que confesar que hasta cierto punto las tres respuestas aquí mencionadas son verídicas
para todos. Por los muchos quehaceres de la iglesia, la mayoría de los líderes cristianos se
ha descuidado en algunas áreas. Por esto, quisiéramos comenzar con los "tres amores" del
pastor.
A. El Primer Amor: Cultivando su Relación con Dios
Exhorto ante todo, a que se hagan rogativas, oraciones, peticiones y acciones de gracias,
por todos los hombres....Quiero, pues, que los hombres oren en todo lugar, levantando
manos santas sin ira ni contienda. I Tim 2:1, 8
Para muchos cristianos muy ocupados, las primeras cosas que se caen de la agenda diaria
son la oración y la lectura bíblica. En el caso de los pastores, esto sucede a menudo por
las muchas responsabilidades que tienen en la iglesia. Entre la visitación, la
evangelización, la preparación y la organización, ya no hay tiempo para la oración. Así
que oran tanto en la iglesia y en la visitación y puesto que leen la Biblia mucho en las
mismas situaciones, ya no creen que sea necesario cultivar una vida espiritual personal.
Creen que lo que hacen en y con la iglesia es suficiente. Esta posición o creencia,
examinada a la luz de la Biblia, no puede estar más equivocada. Y, además de estar
equivocada, ésta es muy peligrosa.
Nosotros vemos en esta carta a Timoteo que todo lo que Pablo dice a Timoteo, todo lo
que le enseña, es fruto de su vida y experiencia personal. Veamos en I Timoteo 1:15-17:

Palabra fiel y digna de ser recibida por todos: que Cristo Jesús vino al mundo para salvar
a los pecadores, de los cuales yo soy el primero. Pero por esto fui recibido a misericordia,
para que Jesucristo mostrase en mí el primero toda su clemencia, para ejemplo de los que
habrían de creer en él para vida eterna. Por tanto, al Rey de los siglos, inmortal, invisible,
al único y sabio Dios, sea honor y gloria por los siglos de los siglos. Amen.
Pablo no puede separar su propia experiencia de Dios de lo que está enseñándole a
Timoteo. Pablo está muy consciente del hecho de que él (Pablo) es el ejemplo viviente de
todo lo que él enseña. Y lo que nosotros vemos, escuchamos y sentimos en las palabras
de Pablo es el fuego de esta relación suya con Dios. Al leer las cartas de Pablo, y los
pasajes como éste, uno se da cuenta de cuan cerca están Pablo y su Dios todo el tiempo.
En cualquier momento Pablo puede romperse en alabanza a quién le ha bendecido tanto.
Pero no es así para muchos pastores. Muchos de ellos tratan de llevar su ministerio a cabo
como camareros en un restaurante. Ellos van a la cocina, buscan la comida para el cliente,
se la sirven y se retiran. Están atentos a toda necesidad del cliente mientras él está en el
restaurante, y hacen todo lo posible para complacerle. Pero el camarero tiene poco que
ver con la comida servida. Ni tampoco es necesario que el camarero tenga una buena
relación con el cocinero: lo importante es el servicio al cliente.
En otras palabras, un pastor puede servir, en varias formas, la gracia de Dios al miembro
de la iglesia. Puede buscarla y llevarsela al creyente en su banco. Pero muchas veces esta
gracia pasa solamente por la boca o las manos del pastor, y no por su corazón. Si el pastor
descuida su relación personal con Dios, está trabajando como un camarero eclesiástico,
sirviendo algo que tiene poco que ver con su propia vida. Puede ser que la sirva bien,
pero no la sirve ni con integridad ni con autoridad. Y algún día se descubrirá.
Dios no quiere que seamos camareros eclesiásticos. Por esto nos invita a la cocina y nos
hace co-partícipes en su gracia. Nos hace participar en el sufrimiento (Col. 1:24), la
muerte y la vida nueva (Rom. 6:3-5) de nuestro Señor Jesucristo. Y así Dios establece,
primera y básicamente, la relación entre él y la persona que le está llamando para servir
como pastor. Esta relación es sellada en la sangre de su Hijo, y ninguna otra relación
puede o debe quitar ésta de su primer lugar en nuestras vidas. El pastor no existe para
servir al miembro y no debe poner los deseos del miembro en el primer lugar. El pastor
existe para servir a Dios. En su servicio a Dios, sirve también (y sirve mejor) a su pueblo.
Ningún pastor quiere ser un camarero. Comenzamos todos con buenas intenciones. Pero
muchas veces, sin querer, nos descuidamos y confundimos lo que debe ser el orden de
nuestras vidas, lo que debe ser nuestro primer amor. Tenemos que recordar las palabras
de Jesús al intérprete de la ley, quien le preguntó a Jesús sobre el gran mandamiento:
Amarás al Señor tu Dios, con todo tu corazón, y con toda tu alma, y con toda tu mente.
Este es el primero y grande mandamiento.
Este será su primer amor.

B. El Segundo Amor: Asuntos Familiares
..., marido de una sola mujer,... Que gobierne bien su casa, que tenga a sus hijos en
sujeción con toda honestidad (pues el que no sabe gobernar su propia casa, cómo cuidará
de la iglesia de Dios?)... I Timoteo 3:2,4 y 5
Para el pastor cristiano hay solamente dos opciones en cuanto a la familia: o no tenerla (I
Cor 7:32) o tenerla y cuidarla bien (I Tim 3:4,5). Muchos pastores han tratado de vivir
entre las dos opciones: teniendo la familia pero viviendo como si no la tuvieran.
Nosotros, en la introducción, señalamos algunos de los problemas que pueden suceder
cuando uno trata de vivir "entre dos".
Aquí quisiéramos aclarar y defender nuestra posición. La posición es la siguiente:
Después de su relación personal con Dios, el segundo lugar en el corazón y la vida del
pastor casado pertenece a su esposa y a su familia. Es decir, el segundo lugar no
pertenece a la iglesia. El pastor no tiene ni el deber ni el derecho de sacrificar a su familia
en el altar de su ministerio. Aunque muchos creen que lo tienen, la Biblia claramente
enseña que no es así (I Tim 5:8).
El error principal de los que piensan así es el creer que su relación con Dios y su relación
son su iglesia son la misma cosa. O sea, para ellos el tener a Dios en el primer lugar
significa Dios y su iglesia. Pero Dios y la iglesia no son la misma cosa. Nuestra relación
con Dios sí se vive en el ambiente de la iglesia. Nuestra relación con Dios sí produce
fruto en la misma iglesia. La iglesia sí es donde la presencia de Dios se manifiesta en
nuestro medio. Sin embargo, aunque afirmamos todo esto, no podemos decir que Dios y
la iglesia son la misma cosa. Dios es Dios, y la iglesia es aparte, algo creado y redimido
por él.
Decimos todo esto solamente para sugerir que el tiempo que pasamos en o con la iglesia
no es, necesariamente, una buena medida de nuestra sumisión a Dios, de nuestro amor
hacia Dios. Podemos pasar todo el tiempo en la iglesia sin someternos a la voluntad de
Dios en muchas cosas. En algunos casos se puede usar "la iglesia" para evitar una plena
sumisión en las demás áreas de la vida.
El área que nos preocupa ahora es él de la familia. Hemos dicho que la relación que tiene
el pastor con su familia es una relación más básica y, en cierto sentido, más importante
que su relación con la iglesia. Queda claro que Pablo lo considera así en la lógica de su
argumento. Un buen matrimonio y una buena vida familiar son requisitos para el
ministerio del anciano o obispo. La familia tiene prioridad aquí, y es parte del mismo
testimonio del pastor. Primero Dios, segundo la familia y tercero, la iglesia. Pablo repite
la misma idea con respecto a los líderes de la iglesia en Tito 1:6 donde dice: ... marido de
una sola mujer, y tenga hijos creyentes que no estén acusados de disolución ni de
rebeldía.
Si nosotros queremos tener un ministerio auténtico e integral, tenemos que comenzar
donde vivimos. La gracia del Señor tiene que pasar por y morar en nuestros hogares antes

de que la podamos llevar a nuestra iglesia. Muchas veces, por el individualismo de
nuestra época, se nos olvida que la Biblia dice de los esposos, "y serán una sola carne"
(Gen 2:25 y Ef 5:31). Casarse con Jesucristo no significa que uno deja la esposa que tiene
por la iglesia. Todo lo contrario, significa que uno llega a ser un esposo o una esposa
mejor, aun más dispuesto a servir a su familia y así atraerla a Cristo (I Cor 7:12-14).
Lamentablemente son muchas las esposas y familias de pastores que se sienten solas y
abandonadas. Y así son. No hay otro remedio para el pastor y su familia que una
reorganización total de las prioridades de su vida, comenzando con Dios y llegando
primero a su familia.
Antes de dejar este punto, queremos amonestar a los padres de hijos chiquitos. Muchas
veces nosotros pensamos que nuestro único deber es el de proveer. Le toca a la esposa
criarlos, nos decimos. Pero si usted espera hasta que los niños sean grandes para tratar de
establecer una relación con ellos, ya será demasiado tarde. Invierta su tiempo (su dinero
no asegurará nada) ahora en ellos y esté seguro de que esta inversión será la mejor de su
vida. No espere más, ya es tarde.
C. El Tercer Amor: Sirviendo al Pueblo de Dios
Lo que nosotros hemos tratado de hacer, hasta ahora, es levantar las posiciones que
ocupan Dios y la familia en la vida del pastor. No es nuestro deseo minimizar o
menospreciar el amor que siente el pastor para su iglesia. Este amor, lo queremos
reconocer y alabar. Reconocemos también que le tocarán a la familia del pastor
momentos de problemas y sufrimiento. Por esto el pastor debe hacer todo lo posible para
mantener a su familia unida y segura en su fe.
Aunque nosotros decimos que este es el "tercer" amor en la vida del pastor, ya hemos
visto que todos los amores son relacionados. Todo procede del amor de Dios hacia
nosotros y todo comienza, de nuestra parte, con nuestra respuesta de amor hacia Dios.
Para padres de familias, la respuesta personal tiene que ser familiar, o sea, tiene que
incluir toda la familia.
Este amor, por supuesto, halla expresión en la iglesia también. La iglesia así llega a ser la
familia extendida de no solo el pastor, sino de todo cristiano (Rom 8:29). El pastor es el
encargado de la preparación y capacitación de este grupo. El pastor está enamorado con
una visión de lo que Dios puede hacer en la vida de cada creyente, y su amor se expresa
en su búsqueda de descubrir y desarrollar todos los dones que tiene cada creyente. En I
Timoteo nosotros vemos este deseo en todas las exhortaciones de Pablo que animan a
Timoteo a seguir fiel en la enseñanza de la pura doctrina de las Escrituras. Lo más
importante es el crecimiento y madurez de todos los miembros.
Pablo, en su carta a los Efesios, nos presenta con una visión clara de lo que debe ser el
objeto de nuestro amor, la meta de nuestro trabajo, cuando dice:
Y él mismo constituyó a unos, apóstoles; a otros, profetas; a otros, evangelistas; a otros,
pastores y maestros, a fin de perfeccionar a los santos para la obra del ministerio, para la

edificación del cuerpo de Cristo, hasta que todos lleguemos a la unidad de la fe y del
conocimiento del Hijo de Dios, a un varón perfecto, a la medida de la estatura de la
plenitud de Cristo. Ef 4:11-13
El objeto del amor del pastor en la iglesia debe ser no solo los miembros como están, sino
también esta visión de una iglesia madura y activa; una iglesia que haya llegado a la
estatura de la plenitud de Cristo.
PREGUNTAS
5. Cuáles son los tres "amores" en la vida del Pastor?
_1)_____________________________________________________________________
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_2)_____________________________________________________________________
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_3)_____________________________________________________________________
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6. Según I Timoteo 4:13-16, cómo puede el pastor proteger y cultivar el primer amor de
su vida?
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7. Cómo pueden ser los pastores como los camareros?
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8. Por qué se decía que la familia del pastor debe ser su "segundo" amor?
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Cuáles pasajes hablan de
esto?_______________________________________________________

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9. Cómo son relacionados todos estos "amores" en la vida del pastor? Dónde comienza y
hasta dónde llega?
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10. Cuál es el propósito del amor del pastor hacia su congregación según Efesios 4:11-
13?
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II. El Pastor en la Tradición Reformada:
Dentro de la tradición reformada, el pastor ha ocupado un puesto muy importante. Tal
vez podemos decir, "demasiado importante," porque muchas de nuestras iglesias han
llegado a ser pastor-céntricas. Las iglesias han querido pastores que hacen lo todo, y los
pastores han querido hacerlo todo. Esto ha dejado poca oportunidad para el ejercicio de
los dones de los miembros.
Gracias a Dios, la teología reformada del oficio de pastor siempre ha sido buena y
correcta. Para corregir nuestros errores de práctica, no tenemos que hacer más que volver
a nuestra teología. Comencemos con el llamamiento del pastor.
A. Su Llamamiento: Los reformados siempre hemos creído que el llamamiento de los
líderes o oficiales de la iglesia tiene dos partes: una parte interna, y otra externa. El Dr.
Berkhof en su Manual de Doctrina Cristiana lo define así:
1) El llamamiento interno. Este llamamiento no debe ser visto como un llamamiento
sobrenatural por medio de una revelación especial. Consiste en ciertas indicaciones
providenciales, tales como un fuerte deseo impulsado por el amor hacia Dios, la obra

especial del reino de Dios, la convicción de que los dones necesarios están en alguna
medida presentes, y la experiencia de que Dios está preparando el camino.
2) El llamamiento externo. El llamamiento interno halla su complemento necesario en el
llamamiento externo de la iglesia. Este llamamiento externo sirve para confirmar el
interno, y así da al que lo recibe la seguridad de que es llamado por Dios. Los oficiales de
la iglesia tienen una mano que los guía en la extensión de este llamado, pero no ignoran
la voz del pueblo (p. 238).
Esta doctrina del llamamiento doble tiene amplias razones, tanto bíblicas como prácticas.
Una de las bases bíblicas de mayor claridad es la misma historia del apóstol Pablo. De
que el Señor lo llamó personalmente, internamente, no cabe duda (Hechos 9:1-19). Sin
embargo, el gran ministerio misionero de este apóstol, llamado por Jesús, no comenzó
hasta que la iglesia confirmara este llamamiento (Hechos 13:1-3). Cuántos de los
famosos evangelistas de hoy se someten a una autoridad fuera de su propia organización?
Pablo sí se sometía. Pablo y Bernabé fueron enviados por la iglesia. Así su llamado fue
confirmado y se estableció (o se mantuvo) una relación entre las iglesias que enviaron y
las que se plantearon.
También podemos ver este doble llamamiento en el caso de Timoteo. En I Timoteo 4:14
Pablo refiere a la ordinación o "imposición de manos" de Timoteo. En esta ceremonia,
también recomendada para los otros líderes de la iglesia (5:22), la iglesia confirma
públicamente lo que Dios comenzó a un nivel personal.
Las razones prácticas para tal doctrina también son obvias. Primero, la iglesia tiene que
poder ver en el "candidato" los dones necesarios para el ejercicio de este puesto. Así Dios
utiliza a la iglesia para cerrar la puerta a los que creen tener el llamamiento, pero no lo
tienen. La segunda razón es que la iglesia no puede ejercer autoridad ni supervisión sobre
un pastor si no tiene parte en su llamamiento. Un pastor fácilmente puede decir, "Yo soy
llamado por Dios, y no por ustedes." A este pastor nosotros contestamos, "El auténtico
llamamiento de Dios incluye el llamamiento público y externo de la iglesia." Sin esta
confirmación externa de parte de la iglesia, el llamamiento interno no es más que un
fuerte deseo de ser líder. Y este deseo, muchos lo tienen.
En toda la Biblia nosotros encontramos "ayudas" para tratar con personas que dicen tener
una revelación directa y privada de parte de Dios (profetas y espíritus - I Jn 4:1-3;
revelaciones - Gal 1:8-10; llamamientos - Hechos 13:1-3). Por lo general nosotros
podemos decir, con el pleno apoyo de la Biblia, que Dios se revela en la comunidad de
los santos y en conformidad con lo revelado en las sagradas escrituras. No puede ser nada
diferente en el caso del pastor. Su llamado tiene que ser conforme a las escrituras y tiene
que ser apoyado por la iglesia.
B. Su Trabajo Principal: El trabajo pastoral, como decíamos en la introducción, tiene
muchos aspectos y facetas. Cada componente de este trabajo merece estudio y reflexión.
Sin embargo, nosotros aquí quisiéramos hablar de solamente dos cosas. Para el pastor
bíblico todo su ministerio debe ser basado en y formado por ellas. Estas dos cosas son la

predicación de la palabra de Dios y la oración.
1. La Predicación: Es interesante ver aquí en I Timoteo cuántas veces el apóstol Pablo
exhorta a Timoteo a predicar, enseñar y preservar la pura doctrina que había recibido. No
cabe duda alguna de que Pablo creía que el aspecto más importante del ministerio de
Timoteo era esta predicación y enseñanza. Veamos:
1:3 - Pablo habla aquí de como había pedido a Timoteo a "mandar" que otros no
enseñaran otra doctrina.
1:15 - Pablo comienza una serie de enseñanzas que comienzan con las palabras, Palabra
fiel y digna de ser recibida por todos...
3:2 - El obispo tiene que ser apto para enseñar.
4:5 - Hablando de los que querían prohibir mucho y así crear una nueva religión, Pablo
dice, porque por la Palabra de Dios y por la oración es santificado.
4:6 y 7 - Pablo exhorta a Timoteo a enseñar la buena doctrina que había seguido y
rechazar las fábulas y nuevas doctrinas.
4:11 - Esto manda y enseña.
4:13 - Ocúpate en la lectura, la exhortación y la enseñanza.
5:1 - 6:2 - Pablo aconseja a Timoteo en cuanto a cómo él debe exhortar a los distintos
grupos dentro de la iglesia.
6:3 - Se ve aquí otra vez que Pablo considera que una buena parte de la batalla de la fe es
ganada o perdida en la enseñanza. Aquí ofrece sus consejos en cuanto a los que no
enseñan la doctrina de Dios.
6:20 y 21- Pablo concluye con estas palabras: Oh Timoteo, guarda lo que se te ha
encomendado, evitando las profanas pláticas sobre cosas vanas, y los argumentos de la
falsamente llamada ciencia, la cual profesando algunos, se desviaron de la fe. La gracia
sea contigo. Amén.
Timoteo se encontraba rodeado por profetas falsos y maestros de fábulas y vanidades.
Pablo le exhortaba a proteger su iglesia por medio de la enseñanza de la pura doctrina
cristiana, que se le había enseñado desde su niñez (II Tim 1:5). En otro lugar, escribiendo
a los mismos efesios, Pablo refiere a la Palabra de Dios como la espada del Espíritu (Ef
6:17). Con esta espada Timoteo había de defender el pueblo de Dios y avanzar la causa
de su reino.
Pero no era solamente Pablo quien entendía la predicación de la palabra de Dios como
entre los dos trabajos principales del pastor. Los mismos apóstoles de Jesucristo
reconocieron esto también. En Hechos capítulo 6 nosotros leemos de la primera división
de labor en la iglesia primitiva. Se había levantado un problema entre las viudas griegas y
las hebreas en cuanto a la distribución de la comida. Lo más interesante aquí es la
respuesta de los apóstoles a este problema. Su respuesta era, "No podemos resolverlo, no
tenemos tiempo." En vez de tomar la oportunidad para reconfirmar y fortalecer su
liderazgo, ellos vieron la necesidad de compartir este liderazgo con los demás. Y su
motivo? Ellos mismos lo dijeron:

No es justo que nosotros dejemos la palabra de Dios, para servir a las mesas. Buscad,
pues, hermanos, de entre vosotros a siete varones de buen testimonio, llenos del Espíritu
Santo y de sabiduría, a quienes encarguemos de este trabajo. Y nosotros persistiremos en
la oración y el ministerio de la palabra. Hechos 6:2-4
Estas dos prioridades fueron establecidas por el mismo Señor cuando él envió a los 70.
Nosotros leemos en Lucas 10:2 y 3 que el Señor les pidió dos cosas, que oraran y que
fueran a predicar sobre su reino. Expresando primeramente su dependencia de Dios en
todo, Jesús les envió a predicar las buenas noticias de su llegada al mundo.
A nosotros, los pastores, nos toca el mismo trabajo hoy en día. El mundo todavía tiene
que escuchar estas buenas noticias y entre todas las tareas que tenemos, ésta debe ser una
de las primeras.
2. La Oración: Nosotros hemos puesto la oración en el segundo lugar aquí en
reconocimiento del hecho de que Dios es el que habla primero. Nuestras oraciones son
nuestra respuesta al Verbo de Dios en nuestras vidas. La oración, entonces, sí es segundo
en su orden cronológico, pero no es segundo en importancia para nosotros. La Palabra sin
la oración está muerta, y la oración sin la Palabra está perdida. El pastor, tanto en su vida
personal como en su vida profesional, tiene que modelar y enseñar esta vida de comunión
y comunicación con Dios.
Aunque el tema de la Primera Carta de Pablo a Timoteo tiende hacia la predicación y
enseñanza de la doctrina cristiana, en ninguna manera pasa por alto Pablo la necesidad de
oración. Pablo se dedica a este tema en los primeros 8 versículos de capítulo 2, donde nos
dirige hacia los "poderes" de este mundo. Se nos explica que Dios desea la salvación de
todos los hombres y que nuestras oraciones contribuyen a un conocimiento más amplio
de nuestro Señor. Para que haya paz y tranquilidad en el mundo, y para que el evangelio
pueda avanzar, Pablo quiere que todos oremos al Señor.
Los otros pasajes, Hechos 6 y Lucas 10, también presentan este par de prioridades (la
predicación con la oración). Los apóstoles en Hechos 6 querían seguir dedicándose a la
oración, y Jesús pidió a los 70 de Lucas 10 que oraran antes de que se fueran.
Muchos pastores llenan sus vidas con actividades, proyectos y programas especiales en la
iglesia. Están tan ocupados con estas actividades que ya no tienen tiempo para pasar con
el primer amor de su vida. Aunque muchas veces no lo cree (o sea, no la practica como si
creyera), no hay mejor inversión de tiempo para su iglesia, que el tiempo que usted pasa
orando por ella.
Así que hemos hablado mucho de la oración en otros estudios (La Vida Espiritual y
Misión y Oración), continuaremos ahora con la próxima sección del estudio.
C. Autoridad, Supervisión y Relación con la Iglesia:

1. Autoridad: "Antes de la Reforma había solamente un papa. Después de la Reforma hay
un papa en cada iglesia. El papa se llama pastor. "
Cómo reacciona usted a esta idea? Es verdad, o es mentira? Su respuesta tendrá mucho
que ver con su experiencia en la iglesia. Casi todos nosotros hemos estado en iglesias de
pastores tiránicos. Muchas veces estos pastores/dictadores hacen que todas las cosas
funcionen muy bien. A los miembros les gusta un liderazgo fuerte y sobre todo un
liderazgo fuerte y capaz. Todas las actividades se llevan a cabo y hay un buen ánimo en
la iglesia. Pero cuidado que nadie se atreva discutir algo con él! Hay que o aceptarlo
100%, o irse. No hay ningún espacio en el medio. Muchos, basándose en ciertas
enseñanzas bíblicas sobre la "autoridad" dicen y enseñan que así deben ser las cosas en la
iglesia. El liderazgo debe ser "fuerte" y debe mantener "control" sobre todas las cosas.
Así pensaban los discípulos también. Ellos querían mantener un control estricto sobre
todo lo que se hacia en el nombre de Jesús. En Marcos 9:38-41 leemos:
Juan le respondió diciendo: Maestro, hemos visto a uno que en tu nombre echaba fuera
demonios, pero él no nos sigue; y se lo prohibimos, porque no nos seguía. Pero Jesús
dijo: No se lo prohibáis; porque ninguno hay que haga milagro en mi nombre, que luego
pueda decir mal de mí. Porque el que no es contra nosotros, por nosotros es. Y cualquiera
que os diere un vaso de agua en mi nombre, porque sois de Cristo, de cierto os digo que
no perderá su recompensa.
Para los discípulos lo más importante era la cadena de mando, el asunto de control y
autoridad. Y, lamentablemente, para muchos pastores este "mando" llega a ser más
importante que la obra. A esta posición Jesús nos provee un contraste impresionante.
Jesús vino a traer libertad. Libertad para el que echaba fuera demonios, y libertad para los
que brindaban un vaso de agua. La cadena de mando no era lo importante, la buena obra
(el producto de la presencia del Espíritu de Jesús) era lo que importaba.
El pastor cristiano debe imitar esta actitud de Jesús en cuanto a su ejercicio de autoridad
en la iglesia. Claro que debe haber una buena organización y planificación. Pero la
autoridad que ejerce el pastor debe ser una para librar, desarrollar y hacer florecer. Nunca
debe ser solamente para controlar o limitar. Para entender mejor la actitud de Jesús sobre
"autoridad", vease el estudio El Oficio de Creyente, P2.
2. Supervisión: Nosotros derivamos nuestra estructura supervisora de dos fuentes.
Primero, la derivamos de la enseñanza bíblica en cuanto a la naturaleza de la iglesia.
Pasajes como I Cor 12:12-31 y Rom 12:3-8 son importantes para nuestro entender de
quiénes somos como una iglesia. Todo miembro tiene su don y su rol en la iglesia, y no
hay ninguno que sea más importante que el otro. También importantes son los pasajes
que hablan de la estructura de la iglesia primitiva. Vemos que Pablo instituía grupos de
líderes (ancianos y diáconos) en cada iglesia (Hechos 14:23, I Tim 3:1-13, Tito 1:5-16) y
que las iglesias se gobernaban por ellos. La segunda fuente es la de la experiencia
humana, que nos empuja de nuevo hacia la primera. Todo el mundo sabe lo que puede
pasar cuando uno, o unos pocos, llegan a tener mucho poder o mucha autoridad. Sea en la

iglesia, o sea en el gobierno, es importante evitar que toda la autoridad descanse en las
manos de uno.
Por estas razones, tanto bíblicas como prácticas, el pastor en la iglesia reformada está
bajo la supervisión del comité o consistorio. El consistorio (compuesto por los ancianos y
diáconos) provee esta supervisión de parte de la iglesia. Esta supervisión es una
supervisión completa y incluye la doctrina y la conducta del pastor. Si el pastor enseña
algo que no concuerda con la Biblia, o si el pastor no se somete a las normas bíblicas en
su conducta, la iglesia, por medio del consistorio, tiene el derecho y el deber de llamarle
la atención y tratar cada área problemática. El pastor que no se somete a esta supervisión
bíblica no hallará lugar ninguno en la iglesia reformada.
3. Relación con la Iglesia: Dios pide a todos sus hijos que sean humildes (Sal 119:71, Mi.
6:8, Mt. 18:4, Stg 4:10 y I Pd 5:6). Pablo dice,
Digo, pues, por la gracia que me es dada, a cada cual que está entre vosotros, que no
tenga más alto concepto de sí que el que debe tener, sino que piense de sí con cordura,
conforme a la medida de fe que Dios repartió a cada uno. Rom 12:3
En un mundo de tantos abusos de poder, nos toca a los líderes cristianos proveer un
modelo de conducta sincera y humilde. El propósito del evangelio no es de separar al
pueblo de Dios, sino de unificarlo. Pedro nos explica cómo llevar a cabo este ministerio
en I Pedro 5:2 y 3:
Apacentad la grey de Dios que está entre vosotros, cuidando de ella, no por fuerza, sino
voluntariamente; no por ganancia deshonesta, sino con ánimo pronto; no como teniendo
señorío sobre los que están a vuestro cuidado, sino siendo ejemplos de la grey.
La Biblia claramente enseña a la iglesia que hay que haber respeto y honor para los
líderes, y sobre todo para los que gobiernan y enseñan en la iglesia (I Tim 5:17). Sin
embargo la misma Biblia no permite que ningún cristiano se aproveche de su posición,
sino que la utilice para el crecimiento de la iglesia y para el honor del Señor. A El sea
toda la gloria!
PREGUNTAS
11. Cuáles son las dos partes del llamamiento de un pastor?
_1)_____________________________________________________________________
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_2)_____________________________________________________________________
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12. Cuál es la base bíblica para esta doctrina?

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Cuáles son las razones prácticas?
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________________
13. Cuáles son las dos partes principales del trabajo del pastor?
_1)_____________________________________________________________________
________
_2)_____________________________________________________________________
________
14. Cómo es la autoridad de un pastor diferente que la autoridad de un jefe o un
gobernador?
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15. Por qué y cómo creemos que los pastores deben ser supervisados?
Porque (Dos razones)
_1)_____________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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_2)_____________________________________________________________________
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________________
Cómo?
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__
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________________________________________________________________________
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16. Qué aprendemos sobre la idea de autoridad en

Marcos9:38-
41?___________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
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III. La Preparación y los Requisitos del Oficio de Pastor:
Palabra fiel: Si alguno anhela obispado, buena obra desea. Pero es necesario que el
obispo sea... I Tim 3:1 y 2
Estos versículos constituyen la introducción para una lista de cualidades que debe poseer
toda persona que "anhela obispado." Obispo y anciano son dos términos que se usan en el
Nuevo Testamento para describir el mismo oficio en la iglesia. A este oficio se le están
asignadas las tareas de enseñar y gobernar. El pastor, en la iglesia y tradición reformada,
ha sido el anciano o obispo encargado de la enseñanza de la iglesia. La tarea de
"gobernar" ha sido compartida por todos los ancianos o todo el consistorio de la iglesia.
Al leer los versículos que siguen esta introducción en I Tim 3:1 y 2, nosotros
encontramos una serie de cualidades personales y dos capacidades. Las cualidades
personales serán tratadas más tarde en este estudio. Las dos capacidades son las que
acabamos de mencionar: que gobierne bien y que sea apto para enseñar. Aunque es
importante que el pastor sepa algo de administración, el área que en verdad le toca es el
de la enseñanza (I Tim 3:2; 5:17 y Tito 1:8).
A. La Educación: La importancia de un buen conocimiento de la doctrina cristiana no
puede ser más clara que es en I Timoteo. El enemigo de la iglesia siempre le ha atacado
por vía de la ignorancia de sus miembros (I Tim 1:3,4; 4:3,7; 6:3,4). Si la iglesia no
conoce la verdad, fácilmente se engaña. Todas las sectas que nos rodean son resultados
de esta misma ignorancia. Si los líderes de nuestras iglesias conocieran y enseñaran mejor
las Sagradas Escrituras, no caerían tantos en las manos de estos falsos profetas. Si los
líderes son ignorantes, qué podemos esperar de los miembros? Por esto Pablo vuelve y
repite a Timoteo:
Si esto enseñas a los hermanos, serás buen ministro de Jesucristo, nutrido con las palabras
de la fe y de la buena doctrina que has seguido. I Tim 4:6
En reconocimiento de esto, la iglesia reformada siempre ha pedido mucho, con respecto a
la educación, de los candidatos para el ministerio. Aunque muchos cristianos creen que la
educación "hace daño" a la iglesia, son pocos los libros que demuestran tanta "educación"
como la Biblia. Moisés, Salomón, Job, Isaías, Jeremías, Daniel, Lucas y Pablo eran todos
entre los mejores educados de su tiempo en todo el mundo. Y Dios sigue, hoy en día,
usando la educación para equipar y capacitar a su iglesia.
Para proteger la herencia bíblica que hemos recibido, es necesario tener líderes (pastores)
que conocen muy bien todas las ramas del estudio bíblico. Sobre todo, es importante que

estos líderes entiendan la Biblia en su totalidad, que tengan un concepto integral y global
del mensaje de la Biblia. Es este concepto integral y global que nos puede proteger de los
engaños de las sectas. Ellas sí son especialistas en "partes" de la Biblia. Nosotros, para
defender y promover la verdad, tenemos que dominar mucho más que algunas partes.
Esta es nuestra visión con el Instituto Bíblico Reformado. Nosotros anhelamos tener
pastores y líderes capaces de defender y promover la bella herencia de fe que hemos
recibido.
B. La Vida Espiritual: Nosotros ya hemos dicho mucho sobre la vida espiritual de los
que desean ser líderes en la iglesia de Cristo en la primera parte de la primera sección,
"Su Primer Amor." Nosotros decíamos allí que el pastor no puede trabajar como
"camarero" de gracia, sino que debe ser un canal de la gracia divina. La gracia que
nosotros le servimos al pueblo de Dios tiene primero que haber pasado por nuestras vidas
y tiene que haber producido su fruto en nosotros también. Aquí daremos algunas
sugerencias específicas para proteger y desarrollar esta área de su vida también.
1. La Oración: Una de las ayudas de mayor provecho en la vida devocional es la de llevar
un récord de sus oraciones y de las respuestas del Señor. Este récord puede proveer una
disciplina en nuestras vidas de oración que difícilmente tenemos sin él. Si tomamos el
tiempo necesario para anotar las peticiones que debemos recordar en oración, podemos
estar más seguros de nuestro cumplimiento con esta tarea tan importante en nuestro
ministerio. Además de esto, el llevar de un récord nos puede ayudar en el empleo de
todos los aspectos de oración. En La Vida Devocional nosotros vimos que los
componentes de la oración completa son: la alabanza, la confesión, las acciones de
gracias y la súplica. Pero muchas veces caemos en una rutina de peticiones. Para evitar
este peligro y para proteger nuestra comunión con el Señor, vale la pena llevar este
récord.
2. La Lectura Bíblica: Muchas veces los pastores y líderes de la iglesia leemos solamente
lo que tenemos que leer para nuestra próxima tarea en la iglesia. Preparamos mensajes y
estudios bíblicos pero con frecuencia nos descuidamos en el área de una lectura bíblica
organizada y regular. Así nuestra lectura es motivada y conducida por lo que queremos
decir a la iglesia, y no por lo que Dios quiere decir a nosotros. Si somos los siervos de
Dios, tenemos que dejar que Dios nos hable. Por esto los pastores deben tener un sistema
organizado de lecturas bíblicas, un sistema que incluye toda la Biblia. Se puede utilizar el
mismo récord para escribir y recordar lo que Dios le dice por medio de su Palabra cada
día.
3. El Día de Descanso: Son muy pocos los mandamientos de Dios que se descuidan tanto
como el que trata el día de reposo. Es cierto que no encontramos mucho sobre este día en
el Nuevo Testamento, pero la razón por esto tiene que ser el hecho de que casi todos los
autores del NT guardaban la ley hebrea y respetaban el séptimo día. Pablo decía que el
día en sí no era tan importante (Rom 14:5) pero nunca decía que el mandamiento en
cuanto al día de reposo se había anulado. Este mandamiento era vigente para Pablo y es

vigente para nosotros hoy.
Dios quiere que haya un ritmo de gracia en nuestras vidas. Lamentablemente, muchos
pastores pensamos que no tenemos tiempo para gracia, tenemos demasiado trabajo que
hacer. Pero así estamos olvidando que Dios nos dio el día de reposo para recordarnos de
que el trabajo es suyo. Nosotros, los reformados, debemos recordar mejor que nadie que
Dios es soberano y que su plan no depende de nosotros, ni de nuestros grandes esfuerzos.
Para nuestro propio bienestar, y para servir como ejemplo para nuestras congregaciones
es indispensable que guardemos un día de reposo. Hagalo para Dios, para su familia y
para su congregación.
4. Contabilidad: No hay nada que sea tan fácil de dejar caer como la vida espiritual de
uno. Así que es algo que no se ve, algo que se hace en secreto, nadie sabe si se está
haciendo. Y puesto que nadie sabe, muchos la han dejado caer. Para evitar esto, muchos
cristianos han encontrado que es de gran ayuda entrar en un "pacto de contabilidad" con
algún amigo cristiano. Este pacto puede ser entre solamente dos personas, o puede ser
entre los miembros un grupo pequeño. Lo importante es que cada participante se abra y
hable francamente de su vida espiritual. En esta forma la otra persona puede animar,
estimular y corregir. El Predicador del libro de Eclesiastés entendía la importancia de un
compañero cuando decía:
Mejores son dos que uno; porque tienen mejor paga de su trabajo. Porque si cayeren, el
uno levantará a su compañero; pero ay del solo! Que cuando cayere, no habrá segundo
que lo levante. También si dos durmieren juntos, se calentarán mutuamente; mas cómo se
calentará uno solo? Y si alguno prevaleciere contra uno, dos le resistirán; y cordón de tres
dobleces no se rompe pronto. Eclesiastés 4:9-12
Para los pastores algo así es aún más importante. Los ataques son fuertes y necesitamos
más ayuda que nadie.
C. Las Listas Bíblicas: Hay cuatro pasajes en el NT que hablan de las características
necesarias para todos los ancianos o obispos de la iglesia. Tres de estas listas se
encuentran en las cartas de Pablo, y una en I Pedro. El total de las características
"requeridas" llega a más de 20. Por lo general todas son el fruto de la madurez cristiana.
El anciano debe ser la persona en que la gracia de Dios haya llegado hasta los extremos
de su vida y su ser. No es una lista fácil, pero sí es una meta importante para todos
nosotros. Veremos algo más de estas listas en la siguiente sección de preguntas.
PREGUNTAS
17. Por qué es tan importante una buena educación teológica para nuestros pastores?
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18. Cuáles son los aspectos de una sana vida espiritual para el pastor?
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19. Cuáles son las cualidades que Pablo pide de todos los ancianos en I Timoteo 3:1-7?
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20. Qué dice Pablo de los ancianos en I Timoteo 5:17-19?
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21. Qué dice Pedro del mismo oficio en I Pedro 5:1-4?
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IV. La Iglesia y su Responsabilidad hacia el Pastor:
Antes de terminar este estudio sobre el oficio de Pastor, quisiéramos incluir una parte
dirigida a la iglesia. Hemos hablado mucho de lo que un pastor debe ser y de lo que él
debe hacer. Pero la Biblia habla también de cómo la iglesia debe ser con respecto a sus
líderes y, sobre todo, los que se dedican a la enseñanza. Aquí en I Timoteo encontramos
algunas cosas que Pablo enseñaba a todas las iglesias sobre este tema. Veremos estas
cosas aquí y animaremos a los miembros de nuestras iglesias a tomar muy en serio las
enseñanzas bíblicas dadas en esta sección.
Es la actitud de la iglesia, en cuanto a este tema, que determina la cualidad de liderazgo
que obtiene. Todos nuestros líderes y pastores son buenos y dedicados. Sin embargo, casi
todos tienen que dedicarse a otro trabajo para ganarse la vida. Las iglesias, por ser
chiquitas o por carecer de una visión de lo que un buen liderazgo podría hacer para ellas,
no apoyan a estos líderes. Y así, la iglesia tiene que trabajar con las sobras en vez de lo
mejor de lo que tiene. Esperamos que esta breve sección despierte a la iglesia y que la

ayude a ver sus responsabilidades bíblicas frente a sus pastores.
A. La Oración:
Perseverad en la oración, velando en ella con acción de gracias; orando también al mismo
tiempo por nosotros, para que el Señor nos abra puerta para la palabra, a fin de dar a
conocer el misterio de Cristo, por el cual también esto preso, para que lo manifieste como
debo hablar. Col 4:2-4
Pablo comenzaba sus cartas recordando a sus iglesias del hecho de que él las llevaba
siempre en oración. Por medio de su ejemplo enseñaba más sobre la oración que él podía
con sus palabras. Pero muchas veces, sobre todo cuando estaba encarcelado, Pablo pedía
las oraciones del pueblo de Dios por él. Pablo no se consideraba tan fuerte que no
necesitaba las oraciones de los fieles. Este misionero ejemplar pedía a los hermanos
colosenses que oraran para que él fuera un misionero aún mejor.
Los pastores también necesitan las oraciones de su iglesia. No importa que todo parezca
bien en su vida. Siendo ellos parte del mismo cuerpo, necesitan el apoyo espiritual de los
demás miembros. La mano que no puede contar ni con el brazo ni con la pierna muy poco
puede hacer.
Pablo no solamente pide oración por sí mismo, sino también, reconoce el poder y la
eficacia de estas oraciones en su vida. En II Corintios 1:11 Pablo les da las gracias a los
corintios por haberle ayudado conseguir su libertad por medio de sus oraciones. Los
pastores, tanto como el apóstol Pablo, pueden sentir este apoyo en sus vidas y pueden ver
los resultados cuando su membrecía lo recuerda en oración.
Pero os ruego, hermanos, por nuestro Señor Jesucristo y por el amor del Espíritu, que me
ayudéis orando por mí a Dios, para que sea librado de los rebeldes que están en Judea, y
que la ofrenda de mi servicio a los santos en Jerusalén sea acepta; para que con gozo
llegue a vosotros por la voluntad de Dios, y que sea recreado juntamente con vosotros.
Romanos 15:30-32
B. La Supervisión del Pastor:
Un buen pastor querrá que alguien le supervise. La mayoría de los pastores que hace
todo en su iglesia lo hace solamente porque sus miembros lo han abandonado a hacerlo
solo. Lo que no quiere ningún pastor es que alguien le critique sin estar dispuesto a
ayudar o a resolver. Esta clase de supervisión no le sirve a nadie.
La supervisión del pastor, como está programada en la estructura reformada, es una
supervisión por los otros ancianos de la iglesia. A ellos les tocan ambas partes de la
supervisión, la de animar y la de corregir. Pero para participar en la supervisión del
pastor, estos ancianos tienen que tener un alto nivel de participación en la obra de la
iglesia y un alto nivel de madurez cristiana. Tienen que llenar los mismos requisitos
personales (I Tim 3:1-7, 5:17-20; Tito 1:5-9), por también ser ancianos, que los mismos

pastores.
Rodeado por estas personas de confianza y trabajo, el pastor puede sentirse seguro y
satisfecho en su trabajo. Si algo anda mal, un hermano se lo dirá mucho antes de que
haya una crisis en la iglesia. Si algo va bien, también se lo dirá y se le darán las gracias
por un trabajo bien hecho. El trabajo del pastor, aunque tiene que ver con mucha gente,
puede ser un trabajo muy solitario. Le toca a la iglesia asegurar que su pastor no esté
trabajando sólo.
C. El Mantenimiento del Pastor:
Es lamentable que aquí en Colombia y Latinoamerica haya tan pocas oportunidades para
los jóvenes que sienten el llamado del Señor para servicio en la iglesia. Muchos han
comenzado estudios teológicos, pero luego han tenido que buscar otra carrera por no
poder encontrar "trabajo" en la iglesia.
Nunca ha faltado "trabajo" en la iglesia, siempre ha habido más de la cuenta. Sin
embargo, muchas de nuestras iglesias no han querido reconocer la importancia de este
trabajo con su apoyo financiero. Aunque quieren lo mejor en otras áreas de su vida, han
aceptado "lo que haya" para este puesto tan importante. Es hora ya de que nuestras
iglesias y denominaciones evalúen sus sistemas de pago y mantenimiento de los pastores.
Claro que un pastor no puede ser ministro de Dios por el dinero. Pero también claro está
que una persona no puede ser pastor sin dinero.
En I Timoteo 5:17 y 18 Pablo repite lo que dice en más detalle en I Cor 9:1-27.
Los ancianos que gobiernan bien, sean tenidos por dignos de doble honor, mayormente
los que trabajan en predicar y enseñar. Pues la Escritura dice: No pondrás bozal al buey
que trilla; y: Digno es el obrero de su salario.
En I Tesalonicenses 5:12-13, se enumeran el respeto y el amor hacia los líderes
espirituales como deberes de la iglesia. El no cumplir con el mantenimiento del pastor se
puede calificar como una falta de respeto y de amor, y una desobediencia.
Tenemos que considerar y aplicar estas palabras. No solo para nuestros pastores, sino
para el bienestar de la misma iglesia. Si nosotros queremos un buen liderazgo en la
iglesia tenemos que recompensarlo generosamente. Aun los que sienten el llamado de
Dios tienen un deber previo, el de proveer por su familia (I Tim 5:8). Si sigue siendo
imposible hacerlo en el ministerio, la iglesia seguirá sufriendo las consecuencias.
Conclusión:
A pesar de todos los problemas que enfrentan al pastor, no hay mejor trabajo en todo el
mundo. Tampoco hay trabajo mejor recompensado. Es un privilegio indescriptible
participar en la obra divina entre los seres humanos. Aunque puede significar, como en el

caso de Pablo, mucho dolor y sufrimiento, uno siempre sabe que está trabajando como
embajador del Todopoderoso (II Cor 5:20). A los que se están preparando para este
ministerio, les animamos, otra vez, con las palabras de Pablo:
..., pastores y maestros, a fin de perfeccionar a los santos para la obra del ministerio, para
la edificación del cuerpo de Cristo, hasta que todos lleguemos a la unidad de la fe y del
conocimiento del Hijo de Dios, a un varón perfecto, a la medida de la estatura de la
plenitud de Cristo. Ef 4:11-13
PREGUNTAS
22. Por qué pedía Pablo que sus iglesias oraran por él? (Dos razones)
_1)_____________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________
_2)_____________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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23. Por qué no son supervisados la mayoría de nuestros pastores?
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________________________________________________________________________
________________
A quién le toca su
supervisión?_______________________________________________________
________________________________________________________________________
________
24. Por qué tantas iglesias no han querido pagar a sus pastores?
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L E C C I Ó N 2
1. EL CUIDADO DE NOSOTROS MISMOS.
El Ministerio Que Necesitamos E l P a s t o r R e f o
E l P a s t o r R e f o r m a d o
(Publicado originalmente en 1656 en Londres)
Richard Baxter
"La luz resplandece en las tinieblas" (Juan 1:5)

Extracto de la introducción escrita por el Dr. J.I. Packer:
Richard Baxter fue el pastor y evangelista más destacado de la época puritana. Sus logros en el
poblado de Kidderminster fueron asombrosos. Inglaterra no había visto ningún ministerio
parecido antes. El poblado tenía como 2000 habitantes y la mayoría eran ignorantes, groseros y
viciosos. Pero después de la llegada de Baxter, la situación cambió en forma dramática. El dijo:
“Le agradó a Dios convertir a muchos... Incluso a familias enteras y en numerosos grupos
entraron a la iglesia”. Un siglo después, cuando George Whitefield visitó Kidderminster, escribió
a un amigo lo siguiente: “Fui grandemente animado al descubrir que un olor suave de la doctrina,
las obras y la disciplina del Señor Baxter, permanecían todavía en ese lugar”.
Baxter creía que la enseñanza era la tarea principal del ministro. También creía que los creyentes
deberían acudir regularmente a su pastor, en busca de consejo. Y que los ministros deberían
catequizar regularmente a sus congregaciones. [Nota: El verbo catequizar viene del griego ‘katecheo’ que
significa: ‘Enseñar en forma oral, informar e instruir’. Este método de enseñanza (a través de preguntas y respuestas)
fue usado por los judíos (vea Hech.18:25 y Rom.2:18). La iglesia primitiva adoptó este método par enseñar a los recién
convertidos en las verdades básicas del cristianismo, como preparación para su bautismo. Varios catecismos fueron
preparados en la época de la Reforma, incluyendo los de Lutero y Calvino. El muy conocido Catecismo Menor de
Westminster fue producido un poco antes de que Baxter escribiera su libro del ‘Pastor Reformado’.]
La preocupación principal de Baxter era que la enseñanza personal debería ser proporcionada a
todos y no simplemente a los niños. Esta fue la preocupación que dio nacimiento a este libro del
Pastor Reformado. Baxter usó la palabra “Reformado”, no simplemente para significar que era
calvinista en su doctrina, sino más bien para significar un pastor “renovado” y “avivado” en la
práctica. Baxter dijo lo siguiente: “Si Dios reformara a los ministros y los avivara a cumplir
celosa y fielmente con sus deberes, entonces, ciertamente el pueblo sería reformado y despertado.
Todas las iglesias serán fortalecidas o debilitadas en la misma medida en que el ministerio sea
fuerte o débil”.
El libro del Pastor Reformado fue y todavía es, dinamita; y como tal hizo un impacto de
inmediato. Muchísimos ministros puritanos (entre ellos presbiterianos, independientes y
bautistas) leyeron este libro y lo llevaron a la práctica. El libro hizo un gran impacto sobre
muchos ministros en la época del “avivamiento grande” (1742-1743). Muchos ministros lo han
leído como un estímulo que les ha impulsado a entregarse más a la obra de Dios. C. H. Spurgeon
comentaba que tenía la costumbre de escuchar la lectura de este libro (a través de su esposa) los
domingos por la tarde.
Surge la pregunta de si este libro tiene un ministerio entre los ministros de hoy en día. Tres
cualidades que caracterizan este libro nos conducen a concluir que sí. La primera cualidad es su
energía. Este libro brilla con un celo ardiente, un fervor evangelístico y una ansiedad para
convencer. Aún después de tres siglos, lo que sale del corazón apasionado de Baxter, todavía
tiene gran energía y poder. (El libro fue publicado originalmente en 1656).
La segunda cualidad de este libro es su realidad. Cualquier creyente que ame a su prójimo y que
realmente cree que sin Cristo está perdido, hará que el evangelismo sea la tarea principal de su
vida. De lo contrario, pondrá en duda la credibilidad de su fe. Si no toma en serio su fe, ¿Porqué
deberían tomarla en serio otras personas? Esta inconsistencia es puesta de manifiesto en forma
poderosa a través de las páginas de este libro.

