04.02.2020 Views

RCIA - ED 85 - AGOSTO 2012

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Agosto/2012 • Ano 8 • N° 85




ponto de vista

IVAN ROBERTO PERONI*

redação

RITA MOTTA

Os tempos são outros

PRAÇA DE PEDÁGIO GANHA. QUEM PERDE

É O COMÉRCIO COM A FUGA DO CONSUMIDOR

Nem é preciso ir longe para se obter uma resposta sobre o impacto que o desenfreado

alto custo dos pedágios tem ocasionado em nosso comércio. Consumidores de Matão,

Itápolis, Ibitinga, Tabatinga e tantas outras cidades da nossa região que forçosamente

utilizam a Washington Luiz, têm abandonado a ideia de comprar aqui em Araraquara

por conta das despesas contraídas com o pedágio. Os valores de ida e volta inviabilizam

a locomoção não apenas dos consumidores, mas dos trabalhadores ou então daqueles

que buscam o lazer nos fins de semana ou férias. A situação também é difícil para o transporte

de carga, pois o valor do pedágio incide sobre o frete (até 25%, quando não deveria

ultrapassar 3%), o que faz com que muitos produtos básicos - alimentos, remédios, merenda

escolar, etc. - cheguem bem mais caros ao seu destino.

Não é de hoje que os índices dos reajustes têm sido criticados de forma veemente, afinal

uma viagem daqui a Matão tem um custo de R$ 25,00 só em pedágio, saindo mais caro

que as despesas feitas com o combustível. A concessão dada à Triângulo do Sol que

domina um bom trecho da rodovia por mais de duas décadas, entendemos injustificável e

pode ser interpretada como um régio presente - coisa assim de pai para filho.

A empresa tenta livrar-se das críticas explicando em seu site que “o estabelecimento

do preço das tarifas de pedágio sempre causou e ainda causa, muita curiosidade nas pessoas,

afinal, como e quem define esses valores? A resposta é simples: o Estado, que é

responsável por fixar um valor a ser cobrado por quilômetro rodado. Este conceito, denominado

tarifa quilométrica, é variável em função da extensão percorrida, da categoria

das rodovias e dos veículos”.

Pior a emenda do que o soneto, pois a classe política ao invés de sair em defesa da população,

fica mergulhada no anonimato, não reage e nem busca rediscutir o contrato.

Dá-se a impressão de um certo acordo entre todas as partes, predominando a omissão e

uma espécie de aceite subsidiado pelo silêncio. Para o governo determinar concessões

e valores de reajustes, é necessário o aval dos deputados. Alguns até que contestam o

que chamamos de abusos econômicos, no entanto, há unanimidade nas aprovações.

Em São Paulo a privatização das rodovias teve início há 14 anos, quando 12 empresas

tornaram-se concessionárias. A partir de 2008, outras 7 assumiram as estradas paulistas,

totalizando 5.315 km segundo Artesp. Em menos de duas décadas, o aumento na

cobrança dos pedágios chegou a 168% acima da inflação.

Investimentos nas estradas são bem vindos e necessários, mas não podem sair do

bolso dos trabalhadores e trabalhadoras, que pagam mais caro que o alimento, a passagem

do ônibus e a viagem de carro. Até porque, a lucratividade das concessionárias de

estradas é gigantesca: de acordo com levantamento realizado há 2 anos, o investimento

está entre os 4 mais rentáveis no Brasil, superando inclusive bancos e perdendo apenas

para empresas operadoras de cartão de crédito, bebidas, cigarro e mineração.

Bem que os políticos, representantes do povo como dizem, poderiam ter uma outra

postura, mas com eleições a cada 2 anos, o silêncio, custa um pouco mais.

Ivan Roberto Peroni

Jornalista e Diretor

O aniversário de Araraquara nos conduz

a uma série de reflexões. O passado e o

presente, porém, são inevitáveis, já que

o futuro - como diz o dito popular - a

Deus pertence. Do passado retiramos

imagens e lições de amor ao trabalho,

preservando histórias que nos fazem

imaginar o ideal de araraquarenses que

contribuíram em todo processo de

desenvolvimento. São exemplos de

dignidade, ética e respeito, pouco

comum nos tempos atuais. Aliás, o

presente tem muito pouco a nos

oferecer, pois a política sob o ângulo do

trabalho coletivo deixou de existir.

O que temos, são práticas individuais

atreladas ao corporativismo partidário,

responsável por danos incalculáveis ao

desenvolvimento de qualquer que seja

o município. O futuro é incerto e não

sabido, nos ofertando perpectivas pouco

paupáveis, pois a inconstância

ideológica dos políticos não nos dá

segurança ou a certeza de que

realmente trabalham pela cidade.

Os sintomas em muitos desta classe são

de interesses pessoais, pois vislumbram

a política como profissão e não como

amor à terra que os viu nascer.

EDIÇÃO N° 85 - AGOSTO/2012

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni

Supervisora Editorial: Sônia Marques

Assistente Editorial: Rita Motta

Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi e Heloisa

do Nascimento

Designer: Bete Campos, Mário Francisco, Carolina Bacardi e

Fernando Oprime

Tiragem: 5 mil exemplares

Impressão: Texgraf - (14) 3641-6050 / 3641-0952

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente

em Araraquara e região

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633

COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE

Fone/Fax: (16) 3336 4433

Rua Tupi, 245 - Centro

Araraquara/SP - CEP: 14801-307

marzo@marzo.com.br


história

VAI PEDRO, APROVEITA, FUJA

POIS ARARAQUARA TE ESPERA

Preso em 1760, com apenas 30 anos de idade, por dar um tapa

no rosto de um político influente em Itú, como Pedro José Neto

teria fugido da cadeia pública de Piracicaba? Facilitação ou não

na fuga, passou a ser declarado criminoso e só conseguiu o

perdão quando a Justiça reconheceu seus bons serviços na

fundação de Araraquara.

À direita a capela

de São Bento,

edificada a partir

de 1816 em terreno

doado pelo Padre

Joaquim Duarte

Novaes, nascido

em Itú e 19 anos

mais velho que

Pedro José Neto,

o construtor da

igreja e que

também morara

naquela vila

Já existia um vilarejo na hoje Araraquara,

quando o fluminense Pedro José Neto,

nascido em 1760, em Nossa Senhora da

Piedade de Unhomirim, Bispado do Rio

de Janeiro, descobriu a cidade.

Em 1780, foi à freguesia da Piedade da

Borda do Campo (hoje Barbacena/MG),

época áurea da mineração. Lá, acumulou

algumas economias e aos 24 anos casouse

com Inácia Maria, também fluminense.

De seu casamento teve dois filhos: José da

Silva Neto e Joaquim Ferreira Neto, que faleceram

em Araraquara.

Em 1787, Pedro José Neto, com seus

dois filhos e esposa, transferiu residência

de Barbacena para Itú. Formou uma fazenda

de criação de animais e de cultura de cereais.

Na Vila de Itú tornou se capitão-mor.

No entanto, os problemas estavam apenas

por começar. Ocorre que existia um austero

capitão chamado de Vicente Taques

Goes e Aranha, que governava a vila de forma

autoritária, dura e violenta. Proporcionalmente

ao aumento de sua intolerância

era o aumento de seus desafetos, entre eles

já podia ser incluído Pedro José Neto.

Em 1790, a política local estava muito

agitada e Pedro José Neto, em uma discussão,

esbofeteou um rival político, sendo,

por isto, processado e condenado em Piracicaba

(naquele tempo, Vila da Constituição),

para onde o enviara o Capitão-Mor

Vicente. Pedro José Neto conseguiu fugir

e passou a ser tachado como criminoso por

ser um foragido da Justiça. Na fuga atravessou

o rio de Piracicaba, entrando nas

matas, onde hoje se localiza a cidade de

São Carlos, até chegar na outra margem do

rio. Descobriu os campos do sertão de Araraquara,

antes somente povoado pelos índios

Guaianás.

Com o tempo, Pedro José Neto tornouse

possuidor de muitas terras graças as amizades

que formou em Itú e tendo impetrado

ao governo o perdão de seu crime, foi

lhe concedido o indulto pelos valiosos serviços

prestados no desbravamento no “Sertão

de Aracoara”.