La tercera cualidad de este libro es su racionalidad. Baxter sabía que los hombres están muertos
en pecados
y que solo Dios los podía convertir. No obstante, también sabía que Dios usa medios y que la
gracia comienza su obra con el entendimiento. Entonces, Baxter insistía en que los ministros
deberían sentir la verdad de lo que predican. También deben tratar con las personas en forma
individual, porque la sola predicación falla frecuentemente en impactar a las personas ordinarias.
Si así fue el asunto en el tiempo de Baxter, ¿No es cierto que es igual en la actualidad?
El Pastor Reformado enfrenta al ministro con por lo menos las siguientes preguntas:
1. ¿Creo en el mismo evangelio que Baxter creyó?
2. ¿Comparto con Baxter su convicción de que el evangelismo es una necesidad vital?
3. ¿Soy tan realista como debería ser en permitir que esta convicción moldee mi vida y mi
trabajo?
4. ¿Soy tan práctico como debería ser para escoger los medios para lograr el fin deseado?
5. ¿He buscado la mejor forma para platicar regular y personalmente con mi pueblo acerca de sus
vidas espirituales?
Sin lugar a dudas, la forma más práctica para lograr esto hoy en día es diferente de la forma en
que Baxter lo
hizo; puesto que ya no existe el sistema parroquial de catequizar a todas las personas en un
poblado. Las circunstancias actuales son distintas de las que prevalecían en el siglo XVII. Sin
embargo, la necesidad de evangelizar y de enseñar sistemáticamente a las personas que acuden a
nuestras iglesias todavía existe. La pregunta que Baxter plantea para nosotros es: ¿Si estamos
tratando continuamente de cumplir nuestra responsabilidad frente a esta necesidad? Si Baxter nos
convence de nuestra responsabilidad, entonces no nos será difícil encontrar un método adecuado a
nuestras circunstancias. El asunto es que cada pastor deberá efectuar un plan para evangelizar y
enseñar sistemáticamente a todas las personas que asisten en su iglesia.
PREGUNTAS LECCION 2
1. Según Baxter la tarea principal del pastor es:
_______________________________________________
2. El verbo catequizar significa:
___________________________________________________________
3. Cuál fue la preocupación de Baxter que dio origen al libro El pastor Reformado:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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4. En qué sentido utilizar Baxter el término Pastor Reformado:
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__________________________________________________________________________
5. Cuál es el resultado del grado de cumplimiento de los deberes pastores en la Iglesia?:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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6. ¿En qué momentos históricos de avivamiento de la Iglesia moderna ha sido leído con mas
fervor en libro del Pastor Reformado de Baxter? .

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________________
7. ¿Cuáles son las tres características o cualidades de este libro que nos permiten concluir que
tiene un ministerio importante para los pastores de hoy día?
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________
8. ¿Podrá ser un impedimento para el pastor que lee este libro el hacer la obra de catequización
o evangelización que hacía Baxter aunque las circunstancias han cambiado en el sentido de
que ya no tenemos parroquias evangélicas como en ese tiempo? Explique.
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________________________________
NOTA INTRODUCTORIA:
“Tened cuidado por vosotros mismos y por todo el rebaño sobre el cual el Espíritu Santo os ha
puesto como obispos, para pastorear la iglesia del Señor, la cual adquirió para sí mediante su
propia sangre”. (Hechos 20:28, RVA).
Me propongo hablar sobre este texto en la siguiente manera:
Primero, consideraré lo que significa tener cuidado de nosotros mismos.
Segundo, mostraré el porqué debemos tener cuidado de nosotros mismos.
Tercero, aclararé lo que significa tener cuidado del rebaño.
Cuarto, mostraré la forma en que debemos tener cuidado del rebaño.
Quinto, mostraré algunos motivos por los cuales debemos tener cuidado del rebaño.
Finalmente, haré algunas aplicaciones de este tema.
Sección 1: La naturaleza de este cuidado.
1. Primeramente, tenga cuidado de usted mismo. Asegúrese de que ha sido verdaderamente
convertido. Tenga cuidado de no estar predicando acerca de Cristo a otros, mientras que usted
mismo esté sin Cristo. Se les ha prometido una recompensa gloriosa a los fieles predicadores del
evangelio, pero usted jamás disfrutará de esta recompensa, a menos que usted mismo haya
recibido primeramente el evangelio. Hay muchos predicadores que están ahora en el infierno,
quienes advertían muchas veces a sus oyentes de la necesidad de escapar de el. ¿Acaso espera que
Dios le salve a usted por haber ofrecido el evangelio a otros, mientras que usted lo rechaza? Dios
nunca prometió salvar a los predicadores, sin importar cuán dotados fuesen, a menos que ellos
fueran convertidos.
Ser inconverso es terrible, pero ser un predicador inconverso es mucho peor. ¿Acaso no tiene
miedo de abrir
su Biblia y leer acerca de su propia condenación? ¿Cuando usted predica el evangelio, acaso no
se da cuenta que está incrementando su propia culpa, al rechazar al Salvador que proclama? Sin

embargo, es común que un predicador inconverso no se percate de su propia condición.
Diariamente tiene contacto con verdades preciosas y exteriormente vive una vida santa. El
denuncia el pecado en otros y les anima a vivir una vida santa. Cuán trágico es morir de hambre
teniendo el pan de vida en las manos y animando a otros para que coman de el. Si esto es verdad
acerca de usted, entonces le aconsejo que se predique a sí mismo antes de continuar predicando a
otros. ¿Acaso le ayudará en el día del juicio decir: “Señor, Señor, he predicado en tu nombre”,
solamente para escuchar las terribles palabras “apártate de mí, no te conozco”? Le aconsejo que
confiese sus pecados delante de su grey y les pida que oren por la conversión de su ministro.
No es inusual encontrar ministros que sean inconversos. Su predicación será fría y sin vida, si
Cristo no está
en su corazón. Ojalá que cada estudiante de teología (especialmente en los seminarios) entendiera
esto. ¿De qué vale estudiar si esto no nos conduce al conocimiento de Dios y de su gracia
salvadora? Si Dios en su misericordia salva a estos ministros, entonces, ellos tendrán un
conocimiento de El que jamás se hubieran imaginado. No se puede conocer nada correctamente, a
menos que se conozca a Dios. Nada en el universo entero puede ser conocido correctamente, a
menos que sea conocido en relación con su Creador.
Cuando Dios creó al hombre era perfecto y vivía en un mundo perfecto. Todas las cosas
revelaban la gloria de Dios. Si el hombre no hubiera pecado, habría incrementado continuamente
su conocimiento de Dios y de sí mismo. Pero, cuando el hombre buscó el conocimiento para sus
propios fines, entonces perdió el verdadero conocimiento de Dios y de su creación. El
conocimiento que obtuvo resultó ser vano y vacío.
La obra de Cristo nos restaura por medio de la fe, a la pureza, la obediencia y el amor en los
cuales el hombre
fue creado al principio. Por lo tanto, los hombres más santos son los mejores estudiantes de la
creación divina. El estudio de la ciencia no tiene valor, a menos que se esté buscando a Dios en la
ciencia. La única sabiduría verdadera consiste en ver, adorar, amar y deleitarse en Dios, tal como
El se ha revelado en su creación. Por lo tanto, es un peligro en la educación anteponer otras
materias al estudio de Dios. La teología debería ser primero y ser la guía en todos los demás
estudios. La naturaleza debería ser leída como uno de los libros de Dios que El hizo para
revelarse a sí mismo.
El libro de Job y los Salmos nos enseñan que la ciencia y la teología están más íntimamente
relacionadas de lo que muchos piensan. Por lo tanto, ruego a todos los maestros cristianos a que
hablen a sus alumnos acerca de Dios y la salvación, juntamente con las otras ciencias. No piense
que son demasiado jóvenes para entender la Palabra de Dios. Usted no tiene idea de cuales
pudieran ser los efectos de sus palabras en el futuro. Usted se encuentra en una posición
especialmente privilegiada de poder ser escuchado por los jóvenes. Cuando la religión es tratada
como cualquier otro tema tiene muy poco impacto sobre los oyentes. ¡Cuán pocos alumnos son
serios y piadosos! Usted no pudiera hacerles mejor servicio que el de ser un instrumento en el
propósito de Dios, para su conversión.
2. Sea diligente en mantenerse en una buena y saludable condición espiritual. Primero predique
sus sermones a sí mismo. Su pueblo se fijará si usted ha pasado mucho tiempo con Dios y serán
beneficiados. Lo que ocupa más su corazón se comunicará más eficazmente a ellos. Confieso que
cuando mi corazón está frío, entonces mi predicación es fría. Si nuestro amor, fe o reverencia
disminuyen pronto se manifestará en nuestra predicación, quizás no tanto en lo que predicamos
sino en la manera en que lo hacemos. Y nuestro pueblo sufrirá. Por otra parte, si estamos llenos
de amor, fe y celo, entonces nuestro ministerio traerá refrigerio y aliento.

Hermanos, guarden sus corazones para mantenerlos libres de las concupiscencias, las pasiones y
la mundanalidad. Mantengan su fe, su amor y su celo. Pase mucho tiempo en comunión con Dios.
Si no hace esto, entonces todo irá mal. Usted debe obtener de El, el fuego celestial para consumir
sus sacrificios. Si su fervor es artificial usted no puede esperar la bendición de Dios. Los pecados
vergonzosos y las herejías comienzan normalmente con desviaciones pequeñas. Frecuentemente
Satanás se aparece como un ángel de luz para atraerle hacia las tinieblas.
Si usted cede ante el orgullo o cae en el error, entonces usted será una maldición en lugar de una
bendición para el pueblo de Dios. Por lo tanto, tenga cuidado tanto para su propio beneficio,
como para el de otros.
Yo pienso que un ministro debería cuidar su corazón especialmente antes de ministrar en público.
Lea algún
libro espiritualmente estimulante o considere la gran importancia de su mensaje o piense en las
grandes necesidades espirituales de su grey. Suba al púlpito en el celo del Señor, para que los
corazones de los oyentes puedan ser calentados, antes de salir del servicio.
3. Asegúrese de que su estilo de vida no contradiga su enseñanza, de otro modo, terminará
deshaciendo todo el bien que pudiera haber hecho. Si nuestras vidas son inconsistentes, la gente
pronto pensará que hay muy poca verdad en el cristianismo y que nuestra predicación es
solamente palabrería. Si lo que decimos es en serio, entonces pondremos en práctica lo que
decimos. Una sola palabra de soberbia, una explosión de enojo, o un solo acto egoísta pueden
destruir rápido todas sus labores. Si usted no anhela el éxito del evangelio, entonces, ¿Porqué está
en el ministerio? ¿Acaso no está preparado para aguantar insultos y ofensas, no está dispuesto a
controlar su temperamento, a mortificar su orgullo y a acomodarse a los pobres para ganar almas?
Es extraño ver como algunos predican muy cuidadosamente, pero viven descuidadamente.
Debemos tener mucho cuidado de ser hacedores de la palabra y no solamente “habladores”,
engañándonos a nosotros mismos (vea Stg.1:21). Debemos ser tan cuidadosos acerca de nuestra
forma de vivir, tal como somos cuidadosos para predicar. Si deseamos ganar almas, entonces ésta
será nuestra meta, tanto cuando estamos en el púlpito, como cuando estamos fuera de el. Sea
diligente para usar toda su vida para Dios y no simplemente
su lengua.
Mantenga una conducta y una forma de hablar que sean irreprochables. Su vida debería condenar
el pecado e inspirar la piedad en todos los aspectos. Si usted quiere que el pueblo cuide bien a sus
familias, entonces, usted debería cuidar bien a la suya. No hay nada que se compare con la
mansedumbre y la autonegación como medios para vencer los prejuicios. Resista la tentación de
usar su autoridad para presionar a la gente a la sumisión y a la obediencia.
Sea amigo de todos, especialmente de los miembros pobres de su iglesia. Esto puede ser un
camino eficaz para hacer mucho bien.
Le ruego que sea generoso y compasivo. Use sus recursos materiales para suplir las necesidades
de otros. Provea libros espirituales y edificantes para su pueblo. No es un verdadero creyente
aquel que rehusa compartir lo que tiene cuando Cristo se lo pida. Si más ministros practicaran la
autonegación, esto abriría más corazones para recibir el mensaje de su predicación. La religión
sin autonegación es hipocresía. No es necesario que vivamos como en un monasterio, no
obstante, debemos usar todo lo que tenemos para Cristo.
4. Tenga cuidado de no caer en los pecados que usted condena en otros. ¿Cómo puede exaltar a
Cristo como Señor, si usted está quebrantando sus leyes? Es más fácil condenar el pecado que

vencerlo. Tenga cuidado de mantener su cuerpo: “bajo disciplina ...; no sea que, después de haber
predicado a otros, usted mismo venga a ser descalificado”. (1 Cor. 9:27).
5. Asegúrese de tener lo que se necesita para ser un buen ministro de Jesucristo. Hay muchas
dificultades por resolver, aún en las cosas más básicas del cristianismo. Tenemos deberes que son
demasiado difíciles para muchos. Tenemos que advertir a nuestro pueblo acerca de muchas
tentaciones sutiles para que puedan escapar de ellas. Tenemos que vencer muchos prejuicios y
mucha obstinación. Se necesita mucha capacidad para hacer que la verdad sea clara ante la
conciencia de cada quien. Se requiere mucho conocimiento para contestar todos los argumentos
engañosos contra la verdad. Se necesita mucha sabiduría para aconsejar. ¿Acaso esto es algo que
cualquier persona puede hacer? ¿No piensa usted que es necesario hacer un gran esfuerzo para
equiparse a fin de cumplir una obra tan exigente? Escatimar sus estudios no le ayudará a ser un
buen predicador. Solamente Dios nos puede ayudar y equipar, pero si nosotros somos flojos y
negligentes en el uso de los medios que El nos ha dado, esto apagará el Espíritu. Por lo tanto, no
pierda más tiempo. ¡Estudie, ore, investigue y practique! Este es el camino para mejorar sus
habilidades.
PREGUNTAS
9. ¿Qué peligros entraña para el pastor la falta de verdadera conversión?
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10. ¿Cómo se manifiesta la falta de conversión en la predicación y vida de un ministro?
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11. ¿Cuáles consecuencias negativas surgen en el ministerio de un pastor cuando su condición
espiritual es de frialdad?
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12. ¿Por qué es importante para el ministro el ser consecuente en su vida práctica con la
enseñanza que proclama desde el púlpito?
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13. Es mas facil ____________________ el pecado que vencerlo.
Sección 2: Motivos para tener cuidado de nosotros mismos.

1. Tenga cuidado de sí mismo porque usted, igual como los demás, tiene un alma que ganar o
perder. Usted pudiera predicar el evangelio y aún guiar a otros hacia Cristo, pero sin santidad
usted jamás será salvo. Usted puede predicar acerca de Cristo y sin embargo descuidarlo; usted
puede predicar acerca del Espíritu y estar resistiéndole. Usted puede hablar acerca de la fe y
permanecer incrédulo; puede enseñar acerca de la conversión y permanecer inconverso. Y usted
puede predicar acerca del cielo, mientras que permanece viviendo mundanamente. Usted pudiera
ser el predicador más grande del mundo, pero sin la gracia de Dios en su corazón, usted quedará
como no salvo. Los predicadores del evangelio serán juzgados por el evangelio. Por lo tanto,
tenga cuidado, porque usted tiene un alma que será salva o perdida eternamente.
2. Como todos los demás, usted tiene una naturaleza caída con tendencias pecaminosas. Si Adán
siendo sin pecado, cayó porque no tuvo cuidado, ¡Cuánto más, deberíamos tenerlo nosotros! Tal
como una pequeña chispa puede comenzar un incendio forestal, así también un pecado conduce a
otros. Aún los creyentes más santos tienen en sus corazones los restos del orgullo, de la
incredulidad, de la ambición egoísta y de todo tipo de pecado. Somos seducidos fácilmente por la
necedad y la concupiscencia; y entonces, nuestro juicio se distorsiona, nuestro celo se enfría y
nuestra diligencia se debilita. Si usted no tiene cuidado de su traicionero corazón, muy pronto éste
encontrará una oportunidad para engañarle. Los pecados que usted pensaba que habían sido
desarraigados hace mucho tiempo, revivirán. Puesto que usted es tan débil y propenso a pecar,
debe tener mucho cuidado de sí mismo.
3. Tenga cuidado porque usted es un blanco especial de Satanás. Como siervo de Cristo, usted
representa una amenaza seria para el poder de Satanás. El sabe que si usted cae, entonces su grey
será una presa fácil para él. El usará en contra suya las más sutiles sugerencias, las tentaciones
más persistentes y los ataques más feroces. Satanás puede disfrazarse como un ángel de luz. El
puede engañar fácilmente a los hombres más inteligentes sin que ellos se den cuenta. Usted puede
pensar que está avanzando mucho en su fe, cuando en realidad usted ha traicionado a Cristo.
Usted no verá el hilo y el gancho, mucho menos el sutil pescador, mientras que él le está tentando
con su anzuelo. Este anzuelo será tan idóneo para su naturaleza y su temperamento que usted será
fuertemente atraído por el. Si Satanás tiene éxito en arruinarle a usted, entonces le usará para
arruinar a otros. Será un triunfo para Satanás que usted sea infiel o que caiga en pecado. El
reprochará a la iglesia diciendo: “Este es su piadoso predicador”. Se gloriará contra Cristo y le
dirá: “Yo puedo convertir tus mejores siervos en traidores”. Finalmente, le acusará de haber
manchado y desacreditado su oficio. Por lo tanto, tenga cuidado de no dar a Satanás la
oportunidad de jactarse sobre su caída.
4. Tenga cuidado de sí mismo, porque muchos ojos están puestos sobre usted. Si usted cae en
cualquier sentido, todo el mundo escuchará la triste noticia. Otros pueden pecar sin que muchos
lo noten, pero usted no. Usted debería dar gracias porque esto le ayudará a tener cuidado. Por lo
tanto, viva como alguien cuya vida está expuesta públicamente a la vista de todos. Hay personas
maliciosas que estarían dispuestas a deleitarse en sus más pequeños errores. Si ellos no pueden
encontrar ninguna falla, estarán dispuestos aún a inventarlas. Por lo tanto, !Cuán cuidadosamente
deberíamos vivir ante los ojos de tantos maliciosos observadores!
5. Tenga cuidado de sí mismo porque sus pecados involucran mayor culpabilidad.
a. Puesto que usted sabe más que otros, entonces usted peca contra más luz.
b. Sus pecados involucran más hipocresía. Su tarea es la de predicar contra el pecado, exponiendo
su naturaleza vil. ¿Acaso puede usted privadamente ser indulgente? ¿Será un enemigo del pecado
en público, pero su amigo en lo secreto?

c. Sus pecados son más traicioneros. Cada creyente declara su lealtad a Cristo en contra del
pecado. Como un
ministro, esa lealtad es mayor. Cada vez que usted predica acerca del pecado o el juicio; y cada
vez que administra el bautismo o la cena del Señor, esto implica su rechazo del pecado y su unión
con Cristo. ¡Qué clase de traidor sería si abrigara lugar en su corazón para el pecado!
6. Tenga cuidado de sí mismo porque sus deberes requieren una gracia especial. Los dones y las
habilidades inferiores pueden ser suficientes para los deberes menos exigentes. Sin embargo, si
usted llega a ser ministro del evangelio, necesitará más que una cantidad ordinaria de gracia.
Usted debería asegurarse de que Dios realmente le haya llamado y equipado para esta obra.
Algunos quienes habían servido a Cristo en una posición menos exigente, han entrado al
ministerio solo para traer un desastre sobre la iglesia. Si usted quiere pelear las batallas del Señor
y sobrellevar las cargas del ministerio, entonces, ciertamente tendrá que tener mucho cuidado de
sí mismo.
7. Tenga cuidado de sí mismo, porque la honra del Señor depende de usted. Entre más cerca que
estamos de Dios, nuestros fracasos traerán más deshonra a su nombre. Para un creyente verdadero
la honra de Dios es más preciosa que la vida misma. ¿Pudiera usted soportar que la gente echara
en la cara de Dios la suciedad de sus propios pecados?
Piense acerca del dolor que los demás creyentes sufrirán a causa de sus ofensas. Por lo tanto,
tenga cuidado respecto a cada palabra y cada determinación que usted toma, porque la reputación
de Dios ante el mundo es su responsabilidad. Si usted falla, Dios restaurará Su propio honor, pero
su propia vergüenza no será quitada tan fácilmente.
8. Tenga cuidado de sí mismo porque el éxito de su obra depende de esto. Rara vez Dios usa
hombres que no son aptos para la gran obra del evangelio.
a. ¿Espera usted que Dios usará a hombres que vivan para ellos mismos y no para Su gloria?
Algunos entran al ministerio como una carrera o para ganar el respeto y una reputación para sí
mismos, o por algún otro motivo egoísta. ¿Acaso debería sorprendernos el hecho de que Dios no
bendiga tal ministerio? Los resultados de su obra son solamente lo que esperaríamos de agencias
humanas y naturales.
b. ¿Puede usted esperar el éxito, si es un ministro infiel o descuidado en su trabajo? Si su fe es
solamente intelectual y su fervor es pura emoción, entonces su predicación será inútil. ¿Acaso
puede usted llamar seriamente a los pecadores a arrepentirse, si usted nunca ha apreciado la vileza
del pecado y el valor de la santidad? ¿Puede usted tener compasión de otros y tratar de
conducirles a Cristo, si no ha tenido compasión de sí mismo y tampoco ha acudido a Cristo? Es
imposible amar a otros más que a sí mismo. Usted no puede advertir a la gente acerca del
infierno, si usted no cree en el. Si usted quiere ganar almas, entonces debería creer firmemente en
la palabra de Dios, en la vida venidera y vivir una vida llena de celo y santidad. Aquellos que
descuidan sus propias almas no son aptos para cuidar a otros.
c. ¿Acaso es posible pelear contra Satanás, si usted es su siervo? La persona inconversa es el
siervo de Satanás. Este es el porqué muchos ministros religiosos son enemigos de Cristo. Ellos
pueden hablar sobre Cristo y la piedad, pero en lo secreto pueden estar haciendo todo lo que es
contra El. Calumnian a todos aquellos que aman a Cristo llamándolos hipócritas o fanáticos. El
enemigo más peligroso es aquel que está en medio de nosotros. Ellos pueden dar la apariencia de
ser predicadores ortodoxos, pero por dentro son controlados por la mundanalidad, el orgullo, la
incredulidad y una aversión a la piedad. Los hipócritas pueden parecer sinceros porque es más
fácil hablar contra el pecado que vencerlo. Ellos pueden estar felices cuando otros se arrepienten,

pero al mismo tiempo pueden continuar disfrutando sus concupiscencias secretas. Usted no puede
pelear seriamente contra el pecado y Satanás, a menos que verdaderamente los odie como los
destructores de las almas de los hombres y los enemigos de Cristo. Muy lejos de odiar el pecado,
un no creyente lo ama más que todo. Tal hombre está totalmente incapacitado para conducir al
pueblo de Dios y rogar a otros para que renuncien al mundo y la carne.
d. La gente no tomará en serio al hombre cuya vida no concuerda con su predicación. Pensarán
que no habla en serio, porque no hace lo que dice. Si alguien dice que la casa está incendiada
mientras que se relaja en un sillón, todos pensarán que está bromeando. La gente está dispuesta a
creer lo que ve más que lo que escucha. Pensará que su predicación en contra del pecado es pura
palabrería, si observa que usted es egoísta, mundano o descuidado. Sería como decirles: “No hay
ningún daño o peligro”. Si usted falla en corregir su propio comportamiento y manera
pecaminosa de hablar, ellos pensarán que estas cosas no son importantes. Además, esto les dará
un pretexto para criticar a los ministros más piadosos diciendo: “Ellos nos inquietan con su
predicación sobre el juicio y el infierno, mientras que usted se ríe y bromea con nosotros”. Ellos
pensarán que usted predica solamente porque le pagan.
¿Acaso es apto hacer un ministro de Cristo a aquel que habla de Cristo los domingos, pero entre
semana vive para agradarse a sí mismo?
Finalmente, recuerde que el éxito de sus labores depende enteramente de la bendición del Señor.
Cristo ha prometido a sus siervos fieles que Su presencia estará con ellos; que su Espíritu Santo
morará en ellos; que sus palabras estarán en sus labios y que Satanás será derrotado ante ellos.
Pero estas promesas no son para sus siervos infieles. De hecho, la infidelidad le provocará a
abandonarlo y a traer ruina sobre todas sus obras. En su soberanía, es posible que Dios pudiera
usarle para hacer algún beneficio a su pueblo, pero eso sería algo inusual.
PREGUNTAS
14. ¿Por qué razones el pastor debe cuidarse de sus tendencias pecaminosas?
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15. ¿De qué forma puede atacar Satanás al ministro del evangelio?
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16. ¿Cómo repercuten en los demás los “pequeños” errores del pastor?
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17. Explique las tres razones por las cuales los pecados del pastor tienen mayor
culpabilidad
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18. ¿Por qué el pastor necesita una gracia mayor que la de los demás cristianos?
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19. ¿Cuáles son las preguntas que hacer el autor con respecto a las condiciones para el
verdadero éxito de un pastor?
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L E C C I Ó N 3
2. EL CUIDADO DEL REBAÑO
Sección 1: La naturaleza de este cuidado.
Primero debemos notar algunas cosas que se derivan del estudio de nuestro texto (Hechos 20:28).
Este texto da por hecho que cada iglesia local tendrá su propio pastor y que cada pastor tendrá su
propia iglesia. El pueblo de Dios debería reconocer que El ha provisto a los pastores para su
cuidado. Un pastor sin iglesia debería ministrar donde quiera que tuviese oportunidad. La primera
responsabilidad de un pastor es la de tener cuidado de su pueblo y puede ministrar en otras
congregaciones solamente en sus tiempos libres o en casos de necesidad especial.
Este texto también da por hecho que no habrá más personas en nuestra iglesia que las que
podamos cuidar. Dios no nos pide que hagamos lo imposible. Dios no nos hará responsables por

aquellas personas que no tenemos posibilidad de conocer y cuidar personalmente. El cuidado de
las almas requiere la autoridad para ejercer disciplina, de igual manera como la capacidad de
enseñar. En ocasiones, un pastor pudiera tener más gente de la que fuera capaz de cuidar, pero
esto no es ni usual, ni deseable. En tal caso solamente podrá hacer lo que esté a su alcance, y esto
sería menos de lo que normalmente pudiera hacer.
Ahora consideraremos lo que significa “tener cuidado del rebaño”. Note que dice “todo el
rebaño”, es decir, cada miembro individual de nuestras congregaciones. Esto significa que
debemos conocer a cada uno de ellos: su carácter, sus intereses, sus debilidades, sus tentaciones
principales, etc.. Entonces debemos cuidarlos, como Cristo el buen pastor dejó las noventa y
nueve para buscar la oveja perdida; así nosotros debemos velar por cada uno de ellos.
Hay muchos ejemplos en las escrituras de cómo los profetas y los apóstoles fueron enviados a
ministrar a individuos. Usted pudiera decir que su congregación es demasiado grande para hacer
esto. Pero, ¿Acaso no sabía usted esto antes de ser llamado a la iglesia? Si lo sabía, entonces
¿Porqué no se preocupó de ello? ¿Ha hecho un esfuerzo honesto para obtener un asistente? ¿Está
dispuesto a hacer algunos sacrificios para que la iglesia pueda sostener a un asistente para
ayudarle? Seguramente esto sería mejor que descuidar la atención del rebaño. Usted podría decir
que su familia no puede vivir con un sueldo menor, pero ¿Acaso no hay muchas familias en su
iglesia que viven con menos?
En el pasado algunos estaban dispuestos a predicar el evangelio con muy poca remuneración, y
aún hoy en día muchos están dispuestos a predicar gratuitamente. ¿No es mejor padecer escasez
que poner en riesgo la salvación de las almas?
Es cierto que solo podemos ser salvos por la gracia, y sin embargo, nadie será salvo sin un
conocimiento de la verdad. Es más probable que la gente conozca la verdad si es instruida
personalmente. Si usted tuviera un asistente sería más fácil lograr esto, aunque para tener un
asistente usted tuviera que vivir más humildemente. ¿No es cierto que todo lo que tenemos le
pertenece a Dios? ¿No es cierto que un alma vale más que todo el mundo? ¿No es inhumano
permitir que las almas se pierdan tan solo porque nosotros queremos elevar nuestro nivel de vida?
Si esperamos que nuestro rebaño practique la autonegación ¿No deberíamos practicarlo nosotros?
¿No deberíamos negarnos a nosotros mismos más que otros, puesto que nuestro sustento proviene
de las ofrendas dedicadas a la obra de Cristo? Entonces, ¿No deberíamos usar nuestro dinero,
hasta el punto que sea posible, para ese propósito?
Puesto que somos llamados a tener cuidado de todo el rebaño, es importante señalar que algunos
necesitan nuestro cuidado especial.
1. Debemos tener la meta especial de lograr la conversión de los no creyentes. Este debería ser
nuestro objetivo principal por el cual trabajemos con todas nuestras fuerzas. La condición de los
inconversos es tan grave que merecen toda nuestra simpatía. Si los creyentes pecan serán
perdonados y Dios no permitirá que continúen en pecado, sino que por fin serán perfeccionados.
No obstante, los incrédulos están “sin esperanza y sin Dios en el mundo” (Ef.1:12).
Seguramente, nos apresuraríamos más a socorrer a una persona moribunda, que a una persona que
está herida levemente.
¿Podemos permanecer indiferentes ante las necesidades de aquellos que están yendo hacia el
juicio y la condenación eterna? Casi puedo verlos entrando al infierno en este momento. Casi
puedo escuchar sus gritos desesperados por ayuda. Su condición es particularmente trágica
porque no tienen deseo alguno de pedir ayuda espiritual.

¿Tenemos el mismo espíritu de Cristo quien fue movido a llorar sobre los no arrepentidos? Si
permanecemos en silencio mientras que los pecadores van al infierno, esto indica que valoramos
en muy poco sus almas. ¿Acaso permitiríamos que nuestro peor enemigo sufriera así, sin hacer el
mínimo esfuerzo para ayudarle? De todas las cosas que pudiese descuidar, asegúrese de no fallar
en rogar, persuadir y urgir a los pecadores para que se vuelvan a Cristo para salvación.
2. Siempre deberíamos estar dispuestos a aconsejar a aquellos que buscan ayuda espiritual. Como
pastores deberíamos ser capaces de tratar con la salud espiritual de la gente, tal como un médico
trata con la salud física de sus pacientes. El pastor debe ser capaz de resolver las dudas y las
dificultades de aquellos que vienen a él. Es una lástima que muchos ministros guarden silencio
sobre este aspecto de su trabajo. No solo deberíamos decir que estamos dispuestos a ayudar, sino
que deberíamos animar a la gente a acudir a nosotros por ayuda espiritual. Por lo tanto, asegúrese
de estar bien preparado para dar un buen consejo en todos los asuntos espirituales, especialmente
en aquellos que tienen que ver con la salvación. Una buena palabra de consejo puede ser de más
ayuda que muchos sermones.
3. Debemos tener la meta de edificar a los creyentes en su fe. Esto debería ser hecho de acuerdo
con la distinta condición de cada creyente.
a. Muchos han sido creyentes por largo tiempo, pero se han contentado con muy poco
crecimiento espiritual. Son renuentes a hacer el esfuerzo necesario para servir al Señor y crecer en
la gracia. Los creyentes débiles tienen muy poco discernimiento y fácilmente son desviados del
camino. Les es difícil recibir beneficio del ministerio y deleitarse en Dios y en sus caminos. Ellos
no se dan cuenta de su propia inmadurez y fácilmente sucumben ante la tentación. Son de muy
poca utilidad para Dios y para los demás creyentes. Su condición es tan seria que deberíamos
hacer un esfuerzo especial para nutrir su fe y conducirles hacia la madurez. Los creyentes que son
fuertes en la fe y el amor traen honra a Cristo. Los incrédulos son más receptivos ante el
evangelio, cuando pueden ver las vidas maravillosamente cambiadas por el. Por lo tanto, es muy
importante fortalecer la fe de los creyentes débiles y equiparlos para el servicio cristiano.
b. Algunos creyentes necesitan ayuda especial debido a algún pecado que está impidiendo su
crecimiento en la gracia. Es nuestro deber ayudarles a vencer el pecado específico que les estorba;
sea el orgullo, la mundanalidad, la ambición, un temperamento fuerte, etc.. Deberíamos
mostrarles la naturaleza vil de su pecado y darles direcciones que les ayuden a tratar con el. No
debemos consentir el pecado en los creyentes, ni en los incrédulos. Algunos pudieran resentirse
ante nuestra amonestación. Sin embargo, si queremos ser fieles a Cristo, debemos tratar firme y
cariñosamente con aquellos que se han desviado.
c. Otro grupo que necesita nuestra atención especial son aquellos que se han enfriado. Es trágico
ver algunos creyentes que van para atrás y que traen deshonra al nombre del Señor. Debemos
trabajar diligentemente para tratar de restaurarlos. El retroceso espiritual es un proceso gradual
que por fin terminará en la apostasía, a menos que el Señor lo detenga. Debemos “restaurad al tal
con espíritu de mansedumbre” (Gálatas 6:1, RVA). Solo que debemos asegurar que su
restauración sea completa. Ellos deberían dar evidencia clara de que su arrepentimiento es
genuino y deberían confesar completamente su pecado. Se necesita mucha sabiduría para tratar
con estos casos.
d. Finalmente, también debemos cuidar a todos aquellos que son fuertes en la fe. Ellos necesitan
nuestra ayuda para mantener su vitalidad espiritual. También necesitan nuestra ayuda para hacer
más progreso y ser equipados para un mayor servicio al Señor.

4. Debemos tener un especial cuidado por las familias. La paz y la prosperidad de nuestras
iglesias depende grandemente de unas buenas relaciones familiares. La influencia de padres
piadosos puede ayudar grandemente en el ministerio. Por otra parte, los padres mundanos y
descuidados tendrán una influencia negativa sobre el interés espiritual de sus hijos. Por lo tanto, si
usted quiere que la obra del evangelio florezca, le recomiendo que haga todo lo que pueda para
promover la piedad en el hogar. Esto puede ser realizado de varias formas:
a. Trate de conocer personalmente a cada familia, porque esto le ayudará a conocer cómo poder
ayudarles.
b. Visite periódicamente a cada familia en su casa. Pregunte a los padres si oran y leen la Biblia
con sus hijos. Trate de convencerlos de que el descuido de esta responsabilidad es un pecado. Si
tiene la oportunidad, enséñeles cómo hacerlo. Puede ser útil que los padres se comprometan a ser
más cuidadosos y responsables en el futuro.
c. Las dificultades en la oración generalmente son causadas por el descuido. Debemos explicarles
la pecaminosidad de este descuido. Aún los mendigos saben como pedir ayuda. Pudieran
comenzar usando algunas oraciones bíblicas que les sirvan como modelo. Pero esto sería
solamente temporal, porque la verdadera oración proviene del corazón y variará mucho de
acuerdo con las necesidades y circunstancias.
d. Asegúrese que cada familia tenga algunos buenos libros cristianos, además de la Biblia.
Anímeles a leerlos en su tiempo libre y especialmente los domingos.
e. Anímeles a apartar los domingos como días especiales, evitando los intereses y los placeres
mundanos. Anime a los padres a platicar con sus hijos sobre las enseñanzas bíblicas. A menos
que la religión familiar sea promovida, es improbable que el evangelio florezca en su comunidad
ahora y en el futuro.
5. Debemos ser diligentes en visitar a los enfermos. A lo largo de nuestras vidas debemos crecer
en la piedad y prepararnos para la eternidad. Sin embargo, esta necesidad es entendida más
claramente en tiempos de enfermedad. ¿Quién puede ser indiferente ante las necesidades de
alguien que está llegando al final de su vida? Cuando pensamos que pronto sus almas estarán en
el cielo o en el infierno, esto debería despertar en nosotros una profunda compasión.
Generalmente, aún los pecadores más obstinados estarán más dispuestos a escucharnos en su
lecho de muerte. Aún los incrédulos más endurecidos estarán dispuestos a cambiar, cuando ven
que la muerte se acerca. Yo entiendo que en muchos casos esto no resulta en un arrepentimiento
verdadero. Aunque pocos son salvos en su lecho de muerte, no obstante, deberíamos hacer todo lo
que podamos para que acudan a Cristo. Aunque este libro no pretende ser un manual para la obra
pastoral, voy a sugerir algunas maneras en que podemos ayudar a aquellos que se acercan a la
muerte.
a. No debemos esperar hasta que ellos se hayan deteriorado tanto, hasta el punto que ya no
puedan recibir ningún beneficio de nuestro ministerio. Visítelos tan pronto como sepa de su
enfermedad, sin importar que no le hayan invitado.
b. Puesto que el tiempo pudiera ser corto, es importante concentrarse en las verdades más
importantes que pudieran traerles paz con Dios. Hábleles acerca de los goces celestiales, acerca
de Aquel quien murió para llevarnos al cielo, acerca de su necedad en haber descuidado por tanto

tiempo su alma. Recuérdeles que todavía pueden recibir el don de la vida eterna, si se arrepienten
de sus pecados y confían solamente en Cristo.
c. Si se recuperan de su enfermedad, recuérdeles de las promesas que hicieron cuando estaban
enfermos. Esta ha sido una de las maneras para traer a muchos hacia Cristo. Entonces, es
importante recordarles continuamente de su necesidad de ser reconciliados con Dios.
6. La parte final de nuestro trabajo es considerar la disciplina de la iglesia.
a. Debemos confrontar a todos aquellos que profesan ser creyentes pero que viven de una manera
inconsistente con su profesión de fe. Debemos tratar con ellos en privado primeramente, antes de
traerles ante la autoridad de la iglesia. La manera como tratemos con ellos debe ser apropiada
para cada caso individual. No obstante, debemos hablarles clara y firmemente para despertarles y
sacarles de su apatía. Debemos ayudarles para que vean cuánto daño están haciendo sus pecados a
ellos mismos y a la causa del evangelio.
b. Si ellos permanecen en una actitud de rebeldía, debemos traerles delante de la iglesia y
llamarles nuevamente al arrepentimiento. Esto es en obediencia al mandamiento de Cristo (Vea
Mat.18:17). Esta fue siempre la práctica de la iglesia primitiva hasta que la corrupción y el
formalismo le invadieron. Muchos ministros se avergonzarían si descuidaran la oración o la
predicación, pero piensan muy poco acerca del descuido de la disciplina en la iglesia. Algunos
dicen que la disciplina pública no es de provecho, pero yo respondo:
1. ¿Qué derecho tenemos para cuestionar los deberes que Dios nos ha impuesto claramente?
2. La disciplina de la iglesia es esencial para sacar a la luz el pecado y mantener la pureza de la
iglesia.
3. La disciplina de la iglesia brinda al pecador una oportunidad final de restauración.
4. La disciplina advierte y desalienta a otros en relación con el pecado.
c. El ofensor no solo debería ser regañado, sino también animado a arrepentirse y confesar su
culpa ante la iglesia. Si ellos piensan que su pecado es insignificante, entonces debemos usar la
Escritura para mostrarles su gravedad. El ofensor no puede ser restaurado al compañerismo, a
menos que la iglesia esté convencida de que su arrepentimiento es genuino. Esto debería ser
evidente de un cambio en su actitud y en su comportamiento.
d. Necesitamos una buena medida de sabiduría divina para que no hagamos más daño que
beneficio. También necesitamos mucha humildad, aún cuando sea necesario actuar en forma
severa. Debemos evitar dar la impresión de que estamos siendo motivados por el egoísmo, el
orgullo o la envidia. Debemos dejar claro ante todos que estamos actuando en obediencia a Dios.
e. La iglesia debe orar por el ofensor. Esto es especialmente importante si el ofensor rehusa asistir
a las reuniones de la iglesia, o si no muestra evidencia de remordimiento. En tal caso, deberíamos
animar a los miembros a orar fervientemente por al restauración del ofensor.
f. Aquellos que se arrepienten verdaderamente deben ser restaurados completamente a la
membresía. No debemos tratar a la ligera ni consentir su pecado y tampoco desanimarlos siendo
demasiado severos. Ellos deben confesar su culpa y comprometerse a evitar tales pecados en el
futuro. Deberían aprender a evitar la tentación y a no depender de sí mismos, sino de la gracia de
Dios. Entonces, debemos asegurarles de su perdón y aceptación delante de Dios, a través de la
sangre de Cristo. La iglesia también debería perdonarles y no estarles echando en cara sus faltas

pasadas. Finalmente, debemos agradecer a Dios por su restauración y orar para que El les guarde
en el camino de la santidad.
g. Aquellos que permanecen como no arrepentidos deben ser expulsados de la membresía de la
iglesia. El propósito de esto es excluir al ofensor de los privilegios de la iglesia, hasta que se
arrepienta. Los miembros deben ser advertidos para que no tengan ningún compañerismo con
ellos. Sin embargo, todos deberían persistir en la oración por su arrepentimiento y restauración.
Si los pastores fueran más consistentes y diligentes en ejercer la disciplina en la iglesia, esto
traería muchos beneficios. Aquellos pastores que tienen miedo de ofender o de enfrentarse con
dificultades, no pueden esperar muchas bendiciones.
PREGUNTAS LECCIÓN 3
1. ¿Cuál es la primera responsabilidad de un pastor?
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2. ¿Por qué es importante que el pastor tenga bajo su cuidado solo a la cantidad de
ovejas que está en capacidad de pastorear?
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3. ¿Es posible que justifiquemos el tener una gran cantidad de ovejas pensando en el
bienestar económico de nuestra familia, aunque no podamos pastorearlas a todas?
Está de acuerdo con esto.?
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4. ¿Cuáles son las razones por los que la principal meta del pastor debe ser la conversión
de los pecadores?
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5. ¿Cuál es la similutad entre el trabajo de un médico y la labor del pastor, que presenta
el autor?
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6. ¿Qué condiciones se presentan en los creyentes que requieren que los edifiquemos en
la fe?
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7. Mencione y explique varias maneras por las cuales el pastor puede ayudar a la
edificación y cuidado de las familias.
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8. Dentro de las funciones del ministerio pastor está el visitar a los enfermos y
moribundos. El autor menciona varias maneras cómo se pueden ayudar a estas
personas. Menciónelas y comente algunos ejemplos prácticos de cómo a ayudado
usted a esta clase de pesonas.

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9. ¿Qué medidas disciplinarias debe tomar el pastor para el bien de la Iglesia?
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Sección 2 : La manera de llevar a cabo este cuidado.
1. Nuestro propósito principal debe ser la gloria de Dios y la salvación de las almas. Los motivos
egoístas corromperán nuestra obra, aún cuando nuestros hechos pudieran ser buenos en sí
mismos. Si nuestros motivos no son correctos, entonces, aún nuestro mejor sermón no es más que
un pecado glorioso.
2. La obra del ministerio es tan importante que debemos dedicarle toda nuestra energía y
diligencia. Por lo tanto, estudie duro porque la tarea es grande y nuestras mentes son débiles.
Nuestra meta no es menos que vencer el mal y establecer el reino de Cristo. ¿Se puede lograr esto
con una actitud indiferente o descuidada? Si usted es negligente las almas pueden perderse, pero
usted será responsable.
3. La obra debe ser realizada en una manera ordenada y sabia. Nuestra enseñanza debería ser
adaptada a las necesidades y las capacidades de nuestros oyentes. Debemos comenzar enseñando

detalladamente los fundamentos del arrepentimiento y la fe en Cristo. Los recién convertidos
necesitan la leche de la palabra, mientras que los creyentes maduros necesitan el alimento sólido.
4. Nuestro ministerio debe estar centrado en las grandes enseñanzas de la Escritura. Esto es lo que
la gente necesita par alimentar sus almas, para mortificar sus pecados y calentar sus corazones. Si
solo predicamos a Cristo, estaremos predicando todo. Esta es la mejor forma para no perder el
tiempo. Muchas otras cosas pudieran ser deseables, pero el tiempo es corto y las almas son
preciosas. Si los oyentes fallan en comprender las verdades esenciales del evangelio, entonces
serán perdidos para siempre. Esto no agradará a aquellos que siempre quieren escuchar algo
nuevo y emocionante.
Frecuentemente tendremos que repetir las mismas cosas, porque las verdades esenciales son
relativamente pocas. Sin embargo, debemos tratar de usar mucha variedad en su presentación.
Tenga cuidado de no imitar a
aquellos que tratan de compensar su falta de espiritualidad, convirtiendo su predicación en un
“show” para divertir a los oyentes.
5. Nuestra enseñanza debería ser lo más clara y sencilla posible. La gente no puede beneficiarse
de nuestro ministerio a menos que lo puedan entender. Si obscurecemos la verdad, entonces
somos enemigos de ella. Si no podemos enseñar sencillamente un tema, entonces, esto significa
normalmente, que no lo hemos entendido claramente. Algunos ministros guardan silencio acerca
de ciertas doctrinas, debido a que piensan que el pueblo tiene prejuicios que les impiden
aceptarlas. Pero, seguramente la mejor manera para vencer los prejuicios es explicando los
hechos y haciendo los temas lo más claro posible. Algunas doctrinas son difíciles de comprender
y debemos considerar las limitaciones de nuestros oyentes. Sin embargo, es nuestro deber
esforzarnos para hacer que todas nuestras enseñanzas sean tan claras y sencillas que aún los más
ignorantes puedan entenderlas.
6. Debemos cumplir nuestros deberes con gran humildad. Recuerde que la palabra “ministro”
significa uno que sirve. El orgullo está fuera de lugar en uno que está buscando ayudar a otros en
el camino de la salvación. Si Dios expulsó a un ángel orgulloso del cielo, entonces ¿Acaso dará la
bienvenida a un predicador orgulloso y soberbio? El orgullo genera la envidia y los pleitos, y
obstaculiza grandemente la obra del evangelio. Algunos pastores se han vuelto incompetentes
porque son demasiado soberbios para aprender. No debemos rechazar con arrogancia a aquellos
que no están de acuerdo con nosotros. Siempre debemos estar dispuestos a aprender de otros.
7. Nuestro ministerio debería mantener un equilibrio cuidadoso de autoridad y ternura. El balance
exacto dependerá del tipo de personas y las situaciones que tenemos que tratar. Sin autoridad la
gente no nos hará caso, pero una autoridad excesiva les volverá en nuestra contra.
8. Debemos ser serios, responsables y fervientes en toda nuestra obra. Nuestra tarea demanda más
habilidad y celo de lo que nos es posible dar. No es un asunto de poca importancia pararse frente
a la congregación y entregar un mensaje del Dios vivo. La seriedad de nuestro llamamiento
condena la frialdad y la tibieza. Si queremos despertar a otros, nosotros deberíamos estar
completamente despiertos. Si nuestras palabras no son agudas, no traspasarán a los corazones de
piedra.
9. Nuestro servicio entero debería ser motivado por un amor sincero hacia nuestro pueblo. Ellos
deben estar convencidos de que nos preocupamos por sus intereses espirituales y eternos en todo
lo que hacemos. Deberíamos amarlos más tiernamente de lo que una madre ama a sus hijos.
Debemos imitar a Cristo, el Buen Pastor, quien puso su vida por sus ovejas. Si nuestro pueblo

está convencido de que les amamos, entonces serán más receptivos a nuestra enseñanza. Por lo
tanto, debemos mostrar nuestro amor en una forma práctica. Pero, hay que tener cuidado de que
nuestro amor no sea egoísta. Ellos deben seguir a Cristo y no a nosotros. No pase por alto sus
pecados. La reprensión no es inconsistente con el amor. Dios mismo “disciplina a aquellos que
ama”. Si usted quiere ser su mejor amigo, ayúdeles a pelear en contra de sus peores enemigos.
10. Debemos tener mucha paciencia en nuestra obra. Debemos estar preparados para enfrentarnos
con muchas desilusiones. Algunos de aquellos por quienes usted ha orado fervientemente, a
quienes ha predicado y a quienes ha ayudado en forma práctica, tal vez le critiquen y le falten al
respeto. Deberíamos tratar pacientemente con su ingratitud y perseverar en nuestros intentos de
ayudarles. No debemos reaccionar con orgullo o con enojo. Muchos ministros fallan en este
aspecto.
11. Debemos tener reverencia en toda nuestra obra . La reverencia proviene del conocimiento de
Dios. Por lo tanto, la irreverencia en las cosas santas es un signo de hipocresía. Alguien que
predica como si estuviera viendo el rostro de Dios, tendrá un efecto más profundo que un hombre
irreverente, aunque éstos prediquen más ferviente y elocuentemente.
Yo detesto la predicación que busca ser entretenida y alegre. No fuimos enviados para entretener,
sino para impresionar a los pecadores con la majestad de nuestro Dios santo. Entre más se
manifieste la presencia de Dios en nuestro ministerio, más profundamente será nuestra influencia
sobre la gente.
12. Debemos hacer todas las cosas espiritualmente, como hombres que estamos bajo la autoridad
del Espíritu Santo. Hay una nota espiritual en algunos hombres que predican, la cual sus oyentes
espirituales detectan y disfrutan. Cuando esta nota es perdida, aún las verdades espirituales
parecen ordinarias. Las pruebas e ilustraciones que usemos deberían ser espirituales, esto es lo
bíblico. El conocimiento y la enseñanza siempre deben someterse a la Escritura. El predicador
más dotado no debe gloriarse en nada excepto en la cruz de Cristo. Es un signo seguro de
decadencia espiritual cuando perdemos nuestro gusto por la Palabra de Dios.
13. Usted debería desear y esperar fervientemente ver resultados en su obra, si es que quiere tener
éxito en ella. A menos que usted anhele que las personas sean convertidas y crezcan
espiritualmente, es muy improbable que usted vea algo de esto. Usted debería estudiar, orar y
predicar con esta esperanza en su mente. Raramente Dios bendice la obra de alguien cuyo
corazón no está puesto en tener éxito. ¿Acaso podemos estar contentos con el mero hecho de
recibir halagos y un buen sueldo? Hay tiempos de sequía en el ministerio, pero Dios nos dará la
gracia para perseverar.
No obstante, esta gracia es dada solo a los siervos fieles y a aquellos que anhelan tener éxito. Si
yo no veo conversiones después de muchos años, entonces pensaría que esto significa que Dios
quiere que trabaje en otra parte.
14. Debemos estar profundamente conscientes de nuestra insuficiencia y de nuestra completa
dependencia de Cristo. Debemos rogar continuamente a Dios por la gracia y la fuerza necesarias
para cumplir nuestra gran tarea. No podemos predicar fervientemente a nuestro pueblo a menos
que oremos fervientemente por ellos. Solo Dios les puede dar el arrepentimiento y la fe para vida
eterna.
15. Debemos hacer todo lo que podamos para promover el amor y la unidad entre los pastores
fieles y sus iglesias. Debemos entender cuan esencial es esto para la causa del evangelio y el bien

de todos los creyentes. Debemos aprovechar cada oportunidad para promover la unidad espiritual.
Detestamos la arrogancia de aquellos predicadores que denuncian a otros para ganar una
reputación de ser muy ortodoxos. La unidad debería basarse solo en las Escrituras, más que en los
credos y confesiones de fe. Es importante evitar pleitos acerca de “palabras” y realmente tratar de
entender el punto de vista de otros, antes de condenarles como herejes. Si estamos de acuerdo en
cuanto a las grandes verdades fundamentales de la Escritura, entonces podemos unirnos en
compañerismo. Podemos organizar conferencias para tratar con los malos entendimientos, y
promover el compañerismo y el evangelio. Si todo el tiempo y la energía perdidos en pleitos
hubieran sido dedicados a fortalecer a otros en la fe, entonces hubiera sido hecho mucho bien.
PREGUNTAS
10. ¿De qué manera nuestro mejor sermón se puede convertir en un pecado glorioso?
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11. ¿Cuál es la importancia de centrar nuestro ministerio en las grandes enseñanzas de las
Escrituras?
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12. ¿Es correcto dejar de enseñar algunas doctrinas de la Biblia simplemente porque el
pueblo no las puede aceptar fácilmente? ¿Qué debe hacer el pastor en este caso?
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13. ¿Cuáles son los peligros que entreña el orgullo en el ministerio pastoral? De varios
ejemplos de cómo podemos mostrarnos orgullosos.
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14. ¿Por qué es importante el amor y la paciencia en la obra pastoral?
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15. ¿El pastor debe ser movido a entretener y alegrar a los feligreses? Explique su
respuesta.
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16. ¿Porqué debería el pastor fomentar la unidad entre los ministros? ¿Cuáles son los
obstáculos mas comunes que impiden esta unidad?
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Sección 3: Motivos para el cuidado del rebaño.
1. El primer motivo proviene de nuestra relación con el rebaño como pastores.
a. El énfasis bíblico está centrado en la obra más bien que en el honor relacionado con el oficio
(1Tim.3:1; Ti.1:7). Parece que muchos ministros tienen bastante tiempo para el relajamiento y los
pasatiempos. ¿Habrán entendido cuán exigente es esta obra? Somos llamados, bajo Cristo, a guiar
a nuestro pueblo en el combate espiritual. Sería suficiente trabajo si tuviéramos a una sola
persona dispuesta a ser enseñada. pero la realidad es que tenemos a muchos que están
indispuestos. Tenemos que razonar con muchos que tienen muy poca capacidad de razonamiento.
Comparado con el tiempo que están en el mundo, ellos dedican muy poco tiempo con nosotros.
Sus preocupaciones, quehaceres y placeres pueden fácilmente apagar la palabra que usted ha
predicado. Sus corazones incrédulos pueden extinguir pronto la luz de la verdad. Algunos que
parecen ser convertidos pueden volverse atrás a los caminos impíos o pueden sucumbir ante el
orgullo o el error. Si nosotros somos negligentes, aún los creyentes verdaderos declinarán en
gracia. No deberíamos ser desanimados por estas dificultades, sino permanecer siempre fieles y
diligentes.
b. Recuerde que usted aceptó voluntariamente este trabajo. Por lo tanto, aún la ética común exige
que usted sea fiel.
c. Piense, cuánto honor significa ser un embajador de Cristo y llamar a los pecadores a
reconciliarse con El. Cuán indigno es para los ministros pelear por las posiciones de honor. ¡Ellos
tienen una gran ambición por los privilegios, pero muy poco deseo por la obra! Si fueran a
dedicar sus esfuerzos a la predicación del evangelio, entonces tendrían honor y gloria eternas. Si
ellos aprendieran a servir a Cristo con fidelidad, humildad y autonegación, entonces harían bien.

d. Recuerde que juntamente con los privilegios, hay grandes responsabilidades. Recuerde que
usted recibe un sueldo de tiempo completo para que pueda entregarse por completo a la obra.
Mientras que otros están empleados en su trabajo ordinario, usted tiene el privilegio de estudiar la
Palabra de Dios. Su mayor gozo y privilegios consisten de estudiar acerca de Cristo y proclamarlo
a otros. Este feliz privilegio debería impulsarnos a hacer nuestro trabajo de todo nuestro corazón.
e. Su trabajo le une a Cristo y también a su pueblo. Cristo siempre cuida bien a sus siervos fieles.
Frecuentemente les ha rescatado de la persecución y los conflictos. ¿Se ha preguntado porqué el
Señor le preserva tan maravillosamente? Es para que usted pueda cumplir con la tarea que El le
ha dado.
2. Nuestro segundo motivo es que el Espíritu Santo nos ha puesto como obispos (es decir
sobrevedores o supervisores en la obra). El nos ha capacitado y ha guiado al pueblo de Dios a
apartarnos para este ministerio. Los discípulos dejaron todo cuando Cristo les llamó. Nuestro
llamamiento no es tan directo ni extraordinario, y no obstante, es el mismo Espíritu. Si Dios nos
ha llamado, entonces, ¡Cuán grande es la obligación que tenemos de obedecer!
3. El tercer motivo proviene de la grandeza de nuestra comisión. La iglesia es el cuerpo de Cristo,
y el enfoque principal del plan divino para el universo. ¿Podemos ser negligentes en cuidar a los
hijos de Dios quienes son los coherederos de Cristo? Estar “a la puerta de la casa de Dios”
(Sal.84:10) debe ser un gran honor, ¡Cuánto más el ser líderes del pueblo de Dios! Seguramente,
este es el llamamiento más glorioso de todos, y es digno de nuestros mayores esfuerzos.
4. El motivo final proviene del precio que fue pagado: “la iglesia del Señor, la cual ganó por su
sangre” (Hechos 20:28). ¿Acaso despreciaremos la sangre de Cristo pensando que su pueblo no
es digno del cuidado más diligente? ¿Descuidaremos a las almas que fueron compradas con un
precio tan grande? Si Cristo vino de la gloria para buscarlas, ¿No irá también a buscarlas? Si el
sufrió tanto para salvarlas, ¿No puede usted negarse a sí mismo para ayudarlas? Mientras que
miramos al pueblo de Dios congregado, debemos recordar que han sido comprados por la sangre
de Cristo. Escuche la voz de la sangre (Heb.12:24) rogándole para que sea fiel en toda su obra.
En otros pasajes el apóstol Pablo da muchos otros motivos para estimularnos en nuestra obra. Sin
embargo, estos son suficientes si el Espíritu Santo los aplica a nuestras conciencias.
PREGUNTAS
17. ¿Será posible que un pastor pueda tener mucho tiempo disponible para la holgazanería y los
pasatiempos? Porqué si, o porqué no. Sustente su respuesta.
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18. Mencione varias razones por la cuales la ética bíblica requiere que el pastor sea diligente en
su trabajo ministerial.
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L E C C I Ó N 4

Parte 1
Sección 1: La necesidad de humillarnos.
3. APLICACION PRACTICA
No podemos buscar las bendiciones de Dios a menos que nos humillemos a nosotros mismos ante
El, a causa de nuestras fallas pasadas. No seremos motivados a cambiar a menos que seamos
pobres en espíritu. Si nosotros no somos humillados ¿Cómo podemos esperar que nuestro pueblo
lo sea? ¿Podemos ablandar sus corazones mientras los nuestros permanecen endurecidos?
Algunos piensan que su único deber es predicar, mientras que el deber de su pueblo es el de
arrepentirse. Pero en las Escrituras, líderes como Daniel y Esdras confesaron con tristeza sus
propio pecados de igual manera como los del pueblo. ¿Podemos leer el mensaje del apóstol Pablo
a los efesios sin sentirnos profundamente humillados? Estoy seguro de que todos ustedes creen
que la tristeza por el pecado y la confesión son necesarias para mantener la comunión con Dios.
Sin embargo, saber esto no es suficiente. Nuestras afectos y voluntades también deben
desempeñar su parte. Debemos confesar nuestros pecados ante Dios quien es “fiel y justo para
perdonarnos y limpiarnos”. Yo me incluyo a mí mismo en esto, puesto que estoy consciente de
tantos pecados, que no puedo pretender ser inocente delante de Dios.
El espacio solo nos permite mencionar los peores pecados de los ministros. A pesar de nuestras
fallas, hay muchos pastores fieles y dotados en este país por los cuales estoy agradecido a Dios.
(El autor se refiere a Inglaterra en el siglo XVII). Pido al Señor que siga llamando hombres para
la obra del ministerio. Este es el mejor camino para promover la obra del evangelio y para disipar
el error y la confusión que prevalecen en la iglesia hoy en día.
1. Uno de nuestros peores pecados es el orgullo. El orgullo aflige aún a los mejores de nosotros.
Afecta nuestra manera de hablar, nuestras compañías y aún nuestra apariencia (la manera como
nos vestimos). El orgullo llena la mente con ambición y resentimientos hacia cualquiera que nos
estorbe. El orgullo siempre está insinuándose a todos nuestros pensamientos y deseos. Nos
persigue aún en nuestros estudios. Dios quiere que nuestros mensajes sean claros y sencillos para
que todos los puedan entender, pero el orgullo nos motiva a ser astutos y divertidos. El orgullo
quita el filo de nuestros sermones, porque excluye cualquier cosa que parece sencilla o poco
sofisticada. El orgullo nos hace tratar de impresionar a la gente en lugar de edificarla. Dios quiere
que prediquemos fervientemente, rogando a los pecadores para que se arrepientan; pero el orgullo
nos dice que no debemos ser tan fervientes, para que la gente no vaya a pensar que estamos locos.
En esta manera el orgullo gana el control sobre nuestro ministerio. La verdad puede ser predicada
pero en una forma que sirve a los intereses de Satanás más que a los de Dios.
Después de que el orgullo ha influido en nuestra preparación, entonces nos perseguirá hasta el
púlpito. El orgullo afecta nuestra manera de predicar e impide que digamos cosas ofensivas, aún y
cuando sean necesarias. El orgullo nos hace agradar a nuestra audiencia, buscando nuestra propia
gloria en lugar de la gloria de Dios. El orgullo tiene la meta de impresionar a la gente con nuestra
elocuencia, nuestro conocimiento, sentido del humor, piedad, etc.. Después del sermón el orgullo

nos persigue cuando salimos del púlpito, para saber lo que los oyentes piensan de la predicación.
Si les agradó, entonces nos regocijamos, pero si no les impresionó, entonces nos desanimamos.
Casi no nos preocupamos si tuvo un efecto salvador en algunos oyentes o no.
Algunos ministros están tan ansiosos por ser populares que envidian a sus hermanos más
famosos. Parecen pensar que los dones que Dios les ha dado son para atraer la admiración de la
gente. Si otros tienen mayores dones que ellos, entonces dicen que se les está “sobrestimando”.
¿Acaso nos hemos olvidado que Cristo nos da dones para beneficiar a toda la iglesia? Si los dones
de nuestros hermanos glorifican a Dios y benefician a su pueblo, ¿No deberíamos dar las gracias
a Dios?
No obstante, cuán frecuentemente encontramos a los ministros manchando secretamente la
reputación de los hermanos más dotados. Cuando no pueden encontrar muchos motivos para
criticarlos, entonces se rebajan al nivel de levantar malas sospechas, rumores maliciosos e
insinuaciones. Otros, quienes temen perder su popularidad, no permiten que los mejores
predicadores ocupen sus púlpitos. Esta actitud es tan común que es raro encontrar a dos
predicadores igualmente dotados, trabajando en armonía en la misma iglesia. Su amistad es
frecuentemente enfriada por la envidia y la rivalidad. Algunos ministros son tan celosos para
mantener su posición que tratan de hacer todo ellos mismos, en lugar de ocupar a un asistente.
Esto resulta en que el ministerio sea desacreditado y en el descuido pastoral del pueblo de Dios.
Algunos ministros piensan que siempre tienen la razón, aún en los detalles más pequeños, y
critican a cualquiera que se atreve a estar en desacuerdo con ellos. Ellos rechazan la doctrina de
la infalibilidad papal, pero parece como si ellos aspirasen a ser pequeños papas. Esperan que
todos estén de acuerdo con ellos como si fueran infalibles.
Ellos ponen como pretexto, que es su celo por la verdad. Pero, si esto es así, entonces ¿Porqué se
enojan tanto cuando se demuestra que están equivocados en algo, y lo toman como si fuera un
insulto personal? Algunos errores se apegan tanto a algunos predicadores famosos, que parece
imposible refutar el error sin que lo tomen como algo personal. Parece que ellos piensan que si
alguien demuestra que están equivocados en un punto, entonces perderán toda su reputación. Por
lo tanto, ellos defienden tenazmente todo lo que hayan dicho.
Tenemos la tendencia de amar a aquellos que son de nuestra opinión y que ayudan a nuestra
causa. Deberíamos evitar la critica innecesaria y el lastimar la reputación de otros, hasta el punto
en que sea posible. Sin embargo, todos nosotros guardamos resentimientos contra aquellos que
ponen de manifiesto nuestras fallas y especialmente si lo hacen públicamente. El orgullo nos hace
pensar que todos aquellos que no están de acuerdo con nosotros, están prejuiciados y son
buscapleitos. Algunos son tan pomposos que solamente son capaces de escuchar halagos y
cumplidos.
Estoy horrorizado de que muchos de estos pecados sean trivializados de tal modo que la gente no
los vea como malos, cuando los ven aparecer en aquellos que supuestamente son piadosos (es
decir en los ministros). Cuando regañamos a los incrédulos por sus pecados de la carne,
esperamos que sean agradecidos. Pero si ponemos de manifiesto los pecados de los ministros,
ellos reaccionan como si hubieran sido escandalosamente insultados. Estoy avergonzado de
admitir que el orgullo ha llegado a ser tan obvio en nuestros sermones y escritos que todo el
mundo lo puede ver. Nos hemos deshonrado a nosotros mismos, haciendo de nuestro honor un
ídolo. La piedad verdadera no puede existir, a menos que aborrezcamos nuestro orgullo, lo
lamentemos y peleemos contra el. Sin embargo, si los síntomas del orgullo son una evidencia
segura de la impiedad, entonces, los pastores piadosos han de ser muy escasos.

Por la gracia de Dios, hay algunos pastores que son mansos y humildes y son ejemplos para el
resto de los ministros. Ellos son gratos a Dios y a todos, aún a los inconversos. ¡Ojalá que todos
fuéramos como ellos! Ojalá que Dios nos enseñara cuán malvado es el orgullo, para que
estuviéramos verdaderamente arrepentidos y deseosos de cambiar. El orgullo es la característica
principal de Satanás. Aquellos que más se le oponen, deberían parecércele menos. En un creyente
la humildad no es una opción sino una cualidad esencial de la naturaleza nueva. Un creyente
orgulloso es una contradicción de términos. Cristo nos enseña a ser humildes y mansos. Cuando
le vemos lavando los pies de sus discípulos ¿No deberíamos sentirnos avergonzados de nuestro
orgullo? ¿Seremos demasiado orgullosos para asociarnos con la gente pobre y necesitada, siendo
ellos quienes más nos necesitan? ¿Qué cosa tenemos para sentirnos orgullosos? ¿Nuestros
cuerpos? Ellos pronto se pudrirán en el sepulcro. ¿Estamos orgullosos de nuestra humildad? Esto
sería absurdo. ¿Estamos orgullosos de nuestro conocimiento? Entre más que conocemos, más
deberíamos reconocer cuán ignorantes somos. Si es nuestro trabajo enseñar la humildad a otros
¿Acaso no deberíamos también practicarla? La gente se da cuenta cuando los ministros son
ambiciosos y aman tener la preeminencia y la autoridad sobre otros. En las discusiones, los
ministros ambiciosos no quieren escuchar a otros, sino solo quieren imponer su voluntad. Las
personas arrogantes son los primeros en notar el orgullo en otros y los últimos en ver el orgullo en
sí mismos.
Seamos honestos con nosotros mismos. ¿Realmente podremos encomendar la humildad a otros, si
nosotros tenemos muy poco de ella? ¿Acaso podremos condenar el orgullo mientras que nosotros
lo solapamos? Decimos a los ladrones y los adúlteros que no pueden ser salvos a menos que se
arrepientan de sus pecados, pero ¿Acaso podremos ser salvos nosotros si no somos humildes en
sentido espiritual? De hecho, el orgullo es peor que robar o adulterar.
Podemos dar la apariencia de ser santos y de predicar fielmente, pero pudiéramos estar tan
perdidos como aquellos cuyos pecados sean más obvios. La santidad significa vivir para Dios y el
pecado significa vivir para sí mismo. Nadie vive menos para Dios y más para sí mismo, salvo un
hombre orgulloso. Usted pudiera ser un gran predicador, pero pudiera estar predicando para
alimentar su propio ego más que para glorificar a Dios. Recuerde las muchas formas en que
somos tentados a ser orgullosos en nuestro ministerio. El mero hecho de tener una reputación para
la piedad, no es un sustituto para la piedad verdadera. Cuán maravilloso es cuando mucha gente
acude a escucharnos, se aferran a nuestras palabras y se convierten en nuestros seguidores. Cuán
deleitoso es disfrutar la popularidad y la fama de ser un gran predicador. Pero entonces, la
tentación de pensar de nosotros mismos como un gran líder de la iglesia se vuelve casi
irresistible.
Por lo tanto, tenga cuidado de sí mismo y en todos sus estudios, no se olvide de estudiar la
humildad. Yo confieso mi propia necesidad de velar continuamente. Recuerde “Dios resiste a los
soberbios y da gracia a los humildes”. Casi todo el mundo prefiere a una persona humilde en
lugar de una persona soberbia. Este es el porqué los hombres orgullosos pretenden
frecuentemente ser humildes. Debemos tener mucho cuidado con el orgullo, porque ningún otro
pecado está tan arraigado en nuestra naturaleza y es tan difícil de vencer.
PREGUNTAS LECCIÓN CUATRO
1. El ser pobres en espíritu está relacionado con la facilidad de reconocer nuestras fallas y
nuestra condición de pecadores. ¿Porqué es importante que un pastor tenga esta virtud de
humildad?

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2. Uno de los peores pecados en el pastor es el orgullo. Escriba varias maneras en la cuales
podemos manifestar el orgullo y cómo nos ayuda las Escrituras para vencerlo.
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3. Mencione las múltiples bendiciones que redundan para la gloria de Dios y para el
bienestar de las ovejas cuando el pastor es humilde.
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2. Otra gran falla es que no damos a la obra del Señor toda la energía y la devoción que se
merece. Doy gracias a Dios por los pastores celosos, pero tristemente son muy raros. Ahora daré
algunos ejemplos para demostrar porqué necesitamos confesar este pecado:
a. Porque somos negligentes en nuestros estudios. Pocos se toman el tiempo para estar lo
suficientemente informados para la obra del ministerio. Algunos piensan que el estudio es
una tarea fastidiosa. Deberíamos estar más ansiosos por la verdad, especialmente acerca de
Dios y su Palabra. Conociendo nuestra ignorancia y la grandeza de nuestras
responsabilidades, esto debería impulsarnos a buscar más conocimientos. Nuestro trabajo
exige que estemos bien informados respecto a muchos asuntos. Estudiar para preparar
sermones no es suficiente. Debemos estudiar, no simplemente para juntar información, sino
también debemos estudiar cómo predicar en una forma que llegue a los corazones y despierte
las conciencias. Si vamos a razonar eficazmente no debemos depender de las ideas
espontáneas. Debemos estar bien preparados de antemano. Los hombres no llegan a ser
sabios sin un estudio riguroso y la experiencia.
b. Si estuviéramos dedicados verdaderamente a nuestra obra, le dedicaríamos más esfuerzo y
entusiasmo. Muy pocos predican acerca del cielo o el infierno como si ellos realmente creyesen
en su existencia. Frecuentemente los sermones son tan ordinarios y aburridos que los pecadores
no los toman en cuenta. Algunos predican con gran vehemencia, pero a menudo lo que ellos dicen
es irrelevante. La gente lo desecha como pura palabrería. Por otra parte, es una tragedia cuando la
buena enseñanza es desperdiciada por la falta de aplicación práctica o de una persuasión
ferviente.

Recuerde, que la gente estará para toda la eternidad en un estado de felicidad o miseria. Esto le
ayudará a hablarles con seriedad y compasión. Nunca hable con ligereza acerca del cielo o del
infierno. Usted nunca traerá a los pecadores al arrepentimiento bromeando o contando historias.
Ninguna de estas cosas es apta para ser tratada en forma frívola o aburrida. ¿Cómo puede usted
hablar de Dios y de su gran salvación en una forma fría e inanimada?
Recuerde que los no creyentes deben ser despertados o condenados, y es improbable que un
predicador medio dormilón sea el medio para despertarlos. No estoy sugiriendo que usted
predique constantemente a todo volumen, pero usted siempre debería hablar con seriedad.
Cuando el tema lo amerite, predique con toda la pasión e intensidad de que usted sea capaz. Es el
Espíritu Santo quien trae los pecadores a Cristo. No obstante, El generalmente usa medios y estos
medios incluyen no solo lo que decimos, sino también cómo lo decimos. Para muchos, aún
nuestra pronunciación y el tono de nuestra voz son importantes. Tristemente, la predicación
ferviente, poderosa y convincente, es algo muy raro.
Debemos evitar el teatro, la actuación y el fingimiento en la predicación. Deberíamos hablar
como si nos estuviéramos dirigiendo directamente a cada persona individual. Tristemente la
mayoría de los sermones carecen de este elemento personal. La predicación implica un contacto
directo entre nuestras almas. Nuestras mentes, emociones y voluntades deberían estar
involucradas en la predicación de la verdad y el amor de Cristo. Hable como si las vidas de sus
oyentes dependieran de lo que usted dice. Satanás no se someterá fácilmente. Tenemos que sitiar
sus fortalezas y romper cada barrera levantada contra el evangelio. Debemos razonar tan
claramente de las Escrituras, que los pecadores tendrán que aceptar la verdad o rechazarla
deliberadamente. Las verdades más grandes no afectarán a la gente, a menos que sean entregadas
conmovedoramente. Un sermón bien compuesto, pero carente de luz y vitalidad, es como un
cadáver bien vestido.
c. Si estuviéramos realmente dedicados al evangelio, nos preocuparíamos más por las iglesias sin
pastor. ¿Porqué no les ayudamos a encontrar a algún pastor adecuado? Mientras tanto, ¿No
podríamos darnos un tiempo para predicar en sus iglesias? Los sermones evangelísticos en tales
lugares podrían hacer mucho bien.
3. Otra evidencia de nuestra falta de compromiso con Cristo, es la mundanalidad entre nosotros.
Daré solamente tres ejemplos de esto:
a. La facilidad con que muchos ministros cambian para conformarse a sus intereses mundanos.
Por ejemplo,
entre los reinados de Eduardo VI, María y Elizabeth I en Inglaterra (1547-1603), miles de
ministros cambiaban su denominación de protestante a católico, y después otra vez a protestante
(cambiaban su religión con cada cambio de gobierno, tal como en la actualidad muchos cambian
de partido político según la conveniencia). Muy pocos estaban preparados para huir del país o
sufrir el martirio para defender la verdad. Puesto que los pastores varían mucho en su
personalidad, preparación, inteligencia, etc., también esperaríamos que tuvieran ciertas
diferencias en sus creencias.
Pero, en la época de estos tres gobernantes de Inglaterra, muchos pastores simplemente
“siguieron a la multitud”. Tristemente tenemos que admitir que esta misma mentalidad
predomina hoy en día, y muchos de nuestros críticos nos acusan de ser dirigidos por intereses
mundanos, en lugar de principios bíblicos.

. Nuestro excesivo involucramiento en los asuntos de esta vida. Algunos parecen tener muy poco
deseo de
ser librados de sus quehaceres mundanos, con el fin de tener más tiempo para la obra del
ministerio. Parece que son renuentes a cumplir con los deberes que resultarían en pérdidas
económicas. Por ejemplo, algunos no están dispuestos a ejercer la disciplina en la iglesia, porque
pudiera resultar en una disminución de las ofrendas. Entonces ¿Cómo pudieran advertir a otros
acerca del peligro de la codicia? Simón el mago pecó al ofrecer dinero por el don de Dios.
¡Cuánto más pecaminoso ha de ser traicionar nuestro ministerio a causa del dinero!
c. Nuestra falta de generosidad y nuestra falla en usar todo lo que tenemos para Cristo. Si los
ministros fueran menos egoístas, podrían hacer mucho más en la causa de Dios. Proveer para las
necesidades materiales de los pobres, es una manera eficaz para ganar la confianza del pueblo y
es una manera de hacerles más inclinados a escucharnos. Si usted no es egoísta, la gente tendrá
menos sospecha acerca de sus motivos, y estará más inclinada a creer que usted realmente se
preocupa por ellos. Sería un error muy serio subestimar el bien que esto podría hacer.
Esta es una de las mejores formas para vencer los prejuicios que impiden a las personas a buscar a
Cristo. Usted no puede dar lo que no tiene, pero todo lo que tenemos debería ser dedicado a
Cristo. El pretexto común es que debemos cuidar a nuestras familias, pero a esto respondo:
1. Que frecuentemente esto es un pretexto para la avaricia y los intereses egoístas.
2. Debemos hacer lo mejor que podamos para nuestros hijos, pero, no es necesario dejarles una
gran herencia. Debemos encontrar el equilibrio entre sostener a nuestras familias y apoyar a la
iglesia. Aquellos que están totalmente comprometidos con Cristo y que tienen un espíritu
amoroso de autonegación, son los más calificados para saber cómo usar correctamente sus
recursos.
3. Muchos son fácilmente engañados pensando que los lujos y la comodidad son “necesidades”.
Aquí no estoy animando a nadie a tomar votos de pobreza, sino simplemente señalo que nuestras
naturalezas pecaminosas nos inclinan a ser muy indulgentes con nosotros mismos y con nuestras
familias.
Si viviéramos una vida más sencilla, podríamos dedicar más a la obra de Señor. Hay una gran
abundancia de
oportunidades para servir a Cristo en este mundo. No podemos agradar a todos, pero deberíamos
esforzarnos para mantener una conciencia limpia delante de Dios y de los hombres. Entre más
que ganemos, más deberíamos apoyar la obra del Señor. Algunos ministros bien pagados con una
familia numerosa, piensan que todo lo que tienen que hacer es predicar. Si ellos dieran una parte
de su sueldo para sostener a un ayudante, entonces la congregación recibiría mayor beneficio. Los
hombres pueden considerarnos como predicadores excelentes, pero tengamos cuidado de que
Cristo no nos considere infieles. Muchos tienen una reputación como muy espirituales y sin
embargo, sus corazones están ocupados demasiado con los afanes de este mundo.
4. Somos culpables de menospreciar la paz y la unidad de la iglesia. Muchos cristianos dicen
comprender la necesidad de amor y armonía entre los creyentes, pero hacen muy poco para
promoverla. Muchos promueven su propio grupo o denominación, como si solo éste importara. El
término católico es mal usado por la iglesia de Roma, pero esta no es razón para descuidar la gran
verdad de la unidad de todos los creyentes. Algunos grupos son demasiado corruptos y sería muy
difícil tener un compañerismo cercano con ellos. No obstante, es nuestro deber hacer todo lo que
podamos para ayudar y promover la unidad, cuando esto sea posible. (Nota del traductor: La unidad

falsa que es promovida por el movimiento ecuménico hoy en día, es una unidad que no está basada en la verdad. No es
posible tener unidad espiritual, sin concordar en la verdad doctrinal y espiritual. El autor de este libro vivió en una
época cuando la mayoría de grupos, independientes, bautistas y presbiterianos, no estaban en desacuerdo en cuanto a
las doctrinas de la gracia y el camino de salvación. Sin embargo, algunos de ellos perseguían a los otros por no estar de
acuerdo en sus conceptos acerca de la naturaleza de la iglesia. Para que el lector se dé una idea de la influencia de este
desacuerdo, hemos de decir que en la época puritana se escribieron más de 30,000 libros, folletos y tratados acerca de
la naturaleza de la iglesia, sus ordenanzas, su relación con el Estado, etc..)
Muy pocos toman a pecho los sufrimientos de los demás cristianos. Cuán raro es encontrar a
alguien que se
preocupe realmente por las tristes divisiones entre las iglesias. Algunos hasta parecen agradarse
cuando ven que alguna iglesia “rival” tiene problemas. Parece que ellos piensan que la
prosperidad del cristianismo depende exclusivamente de su grupo particular o secta. Parece que
pocos realmente entienden las diferencias doctrinales entre los cristianos. Y aquellos que
entienden, tratan de usar su conocimiento para justificar su posición. Si alguien está ansioso por
promover la verdadera unidad cristiana, es visto con sospecha. Esto es debido a que muchos,
quienes niegan las doctrinas esenciales de la fe, siempre están tratando de promover la tolerancia
y la libertad. (Nota del traductor: Hoy en día los grupos arminianos, liberales y ecuménicos, acusan a los que no
piensan como ellos de ser intolerantes, cerrados, sectarios y cismáticos. Pero, la verdad es que si no fuera por el
sufrimiento de muchos de los que son acusados en la actualidad por ellos, no existiría la libertad religiosa que
disfrutamos hoy en día. Nuestra libertad religiosa es debida en parte, a muchos grupos que fueron perseguidos por el
Estado y por las iglesias estatales en la historia.)
Tenemos tantas divisiones entre los creyentes en este país, mucho más de lo que cualquier otro
país haya tenido. La mayoría de estas diferencias no están centradas en las grandes doctrinas
básicas de la fe, sino más bien, en las formas de gobierno de la iglesia. (Nota del traductor: El autor
habla de la situación que existía en el siglo XVII y los conflictos prevalecientes entre los Puritanos y los Anglicanos
acerca del sistema episcopal de gobierno y los intentos de mantener una iglesia estatal. Esta situación ponía en peligro
la libertad de todos, debido a los intentos por parte de la monarquía y algunos obispos anglicanos corruptos, de tratar de
imponer nuevamente la religión católica en Inglaterra).
Si Todos tuvieran más amor fraternal y se dieran cuenta de la urgente necesidad de la unidad,
nuestras diferencias podrían ser superadas. Quizás no podríamos estar de acuerdo en todo, pero
por lo menos podríamos tener una comunión espiritual basada en las grandes doctrinas
fundamentales del evangelio. Hablamos y predicamos mucho acerca de la unidad, pero para
nuestra vergüenza, hacemos muy poco para promoverla.
Hay algunos que critican los intentos de promover la unidad basada en el evangelio, porque
parecen pensar que la paz de la iglesia es una amenaza para preservar su pureza. Sin embargo, la
experiencia nos enseña que la unidad promueve la piedad y la piedad promueve la unidad. Por
otra parte, el error engendra los pleitos y los pleitos engendran y aumentan el error. (Nota del
traductor: El lector no debe pasar desapercibida, la urgente necesidad que existía en aquel tiempo de presentar un frente
unido, ante todos los intentos de establecer nuevamente el catolicismo en Gran Bretaña. Era evidente que la táctica del
enemigo era la de dividir a todos los grupos que sostenían los elementos básicos del evangelio, para distraerlos,
vencerlos y lograr su propósito de imponer nuevamente la religión católica).
Es trágico ver como aquellos que deberían ayudarse mutuamente en la causa de la fe, son
contenciosos y divisivos. El amor fraternal es una característica de la fe verdadera. El amor que
está limitado a nuestro propio grupo, no es el amor cristiano. Los oponentes frecuentemente
reciben más envidia y amargura que amor fraternal. Los creyentes verdaderos no pueden ser
dominados por esta actitud, pero esto es tan común que nos hace cuestionar la sinceridad de
algunos. Pueden existir algunos alborotadores, pero su influencia contaminará a muchos, y esto
perjudicará las relaciones entre los creyentes. También esto resulta en que la verdadera religión
sea descreditada ante los ojos de muchos no creyentes y así ellos continúen en su superstición e

incredulidad. Algunos ministros contenciosos son hombres piadosos y dotados. Ellos no tienen la
intención de endurecer a los pecadores en su incredulidad, pero por ser contenciosos, esto es lo
que en realidad terminan haciendo. No es poco común encontrar a las buenas intenciones
acompañadas por malas acciones. No me gusta decir estas cosas, preferiría no correr el riesgo de
ofender a muchos a quienes respeto en otros aspectos. Pero es a Cristo a quien debo agradar, y la
amistad de los hombres no puede compensar por la pérdida de las almas. Dios es mi Señor, su
Palabra es mi regla, su obra es mi llamamiento y la salvación de las almas es mi meta. Nunca
lograremos la unidad hasta que regresemos al amor y la fe de la iglesia primitiva. Por lo tanto,
ruego a mis hermanos a que estén unidos en base a las doctrinas fundamentales de la Escritura, y
que sean tolerantes los unos para con los otros en los asuntos secundarios. Para este propósito
recomiendo:
a. No sobre-enfaticemos los asuntos secundarios, en los cuales hombres sabios y piadosos no
están de acuerdo.
b. No sobre-enfatizar los asuntos controversiales que sean esencialmente especulaciones.
c. Evitar las controversias debidas al mal entendimiento del uso de las palabras.
d. No sobre-enfatizar doctrinas obscuras que fueron desconocidas por las generaciones pasadas de
creyentes.
e. Evitar adoptar creencias que no fueron sostenidas o que fueron opuestas por los hombres
piadosos, sabios
y por las confesiones históricas de fe.
Estoy consciente de que algunos que dicen creer las Escrituras promueven el socinianismo y otras
herejías. Pero, estas personas pueden tratar de pasar por alto cualquier otra prueba de fe u
ortodoxia que pudiéramos usar.
Aquellos grupos que quieren proponer nuevos credos o nuevas doctrinas, solo terminarán creando
más divisiones, a menos que se apeguen fielmente a las Escrituras. Será un día feliz cuando los
líderes de las iglesias sean tan celosos para sanar las divisiones como lo son para crearlas. Yo
creo que la moderación que estoy promoviendo será entonces apreciada por todos.
5. Finalmente, creo que descuidamos demasiado los deberes esenciales, especialmente la
disciplina de la iglesia. Cuando los deberes exigen esfuerzo y autonegación somos muy aptos
para anteponer excusas. En muchas iglesias la disciplina es mínima. La disciplina de la iglesia es
muy discutida, pero poco practicada. Muchos ministros apenas conocen a los miembros de su
iglesia; nunca amonestan a los desobedientes y tampoco expulsan a los obstinados.
Ellos piensan que es suficiente excluirles de la cena del Señor. Ellos nunca llaman a los rebeldes a
arrepentirse y a confesar abiertamente sus pecados. Hermanos, dejemos de anteponer pretextos.
¿Quiere que su pueblo se dé cuenta del valor y el propósito de la disciplina eclesiástica?
Entonces, demuéstrelo practicándola. Si fallamos en la disciplina de los ofensores, entonces
estamos permitiendo que los impíos gobiernen a la iglesia. Esto nos conducirá a un conflicto con
Dios mismo. Muchas iglesias son tan desordenadas que no es sorprendente que los miembros
piadosos se cambien a una iglesia con disciplina.
Cada creyente cree que el bautismo y la cena del Señor son esenciales, pero ¿Acaso no lo es
también la disciplina? ¿Acaso estaría satisfecha la iglesia, si usted les dejara ver el pan y el vino,
pero no les dejara participar de los símbolos de su redención? ¿Acaso estarán satisfechos con
escuchar acerca del gobierno de la iglesia, pero nunca verlo en la práctica? La falta de práctica
disminuirá la credibilidad de su posición ante la iglesia. Si usted no practica la disciplina de la
iglesia, es como si declarara que no cree en ella. No quiero que se apresure imprudentemente con
este deber, pero simplemente le pregunto ¿Cuándo piensa comenzar? ¿Acaso esperará por una
oportunidad conveniente para comenzar a predicar o administrar la cena del Señor? Yo sé que

algunos enfrentan más dificultades que otros, pero que esto nunca sea una excusa para descuidar
nuestro deber. Considere seriamente lo siguiente:
a. Qué pobre ejemplo damos a nuestra iglesia si fallamos en cumplir con nuestro deber.
b. Demostramos nuestra flojera y quizás nuestra infidelidad, si descuidamos la disciplina de la
iglesia. Hablo
por experiencia propia. Fue por ociosidad que no abordé este asunto por largo tiempo. La
disciplina es difícil, demandante y enfurece a los impíos. Pero, ¿Acaso es más importante una
vida tranquila y la amistad de los inconversos, que la aprobación de Cristo?
c. Si fallamos en amonestar a los impíos, ellos pensarán que estamos solapando su pecado.
d. Si fallamos en mantener la pureza y la separación de la iglesia, entonces la gente pensará que
no existe diferencia alguna entre la iglesia y el mundo.
e. Si fallamos en practicar la disciplina, estaremos promoviendo las divisiones. Si toleramos el
pecado, los creyentes escrupulosos pensarán que es su deber separarse de nosotros.
f. Si fallamos en practicar la disciplina, volveremos a Dios en nuestra contra. Cristo advirtió a la
iglesia en Pérgamo, porque toleraban las herejías y la inmoralidad. Si nosotros también toleramos
el pecado, podemos esperar la misma advertencia.
¿Qué es lo que nos impide ejercer la disciplina bíblica en la iglesia? ¿Es la dificultad de la obra o
la oposición a que pudiéramos enfrentarnos? ¿Tiene usted miedo de que su obra sea debilitada y
su posición se viera amenazada?
¿Piensa usted que es imposible amonestar a cada uno de los ofensores? Yo respondo que:
1. Estos argumentos pudieran ser levantados en contra de la práctica de cada deber cristiano.
Cristo nos advirtió que si éramos fieles a El, el mundo nos aborrecería. Si usted no está preparado
para sufrir por Cristo, entonces, ¿Porqué se atrevió a entrar a su servicio desde el principio? Usted
solamente puede evitar la persecución siendo infiel a Cristo.
2. Usted tendrá que enfrentar la hostilidad en donde quiera que usted se oponga al pecado. Pero,
usted siempre puede confiar en que Dios bendecirá los medios que El ha diseñado para el
bienestar de su iglesia. Si usted amonesta a los pecadores y expulsa a los impenitentes, usted
estará ayudando a otros a ser más cuidadosos. Esto también puede ayudar a los impenitentes a
volver en sí. Sobre todo, Dios es honrado cuando su pueblo se distingue del mundo y cuando el
pecado no es tolerado entre ellos.
3. Las dificultades son menos de lo que nos imaginamos y los beneficios son más grandes que las
dificultades. Creo que los ministros que descuidan la disciplina deberían ser despedidos de sus
iglesias.
Por el momento, esto es todo lo que quiero decir acerca de estos pecados. Todo lo que tenemos
que hacer ahora, es confesar nuestra culpa y humillarnos ante el Señor. ¿Podemos decir
honestamente que hemos servido al Señor en la manera que El lo espera de nosotros? ¿Acaso nos
atreveremos a endurecer nuestros corazones y a ocultar nuestras fallas? Todas las críticas
dirigidas hacia nosotros pudieran ser evidencias del enojo divino. Los juicios divinos contra
nuestra nación, pudieran ser en parte nuestra culpa. Si el juicio comienza por la casa de Dios,
entonces, seguramente que el arrepentimiento tiene que comenzar allí también.