Consta que já em 1805, Pedro e os dois

filhos haviam construído uma capelinha,

substituída mais tarde por outra com o

objetivo de requerer junto às autoridades

eclesiásticas, que a capela fosse elevada a

freguesia, desmembrada da de Piracicaba,

no que foi atendido, sendo seu padroeiro

São Bento. Foi escolhido esse santo a pedido

do Barão de Itú, Bento Paes de Barros,

doador da imagem e amigo íntimo de Pedro

José Neto. Este não pode compartilhar

da alegria dos habitantes do bairro: vinte

dias depois, em 19 de novembro de 1817,

falecia vítima de um coice de mula. Seu

corpo, envolto no hábito de São Francisco,

foi sepultado na Igreja, que era onde se faziam

os enterros naquele tempo. O vigário

Manoel Malaquias anotou, à margem do

lançamento: Fundador desta Matriz.


lembranças

DE VOLTA AO PASSADO

PARA VISITAR O COMÉRCIO

A história comercial de

Araraquara tem início por

volta de 1837, quando com

uma população estimada em

2.800 habitantes, possuia 12

carpinteiros, 4 ferreiros,

1 fabricante de tijolos e telhas,

1 alfaiate e 2 sapateiros.

O básico para o começo de

uma grande cidade.

Abro um diário neste instante. Amarelado

pelo tempo, busco encontrar coisas

que ficaram pelo caminho. Ando com os

passos de ontem, pois quem está nesta idade

não caminha lento.

É bom, pois neste vagar é que me recordo

da venda do Manoel Joaquim Pacheco,

na Rua Humaitá com a então Avenida

Guianazes, hoje Djalma Dutra. Na esquina

da Sete de Setembro, com a mesma

rua (Humaitá), o Carlos Bersanetti tinha

seu estabelecimento.

De repente, alguém parece soprar nos

meus ouvidos que pouco abaixo, Avenida

Sete com a Expedicionários do Brasil, era

o armazém do Luiz Longo.

Fico a imaginar também, a saga do José

Furlan com seu armazém no começo da

Avenida Sete, que era a porta de acesso para

quem aos domingos, vinha da região fazer

suas compras no bairro do Carmo.

Bem próximo, na Sete com a Rua do Co-

A Casa Brasileira de João Gurgel e Amaral

na XV de Novembro com a Voluntários

da Pátria, em 1910

mércio (Rua Nove de Julho), o Apolinário

tinha o seu estabelecimento. Em alto e

bom tom, às vezes ele gritava para quem

passava do outro lado da rua: “A cidade

passa por aqui” e na verdade, Araraquara

não tinha nem 10 mil habitantes.

Mas, se ali com o Apolinário, o freguês

não encontrava o que queria, havia a recomendação:

“Dê um pulo na XV de Novembro

com a Sete, você vai ter o que deseja

na Casa Comercial de “Secos & Molhados”,

do José Nunes.

Parceria era assim; coisas de amigo pra

amigo e que o João Gurgel e o Amaral, faziam

questão de preservar na Avenida XV

de Novembro com a Voluntários da Pátria,

esquina do Jardim Público. Ali, era a Casa

Brasileira que recebia pessoas de todos os

cantos.

Até os pedidos podiam ser feitos pelo

“telephone”, bastando solicitar para a telefonista

chamar o n° 100. Só que a ligação

Vista parcial da Rua Padre Duarte em 1913: Jardim Público, inaugurado em 1899; a Fábrica

de Bolachas Giácomo Pasetto (2); redação do Jornal A Folha do Povo, fundado em 1890 (3),

Casa Velosa (4) e ao fundo, a cruz da Matriz de São Bento, colocada em novembro de 1908


demorava tanto que o Luiz Soler, dono de

uma fábrica de macarrão na Expedicionários

do Brasil preferia ir pessoalmente. Tudo

acontecia na Casa Brasileira, que pouco

antes fora residência do Cendom. Com

o tempo, armazém e moradia do Jorge

Frem. Por ironia do destino, transformouse

em Caixa Econômica Estadual e em

1971, Coletoria Estadual e Posto Fiscal de

Araraquara.

Ainda perto do Jardim, na Avenida XV

de Novembro, o Giácomo Pasetto e seus filhos

tinham uma padaria. Coincidentemente,

uma outra padaria - a dos Flório,

ocupa o mesmo lugar. Giácomo, vez ou

outra com os filhos sentavam num dos bancos

do Jardim Público, à espera de uma edição

do jornal O Popular, preparado pelo

pai do Paulo Silva e avô do José do Imparcial,

o “seo” Antônio.

Curioso, é que dali do banco o Giácomo

estendia os olhos e via a meia distância

os frequentadores do Bar do Giagini, na

Voluntários com a D. Pedro II. “E se o pingaiada

ficar ruim não precisa andar muito

para chegar na Farmácia Popular do Gonçalo

Samaha e suas irmãs, na Padre Duarte

com a Brasil. A esta altura, descendo a Brasil

e chegando na Rua São Bento, estava a

Princesa do Oeste, uma fábrica de balas e a

Padaria e Confeitaria do José Palamone.

Saltando para uma rua abaixo, toda pomposa,

se via a Casa Logatti.

Pedro Rodella e seus filhos mantinham a

Casa Rodella com matriz em São Paulo e a

filial em Araraquara, trabalhando como

papelaria, livraria e a venda e oficina para

conserto de instrumentos musicais

Avenida São Paulo, no Largo da Matriz, os

finos doces feitos pelo casal Sampaio e a

Sebastiana. O casal se vangloriava de ser

monarquista. Quando se entrava na bomboniere,

deparava-se com o retrato do

Imperador D. Pedro II. Mas, tudo isso parece

que ainda foi ontem e me faz dar um

mergulho no passado e ouvir o bater do sino

da Matriz anunciando seis horas da tarde.

No alto falante da igreja começa a tocar

a Ave Maria. É um silêncio só. Até o Sampaio

Aranha no seu grande armazém de

ferragens e secos & molhados, está na porta

e parece balbuciar a oração.

A mesma coisa dá pra perceber no Pedro

Rodella, cercado pelos seus filhos, um

deles o Paulino, também à porta da Casa

Rodela, tradicional livraria e papelaria que

talvez, para contracenar com o casal monarquista

da doceria, ou mostrar que era republicano,

logo na entrada tinha colocado

na parede um grande retrato do Presidente

Rodrigues Alves.

Casa Logatti, marca de uma família

empreendedora na rua Nove de Julho

Era comum ouvir ali da Casa Logatti, o

som que vinha da rua de baixo, já perto do

rio, hoje encoberto pela Via Expressa, o

som de acordeon. Era o Giuseppe, fabricante

de harmônicas, apressado em entregar

uma que o Galhardo deixara para arrumar.

Para encontrar a fábrica não era nada

complicado, afinal uma tabuleta anunciava

em frente ao prédio: Corpo Giusepe Fabricante

de Harmônicas.

Uma hora dessas, final de tarde, ainda

perambulo pelas ruas da minha cidade nestes

anos 10. O cheiro de doce está no ar,

soando como um convite para saborear na

Casa da Moda, de Bruno Ópice, fundada em

1902. Uma parte dela mais tarde tornou-se

na Ótica Lupo


bons tempos

Casa João Lupo já nos anos 20 apresentava uma característica

inovadora no visual; a partir de 1930 em seu lugar surgia a Ótica

Lupo, após Edmundo, filho de João (falecido em 1926),

se especializar em ótica no Rio de Janeiro

AUDACIOSOS EMPREENDEDORES QUE

TORNARAM GRANDE O NOSSO COMÉRCIO

Alguns empreendimentos

importantes começam a

surgir nos anos 20, com o

objetivo de oferecer maior

qualidade de vida à nossa

população. É entregue, por

exemplo na área de saúde

pela colônia, a Beneficência

Portuguesa, cuja fundação

aconteceu em 1914.

1932. O centro comercial de Araraquara

vive um dos seus melhores períodos.

É a recuperação da economia após a

crise do café nos anos 20. O Miguel Haddad,

grande atacadista de cereais e ferragens

da Rua do Comércio (agora passando

a se chamar Nove de Julho por causa da Revolução

Constitucionalista), chega a comentar

essa ascensão comercial num final

de tarde com uns amigos no Bar do Nicola

Comito, o pai do Aldo Comito, que foi presidente

da Ferroviária.