¿Acaso podemos excusar nuestros pecados y al mismo tiempo llamar a otros a la confesión y al
rrepentimiento?
¿No es mejor glorificar a Dios humillándonos, que tratar de ocultar nuestras culpas y proteger
nuestra imagen?
¿No incrementaría esto nuestra culpa trayendo más juicio sobre nosotros? Seguramente es el
pecado lo que es vergonzoso y no la confesión de el. La confesión es la única forma para
recuperarse. Estoy seguro de que cada verdadero siervo de Cristo responderá ahora, admitiendo
sus pecados ante su pueblo y comprometiéndose a cambiar.
PREGUNTAS
4. Un grave pecado de la mayoría de los ministros del evangelio ha sido la negligencia con
que han asumido la responsabilidad espiritual puesta sobre sus hombros. Mencione las
razones que da el autor para creer que este pecado es cometido por la mayoría de pastores
y agregue otras razones que usted haya visto en su propio ministerio y en el de otros
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5. La mundanalidad es dañina para la Iglesia de Cristo cuando sus miembros se dejan
absorver por ella, pero hay un daño mas grande cuando los ministros sucumben ante ella.
¿Pordrá el pastor dejarse influenciar por la mundanalidad? Qué dice el autor al respecto?
¿Ha visto usted mundanalidad en su ministerio y en el de otros? Explique su respuesta.
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6. Hoy día escuchamos por muchas partes a “nuevos profetas” anunciando el surgimiento de
un nuevo evangelio lleno de prosperidad, lujos y numerosas comodidades, especialmente
para los pastores y ministros, pero el autor presenta que, precisamente este objetivo
ministerial, es lo que ha dañado el trabajo de muchos porque hace concentrar sus
esfuerzos no en el bienestar espiritual de sus ovejas, sino mas bien en el buscar
comodidad material para ellos mismos. ¿Qué otros peligros entraña esta situación?

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7. ¿Cuáles son las recomendaciones que da el autor para que el pastor se convierta en un
aliado de la unidad entre las distintas denominaciones e iglesias?
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8. El Señor Jesucristo oró al Padre para que los creyentes (la Iglesia) mantuviera su unidad,
porque esto sería un testimonio al mundo. Pero Jesús también habló de la importancia de
mantenerse unidos a él a través de la fidelidad a su Palabra (la Verdad). El ecumenismo
promovido por los gandes líderes religiosos de este tiempo propaga un eslogan y una
filosofia barata que dice: EL AMOR UNE, LA DOCTRINA DIVIDE, LO
IMPORTANTE ES EL AMOR. ¿Estaba hablando Cristo de UNIDAD en su Iglesia a
costa del conocimiento de la verdad y la doctrina bíblica? ¿Somos llamados por las
Escrituras para tener comunión espitirual con aquellos que rechazan las docrinas
fundamentales del Evangelio como la TRINIDAD DE DIOS, la salvación por Gracia, la
divinidad de Cristo, el sacerdocio universal de los creyentes, la inspiración por el Espíritu
Santo a través de santos hombres de la totalidad de las Sagradas Escrituras? Explique y
sustente sus respuestas.
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9. ¿Cuáles son los graves resultados del descuido pastoral por ejercer la disciplina en la
Iglesia?
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Sección 2: Ahora que hemos admitido nuestra culpa, está claro lo que tenemos que hacer.
Por lo tanto, le ruego a que comience a enseñar sistemáticamente (catequizar) a cada
persona que tenga la disposición para ser enseñada.
Algunas razones para motivarle en este ministerio:
Artículo 1
Los beneficios de la enseñanza sistemática (de catequizar):
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es simplemente una forma más eficaz e intensiva de cuidar a las almas. Seguramente cada pastor
verdadero quiere ser más eficaz en su servicio para Cristo. Por lo tanto, voy a listar algunos de los
beneficios que le animarán en esta obra.
1. Creemos que traerá a los pecadores a Cristo, porque combina dos elementos esenciales del
evangelismo. Primero, el entendimiento tiene que ser iluminado y segundo, el corazón tiene que
ser cambiado por el poder de la verdad. La catequización es un método efectivo para promover
ambas cosas:
a. En su contenido, este método deja claro las enseñanzas más básicas y vitales de la Escritura.
b. En su método, a través de enseñar a las personas individualmente, tendremos la oportunidad de
aplicar la verdad a sus corazones y conciencias.
Si la gente aprende las doctrinas en forma sistemática, entonces, es mucho más probable que
entenderán la
verdad. Frecuentemente, la gente tiene dificultades para entender bien los sermones. Cuando
tenemos entrevistas personales con ellos, podemos averiguar cuánto han entendido y ayudarles
con sus dificultades y sus preguntas. Esto nos da una buena oportunidad para aplicarles la Palabra
de Dios en forma personal. Esto también nos ayuda a aplicar la verdad a su propia situación, y
puede ser un medio de gracia para cambiar su estilo de vida.
Si esto puede ser un medio para librar a muchas almas de las tinieblas, entonces, es digno de
todos nuestros esfuerzos. Debería ser un gran incentivo pensar del gozo que tendremos al
presentar estas almas, delante de Cristo en gloria. Cada verdadero ministro de Cristo anhela
profundamente que todos los elegidos sean llamados por el evangelio. Recuerde que cuando usted
habla con un incrédulo, pudiera ser el medio para traerlo a Cristo. Entonces, los ángeles se
regocijarán, Cristo mismo se regocijará, Satanás será echado fuera y la familia de Dios será
incrementada.
2. Esta obra fortalecerá la fe de los creyentes. Hay un orden definido para enseñar la verdad.
Usted no puede edificar sobre un fundamento erróneo. La gente debe estar bien enseñada en las
cosas fundamentales antes de que pueda progresar. Las enseñanzas básicas deberían afectar la
totalidad de sus vidas, fortaleciendo la obediencia y la resistencia a la tentación. Por lo tanto, vale
la pena animar a cada creyente a aprender las doctrinas sistemáticas de la confesión de fe o
nuestro catecismo.
3. Esta obra ayudará a las personas a recibir mayor beneficio de nuestra predicación. Aquellos
que están bien fundamentados en las doctrinas básicas, pueden seguir más fácilmente nuestros
argumentos y entender lo que estamos diciendo.
4. Esta obra ayudará la consejería personal, porque nos ayudará a cultivar buenas relaciones con
nuestro pueblo. Esto les hará más receptivos a nuestro ministerio. Si nosotros evitamos este tipo
de contacto regular y sistemático con nuestros miembros, esto sería un fuerte impedimento a
nuestro ministerio.
5. Este método es una forma excelente para descubrir la condición espiritual de cada persona.
Entonces sabremos mejor como predicarles y como orar por ellos. También nos capacitará para
ayudarles con sus dificultades y para vencer sus pecados más comunes.
6. Esta obra nos ayudará a identificar a aquellos que no están en condiciones para participar de la
cena del Señor. Esto nos ayudará a evitar los problemas que surgen si tratamos de examinarlos
específicamente para este propósito.

7. Esta es una buena forma para enseñar a la gente más claramente, el propósito del ministerio.
Muchos piensan que el ministerio consiste solamente de predicar, de administrar las ordenanzas
y visitar a los enfermos. Es lamentable que algunos ministros muy conocidos limiten sus
esfuerzos evangelísticos solo a la predicación. Frecuentemente, esto tiene muy poco efecto,
porque ellos descuidan el evangelismo personal. Esto es tan común, que muchos ministros ya no
consideran la obra personal como una parte de sus deberes. Sin embargo, estoy seguro de que si
algunos de nosotros comenzamos esta obra, esto pudiera por la gracia de Dios, despertar a otros a
su responsabilidad. ¿Qué pensaría usted de un doctor que solo tratara a sus pacientes con un
discurso sobre medicina? Un pastor necesita tratar tan personal e individualmente con la gente, tal
como lo hace un doctor.
8. Esta obra ayudará a la gente a entender sus deberes hacia sus pastores. Muchas personas no se
dan cuenta de que tienen el deber de acudir a nosotros para recibir ayuda con sus problemas
espirituales, sus dudas y sus tentaciones.
Cuando nosotros les visitamos, ellos pueden pensar que estamos entrometiéndonos o tratando de
dominarles. Algunos cuestionan nuestro derecho de amonestarles. No entienden bien que el Señor
nos ha dado esta autoridad para el beneficio de ellos. Si les rescatáramos de ahogarse o de una
casa incendiada, entonces ¿Acaso cuestionarían nuestro derecho de ayudarles? Algunas personas
consideran la enseñanza personal y la catequización como algo nuevo y extraño. Pero si todos los
ministros perseveraran en este deber, entonces sería visto como algo normal, benéfico y
aceptable. Sería maravilloso si todos llegaran a considerar a su ministro como un consejero
personal, y no solo como un predicador. La diligencia en nuestra obra es la mejor manera para
cambiar la actitud de la gente.
9. Esta obra ayudará grandemente al trabajo futuro del ministerio. Las personas son criaturas de
hábitos. Tenemos que vencer mucha resistencia si queremos cambiar las costumbres
establecidas. Ahora es un buen tiempo, como nunca, para hacer los cambios necesarios con el fin
de reformar a la iglesia. Si nosotros no lo hacemos, será más difícil para la siguiente generación.
Entre más progreso que hagamos ahora, más fácil será para los que nos seguirán. Que maravilloso
si, por la gracia de Dios, nuestros esfuerzos de hoy resultaran en un gran avance del evangelio en
los días venideros.
10. Esta obra promoverá la religión familiar y un mejor uso de los domingos. Podemos animar a
los padres a enseñar a sus hijos el catecismo y a memorizar las Escrituras en el día del Señor.
Este sería un buen uso del tiempo que anteriormente se desperdiciaba. Enseñando a sus hijos, los
padres pueden también enseñarse a sí mismos.
11. Esta obra ayudará a los ministros a hacer un mejor uso de su tiempo. Cuando ellos entiendan
la gran tarea que tiene por delante, entonces comprenderán cuán poco tiempo tienen para
relajarse.
12. Esta obra nos traerá muchos beneficios personales. Estimulará nuestro crecimiento espiritual
y el hecho de haber cumplido con nuestro deber, nos confortará. Llamar al pueblo a arrepentirse
de sus pecados, nos ayudará a velar por nosotros mismos más cuidadosamente. Hablar a otros
acerca de los goces del cielo vivificará nuestros deseos por la gloria. Esta es una forma mucho
mejor para promover la santidad que aislarnos en un monasterio.
13. Esta obra resultará en que la gente no pierda tanto tiempo en asuntos triviales. Volviendo sus
pensamientos hacia las grandes doctrinas esenciales del cristianismo, les permitirá menos tiempo
para los asuntos que contribuyen muy poco a su crecimiento en la gracia.

14. Alacanzaremos a más personas con el evangelio. No todos serán convertidos, pero puesto que
más personas escucharán el evangelio, creemos que más serán convertidos bajo nuestro
ministerio. Los elegidos de Dios están esparcidos por todas partes del mundo y el evangelio es el
método para llamarlos. Un método sistemático de evangelismo personal es mucho mejor que el
mero hecho de hablar a las personas cuando se nos presente la oportunidad. Es más fácil enfatizar
la maldad del pecado y la necesidad de ser convertidos cuando planeamos reuniones específicas
para ese propósito.
15. Esto animará a otros ministros a comenzar con esta obra. Cuando ellos vean los beneficios de
esta obra, entonces serán animados a hacerlo ellos mismos. Muchos ministros piadosos son tan
escépticos acerca de las ventajas, como yo lo era. Cuando ellos vean que tan eficaz es este medio
para extender el reino de Cristo, entonces se animarán a comenzar. ¡No sería maravilloso si cada
pastor fiel comenzara a trabajar en esta obra!
16. Finalmente, esta obra es esencial para la reforma de la iglesia. Es un medio vital para
contestar las oraciones fervientes del pueblo de Dios y evitar los juicios divinos.
Si esta obra es descuidada la iglesia permanecerá en su pobre estado presente. ¿Cómo podemos
decir que vivimos para Cristo y nunca negarnos a nosotros mismos, ni esforzarnos grandemente
para servirle? ¿Acaso estamos pensando solamente acerca de un avivamiento que sea enviado por
Dios y no en una reforma en la cual nosotros tengamos que esforzarnos y trabajar? ¿Estamos
esperando que el Espíritu Santo convertirá miles de persona cada vez que prediquemos? ¿No
entiende usted que debe trabajar diligentemente en la predicación, en la obra de catequizar y de
enseñar sistemáticamente, no importando lo que le pudiera costar personalmente? ¿Acaso no se
ha percatado de que un avivamiento le traería una carga más grande de trabajo? Pocos entienden
cuan difícil es porque no han experimentado un avivamiento. La dificultades y la oposición que
surgen durante estos tiempos, nos ponen a prueba hasta el extremo.
Cuando Dios envía un avivamiento, con frecuencia el resultado es muy diferente a nuestras
románticas expectativas. Muchos ministros piensan que un avivamiento les daría más influencia y
más seguridad financiera. Sin embargo, descubrirán que exige un trabajo más duro y más
humildad que nunca, y también el abandono de muchas presuposiciones falsas.
10. En qué tiempos de la historia bíblica y de la Iglesia fue usado el método de
discipulado llamado catequesis o el catequizar.
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11. ¿Conoce usted algún catecismo evangélico? ¿Cuál? -
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12. ¿En qué sentido el método y el contenido del catequizar son de gran ayuda para
traer a los perdidos a Cristo?

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13. ¿Qué beneficios reciben los creyentes con la labor de catequesis realizada por el
ministro?
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14. ¿En qué sentido esta labor beneficiará al ministerio mismo?
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! 5
Motivos derivados de las dificultades de la obra:
Los siguientes puntos podrían ser desanimadores en sí mismos, pero cuando son considerados
juntamente con los beneficios, entonces deberían estimularnos a una mayor diligencia.
1. Las dificultades en nosotros mismos:
a). Nuestra naturaleza pecaminosa nos hace flojos y renuentes para la obra. Debemos esforzarnos
mucho par
vencer esta debilidad.
b). Tenemos un deseo excesivo de agradar a las personas. Para enfrentar esta tentación debemos
preguntarnos si estamos más dispuestos a desagradar a Dios y poner en riesgo la salvación de las
personas, o preferimos correr el riego de perder su amistad por advertirles del infierno. Debemos
resistir fuertemente esta tentación.
c). Muchos son demasiado tímidos para hablar a otros respecto a su necesidad de Cristo.
d). Estamos muy dispuestos a buscar nuestros propios intereses. Si fuéramos a servir a Cristo más
fielmente, no vacilaríamos ante la oposición o las pérdidas.
e). El impedimento más grande es la debilidad de nuestra fe. Es por esto que nuestro testimonio
de Cristo frecuentemente carece de certidumbre y convicción. Es necesario que estemos bien
arraigados en las Escrituras para que nuestra fe sea vigorosa y fuerte.
f). Finalmente, frecuentemente nos hace falta la capacidad y la habilidad suficiente para la obra.
Pocos entienden como los incrédulos piensan y cual es la mejor manera de comunicarles el
evangelio. Esto es tan difícil como la predicación misma. No debemos permitir que estas
dificultades nos desanimen; más bien deberían inspirarnos para vencerlas.

2. Las dificultades con nuestro pueblo:
a). Algunos son demasiado soberbios, obstinados o confiados de sí mismos como para venir a
pedir instrucción o enseñanza. Entonces, debemos persuadirles de que esto es para su propio
beneficio.
b). Muchos tienen una buena disposición, pero tienen dificultades de aprendizaje. Estas personas
dejarán de acudir a menos que nosotros les animemos.
c). Muchos carecen de los estudios básicos y no nos entenderán a menos que nuestra enseñanza
sea clara y adecuada a su nivel.
d). La dificultad más grande es la de despertar sus conciencias. El corazón de un pecador es tan
duro como una roca. Su enseñanza no hará ningún impacto a menos que usted sea serio,
esforzado y persuasivo. Solamente el Espíritu Santo puede despertar sus almas muertas. Sin
embargo, el Espíritu normalmente usa los medios adecuados. Generalmente, el Espíritu no usa a
los ministros aburridos o mundanos.
e). Finalmente, aún los pecadores “despiertos” pronto volverán a sus antiguos caminos, a menos
que sean alimentados y correctamente cuidados.
15. Piense en todas las dificultades que, en nosotros mismos, podemos enfrentar para no realizar esta
obra de catequización. ¿Qué podemos hacer para superarlas?
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Artículo 3
Motivos derivados de la necesidad de la obra:
1. Este deber es necesario para la gloria de Dios. El propósito de nuestras vidas es para glorificar
a Dios, por lo tanto deberíamos hacer aquello que más le honre y le glorifique. Si cada pastor
comenzara esta obra y el Señor bendijera sus labores, entonces traería gran gloria a Cristo. El
necio vendría a ser sabio y los pecadores vendrían a ser salvos, y el pueblo de Dios sería
fortalecido; los ociosos llegarían a ser siervos activos de Cristo y la palabra de Dios llegaría a ser
el tema de las pláticas en todo hogar y aún en el trabajo. Entonces Dios viviría en medio de
nosotros y Cristo sería glorificado en todos los suyos.

Cada creyente está obligado a hacer todo lo que pueda por la salvación de los pecadores. Esto es
especialmente cierto en el caso de los ministros, quienes han sido puestos aparte para esta obra.
Dios ha usado la enseñanza personal para traer la salvación a muchos. Si los ministros
examinaran a su pueblo, entonces se darían cuenta de qué tan escaso ha sido el impacto de su
predicación. Trabajo mucho en la preparación de mis sermones y predico tan simple y
fervientemente como me es posible. Sin embargo, algunos que parecían ser durante años oyentes
atentos, habían entendido muy poco acerca de las verdades básicas acerca de Cristo. Cuando les
expliqué el evangelio, ellos parecían tan asombrados como si nunca lo hubieran escuchado antes.
He encontrado que muchos son más profundamente afectados por la palabra de Dios, por una
media hora de instrucción personal, que por diez años de predicación.
La predicación es el mejor método de evangelismo porque podemos hablar a más personas. Pero
la instrucción personal es más eficaz porque puede ser adaptada a las necesidades de cada
individuo. A muchos les resulta difícil seguir los argumentos usados en nuestros sermones. En
privado podemos enseñarles en forma gradual e ir descubriendo cuánto han entendido, al
escuchar sus respuestas. Además, podemos ayudar a cada individuo con sus dificultades
particulares.
2. Este deber es necesario para el bien de nuestro pueblo. ¿Acaso puede usted ser un pastor fiel y
fallar en ver las necesidades de su pueblo? Usted tiene simpatía por los desamparados, los
hambrientos, los enfermos y los moribundos. Entonces, ¿Porqué no tiene simpatía por aquellos
que están viviendo en pecado y van camino al infierno? Si usted tiene compasión, ¿Porqué no
hace esto por ellos? Hay multitud de pecadores en su derredor y su voz es el medio apropiado
para despertarlos. Si alguien buscando la salvación implorara su asistencia, ¿Acaso no dejaría sus
estudios para ayudarle? Sin embargo, aquellos que rechazan su ayuda son los más necesitados.
Ellos no están conscientes de su miseria espiritual y de su gran peligro. ¿Puede usted platicar
superficialmente con los incrédulos, sabiendo la verdad acerca de su estado espiritual de
condenación? ¿No debería llorar sobre ellos y rogarles fervientemente para que se vuelvan a
Cristo? Entonces, anímese a sí mismo y no escatime esfuerzos que puedan contribuir a la
salvación de ellos.
3. Esta obra es tanto para su propio beneficio como para el de su pueblo. Usted tendrá que rendir
cuentas por su ministerio delante del trono de juicio de Cristo Jesús. Si usted falla en advertir a
los incrédulos, Dios lo ha prometido, “su sangre será reclamada de sus manos”. El día vendrá
cuando muchos desearán nunca haber entrado en el ministerio. Porque junto con sus propios
pecados, los ministros tendrán que responder por la sangre de muchas almas. Qué maravilloso
será si podemos entonces decir, ‘Yo viví para Cristo y no para mí mismo; declaré al pueblo sus
pecados y les mostré el camino de la salvación’. Si usted quiere morir bien y disfrutar una
recompensa eterna, entonces esfuércese para hacer la obra que agrada a Cristo.
16. Analice la importancia de la catequización en el sentido de que da gloria a Dios, bendice al pueblo
y ayuda al ministro mismo.
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Artículo 4
La aplicación de estos motivos:
1. Cuán grande debería ser nuestra humillación ante Dios, por haber descuidado la enseñanza
personal de aquellos que fueron encomendados a nuestro cuidado. Solamente Dios conoce
cuántos podrían haber sido ayudados. ¿Porqué no comenzamos pronto? Hay muchos obstáculos:
Satanás, corazones endurecidos por el pecado, etc.. Sin embargo, el obstáculo más grande está en
nosotros mismos: Nuestra incredulidad, infidelidad, flojera y aversión a la obra. Nuestra culpa es
tan grande porque la obra que hemos descuidado es sumamente vital. No tenemos excusa.
Solamente podemos rogar a Dios por misericordia. Quizás El limpiará nuestra culpa con la sangre
de Cristo y se volverá de su ira hacia nosotros. En nuestro país tenemos días de humillación
nacional a causa de los juicios de Dios, por los pecados de nuestra nación. (Nota: El autor se está
refiriendo a Inglaterra en el siglo XVII). Ojalá que cada pastor en este país apartara un día de
humillación a causa de los pecados del ministerio. Debemos dejar a un lado el orgullo, la
contención, la ambición egoísta y la ociosidad, o de otra manera Dios nos dejará a nosotros.
2. Hermanos, a partir de ahora vamos a negarnos a nosotros mismos y a ponernos a trabajar. La
mies es mucha y los obreros son pocos. Las almas son preciosas y el peligro de los pecadores es
grande. No es un honor pequeño el ser colaborador con Cristo. Ya hemos desperdiciado mucho
tiempo. Multitudes están yendo a toda velocidad con rumbo al infierno. ¿No son suficientes estos
pensamientos para despertarle al cumplimiento de su deber? No podemos despertar a otros si
nosotros estamos medio dormidos también. ¿Qué es lo que se necesita para convencerlo de sus
responsabilidades? ¿Acaso no ha de ser suficiente un solo texto de la Escritura? ¿Acaso no será
suficiente para persuadirlo, una visión de la condición miserable de sus vecinos impíos? Ojalá
que estuviésemos más convencidos de la verdad para que de este modo pudiésemos convencer a
otros. ¡Cuán grande sería el mejoramiento de nuestras vidas y de nuestro ministerio!
Frecuentemente me pregunto a mí mismo, porqué mi predicación es tan fría y superficial, cuando
las personas son descuidadas acerca de sus pecados y el juicio venidero. Es rara la vez que bajo
del púlpito sin sentirme culpable , porque no he sido lo suficientemente ferviente y serio. Mi
consciencia pregunta: ‘¿Cómo pudiste hablar tan fríamente acerca del cielo y el infierno?
¿Realmente crees lo que estás diciendo? ¿Cómo pudiste describir la miseria del pecado y no ser
conmovido? ¿Acaso no deberías llorar sobre este pueblo? ¿No deberías levantar tu voz y rogar
con ellos en este asunto de vida o muerte?
¡Qué el Señor nos libre de la infidelidad y de la dureza de nuestro corazón para que seamos
instrumentos aptos para salvar a otros! Si usted se hubiera enfrentado con la muerte tan
frecuentemente como yo, entonces su conciencia sería más sensible. Frecuentemente mi
conciencia me pregunta: ‘¿Acaso es ésta toda la preocupación que tienes por los perdidos?

¿Porqué no haces más para lograr su salvación? ¿Cuántos estarán en el infierno antes de que usted
haya hablado con ellos?’ Es rara la vez que escucho la campana de un funeral sin preguntarme a
mí mismo ‘¿Qué hiciste para preparar esa alma para el juicio?’ Podemos tratar a la ligera tales
preguntas ahora. Sin embargo, el día se acerca cuando no será nuestra conciencia sino Cristo
quien hará estas preguntas.
No tengo la intención de inquietarle innecesariamente. Sin embargo, pudiera ayudarnos
considerar el día del juicio, y especialmente pensar en aquellos que se levantarán, para acusar a
los ministros infieles.
a). Nuestros padres nos condenarán diciendo: «Señor, nosotros los dedicamos a tu servicio, pero
ellos lo menospreciaron para servirse a sí mismos.»
b). Nuestros maestros nos acusarán, porque el propósito entero de nuestros estudios era
equiparnos para servir a Cristo.
c). Nuestras habilidades y conocimientos nos condenarán, porque fallamos en usarlos fielmente
en nuestro ministerio.
d). Nuestras ambiciones ministeriales nos condenarán, porque éramos infieles a nuestras
responsabilidades.
e). El amor de Dios por su pueblo nos acusará, porque descuidamos las almas por quienes Cristo
murió.
f). Los mandamientos de la Escritura nos condenarán, porque fallamos en no tomarlos seriamente.
g). Los profetas y los apóstoles nos acusarán, porque fallamos al no seguir su ejemplo de
fidelidad en el ministerio.
h). La Biblia y nuestros libros nos condenarán, porque no los usamos como debiéramos.
i). Nuestros sermones nos condenarán, porque no pusimos en práctica lo que predicamos a otros.
j). Nuestro sueldo nos acusará. Recibimos el apoyo financiero con el fin de entregarnos
completamente a la obra y no para ser ociosos y auto-indulgentes.
k). Nuestra crítica de los ministros negligentes se volverá en contra de nosotros, si también somos
infieles.
l). Los juicios divinos contra los ministros infieles nos condenarán. Algunos han perdido las
bendiciones divinas y su reputación, otros han sido despedidos del ministerio. Si no tomamos en
serio estas advertencias, entonces nuestra condenación será mayor.
m). Finalmente, todas las oraciones fervientes del pueblo de Dios por una reforma y el
avivamiento, se levantarán para acusarnos. Pocas naciones han tenido tantas oraciones públicas y
privadas ofrecidas a su favor. ¿No es pura hipocresía si oramos mucho y descuidamos nuestras
responsabilidades en el evangelismo y en ejercer la disciplina de la iglesia? Algunos creyentes
dicen que anhelan un avivamiento, pero cuando se trata de reordenar sus propias vidas de acuerdo
a la palabra de Dios, sus anhelos parecen desvanecerse. Frecuentemente he escuchado a pastores
que oran y predican fervientemente acerca de la disciplina de la iglesia, pero en la práctica
rehusan hacerla.
A menudo la experiencia manifiesta nuestra lamentable debilidad. Hemos evadido muchos
aspectos de la obra que exigen decisiones dolorosas y la autonegación. Sin embargo, Cristo es
maravillosamente paciente para con nosotros. Ojalá que nuestros corazones fueran quebrantados
y estuviésemos decididos a no descuidar más nuestros deberes. Hagamos la determinación de
amar y obedecer a Cristo, cualesquiera que sean las labores y los sufrimientos que esto pudiera
significar, aún si significara la muerte.
He explicado lo que sucederá si rehusamos servir a Cristo fielmente. Estamos bajo una gran
obligación de ser diligentes y la negligencia nos acarreará la condenación. Yo no hubiera hablado
tan fuertemente si nuestro llamado no fuera tan vital para nosotros mismos, para nuestro pueblo y

para la gloria de Dios. No podemos moderar muestras palabras cuando estamos tratando con
asuntos relacionados con la vida y la muerte eternas. Hay muchas cosas en la iglesia que nos
gustaría cambiar, pero la evangelización de los pecadores y la edificación de los santos es la
esencia misma de nuestra obra.
Ahora hermanos, la obra les ha sido encomendada. Ustedes deben predicar y enseñar en público y
en privado. Usted debería percibir fácilmente, cuán grande es esta obra. Si usted estima que su
tiempo libre es más importante que las almas preciosas, entonces usted puede limitarse a la
predicación y a la enseñanza pública. Pero si no es así, entonces “manos a la obra”.
17. ¿En qué sentido el mayor obstáculo para la evangelización está en nosotros mismos? ¿Qué
podemos hacer al respecto?
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18. ¿Cuáles serán las acusaciones que en el día del juicio se harán en contra de los
ministros que no hicieron bien la obra de evangelización?
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Parte 2

# ) 1 2 ) % )
1. Objeción: Si enseñamos a nuestra gente en público, entonces resulta innecesario enseñarles
también en privado.
Respuesta: El apóstol Pablo enseñó en ambas formas, públicamente y de casa en casa (Vea
Hech.20:20). Muchos que escucharon mi clara predicación por varios años, eran
sorprendentemente ignorantes de las cosas más básicas del cristianismo.
2. Objeción: Esta obra es tan exigente que ya no tendríamos tiempo para nuestros estudios
normales.
Respuesta:
a). Los ministros deberían ser bien fundamentados en la doctrina y capaces de enseñar a otros. La
salvación de las almas perdidas es más importante que el estudio.
b). La enseñanza de los fundamentos del cristianismo profundizará su propia comprensión de
ellos. Pudiera ser que usted no aprendería algunas verdades menos esenciales, pero su
conocimiento de las verdades más importantes será muy firme. El tiempo ocupado en esta tarea
proveerá una experiencia invaluable y será muy benéfica para su pueblo.
c). Sin embargo, debido a que el estudio es muy valioso, le recomiendo que aparte tanto tiempo
como le sea posible. Si disminuimos el tiempo desperdiciado, entonces, seguramente tendremos
suficiente tiempo para catequizar a nuestro pueblo como para el estudio.
d). Puesto que el tiempo es corto, deberíamos ordenar correctamente nuestras prioridades y
concentrarnos en los deberes más esenciales. Yo preferiría perder todos mis libros que ser
culpable de la pérdida de una sola alma.
3. Objeción: Si nos desgastamos continuamente en la obra, entonces no tendremos tiempo para el
compañerismo y el descanso.
Respuesta:
a). Este un argumento a favor de la auto-indulgencia y la flojera. Si todos pensaran así, entonces
no hubieran existido los mártires y tampoco ningunos creyentes.
b). Tenemos suficiente tiempo para el recreo, sin la necesidad de descuidar nuestro deber. Mi
débil salud significa que necesito mucho ejercicio y debo caminar una hora antes del almuerzo. Si
alguien piensa que necesita más, entonces deberían reconsiderar la necesidad de negarse a sí
mismos. Si el apóstol tenía que mantener a su cuerpo sujeto, entonces, cuánto más nosotros.
Cualquier persona que ama su placer, de tal manera que no puede hacer ningún sacrificio para
hablar a las almas perdidas, no es apta para el ministerio.
c). ¿Para qué nos han sido concedidos el tiempo y la fuerza, si no es para usarlos en el servicio de
Dios? Como la vela es hecha para ser consumida, entonces, es mejor que seamos consumidos
derramando luz sobre el camino de la salvación, que ser consumidos viviendo en el placer.
d). ¿Acaso son más importantes sus amigos y su familia que su ministerio? ¿Descuidará sus
deberes para dedicar más tiempo a ellos? ¿Los honrarás más que a Dios? Si usted todavía está
tratando de agradar a los hombres entonces no es un siervo de Cristo.
No puedo entender a los ministros que desperdician horas en sus actividades recreativas, cuando
muchas almas están pereciendo alrededor de ellos. Si usted no aprecia el valor de las almas y la
grandeza del sacrificio de Cristo, entonces usted no es apto para el ministerio. El tiempo es
precioso. Los años se pasan volando. ¿No ha desperdiciado ya suficiente tiempo en trivialidades?
Si otros pueden desperdiciar su tiempo en actividades recreativas, nosotros no podemos. ¿Puede
un doctor relajarse cuando está rodeado por los enfermos y moribundos? ¿Puede un soldado
relajarse ante el calor de la batalla? Los deberes de ellos involucran asuntos de vida y muerte,
pero en los nuestros está involucrada la eternidad.

4. Objeción: No pienso que Dios nos cargaría con la responsabilidad de enseñar a cada persona
individualmente.
Respuesta: Ya hemos mostrado que esta obra es tanto esencial como un claro mandamiento.
¿Podemos estar con los brazos cruzados mientras que los pecadores van hacia la perdición,
simplemente porque estamos demasiado cargados para ayudarlos? ¿Es esto compasión o flojera?
¿Obedece a Dios solamente cuando a usted le agrada? ¿Honra a Dios llamando servidumbre (o
esclavitud) a su trabajo? ¿Está usted capacitado para ser un ministro de Cristo, si no está
dispuesto a negarse a sí mismo?
Es trágico que existan tantos ministros inconversos quienes no tienen el Espíritu de Cristo. Jesús
se abstuvo del alimento para poder hablar con una sola mujer. ¿Realmente cree usted en el cielo y
en el infierno? Si es así, entonces ¿Cómo puede pensar que cualquier esfuerzo para salvar a los
perdidos es excesivo? ¿No se da cuenta de que se está negando a sí mismo una bendición? Es uno
de los misterios extraños de la vida cristiana, el hecho de que entre más que usted da, más recibe.
Cuando obedecemos a Cristo, experimentamos más de su amor, gozo y paz. La gracia crece
ejercitándose. Para aquellos que usan sus talentos diligentemente, Cristo les ha prometido una
recompensa eterna. ¿Acaso es esto una carga? El descuido pastoral es un pecado terrible, pero
¿Agravará su pecado tratando de justificarlo?
5. Objeción: Los tiempos del Nuevo Testamento eran muy diferentes a los nuestros. En aquel
tiempo los pastores tenían la gran tarea de establecer iglesias, enfrentando una intensa
persecución.
Respuesta: Aquellos que hacen esta objeción han perdido toda perspectiva de la realidad.
¿Realmente son tan escasos los hipócritas en la iglesia y los pecadores en el mundo, para que
nosotros podamos relajar nuestros esfuerzos? ¿Acaso es mejor nuestra época que las anteriores,
debido a que ahora somos más educados y avanzados? Solamente tenemos que mirar a la
condición de la iglesia y el mundo que nos rodea para ver que esta objeción es absurda.
6. Objeción: Si hacemos que la obra sea demasiado exigente, entonces, muchos serán renuentes a
entrar en el ministerio y habrá una escasez de ministros.
Respuesta:
a). Estas exigencias para el ministerio no son nuestras , sino las de Cristo. ¿Acaso debería Cristo
librarnos de nuestras responsabilidades y permitir que nuestros vecinos perezcan?
b). Cristo no padeció tanto por la iglesia, para después dejarla sin ministros. Es El quien llama a
los hombres para la obra y los capacita con su Espíritu. Cristo ha prometido proveernos con
“pastores según su corazón”, quienes “todo lo sufrirán por amor a los elegidos”. Frecuentemente
fallamos en nuestro deber y continuamente necesitamos el perdón de Cristo. Sin embargo, rehusar
entrar en el ministerio porque es demasiado exigente, sería un pecado grave y presuntuoso.
7. Objeción: Si muchas personas rechazan nuestra enseñanza, entonces nos habremos esforzado
en vano.
Respuesta:
a). Es cierto que hay muchas personas obstinadas, pero esto manifiesta la gravedad de su
condición espiritual. Por lo tanto, debemos trabajar más fervientemente para persuadirlos.
b). La oposición de muchas personas es debida a nuestra falta de celo y de consistencia. Algunos
predicadores son tan arrogantes que la gente rechaza su enseñanza.
c). Si nuestro pueblo carece de entusiasmo, esto no es una excusa para nosotros. Todos aquellos
que menosprecian nuestro ministerio solo incrementarán su culpa. Si nosotros rehusamos realizar
nuestros deberes seremos culpables.
d). Aquellos que rechazan nuestro ministerio nos permiten ocupar más tiempo con aquellos que lo
aceptan; y así ellos pueden ser más beneficiados.

8. Objeción: Si la predicación es el método principal que Dios ha ordenado para la conversión de
los pecadores, entonces ¿Porqué es necesario enseñarles individualmente?
Respuesta:
a). Aconsejar individualmente nos ayudará a entender y conocer mejor a nuestro pueblo. Esto a su
vez, nos ayudará a preparar mejor nuestros sermones.
b). Si predicamos a miles o a una sola persona, aún estamos predicando. No hay nada irracional o
antibíblico en la enseñanza personal de individuos y familias. Tenemos muchos ejemplos de esto
en la Biblia. Toda la oposición viene del pecado y de Satanás, pero Dios nos dará gracia para
vencerlos.
Entonces, aprendemos muchas cosas en nuestro texto:
Cuando ellos llegaron a él, les dijo: “Vosotros sabéis bien cómo me he comportado con vosotros
todo el tiempo, desde el primer día que llegué a Asia, sirviendo al Señor con toda humildad y
con muchas lágrimas y pruebas que me vinieron por las asechanzas de los judíos. Y sabéis que
no he rehuido el anunciaros nada que os fuese útil, y el enseñaros públicamente y de casa en
casa, testificando a los judíos y a los griegos acerca del arrepentimiento para con Dios y la fe en
nuestro Señor Jesús. Ahora, he aquí yo voy a Jerusalén con el espíritu encadenado, sin saber lo
que me ha de acontecer allí; salvo que el Espíritu Santo me da testimonio en una ciudad tras
otra, diciendo que me esperan prisiones y tribulaciones. Sin embargo, no estimo que mi vida sea
de ningún valor ni preciosa para mí mismo, con tal que acabe mi carrera y el ministerio que
recibí del Señor Jesús, para dar testimonio del evangelio de la gracia de Dios. Ahora, he aquí yo
sé que ninguno de todos vosotros, entre los cuales he pasado predicando el reino,volverá a ver
mi cara.
(Hechos 20:18-25)
1. Nuestro deber principal: “Servir al Señor con toda humildad” (vers.19).
2. Nuestra tarea específica: “Tener cuidado de nosotros mismos y por todo el rebaño” (Vers.28).
3. Nuestra enseñanza: “El arrepentimiento para con Dios y la fe en nuestro Señor Jesús”
(Vers.21).
4. El método: “Os he enseñado públicamente y de casa en casa” (Vers.20).
5. Su amor y su celo: “Por tres años, de noche y de día, no cese de amonestar con lágrimas a cada
uno” (Vers.31).
6. Su fidelidad: “No he rehuido anunciaros nada que os fuese útil... Porque no he rehuido el
anunciaros todo el consejo de Dios” (Vers.20, 27).
7. Su autonegación: “No he codiciado ni la plata, ni el oro, ni el vestido de nadie” (Vers.33).
8. Su paciencia y perseverancia: “Mas de ninguna cosa hago caso” (vers.24).
9. Su oración ferviente: “Ahora hermanos os encomiendo a Dios y a la palabra de su gracia”
(Vers.32).
10. La pureza de sus motivos: “Soy limpio de la sangre de todos” (Vers.26).
Si memorizamos estos versículos y meditamos en ellos, nos ayudarían a ser mejores ministros.
Recuerde que la responsabilidad principal es la de: “Buscar primeramente el reino de Dios y su
justicia”. El pastor sincero tiene la gloria de Dios y la salvación de las almas como su meta
principal. Esto hace que la carga de nuestro trabajo sea ligera y que nuestros sufrimientos valgan
la pena. Dios nunca permitirá que alguien sufra pérdida en su servicio. Los siervos fieles de
Cristo serán más que recompensados por cualquier pérdida. ¿Necesito decir más para convencerle
a comprometerse con esta obra?

19. Hemos visto varias objeciones que, en el tiempo de Baxter, se daban por algunos ministros para no
hacer la obra de catequización personalmente. Piense en qué objeciones podemos dar hoy por las
cuales el Señor nos pedirá cuentas.
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Parte 3
Artículo 1
( ) 2 1 2 % )
Necesitamos asegurarnos de enseñar a tantos como sea posible:
1. Es necesario de que las personas estén convencidas de que su pastor es una persona capacitada
para el ministerio y de su amor por ellos. Si las personas dudan de su capacidad, entonces no
valorarán su enseñanza. Si la sinceridad de su amor es cuestionada, entonces, no le tendrán
confianza. Por otra parte, si ellos están seguros de su capacidad y de su amor, entonces respetarán
sus consejos.
Si los ministros se esforzaran más para ganar los afectos de su pueblo, entonces su ministerio
sería más eficaz. Si tenemos oposición que no ha sido ocasionada por ninguna falta nuestra,
entonces debemos continuar enseñando con paciencia y humildad. Pero si nosotros tenemos la
culpa, debemos hacer todo lo posible para poner las cosas en orden. Si después de todo las
personas aún se oponen a nosotros, es mejor dejarlas y permitir que otros traten de ayudarles.
2. Después de haber ganado el amor y el respeto de nuestro pueblo, entonces debemos mostrarles
los beneficios de la enseñanza personal. Hay que predicar algunos sermones relevantes antes de
comenzar. Hay que enfatizar la necesidad de crecer espiritualmente y de servir al Señor. Por
ejemplo, usted les pudiera mostrar de Hebreos 5:12:

a). Que ellos deberían aprender más de la palabra de Dios y que los ministros han sido señalados
para enseñarles dicha palabra.
b). Ellos necesitan aprender los principios básicos sin los cuales no pueden ser salvos y tampoco
pueden progresar en su fe.
c). Hay que convencerlos (especialmente a aquellos que han asistido muchos años) de su
necesidad de beneficiarse espiritualmente del ministerio. Si no reciben este beneficio, entonces
tendrán que ser enseñados otra vez, sin importar la edad que tengan. No podremos ser creyentes a
menos que recibamos la enseñanza de Cristo. Si ellos rechazan la enseñanza de su pastor, están
rechazando en realidad a Cristo.
Las personas deben comprender que nuestro papel como su maestro, es una responsabilidad que
Dios nos ha dado. Es necesario explicar nuestros deberes hacia ellos y su deber de someterse a la
enseñanza.
3. Después de persuadirles de su necesidad de ser enseñados, usted debe proporcionar a cada
familia un ejemplar del catecismo y también de la confesión de fe. Algunos no tienen forma de
comprarlos, y si se los regalamos, entonces se sentirán más obligados a usarlos. Entonces, de esta
manera podemos animarlos a aprender y a estudiar este material. El costo de los ejemplares
debería ser pagado por la iglesia. Después de dejarles el suficiente tiempo para comenzar el
estudio, entonces usted debería visitarles familia por familia.
4. Hay que tratar de animarles lo más que se pueda.
a). No importa si ya han estudiado en la iglesia sobre la confesión de fe o el catecismo.
b). Algunas personas de edad mayor, pudieran tener dificultades para recordar ciertas partes, pero
esto no importa a condición de que entiendan su significado.
c). Si algunas familias son grandemente ayudadas por este estudio, esto animaría a otros a
comenzarlo.
Artículo 2
Cómo trabajar eficazmente:
Catequizar no es tan fácil como muchos piensan. Enseñar a los incrédulos lo que es el
cristianismo básico, es más exigente que la predicación y más difícil que un debate teológico. A
menos que establezcamos con firmeza el fundamento de la doctrina de Cristo, el resto de nuestro
trabajo será ineficaz.
1. Hay que comenzar con una explicación para las razones de esta obra y su importancia para la
salvación y el crecimiento cristiano. Esto animará al pueblo a tomar con seriedad la enseñanza.
2. Es necesario hablar con cada uno en privado. Si se sienten avergonzados en la presencia de
otros porque no pueden responder correctamente a nuestras preguntas, entonces ya no querrán
continuar. Muchos se sentirán muy incómodos hablando acerca de sus pecados y sus problemas, a
menos que lo hagan a solas con usted. Sin embargo, cuando usted esté hablando con una mujer
siempre deberá estar presente otra persona, de preferencia un miembro de su familia.
3. Hay que comenzar tratando de averiguar cuánto han comprendido del catecismo y la confesión
de fe. Si ellos tienen dificultades en el aprendizaje, hay que animarles por ejemplo a comenzar
memorizando: Los diez mandamientos, las bienaventuranzas, etc..
4. Es necesario averiguar cuánto han entendido de las verdades más importantes. Por ejemplo:

a). Comience preguntándoles acerca de los puntos que ellos consideran más relevantes para sí
mismos. Pregúnteles algunas cosas sencillas como por ejemplo, ¿Qué pasa después de la muerte?
¿Cuál es el castigo del pecado? ¿Cuál es el remedio divino para el pecado?, Etc..
b). Evite preguntas que sean innecesarias o muy difíciles de contestar. Sea muy cuidadoso con las
preguntas como por ejemplo: Acerca de la naturaleza de Dios o acerca de la naturaleza de la fe.
Es posible que algunas personas tengan una experiencia sana y genuina, y no sean capaces de
explicarlo claramente . (Nota del traductor: En otras palabras, no es necesario que sean teólogos,
para que su experiencia de salvación sea real).
c). Hay que plantear las preguntas en la forma más clara posible. Es importante que entiendan que
una respuesta sencilla es suficiente. Si ciertas preguntas les parecen difíciles, entonces pueden ser
planteadas en términos que exijan una respuesta de si o no.
d). Debemos tener cuidado en la interpretación de sus respuestas. Por ejemplo, si ellos dicen que
necesitan arrepentirse para ser perdonados; pudiera ser que todavía están confiando en sus
propios esfuerzos y no en la suficiencia de la obra de Cristo. A veces será necesario profundizar
más para descubrir qué es lo que quieren decirnos.
Algunos pueden tener un conocimiento salvador de Cristo sin poder expresarlo claramente.
Algunos creyentes piadosos pueden tener dificultades para aprender cosas de memoria. Esto nos
enseña que aún los creyentes que han disfrutado mucha enseñanza pudieran tener ciertas
debilidades y flojera en el aprendizaje. El hecho de que una persona así tenga dificultades no
debería conducirnos a concluir precipitadamente que no es un creyente sincero.
e). Aquellos que son totalmente incapaces de responder a nuestras preguntas necesitan volver a
escuchar la explicación de las cosas básicas. La mayoría de las personas necesitan escuchar
ciertas verdades repetidas veces para poder asimilarlas.
5. Después de haber descubierto cuánto entienden, hay que continuar con las próximas cosas que
necesitan aprender. Habrá una variedad de conocimiento en cada individuo. Para aquellos que
saben muy poco del evangelio, es necesario darles un resumen con los elementos básicos usando
un lenguaje muy sencillo.
6. Si usted piensa que son personas inconversas, entonces será necesario describir algunas de las
evidencias de la conversión verdadera y preguntarles si han experimentado este gran cambio en
sus almas. Es importante tratar de no ofenderles y al mismo tiempo, explicarles la vital
importancia de esta pregunta. Hágales las siguientes preguntas:
a). ¿Sienten la culpa y la carga de sus pecados? ¿Se dan cuenta de que merecen la condenación
eterna? ¿Han confiado solo en Cristo para el perdón?
b). ¿Odian sus antiguos pecados? ¿Están dispuestos a negarse a sí mismos para que puedan vivir
para agradar a Dios?
c). ¿Están dejando todo en este mundo para seguir a Cristo? Aunque con frecuencia se vean
atribulados por sus pecados y sus fallas, ¿Es su sumo bien agradar a Dios y disfrutar de El para
siempre?
Si ellos pueden honestamente responder en forma positiva a estas preguntas, entonces recuérdeles
del gran privilegio de ser creyentes. Luego señáleles áreas de sus vidas en las cuales necesitan
poner mucha atención, tales como: las devociones familiares y el guardar el día del Señor.
7. Si a pesar de que usted les ha dado buenas razones para creer, ellos permanecen como
inconversos, entonces, con mucho tacto, describa con cuidado su trágico estado. Hay que
mostrarles como han desperdiciado su tiempo viviendo para sí mismos y descuidando sus

necesidades espirituales. Recuérdeles de la incertidumbre de la vida y del destino eterno de todos
aquellos que mueren en sus pecados. Usted debe ser tierno pero directo en hablarles. Si sus
palabras hacen poco impacto, entonces pronto serán olvidadas.
8. Concluya señalando dos deberes delante de ellos:
a). Primero, la necesidad de arrepentirse de sus pecados y recibir a Cristo como su Señor y
Salvador. No deben estar contentos hasta que Dios les conceda un corazón nuevo que ame a Dios
y aborrezca el pecado. Contraste la vanidad de los placeres mundanos con la gloria eterna del
cielo. Enfatice la necesidad de acudir a Cristo como Salvador sin tardanza y recibir de El, el
perdón gratuito y la vida eterna. Dígales que deben dar la espalda al pecado como si fuera un
veneno mortal.
b). Segundo, deben ser diligentes en el uso de los medios de la gracia, hasta que sean convertidos
y establecidos en la fe.
1. Puesto que solamente Dios les puede dar este cambio, ellos deben orar continuamente por el
perdón y por un corazón nuevo.
2. Deben evitar el compañerismo con los impíos y buscar amistades con el pueblo de Dios. Deben
huir de las tentaciones y tratar de romper con sus hábitos pecaminosos.
3. Ellos deben usar el día domingo para buscar al Señor en privado y en la adoración pública.
Dios nos ha dado este día especialmente para que le busquemos y nos preparemos para la
eternidad. Ellos deben comprometerse ante Dios a hacer estas cosas poniendo todo su empeño.
9. Hay que conducir toda la entrevista en una forma apropiada.
a). Hay que tratar con cada individuo en una forma apropiada, de acuerdo a su carácter. Los
jóvenes deben ser advertidos sobre los pecados de sensualidad y aconsejados acerca de cómo
resistirlos. Hay que recordar a los ancianos de que necesitan prepararse, porque muy pronto van a
salir de este mundo. Advierta a los ricos para que no confíen en sus riquezas y muéstreles su
necesidad de negarse a sí mismos. Recuérdeles a los pobres de sus riquezas en Cristo. Hay que
advertir a las mujeres en cuanto a los chismes, a los hombres en cuanto a los vicios y la ambición,
etc..
b). Sea condescendiente, amigable y paciente con todos aquellos que tienen dificultades para el
aprendizaje.
c). Apoye toda la enseñanza con la Escritura y así ellos podrán ver que no les está dando su
opinión, sino la palabra de Dios.
d). Hay que hablar con fervor porque una plática fría y formal no logrará nada.
e). Es esencial que preparemos nuestros corazones de antemano. Debemos recordarnos de las
consecuencias eternas de los asuntos que estamos tratando.
f). La mejor forma de preparar sus corazones de antemano es a través de la oración privada.
g). Siempre debemos recordarles de nuestro amor y preocupación por sus almas. Esto concluye
mi consejo y entonces, le dejo para que pueda proceder con su tarea. Estoy seguro de que Dios
usará esta exhortación para despertar a muchos de sus siervos para cumplir con su deber. Oramos

para que Dios bendiga esta obra y salve a muchas almas, para que esto le anime a usted y edifique
su iglesia.
20. ¿Cuáles son los pasos que propone el autor para que el pastor desarrolle un buen ministerio de
discipulado y catequización.
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Iglesia Bautista de la GraciaAR
INDEPENDIENTE Y PARTICULAR
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Colonia Ampliación Vicente Villada
CD. Netzahualcóyotl, Estado de México
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Telefono: (5) 793-0216
1 Cor. 1:23 Pero nosotros predicamos a Cristo crucificado...
“La luz resplandece en las tinieblas” (Juan 1:5)
Este libro fue traducido de una versión abreviada en inglés titulada "The Ministry We Need", publicado por
Grace Publications Trust y en su versión original en inglés por Banner of Truth Trust. El título de la versión
original en inglés es: “The Reformed Pastor”.
Agradecemos el permiso y la ayuda brindada por Grace Baptist Mission (139 Grosvenor Ave. London
N52NH England) y Banner of Truth (3 Murrayfield Road, Edinburgh, EH126EL) para traducir e imprimir este
libro al español.
Traducción realizada por Omar Ibáñez Negrete y Thomas R. Montgomery.
© Copyright, Derechos Reservados para la traducción al español. IMPRESO EN MEXICO 2000.
L E C C I Ó N 5

La Vocación al Ministerio
Cualquier cristiano que posea la habilidad de difundir el Evangelio, tiene el derecho de
hacerlo; más aún, no sólo tiene el derecho, sino el deber de proceder así mientras viva.
(Apoc. 22:17). La propagación del Evangelio se ha dejado no a unos cuantos, sino a todos
los discípulos del Señor Jesucristo. Según la medida de la gracia que haya recibido del
Espíritu Santo, cada hombre está obligado a ministrar la Palabra a sus contemporáneos,
tanto en la Iglesia como entre los incrédulos. Esta incumbencia, a la verdad, se extiende a
más allá de los hombres, e incluye a la totalidad del otro sexo, pues ya sean los creyentes
varones o mujeres, todos sin distinción están obligados, siendo capaces de ello por la
gracia divina, a esforzarse cuanto les sea posible a fin de extender el conocimiento de
nuestro Salvador. Nuestros trabajos en este sentido, sin embargo, no es preciso que tomen
la forma particular de una predicación; y hay ciertamente casos en que no lo deben, como
pasa por ejemplo respecto de las mujeres cuyas enseñanzas públicas se hallan
expresamente prohibidas. (I Tim. 2:12; I Cor. 14:34).
Con todo, si tenemos la habilidad de predicar, nos incumbe el deber de practicarla. No
quiero aludir en esta plática a la predicación ocasional o a otra forma cualquiera del
ministerio común a todos los santos, sino al trabajo y cargo propio del pastorado, en que
se incluye así la enseñanza como el gobierno de la Iglesia, los cuales requieren la
dedicación de la vida entera de un hombre al trabajo espiritual, y su separación de todo
asunto secular (2 Tim. 2:4); y lo autorizan a recurrir para la subvención de sus
necesidades temporales, a la Iglesia, puesto que emplea todo su tiempo, todas sus
energías y empeño, en promover el bien de aquellos sobre los cuales preside. (I Cor. 9:11;
I Tim. 5:18). A un hombre semejante se dirige Pedro en las palabras siguientes: "Aceptad
la grey de Dios que está entre vosotros, teniendo cuidado de ella" (I Ped. 5:2). Ahora, no
todos en una iglesia pueden apacentar o gobernar: debe haber algunos que sean
apacentados o gobernados; y nosotros creemos que el Espíritu Santo designa en la Iglesia
de Dios a algunos para que obren como apacentadores, mientras a otros se les da la
voluntad de ser apacentados para bien suyo.
No todos son llamados al trabajo de predicar o de enseñar, a ser ancianos, o a desempeñar
algún otro cargo de importancia; ni todos deben aspirar a trabajos de esa naturaleza,
puesto que las dotes necesarias para ello no se han prometido en ninguna parte a todos;
pero sí, deben entregarse a tan Importantes tareas, los que como el apóstol, conozcan
haber "recibido este ministerio" (2 Cor. 4:1). Ninguno debe meterse en el aprisco de las
ovejas como pastor intruso, pues es preciso que no pierda de vista al Pastor .principal
para estar pendiente de sus indicaciones y mandatos. Es decir, para que un hombre salga
a la palestra como embajador de Dios, necesita recibir de lo alto su llamamiento para ello,
pues si no lo hace así y se entra de rondón al sagrado ministerio, el Señor dirá de él y de
otros que se hallen en su caso: "Yo no los envié, ni les mandé: y ningún provecho
hicieron a este pueblo " (Jer. 23:32).

Consultando el Antiguo Testamento, hallaréis que los mensajeros de la antigua
dispensación afirmaban haber recibido su comisión de Jehová. Isaías nos dice que uno de
los serafines le tocó los labios con un carbón encendido tomando del altar y que la voz
del Señor dijo: "¿A quién enviaré, y quién nos irá?" (Isa. 6:8). Entonces contestó el
profeta, "Heme aquí, envíame a mí." No se apresuró a salir sino hasta después de haber
sido visitado así de un modo especial por el Señor, y hecho apto para su misión. "¿Cómo
predicarán si no son enviados?" Esta era una frase que no se había pronunciado entonces
todavía, pero cuyo significado era perfectamente comprendido. Jeremías da los detalles
de su llamamiento en su primer capítulo: "Fue pues palabra de Jehová a mí, diciendo:
Antes que te formase en el vientre te conocí; y antes que salieses de la matriz te
santifiqué, te di por profeta a las gentes. Y yo dije: ¡Ah, ah, Señor Jehová! He aquí no sé
hablar, porque soy joven. Y díjome Jehová. No digas soy joven: porque a todo lo que te
enviaré irás tú, y dirás todo lo que te mandaré. No temas delante de ellos, porque contigo
soy para librarte, dice Jehová.
Y extendió Jehová su mano, y tocó sobre mi boca; y díjome Jehová: He aquí he puesto
mis palabras en tu boca: mira que te he puesto en este día sobre gentes y sobre reinos,
para arrancar y para destruir, y para arruinar, y para derribar, y para edificar, y para
plantar." Jer. 1:4-10. Variando algo en la forma, pero encaminada al mismo propósito,
fue la comisión que recibió Ezequiel. Este profeta se expresa así a su respecto. "Y
díjome: Hijo del hombre, está sobre tus pies, y hablaré contigo. Y entró espíritu en mí
luego que me habló, y afirmóme sobre mis pies, y oía al que me hablaba; y díjome: Hijo
del hombre, yo te envío a los hijos de Israel, a gentes rebeldes que se rebelaron contra mi:
ellos y sus padres que se rebelaron contra mí: ellos y sus padres se han rebelado contra mí
hasta este mismo día." Ezeq. 2:1-3. "Y díjome: Hijo del hombre, come lo que hallares:
come este envoltorio, y vé y habla a la casa de Israel. Y abrí mi boca, e hízome comer
aquel envoltorio. Y díjome: Hijo del hombre, haz a tu vientre que coma, e hinche tus
entrañas de este envoltorio que yo te doy. Y comílo, y fue a mi boca dulce como miel.
Díjome luego: Hijo del hombre, vé y entra a la casa de Israel, y habla a ellos con mis
palabras." Ezeq. 3:1-4. El llamamiento de Daniel a la profecía, aunque no se halla
consignado, está abundantemente atestiguado por las visiones que se le concedieron y el
distinguido favor de que gozó con el Señor tanto en sus meditaciones solitarias como en
sus actos públicos.
No nos es menester pasar revista a los otros profetas, porque todos ellos manifestaban su
derecho a hablar, diciendo "así dice Jehová." En la presente dispensación el pastorado es
común a todos los santos; pero por lo que hace a la profecía, o lo que es análogo a ella, es
decir, el ser uno movido por el Espíritu Santo para entregarse enteramente a la
proclamación del Evangelio, podemos asegurar que es, como asunto de hecho, el don y
llamamiento de sólo un número pequeño de individuos comparativamente, y no cabe
duda alguna en que éstos necesitan tener la certeza de la legalidad de su posición, como
la tuvieron los profetas; ¿y cómo podrán justificar su derecho al cargo que desempeñan,
si no es por un llamamiento semejante?

Mal haría el que imaginara que tales llamamientos son meramente ilusorios, y que no hay
nadie en estos tiempos excluido de la obra especial de enseñar a la Iglesia y de cuidarla,
porque los nombres mismos dados a los ministros en el Nuevo Testamento, implican un
previo llamamiento a su trabajo.
Es cierto que el apóstol dice: "Ahora pues, nosotros somos embajadores de Dios;" pero
¿no estriba acaso la esencia misma de semejante cargo, en el nombramiento hecho por el
monarca representado? Un embajador que no hubiese sido enviado, sería objeto de risa.
Los hombres que se atreven a declararse embajadores de Cristo, deben estar persuadidos
del modo más solemne, que el Señor les ha encomendado la palabra de la reconciliación.
(2 Cor. 5:18, 19). Si se dijere que esto se ha restringido a los apóstoles, yo contestaría a
eso que la epístola está escrita no en el nombre de Pablo solamente, sino también en el de
Timoteo, y por lo tanto se incluye a los otros ministros, además del apostolado. En la
primera epístola a los Corintios leemos "téngannos los hombres por ministros de Cristo y
dispensadores de los misterios de Dios," (I Cor. 4:1,) en donde la palabra nos se refiere a
Pablo y a Sostenes. Es evidente que el que dispensa o distribuye algo, debe recibir tal
cargo del amo No puede ser nadie despensero, solamente porque le agrada serlo, o es
considerado así por otros. Si a algunos de nosotros se nos ocurriese ser despenseros o
mayordomos de un secretario de Estado, y procediéramos a negociar con sus
propiedades, se nos haría ver en el momento del modo más convincente, que habíamos
incurrido en un error. Debe evidentemente estar autorizado un hombre para ser
legalmente obispo, es decir, "dispensador de Dios," (Tito 1:7) antes de asumir tal cargo.
El título apocalíptico de ángel, (Apoc. 2:1), significa mensajero, y ¿cómo han de ser los
hombres heraldos de Cristo, si no es por la elección y ordenación que de ellos haga el
Señor? Si fuese cuestionada la referencia de la palabra ángel al ministro, me complacería
ver mostrado que podía referirse a otro alguno. ¿A quién habría de escribir el Espíritu en
la Iglesia, como representante de ella, sino a alguno que ocupara una posición análoga a
la del anciano que la presidiera?
A Tito le fue mandado que hiciera una prueba concienzuda de los ministros que iba a
vigilar: luego habla algo en que debían sujetarse a prueba. Algunos son "vasos para
honra, santificados y útiles para los usos del Señor, y aparejados para toda buena obra," 2
Tira. 2:21. Al amo no se le puede negar el derecho que tiene de elegir los vasos que él
usa, y dirá de ciertos hombres lo que dijo de Saulo de Tarso: "vaso escogido me es éste
para que lleve mi nombre en presencia de los Gentiles," Hechos 9:15. Cuando nuestro
Señor ascendió a lo alto, concedió dones a los hombres apartados para varios trabajos:
"El mismo dio unos, ciertamente apóstoles; y otros profetas; y otros, evangelistas; y
otros, pastores y doctores," (Efes. 4:11); de lo cual es evidente que ciertos individuos son,
como resultado de la ascensión de nuestro Señor, otorgados a las Iglesias como pastores;
son dados por Dios, y en consecuencia, no elevados por sí mismos a su posición.
Hermanos, confío en que algún día podréis hablar del rebaño sobre el cual "el Espíritu
Santo os ha puesto como obispos," (Hechos 20:28), y deseo ardientemente que cada uno
de vosotros pueda decir con el apóstol de los gentiles, ni por hombre, sino que lo ha
recibido del Señor. (Gal. 1:1). Ojalá sea cumplida en vosotros la antigua promesa de "Yo

os daré pastores, según mi corazón," (Jar. 3:15); "pondré sobre las ovejas pastores que las
apacienten," (Jer. 23:4).
Ojalá que el Señor realice en vuestras varias personas esta su propia declaración: "He
puesto vigilantes sobre tus murallas, oh Jerusalén, que nunca descansarán ni de día ni de
noche." Ojalá que saquéis lo precioso de lo vil para que así seáis como la boca de Dios.
(Jer. 15:9). Ojalá que el Señor haga manifiesto por medio de vosotros, el sabor del
conocimiento de Jesús en todas partes, y haceros "bueno olor de Cristo en los que se
salvan, y en los que se pierden," 2 Cor. 2:15. Teniendo un tesoro inestimable en vasos de
tierra, ojalá que la excelencia del poder divino esté en vosotros para que así podáis a la
vez que glorificar a Dios, limpiaros de la sangre de todos los hombres. Así como el Señor
Jesús subió al Monte, llamó a si a los que él quiso, y los envió en seguida a predicar.
(Mat. 3:13), que de igual modo os escoja, os llame a lo alto a comunicaros con él, y os
envié como sus siervos escogidos a bendecir tanto a la Iglesia como al mundo.
¿Cómo puede saber un joven si es llamado o no? Este es un punto de suma importancia, y
deseo tratarlo con toda seriedad. ¡Quiera Dios guiarme al hacerlo! El que centenares han
errado su camino y tropezado contra un pulpito, es un hecho desconsolador pero
evidente, que se deja ver en la esterilidad de los ministerios, y en el decaimiento de las
iglesias que nos rodean. Es una calamidad espantosa para un joven errar su vocación; y
por lo que hace a la iglesia sobre la cual se impone, el conflicto en que su yerro la mete,
es de los más penosos que se puede imaginar.
Cuando pienso en los males sin cuento que pueden resultar de un error en cuanto a
nuestra vocación para el pastorado cristiano, me siento abrumado por el temor de que
alguno de nosotros se muestre remiso en el examen de sus respectivas credenciales; y
preferirla que nos halláramos en grande duda y nos examináramos muy a menudo, a que
nos constituyéramos en estorbo de esa profesión. No faltan muchos métodos exactos por
los cuales puede un hombre sujetar a prueba en sí mismo acerca de este punto. Una vez
teniendo asegurada su salvación personal, le es menester investigar lo que haya sobre el
asunto ulterior de su llamamiento a este cargo: lo primero, tiene para él un interés vital
como cristiano; lo segundo, lo tiene igualmente vital para él como pastor. Es lo mismo
profesar el cristianismo, sin conversión, que ser pastor sin vocación. En ambos casos se
adopta un nombre, y nada más.
1. ¿En qué sentido todo hombre y mujer están llamados para ministrar la Palabra?.
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2. ¿Son todos los santos, hombres y mujeres, llamados para tener un ministerio de
predicación y liderazgo en la Iglesia? Explique y sustente su respuesta.

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3. ¿Cuál es el requisito principal para que un hombre ingrese como pastor al
Rebaño?
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4. ¿De qué forma en la Antigua Dispensación algunos hombres pudieron hablar con
autoridad en nombre de Dios? ¿Qué los impulsó a ello? ¿Cómo entraron al
ministerio?
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5. En la presente dispensación de qué forma un hombre puede estar conciente de su
llamamiento al ministerio?
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6. ¿Cuál es el peligro que entraña para un hombre el entrar al ministerio público sin
estar seguro de haber sido llamado por Cristo?
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I. La primera señal del llamamiento celestial, es un deseo intenso, que todo lo
absorba, de emprender esa obra. Para que sea verdadera la vocación al ministerio, debe
sentirse una sed irresistible, abrumadora, insaciable de comunicar a los demás lo que
Dios ha hecho en bien de nuestras almas; lo que yo llamaría una especie de comezón, tal
como la que tienen las aves por criar a sus polluelos cuando llega la estación, tiempo en
que la madre antes moriría que abandonar su nido. Se decía de Alleine, por uno que lo
conocía íntimamente, que "sentía un hambre infinita e insaciable por la conversión de las
almas." Cuando pudo haber disfrutado una beca en la universidad, prefirió una capellanía,
porque "estaba movido por una impaciencia irreprimible de que se le ocupara
directamente en el trabajo ministerial." "No entréis en el ministerio si podéis evitarlo,"
fue el consejo profundamente sabio que dio cierto teólogo a uno que le consultaba su
opinión. Si algún estudiante de entre los que esto escuchan o leen, pudiese darse por
satisfecho con ser editor de un periódico, comerciante, agricultor, doctor, abogado,
senador o rey, en nombre del cielo y de la tierra, que siga su camino: no es el hombre en
quien mora el Espíritu de Dios en su plenitud; porque aquel que estuviera lleno de Dios,
sentiría suma repugnancia por todo lo que fuera aquello por lo cual suspira en lo Intimo
de su alma. Si por el contrario, podéis decir que ni por todas las riquezas de ambas Indias,
consentiríais ni osaríais optar por empleo alguno que no fuera el de consagraros a la
predicación del Evangelio de Jesucristo, en ese caso, descansad en ello, si en lo demás
obtenéis resultados igualmente satisfactorios, pues tendréis las señales requeridas para
este apostolado.
Debemos sentirnos llenos de inquietud si no predicamos el Evangelio; la Palabra de Dios
debe ser en nosotros como fuego en nuestros huesos; de lo contrario, si emprendemos los
trabajos ministeriales, seremos desdichados al ocuparnos en ellos; careceremos de aptitud

para armarnos de la abnegación que debe acompañarlos, y serán de poca utilidad para
aquellos entre quienes trabajemos. Hablo de abnegación, y bien puedo hacerlo, porque la
obra del verdadero pastor está llena de ella, y sin amor a su vocación pronto sucumbirá, o
dejará por penosas las tareas que se ha impuesto, o las proseguirá con disgusto, abrumado
por una monotonía tan cansada como la del caballo ciego que tira de la rueda de un
molino.
"Hay un consuelo en la fuerza del amor; y éste hará soportable una cosa que de otra
manera, destrozaría el corazón."
Ceñidos con ese amor, seréis intrépidos; desprovistos de ese cinturón más que mágico, de
irresistible vocación, desfalleceréis bajo el peso de la miseria mayor.
Este deseo debe ser meditado. No basta que sea un impulso repentino que no vaya
acompañado de una ansiosa consideración. Es preciso que sea el fruto de nuestro corazón
en sus mejores momentos, el objeto de nuestras reverentes aspiraciones, el sujeto de
nuestras más fervorosas oraciones. Debe persistir en nosotros aun cuando ofertas
tentadoras de riquezas y comodidades vengan a ponerse en conflicto con él, y permanecer
como una resolución tomada con calma y con la cabeza despejada, después que todo haya
sido estimado en su justo valor, y calculado concienzudamente su costo. Cuando siendo
yo niño vivía en el campo en la casa de mi abuelo, vi una partida de cazadores vestidos
de casacas coloradas, corriendo a caballo a través de los campos en persecución de un
zorro. Mi corazón infantil se entusiasmó, y me sentí dispuesto a seguir tras los sabuesos
saltando setos y zanjas. Siempre he sentido una inclinación natural por esa clase de
ejercicios, y cuando de muchacho se me preguntaba lo que yo quería ser, generalmente
contestaba que iba a ser cazador. ¡Hermosa profesión, a fe mía! Muchos jóvenes tienen
de ser pastores de almas, la misma idea que yo tenía de ser cazador. Los anima un
pensamiento meramente pueril de que les agradaría la casaca roja y el silbato de cuerno,
es decir, los honores, los respetos, las comodidades y son probablemente bastante necios
para pensar también en las riquezas del ministerio. La fascinación que ejerce el cargo de
predicador en los espíritus débiles, es muy grande, y por lo mismo exhorto encarecidamente
a todos los jóvenes a que no confundan un capricho con la inspiración, y un
antojo pueril con el llamamiento del Espíritu Santo.
Fijaos bien en que el deseo de que he hablado, debe ser profundamente desinteresado. Si
un hombre después de un cuidadoso examen de sí mismo, puede descubrir que tiene un
motivo diferente del de la gloria de Dios y el bien de las almas, para optar por el
pastorado, haría bien en volverse de él inmediatamente; porque el Señor llevará a mal el
ingreso de compradores y vendedores en su templo: la introducción de cualquiera cosa
mercenaria, aun en el menor grado, será como la mosca en el bote de ungüento, y todo lo
echará a perder.
Este deseo debe ser tal que persista en nosotros, una pasión que resista toda clase de
pruebas; un anhelo del cual nos sea imposible escapar, aunque hayamos procurado
hacerlo; un deseo, en suma, que crezca más intensamente con el transcurso de los años,

hasta que llegue a convertirse en ahínco, en vehemencia, en hambre de proclamar la
Palabra.
Este intenso deseo es una cosa tan noble y hermosa, que siempre que lo veo inflamar el
pecho de algún joven, me muestro siempre tardo en desanimarle, aun cuando tenga mis
dudas con respecto a su aptitud. Puede ser necesario, por razones que después os
expondré, amortiguar esa llama, pero eso debe hacerse con repugnancia y prudencia.
Tengo un respeto tan profundo por este "fuego en los huesos," que si yo mismo no lo
sintiese, dejaría en el acto el ministerio. Si vosotros no sentís ese calor vivo y consagrado,
os ruego que volváis a vuestras casas y sirváis a Dios en la esfera que os sea propia; pero
si estáis asegurados de que arden dentro de vosotros brasas de enebro, no las sofoquéis, a
menos que otras consideraciones de gran momento os prueben que ese deseo no es un
fuego de origen celestial.
2. En segundo lugar, combinada con el vehemente deseo de hacerse pastor, debe
tenerse la aptitud de enseñar, y en cierto grado, las otras cualidades necesarias para el
desempeño del cargo de instructor público. Para cerciorarse un hombre de su vocación, es
menester que haga con buen éxito una prueba de ellas. No por esto pretendo que las
primeras veces que un hombre se pone a hablar, predique tan bien como lo hacia Robert
Hall en sus últimos días. Si no predica peor de lo que ese grande hombre predicaba en un
principio, no debe ser condenado. Ya sabéis que Robert Hall se abatió completamente
tres veces y exclamó: "¡Si esto no me hace humilde, nada lo hará!" Algunos de los más
elocuentes oradores no tenían la mayor fluidez en su juventud. El mismo Cicerón en un
principio sufría debilidad de la voz y dificultad para pronunciar Con todo, no es preciso
que un hombre considere que está llamado a. predicar, hasta haberse cerciorado de que
puede hablar. Dios ciertamente no ha criado al hipopótamo para que vuele y aunque el
leviatán tuviese un fuerte deseo de remontarse con la alondra, sería esa evidentemente
una aspiración insensata, puesto que no está provisto de alas. Si un hombre estuviese
llamado a predicar, se hallará dotado con cierta habilidad de locución que él cultivará y
aumentará. Si no tuviese el don de expresarse medianamente en un principio, no es
probable que alguna vez se pueda desarrollar en él.
He oído hablar de un individuo que tenía un deseo muy intenso de predicar, y asediaba con su solicitación a
su ministro, hasta que después de una multitud de desaires obtuvo permiso para predicar un sermón como
prueba. Esta oportunidad fue el fin de sus importunaciones, pues al anunciar su texto se halló destituido de
toda clase de ideas, con excepción de una que dio a conocer lleno de sentimiento, dejando en seguida la
tribuna: "Hermanos míos," dijo, "si alguno de vosotros piensa que es cosa fácil predicar, le aconsejo que
suba aquí, y cambiará de modo de pensar." La prueba de vuestras facultades os llevará hasta poneros de
manifiesto vuestra incapacidad, si es que carecéis de la aptitud necesaria. No ha llegado a mí noticia que
haya otra cosa mejor. Debemos nosotros mismos sujetarnos a inequívocas pruebas a este respecto, pues de
lo contrario no podemos tener la seguridad de si Dios nos ha llamado o no; y mientras duren tales pruebas,
debemos preguntarnos a menudo si sobre todo, podemos abrigar la esperanza de edificar a otros con
semejantes discursos.
Debemos sin embargo, hacer más que dejar eso a la decisión de nuestra propia conciencia
y juicio, porque somos jueces poco competentes. Cierta clase de hermanos tienen gran
dificultad para descubrir que han sido muy admirable y divinamente auxiliados en sus

declamaciones; yo les envidiaría su gloriosa libertad y complacencia de si mismo, si
hubiera algún fundamento para ello; pero ¡ay! por lo que a mí toca, muy a menudo tengo
que deplorar y lamentar mi falta de éxito y los escasos frutos que obtengo como orador.
No hay que fiar mucho en nuestra propia opinión; pero puede aprenderse mucho de personas
juiciosas dotadas de ánimo espiritual. No es esta de ninguna manera una ley
obligatoria a toda clase de personas, pero es con todo una buena y antigua costumbre en
muchas de nuestras iglesias rurales, que el joven que aspira al ministerio, predique ante la
congregación en lo particular. Con dificultad será esto alguna vez una ordalía muy
agradable para la juventud aspirante, y en muchos casos, apenas será un ejercicio muy
edificante para el pueblo; pero sin embargo, puede suceder que sea un acto muy provechoso
de disciplina, y evite la exposición oficial de una extrema ignorancia. El libro
llevado en la iglesia de Arnsby contiene el siguiente pasaje:
"El dicho Robert Hall nació en Arnsby el 22 de mayo de 1764, y fue desde su niñez no
sólo serio y dado a la oración secreta aun antes de poder hablar claro, sino enteramente
inclinado a la obra del ministerio. Comenzó a componer himnos antes de cumplir siete
años de edad, y en ellos dio muestras de piedad, de profundo pensamiento y de genio.
Entre los ocho y los nueve años, hizo varios himnos que fueron muy admirados por
muchos, uno de los cuales fue impreso en el "Cospel Magazine" (una revista evangélica)
por ese tiempo. Escribió sus pensamientos sobre varios asuntos religiosos y porciones
selectas de la Biblia. Estaba al mismo tiempo poseído de una intensa inclinación por la
instrucción, e hizo tales progresos, que el maestro de aldea bajo cuya dirección estaba, no
pudo enseñarle más. Fue enviado entonces a la escuela de internos de Northampton, bajo
el cuidado del Rev. John Ryland, en donde permaneció como un año y medio, e hizo
grandes progresos en latín y en griego. En octubre de 1778, fue a la Academia de Bristol,
bajo el cuidado del Rev. Mr. Evans; y el 13 de agosto de 1780, fue enviado al ministerio
por esta iglesia, no teniendo entonces más que diez y siete años y tres meses de edad.
La causa de que la iglesia quedara satisfecha de sus aptitudes para la grande obra, fue su
manera de hablar cuando le llegaba su turno, en las juntas conferenciales, sobre varias
porciones de la Escritura, en las cuales y en la oración había participado por más de
cuatro años; y el haber de regreso a su casa, a petición de la iglesia, predicado en las
mañanas de los domingos, con gran satisfacción de los fieles. Estos por lo mismo,
pidieron encarecida y unánimemente, el que fuese consagrado de una manera solemne
para un empleo público. En consecuencia, en el día antes dicho, fue examinado por su
padre delante de la iglesia, respecto de sus inclinaciones, motivos y fines, en referencia al
ministerio, pidiéndosele a la vez hiciera una declaración de sus sentimientos religiosos.
Hecho todo lo cual a entera satisfacción de la iglesia, los miembros de ésta lo
consagraron levantando cada uno su mano derecha y haciendo todos, una solemne
oración. Su padre entonces predicó un sermón tomando por texto a 2 Tim. 2:1. "Pues tú,
hijo mío, esfuérzate en la gracia que es en Cristo Jesús." Enviado de esta manera, predicó
en la tarde sobre 2 Tes. 1:7, 8. "Que el Señor le bendiga y le dé gran éxito." (Apuntes
biográficos del Rev. Robert Hall, por J. M. Morris, 1833).
Debe darse una considerable importancia al juicio de los hombres y de las mujeres que
viven cerca de Dios, y en la mayor parte de los casos su veredicto no será equívoco. Sin

embargo, esta apelación no es final ni infalible, y tiene que ser estimada sólo en
proporción a la inteligencia y a la piedad de las gentes consultadas. Recuerdo bien cuan
encarecidamente me disuadía de predicar una señora cristiana de las más piadosas que
hayan existido jamás; yo procuré apreciar el valor de su opinión con sinceridad y
paciencia, pero fue de mayor peso el juicio de personas de más vasta experiencia. Los
jóvenes que se hallen en duda, harán bien en llevar consigo a sus amigos más sensatos la
próxima vez que tengan que ir a la capilla o lugar de reunión del campo o de la aldea,
para ensayarse delante de ellos en la predicación de la Palabra. Yo he notado, que
vosotros, señores, como cuerpo de estudiantes, en el juicio que formáis los unos de los
otros, pocas veces o nunca os engañáis. Con dificultad podría hallarse un caso en que la
opinión general del colegio entero relativa a un hermano, haya sido errónea. Los hombres
no son tan incapaces para formarse una opinión exacta unos de otros, como algunas veces
se supone que lo son. Juntándoos como lo hacéis en clase, en las reuniones de oración, en
pláticas familiares y en varios ejercicios religiosos, os aforáis entre vosotros; y un hombre
sensato no podrá fácilmente desatender el veredicto de sus compañeros.
No completaría yo este punto si no agregase que la mera habilidad para edificar y aptitud
para enseñar, no son bastantes, pues son menester otros talentos para completar el
carácter pastoral. Un sano juicio y una sólida experiencia deben instruiros; modales finos
y afecciones cariñosas, caracterizaros, y la firmeza y el valor manifestarse en vosotros, en
quienes a la vez no debe faltar ternura y simpatía por los demás. Dotes administrativos
para gobernar bien, son tan necesarios como dotes de erudición para enseñar bien. Debéis
ser idóneos para dirigir, estar preparados para afrontarlo todo, y tener fuerza para
perseverar. Con respecto a gracia debéis tener la cabeza y los hombros sobre los demás, a
fin de que podáis ser su padre y consejero. Leed atentamente cuáles son las cualidades
que necesita tener un obispo, en I Tim. 3:2-7, y en Tito 1:6-9. Si tales dotes y gracias no
residen y abundan en vosotros, puede suceder que-tengáis éxito como evangelistas; pero
como pastores, no podréis servir.
3. Para que un hombre ponga más a prueba su vocación, después de haber
ejercitado un poco sus dotes tales como los de que he hablado ya, es preciso que vea
algo que indique que la obra de la conversión camina bajo sus esfuerzos, pues de lo
contrario, puede concluir que se ha equivocado, y por tanto, debe desistir del mejor modo
posible. No es de esperarse que en el primero, ni aun en el vigésimo esfuerzo hecho en el
público, podamos siempre notar un buen resultado; y un hombre puede sujetarse mientras
viva a la prueba de predicar, si se siente llamado a hacerlo; pero me parece que como
hombre consagrado al ministerio, su comisión carecerá de sello hasta que las almas sean
traídas por su medio al conocimiento de Jesús. Como obrero, tiene que llevar adelante su
trabajo tenga o no buen éxito; pero como ministro no puede estar seguro de su vocación,
sino hasta que los resultados sean patentes. ¡Cómo me palpitó el corazón de alegría
cuando se me dio la noticia de mi primer convertido! Nunca pude sentirme satisfecho
sólo con una congregación numerosa, y las bondadosas felicitaciones de mis amigos;
deseaba ardientemente que los corazones se conmoviesen, que las lágrimas se viesen
correr de los ojos de los penitentes. Me regocijé tanto como oí que adquiere un valioso
botín, con motivo de que la esposa de un pobre labrador, confesó que sentía la culpa del
pecado, y había hallado al Salvador debido a mi sermón de un domingo en la tarde.

Tengo en este momento ante mi vista la choza en que ella vivía; creedme, siempre la
hallo pintoresca. Recuerdo perfectamente cuando la mujer fue recibida en la iglesia, y
cuando murió para ir a ocupar un celestial hogar. Fue el primer sello de mi ministerio, y
puedo aseguraros que un sello muy precioso, a la verdad. Fui más feliz de lo que jamás
haya podido serlo una madre a la vista de su hijo primogénito. Entonces pude haber
entonado el cántico de la virgen María, porque mi alma magnificó al Señor por haberse
acordado de la bajeza de mi estado para concederme el alto honor de efectuar una obra
por la cual todas las generaciones me llamarían bendito, pues tanto así conceptué yo la
salvación de un alma.
Debe haber algo de obra de conversión en vuestros trabajos irregulares, antes de que
podáis creer que la predicación tiene que ser el empleo de vuestra vida. Recordad las
palabras del Señor dichas por boca del profeta Jeremías; están muy adecuadas a este
asunto, y deben alarmar a todos los predicadores que no obtienen buenos frutos: "No
envié yo aquellos profetas, y ellos corrían: yo no les hablé, y ellos profetizaban. Y si ellos
hubieran estado en mi secreto, también hubieran hecho oír mis palabras a mi pueblo, y les
hubieran hecho volver de su mal camino, y de la maldad de sus obras." Jer. 23:21, 22.
Es para mí una maravilla el que haya hombres que se hallen a gusto predicando año tras
años sin tener una conversión. ¿No tienen entrañas que los muevan a compadecerse de
los demás? ¿Carecen del sentimiento de responsabilidad? ¿Se atreven por una vana y
falsa representación de la Soberanía Divina, a dejar que caiga el vituperio sobre su
Señor? ¿O tienen la creencia de que Pablo planta, Apolos riega, y Dios no da aumento
alguno? En vano son sus talentos, su filosofía, su retórica y aun su ortodoxia, sin las
señales que les deben seguir. Profetas cuyas palabras carecen de poder, sembradores
cuyas semillas todas se secan, pescadores que no cogen peces, soldados que no combaten,
¿son éstos hombres de Dios? Seguramente valdría más ser rastrillo de lodo, o escoba de
chimenea, antes que hallarse en el ministerio como un árbol enteramente infecundo.
La ocupación más baja proporciona algún beneficio a la humanidad; pero el hombre
miserable que ocupa un pulpito y no glorifica nunca a su Dios haciendo conversiones, es
un cero social, un borrón, un mal de ojos, una calamidad. Es caro por la sal que se come,
y mucho más por su pan; y si escribe a los periódicos quejándose de la pequeñez de su
salario, su conciencia, si tiene alguna, podría bien contestarle: "ni aun lo que tienes
mereces." Puede haber tiempos de sequía, y ¡ay! años de amargura pueden consumir lo
adquirido en años anteriores, pero con todo, habrá frutos de que echar mano, y frutos para
la gloria de Dios; y en el entretanto, la esterilidad transitoria hallará al alma presa de
angustia indecible. Hermanos, si el Señor no os da celo por las almas, dedicaos a
cualquiera cosa que no sea el pulpito, tomad la piedra del zapatero o la cuchara del
albañil, por ejemplo, si es que estimáis en algo la paz de vuestro corazón y vuestra futura
salvación.
4. Un paso más allá de todo esto, es, sin embargo, preciso en nuestra investigación.
La voluntad del Señor relativa a los pastores, se da a conocer por el juicio suplicatorio
de su iglesia. Es indispensable como una prueba de vuestra vocación que vuestra predicación
sea aceptable al pueblo de Dios. Dios comúnmente abre las puertas de una

uena expresión, a aquellos a quienes llama a que hablen en su nombre. La impaciencia
querría abrir la puerta empujándola, o derribándola, pero la fe está a las órdenes del
Señor, y a su debido tiempo se le da su oportunidad. Al llegar ésta es cuando nos llega
nuestra prueba. Una vez ya predicando, nuestro espíritu será juzgado por el auditorio, y si
fuese condenado, o si como regla general, la iglesia no fuese edificada, no debe ponerse
en duda la conclusión de que no somos enviados de Dios.
Las marcas y señales de un verdadero obispo, se hallan asentadas en la Palabra para guía
de la Iglesia; y si al seguir tal guía, no ven los hermanos en nosotros esas cualidades, y no
nos eligen para tal cargo, es bastante claro que por bien que evangelicemos, el oficio de
pastor no es para nosotros. No todas las iglesias son sabias, ni todas juzgan influidas por
el Espíritu Santo, sino que muchas lo hacen según la carne; con todo, yo estaría más
dispuesto a aceptar la opinión de una congregación del pueblo del Señor, antes que la
mía, al tratarse de un asunto tan personal como el de mis dotes y mi gracia. De todas
maneras, ya sea que deis o no importancia al veredicto de la Iglesia, una cosa es cierta, y
es que ninguno de vosotros podrá ser pastor sin contar con el afectuoso consentimiento
del rebaño, y de consiguiente, esto será para vosotros un indicador práctico aunque no sea
enteramente exacto. Si vuestro llamamiento por el Señor fuese real, no guardaréis
silencio largo tiempo. Tan cierto como es que el hombre necesita su hora, lo es que la
hora necesita su hombre. La Iglesia de Dios siempre tiene urgente necesidad de buenos
ministros: para ella un hombre es siempre más precioso que el oro de Ophir. Los pastores
puramente formales, carecen de trabajo y sufren hambre, pero los ungidos del Señor
nunca pueden hallarse sin ocupación, porque siempre hay oídos prontos a escucharlos
que los conocerán por sus discursos, y corazones dispuestos a darles la bienvenida en el
lugar señalado. Sed idóneos para vuestro trabajo, y nunca estaréis fuera de él. No corráis
ofreciéndoos vosotros mismos para predicar aquí y allá; dad más importancia a vuestra
aptitud, que a vuestra oportunidad, y más aún a andar en los caminos de Dios, que a
ninguna otra cosa. Las ovejas conocerán al pastor enviado de Dios; el portero del redil os
abrirá, y el rebaño conocerá vuestra voz.
Cuando comencé esta plática, no había leído aún la admirable carta que John Newton
escribió a un amigo suyo sobre este asunto; se halla tan de acuerdo con mis ideas, que a
riesgo de que se me tenga por un copista, lo que ciertamente no soy en esta ocasión, voy a
leeros la carta:
"Vuestro caso me trae a la memoria el mío; mis primeros deseos hacia el ministerio,
fueron acompañados de grandes incertidumbres y dificultades, y la perplejidad de mi
ánimo se aumentó por los diversos juicios de mis amigos, opuestos entre sí. El consejo
que tengo que ofrecer, es el resultado de una penosa experiencia, y por esta razón, quizá
no sea inaceptable para usted. Ruego lo haga útil nuestro bondadoso Señor.
"Me hallaba muy preocupado, como vos lo estáis, acerca de lo que fuera o no un
llamamiento propio al ministerio. Ahora me parece un punto de fácil solución; pero tal
vez no lo sea así para vos, hasta que el Señor os lo haga claro en vuestro propio caso. No
cuento con tiempo para decir tanto como podría. En resumen, creo que eso incluye
principalmente tres cosas:

"1. Un ardiente y sincero deseo de ser empleado en este servicio. Concibo que el hombre
que una vez que es movido por el Espíritu de Dios para este trabajo, lo preferirá, si está a
su alcance, a un tesoro de oro o plata; de modo que, aunque a veces se halle intimidado
por la importancia y dificultades de tal cargo, en vista de su grande insuficiencia (porque
es de presumirse que un llamamiento de esta naturaleza, si realmente viene de Dios, debe
estar acompañado de la humildad y menosprecio de sí mismo ) no pueda, con todo,
abandonarlo. Juzgo que es una buena regla investigar con relación a este punto, si el
deseo de predicar es más ferviente en nuestras más vivas y espirituales fantasías, y
cuando más nos hundimos en el polvo delante del Señor. Si es así, esta es una buena
señal. Pero si, como algunas veces acontece, una persona está muy ansiosa de predicar a
las demás, cuando se halla con poca hambre y poca sed de gracia en su propia alma, es
entonces de temerse que su celo dimane más bien de un principio egoísta, que del
Espíritu de Dios.
"2. Además de este afectuoso deseo y buena disposición de predicar, debe en su debido
tiempo aparecer la competencia suficiente para ello en cuanto a dotes, instrucción y modo
de expresarse. Es seguro que si el Señor envía a un hombre a predicar a los demás,
cuidará de proveerlo de lo que ha menester. Creo que han pensado en constituirse en
predicadores, muchos que apenas estaban en camino, o antes de su llamamiento a
hacerlo. La principal diferencia entre un ministro y un cristiano privado, parece que
consiste en aquellas dotes ministeriales que se le imparten no para su propio beneficio,
sino para la edificación de los demás. Pero digo que estos tienen que aparecer a su debido
tiempo; no deben esperarse instantáneamente, sino por grados, en el uso de los medios
adecuados. Son necesarios para el desempeño del ministerio, pero no lo son como
requisito previo para sancionar nuestras aspiraciones a él. Por lo que a vos hace, sois
joven y tenéis tiempo ante vos, por tanto, creo que no debéis preocuparos con la investigación
de si ya tenéis tales dotes. Basta que vuestro deseo se haya fijado y que
tengáis voluntad en el camino de la oración y de la diligencia, de estar a las órdenes del
Señor que las concede. Por ahora no los necesitáis.
"3. Lo que finalmente evidencia un llamamiento propio, es que tenga un principio
providencial, por una reunión de circunstancias que gradualmente indiquen los medios, el
tiempo y el lugar para emprender los trabajos. Y hasta que esta coincidencia no se
verifique, no debéis esperar ver vuestro espíritu libre siempre de toda vacilación. La
principal precaución que debe tomarse a este respecto, es no dejarse llevar por las
primeras apariencias. Si la voluntad del Señor fuese traeros al ministerio, ya os tiene
designados vuestro lugar y vuestro servicio, y aunque no sepáis cuales son todavía, lo
sabréis en su oportunidad. No teniendo los talentos de un ángel podrías hacer nada bueno
con ellos hasta que os llegue la hora prefijada por Dios, y él os conduzca a la gente1
Nosotros titubearíamos en hablar precisamente de esta manera.
Los dotes deben manifestarse de alguna manera antes de que el deseo sea estimulado.
Con todo, en lo esencial estoy de acuerdo con el Sr. Newton a quien haya determinado
bendecir por vuestro medio Es muy difícil que nos restrinjamos aquí dentro de los límites
de la prudencia, cuando nuestro celo es ardiente: al afectar a nuestro corazón un

sentimiento de amor a Cristo, y de tierna compasión por los pobres pecadores, es natural
que nos veamos impulsados a comenzar cuanto antes; pero el que cree no debe
apresurarse. Yo duré cinco años bajo esta compulsión, pensando algunas veces que debía
predicar aun cuando fuera en las calles. Prestaba atención a todo lo que me parecía
plausible, y a muchas cosas que no las juzgaba así; pero el Señor bondadosamente, y de
un modo insensible, por decirlo así, obstruyó mi camino con espinas: a no haber sido
esto, y abandonado yo a mis propios sentimientos, habría puesto fuera de mi posibilidad
el haber sido colocado en una esfera de utilidad tal como a la que él en su debido tiempo
se ha servido conducirme. Y ahora puedo ver con claridad que en el tiempo en que yo habría
querido salir a la palestra, aunque mi intención haya sido buena en el fondo, como
quiero creerlo, con todo, me estimaba yo en más de lo que valía, y carecía del juicio
espiritual y de la experiencia que son requisitos indispensables para un trabajo de tan gran
importancia."
7. “No entréis en el ministerio si podéis evitarlo”, según el autor qué significado tiene esta
instrucción dada a un candidato al ministerio pastoral.
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8. ¡¿Bastará solo este fuerte deseo e impulso para que un hombre entre de inmediato
al pastorado, o será necesario una meditación profunda y paciente, analizando el
costo de tal decision? Explique su respuesta.
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9. “no es preciso que un hombre considere que está llamado a. predicar, hasta
haberse cerciorado de que puede hablar”. Este es un tema complicado porque
conocemos de muchos pastores y maestros, que aunque no tienen una habilidad
desarrollada para el discurso público, son usados poderosamente por el Señor para
enseñar a otros. Busque ejemplos de hombres bíblicos que, aparentemente
dudaban de su capacidad lingüística, pero que se desempeñaron como profetas y
predicadores del Dios Altísimo.
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10. Sin un predicador no ve frutos de conversión en las personas que escuchan
regularmente sus predicaciones y enseñanzas, deberá sentarse a meditar si
realmente ese es su llamamiento? Explique su respuesta.
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11. ¿Es importante el juicio de la iglesia en el reconocimiento del llamamiento y
vocación ministerial de un varón que diga ser llamado para ello?
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Lo dicho hasta aquí podría bastaros, pero puedo presentar a vuestra consideración el
mismo asunto si os pormenorizo algo de la experiencia que he adquirido en mi trato con
los aspirantes al ministerio. Tengo que llenar constantemente el deber que caía en suerte a
ciertos empleados de Cromwell llamados Triers o probadores. Tengo que formar una
opinión en cuanto a la cordura de ayudar a ciertos hombres en sus tentativas para hacerse
pastores. Este es un deber de suma responsabilidad, y el desempeño del cual requiere un
cuidado nada común No me constituyo, por supuesto, en juez para fallar si un hombre
debe ingresar o no al pastorado; sino que mi examen lleva meramente por mira contestar
a la pregunta de si esta institución tiene que ayudarle o que abandonarle a sus propios
esfuerzos.
Algunos de nuestros caritativos vecinos nos acusan de tener aquí una fábrica de pastores,
pero semejante cargo no es cierto absolutamente. Nunca hemos tratado de hacer un
ministro, y fracasaríamos si tal pretendiéramos: no recibimos en el Colegio sino a los que
profesan el ser ministros ya. Se acercarían más a la verdad los que me llamaran destructor
de pastores, porque un buen número de principiantes han sido desahuciados por mí, y
tengo enteramente tranquila la conciencia al reflexionar en lo que así he hecho. Ha sido
siempre para mí una tarea penosa el desanimar a un hermano joven y lleno de esperanza
que ha solicitado su admisión al Colegio. Mi corazón se ha inclinado siempre al lado de
la condescendencia, pero mi deber para con las iglesias me ha obligado a juzgar con toda
imparcialidad. Después de oír lo que el candidato ha tenido que decir, de leer sus excusas,
y de hacerme cargo de sus respuestas a mis preguntas, si ha entrado en mi ánimo la
convicción de que el Señor no lo había llamado, me he visto precisado a manifestárselo
así. Algunos de esos casos pueden ser tipos de todos. Se presentan algunos jóvenes que
ardientemente desean entrar al ministerio, pero con pena se ve trasparentárseles el motivo

principal que a ello los impele, que no es otro que el deseo de brillar entre los hombres. A
hombres de esta clase, considerados desde un punto común de vista, hay que recomendárseles
por su aspiración; pero es de tenerse en cuenta que el pulpito no debe ser la
escalera por la cual tenga que encaramarse la ambición. Si hombres así hubieran entrado
al ejército, nunca habrían estado satisfechos sino hasta haber llegado al rango superior,
vista su determinación de seguir adelante en su camino, lo cual hasta cierto punto merece
ser encomiado; pero están alucinados con la idea de que si ingresaran al ministerio, se
distinguirían en gran manera: han sentido brotar en ellos los pimpollos del genio, y se han
considerado superiores a las personas ordinarias, y por lo mismo, miran al ministerio
como una plataforma donde desplegar sus supuestas habilidades. Siempre que esto ha
sido visible, no he podido menos que dejar al hombre "to gang his ain gate" (ir por su
propio camino) como los escoceses dicen: persuadido de que tales espíritus llegan
siempre a nulificarse si entran al servicio del Señor. Hablamos que no tenemos nada de
qué gloriarnos, y si algo tuviéramos, el peor lugar para exhibirlo sería un pulpito, pues
allí somos llevados diariamente a sentir nuestra propia insignificancia y nulidad.
A hombres que desde su conversión han mostrado gran debilidad de espíritu, y pueden
ser inducidos con facilidad a abrazar doctrinas extrañas, o a frecuentar malas compañías y
a caer en pecados groseros, nunca me dictará el corazón que los anime a entrar en el
ministerio, sea cual fuere su palabra. Que se mantengan, si verdaderamente se han arrepentido,
en la retaguardia de las filas. Inestables como el agua, no podrán sobresalir.
De la propia manera, a los que no pueden soportar un trabajo pesado, sino son de los que
gastan guantes de cabritilla, yo los remitiría a otra parte cualquiera. Necesitamos
soldados, no petimetres; obreros empeñosos, no apuestos haraganes. Los hombres que
nada han hecho hasta el tiempo de su ingreso al colegio, se dice que ganan sus espuelas
antes de haber sido probados públicamente como caballeros. Los amantes fervorosos de
las almas, no esperan hasta ser amaestrados, sino que desde luego sirven a su Señor.
Acuden a mí ciertos hombres bonachones que se distinguen por lo extremo de su
vehemencia y de su celo, tanto como por la carencia absoluta de todo seso: hermanos son
éstos que hablan y hablan sin decir nada; que machacan y cascan la Biblia, y no sacan
nada de toda ella; que son enérgicos, oh sí, terriblemente enérgicos, montes enfermos de
parto, de la clase más lastimosa, que nada dan a luz, ni siquiera el ridículo ratón. Hay
predicadores fanáticos que no son capaces de concebir o de expresar cinco pensamientos
consecutivos, cuya capacidad es tan estrecha, cuanto ancha su presunción, y éstos bien
pueden martillar, y gritar, y delirar, y desgarrarse, y rabiar, y todo *el ruido que armen
será como el que sale del hueco de un tambor. Yo concibo que estos hermanos harán lo
mismo con educación que sin ella, y por lo mismo, he rehusado generalmente acceder a
su petición.
Otra clase de hombres sumamente numerosa, buscan el pulpito sin saber por qué. No
pueden enseñar ni quieren aprender, y con todo, quieren a todo trance ser ministros.
Semejantes al hombre que durmió en el Parnaso, y desde entonces se figuró que era
poeta, han tenido la imprudencia bastante para lanzar alguna vez un sermón sobre un
auditorio, y no pueden después vivir sin predicar. Tienen tanta prisa por desprenderse de

vestiduras cosidas, que harán un rasgón en la iglesia de la cual son miembros por salirse
con la suya. El mostrador de una tienda tiene poca gracia, mientras que el cojín del
pulpito está lleno de atractivos; están cansados de las balanzas y de las pesas, y necesitan
ejercitar sus manos en las balanzas del santuario. Tales hombres, como las olas agitadas
del océano, forman espuma por lo general con su propia vergüenza, y somos felices cuando
nos despedimos de ellos para no verlos más.
Los defectos físicos dan lugar a la duda acerca de la vocación de algunos hombres
excelentes. Yo no pretendo, como Eusthenes, juzgar a los hombres por su aspecto, pero
su físico general puede servir para formar un criterio de no pequeño peso. Un pecho angosto
no indica a un hombre formado para discursos públicos. Podrán pareceres
extravagancia, pero con todo, me siento bien persuadido de que cuando un hombre tiene
un pecho contraído, sin distancia entre sus hombros, el Creador sapientísimo no se
propuso que contrajera el hábito de predicar. Si hubiera llevado la mira de que hablara, le
habría dado cierta anchura de pecho suficiente para contener la cantidad necesaria de
fuerza pulmonar. Cuando el Señor se propone que una criatura corra, le da piernas
ligeras, y si se propone que otra criatura predique, le dará pulmones a propósito para ello.
Un hermano que tenga que pararse en la mitad de una frase, para dar aire a sus órganos
respiratorios, debe preguntarse a sí mismo, si no hay alguna otra ocupación que le sea
más adecuada. Un hombre que apenas puede terminar una sentencia sin molestia, con
dificultad puede ser llamado a "clamar en voz alta sin cesar." Puede haber excepciones;
pero ¿no es de peso la regla general? Los hermanos que tienen bocas defectuosas y una
articulación imperfecta, no están por lo común llamados a predicar el Evangelio. Esto
mismo se aplica a los hermanos que carecen de paladar o de un perfecto tono.
Se recibió una solicitud hace poco tiempo, de parte de un joven que tenía una especie de
acción rotatoria de quijadas, que causaba un lamentable efecto en el que lo veía. Su
pastor le recomendó como un joven muy santo, que había sido instrumento para traer
algunos a Cristo, y expresaba la esperanza de que yo lo recibiría, pero no pude ver el
fundamento de ella. No me habría sido posible verlo predicar, sin soltar la carcajada, aun
cuando me hubieran dado todo el oro de Tarsis por no hacerlo, y es muy probable que a
las nueve décimas partes de sus oyentes, les habría costado más trabajo reprimirse que a
mí. A un hombre de lengua tan gruesa que le llenaba toda la boca impidiéndole articular
con claridad; a otro sin dientes; a otro que tartamudeaba; a uno más que no podía
pronunciar todo el alfabeto, he tenido aunque con pena, que desecharlos, fundándome en
que Dios no les había dado aquellas cualidades físicas que son, como un devocionario
diría, "generalmente necesarias."
He tropezado por ahí con un hermano ¿uno digo? con diez, con veinte, con cien, que han
alegado que estaban ciertos, enteramente ciertos de que eran llamados al ministerio, y
esta certeza absoluta, les venía de haber fracasado en todo lo demás. He aquí una
historieta que pinta a lo vivo a esta clase de pretendientes: "Señor, fui puesto en el
despacho de un abogado, pero no pude soportar el encierro, no pude estar en mi elemento
estudiando leyes; se vio claramente que la Providencia había obstruido mi camino,
porque perdí mi colocación."—"¿Y qué hizo usted entonces?" —"Pues, señor, me vi
inducido a abrir una tienda de abarrotes."—"¿E hizo usted buen negocio?"—"No del

todo, señor, pues no pienso que mi destino haya sido nunca el comercio, y pareció que el
Señor me cerraba también este camino, porque fracasé y me hallé envuelto en grandes
dificultades. Desde entonces he trabajado un poco como agente de una compañía de
seguros de vida, y he procurado conseguir una escuela, además de vender té; pero
siempre he encontrado obstáculos en lo que hacía, y algo dentro de mí me hace sentir que
yo debo ser ministro." Yo por lo general les doy esta respuesta: "Bien, lo entiendo, usted
ha fracasado en todo, y por lo mismo, juzga que el Señor le ha concedido dotes especiales
para su servicio; pero temo que se haya usted olvidado de que el ministerio necesita
formarse de la flor y nata de los hombres, y no de los que no sirven para nada.
Un hombre que alcanzara buen éxito como predicador, lo alcanzaría probablemente
también como comerciante, abogado u otra cosa cualquiera. Un ministro realmente
estimable, habría podido distinguirse en todo. Apenas habrá cosa imposible para un
hombre que puede conservar una congregación unida por años enteros, y ser instrumento
de su edificación durante centenares consecutivos de días consagrados al Señor; debe ser
poseedor de algunas habilidades, y de ninguna manera un necio o bueno para nada.
Jesucristo merece que los mejores hombres prediquen su cruz, y no los casquivanos o
descamisados."
Un joven con cuya presencia fui honrado una vez, dejó en mi ánimo fotografiada su
refinada presunción. Su semblante mismo parecía la portada de un torno entero de
petulancia y falsedad. Me envió un recado a mi despacho un domingo en la mañana,
diciéndome que necesitaba verme en el acto. Su audacia le abrió la puerta, y cuando lo
tuve enfrente, me dijo: "Señor, necesito entrar en el colegio de usted y desearla hacerlo
inmediatamente."—"Bien, señor," le contesté, "temo que no tengamos lugar para usted
por ahora, pero tomaré en consideración el caso de usted"—"Pero mi caso es muy
notable, señor; probablemente usted no ha de haber recibido nunca una solicitud como la
mía."—"Muy bien, nos fijaremos en ella; mi secretario dará a usted uno de los
formularios usados para las solicitudes, y usted puede verme el lunes." Volvió, en efecto,
ese día, trayéndome las preguntas contestadas del modo más extraordinario. En cuanto a
libros, pretendió haber leído toda clase de literatura antigua y moderna, y después de
haber dado una inmensa lista de obras, agregó: "no he hecho más que escoger algo; he
hecho estudios más extensos en todos estos ramos." Por lo que hacía a su predicación,
podía producir los más altos testimonios, pero apenas creía que eso le fuera menester,
puesto que una entrevista suya personal conmigo, me convencería en el acto de su
habilidad. Su sorpresa fue grande cuando le dije: "Señor, me veo obligado a decirle a
usted que no puedo recibirlo." —"¿Por qué no, señor?"—"Se lo diré a usted con franqueza.
Es usted tan estupendamente sabio, que me resistiría yo a inferirle la ofensa de
recibirlo en nuestro colegio, en donde no tenemos más que hombres comunes y
corrientes: el presidente, los directores y estudiantes, son personas todas ellas de
medianos alcances, y usted tendría que usar mucha condescendencia para ingresar a
nuestro seno." El me miró severamente y me dijo con dignidad: "¿Es decir que porque
tengo un genio poco común, y he producido en mí mismo un espíritu tan gigantesco
como por rareza puede verse, se me rehúsa la admisión en el colegio de usted?"—"Sí,"
repliqué con toda la calma que me fue posible, considerando el reverente y subyugador
temor que su genio inspiraba, "por esa misma razón."—"Entonces, señor, usted debe

permitirme el que ponga a prueba mis aptitudes oratorias: escójame usted el texto que le
agrade, o sugiérame el asunto que le parezca, y aquí, en este mismo sitio, hablaré o
predicaré sobre él sin la menor deliberación, y usted se sorprenderá."—"No, gracias,
prefiero no tomarme la molestia de escuchar a usted."— "¡Molestia! señor; le aseguro a
usted que sería el mayor placer posible que usted pudiera disfrutar." Le dije que bien
podría ser, pero que me sentía indigno de ese privilegio, y de consiguiente le di una larga
despedida. El individuo me era desconocido en ese tiempo, pero desde entonces ha
figurado en los anales de la policía, quizá por su extremada habilidad.
A veces hemos tenido solicitudes de las que quizá os sorprenderíais, de hombres que
evidentemente tienen bastante fluidez, y que contestan todas nuestras preguntas muy
bien, excepto las relativas a sus opiniones doctrinales, a las cuales en repetidas ocasiones
hemos tenido esta respuesta: "¡El señor Fulano de tal está dispuesto a recibir las doctrinas
del colegio, sean éstas cuales fueren!" En semejantes casos nunca titubeamos ni un
momento, dando en el acto una contestación negativa. Hago mención de esto para poner
así de bulto nuestra convicción de que no están llamados al ministerio los hombres que
carecen de conocimientos religiosos y de creencias bien definidas. Cuando se presentan
individuos jóvenes que dicen que no han fijado definitivamente sus ideas en cuanto a
teología, debe hacérseles volver a la escuela dominical hasta que lo hagan. Porque un
hombre que viene con vacilaciones o engañifas al colegio, pretendiendo que tiene su
espíritu abierto para acoger cualquiera forma de verdad, y que es eminentemente
receptivo, pero que no ha fijado en su ánimo cosas tales como si Dios tiene o no una elección
de gracia, o si él ama a su pueblo hasta el fin, me parece que es una perfecta
monstruosidad. "No un novicio," dice el apóstol; y un hombre que vacila acerca de
puntos como éstos, no es otra cosa que un egregio y manifiesto novicio, y debe ser
relegado a la clase de catecismo hasta que haya aprendido las primeras verdades del
Evangelio.
Sobre todo, señores, tendremos que probar nuestro llamamiento por la prueba práctica de
nuestro ministerio en el transcurso de nuestra vida, y será para nosotros una cosa
lamentable emprender la carrera sin el examen debido, pues que haciéndolo así, nos
exponemos a tener que dejarlo con ignominia. Por último, la experiencia será nuestra
prueba más segura, y si Dios nos sostiene de año en año, y nos da su bendición, no
necesitamos otra señal de nuestro llamamiento. Nuestra aptitud moral y espiritual será
patentizada por la obra de nuestro ministerio, y esta es la prueba más fidedigna de todas.
No recuerdo a quién le oí hablar en una conversación, de un plan adoptado por Matthew
Wilks, para examinar a un joven que quería ser misionero. El designio, si no el asunto de
la prueba, se recomienda a mi juicio aunque no a mi gusto. El joven deseaba ir a la India
como misionero, en conexión con la Sociedad Misionera Londinense. El señor Wilks fue
designado para juzgar de su aptitud para tal puesto. Con este motivo le escribió al joven
diciéndole que fuera a verlo la mañana siguiente a las seis. El hermano vivía a muchas
millas de allí, pero estuvo en la casa a las seis en punto. El señor Wilks no entró, sin
embargo, en la pieza, sino hasta horas después. El hermano esperó sorprendido de la
tardanza, pero con paciencia. Por fin llegó el señor Wilks, y se dirigió al candidato del

modo siguiente en el tono gangoso que le era habitual: "¿Conque usted, joven, quiere ser
misionero?"—"Sí, señor."—"¿Ama usted al Señor Jesucristo?"—"Espero que sí."—"¿Y
ha recibido usted alguna educación?"—"Alguna, señor,"—"Bien. Pasemos ahora a
examinar a usted. ¿Sabe usted deletrear la palabra gato?" “El joven pareció confuso y
apenas sabía qué contestación dar a una pregunta tan descabellada. Su ánimo vaciló evidentemente
entre la indignación y la sumisión, pero dominándose respondió al momento
con firmeza: "g, a, ga; t, o, to: gato."—"Muy bien," dijo el señor Wilks, "ahora deletree
usted perro." Nuestro joven mártir titubeó, pero el señor Wilks le dijo del modo más frío:
"Oh, no se preocupe usted, no sea tímido; usted deletreó la otra palabra con tanta
propiedad, que apostaría a que usted podría deletrear ésta; convengo a que la cosa es
dificililla, pero no en tan alto grado que no pueda usted hacerla sin ponerse colorado." El
joven Job replicó: "p, e, pe; rr, o, rro: perro."—"Perfectamente. Veo que sabe usted deletrear.
Ahora veamos qué tal está usted en aritmética: ¿cuántas son dos veces dos?" No sé
como el señor Wilks no recibió dos veces dos mojicones, pero el sufrido joven le dio la
respuesta debida, y quedó concluido el acto. El señor Matthew Wilks dijo en la junta del
Comité: Yo recomiendo cordialmente a ese joven. He examinado debidamente sus
certificados y su carácter, y además lo he sujetado a una prueba personal de tal naturaleza
que pocos la habrían podido soportar. Probé su abnegación, haciéndole levantarse muy
temprano en la mañana; probé su carácter, y probé su humildad.
El puede deletrear gato y perro, y sabe decir que dos veces dos son cuatro, de lo cual
deduzco que será un excelente misionero." Ahora, lo que el anciano caballero se dice que
hizo con tan pésimo gusto, podemos nosotros hacerlo con mucha propiedad con nosotros
mismos. Debemos probar si podemos soportar el ser mirados con desdén, el cansancio, la
denigración, el escarnio, los trabajos molestos; y si podemos consentir en ser hechos la
basura de cuanto hay, y en ser tratados como estropajo, todo por el amor de Jesucristo. Si
podemos sufrir todo esto, tenemos algunos de los puntos que indican la posesión de las
raras cualidades que deben hallarse en un verdadero siervo de nuestro Señor. Tengo
dudas serias acerca de si algunos de nosotros, cuando tengamos nuestros buques caminando
lejos de la playa, podamos hallarlos tan dignos del mar como los hemos
juzgado. Oh, hermanos míos, construidlo de la manera más sólida mientras estáis en este
retiro y trabajad diligentemente en haceros idóneos para vuestra alta vocación. Os veréis
sujetos a bastantes pruebas, y ¡ay de vosotros si no andáis cubiertos de pies a cabeza, con
una armadura que pueda resistirlas! Tendréis que correr con la caballería, para que la
infantería no os canse mientras estáis en vuestros estudios preliminares. El diablo se halla
afuera, y le acompañan muchos. Probaos a vosotros mismos, y ojalá que el Señor os
prepare para el crisol y el horno que seguramente os esperan.
Vuestra tribulación no puede en todos respectos ser tan severa como la de Pablo y sus
compañeros, pero debéis estar dispuestos a una ordalía semejante. Permitidme que os lea
sus palabras memorables, y que os ruegue le pidáis a Dios, mientras las escucháis, que su
Santo Espíritu os dé fuerza para cumplir con todo lo que aquí se os presenta: "No dando a
nadie ningún escándalo, porque el ministerio nuestro no sea vituperado: antes
habiéndonos en todas cosas como ministros de Dios, en mucha paciencia, en tribulaciones,
en necesidades, en angustias, en azotes, en cárceles, en alborotos, en trabajos,
en vigilias, en ayunos, en castidad, en ciencia, en longanimidad, en bondad, en Espíritu

Santo, en amor no fingido, en palabra de verdad, en potencia de Dios, en armas de
justicia a diestro y a siniestro, por honra y por deshonra, por infamia y por buena fama;
como engañados, mas hombres de verdad; como ignorados, mas conocidos; como
muriendo, mas he aquí vivimos; como castigados, mas no muertos; como doloridos, mas
siempre gozosos; como pobres, enriqueciendo a muchos; como no teniendo nada, mas
poseyéndolo todo."
12. El autor presenta otra serie de obstáculos que impiden el ingreso de algunos varones al ministerio.
Analice todos ellos y determine con cuáles está de acuerdo y con cuáles no, explicando las razones
que tenga. Además escriba otros impedimentos que puedan encontrarse para ingresar al ministerio
pastoral.
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L E C C I Ó N 6

La Oración Privada del Predicador
El predicador se distingue por supuesto sobre todos los demás como hombre de oración.
Ora como un cristiano común, de lo contrario sería un hipócrita. Ora más que los
cristianos comunes, de lo contrario estarían incapacitados para el desempeño de la tarea
que ha emprendido. "Sería enteramente monstruoso," dice Bernard, "que un hombre fuese
superior en cargo, e inferior en alma; el primero en posición y el último en su manera de
vivir." Sobre todas sus otras concernencias, la preeminencia de la responsabilidad del
pastor derrama la luz de un halo, y si es sincero para con su Señor, se hace distinguir por
su espíritu de oración en todas ellas.
Como ciudadano, tiene en él su país la ventaja de su intercesión; como vecino, todos
aquellos a quienes su sombra cobija son recordados en sus oraciones. Ora como marido y
como padre; se esfuerza en hacer de las devociones de su familia, un modelo que
presentar a su rebaño; y si el fuego propio del altar de Dios, tiene que bajar de allí para
arder en alguna otra parte, se halla bien atendido en la casa del siervo escogido del Señor,
porque él cuida de que tanto el sacrificio matutino como el vespertino, santifiquen su
morada. Pero hay entre sus oraciones, algunas relacionadas con su cargo, y de éstas nos
lleva a hablaros con especialidad, el plan que nos hemos propuesto seguir en las presentes
pláticas. Ofrece oraciones particulares como ministro y además aproxima a Dios en este
respecto, todo lo referente a sus otras concernencias.
Doy por sentado que como ministro siempre está orando. Cada vez que su ánimo vuelva
al trabajo que le incumbe, ya sea que esté en él o fuera de él, eleva una petición, enviando
sus santos deseos, como saetas bien dirigidas a los cielos. No está siempre en el acto de la
oración, pero sí vive en el espíritu de ella. Si su corazón está en el trabajo que le incumbe,
no puede el pastor comer o beber, tener asueto, acostarse o levantarse por la mañana, sin
sentir constantemente un fervor de deseo, un peso de ansiedad, y una simplicidad de su
dependencia de Dios; y de esta manera, en una forma u otra continúa su oración. Si tiene
que haber algún hombre bajo el cielo, obligado a cumplir con el precepto de "Orad sin
cesar," lo es sin duda el ministro cristiano. Este tiene tentaciones especiales, pruebas
particulares, dificultades singulares y deberes notables; tiene que mantener con Dios
relaciones reverentes, y que estar ligado a los hombres por medio de misteriosos
intereses; necesita de consiguiente, mucha más gracia que los hombres comunes, y como
él lo sabe así, se ve obligado a clamar incesantemente pidiéndole fuerza al Fuerte, y a
decir- "Levantaré mis ojos a los montes, de donde viene mi socorro." Aleine escribió una
vez a un amigo querido: "Aun cuando me hallo inclinado a dejar mi puesto, rompiendo
violentamente las cerraduras que me mantienen en él, me parece, sin embargo, que estoy

como un pájaro fuera de su nido, y no me siento tranquilo sino hasta verme en mi antiguo
camino de comunión con Dios, pasándome lo que a la aguja de la brújula que no se pone
en reposo sino hasta que se halla vuelta al polo septentrional.
Puedo decir, por la gracia divina, con la iglesia: Con mi alma te he deseado por la noche,
y con mi espíritu te he buscado temprano dentro de mí. Mi corazón está temprano y tarde
con Dios; es la ocupación y el deleite de mi vida buscarle." Tal debe ser, oh hombres de
Dios, el constante tenor de vuestro proceder. Si como ministros no sois muy dados a la
oración, merecéis que mucho se os compadezca. Si en lo futuro, sois llamados a ocupar
pasturados, grandes o pequeños, si os mostráis remisos en la oración secreta, no sólo
vosotros necesitaréis que se os compadezca, sino vuestras respectivas congregaciones
también; y en adición a eso, seréis vituperados, llegando el día en que os veáis
avergonzados y confundidos.
Apenas me parece necesario encareceros los gratos usos de la devoción privada, y sin
embargo, no puedo abstenerme de hacerlo. Para vosotros, como embajadores de Dios, el
propiciatorio tiene una virtud inestimable; mientras más familiarizados estéis con el atrio
del cielo, desempeñaréis mejor vuestra misión celestial. Entre todas las influencias
formativas que tienden a hacer a un hombre favorecido de Dios en el ministerio, no
conozco ninguna más eficaz que su familiaridad con el propiciatorio. Todo lo que el
curso de estudios en un colegio puede hacer por un estudiante, es cosa vasta y externa en
comparación con el refinamiento espiritual y delicado obtenido mediante la comunión
con Dios. Mientras el ministro en cierne está dando vueltas a la rueda de la preparación,
la oración es el instrumento del gran alfarero, por medio del cual amolda la vasija. Todas
nuestras bibliotecas y estudios son meras vaciedades en comparación con nuestros gabinetes
de retiro. En estos crecemos, nos hacemos fuertes, prevalecemos en la oración
privada.
Las oraciones que hagáis serán vuestros auxiliares más eficaces mientras vuestros
discursos estén sobre el yunque todavía. Mientras otros hombres como Esaú anden en
busca de su porción, vosotros con el auxilio de la oración hallaréis cerca de vuestra casa
la carne delicada, y podréis decir de razón lo que Jacob dijo sin ella, "el Señor me la
trajo." Si podéis mojar vuestras plumas en vuestro corazón, recurriendo a Dios con toda
sinceridad, escribiréis bien; y si arrodillados en la puerta del cielo podéis reunir vuestros
materiales, no dejaréis de hablar bien.
La oración como ejercicio mental, traerá muchos asuntos al entendimiento, y así ayudará
a la elección de un punto, a la vez que como práctica espiritual purificará vuestra vista
interior para que podáis ver la verdad a la luz de Dios. Los textos rehusarán a menudo
revelar sus tesoros hasta que los abráis con la llave de la oración. ¡Cuan admirablemente
fueron abiertos los libros a Daniel, cuando estaba en oración! ¡Cuánto aprendió Pedro
sobre el techo de una casa! El gabinete de retiro es el mejor estudio. Los comentadores
son buenos instructores, pero el Autor mismo lo es mucho mejor, y la oración hace una
directa apelación a él y lo alista en nuestra causa. Es una gran cosa que uno ore en el
espíritu y sustancia de un texto, trabajando dentro de él para convertirlo en alimento
sagrado, a semejanza del gusano que se abre camino por entre la almendra de una nuez.

La oración suministra una palanca para levantar verdades pesadas. Se asombra uno al
pensar cómo pudieron haberse colocado en sus sitios las piedras de Stonehenge, pero más
asombro causa el inquirir de dónde han obtenido algunos hombres un conocimiento tan
admirable de doctrinas misteriosas: ¿no fue la oración la poderosa máquina que obró tal
maravilla? Sirviendo uno a Dios se le tornan a menudo las tinieblas en luz. Una
investigación perseverante de los oráculos sagrados, levanta el velo y da gracia para mirar
el interior de las cosas de Dios. Cierto teólogo puritano, en un debate, se observó que
escribía con frecuencia en un papel que tenía delante, por lo cual hubo algunos curiosos
que procuraron leer sus anotaciones, no encontrando en el papel más que las palabras
"Más luz, Señor;" "Más luz, Señor," repetidas muchas veces: he ahí una oración muy a
propósito para el estudiante de la palabra cuando está preparando su discurso.
Vosotros hallaréis frecuentemente corrientes frescas de pensamientos, surgiendo del
pasaje que tengáis a la vista, como si la roca hubiese sido golpeada por la vara de Moisés;
nuevas vetas de rico metal se presentarán a vuestras atónitas miradas, si trabajáis como
canteros en la Palabra de Dios, usando diligentemente el martillo de la oración. Algunas
veces sentiréis como si estuvierais enteramente encerrados, más cuando menos lo penséis
se os abrirá un camino nuevo. El que tiene la llave de David abre, y nadie cierra. Si
alguna vez habéis navegado en el Rin siguiendo su corriente, la escena que presentan las
aguas de ese majestuoso río, os habrá hecho la impresión de que en su efecto tiene mucha
semejanza con la que presentarían una sucesión de lagos. Tanto por el lado de la popa,
como por el de la proa del barco, aparece éste rodeado de macizos muros de roca, o de
terrados circulares cubiertos de viñedos, hasta que de improviso dais vuelta a un ángulo,
y veis el alegre y caudaloso río continuar su curso con la fuerza que le es propia. Del
mismo modo el estudiante empeñoso va a dar con un texto; éste se le presenta sin
ninguna salida, pero la oración impele su barco dirigiendo su proa por aguas dulces, y
entonces contempla el río ancho y profundo de la verdad sagrada corriendo en su
plenitud, y llevándolo con él. ¿No es ésta una razón convincente, para no dejar nunca la
oración? Usad la oración como un taladro, y fuentes de agua viva saltarán de las entrañas
de la Palabra. ¡Quién podrá conformarse con morirse de sed, pudiendo tener aguas vivas
con tanta facilidad!
PREGUNTAS
1. “Si tiene que haber algún hombre bajo el cielo, obligado a cumplir con el precepto
de "Orad sin cesar," lo es sin duda el ministro cristiano”. Explique el porqué esto
es así.
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Los hombres mejores y más santos han hecho siempre de la oración la parte más
importante de su preparación para el pulpito. De M'Cheyne se dice lo siguiente: 1
"Ansioso de dar a un pueblo el día del Señor, lo que algo le hubiera costado, nunca sin
una razón urgente, se presentaba ante él, sin haber meditado y orado mucho con
anterioridad. Su principio a este respecto, estaba encarnado en una observación que nos
hizo a algunos de nosotros que platicábamos acerca de tal asunto. Preguntándole lo que
opinaba con respecto a una preparación diligente para el pulpito, nos hizo recordar a Ex.
27:20: "aceite molido; aceite molido para las lámparas del Santuario." Y además de esto,
su espíritu de oración era mayor todavía. A la verdad, no podía descuidar su asociación
con Dios antes de entrar en la congregación. Necesitaba estar bañado en el amor de Dios.
Su ministerio era de tal manera el resultado de las ideas que habían santificado primero
su propia alma, que la salud adquirida por ésta le era absolutamente necesaria para el
vigor y eficacia de sus ministraciones. "Para él el principio de todo trabajo consistía
invariablemente en la preparación de su propia alma. Las paredes de su aposento eran
testigos de sus oraciones constantes y de sus lágrimas, asi como de sus lamentos."
1 Memoir and Remains del Rev. Robert Murray M'Cheyne, pág. 61. Esta es una de las obras mejores y más provechosas que se hayan
publicado jamás. Todos los ministros deberían leerla a menudo.
La oración os auxiliará de un modo singular en la predicación de vuestro sermón; nada,
en efecto, puede poneros tan gloriosamente en aptitud de predicar, como el que acabéis
de bajar del monte de comunión con Dios, para hablar con los hombres. Nadie es tan a
propósito para exhortar a los hombres, como el que ha estado luchando con Dios en favor
de ellos. De Alleine se dice: "Derramaba su corazón en ruegos y predicación. Sus
súplicas y exhortaciones eran tan amorosas, tan llenas de santo celo, de vida y de vigor,
que vencían enteramente a sus oyentes, por quienes se enternecía, en términos que
deshelaba y ablandaba, y a veces derretía los más duros corazones. No podría haber nada
de este derretimiento sagrado, si su espíritu no hubiese estado previamente expuesto a los
rayos tropicales del Sol de la Justicia, por medio de una asociación privada con el Señor
levantado de entre el mundo. Una predicación verdaderamente patética en que no hay
afectación sino mucha afección, puede ser sólo el resultado de la oración. No hay retórica

como la del corazón, ni escuela para aprenderla fuera del pie de la cruz. Sería mejor que
nunca aprendieseis una regla de oratoria humana, sino que estuvierais llenos del poder
que dimana de un amor nacido del cielo, que el que hubieseis dominado a Quintiliano,
Cicerón y Aristóteles, permaneciendo desprovistos de la unción apostólica.
La oración no podrá haceros elocuentes según el modo humano, pero os hará
verdaderamente, porque hablaréis con el corazón; ¿y no es éste el significa -'do de la
palabra elocuencia? La oración hará descender fuego del cielo sobre vuestros sacrificios,
haciéndolo de ese modo aceptable al Señor.
Así como durante la preparación brotarán con frecuencia manantiales nuevos de
pensamientos, en respuesta a vuestra oración, así también pasará en la predicación de
vuestro sermón. Muchos de los predicadores sometidos al Espíritu de Dios, os dirán que
sus mejores y más vivos pensamientos, no son los que fueron premeditados, sino los que
expresaban las ideas que les venían volando como en alas de los ángeles a tesoros
inesperados traídos de improviso por manos celestiales, semillas de las flores del paraíso,
levantada por el aire de los montes de mirra. Cuántas, cuántas veces al sentirme embarazado
para expresar mis pensamientos, o falto de éstos, los lamentos secretos de mi
corazón me han proporcionado alivio, y he disfrutado más libertad que la de costumbre.
¡Mas cómo nos atreveremos a orar en la batalla, si no hemos clamado nunca al Señor, al
estarnos poniendo la armadura! El recuerdo de sus luchas en la casa, alienta al predicador
que se siente engrillado cuando ocupa el pulpito. Dios no nos abandonará a menos que
nosotros le hayamos abandonado. Vosotros, hermanos, hallaréis que la oración os
asegurará fuerza mientras viváis.
Así como descendieron lenguas de fuego sobre los apóstoles, al estar ellos sentados
orando y vigilando, así también bajarán sobre vosotros. Os hallaréis, cuando quizá tal vez
hayáis flaqueado, levantados y sostenidos de improviso, como por el poder de un serafín.
Se pondrán ruedas de fuego a vuestro carro que había comenzado a arrastrarse
pesadamente, y corceles angélicos se uncirán en un momento a vuestro carro de fuego,
hasta que escaléis los cielos como Ellas, en un rapto de ardiente inspiración.
Después del sermón, ¿cómo daría un predicador concienzudo desahogo a sus
sentimientos, y hallaría solaz para su alma, si le estuviese negado el acceso al
propiciatorio? Elevados al más alto grado de excitación, ¿Cómo podremos dar alivio a
nuestras almas si no es por medio de peticiones continuas? Oprimidos por el temor de un
fracaso, ¿cómo seremos alentados sino quejándonos de nuestras cuitas ante nuestro Dios
¡Cuántas veces nos hemos agitado algunos de nosotros de aquí para allá en nuestro lecho,
por el conocimiento que tenemos de cuan pocos son los frutos obtenidos por nosotros que
pueden presentarse en nuestro testimonio! ¡Con cuánta frecuencia nos hemos sentido
ansiosos de volver corriendo al pulpito para decir de nuevo con más vehemencia, lo que
hemos expresado de una manera tan fría! ¡Dónde podemos hallar descanso para nuestro
espíritu, sino en la confesión de nuestros pecados, y en la súplica tierna que nuestra
flaqueza o necedad, no puedan de modo alguno alejar de nosotros el Espíritu de Dios! No
es posible en una reunión pública derramar el amor de nuestro corazón en nuestro rebaño.
Como José, buscará el ministro amoroso donde llorar; sus emociones, por mucha que sea

la libertad con que se exprese, tendrán que ser refrenadas en el pulpito, y sólo en la
oración privada podrá quitarles la presa que las detiene, y dejarlas correr en libertad. Si
no podemos prevalecer con los hombres por Dios, podremos al menos esforzarnos en
prevalecer con Dios por los hombres.
No podemos salvarlos, ni aun persuadirlo de que sean salvos, pero podemos al menos
deplorar su necedad, y pedir en nuestras súplicas la mediación del Señor. Como Jeremías,
podemos hacernos esta resolución: "Si vosotros no queréis oírlo, mi alma llorará en
secretos lugares por vuestro orgullo, y mis ojos llorarán doloridos derramando lágrimas."
A unas apelaciones tan patéticas, el corazón del Señor no puede ser indiferente; en su
debido tiempo, el intercesor que llora se tornará en placentero ganador de almas. Hay una
distinta conexión entre las súplicas tiernas e incesantes y el verdadero éxito, como la hay
entre el parto y el nacimiento, entre la siembra que se hace con lágrimas y la cosecha que
se levanta con alegría. "¿De qué depende que tu semilla nazca tan pronto?" preguntó un
jardinero a otro. "De que Ja empapo," fue la contestación. Debemos empapar todas
nuestras enseñanzas en lágrimas, "cuando nadie más que Dios se halla cerca," y su
crecimiento nos sorprenderá y deleitará. A nadie causará admiración el buen éxito
alcanzado por Brainerd, cuando sepa que en su libro de notas se hallan algunas al tenor
de ésta: "Día del Señor, abril 25. —Esta mañana empleé cerca de dos horas en sagrados
deberes, y me vi en aptitud más que de ordinario de rogar hasta desfallecer por las almas
inmortales; aunque era en la mañana temprano, y apenas se dejaba ver la luz del sol, tenía
con todo, el cuerpo enteramente bañado en sudor." El secreto del poder de Lutero
reconocía el mismo origen. Hablando de él se expresa así Teodoro: "Le escuché cuando
estaba en oración; pero ¡Dios mío! con qué animación y espíritu lo hacía! Oraba con tanta
reverencia como si le estuviera hablando a Dios; y con tanta confianza, como si estuviera
hablando con su amigo."
Hermanos míos, permitidme que os ruegue que seáis hombres de oración. Quizá no
tengáis jamás grandes talentos, pero lo haréis bastante bien aun sin ellos, si abundáis en
intercesión. Si no oráis pidiendo por lo que habéis sembrado, es posible que la soberanía
de Dios determine otorgar una bendición, pero no tenéis derecho a esperarlo así, y aun
cuando eso sea, no os traerá tal gracia consuelo a vuestro corazón. Ayer estaba yo
leyendo un libro del padre Taber, del Oratorio de Brompton, mezcla maravillosa de error
y de verdad. En él refiere una leyenda sobre este mismo asunto. Dice que cierto
predicador cuyos sermones convertían a los hombres por docenas, recibió una revelación
del Cielo, de que ninguna de esas conversiones era debida a sus talentos o elocuencia,
sino todas a las oraciones de un hermano lego iliterato que se sentaba en los escalones del
pulpito a rogar sin descanso por el buen éxito del sermón. Lo mismo puede pasarnos a
nosotros en el día en que todo se revele. Tal vez descubramos después de haber trabajado
larga y afanosamente en la predicación, que toda la honra corresponde a otro constructor
cuyas oraciones eran oro, plata y piedras preciosas, mientras nuestros sermones, al no ir
acompañados de la oración, no pasaban de ser paja y rastrojo.
Cuando hayamos concluido de predicar, si somos verdaderos ministros de Dios, no
concluiremos de orar, porque la Iglesia entera, con multitud de lenguas, estará clamando
en oración, en el lenguaje del macedonio: "Ven a prestarnos auxilio." Si estáis en aptitud