Nesse trecho, o movimento torna-se

grande com a Casa Russa de Móveis, a Loja

Rua do Comércio (Nove de Julho) com Feijó: Farmácia Italiana (1), de Francisco Satriani,

Casa da Âncora, do Pedro Galeazzi (2) e a Sapataria do Celiberto (3)


Hotel Bella Venezia, de Ângelo Bignardi: cômodos para viajantes e famílias em 1914

do José Francisco e a Casa dos Dois Mil

Réis, talvez uma réplica das inúmeras lojas

de R$ 1,99, do que temos nos tempos

atuais.

As Grandes Casas Vieira que iam da São

Bento até a Rua do Comércio, pela

Avenida Espanha

Era crescente o progresso no coração

da cidade: o Assad Jorge anunciava os

bons preços da sua loja, a Casa Barbieri

confirmava sua supremacia e a Casa de

Móveis Castelan, despontava no cenário.

A Rua Nove de Julho tornava-se o principal

espaço comercial.

Tudo aparecia com boa rentabilidade

por ali: a Farmácia Abrita, o Salão de Barbeiro

do Marica, os grandes Armazéns

Vieira, abrangendo quase todo o quarteirão,

da Rua 2 até a São Bento (onde estão

hoje as Casas Pernambucanas). Na esquina

a Farmácia Raia, mais adiante o Teatro

Central que mais tarde cedeu espaço ao

Grêmio Recreativo 27 de Outubro, do ainda

jovem Saturno

Gagliardi que partiu

no ano passado.

Esse processo de

desenvolvimento envolvia

na esquina da

Avenida Feijó, “A

Botica” ou Farmácia

Italiana, da mulher

do Francisco Satriani,

que era o boticário.

Rosavalina

sua esposa era a depositária,

uma espécie

de farmacêutica

responsável, pois Satriani

ficava mais na filial de Américo.

Era um tempo romântico da Rua do Comércio

e de visões: a “ouriversaria” do

Henrique Lupo, ocupando o n° 78, em frente

à Santa Cruz. Em 21 de março de 1921,

ele deixa o ramo e funda a Fábrica de

Meias Lupo.

No outro lado da Feijó com a Rua do

Comércio, a Casa da Âncora, do Pedro Galeazzi,

que anunciava a chegada das últimas

novidades em ferragens e louças em

sua loja. Mais acima, a Casa do Ambrósio

Sala, bem perto do movimentado comércio

do José Lodo. Era um comércio diversificado:

a Sapataria do Celiberto Quarantioto,

a Alfaiataria do Amábile Fatori, o Hotel

Bella Venezia do Ângelo Bignardi, que

recebia o jornal “Popular”. Sua esposa,

gentilmente oferecia um copo com leite,

pão e manteiga ao entregador do jornal,

Olívio Simões, que agradecia num italiano

modesto “tanti grazia signora”. Era o número

36, da Rua do Comércio.

Seguindo em frente, a Casa do Felício

Tobias, que num certo dia colocou um

anúncio num jornal dizendo: “Esta casa

tem uma fama quase mundial visto os milagrosos

preços de excessiva barateza nunca

vista nessas vizinhanças”.

Bem próximos, como se fossem famílias,

a Relojoaria do Dondó Blundi, a Serralheria

do Adolpho Lupi, a Casa José Gabriel

Haddad, pai do Chafic, sãopaulino doente.

E um pouco mais adiante, o Bar do Beata e a

Marcenaria do Augusto Machado.

Dia de baile no 27 de Outubro em 1930


saudades

HISTÓRIAS DE UM

TEMPO DE PAZ

Embora simples, essa é a

homenagem que a Revista

Comércio & Indústria, nesta

ocasião, presta aos primeiros

comerciantes de Araraquara.

Os dados foram passados por

Lívio Simões, num

artigo para O Imparcial em

1994 e que trouxemos para

os tempos atuais.

A Em 1915, Typographia Gravina na esquina da Maria Janazi

Biagioni, em frente à Matriz, depois Padaria Palamone

e atualmente a Nossa Caixa

Em 1913, o Araraquara College, mais tarde

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,

projetado pelo Eng.° Agostinho Tucci

Passear pela minha cidade nestes anos

30, de fato nos enchem de alegria, ainda

que seja em sonho. Me falam agora que estou

chegando na Marcenaria e Loja de Móveis

do Guilherme Santiago, português

que chegou ao nosso País em junho de

1900, casado com a dona Clara Furlan

(Rua Gonçalves Dias). Mais tarde viria saber

que era avô do Fábio Santiago, presidente

da Beneficência Portuguesa e que

Guilherme foi um dos fundadores da Associação

Comercial e

Industrial de Araraquara,

em 1934. Nas

proximidades, ainda

na Rua 1, a Fábrica de

Gelo Pólo Norte.

Mas, quem não se

entusiasma ao ouvir e

conhecer as qualidades

da tradicional Padaria

Perez, da Fábrica

de Macarrão do Pedro

Martini, da maravilhosa

Casa Bolonha?

São coisas assim

que nos dão orgulho, comentava o Sebastião

Salerno, da Bicicletaria. Eu, por

brincadeira, dizia para uns e outros, “você

sabe quem morreu? O Sebastião Salerno”

e, como ele era muito conhecido, muitos

amigos se dirigiam a sua casa para oferecer

solidariedade à família e lá topavam

com o velho, mais vivo do que nunca.

Mais acima se encontrava a conhecida

Fábrica de Macarrão do Carmelo Tenuta.

O “seo” Carmelo me pediu para pôr uma

carta no correio. Coloquei o envelope dentro

de um outro e subscritei: Caro compadre

Nicola, província de Catanzaro, direto

a casa mia.

Casa Bolonha, fábrica de bolachas e biscoitos do Luiz Selleri, na

Rua do Comércio, 97, a primeira movida a eletricidade em 1912.

Mais tarde o prédio passou para o Supermercado Gonçalves Sé


A maravilhosa Casas Pernambucanas

O então suntuoso Hotel Municipal em 1940

José Vieira dos Santos foi o primeiro

proprietário do Theatro Polyteama, em 1913,

depois Theatro São Bento e Cine Odeon.

Pena que tudo acabou.

Bem, se a carta chegou lá eu não sei,

coisas de moleque que éramos, dizia Lívio

Simões. Na esquina a Casa Andrade, o Bar

Hortelani e a Casa Liza. Lá em cima, no

fim da rua, o falado “Último Gole” da Terezona.

No largo da Santa Cruz, a Fábrica de Tachos

de Cobre do Lombardi, a Tinturaria do

Sansão lavava e passava com esmero, e a

gente dizia, sabe quem está passando mal?

Quem? O Sansão. Ele está doente? Não, é

que mandei um terno para ele passar e voltou

todo amarrotado. As pessoas daquele

tempo eram mais divertidas. Infelizmente

os políticos entristecerem o povo.

Agora, descendo a Rua São Bento, nesta

volta pela esteira do tempo, a Typographia

Gravina, a Casa do Ângelo Longo, a

Torrefação de Café Zerbini, o Açougue do

Panini e a Fábrica de Calhas Gagliacozzi.

Vamos descendo a rua. Mais abaixo o

Cine Politheama, o Araraquara College, a

Alfaiataria Barbato, o Éden Municipal, o

Theatro Municipal, o Clube Araraquarense,

o Hotel Municipal, o Bar Bresserie,

o Bar Tamoio, a Agência de “Oldesmóbile”

do Cecílio Karam e seu irmão Mário,

o Cartório de Notas do Dorival Alves, a primeira

sede do Grêmio Recreativo 27 de

Outubro (Avenida Portugal), o Banco Comercial,

o Hotel Central. Poxa, esqueci do

Hotel Fioretti, tão falado pela qualidade

dos seus serviços.

E, por todos os cantos da nossa cidade

eram lembradas as fábricas de ladrilhos do

Zanarela e do Micheti, o Oficina Mechanica

do Carnesseca, a Escola de Farmácia,

hoje Faculdade de Farmácia e Odontologia,

a Fábrica de Móveis de José Ópice, a

Casa Nassuti e, passando por baixo da estação,

até quando adentramos à Vila Xavier,

o falado “Morro Querosene”, dos bons

tempos, via-se a Casa Meia Lua, do Haim

Jorge, a Casa de Secos & Molhados do

João Vernier de Oliveira, a Casa Rodrigues,

do pai do João da Venda, depois proprietário

da Fábrica de Bebidas A Lua e

por fim, o Armazém do João Batista Zaniolo,

um conceituado comerciante.