de prevalecer en la oración, tendréis muchas súplicas que presentar en nombre de otros
que en tropel se os dirigirán pidiéndoos los tengáis presentes en vuestras intercesiones, y
de ese modo os hallaréis comisionados con mensajes para el propiciatorio, por amigos y
oyentes en general. Tal es siempre la suerte que me cabe, y me siento gozoso al tener que
presentar semejantes súplicas a mi Señor. Nunca os mostréis parcos en asuntos para la
oración aun cuando no os los sugiriera nadie. Pasad revista a vuestra congregación.
Siempre hay ovejas enfermas en el rebaño, y muchas más que lo están en lo moral.
Algunas no están salvas, otras están buscando y aún no pueden hallar. Muchas se sienten
desesperanzadas, y no pocas creyentes están expuestas a resbalar o se hallan en aflicción.
Hay lágrimas de viudas y suspiros de huérfanos que echar en nuestra redoma para irla
luego a vaciar ante el trono del Señor.
Si sois ministros verdaderos de Dios, estaréis como los sacerdotes ante Jehová, llevando
puestos espiritualmente el efod y el pectoral con los nombres inscritos de los hijos de
Israel, rogando por ellos dentro del velo. He conocido a hermanos que han acostumbrado
llevar una lista de las personas por quienes se sentían movidos a orar de una manera
especial, y no pongo en duda que semejante registro les haya traído a la memoria con
frecuencia, lo que de otro modo habrían quizás olvidado. Ni debéis concretaros tan sólo a
vuestra gente: la nación y el mundo reclaman también su parte. El hombre perseverante
en la oración, será un muro de fuego alrededor de su país, su ángel guardián y su escudo.
Todos nosotros hemos oído decir cómo los enemigos de la causa protestante temían a las
oraciones de Knox, más que a ejércitos de diez mil hombres. El famoso galés era también
un gran intercesor por su país. Acostumbraba decir que se admiraba de que un cristiano
pudiese permanecer acostado toda la noche en su lecho, sin levantarse a orar. Cuando su
esposa temiendo que se resfriara le siguió al cuarto donde él se había retirado, oyó que
decía en frases entrecortadas: "¿Señor, no me concederás a Escocia?" ¡Ojalá que nosotros
pudiéramos ser vistos a media noche luchando de esa manera y exclamando: "¿Señor, no
nos concederás las almas de nuestros oyentes?"
El ministro que no ora fervientemente por su obra, es preciso que sea un hombre vano y
presuntuoso. Se porta como si se juzgase suficiente por sí mismo, y sin necesidad por lo
tanto, de recurrir a Dios. ¡Y qué orgullo tan infundado se muestra al concebir que nuestra
predicación puede ser por sí misma alguna vez tan poderosa que haga volver a los
hombres de sus pecados, y traerlos a Dios sin la operación del Espíritu Santo! Si
verdaderamente somos humildes de corazón, no nos aventuraremos a presentarnos en la
pelea, sino hasta que el Señor de los ejércitos nos haya revestido de todo poder, y
dichones: "Anda en esta tu fuerza." El predicador que descuida la práctica de orar mucho,
es menester que sea muy negligente en cuanto a su ministerio. No puede haber comprendido
bien su llamamiento, computado el valor de una alma, o estimado lo que
significa la voz eternidad. Es preciso que sea un mero empleado, tentado a ocupar un
pulpito porque el pedazo de pan que pertenece al cargo del ministro le es muy necesario,
o un hipócrita detestable que aspira a las alabanzas de los hombres y no se cuida de
merecer las alabanzas de Dios. El que así procede llegará a ser con seguridad un orador
puramente superficial, bien aceptado donde la gracia sea lo que menos se valorice, y una
vana ostentación lo que más se admire. No puede ser de aquellos que aran bien la tierra
para obtener una abundante cosecha. Es un mero holgazán, no un trabajador. Como

predicador tiene un nombre para vivir, pero está muerto. Da traspiés en su vida como el
hombre cojo de quien se habla en los proverbios, cuyas piernas no eran iguales, porque su
oración es más corta que su predicación.
Mucho me temo que, en mayor o menor grado, una gran parte de nosotros necesitemos
examinarnos interiormente en cuanto a este asunto. Si alguno de los que están aquí se
aventurase a decir que ora tanto como debe, en su calidad de estudiante, pondría yo en
grande duda su dicho; y si hay presente un ministro, diácono o anciano, que pueda
asegurar que en su creencia está ocupado con Dios en la oración tanto cuanto debe
estarlo, me agradaría conocerle. Yo por mi parte sé decir que si se juzga con derecho a
esta excelencia, me deja muy atrás, porque yo no tengo esta pretensión: ojalá y pudiera.
Hago esta confesión con no poca vergüenza y confusión, pero me veo obligado a hacerla.
Si no somos más negligentes que otros, eso no puede servirnos de consuelo: los cortos
alcances de los demás no son para nosotros una excusa. ¡Cuan pocos de nosotros podemos
compararnos con el Sr. Joseph Alleine cuyo carácter antes he pintado! "Cuando él
disfrutaba de salud," escribe su esposa, "se levantaba constantemente a las cuatro de la
mañana o antes, y se sentía muy apenado cuando oía a los herreros o a otros artesanos en
sus respectivos talleres, antes de que él estuviese en comunión con Dios, diciéndome con
frecuencia: 'Cómo me avergüenza ese ruido. ¿No merece mi amo más que el amo de
ellos? Desde las cuatro hasta los ocho pasaba el tiempo en oración, en santa
contemplación y en cánticos de Salmos, cosas en que se deleitaba sobremanera y
practicaba diariamente solo, tanto como en familia. A veces suspendía la rutina de sus
tareas parroquiales, y dedicaba días enteros a estos ejercicios secretos, para lo cual
procuraba hallarse solo en una casa vacía, o en algún lugar escondido de los valles. Allí
se entregaba a la oración, y a la meditación en Dios y el cielo."
¿Podríamos leer sin ruborizarnos la descripción que Jonathan Edwards hace de David
Brainerd? "Su vida," dice Edwards: "muestra el camino que debe seguirse para tener buen
éxito en los trabajos ministeriales. El lo buscaba como el soldado resuelto busca la
victoria en un sitio o una batalla; o como un hombre que toma parte en una carrera
aspirando al premio principal. Animado por el amor a Cristo, y a las almas, con qué
fervor trabajaba siempre, no sólo en sus palabras y doctrinas, pública y privadamente,
sino en sus oraciones día y noche 'luchando con Dios' en secreto, con inexplicable afán, y
con indecibles gemidos y agonías, hasta ver a Cristo formado en los corazones del pueblo
al cual había sido enviado! ¡Cuan sediento estaba de una bendición para su ministerio, y
cómo velaba por las almas, como el que tiene que dar cuenta de ellas algún día! ¡Cómo
iba adelante en la fuerza del Señor Dios, buscando y descansando en la influencia
especial del Espíritu, para que le auxiliase y le hiciese prosperar! ¡Y cuál fue el fruto
feliz, al fin, después de una larga espera, y de muchas apariencias oscuras y
desalentadoras: como un verdadero hijo de Jacob, persevera luchando por todas las
tinieblas de la noche, hasta ver aparecer la luz del día!"
No puede menos que avergonzarnos el diario de Martyn, en donde hallamos consignadas
súplicas como las que siguen: "Septiembre 24. —La determinación que tenía yo al irme a
acostar anoche, de dedicar este día a la oración y al ayuno, pude por fortuna ponerla en
práctica. En mi primera oración porque se nos librara de pensamientos mundanales,

contando con el poder y las promesas de Dios para fijar mi alma mientras yo oraba, me vi
auxiliado para abstenerme casi enteramente del mundo, por cerca de una hora. En seguida
leí la historia de Abraham para ver cuan familiarmente se había revelado Dios a los mortales
en la antigüedad. Después orando por mi propia santificación, mi alma respiró libre
y ardientemente en la atmósfera de la Santidad de Dios, y ésta fue para mí la mejor hora
del día."
Quizá nos sintamos unidos más cordialmente con él, al oír sus lamentos después del
primer año de su ministerio en que "él juzgaba que había dedicado demasiado tiempo a
las ministraciones públicas, y muy poco a la comunión privada con Dios."
Apenas podremos hacernos cargo de cuántas son las bendiciones que hemos perdido por
habernos mostrado remisos en la oración, y ninguno de nosotros podría calcular cuan
pobres somos en comparación de lo rico en gracia que podríamos haber sido si
hubiésemos vivido habitualmente más cerca de Dios por medio de la oración. De ninguna
utilidad nos serán el vano arrepentimiento, y aprensiones falsas que tengamos, pero sí nos
servirá de gran provecho una sincera determinación de indemnizarnos de lo que hemos
perdido, en lo futuro. No sólo debemos orar más, sino estamos estrictamente obligados a
ello. Es un hecho innegable que el secreto de todo buen éxito ministerial, estriba en
nuestra constancia en acercarnos al trono de la Misericordia.
La gloriosa bendición que la oración privada atrae sobre el ministerio, es algo
indescriptible e inimitable que mejor se entiende que se explica; es un rocío que viene del
Señor, una presencia divina que reconoceréis en el acto cuando os digo que es '•una
unción del Santísimo." ¿Y esto qué es? No sé cuánto tiempo tendríamos que devanarnos
los sesos antes de expresar por medio de palabras, con la conveniente claridad, lo que se
significa con la frase de predicar con unción; con todo; el que predica conoce la presencia
de ella; y el que oye advierte pronto su ausencia. Samarla, presa del hambre, tipifica un
discurso sin unción; Jerusalén con sus festines hechos de animales cebados llenos de
gordura, puede representar un sermón enriquecido con ella. Todo el mundo sabe lo que es
la frescura de la mañana cuando se ostentan multitud de perlas orientales en cada una de
las hojas de las yerbas; pero ¿quién puede describirla, ni mucho menos hacer que se
produzca por si misma? Semejante a este es el misterio de la unción espiritual: nosotros
lo conocemos, pero no podemos decir a los demás lo que es. Es una cosa tan fácil como
necia el contrahacerla como acostumbran algunos empleando expresiones que llevan por
objeto mostrar un ferviente amor, pero que muy a menudo indican un sentimentalismo
enfermizo o mera jerigonza, tales son: "¡Querido Señor! ¡Dulce Jesús!" etc.-, vertidas por
mayor, al grado de fastidiar.
Estas familiaridades pueden haber sido no sólo tolerables, sino aun hermosas, al ser
vertidas por los labios de un santo de Dios que hablaba, por decirlo así, como salido de la
misma gloria; pero cuando se repiten petulantemente, son no sólo intolerables, sino
indecentes, si es que no profanas. Algunos se han esforzado en simular unción, dando a
su voz un tono afectado y quejumbroso, volteando en blanco los ojos, y levantando las
manos del modo más ridículo. Otros hermanos hay que llaman la inspiración haciendo
contorsiones y lanzando gritos, pero no por eso les viene. A algunos hemos conocido

también que interrumpen su discurso y exclaman: "Dios os bendiga;" y a otros, por
último, que gesticulan grotescamente, y se clavan las uñas en las palmas de las manos
como si estuvieran sufriendo convulsiones de celestial ardor. ¡Bah! Todo eso no pasa de
ser pura ficción. Tratar de avivar el fervor en el auditorio por el fingimiento de él de parte
del predicador, es en éste un defecto repugnante que debe ser evitado por todo hombre de
bien. "Afectar sentimiento," dice Richard Cecil, "es cosa nauseabunda y que pronto se
descubre; pero poseerlo realmente es el camino más expedito para llegar al corazón de los
demás." La unción es una cosa que no se puede manufacturar, y sus falsificaciones no
sirven para nada; con todo, es en sí misma de un precio inestimable y de todo punto
necesario, si es que deseamos edificar a los creyentes y llevar los pecadores a Jesús.
Al que en secreto se pone en comunicación con Dios, se le hace poseedor de este secreto:
cae sobre él el rocío del Señor, y en su torno se esparce el perfume que alegra el corazón.
Si la unción que usamos no nos viene del Señor de los ejércitos, somos impostores, y
puesto que sólo por medio de la oración podemos obtenerla, persistamos sin cesar en
súplicas fervientes. Que vuestro vellón permanezca en la era de la oración, hasta que sea
mojado con el rocío de los cielos. No vayáis a ministrar en el templo, hasta que os hayáis
purificado en el lavacro. No penséis en llevar un mensaje de gracia a los demás, antes de
haber visto al Dios de la gracia vosotros mismos, y de haber recibido la palabra de sus
labios.
El tiempo empleado en quieta postración del alma ante el Señor, es lo que más vigoriza.
David "se sentaba ante el Señor;" es una gran cosa asirse de estos sagrados asientos, por
ser el entendimiento receptivo como una flor abierta que absorbe los rayos del sol, o
como la lámina sensitiva fotográfica en que se retrata la imagen que se le pone enfrente.
La quietud que algunos hombres no pueden soportar porque revela su pobreza interior, es
como un palacio de cedro para los sabios, porque a lo largo de sus atrios santificados, el
rey en su hermosura se digna ir a pasear.
¡Silencio santo! tú eres con razón Compuerta del más hondo corazón; Dulce fuente de
origen celestial, Que si la boca al imponente, hielas, L'alma en cambio, deshielas del
mortal.
—Flecknoe
Por inestimable que sea el don de la expresión, puede decirse que el silencio bajo algunos
aspectos le es muy superior. ¿Me tenéis acaso por un cuáquero? Hacedlo si queréis. Sigo
en esta máxima a Jorge Fox con toda voluntad, porque estoy persuadido de que la mayor
parte de nosotros nos preocupamos mucho en cuanto a los discursos, que no son después
de todo, sino la corteza del pensamiento. Una quieta contemplación, una adoración
silenciosa, un arrobamiento mudo, son cosas mías, cuando mis joyas más valiosas se
ostentan ante mí. Hermanos, no privéis a vuestro corazón de las más puras alegrías que
hay en el fondo del mal, por el prurito de hablar entre las conchas quebradas y las
agitadas ondas de la playa.
Con toda seriedad quisiera recomendaros que cuando os halléis establecidos en el
ministerio, os consagréis de tiempo en tiempo exclusivamente a la devoción. Si vuestras

ordinarias oraciones no mantienen en buen estado la frescura y el vigor de vuestras
almas, y os sentís flaquear, separaos del bullicio por una semana, o aun por un mes si
posible fuere. Tenemos en ocasiones días de asueto, ¿por qué más a menudo no hemos de
tener días de santidad? Sabemos que algunos de nuestros hermanos más ricos se
proporcionan tiempo para emprender un viaje a Jerusalén, ¿no podríamos nosotros
economizar alguno para emprender otro menos difícil y mucho más provechoso a la
ciudad celestial? Isaac Ambrose que en un tiempo fue pastor en Preston, y que escribió el
famoso libro titulado "Mirando a Jesús," acostumbraba retirarse a la soledad un mes al
año, encerrándose en una choza en un bosque de Garstand. No hay que admirarse de que
haya sido un teólogo tan esclarecido, puesto que podía pasar con regularidad tiempo tan
largo en el monte en comunión con el Señor.
Veo que los católicos tienen la costumbre de disponer lo que ellos llaman "retiros o
ejercicios" a donde cierto número de sacerdotes se retiran por algún tiempo con el fin de
permanecer en perfecta quietud, no empleando todas sus horas sino en la práctica de la
abstinencia y de la oración, para inflamar de ese modo sus almas de santo ardor. Podemos
tomar esta lección de nuestros adversarios. Sería magnífico que de vez en cuando se
reuniesen algunos hermanos verdaderamente espirituales a efecto de pasar uno o dos días
en oración fervorosa. Los pastores solos gozarían de mucha mayor libertad que estando
en una sociedad mixta. Los tiempos que a la humillación y a las súplicas destina la Iglesia
toda, nos aprovecharán también, si tomamos parte en ellas de buena voluntad.
Nuestras temporadas de ayuno y de oración en el Tabernáculo, han sido días gloriosos en
verdad: nunca han estado las puertas del cielo abiertas más que entonces de par en par;
jamás nuestros corazones han estado más cerca que entonces, de la gloria central. Pienso
en nuestro mes dedicado a una devoción especial, como los marinos piensan en la tierra a
donde se proponen arribar. Aun cuando nuestros trabajos públicos los dejáramos a un
lado a fin de proporcionarnos tiempo suficiente para la oración especial, tendrían con eso
una gran ganancia nuestras iglesias. Nuestro silencio podría ser mejor que nuestras voces,
si nuestra soledad la empleásemos con Dios. Es de elogiarse lo que hizo el viejo Jerónimo
cuando dejó a un lado todos los compromisos de urgencia que tenía para llevar a cabo un
propósito que él consideraba como inspirado del cielo. Tenía una numerosa
congregación, tan numerosa como cualquiera de nosotros la quisiera tener, pero les dijo a
sus gentes: "Ahora es de necesidad que sea traducido el Nuevo Testamento, y debéis
buscar otro predicador: la traducción es menester que se haga. Voy a irme al desierto y no
volveré hasta que mi tarea quede terminada." Se fue en seguida con sus manuscritos, y
oró y trabajó y produjo una obra—La Vulgata Latina—que durará tanto como el mundo,
y que es una admirable versión de la Santa Escritura. Como el retiro consagrado al
estudio y a la oración juntamente, pudo producir una obra inmortal, si nosotros de igual
modo dijéramos a nuestra gente al sentirnos movidos para ello: "Queridos amigos, no
podemos abstenernos de irnos por una corta temporada, a refrescar nuestras almas en la
soledad," el provecho que saquemos pronto se echaría de ver, y si no escribíamos
Vulgatas Latinas, haríamos sin embargo una obra inmortal al grado que ni el mismo
fuego la podría consumir.

PREGUNTAS
2. ¿Qué beneficios se pueden recibir de la oración a la ora de prepararse para dar el
sermón?
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3. ¿Qué otros beneficios pueden recibirse de la oración durante la presentación del
Sermón?
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4. Al final del sermón, podemos encontrar gran ayuda en la oración?. Explique su
respuesta
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5. ¿De qué forma será beneficiada la Iglesia, la ciudad, el país a través de las
oraciones del ministro?
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L E C C I Ó N 7
Descaecimientos de Ánimo del Ministro
Así como se ha consignado que a David en el calor de una batalla le entraba cierto
desmayo, puede también decirse otro tanto de todos los siervos del Señor. Casi la
generalidad de nosotros sufrimos accesos de abatimiento. Por más que nos sintamos
animados, no es extraño que a intervalos se abata nuestro espíritu. Los fuertes no se
sienten siempre vigorosos; los sabios no siempre listos; los animosos no siempre
dispuestos a pelear, y los de buen carácter no siempre satisfechos. Puede haber aquí y allá
hombres de una naturaleza de hierro en quienes el desmejoramiento no deja huellas
sensibles, pero a los cuales sin embargo, tiene el orín que corroer; y esto depende de que,
el Señor bien sabe, y hace que los hombres sepan que no son más que polvo. Sabiendo yo
por una dolorosa experiencia lo que un profundo abatimiento de espíritu significa, puesto
que lo he sufrido con no poca frecuencia, he creído que podría servir de consuelo a
algunos de mis hermanos el que expusiera yo mis opiniones sobre esto, para que los
jóvenes inexpertos no fueran a Imaginarse que algo extraordinario les pasaba al sentirse
en ocasiones Poseídos de melancolía; y para que los más tristes se hicieran cargo de que
Individuos sobre los cuales ha derramado el sol sus rayos fulgurantes de alegría, no han
caminado siempre iluminados por esa deseada luz.
No es necesario recurrir a citas de las biografías relativas a ministros eminentes, para
probar que sufrir a intervalos paroxismos de espantosa postración, ha cabido en suerte a
su mayor parte, si no es que a todos ellos. La vida de Lutero podría bastar para aducir
miles de ejemplos, y de ninguna manera puede decirse que haya sido de los menos
favorecidos. Su gran espíritu se remontaba a menudo al séptimo cielo de divinos raptos, y
a menudo también descendía hasta los bordes de un abismo de desesperación. Ni en su
lecho de muerte se halló al abrigo de estas tempestades, y se entregó sollozando a su
último sueño, como se duerme un niño rendido de cansancio. Así pues, en vez de

multiplicar ejemplos, fijémonos en las razones de por qué se permiten estas cosas; por
qué los hijos de la luz andan a veces envueltos en tinieblas, y por qué los heraldos de la
aurora no es raro que se miren sumidos en la más completa oscuridad.
¿No es la primera razón de esto la de que todos son hombres? Y siendo hombres, les es
inherente la debilidad y son herederos del dolor. El sabio autor de uno de los libros
apócrifos, (Ecclus. XL: 1, 2, 3, 4, 5-8), dijo y con sobrada razón: "Un gran trabajo se ha
creado para todos los hombres, y un pesado yugo se ha hecho para los hijos de Adán
desde el día en que salen del vientre de su madre, hasta aquel en que vuelven al seno de la
madre común de todo; es a saber: las cavilaciones y temores de su corazón; la
imaginación de las cosas objeto de sus deseos, y el día de la muerte. Desde el hombre que
se sienta en un glorioso trono, hasta el que se sienta abajo entre la tierra y ceniza; desde el
que está vestido de seda azul y ciñe una corona, hasta el que viste un género sencillo,
todos están sujetos a la ira, a la envidia, a la ansiedad, la inquietud. el temor y los rigores
de la muerte, siendo esto común tanto al ser racional como al irracional, pero en grado
mucho mayor lo sienten los impíos" La gracia nos resguarda de muchas cosas de éstas,
pero a causa de que nos olvidamos de contar con ella, sufrimos aun de males que
podríamos evitar. Aun bajo la economía de la redención, es evidente que tenemos que
pagar un tributo a la debilidad humana; de otra manera no habría necesidad de la promesa
de que el Espíritu Santo vendría a prestarnos auxilio. A los hombres buenos se les ha
prometido tribulaciones en este mundo, y los ministros deben esperar una parte mayor
que los demás, a fin de aprender por ese medio a simpatizar con el pueblo desdichado del
Señor, y a ser pastores idóneos para dirigir un rebaño de ovejas doloridas. Podrían haber
sido enviados espíritus des-encarnados a proclamar la verdad, pero a éstos no les habría
sido posible identificarse con los sentimientos de los que hallándose en la cárcel del cuerpo
se quejan al sufrir alguna pena; podría haberse dado a los ángeles el cargo de
evangelistas, pero sus atributos celestiales no les hubieran hecho a propósito para
compadecerse de los ignorantes; si al Señor le hubiera placido, podría haber formado
hombres de mármol, pero la naturaleza impasible de ellos habría servido de sarcasmo a
nuestra debilidad, y de burla a nuestras necesidades. Hombres, y hombres sujetos a las
pasiones humanas, son los que Dios en Su infinita sabiduría ha escogido para
ministradores de su gracia: he ahí la razón de sus lágrimas, de sus perplejidades, de sus
abatimientos.
Además la mayor parte de nosotros nos hallamos de un modo u otro, faltos de completa
salud física. Solemos encontrar de tiempo en tiempo, a algún anciano que no recuerde
haberse hallado imposibilitado de trabajar alguna vez; pero la generalidad de nosotros nos
hallamos sujetos a alguna indisposición o sufrimiento ya sea físico o moral, Ciertas
enfermedades del cuerpo, especialmente las relacionadas con los órganos de la digestión,
el hígado y el bazo, producen, por más que no lo queramos descaecimiento de ánimo; y
aunque un hombre esfuerce en resistir su influencia, habrá horas y circunstancias en que
ese malestar acabe por dormirlo. Y por lo que hace a enfermedades mentales podrá
decirse que hay alguien que nunca las padezca ¿No todos nosotros, más o menos, les
pagamos un tributo? A algunos individuos se les nota un aire de melancolía, inherente al
parecer a su propia naturaleza, y de ellos puede decirse que "la tristeza les imprimió su
marca para hacerlos suyos." Puede abrigar muy bellos sentimientos y regirse por los más

nobles principios, pero se hallan inclinados olvidarse del arco iris para pensar tan sólo en
nubes tempestuosas. Las personas de esta clase bien pueden cantar con el poeta Thomas
Washbourne:
"Se hallan nuestros corazones
Quebrantados por la pena,
Y de nuestra pobre lira
Se han roto todas las cuerdas.
Nuestros cantos, más que cantos
Parecen dolientes quejas.
Y esqueletos ambulantes
Ya sin carne y ya sin fuerzas,
Andamos penosamente
Por el erial de la tierra."
Un carácter así bien puede no servir de obstáculo para que un hombre haga una carrera de
especial utilidad, y puede aun habérsele sido impuesto por la Sabiduría divina como
cualidad necesaria para el mejor desempeño de su misión. Algunas plantas deben sus
propiedades medicinales a los pantanos en donde crecen; otras son deudoras de ellas a las
sombras bajo las cuales florecen solitarias. Hay frutos preciosos madurados por la luna,
tan bien como por el sol. Las embarcaciones necesitan de lastre tanto como de velas; el
garrote que se da a las ruedas de un carruaje, no le impiden su marcha cuando baja por un
camino inclinado. Probablemente el dolor ha desarrollado en algunos casos el genio, y
puesto en vela al alma de otra manera habría dormido como un león en su cubil. Si no
hubiera sido por la rotura de una ala, quizá se habrían perdido algunos en las nubes,
incluyendo hasta escogidas palomas de las que ahora llevan en el pico ramas de olivo e
indican el camino que conduce al arca de salvación. Pero cuando en la parte física y
moral del individuo hay causas que predisponen a un descaecimiento de ánimo, no debe
uno maravillarse de que en ciertos momentos se rinda el corazón; lo que debe admirarnos
se rinda el corazón; lo que debe admirarnos en muchos casos es —y si las vidas íntimas
pudiesen escribirse lo veríamos así— como algunos ministros a pesar de sus desalientos
perseveran en su trabajo y dejan que la sonrisa asome en su semblante. La gracia tiene
sus triunfos todavía y la paciencia sus mártires, mártires que no porque las llamas les
queman sólo el espíritu, y sus quemaduras son invisibles a los ojos humanos, merecen
menos honra que aquellos a cuyo cuerpo ha consumido la hoguera. El ministerio de
Jeremías es tan aceptable como el de Isaías, y aun el cazurro Jonás es un verdadero
profeta del Señor que prestó buenos servicios a los Ninivitas. No despreciéis a los cojos,
porque escrito está que ellos toman su presa; sino honrad a aquellos que sintiéndose
desfallecidos perseveran en su obra sin embargo. Lea la de los ojos tiernos, fue más
fecunda que la hermosa Rachel; y las penas de Ana fueron más bendecidas que las
jactancias de Penina. "Bienaventurados los que lloran," dijo el varón de Dolores, y que
ninguno los considere de otra manera cuando sus lágrimas tienen la sal de la gracia. Tenemos
el tesoro del Evangelio en vasos de barro, y si encontramos una que otra grieta en
un vaso, que eso no nos cause admiración.

El trabajo evangélico, cuando lo emprendemos sincera y empeñosamente, nos hace
accesibles a los ataques que tienden a causar abatimiento. ¿Quién puede soportar el peso
de las almas sin hundirse en el polvo? Un ardiente anhelo por la conversión de los
hombres, si no se halla enteramente satisfecho, (¿y cuándo lo está?) consume el alma
llenándola de ansiedad y contrariedades. Ver que aquellos en quienes se tenían buenas
esperanzas, cambian de conducta; que los piadosos se enfrían; que los profesores abusan
de sus privilegios y que los pecadores se entregan más y más al pecado, ¿no son todos
estos motivos para causarnos desánimo. El reino no viene como nosotros quisiéramos, el
nombre venerado no se santifica como lo deseamos, y esto nos hace entristecer. ¿Y cómo
no hablamos de sentirnos pesarosos cuando los hombres no creen lo que les decimos, y el
poder divino les es desconocido? Toda clase de trabajo mental tiende a fatigar y debilitar,
porque el mucho estudio quita la fuerza a la carne; y el nuestro es más que trabajo mental,
es trabajo del corazón, es la obra elaborada en lo más intimo del alma. Cuán a menudo,
en las noches de los días consagrados al Señor, nos sentimos como si la vida se hubiera
completamente oscurecido para nosotros. Después de haber derramado nuestra alma
sobre nuestras congregaciones, nos sentimos como vasijas de barro vacías que un niño
hubiera quebrado. Probablemente si nos asemejáramos más al apóstol Pablo, y
procuráramos el bien de las almas con mayor tino y empeño, nos sería más conocido
aquello de que debemos nutrirnos al movernos el celo por la causa del Señor. Tenemos el
deber y el privilegio de dar nuestra vida entera por Jesús. No nos cumple ser muestras
vivas de hombres en excelente estado de conservación, sino sacrificios vivos destinados a
ser consumidos: nos cumple gastar y ser gastados; no meternos en un nicho y alimentar
nuestra carne. Un trabajo así emprendido en bien de las almas por un ministro fiel,
producirá a veces un cansancio extremo, y languidecerán el cuerpo y el corazón. A
Moisés se le pusieron pesadas las manos en su intercesión, y Pablo exclamó: "¿Quién es
suficiente para estas cosas?" Aun el mismo Juan el Bautista se cree que sufrió accesos de
abatimiento, y los apóstoles una vez se sintieron azorados y sobrecogidos de terror.
Nuestra posición en la Iglesia conducirá también a esto. Un ministro provisto de todo lo
necesario para su obra, estará animado por lo general, de un espíritu que vive en su esfera
propia enteramente aparte e independiente de los demás. Ni las personas con quienes
tenga mayor intimidad, pueden estar al tanto de los pensamientos, cuidados y tentaciones
que le son peculiares. En las filas los soldados marchan hombro con hombro con muchos
camaradas; pero a medida que van ascendiendo en categoría, sus compañeros son menos
numerosos. Hay muchos soldados, pocos capitanes, menos aun coroneles, y un solo
comandante en jefe. Así en nuestras iglesias el hombre a quien el Señor instituye por guía
tiene que ser en el mismo grado en que es hombre superior, un hombre solitario. Las
cumbres de las montañas se ostentan majestuosamente separadas del resto, y hablan
solas con Dios cuando él visita sus terribles soledades.
Los hombres de Dios que se elevan sobre sus semejantes al ponerse en comunión más
cercana con los asuntos celestiales, sienten la falta de simpatías humanas. Como su Señor
en el huerto de Getsemaní, buscan en vano consuelo en los discípulos que duermen a su
rededor: se estremecen al ver la apatía de los hermanos que forman su pequeña banda, y
vuelven a su secreta agonía agobiados por la pesada carga que sobre ellos gravita, porque
han hallado durmiendo a sus más queridos compañeros. Sólo el que lo ha experimentado,

puede conocer la soledad de una alma que ha sobrepujado a sus compañeros en celo por
el Señor de los ejércitos: no se atreve a manifestar lo que siente, por temor de que se
burlen de ella: no puede ocultarse a sí misma porque hay un fuego interior que la calcina,
y sólo ante la presencia del Señor le es posible descansar. El hecho de que nuestro Señor
haya enviado a sus discípulos de dos en dos, pone de manifiesto que él; bien sabia lo que
en los hombres pasaba; pero para individuos de la talla de Pablo, me parece que no habría
podido hallarse un compañero adecuado. Bernabé, Silas o Lucas, eran prominencias
demasiado bajas para ponerse en comunicación familiar con la altura Himalayana como
la del apóstol de los gentiles. Esta soledad que si no me equivoco, es sentida por muchos
de mis hermanos, es un fecundo manantial de abatimientos; y las reuniones fraternales de
nuestros ministros, y el cultivo de santas relaciones con personas que en ideas congenien
con nosotros, son cosas que con la bendición de Dios nos ayudarán en gran manera a
libraros de semejante tentación.
Apenas puede dudarse que los hábitos sedentarios tiendan a producir desaliento en
algunas constituciones. Burton en su Anatomía de la Melancolía, trae un capitulo acerca
de esta causa de tristeza, y citando a uno de los miles de autores en cuyos dichos se
inspira, dice lo siguiente: "Los estudiantes son demasiado negligentes por lo que hace a
sus cuerpos. Otras clases de personas cuidan de sus instrumentos o herramientas: un
pintor lava sus pinceles; un herrero cuida de su martillo, de su yunque y de su fragua; un
labrador compone su arado y afila su azadón cuando éste se le mella; un cazador tiene
cuidado especial de sus halcones, perros, caballos, etc.; un músico templa y afloja las
cuerdas de su instrumento, y sólo los estudiantes ven con abandono el suyo, es decir, su
cerebro y facultades mentales que usan diariamente." Decía Lucano y con razón: "No
retuerzas tanto la cuerda que se rompa." Estarse largo tiempo sin cambiar de postura,
ponerse a ojear un libro, a tajar una pluma, etc., son en si mismas, cosas que producen
languidez; pero agréguese a eso un cuarto mal ventilado, un cuerpo que ha permanecido
horas enteras sin ningún ejercicio muscular, y un corazón abrumado con diferentes
cuidados, y tendremos todos los elementos para preparar una caldera hirviente de hastío y
desánimo, especialmente cuando se sufre un sofocante calor, o vela la neblina la claridad
del sol:
Cuando un manto cual sudario
Fúnebre cubre la tierra;
Cuando en los bosques el agua
De los árboles gotea,
Y al desprenderse sus hojas
Mustias, marchitas y secas
Se revuelven con el fango
Formando una alfombra negra.
El hombre que se halle bajo la influencia de circunstancias tales, aun cuando sea por
naturaleza tan alegre como un pájaro, no podrá al cabo de algún tiempo resistirla, y
tendrá que sucumbir: verá su gabinete de estudios como una cárcel, y sus libros como
cadenas que en ella lo sujetan; a la vez que la naturaleza desde afuera de su ventana, le
parecerá que lo llama brindándole salud y libertad. El que olvida el zumbido de las abejas

entre los brezales, el arrullo de las palomas torcazas en las floreritas, el trino de las aves
en la espesura del bosque, el murmullo del serpenteante riachuelo, y el susurro del viento
en los pinales, no debe sorprenderse de que su corazón a su vez olvide cantar, y su alma
pierda su vivacidad. Salir a respirar por un día el aire fresco en los cerros, o vagar por
unas horas bajo la apacible sombra de los árboles que forman una floresta, seria una cosa
que disiparía las brumas que invaden el cerebro de muchos de nuestros trabajados
ministros que apenas pueden vivir. Absorber un poco de brisa del mar, o un rato de
ejercicio al aire libre, no regocijaría al espíritu, pero si daría algún oxigeno al cuerpo, y
ya sólo eso es mucho conseguir.
"Cuando el aire se halla en calma,
Languidece el corazón;
Mas si sus alas agita,
Con su soplo al hombre quita
Su cansancio y postración."
Los helechos y los conejos, los riachuelos y las truchas, los abetos y las ardillas, las
prímulas y violetas, las eras de las haciendas, el heno recién segado y el lúpulo oloroso,
son todas estas cosas eficaces medicinas para los hipocondríacos, tónicos seguros para los
debilitados, e inmejorables restauradores de fuerzas agotadas. Por falta de oportunidad o
por desidia, estos grandes remedios se ven con menosprecio, y el estudiante se convierte
en víctima inmolada por si mismo.
Las ocasiones en que más propensos estamos a sufrir abatimiento de ánimo, puede en mi
concepto resumirse en el siguiente catálogo. La primera de todas que debo mencionar, es
la hora de un gran éxito. Cuando por fin miramos realizada una bella ilusión de nuestra
vida; cuando por nuestro medio ha sido el nombre del Señor honrado y hemos logrado un
gran triunfo, nos sentimos entonces expuestos a desmayar. Podría imaginarse que en medio
de favores especiales se remontaría nuestra alma a las alturas del éxtasis y se llenaría
de goce indefinible, pero generalmente sucede lo contrario.
El Señor rara vez expone a sus guerreros a los peligros del envanecimiento que causa
una victoria: sabe que pocos de ellos pueden salir airosos de prueba semejante, y de
consiguiente vierte en su copa gotas de amargura. Ved a Elías: después que el fuego descendió
del cielo; después que los sacerdotes de Baal fueron degollados y que el agua
inundó las tierras secas, no hubo para él nota alguna de música halagadora; no se
contoneó como conquistador revestido de triunfales arreos, sino que huye de Jezabel, y
sintiendo la reacción de su excitación intensa, manifiesta vivos deseos de morir. Ese
profeta, predestinado a no morir jamás, anhela ansiosamente el descanso del sepulcro; y
aun el mismo César, monarca del Mundo, en sus momentos de rapto lloraba como un
chiquillo. La pobre naturaleza humana no puede soportar los trasportes que los triunfos
celestiales producen, y tiene que venirle una reacción. Un exceso de alegría o de
excitación, tiene que ser pagado con descaecimientos subsiguientes. Mientras dura la
prueba, la fuerza se equilibra con la emergencia; pero cuando aquella concluye, la
debilidad natural reclama su derecho a presentarse. Auxiliado secretamente, puede Jacob

luchar toda una noche; pero cuando terminó su brega en la mañana siguiente, comenzó a
cojear, y así se evitó que se envaneciera demasiado.
Pablo pudo ser trasportado al tercer cielo y allí escuchar cosas indecibles, pero una espina
que sintió en su carne, como mensajera para combatirla, enviada por Satanás, debía ser la
inevitable secuela. Los hombres no pueden saborear una felicidad absoluta; ni aun los
mejores de entre ellos poseen la idoneidad necesaria para tener "la frente ceñida de mirto
y de laurel," sin sentir una humillación secreta que los haga no salir del lugar que les es
propio. Llevados como por un remolino por un avivamiento espiritual; levantados por la
popularidad, exaltados por un buen éxito en la ganancia de almas, seriamos como el
hollejo y la paja que arrastra el aire tras si, si no fuera porque la disciplina de la
misericordia se digna romper los buques de nuestra vanagloria por medio de un fuerte
viento que hace soplar del Oriente, y nos hace naufragar arrojándonos desnudos y
desamparados sobre la Roca de la Eternidad.
Antes de acometer alguna empresa de importancia, es muy común que se sienta algo del
mismo desaliento. Al pulsar las dificultades que se nos presentan parece que se nos
encoge el corazón. Los hijos de Anak andan majestuosamente ante nosotros y nos
conceptuamos como pequeños insectos en su presencia. Las ciudades de Canaán están
rodeadas: de murallas que llegan hasta el cielo, y ¿quiénes somos nosotros para abrigar la
esperanza de capturarlas? Nos viene la tentación de rendir nuestras armas y dar la media
vuelta. Nínive es una gran ciudad, y preferimos huir a Tarso antes que hacer frente a su
estruendosa población. Nos sentimos dispuestos a buscar una embarcación que nos
conduzca lejos de aquella terrible escena y sólo el temor de una tempestad refrena
nuestros deseos. Esto fue lo que yo experimenté la primera vez que vine como pastor a
Londres. Me espantaba al pensar en el éxito que pudiera yo alcanzar; y el pensamiento de
la carrera que parecía abrírseme, lejos de envanecerme, me arrojaba en el abismo más
profundo desde el fondo del cual entonaba mi miserere, sin hallar lugar donde prorrumpir
en el gloria in excelsis. ¿Quién era yo para servir de guía a tan numerosa multitud? Hubiera
querido volver a mi primitiva oscuridad, allá en mi pueblo o emigrar por la América
y buscar allí un nido solitario en los bosques en donde pudiera hallarme en aptitud de
hacer lo que de mi se tendría el derecho de esperar. Entonces fue cuando comenzó a
levantarse la cortina que cubría el futuro trabajo de mi vida, y me amedrentaba la
revelación que del mismo iba yo a tener. No carecía de fe, pero estaba temeroso y
persuadido de mi poca idoneidad.
Me causaba miedo emprender la obra a que la Providencia en su gracia se había dignado
llamarme. Me sentía como un chiquillo, y temblaba al oír la voz que decía: "Trillarás
montes y los molerás, y collados tornarás en tamo" (Is.41:15). Este mismo abatimiento
me acomete siempre que el Señor prepara una de sus bendiciones por conducto de mi humilde
ministerio: la nube se ve negra antes de abrirse, y cubre de sombras antes de
producir la lluvia de misericordias. El descaecimiento se ha hecho ahora para mi como un
profeta de vestidos burdos, como un Juan el Bautista, precursor de una de las más ricas
bendiciones de mi Señor. Así también lo han juzgado los mejores hombres. El haberse
limpiado el vaso lo ha puesto en condiciones de poder servir al Amo. La inmersión en el
sufrimiento, ha precedido al bautismo del Espíritu Santo. El ayuno produce apetito para

el banquete. El Señor se revela en un escondrijo del desierto, mientras su siervo cuida las
ovejas y espera en solitario pavor. El desierto es el camino que conduce a Canaán. El
valle profundo lleva a la elevada montaña. La derrota prepara a la victoria. El cuervo es
enviado primero que la paloma. La hora más sombría de la noche precede al rompimiento
del alba. Los marinos bajan a un abismo, pero la ola siguiente los levanta hasta el cielo, y
sienten su alma transida de pavor antes de verse elevados a su anhelada altura.
En medio de un largo y no interrumpido trabajo, puede sobrevenimos igual
descaecimiento. No puede el arco hallarse siempre encorvado sin peligro de romperse. El
descanso es tan necesario al espíritu, como el sueño lo es al cuerpo. Los días del Señor
son nuestros días de trabajo, y si no descansamos en algún otro día, caeremos abrumados
de fatiga. Si a la misma tierra debe dejársele erial y dársele sus domingos, con más razón
a nosotros nos es fuerza reposar. De ahí la sabiduría y compasión de nuestro Señor
cuando dijo a sus discípulos: "Vamos al desierto a descansar un poco." ¡A descansar! ¡
Cuando la gente se sentía desmayar; cuando las multitudes andaban como andan las
ovejas en las montañas sin pastor, habla Jesús de descansar! Cuando los escribas y
fariseos andan como lobos voraces rondando los apriscos, ¡lleva él a sus secuaces a una
excursión a un lugar tranquilo y de descanso! ¿Y hay acaso, alguien cuyo celo exagerado
lo induzca a condenar un olvido tan atroz de lo que exigían circunstancias semejantes? Si
hubiera quien lo hiciera dejémosle delirar.
El Maestro sabe que no es conveniente agotar las fuerzas de sus siervos y agotar la luz de
Israel. El tiempo de descanso no es un tiempo perdido. Ved al segador que en los días de
verano se ocupa en cortar la mies sólo hasta la puesta del sol, y entonces suspende su
trabajo; ¿y por esto hemos de decir que es un holgazán? De regreso a su casa busca su
piedra de amolar, y comienza a pasar sobre ella su hoz, produciendo con eso el ruido más
monótono, ¿y habrá quien piense que se halla perdiendo el tiempo? Y sin embargo,
¡cuánto más no habría segado durante el tiempo empleado en arrancar de la piedra tan
destempladas notas! Pero está afilando su herramienta y adelantará mucho más en su
tarea cuando de nuevo aguce las puntas del instrumento a cuyo Impulso caen ante si
montones de gavilla. De un modo semejante, un poco de reposo, prepara al espíritu para
prestar servicios más fructuosos a la buena causa. Así como los pescadores deben
remendar sus redes, nosotros también de vez en cuando debemos reparar nuestras fuerzas
mentales debilitadas, y arreglar nuestra máquina a fin de que trabaje mejor en lo futuro.
Tirar con fuerza del remo día por día como un reo condenado a galeras para el cual no
hay días de fiesta, es otra cosa que no conviene a ningún ser racional.
No somos corrientes de agua que sin cesar caminan, y nos cumple tener nuestras pausas e
intervalos. ¿Quién puede evitar que le falte el aliento si corre y corre sin intermisión?
Aun las bestias de carga deben mandarse al campo de tiempo en tiempo: el mar mismo
hace una pausa entre el flujo y el reflujo, la tierra guarda un descanso en los meses
invernales, y siguiendo esa ley natural el hombre, aun cuando se halle exaltado al rango
de embajador de Dios, es fuerza que descanse o desfallezca. Si no ceba su lámpara, ésta
se le apagará; si no abre algún paréntesis en sus trabajos, acabará por adquirir una
prematura enfermedad. La sabiduría aconseja que de tiempo en tiempo nos permitamos
algunos días de asueto. En una carrera larga haremos más si a veces hacemos menos. Un

trabajo incesante, sin recreación ninguna, puede ser propio de espíritus emancipados de
ese pesado barro; pero mientras habitamos en el nicho que nos forma, nos es preciso
hacer alto en ocasiones, y servir al Señor en una santa inacción y piadosa tranquilidad.
Que las conciencias escrupulosas no pongan en duda la legalidad de llevar por
temporadas la carga que se lleva, sino que aprovechando la experiencia de otros, se
persuadan de la necesidad y del deber en que están de dar descanso al cuerpo cuando éste
así lo pida.
La vista de un acto brusco de deslealtad, ha producido a veces en el ministro un
profundo abatimiento. Ve que el hermano en quien más se confía se convierte en traidor;
que Judas vuelve la espalda al hombre que tanto lo estimaba, y siente en ese momento
abatido el corazón. Todos nosotros nos sentimos inclinados a fijarnos en las debilidades
humanas, y de ahí dimanan muchos de nuestros pesares. Es igualmente desconsolador el
golpe que recibimos cuando algún miembro de la congregación honrado y estimado por
nosotros, cede a la tentación y echa una mancha sobre el buen nombre que tenía.
Cualquiera cosa es menos mala que ésta. Un acontecimiento semejante hace que al
ministro le den ganas de ir a buscar un rincón en el desierto, y estarse metido allí toda su
vida para no volver a oír los escarnios blasfemos de los impíos. Diez años de trabajo no
consumen tanto nuestra vida, como la consume en unas cuantas horas Achitifel el traidor
o Demas el apóstata. También las luchas, en el seno de la congregación, las divisiones,
las críticas necias y los chismes, han postrado a menudo a los mejores hombres, y
hécholes andar "como con una espada en sus huesos." Las palabras duras hieren muy profundamente
a las personas delicadas.
Muchos de los mejores ministros son a causa de la espiritualidad de su carácter,
sumamente sensibles, más quizá de lo que debieran serlo en un mundo como éste. "Una
patada que apenas impresionaría a un caballo, podría matar a una persona delicada." Una
dolorosa experiencia hace que el alma se endurezca en términos de poder resistir los
rudos golpes inevitables en nuestro trabajo; pero al principio nos hacen bambolear y nos
envían a nuestras casas envueltos en una noche de horrorosa oscuridad. Los sinsabores de
un verdadero ministro, no son pocos, por cierto; y los que nos causan los que se nos
venden por amigos, son más amargos que los que nos hacen sufrir nuestros enemigos
declarados. Que nadie, por lo menos de los que aman la tranquilidad de su espíritu, y
buscan las dulzuras de una vida exenta de zozobras, ingrese al ministerio; pues si así lo
hace, tendrá que abandonarlo lleno de disgusto.
Pocos sin embargo, por fortuna, estarán predestinados a pasar horas tan sombrías como
las que a mi me amargaron la vida después del deplorable accidente acaecido en la
academia de música de Surry. Me sentí agobiado por las penas, más allá de toda
ponderación. El tumulto que presencié, el pánico, las muertes, se me presentaban a la
imaginación noche y día, y me hicieron la vida materialmente pesada. Entonces cantaba
yo en medio de mis pesares:
Mis recuerdos en tropel
Hacen mayor mi aflicción,
Y llenas de saña cruel