A Padaria Franceza, de Casimiro Perez se apresentava como um estabelecimento

conceituado e de primeira ordem com máquinas modernas, movidas à eletricidade,

na Rua do Comércio, 146; produziam os afamados pães francês e alemão, além de aceitar

encomendas para casamentos e batizados


passado e futuro

FAZ 100 ANOS QUE E

LINHA FÉRREA ARARA

O trem está diretamente ligado à história e ao desenvolvimento

da nossa cidade. A retirada dos trilhos até dezembro, a

construção de um novo modal, a posição estratégica do

município no centro do Estado, os altos custos do transporte

rodoviário e o anúncio de incentivos do Governo para resgatar

malhas ferroviárias, começam a exigir inclusive estudos

para o retorno de uma Escola Profissional Ferroviária.

Foto tirada em 1947 em Araraquara por Carlheinz Hahmann. Colaboração de Paulo Modé

e Marcello Tálamo mostrando o trem a vapor fabricado em 1912 por Borsig

Cerca de 70% da produção ferroviária

do Estado de São Paulo em 2004 foi de minério.

A estimativa de demanda por transporte

do Estado para os próximos 20 anos

indica um grande crescimento no segmento

da carga geral, ou seja, há um mercado

potencial que permite a elasticidade necessária

para mudar a matriz de transporte,

ter mais eficiência e escoar a produção

com menor custo. A chave para isso é a

questão intermodal. Quase todos os países

do mundo reduziram a malha ferroviária a

partir do século passado, quer seja pela

competição modal, por conflito de bitola

não superado ou pela própria redistribuição

espacial da produção e da demanda.

Apesar desse vetor contrário, é necessário

aumentar a infraestrutura porque existe

uma profunda relação positiva entre aumento

e melhoria da infraestrutura e crescimento

do Produto Interno Bruto (PIB).

Os técnicos da área admitem ser um erro

conceitual afirmar que a recuperação do

transporte ferroviário se dará pela expansão

da via permanente. Segundo eles, isso

ocorrerá através da recuperação dos ramais

economicamente viáveis da via existente.

Há 5,2 mil quilômetros de vias permanentes,

parte delas sem viabilidade, seja

por questões de concorrência modal,

proximidade dos grandes centros ou pela

nova distribuição da demanda e oferta. O

fundamental é recuperar o existente e fazer

o melhor uso dele.

A aceleração do processo de transporte

via-ferrovia em Araraquara começou com a

retirada dos trilhos do centro da cidade e seu

direcionamento para as proximidades da

Usina Maringá, projeto subsidiado pelo Programa

de Aceleração do Crescimento

(PAC). Após a retirada dos trilhos ocorrerá

um prazo de seis meses para o término do

contorno ferroviário e será feita uma ponte

perto da usina. Com a saída dos trilhos, o

centro da cidade será reurbanizado com parque,

lazer, cultura, praça de alimentação.


ERA INAUGURADA A

AQUARA-RIO PRETO

A implantação de linhas ferroviárias na araraquarense teve a

participação dos portugueses Manoel Rodrigues, seu irmão

Amilcar e do cunhado Francisco Gonçalves, a partir de 1914.

Manoel Rodrigues

Francisco Gonçalves

No final do século 19, a Estrada Paulista

era detentora de todas as concessões ferroviárias

para a zona araraquarense. O governador

do Estado, Bernardino de Campos,

assinou decreto autorizando a construção

da estrada que deveria ligar Araraquara

a Ribeirãozinho, hoje Taquaritinga.

Com um capital de dois mil contos de réis,

coube a Carlos Batista Magalhães encabeçar

a primeira diretoria da empresa e ao engenheiro

Antônio Manuel Bueno de Andrada,

a realização dos estudos do traçado.

Apesar da crise financeira do fim daquele

século, ocorrida pela depreciação do café,

a obra continuou e foi inaugurada em 9 de

novembro de 1896. Foram recebidos em

1897 os primeiros materiais para a estrada,

compostos, entre outros, de 1 locomotiva

Baldwin, 1 carro de passageiros de 1ª classe,

1 carro de 2ª classe, 1 carro bagagem, 5

vagões fechados e todo o material de telégrafo.

A família ferroviária de Araraquara trabalhou

muito e se preparou para que no dia

18 de janeiro de 1885, recebesse o primeiro

trem da Estrada de Ferro Rio-clarense

em Araraquara.

O primeiro trecho foi inaugurado em

1901. Após 8 anos depois, em crise financeira,

foi adquirida pelos próprios empregados

que obtiveram no exterior os recursos necessários

para sanear as finanças da empresa.

Em 1912 sua malha foi ampliada até

São José do Rio Preto e seguiu incorporando

pequenas ferrovias. Com um novo abalo

Amilcar Rodrigues

financeiro, sua falência foi decretada em

1914, mas como atendia a uma região que

ocupava o segundo lugar na produção de café

do Estado de São Paulo, na década de

1920, foi incorporada ao Governo Estadual.

CONSTRUTORES DE

LINHA FÉRREA

Nesta época, com espírito de liderança

e iniciativa, o português Manoel Rodrigues

chegou ao Brasil em 1914, mais

precisamente em Araraquara e junto com

seu irmão Amilcar e o cunhado Francisco

Gonçalves, também natural de Portugal,

tornaram-se empreiteiros e tiveram como

responsabilidade, construir a Estrada de

Ferro.

Sob a administração do Estado aconteceu

a sua maior expansão. Na década de 50

foi substituída a bitola métrica pela bitola

larga que chegou até a divisa do Estado do

Mato Grasso do Sul.

Por serem os profissionais mais procurados

na área de planejamento em estradas,

fossem elas rodoviárias ou ferroviárias,

passaram a atuar no campo da construção

sendo reconhecidos como grandes

construtores de estradas de ferro do Estado

de São Paulo.

A empreiteira possuía na época um

grande posto de abastecimento, com 30 caminhões

para transporte de materiais e ficava

localizado na Av. São Paulo, 24, hoje

Av. Santo Antonio, na Vila Xavier.


futuro

A VOLTA DA ESCOLA PROFISSIONAL FERROVIÁRIA

Capacitar profissionais para

o processo de fortalecimento

do transporte ferroviário no

Estado passa a ser uma

preocupação e ao mesmo

tempo, uma solução para

quem sempre sonhou em

trabalhar no setor.

Foto: Edevaldo Wilson de Oliveira

Se realmente o transporte ferroviário -

carga ou passageiro - está predestinado a

ser retomado pelos incentivos do Governo,

uma das preocupações será a criação

de cursos profissionalizantes voltados para

o setor. Neste caso é imprescindível a capacitação

de jovens tendo em vista a evolução

tecnológica do sistema ferroviário

utilizado nos grandes centros. A cidade até

que foi modelo na formação de ferroviários,

pois a carreira profissional deles na

Estrada de Ferro Araraquara começava pelos

cursos técnicos qualificados na Escola

Profissional Ferroviária.

Clarice Gonçalves, ex-funcionária da escola

em Araraquara, lembra que o curso era

destinado a preparar o pessoal para as mais

diversas funções, torná-lo capaz de manejar

Quadro que mostrava

diretores e também

professores que atuavam

na escola

Entre os formandos

de 1960, José Wilson

de Oliveira recebeu o

diploma com o mérito

de o melhor aluno

ferroviário do ano

e tirar do então moderno maquinário da época,

toda eficiência possível.

Ela destaca ainda, que outro fator preponderante

da sua existência foi a de oferecer

condições de formar e capacitar profissionais

sem precisar recorrer aos técnicos estrangeiros.

“A formação fundamental

destinava-se aos aprendizes

de ofícios, com duração de

três a quatro anos. As primeiras

áreas contempladas foram as de

ajustadores, operadores mecânicos,

mecânicos-eletricistas, caldeireiros-ferreiros

e carpinteiros.

Através dos anos, o aluno ficava conhecendo

cada detalhe que compunha uma ferrovia.

A escola localizava-se na antiga

Av. São Paulo (hoje Av. Santo Antônio),

n° 1, Vila Xavier”, recorda Clarice.

Das lembranças deixadas pela estrada

de ferro, além do apito e da fumaça, conservamos

na memória coletiva outras recordações.