Laceran mi corazón.
De ese sueño de horror fui despertado en un momento, por la aplicación que, en su
gracia, permitió Dios que hiciera a mi alma del siguiente texto: "A El Dios el Padre lo ha
exaltado." El hecho de que Jesús es siempre grande, sean cuales fueren los sufrimientos
de sus siervos, me trajo de nuevo a la razón haciéndome recobrar la suspirada paz. Si por
desgracia algunos de mis hermanos fuesen victimas de una calamidad semejante, tengan
fe y esperen con paciencia su salvación de Dios.
Cuando las molestias se nos multiplican y las desilusiones que sufrimos se suceden en
larga sucesión como se sucedían los mensajeros de Job, entonces también, en medio de la
perturbación que en nuestra alma producen las nuevas desagradables, el desaliento le
quita al corazón toda su tranquilidad. El agua que cae gota a gota, rompe las piedras más
duras; y de igual manera modo, ni aun las almas de mejor temple pueden sufrir sin
gastarse, el roce de repetidas aflicciones. Si a la pena de ver una despensa poco provista,
se le agrega la que causa la enfermedad de la esposa o la pérdida de un hijo; o si a las
necias observaciones de algunos de los oyentes, las siguen la oposición de los diáconos y
la frialdad de los miembros de la congregación, entonces, como Job, nos vemos obligados
a exclamar: "Todas estas cosas están contra mí." Cuando David volvió a Siclag, y se
halló con la ciudad quemada y saqueada, con sus mujeres robadas y sus tropas dispuestas
a apedrearle, leemos que "se esforzó en Jehová su Dios;" y bien hizo, por cierto, en
proceder así, porque sin duda habría desmayado si no hubiera creído ver la bondad del
Señor en la tierra de los vivos. Las penas cuando son muchas, se aumentan su peso las
unas a las otras; cada una de ellas exacerba a las demás, y como pandillas de ladrones, sin
conmiseración alguna, destruyen nuestro reposo. Unas tras otras las olas acaban con las
fuerzas del mejor nadador. El punto donde se encuentran dos mares, puede causar averías
aun a las quillas de superior construcción. Si hubiera un regular intervalo entre los golpes
de la adversidad, el espíritu tendría tiempo de prepararse a resistirlos; pero cuando caen
inesperadamente y sin intermisión, como cae una lluvia de granizos, el infortunado a
quien sorprenden se siente solo recogido a su pesar. El último gramo vence el lomo del
último camello, y cuando el peso de ése último lo tenemos sobre nosotros, ¡qué tiene de
extraño que por algún tiempo nos sintamos desfallecidos y próximos a exhalar el
postrimer suspiro!
Este mal puede sobrevenimos en ocasiones en que no sabemos por qué, y entonces nos es
mucho más difícil sobreponernos a él. Contra un abatimiento inmotivado no puede
razonarse, ni pudo alguna vez el arpa de David tocar armoniosamente a pesar de los más
convincentes argumentos. Esto mismo sucede cuando se lucha contra lo vago, contra lo
indefinido que entristece y oprime el corazón. No inspira lástima el que se halla en este
caso, porque parece acto irracional y aun pecaminoso, mostrarse abatido sin causa
manifiesta; y sin embargo, el hombre se siente postrado hasta en lo más recóndito de su
alma. Si los que se ríen de semejante melancolía la experimentaran durante una hora
siquiera, puede asegurarse que su risa se trocaría en compasión. Con fuerza de voluntad
se podría quizá sacudir ese marasmo, pero ¿cómo podemos esperar que la tenga un
hombre que está careciendo de ella? El médico y el teólogo pueden reunir su respectiva
pericia en tales casos, y ambos hallarán llenas sus manos, y mucho más que llenas. El

cerrojo de hierro que tan misteriosamente cierra la puerta de la esperanza y guarda
nuestros espíritus en tan lóbrega prisión, necesita una mano celestial que lo descorra; y
cuando esa mano se ve, clamamos con el apóstol: "Bendito sea el Dios y Padre del Señor
Jesucristo, el Padre de misericordias, y el Dios de toda consolación, el cual nos consuela
en todas nuestras tribulaciones, para que podamos también nosotros consolar a los que
están en cualquiera angustia, con la consolación con que nosotros somos consolados de
Dios" (2 Cor. 1:3, 4).
Sólo el Dios de todo consuelo es quien puede
Un dulce remedio dar
Al corazón afligido
Y próximo a desmayar,
Para que éste pueda echar
Sus congojas al olvido.
Simón se hunde hasta que Jesús le toma de la mano. El espíritu maligno tortura sin
piedad al pobre niño, hasta que la palabra autoritativa le ordena que salga de él. Cuando
nos sentimos acometidos por horribles temores y encorvados bajo el peso de una
Intolerable pesadilla, no necesitamos sino que el Sol de Justicia se levante para que los
males que surgen de las negras tinieblas se disipen; y ninguna otra cosa hará salir al alma
de su pesado sopor. Timoteo Rogers, y Simón Brown compositor de algunos himnos de
una hermosura notable, tuvieron ocasión de probar en si mismos cuán Inútil es el auxilio
ministrado por el hombre sí el Señor retira al alma su luz.
Si se quisiera averiguar la razón que hay para que el Valle de las sombras de Muerte deba
ser tan a menudo recorrido por los siervos del Rey Jesús, no sería difícil dar con la
respuesta. Todo esto reconoce por causa la manera de obrar del Señor, la cual puede
resumirse en estas cuantas palabras: "No con ejército, ni con fuerza sino con ml Espíritu,
ha dicho el Señor de los Ejércitos." Tienen que usarse instrumentos, pero su debilidad
intrínseca se pondrá de manifiesto con toda claridad: no puede dividirse la gloria, ni
menoscabarse en nada el honor debido al Gran Artífice. El hombre debe estar vacío de sí
mismo, para ser después lleno del Espíritu Santo. En su propio concepto será como una
hoja seca arrebatada por un viento tempestuoso, y en seguida sentiráse como guarecido
por un muro de acero para hacer frente a los enemigos de la verdad..Que el obrero no dé
cabida al orgullo, es la gran dificultad.
Un buen éxito no interrumpido y la satisfacción natural que eso produce, si no tuvieran
sus paréntesis, serian cosas que nuestras débiles cabezas no podrían por mucho tiempo
aguantar. Nuestro vino necesita estar mezclado con agua para no entorpecer nuestro
cerebro. Abrigo pues la creencia de que aquellos a quienes su Señor honra públicamente,
tienen por lo general que sufrir secretas contrariedades o que llevar alguna cruz especial,
para que de esa manera no se exalten a si mismos demasiado y caigan en las redes que
tiende Satanás. A cada momento el Señor llama a Ezequiel "¡hijo del hombre!" En medio
de su elevación a puestos altamente honoríficos, y precisamente cuando le sobraban
motivos para recrearse en su gloria, las palabras "hijo del hombre" caían en sus oídos,
quitando a su corazón el encanijamiento que podrían haberle causado las distinciones que

se le habían concedido. Mensajes de esa clase, humillantes pero provechosos, son los que
nuestros descaecimientos murmuran en nuestro oído, diciéndonos de un modo que no
deja lugar a duda alguna, que no somos más que hombres frágiles, débiles y expuestos a
ceder a cualquiera tentación.
Dios es glorificado por todas estas postraciones de sus siervos, porque no pueden menos
que magnificarle cuando de nuevo se yerguen, y hasta cuando estando postrados en el
polvo, su fe los estimula a tributarle alabanzas. Hablan entonces con mayor mansedumbre
de su fe, y con más firmeza sienten establecido su amor. Hombres maduros de esta clase,
como lo son algunos antiguos predicadores, apenas podrían hallarse si no fuera porque
han sido vaciados de vaso en vaso, e inducidos a ver su propia vaciedad y la vanidad de
todo lo que los rodea. Gloria sea dada a Dios por el horno, la lima y el martillo. En el
cielo estaremos tanto mas llenos de goces, cuanto mayores hayan sido las aflicciones que
aquí nos hayan llenado; y la tierra estará mejor cultivada, si aprendemos a labrarla en la
dura escuela de la adversidad.
La sabiduría nos enseña que no debemos desmayar por sentir el alma conturbada. Que
eso pues, no nos sorprenda, sino veámoslo como parte de la experiencia ordinaria del
ministro. Si la postración que sintiereis fuese extraordinaria, creed aun así, que os veréis
en tal estado por vuestro propio bien. No perdáis nunca vuestra confianza, porque a ésta
se le han ofrecido grandes recompensas. Aun cuando el pie del enemigo se halle sobre
vuestra cerviz, esperad levantaros y derribarle. Echad la carga del presente juntamente
con el pecado del pasado y el temor del futuro, sobre el Señor que no abandona a sus
santos. Vivid con el día, mejor dicho, con la hora. No os atengáis a los marcos de los
cuadros ni a los sentimientos. Vale más un grano de fe, que una tonelada de estímulos.
Confiad únicamente en Dios, y no en los débiles auxilios que presta la humanidad. No os
sorprendáis cuando vuestros amigos deserten de vosotros, que este es un mundo falaz.
Nunca contéis con la Inmutabilidad del hombre, al contrario, contad con su inconstancia
para que no al palparía tengáis que contrariaros. Los discípulos de Jesús le abandonaron:
no os sorprendáis si vuestros adherentes os dejan para seguir a otros maestros. Así como
no eran vuestro todo, cuando estaban con vosotros, así tampoco no todo se Irá de
vosotros cuando ellos os abandonen. Servid a Dios con todas vuestras potencias mientras
la vela da luz, y cuando ésta se apague o se extinga por una temporada, tendréis menos
que sentir. Estad contentos con ser nada porque eso es lo que sois. Cuando penosamente
se os imponga en vuestra conciencia el sentimiento de vuestra propia vaciedad,
reprochaos haberos imaginado alguna vez llenos de algo que no haya sido el Señor.
Atesorad con gratitud las dádivas con que se os quiera agraciar, pero no esperéis sino
hasta el fin del camino que tenéis que recorrer, que se os agracie con la dádiva mayor.
Continuad con doble empeño sirviendo a vuestro Señor, cuando no tengáis visibles
resultados. Un individuo cualquiera, por simple que sea puede seguir un sendero angosto
si se halla éste iluminado; pero solamente la fe puede ponernos en aptitud de transitar por
él en la oscuridad con infalible exactitud, porque nos pone la mano en la mano del Gran
Gula. Entre la tierra y el cielo puede haber un camino escabroso y es fácil que suframos
tiempos tempestuosos, pero todo está provisto por el Señor que ha hecho un pacto con
nosotros. No nos desviemos en nada del camino que el mandato divino nos señala. Sea

cual fuere la situación en que nos hallemos, el púlpito es nuestra atalaya y el ministerio
nuestra guerra; y aun cuando no podamos contemplar la faz de nuestro Dios, confiemos
siempre en él escudados bajo la santa sombra de sus alas.
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PREGUNTAS
1. ¿Podrán los siervos del Señor pasar por momentos de depresión y decaimiento? ______ Presente
varios ejemplos de personajes y bíblicos y de la historia de la Iglesia.
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2. ¿Porqué el hecho de ser hombres es una razón para que lleguen estos momentos
de decaimiento en el siervo del Señor?
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3. ¿Podrá el amor por las almas perdidas convertirse en una causa de abatimiento en
el siervo del Señor? Explique su respuesta
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4. ¿En qué consiste la soledad ministerial que experimenta el pastor cuando va
ascendiendo en su intimidad con Dios y en su vida ministerial?
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5. Aunque las Escrituras dicen que el ejercicio corporal es poco provechoso para el
creyente, en comparación con los beneficios del ejercicio espiritual, ¿En qué
sentido una falta del ejercicio físico puede producir decaimiento en el ministro?
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6. ¿Por qué en momentos de grandes victorias también podemos caer en desánimo y
decaimiento?
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7. ¿Podrán las grandes expectativas en nuestro trabajo ministerial ser causa de
decaimiento? Sustente su respuesta.

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8. ¿Qué pasa con los pastores que tienen actividades eclesiásticas todos los días y
que no tienen un día para el descanso?
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9. Los ministros del Señor se verán envueltos en multitud de adversidades, ya sea
entre los fieles de la Iglesia, los familiares, sucesos no esperados y calamidades.
¿Qué hacer en estos momentos en los cuales el desanimo es mas agudo?
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10. ¿De qué forma podemos recibir consuelo cuando las adversidades se multiplican
una tras otra en la vida del pastor?
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11. Algunos predicadores modernos dicen que no podemos ser de gran utilidad en el
reino de Dios, ni podemos ser motivos para su gloria, si no somos “prósperos”
materialmente ni andamos en completa salud física, pero, ¿No es acaso cierto que
en medio de las dificultades mas grandes podemos dar Gloria a Dios y ser de gran
utilidad para su Reino? Busque en las Escrituras ejemplos de hombres que

sufrieron grandes adversidades, incluso enfermedades y necesidades económicos
y vivieron para la Gloria de Dios y contribuyeron a la expansión de su Reino.
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L E C C I Ó N 8

Conducta del Ministro en su Vida Ordinaria
Vamos ahora a tratar de la conducta que debe observar el ministro cuando se mezcla
entre la gente en general y se supone que se halla enteramente a sus anchas. ¿Cómo debe
conducirse entre sus semejantes? Séame ante todo permitido decir que no le conviene
darse un aire ministerial, sino evitar todo lo doctrinal, todo lo admonitorio o pretencioso.
"El hijo del hombre" es un noble título; le fue dado a Ezequiel y a uno más grande que él:
que el embajador del cielo no sea pues otra cosa que un hijo del hombre. Que para ello
recuerde que mientras mayor sea la sencillez y naturalidad con que proceda, más se
asemejará al hombre niño, al santo niño Jesús. Nada tiene de extraño que uno que aspire a
tener mucho de ministro llegue a tener poco de hombre; sin que por esto neguemos que
mientras más hombre verdadero llegue uno a ser, más verdaderamente será lo que un
siervo del Señor tendrá que ser.
Los maestros de escuela y los ministros asumen por lo general, una actitud que les es
muy suya y peculiar: no parece sino que son distintos de los demás hombres. Son a
menudo abigarradas aves, manifestándose huraños al hallarse entre los otros habitantes
del país. Cuando he visto a un pájaro flamenco andar de aquí para allá con paso
majestuoso; a un búho haciéndose el interesante entre las sombras, o a la cigüeña como
arrobada en profundos pensamientos, me veo irresistiblemente compelido a recordar a
algunos de mis dignos compañeros en la enseñanza y predicación de la fraternidad, que
en todo tiempo afectan la más exagerada gravedad. Con suma facilidad adquieren esta
clase de modales que en su concepto, les dan importancia y dignifican; pero
preguntamos: ¿vale la pena que lo hagan?
Teodoro Hook se acercó una vez a un caballero que en la calle se pavoneaba dándose
todas las ínfulas de un personaje notable, y no pudo menos que decirle: "Señor ¿no es
usted una persona de gran importancia?" ¡Y cuántas veces se siente uno inclinado a hacer
lo mismo al ver a ciertos hermanos parecidos al expresado individuo! Yo conozco a algunos
que de la cabeza a los pies, en garbo, tono, modales, y aun en corbata y calzado
tienen un olor tan pronunciado a iglesia, que no queda en ellas partícula alguna visible de
esta pobre humanidad. Hay teólogos incipientes que juzgan indispensable andar por las
calles ostentando algún distintivo. Un ministro bien ameritado en la actualidad, refiere
riéndose que, cuando joven, atravesó la Suiza y la Italia llevando por donde quiera su
birrete, y que pocos muchachos que en tiempo de carnaval se hubieran puesto un gorro de
arlequín, se habrían mostrado más satisfechos de lo que él entonces se sentía. Ninguno de
nosotros seguramente andaría tanto así con semejante traje, pero sí llamando la atención
con nuestro manierismo.

Algunos hombres que llevan una inmensa corbata blanca enredada al rededor del cuello,
parecen abrumados bajo el peso de un lienzo tan grande y almidonado. Ciertos hermanos
alardean de una superioridad que conceptúan imponente, pero que lejos de ahí, es ridícula
y ofensiva, y totalmente opuesta a sus pretensiones de adeptos del humilde Jesús. El
orgulloso duque de Somerset daba sus órdenes a sus criados valiéndose de señas,
creyendo rebajarse con dirigir la palabra a seres tan humildes: sus hijos nunca se sentaban
en su presencia; y cuando se acostaba a dormir después de medio día, se ponían dos de
sus hijos a uno y otro lado de su cama, a velar las augustas siestas del vejete. Cuando hay
petulantes Somersets que ingresan al ministerio, aunque en otro sentido, afectan una
dignidad no menos estrambótica y risible. Parece que en sus frentes llevan escrito este
anuncio; Detente, no te me arrimes, que soy más santo que tú."
A un ministro bien conocido se le echó una vez en cara por un distinguido hermano, el
haberse permitido gastar cierto lujo cuyo costo fue el punto principal de su argumento.
"Bien, bien," contestó el interpelado, "podéis tener algo de razón en ello; pero recordad
que en la satisfacción de mi debilidad, no malgasto ni la mitad de lo que vos gastáis en almidón."
Y ese terrible almidón ministerial, es precisamente el artículo cuyo uso estoy
impugnando. Si os habéis permitido almidonaros, encarecidamente os aconsejo que
vayáis a lavaros siete veces al Jordán y os quitéis hasta la más mínima partícula que
tengáis. Estoy persuadido de que una de las razones que hay para que nuestros obreros
huyan por lo general de los ministros, es porque les desagradan los modales tan afectados
y poco naturales de los mismos. Si nos viera tanto en el pulpito como fuera de él, obrar
como hombres reales, y hablar con naturalidad y sencillez como hombres probos y honrados,
no hay duda que con gusto se agruparían a nuestro derredor. Hablando sobre esto
mismo dice Baxter: "La falta de tono y expresiones familiares, es un gran defecto en casi
todas nuestras peroraciones, y que debemos tener cuidado muy especial en evitar." El
vicio del ministerio es que los pastores tratan casi siempre de hacer oler a iglesia el gelio.
Debemos establecer cierta relación entre lo divino y lo humano si es que deseamos
alcanzar a las masas populares.
A la gente por lo regular le disgustan las afectaciones, y no es probable que se la pueda
atraer por ese medio. Arrojad vuestros zancos, hermanos, y andad con vuestros propios
pies: desnudaos de todo eclesiasticismo, y no os revistáis de otro ropaje que no sea el de
la verdad.
Con todo, un ministro en dondequiera que esté es ministro, y nunca debe perder el
carácter de tal. Un policía o un soldado, bien pueden andar francos; pero un ministro
jamás. Aun en nuestros recreos debemos perseguir el gran objeto de nuestra vida, porque
hemos sido llamados para ser diligentes en todas ocasiones. No hay posición ninguna en
que podamos colocarnos que impida al Señor que venga y nos haga la pregunta que hizo
a Elías: "¿Qué haces aquí?" Y en ese caso debemos estar en aptitud de responderle:
"Tengo que hacer por ti, aun aquí, y estoy procurando hacerlo." Es cierto que el arco debe
a veces tener la cuerda floja para no perder su elasticidad, pero no es necesario para eso
que la cuerda se le corte. Estoy refiriéndome al ministro en sus días de asueto o de receso,
y digo que aun entonces debe portarse como embajador, y buscar y aprovechar cuantas

ocasiones pueda para practicar el bien: esto no vendrá a turbar su descanso; al contrario,
lo santificará. Un ministro debe ser como cierto aposento que yo vi en Beaulieu y en el
cual nunca se hallaba ninguna telaraña. Es un gran cuarto hecho de madera y que nunca
se barre, no obstante lo cual no hay arañas que lo profanen acusando desaseo. Tiene ese
cuarto el techo de nogal, y por razones que yo ignoro, las arañas nunca se aproximan a
esa clase de madera. Lo mismo se me dijo que pasaba en los corredores de la escuela de
Winchester. Nuestro espíritu debe igualmente hallarse libre de hábitos ociosos.
En los bancos hechos para que descansen los que cuidan las puertas en la ciudad de
Londres, se pueden leer las siguientes palabras: "Descansad pero no perdáis el tiempo," y
esa advertencia es digna de nuestra atención. Yo al dolce far niente no le llamo pereza:
hay un dulce no hacer nada que es la mejor medicina conocida para el espíritu que se
halla fatigado. Cuando ha perdido el alma su vigor, puede decirse que el descansar
implica tanta pereza como la implica el dormir, y a nadie se le llama perezoso porque se
entregue al sueño en las horas propias y oportunas. Es mucho mejor mostrarse industrioso
durmiendo, que ocioso en estado de vigilia. Estad siempre dispuestos a hacer el bien en
vuestro tiempo de receso y en vuestras horas de asueto, y seréis realmente ministros sin
pregonar que lo sois.
El ministro cristiano fuera del pulpito, debe ser un hombre sociable. No ha sido, en
efecto, enviado al mundo para sentar plaza de ermitaño o de monje de la Trappe. No es su
vocación la de estarse encaramando en un pilar todo el día, por encima de semejantes,
como el legendario Simón Estilita de otros tiempos. No estáis destinado a lanzar trinos
desde la cima de un árbol como un invisible ruiseñor, sino a ser hombres entre los
hombres, diciéndoles: "Yo soy también como vosotros en todo aquello que se relacione
con la humanidad." La sal de nada sirve en el salero, tiene que espolvorearse en la carne,
y de igual modo nuestra influencia personal debe sazonar la sociedad introduciéndose en
ella. Si vivís alejado de los demás ¿cómo los podréis beneficiar? Nuestro Señor asistió a
una boda y comió pan con los publicanos y pecadores, y fue sin embargo mucho más
puro que los santurrones fariseos cuya gloria consistía en mantenerse apartados de sus
semejantes. Algunos ministros necesitan que se les diga que son de la misma especie que
sus oyentes. Es un hecho que por sabido se calla, pero al cual queremos darle un énfasis
marcado, que los que se titulan vicarios, rectores, deanes, prebendados, canónigos,
obispos, arzobispos y cardenales, no dejan ni pasan de ser hombres, sólo hombres, pues
Dios no ha levantado hasta ahora en lugar alguno de la tierra una eminencia que sirva de
muro divisorio entre sus ministros y el resto de la humanidad.
Muy conveniente sería que de nuevo se estableciera la costumbre de tener un rato de
conversación piadosa en el atrio da la iglesia donde se reúne la gente a esperar que
empiece el culto. A mí mucho me agrada ver los corpulentos árboles que hay al lado de
nuestras antiguas iglesias, con asientos a su rededor. No parece sino que dicen: "Sentaos
aquí, vecino, a platicar acerca del sermón. No tarda en venir el pastor a juntarse con
nosotros, y tendremos una agradable y santa conversación." No con todos los predicadores
nos gusta platicar, pero hay algunos a quienes por que nos platicaran una hora,
daríamos cuanto quisieran. Me encanta un ministro cuya fisonomía me invita a tratarlo
como amigo; un hombre en cuya mirada se puede leer: "Salve," "Bienvenido;" y no uno

que parece llevar escrito el aviso pompeyano de "Cave canem," "Cuidaos del perro."
Dadme un hombre a cuyo rededor se agrupen los niños como las moscas alrededor de un
panal' los inocentes son los que mejor pueden juzgar de un hombre bondadoso. Cuando la
reina de Seba quiso poner a prueba la sabiduría de Salomón, nos dicen los rabinos que
llevó consigo algunas flores artificiales hechas con la mayor perfección y perfumadas, de
modo que en nada se distinguieran de las naturales, y presentándoselas al gran rey, le
pidió dijera cuáles eran unas y cuáles otras. Salomón mandó entonces a los criados que
abrieran la ventana, y cuando entraron al salón las abejas, se dirigieron a las naturales sin
tocar para nada a ninguna de las demás. De igual modo hallaréis que los niños tienen sus
instintos, y a primera vista descubren quienes son sus amigos, y estad ciertos que a
aquellos que lo son, bien vale la pena de conocerlos.
Tened una palabra afectuosa para todos y cada uno de los miembros de la familia, para
los muchachuelos y los jóvenes, las chiquillas y señoritas, los hombres y los ancianos, en
suma, para todos. Nadie sabe todo lo que con una sonrisa o una frase cariñosa se puede
conseguir. Un hombre que tiene que hacer mucho con los hombres, debe amarlos y
tratarlos como a miembros de su familia. Un individuo que no se halle en disposición de
conducirse así, seria mejor que se metiera a empresario de pompas fúnebres y enterrara a
los muertos, pues nunca podrá conseguir tener influencia en los vivos. No se en donde he
oído hacer la observación de que para ser un predicador popular se necesitan entrañas.
Temo que esa observación se haya hecho queriendo criticar de un modo chusco el
desarrollo abdominal de algunos buenos hermanos; pero hay algo de verdad en ese dicho:
un hombre debe tener si no precisamente un gran vientre, sí un gran corazón, si es que
aspira a tener una grande congregación. Su corazón debe tener tanta amplitud como la de
aquellos hermosos puertos que hay a lo largo de las costas de Inglaterra, que contienen
espacio suficiente para dar abrigo a una flota entera. Cuando un hombre tiene un corazón
grande y amante, van las gentes a él como los buques a un puerto, y se sienten seguros
cuando han anclado bajo la salvaguardia de su amistad. Un hombre semejante es expansivo
tanto en público como en lo privado: no es su sangre fría como la de un pescado,
sino caliente como la estufa, con que en invierno se templa el frío de nuestro hogar. No
os salen al encuentro el orgullo y el egoísmo cuando os acercáis a él, pues tiene sus
puertas abiertas de par en par a fin de recibiros, y os halláis a un lado como si estuvierais
en sociedad familiar. Hombres de esta clase, hermanos míos, os encarezco a todos
vosotros que lo seáis.
El ministro cristiano debe también ser jovial. No creo que a nada conduzca el andar como
ciertos frailes a quienes he visto en Roma, que se saludan entre sí dando a su voz un tono
sepulcral para comunicarse la poco placentera noticia de "Hermano, tenemos que morir;"
a lo cual los saludados con la alegría consiguiente le contestan: "Sí, hermano, tenemos
que morir." Se me ha asegurado que esos perezosos hermanos en lo menos que piensan,
por desgracia, es en la muerte; pero de cualquier modo que sea, creo que mientras éste se
presenta, debíamos inventar un modo menos triste de saludar.
No cabe duda en que habrá muchos que se impresionen con el simple aspecto de los
ministros. He oído hablar de uno que se sintió convencido de que algo extraordinario
debía haber en la religión católica romana, al ver el demacrado rostro de un eclesiástico.

"Mirad" decía, "cómo se ha convertido ese hombre en esqueleto, por sus ayunos diarios y
continuas vigilias." Ahora, es muy probable que el extenuado sacerdote haya sido víctima
de una enfermedad interior, de que de buena gana habría querido librarse, y que no
reconocía por causa la abstinencia voluntaria de alimento, sino un principio de mala
digestión; o posible es también, que una conciencia intranquila, haya contribuido a
ponerlo en ese estado. Yo, a la verdad, nunca me he encontrado un texto que haga
mención de la prominencia de los huesos como señal evidente de la gracia. Si así fuera
"el esqueleto viviente" habría sido puesto en exhibición no simplemente como una
curiosidad natural, sino como un modelo de virtud. Algunos de los picaros más
redomados del mundo, se han impuesto a juzgar por su aspecto, tantas mortificaciones,
que al parecer han vivido de langostas y miel silvestre. Es un error muy vulgar suponer
que un aire melancólico es indicio de un corazón agraciado. Yo siempre recomiendo la
jovialidad a todos los que quieran ganar almas: no un carácter chisgaravís, meloso ni
comadrero, sino dulce, afable y complaciente. Se cogen más moscas con la miel que con
el vinagre, y de modo semejante, se llevarán más almas al cielo por uno que lleva el cielo
reflejado en su semblante que por uno que lleva el tártaro pintado en sus miradas.
Los ministros jóvenes, o más bien dicho, todos, cuando se hallen en sociedad deben
cuidar de no monopolizar el uso de la palabra. No hay duda que podrían hacerlo si
quisieran, supuesta su capacidad para instruir y su facilidad de expresarse; pero deben
tener presente que a la gente en general no le gusta ser constantemente aleccionadas, y
que se les complace y halaga cuando se les invita a tomar parte en la conversación. Una
vez pasé una hora en compañía de cierta persona que me favoreció diciendo que mi
sociedad le encantaba, y que mi conversación era de lo más instructivo; y sin embargo,
no tengo empacho en confesar que apenas dije unas cuantas palabras, pues preferí dejar
que charlara cuanto quiso. Ejercitando mi paciencia, gané su buena opinión, y la
oportunidad de dirigirme a él en otras ocasiones. Un hombre sentado a la mesa, tiene para
hablarlo todo el mismo derecho que para engullirlo todo. Es preciso que no nos tengamos
por un Señor Oráculo ante el cual ningún perro debe abrir la boca. No; que todos los que
se nos reúnan contribuyan con algo de su parte, y les caerán por buen lado las palabras
piadosas con que a nuestro turno tratemos de sazonar la conversación.
Hay algunas reuniones a las cuales iréis, especialmente cuando os acabéis de establecer,
en donde todos se sentirán impresionados por la majestad de vuestra presencia, y a donde
se habrá invitado a muchos a que vayan con motivo de la visita del nuevo ministro. Una
posición semejante me trae a la memoria lo que pasa en la escogida estatuaria del
Vaticano. Hay un pequeño cuarto cubierto, se corre la cortina que lo cubre, y he aquí que
ante uno se presenta el gran Apolo. Si yo fuera el Apolo, en el acto me bajarla del
pedestal y daría un afectuoso apretón de manos a cada uno de todos los que se hallaran a
mi rededor, y vosotros no podríais hacer cosa mejor que proceder de ese modo, porque
tarde o temprano el alboroto que forman al veros llegará a su fin, y es más prudente que
anticipándose a ellos, vosotros mismos lo pongáis. El culto rendido a un personaje es una
especie de idolatría y no debe estimularse. Los personajes harán bien cuando a semejanza
de los apóstoles de Listra, vean con repugnancia los honores que se les prodiguen, y
corran entre la gente exclamando: "Señores, ¿por qué hacéis estas cosas? Nosotros
también somos hombres de pasiones iguales a las vuestras." Los ministros no tendrán que

portarse de ese modo durante largo tiempo, porque sus necios admiradores no tardarán en
volverles las espaldas, y si no hacen cosa peor apedreándoles casi hasta matarlos, sí por
lo menos no faltará quienes hagan alarde de tratarlos con el desprecio mayor.
A la vez que os digo: "No lo habléis todo ni asumáis una importancia que es una mera
impostura," me creo obligado a agregar: "no hagáis el papel del mudo." La gente formará
un juicio de vosotros y de vuestro ministerio, tanto en lo privado, como en vuestras
peroraciones en público. Muchos jóvenes se han nulificado en el pulpito a causa de su
indiscreción en la sala, y han perdido toda esperanza de hacer el bien, por su frivolidad y
estupidez cuando están en sociedad. No seáis un lefio inanimado. Una vez en una feria,
entre muchas curiosidades hacia las cuales se llamaba la atención con grandes cartelones
y ruidosos tamborazos, observé una barraca que contenía "una grande maravilla" que
podía verse pagando un centavo por cabeza: era un hombre petrificado. Yo no quise
gastar la cantidad requerida, por haber ya visto de balde muchos hombres petrificados,
tanto en el pulpito como fuera de él, hombres destituidos de vida, de cuidado, de sentido
común y enteramente inertes, aunque al parecer ocupados en los negocios de mayor
responsabilidad que el hombre puede emprender.
Procurad llevar la conversación a un fin provechoso. Sed en buena hora sociables,
festivos y cuanto queráis, pero en medio de todo esforzaos por hacer algo que sea útil. ¿A
qué conduce sembrar aire o cultivar pedernales? Haceos cargo de que sois responsables
de la conversación promovida en el lugar en que estéis, pues debe ser tal la estimación en
que por lo general se os tenga, que seréis naturalmente a quien cumpla dirigirla. Llevadla
de consiguiente, por el mejor camino, aunque sin violencia ni aspereza. Conservad los
puntos de la línea en buen estado, y el tren correrá sobre vuestros rieles sin sufrir ninguna
sacudida. Aprovechad sagazmente las oportunidades que se os presenten, y sin sentirlo
vuestro auditorio os seguirá por la ruta que le queráis trazar. Si vuestro corazón se presta
y vuestros sentidos están alerta, eso os será bastante fácil, especialmente si del fondo de
vuestra alma eleváis una oración solicitando la divina guía.
Nunca olvidaré la manera con que un individuo sediento me pidió una vez que le diera
para un trago. Lo vi llevando a cuestas una gran caja en la cual había puesto un bulto muy
pequeño, y llamándome la atención que no se hubiera guardado el bultito en la bolsa, y
dejado en la casa su cajón, no pude menos que decirle: "Me parece extraño ver una caja
tan grande para carga tan ligera."—"Sí, señor," me contestó, "es muy extraño; pero ha de
saber usted que me he encontrado con una cosa todavía más extraña, este mismo día.
Durante todo él me he estado trabajando y sudando, y hasta esta hora no me ha deparado
la suerte a un solo caballero que me pareciera con voluntad de darme un trago de cerveza
y me hubiera quedado sin hallarlo a no haber visto a usted."—Noté que el giro que le
daba a la conversación era muy diestro; y ¿por qué teniendo nosotros por nuestra parte,
preocupado el ánimo con un asunto de mucho mayor interés, no habíamos de poder
sacarlo a colación? Había tal naturalidad en las maneras de mi hombre, que me causaron
envidia, porque a mí no me pareció nada sencillo haber llevado en esas circunstancias la
conversación al terreno a que yo hubiera deseado; sin embargo, si el modo de hacerlo me
hubiera estado preocupando tanto cuanto a él lo preocupaba el conseguir un trago, estoy
cierto de que no se me habría presentado tamaña dificultad. Si hay un medio por el cual

podemos salvar a algunos, debemos a semejanza de nuestro Señor, platicar en la mesa,
con naturalidad, llevando ese buen propósito; hacerlo en el borde de un pozo, al andar por
un camino, en la playa del mar, en la casa y en el campo. Un platicador santo, es casi tan
útil como un fiel predicador. Llevad por mira la excelencia en uno y otro ejercicio, y si en
su práctica solicitáis el auxilio del Espíritu Santo conseguiréis sin duda lo que deseáis.
Quizá convenga aquí formular un consejo, por más que en mi concepto sea innecesario al
tratarse de hermanos tan honorables como son todos y cada uno de aquellos a quienes me
dirijo.
No frecuentéis las mesas de los ricos mendigando sus favores, ni nunca consintáis en
llevar, por decirlo así, la batuta, en las convivialidades y diversiones mundanas. ¿Quiénes
sois vosotros para andar formando el séquito de los ricos y poderosos, cuando los pobres
del Señor, sus enfermos y humildes ovejas descarriados exigen vuestros servicios y
preferente atención? Sacrificar el estudio a las tertulias en un acto reprensible. No tener
gente en la iglesia y andarla asechando en sus casas para llevarla a remolque a que llene
nuestros asientos vacíos, es una degradación a que ningún hombre digno se querría
sujetar.
Ver a ministros de diferentes sectas revolotear alrededor de un rico, como lo hacen los
buitres alrededor de un camello muerto, es cosa repugnante. Deliciosamente sarcástica
fue la famosa carta dirigida por un anciano y venerable ministro a su querido hijo, con
motivo de la entrada de éste al ministerio, y en la cual le decía, entre otras cosas, lo que
en segui-guida extractamos y que viene muy a pelo, a lo que llevamos dicho. Se dice que
fue copiada de la Smel-Ifungus Gazette, pero me sospecho que nuestro amigo Paxton
Hood conoce bien al autor. Dice así: "Está pendiente de toda clase de personas,
especialmente de los ricos e influyentes que vengan a tu pueblo. No dejes de visitarlos y
de esforzarte en atraértelos haciéndoles la corte. De esta manera promoverás eficazmente
los intereses de tu Señor. La gente ha menester que se le busque, y el resultado de una
larga experiencia ha venido a confirmar mi convicción, por mucho tiempo alimentada, de
que el poder del pulpito es nada comparado con el del estrado. Debemos imitar y
santificar, por la palabra de Dios y la oración, la práctica observada por los jesuitas. Estos
han debido su buen éxito, no tanto al pulpito como al estado. En los salones puedes
cuchichear y hacerte cargo de cuáles son las ideas privadas de la gente.
El pulpito es un lugar enfadoso: es por supuesto el gran poder de Dios; pero con todo, en
los salones es donde se conquista, y un ministro no puede esperar el mismo éxito si es un
buen predicador, que si es un perfecto caballero; ni en su trato con la sociedad puede
nadie obtener buenos resultados si no lo es, sea cual fuere su carácter. Siempre he
admirado el carácter de San Pablo escrito por Shaftesburry, quien afirma que aquel fue un
fino caballero. Te aconsejo por lo mismo que tú lo seas. No es que necesites que te haga
semejante recomendación, pero insisto en ello porque estoy persuadido de que sólo de
esta manera podemos esperar la conversión de nuestra creciente clase acomodada.
Debemos manifestar que nuestra religión es la religión del buen sentido y del buen gusto,
y que desaprobamos los severos estímulos. Por tanto, mi querido hijo, si deseas ser útil,
ora a menudo en tu gabinete pidiendo fervorosamente ser un hombre de buena sociedad.

Si me preguntaras cuáles debían de ser tus tres primeros deberes, mi contestación sería
que el primero, el segundo y el tercero, consisten en que lo seas."
Los que se acuerden de una clase de predicadores que florecieron hace cincuenta años,
verán lo picante de la sátira que se hace en este extracto. Ese mal ha disminuido en
términos, que me temo que hayamos ido a dar al extremo opuesto.
Con toda probabilidad, una conversación viva y animada degenerará algunas veces en
controversia, cosa que no dejará de meter en dificultades a algunos buenos hombres. El
ministro de temperamento vivo, debe ser moderado en sus argumentos. Este, más que
otro ninguno, es preciso que no incurra en el error de imaginar que hay fuerza en la
viveza de carácter, y poder en hablar con acritud. Un pagano que se hallaba una vez entre
un gentío en Calcuta, oyendo a un misionero discutir con un brahmán, dijo que sabía
quién tenía razón, aunque no entendiera el idioma, pues sabia que carecía de ella el que
primero perdía la serenidad. Para la mayor parte, eso es una manera lógica de juzgar.
Evitad el debatir con la gente. Exponed en buena hora vuestras opiniones, pero dejad que
los demás emitan las suyas. Si veis que una vara está curva y queréis que la gente se
persuada de ello, bastará que pongáis al lado de la curva otra vara que no lo esté. No
tenéis que hacer más. Más si os halláis envueltos en una controversia, emplead
argumentos duros, pero palabras suaves.
A menudo no podréis convencer a un hombre apelando sólo a su razón, pero lo
conseguiréis si lográis haceros de su afecto. El otro día sucedió que necesitaba yo un par
de botas nuevas, y aunque le mandé al zapatero que me las hiciera grandes como unas
canoas, hice los mayores esfuerzos para ponérmelas, y no lo conseguí. Armado de un
tirabotas entré en unas fatigas como los tripulantes del buque en que viajaba Jonás, pero
todo en vano. En esas estaba yo cuando un amigo mío que me vio en semejantes apuros,
me aconsejó que les untara a las botas por dentro un poco de jabón, y una vez hecho esto
me las puse en un momento. Señores, llevad a prevención con vosotros un pedazo de
jabón cuando estéis en sociedad, es decir, un paquetito de persuasión cristiana, y pronto
tendréis ocasión de descubrir su virtud.
Por último, sin dejar de ser amable el ministro, debe ser firme en sus principios, y
atrevido para confesarlos- y sostenerlos cuando la ocasión así lo exija, en donde quiera
que esté. Cuando se le presente una buena oportunidad de hacerlo, o haya conducídose de
modo que pueda contar con ella, que no se muestre tardo en aprovecharla. Fuerte en sus
convicciones, patético y sincero en su expresión, y sin encono ni saña, que hable como
hombre y dé gracias a Dios por ese privilegio. No debe andar con reticencias, ni hay
ninguna necesidad de que las tenga. Los más disparatados romances de los espiritualistas,
los sueños más fantásticos de los reformadores utópicos, las charlas más insulsas de la
población y aun las mayores vaciedades de la gente frívola, exigen un auditorio y lo
consiguen. Y ¡qué! ¿Sólo Cristo no ha de ser oído? ¿Tendremos que callar sus amorosos
mensajes, por temor de que se nos tilde de intrusos y santurrones? ¿Tiene, acaso, que
archivarse la religión, o es que está prohibido hablar del más noble de los temas? Si ésta
fuese la regla de alguna sociedad, no debemos conformarnos con ella. Si no está en
nuestra mano modificarla, dejemos tal sociedad huyendo de ella, como se huye de una

casa apestada de fiebre tifoidea. No consintamos en que se nos amordace, pues no hay
razón ninguna para ello. No debemos ir a un lugar al que no podamos llevar a nuestro
Señor y Maestro con nosotros. Ya que otros se toman la libertad de pecar, no
renunciemos nosotros a la de reprenderlos y amonestarlos.
Bien llevada nuestra conversación común, puede ser un medio muy eficaz para beneficiar
a los demás. Pueden surgir de una sola sentencia, una serie de pensamientos que
produzcan la conversión de personas a cuya noticia no hayan llegado jamás nuestros
sermones. El método de llevar la verdad a la gente en lo individual, ha dado los mejores
resultados; pero ya esto es otra cosa que apenas puede considerarse comprendida en la
conversación común. Voy a terminar diciéndoos que es de esperar que no demos lugar,
no digo en el pulpito, no aun en nuestra conversación ordinaria, a que se nos juzgue comprendidos
en cierta clase de personas cuya única ocupación es llevar a todos el barreno, y
por ningún motivo se resuelven a desagradar a nadie por reprochable que pueda ser su
modo de vivir. Tales personas entran y salen entre las familias y sus oyentes festejando
siempre a todos, por más que con frecuencia debieran lamentar sus errores. Se sientan a
sus mesas y se regalan a su satisfacción, sin cuidarse de amonestarlos a que huyan de la
ira por venir. Son como los relojes despertadores cuyo mecanismo hace que no despierten
a uno si no quiere ser por ellos despertado.
Impongámonos como deber el sembrar no sólo en una tierra buena y fecunda, sino en las
piedras y el camino real, y en el último gran día tendremos una buena cosecha. Ojalá que
el pan que echamos sobre las aguas en tiempos y ocasiones anormales, volvamos a
hallarlo después de muchos días.
***
PREGUNTAS
1. ¿Qué significado tiene para el andar diario del ministro el recordar que es “hijo de
hombre”?
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2. ¿Es saludable para el pastor y su ministerio el vestirse de ciertos hábitos
distintivos y modales religiosos aun cuando no está en la Iglesia? Explique.
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3. Aunque el autor advierte a los ministros de no andar con modales religiosos en la
vida diaria, también enseña sobre la importancia de mantenerse, en toda

circunstancia y momento, como un ministro y embajador del Señor. Explique esta
diferencia. ¿Cómo se puede andar reflejando al Señor del cual es ministro y
embajador, y a la vez evitar modales eclesiásticos en la vida diaria?
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4. ¿Cómo podríamos aplicar las palabras de Jesús “Vosotros sois la sal de la tierra” a
la vida social del ministro?
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5. ¿Cuán importante es para el pastor tener una personalidad agradable que se vea
reflejada en su rostro?
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6. ¿Cuáles deben ser las características del corazón del pastor si desea “albergar” a
una multitud de fieles en su iglesia?
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7. Hemos visto como las reuniones de pastores tienden a no rendir mucho porque
cada uno de ellos quiere monopolizar la palabra, es decir, “quiere demostrar que
también tiene bastante conocimiento”, pero esto es un problema serio cuando se
trata de hablar con los miembros de la iglesia u otras personas. Explique en qué
consiste este problema.

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8. Si bien es cierto que debemos ser agradables, incluso en la vida diaria, también es
una responsabilidad el que todo lo que hablemos tengo un provecho útil para
nosotros y para los que nos escuchan, sin convertir todas nuestras conversaciones
en mero eclesiásticismo. ¿Cómo podemos mantener el equilibrio?
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9. ¿Porqué el autor aconseja a los ministros el no frecuentar las mesas de los ricos?
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10. Si bien debemos no buscar situaciones controversiales a causa de ser muy agudos
en presentar nuestros distintivos doctrinales, es nuestra responsabilidad el
permanecer firmes en nuestras creencias y en el confesarlas ante todo el que nos
demande razón. ¿Cómo mantener el equilibrio?
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