Nos anos 40 e 50, por exemplo,

as crianças na escola primária decoravam

o nome de todas as estações da EFA, percorrendo-a

numa viagem imaginária. Outra,

muito comum entre as crianças daquelas

décadas, era “viajar” por cidades vizinhas.

Quantos pais levavam os filhos até a

cidade vizinha, embarcando-as com um

acompanhante. De carro, iam aguardá-las

nas paradas seguintes. Era um passeio inesquecível

para a criançada, uma experiência

única.



presente

DÁ GOSTO, MORAR NESTA

PEQUENA PARTE DO MUNDO

Às vésperas das comemorações dos seus 200 anos de vida,

Araraquara sente que é uma cidade emergente, destinada

pela sua posição geográfica a ser nos próximos cinco anos,

o mais atraente centro de investimentos do interior.

Os olhos do Brasil no momento estão voltados para a

santificada terrinha que aos poucos deixa seus “ares caipira”

para se projetar como a cidade do futuro.

A cidade hoje está marcada pelo avanço tecnológico

Em 2010, a população do município

foi contada pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) em 208

725 habitantes, sendo o trigésimo quinto

mais populoso do estado e apresentando

uma densidade populacional de 207,49 habitantes

por km². Segundo o censo de

2010, 100.733 habitantes eram homens e

107.992 - mulheres. Ainda segundo o mesmo

censo, 202.802 habitantes viviam na

zona urbana e 5.923 na zona rural.

O Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDH-M) de Araraquara, considerado

elevado pelo Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é

de 0,830, sendo o 33° maior de todo Estado

de São Paulo. Considerando apenas a educação

o índice é de 0,915 (muito elevado),

enquanto o do Brasil é 0,849; o índice da longevidade

é de 0,786 (o brasileiro é 0,638); e

o de renda é de 0,79 (o do país é 0,723). O

PIB per capita é de R$ 19.707,70.

O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade

social, é de 0,42, sendo que 1,00

é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência

da pobreza, medida pelo IBGE, é

de 9,92%, o limite inferior da incidência

de pobreza é de 7,09%, o superior é de

22,14% e a incidência da pobreza subjetiva

é de 12,76%.


DADOS

· Mortalidade infantil até 1 ano

(por mil): 14,14

· Expectativa de vida (anos): 72,17

· IDH-M Longevidade: 0,786

EDUCAÇÃO

· IDH-M Educação: 0,915

· Taxa de alfabetização: 94,80%

RELIGIÃO

Araraquara está localizada no país

mais católico do mundo em números absolutos.

O município pela Igreja Católica,

que teve seu estatuto jurídico reconhecido

pelo Governo Federal em outubro

de 2009 e pertence à Diocese de

São Carlos e é sede da Região Pastoral

2 ainda que o Brasil seja atualmente um

estado oficialmente laico. De acordo

com dados do censo de 2000, realizado

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, a população de Araraquara

é composta por: católicos (73,05%),

evangélicos (12,92%), pessoas sem religião

(5,85%), espíritas (5,08%) e 3,1%

estão divididas entre outras religiões.

Tal como a variedade cultural em

Araraquara, são diversas as manifestações

religiosas presentes na cidade.

Embora tenha se desenvolvido sobre

uma matriz social eminentemente católica,

é possível encontrar atualmente na

cidade dezenas de denominações protestantes

diferentes.

ARENA MULTIUSO: CARTÃO POSTAL DA CIDADE

Araraquara hoje se orgulha em possuir

um dos estádios de futebol mais bonitos

do país. Ele não é apenas belo, mas

também completo,

atendendo as exigências

da FIFA e com

possibilidade de abrigar

uma seleção de futebol -

em sua fase de

preparação - que

participará da Copa do

Mundo em 2014.

O Estádio da Fonte

inaugurado em 10 de

junho de 1951 com a

partida Vasco da Gama 5

x Ferroviária 0, marcou o

início da maravilhosa

história esportiva do clube.

Atualmente tem

capacidade para 18.493 pessoas; seu

record foi no jogo Palmeiras 1 x

Ferroviária 0 (19.421 pagantes), no antigo

Estádio da Fonte.


expansão

IMÓVEIS ESTÃO MAIS VALORIZADOS

NA REGIÃO NORTE DE ARARAQUARA

Condomínios de alto padrão como o Residencial Damha

fazem crescer o valor do metro quadrado das áreas na Zona

Norte da cidade e passam a despertar o interesse por terrenos

nos bairros próximos: Cambuy e Cidade Jardim. A razão da

valorização está na impossibilidade da cidade ter bairros

nobres em outras regiões.

Os gestores dos municípios brasileiros

enfrentam permanentemente o desafio de

administrar territórios urbanos resultantes

da conversão de terras rurais, devido ao

crescimento horizontal das cidades. A expansão

urbana é um padrão bastante adequado,

desde que planejado, a uma realidade

de crescimento populacional e físico

explosivo, como aquela vivida por um

grande número de cidades brasileiras até a

década de 1980, fruto de processo de intensa

urbanização do país, no âmbito da

passagem da economia agrário-exportadora

para a urbano-industrial impulsionada

pelo Estado

Araraquara, a partir das décadas de

1970 e 1980, começou a ter o crescimento

urbanístico com eixos bem definidos, devido

a algumas particularidades: presença

de grandes usinas de cana-de-açúcar que

fazem divisas com o perímetro

urbano (principalmente nas regiões

oeste, nordeste e sul do município);

a presença de um aeroporto

municipal que dificulta o

crescimento na região oeste e o limite

imposto por um município

vizinho (Américo Brasiliense),

ao sudeste.

Com isso, o crescimento urbano

ficou limitado a dois setores,

o leste e o sudeste para o norte,

com características totalmente

diferentes. Do lado leste, um

aglomerado de bairros populares

como o Parque Residencial São Paulo, Jardim

Pinheiros, Santa Clara, Altos da Vila

Xavier, com grande concentração de pessoas

e uma penitenciária estadual, além de

um Parque (Pinheirinho) encravado na

área. Do lado sudeste e parte do norte, há

um avanço de condomínios horizontais,

entre eles, Parque Residencial Damha,

Residencial Manoela, Residencial Flamboyant,

que imprimiram uma nova realidade

ao contorno dessa área da cidade.

Em menos de 10 anos, alguns lotes da

cidade, concentrados nas regiões norte e

nordeste, tiveram uma grande valorização,

impulsionada pela construção de condomínios

de alto padrão.

A secretária municipal de Desenvolvimento

Urbano, Alessandra de Lima, concorda

com a expansão da cidade e a valorização

dos imóveis nestas regiões. “Desde

Alessandra de Lima, secretária

de Desenvolvimento Urbano


2005, outros 25 loteamentos estão em expansão.”

A cidade possui 275 bairros, pelo menos

em nomenclaturas, pois muitos sofreram

desmembramentos ao longo dos anos.

Alessandra reforça ainda que nestes 10

anos, Araraquara passou por uma grande

transformação físico espacial. Com isso, a

cidade que tinha vazios urbanos dentro de

seu perímetro, começou a ser preenchida

por loteamentos fechados, condomínios

ou prédios. “É uma tendência nacional,

pois muitas cidades hoje têm vários condomínios.

Araraquara ainda tem poucos,

mas este número deve mudar.”

O crescimento de condomínios em Araraquara

de 2002 até 2012 foi de quatro empreendimentos

nesta área, um na Avenida

Alberto Santos Dumont, o Villagio do Sol,

Residencial dos Oitis e Residencial dos

Ipês perto do Iguatemi e o Portinari que

são edifícios populares, além do Residencial

Vancouver e da MRV com 22 empreendimentos

na cidade.

Em relação a loteamentos fechados neste

mesmo período, a cidade ganhou 17, entre

eles, o Villa dei Fiori, Morada Park, Campos

de Piemonte, Veneto, Salto Grande 3,

Village I e II, Bourganville, Maria Luiza

Tedde, Maria Luiza 5, Portal Quinta dos

Oitis, Vivant, Buona Vitá e Bella Vitá.

Alessandra destaca que a cidade cresceu

em todas as áreas. “Desde o Iguatemi,

Vila Xavier, Universal, região da Avenida

36, entre outras.

“Pela análise e desenvolvimento, percebemos

que a região mais valorizada em

termos de solo e mercado da cidade é a da

Cidade Jardim e Cambuy. Mas é importante

destacar que de uma forma geral, a cidade

cresceu e se desenvolveu muito neste

período devido a alguns fatores como infraestrutura

urbana e valorização dos espaços

públicos. A cidade teve basicamente

um acréscimo natural, mas a região mais

visível na transformação da valorização é

a que destaquei”, finaliza Alessandra.

O corretor de imóveis Amauri Flório,

diz que de fato, os investidores observam

com muito carinho as áreas existentes próximas

ao Damha: “É para lá que caminham

os empreendimentos de alto padrão,

pois é um dos poucos espaços, ou praticamente

o único espaço ainda disponível para

obras de porte de luxo”, diz ele.

O metro quadrado de um terreno na região

mencionada por Alessandra de Lima

(Zona Norte, englobando Damha, Cambuy

e Cidade Jardim) chega a custar

R$ 300,00; logo uma área de 600 metros

quadrados passa a ter no mercado valor estimado

em R$ 180 mil.

Os condomínios da

região norte surgem

de forma imponente

da noite para o dia.

O Villa dei Fiori é um

deles, em área privilegiada,

acompanhando a ascensão

econômica da cidade que

acolhe novas empresas e

também profissionais que

desejam fincar raízes em

nossa cidade



empreender

LOJA DE VESTUÁRIO E CONFECÇÕES

SERÃO CHAMADAS PARA O EMPREENDER

Em parceria com o SEBRAE e a FACESP, a Associação

Comercial cria novo núcleo destinado a reunir empresas

voltadas para o ramo de confecções, orientando cada uma

delas, a discutir suas necessidades e expandir seus

negócios de forma organizada.

Informações

sobre design

de vitrines

também serão

passadas

aos participantes

do núcleo

As empresas de confecção e vestuário

no segundo semestre estarão participando

das atividades do Programa Empreender,

realizado em parceria entre a Associação

Comercial e Industrial de Araraquara,

FACESP (Federação das Associações Comerciais

do Estado de São Paulo) e

SEBRAE.

As empresas, a exemplo do que já ocorre

com as marcenarias e reparadoras automotivas,

participarão das atividades que

contemplam em uma primeira etapa, o planejamento

dos trabalhos que serão realizados

pelo grupo. Inicialmente, haverá um levantamento

das necessidades do setor para

embasar o plano de ações.

O Programa Empreender, segundo

Emiliene Fernandes de Castro, agente do

projeto na ACIA, incentiva e orienta o

associativismo entre as micro e pequenas

empresas, por meio da formação de núcleos

setoriais, para discussão de problemas

comuns e elaboração de planos para

solucioná-los.

Diz a coordenadora que entre os benefícios

do projeto, estão o aumento do grau

de competitividade, melhoria do patamar

tecnológico e gerencial, busca de novos

mercados para minimizar dependência de

grandes empresas e melhoria na qualidade

de produtos e serviços, além de outras situações

plenamente favoráveis para sucesso

nos negócios. “Também será focada

a forma ideal de se capacitar profissionais

para atendimento ao público

consumidor, que é uma das questões

mais discutidas na atualidade”,

assegura Emiliene.

Clientes verificando roupas

enquanto aguardam a presença

dos vendedores. Falha no

atendimento.


empresa saudável

NOVOS RAMOS

SÃO CHAMADOS

A ACIA continua com a ação

que orienta empresas sobre

as obrigatoriedades do

Govêrno em relação à

Segurança do Trabalho,

Saúde e Ergonomia.

No dia 28

de agosto, às

20h, as três empresas

que formam

parceria

com a ACIA

para implantação

do Programa

Empresa

Saudável promoverão

novo

encontro. Elas

têm o objetivo

de passar informações

para evitar que as empresas

associadas sejam penalizadas por falta

de esclarecimentos.

Na verdade, cada vez mais as empresas

vêm se ajustando às exigências feitas

pelo Ministério do Trabalho. A iniciativa

neste momento é dar suporte para

que, principalmente as micro e pequenas

empresas, iniciem um processo

de estruturação evitando ações apressadas

e desordenadas no futuro.

O programa que envolve orientações

de Segurança no Trabalho, Saúde e

Ergonomia do Trabalho, trará o bem estar

ao trabalhador, equilíbrio mental e

emocional, reduzirá as doenças que forçam

afastamentos no trabalho e resultará

em maior produtividade. Participam

desta ação o médico Elias Jorge Fadel, o

Eng° Francisco Vieira Filho (especialista

em Segurança no Trabalho) e o professor

Giovani Peroni (especialista em

Ergonomia).

No dia 28 eles estarão reunidos com

diretores, profissionais de Recursos Humanos

e representantes de empresas que

atuam no setor de transporte e transportadoras,

joalherias, lanchonetes, casa de

carnes e peixarias. Não há cobrança de

taxa de inscrição para a reunião.

homenagem

PARA SEMPRE O NOSSO

AMIGO GENESIO DELIZA!

Araraquara perdeu uma das

suas notáveis referências

pessoais: Genesio Deliza.

Com ele foi parte da história

que pontuava a cidade,

deixando eternas lembranças,

principalmente em relação à

expansão dos seus grandes

empreendimentos comerciais.

A Casa Deliza, ainda na

9 de Julho, o começo de uma

vida comercial dos Deliza

No seu rosto a eterna

vontade de sorrir e viver

No dia 28 de julho, Genesio Deliza completaria

77 anos, mas não deu. Porém, o tempo

que viveu foi o suficiente para prezar a

amizade, o respeito, manter o caráter herdado

dos pais Antônio Deliza e Rosa Célere, e,

a ousadia de vislumbrar empreendimentos

e mantê-los de forma audaciosa com os filhos

Antônio, Marcelo e Cláudia. Uma espécie

de empresas familiares nutridas pelo respeito

ao próximo e amor à cidade que lhe serviu

de berço desde 1935.

Neto de italianos e filho de comerciante,

Genesio Deliza começou cedo a trabalhar

e tornou-se um empresário de sucesso

graças à seriedade nos negócios e o carinho

para com as pessoas. Aos 12 anos de

idade, foi admitido no Escritório São Paulo

de Contabilidade, em seguida trabalhou

na Casa Barbieri. Em 1951, iniciou carreira

na Nestlé, onde permaneceu 25 anos,

chegando ao posto de chefe do departamento

da região leiteira, cargo responsável

pela compra do leite para abastecimento

da fábrica. Buscando novos caminhos e

oportunidades de crescimento, Genesio,

em 1965, deixou a Nestlé e passou a gerenciar

uma empresa de lacticínios na cidade

de Araguari-MG.

A esperada mudança na vida aconteceu

mesmo em 1979, quando ele e um cunhado,

adquiriram em sociedade o armazém

Santa Cruz. Nesse ano, iniciaram as

atividades da Comercial Pipocopos. Crescendo

e se tornando referência na cidade,

o negócio deu certo; Genesio, que mesmo

com a inauguração da empresa continuou

trabalhando fora, trouxe seu filho Antônio

para ajudar na Pipocopos. Anos mais tarde,

o outro filho, Marcelo, também se envolveu

com a empresa. A sociedade com o

cunhado durou dez anos, então em 1990,

Genesio passou a se dedicar integralmente

à Pipocopos.

O crescimento e aceitação do trabalho

pela comunidade araraquarense foi muito

Cheio de sonhos no casamento com Dirce em 1959


Dirce e Genesio Deliza com Ivo Dall’Acqua,

na homenagem que a ACIA e o

SINCOMÉRCIO lhe prestaram como um dos

Empresários da Nossa Terra em 2009

bom e em 1995, a família inaugurou a Casa

Deliza, que começou na 9 de Julho e hoje

está na Carvalho Filho. O empreendimento

também foi um sucesso e hoje nutre

clientes e enobrece o comércio regional. O

nome Casa Deliza remete ao armazém de

secos e molhados que os pais de Genesio,

Antônio Deliza e Rosa Célere, tiveram na

cidade. Em 2009, a Pipocopos abriu uma filial

na Vila Xavier.

Genesio estava casado há 53 anos com

Dirce; o casal teve os filhos: Antônio (presidente

do SINCOMÉRCIO), Marcelo e

Cláudia. Ele atribuia o reconhecimento da

Pipocopos e da Casa Deliza à dedicação, ao

trabalho e ao amor dos seus filhos e esposa.

“Agradeço a Deus, o empenho dos filhos,

minha mulher e toda a família para alcançar

a meta de nossa vida, sempre com

muito trabalho e honestidade”, comentava

Genesio. Outro agradecimento muito especial

fazia sempre aos fornecedores, e claro,

aos clientes tão especiais da Casa Deliza

e Pipocopos, que tornaram as duas empresas

em referência.

Sua vida se encerrou no dia 5 de julho de

2012, com 77 anos, mas será sempre lembrado

pelos casamentos que fizera como

Juiz de Paz onde dava aos noivos uma moeda,

marca do otimismo e da frase - “com a

proteção de Deus tudo vai dar certo”.

Genesio e os filhos Antônio e Marcelo,

na antiga Pipocopos da 9 de Julho


solidariedade

VAMOS MOSTRAR O JEITO

DE SER DA SUA ENTIDADE

A partir desta edição, a Revista Comércio & Indústria reforça

a divulgação dos trabalhos feitos pelas casas filantrópicas da

nossa cidade. Uma forma de mostrar a assistência praticada

e reconhecer os valores pessoais que seguem no anonimato

fazendo o bem pelo próximo.

CNPJ 16.281.772/0001-89 - VALOR R$ 650,00 - CNPJ 57.717.902/0001-60

Casa Betânia: há 59 anos dando dignidade

a mulheres e crianças carentes. É assim

que podemos rotular o trabalho realizado

por essa instituição que tem como

coordenadora, Isabel Alves Petrucelli.

A entidade foi fundada para acolher

mulheres grávidas fora do casamento e

chamadas de “mãe solteira”. Na época,

quando acontecia uma situação como esta,

a mulher, além das privações que eram submetidas

pela sociedade, deixava de ter o

apoio da própria família que a colocava na

rua.

Foi justamente nesta época que Concheta

Smirne Mendonça teve a iniciativa

de trabalhar em prol dessas mulheres. No

início trabalhava em sua casa, mas foi tomando

uma proporção muito grande e logo

já atendia em uma

casa destinada a este

fim na Avenida Duque

de Caxias, onde

funciona até os dias

atuais. Para ajudar na

empreitada, Concheta

convidou o Padre

Adriano Van Oin e

juntos fundarem

uma instituição que

acolhesse estas mulheres

com seus filhos.

Em 28 de dezembro

de 1953, surgiu

a Casa Betânia.

Hoje a entidade

já não trabalha mais

com a mãe solteira e

seus filhos, pois a sociedade

mudou. “As

mulheres já não precisam

mais de um

abrigo quando engravidam

fora do casamento.

Emancipadas,

possuem outros

meios de sobreviverem,

além dos programas

de Governo

que têm ajudado,

principalmente em

COLIGAÇÃO RENOVA ARARAQUARA - PSD PR PSC PTN PHS PRP PRTB

Olhos voltados

para o futuro em

busca de uma

perspectiva de vida

relação à casa própria. Quando estão em

situação de vulnerabilidade social, se inscrevem

para uma casa própria obtendo a

moradia com custo muito bom”, diz Isabel.

Por conta das mudanças, a demanda de

mulheres com esse perfil na casa diminuiu

bastante o que levou a instituição a focar

seu atendimento às crianças e adolescentes,

mas, continuando com a filosofia de

assistência às mães solteiras.

Isabel argumenta de forma otimista,

que a próxima meta da instituição é construir

novo prédio em um lugar melhor. “O

espaço físico não é bom e pensamos em fazer

uma nova sede, com mais conforto para

que o dia a dia seja melhor ainda para as

pessoas que moram na Casa Betânia. Ela

alega que as pessoas que hoje estão na casa,

já foram tiradas de suas famílias porque

não estavam bem e a elas precisamos

dar segurança, conforto e perspectivas para

melhorar sua qualidade de vida.

A Casa Betânia conseguiu a doação de

uma área e espera continuar recebendo

apoio para construção da casa.

ATENDIMENTO CASA BETÂNIA

AVENIDA DUQUE DE CAXIAS, 967

TELEFONE: (16) 3332 1200



baile do empresário

UMA FESTA PARA O

LAZER DA CLASSE

ACIA e SINCOMÉRCIO

decidiram alterar o formato

das homenagens prestadas

aos comerciantes, passando

a organizar anualmente

um baile.

O Dia do Comerciante, em 16 de julho,

sempre era marcado por um jantar e

homenagens para alguns empresários

da nossa cidade, via de regra - comerciantes,

industriais ou prestadores de serviços.

No entanto, a ACIA e o SINCO-

MÉRCIO resolveram alterar o perfil de

um acontecimento que tornou-se tradicional

em Araraquara.

Segundo Maria Teresa Smirne, vicepresidente

da ACIA e uma das responsáveis

pela organização do evento, esse

perfil passa a ter uma nova forma possibilitando

que através de um coquetel e

baile, os empresários tenham ampliada

essa dose de lazer.

Para isso, o evento passará a ser realizado

num sábado e o jantar acabará sendo

substituído por um coquetel. Nossa

intenção, diz ela, é dar mais vida ao relacionamento

das entidades com os empresários,

lhes oferecendo momentos de

descontração.

O Baile do Empresário a ser realizado

no dia 25 de agosto no salão de festas

do Clube Araraquarense, contará com a

ornamentação da Floricultura Rosângela

e animação da Banda Realce. O serviço

de buffet será feito pelo Vila Poma.

reparação automotiva

É hora de

emitir opiniões

EMPRESAS AVANÇAM

COM O EMPREENDER

O núcleo de empreendedores

que atua no segmento de

reparação automotiva, segue

fortalecido pelas orientações

e o grande apoio da ACIA,

SENAI e SEBRAE-SP.

Em menos de 60 dias, cerca de 10 empresas

vêm acelerando a introdução de

algumas reformas em suas atividades graças

às orientações que começam a ser passadas

pelo Programa Empreender, projeto

instalado na Associação Comercial e Industrial

de Araraquara pelo SEBRAE em

parceria também com o SENAI. Essas empresas

são reparadoras automotivas, um

dos segmentos emergentes num mercado

competitivo.

“Percebam que passamos por um momento

de progresso. A evolução tecnológica

tem sido muito grande e às vezes,

até difícil de acompanhar. Novos conceitos

são jogados quase que diariamente para

dentro das empresas. A competitivida-

de tem se acirrado a cada momento

e exige administradores e mais criatividade

para satisfazer o verdadeiro

dono do negócio: o cliente”, disse

em uma das reuniões do grupo,

Márcio Pessolo, consultor da

FACESP, aos participantes do grupo.

Na verdade, outros benefícios

deverão ser acrescentados ao longo

das palestras como por exemplo, o

engajamento dos empreendedores

do setor em praticar ações de responsabilidade

social e sustentabilidade,

preservando a vida e o meio

ambiente para gerações futuras. Os

participantes do programa já perceberam

que juntos poderão encontrar

soluções criativas e eficazes para muitos

problemas.

Para eles, um dos fatores positivos para

que os negócios possam deslanchar ainda

mais, são as compras coletivas que, sendo

em alta escala, geram uma grande economia.

Quem ganha com isso são os clientes

que terão serviço de qualidade por preços

mais acessíveis e a empresa crescendo,

é evidente que novos empregos serão

gerados, completam.

A manifestação dos participantes do

núcleo sobre um dos temas expostos

Teresa Smirne na organização

do evento previsto para 25 de agosto

Empreendedores do setor de reparação automotiva na reunião de julho


serviços

João Luiz Ferreira,

diretor da Detroit

Dinamômetro

ARARAQUARA E DETROIT SÃO

REGIDAS PELO TRABALHO

Experiência e inovações do setor fazem da Detroit uma das

mais conceituadas retíficas do país. Hoje instalada em Américo

Brasiliense, mas eternamente araraquarense, parabeniza

Araraquara pelos seus 195 anos de existência.

Acompanhamento rigoroso na retífica do motor

A Retífica Detroit existe porque seu proprietário,

João Luiz Ferreira, formado pela primeira

turma da Escola SENAI de Araraquara,

acreditou em um sonho. Antes disso percorreu

outros caminhos; foi gerente de bancos em

Araraquara, vendedor no norte de Minas Gerais,

mas quando entrou numa retífica mineira,

voltou para Araraquara, vendeu uma casa,

comprou a primeira máquina de retificar virabrequim

e em 1989 iniciou a Retífica de Motores

e a Auto Peças Detroit. Os mais de vinte

anos de experiência de serviços prestados, a incessante

busca por aprimoramento tecnológico

e melhoria de qualidade no atendimento

das necessidades dos seus clientes, fazem da

Retífica de Motores Detroit uma referência

nesse segmento de mercado.

A Detroit atende com o mesmo respeito,

desde aquele proprietário de um único veículo

até as maiores usinas de açúcar e álcool, transportadoras,

concessionárias de veículos da região,

renovando motores de todas as marcas,

nacionais ou importados, leves ou pesados.

Com o crescimento simultâneo da Cidade

de Araraquara e dos negócios da Retífica

Detroit, o antigo espaço tornou-se pequeno e

o acesso de veículos cada vez maiores, forçou

João Luiz a buscar por alternativas e foi

no Distrito Industrial de Américo Brasiliense,

que foram encontradas as condições físicas

mais adequadas e compatíveis com o orçamento

possível e então desde dezembro de

2011, a Detroit com seus 6.000m², está de

portas abertas na sua nova casa, mas mesmo

estando em Américo Brasiliense, onde foi

muito bem recebida, a Retífica de Motores

Detroit mantém seu carinho, respeito, admiração

e gratidão por Araraquara, pois foi em

Araraquara que tudo começou e ainda é de

Araraquara que vem parte do time de colaboradores

da Retífica.

O carinho por Araraquara é tão grande

que no próximo dia 22 de agosto, quando a cidade

comemora 195 anos, os dirigentes e colaboradores,

cada um a sua maneira, também

irão comemorar a data, participando das festividades.

João Luiz com muito orgulho diz: “Sou

um privilegiado, pois com muito suor e dedicação,

nascemos e crescemos em Araraquara

e agora nessa nova casa, espero solidificar

a realização do meu sonho, que é crescer,

porém dando oportunidades para todos

que compartilharem comigo do desejo de

desenvolvimento e comprometimento com a

qualidade, não somente da Empresa, mas

também da comunidade que nos cerca e que

nos acolheu com tanto carinho, comunidade

está que já começa a fazer parte da família

Detroit e espero que muito em breve possamos

gerar mais empregos e oportunidades

para a coletividade de Américo Brasiliense.

Continuamos trabalhando e nos empenhando

para darmos o melhor de cada um e tenho

certeza que aqui em Américo seremos tão felizes

como fomos em nossa antiga casa”.

Tanto quanto Araraquara, a Detroit

sabe a importância do progresso,

e ambas se irmanam para enaltecer

o trabalho da sua gente em uma data

tão especial. Parabéns a nossa

querida cidade.

João Luiz Ferreira

Detroit

Oficinas da empresa

em Américo



inauguração

A CIDADE RECEBE A Z MOTOS,

CONCESSIONÁRIA DA SUZUKI

Uma revenda atraente,

ousada, com a qualidade

e o carisma de uma das

marcas mais fortes no

mercado do motociclismo se

alinha aos admiradores da

Suzuki na Z MOTOS, que

acaba de ser inaugurada.

Enfim uma loja moderna, bem localizada,

com a garantia de oferecer toda a linha

Suzuki zero km. As novidades estão dentro

dos padrões de uma das marcas mais famosas

do mundo, através da Z Motos com enorme

estoque de peças originais Suzuki e também

completa boutique, com toda a linha de

equipamentos e acessórios.

“Em nossa oficina o cliente poderá deixar

sua moto sem preocupação, uma vez que a

concessionária possui equipe de mecânicos

altamente qualificada e especializada”, diz

Frederico Zago, proprietário da loja.

A proposta da Z Motos, concessionária

Suzuki de Araraquara, é oferecer aos araraquarenses

uma loja com conceitos Big

Bike, que são as motos mais desejadas do

mundo e mais velozes e a Small Bike, 125

e 150 cilindradas.

Zago comenta que faltava

na região uma loja com esse

perfil arrojado e que o próprio

avanço tecnológico requer:“Se

você quisesse mexer

na sua motocicleta em

uma oficina completa e especializada

multimarcas, teria

que andar no mínimo 150

quilômetros para ter manutenção

pelo menos à altura do

que se busca ter dentro de

uma concessionária. Temos

aqui um espaço completo

com toda a linha da Suzuki, uma boutique

com as melhores marcas de capacetes, jaquetas

e atendimento esmerado, com profundo

respeito ao cliente”, argumenta.

A inauguração da empresa além de fortalecer

o campo comercial da cidade, também

demonstra a confiabilidade que uma

marca tão importante tem nos negócios gerados

por uma das mais tradicionais famílias

de Araraquara: Zago.

CONCESSIONÁRIAS SUZUKI Z MOTOS

Av. Maria Antônia Camargo

de Oliveira, 463 - Via Expressa

Fone: (16) 3461 2021

Linha custom Boulevard

Fred com equipe de atendimento

As linhas populares Burgman Equipamentos e acessórios Oficinas


capa

Bio Imager

Controle de

Ponto e Acesso

Conheça um pouco da história, os

diferenciais, parcerias, atendimento e produtos da JHF

A história

A JHF Relógios de Ponto iniciou suas atividades nos

anos 90, com a atuação em venda e manutenção de

relógio de ponto mecânico.

Em 1996 se fortalece com a venda e manutenção

de relógios de ponto informatizados, com leitura

de código de barras, através de cartões

de PVC ou Polaseal.

Nesse mesmo ano, a JHF oferece suporte

e comercializa softwares de sistema de ponto,

integrados com os relógios de ponto

informatizados e demais coletores.

O diferencial

A JHF, em 1996, torna-se a única empresa

do mercado a integrar uma solução

de marcação de ponto completo: software,

relógio e crachá para a identificação

e registro do ponto dos funcionários.

Já em 1998 inicia a venda de catraca

e software para controle de acesso

integrado com o software de ponto,

proporcionando maior segurança ao cliente,

com o controle de fluxo de funcionários

na empresa ou em trabalhos externos.

XP Block Glass

XP Block II

Bio REP 100


A parceria

Em todos esses anos, sempre atenta às

tendências do mercado e necessidades de

seus clientes, firmou importantes parcerias,

com excelente atuação, baixos custos para os

produtos do setor e ótimos benefícios.

Em 2000, atendendo a exigência do mercado

para a questão da segurança dos registros de

ponto dos funcionários, a JHF passa a oferecer

a seus clientes, relógios de ponto e catracas

com verificação biométrica, garantindo maior

restrição aqueles que desejavam forjar os

registros de ponto e de acesso nas catracas.

Com o avanço da tecnologia, em 2001, o

software de sistema de ponto e acesso começa

a utilizar o banco de dados SQL, tornando-o

mais robusto, oferecendo mais vantagens para

o mercado.

O atendimento

É desta forma que a JHF identifica e integra

soluções e está sempre à frente na assessoria

dos gestores empresariais: Os atendentes estão

em constante desenvolvimento e preparados

com as novas tecnologias e no melhor suporte,

seja por telefone, e-mail ou no seu portal de

serviços.

Os produtos

A JHF, em 2007, começou a fornecer equipamentos

com tecnologia de proximidade: solução voltada às

necessidades de agilidade de marcações do ponto

e controle de acesso em horários de grande

movimento.

A evolução fez com que em 2010, a JHF iniciasse a

venda de coletores para controle de acesso com

reconhecimento facial: tecnologia de ponta aliada à

identificação da biometria, tornando ainda mais

seguro o acesso às áreas restritas.

Ainda em 2010, a JHF passa a contar em seu

portfólio com produtos da TRIX Tecnologia, empresa

paulista com 28 anos de atuação no desenvolvimento

e comercialização de tecnologia para controle de

dados e que desenvolveu o relógio X REP,

atendendo aos requisitos da Portaria 1510, sendo

inclusive, uma das primeiras empresas do Brasil a ter

o produto homologado pelo Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE).

Essa parceria abriu caminho para que a JHF

pudesse contar com uma imensa gama de

produtos, contribuindo assim, com a continuidade

do seu incessante processo de crescimento e

inovação em benefício dos seus clientes.

Tudo isso fez com que a JHF se tornasse a

principal referência em relógios de ponto, catracas

e controles de acesso em toda a região.

Bio Access

Proxy Full 2000

AD Series

X REP 520

X Card 200

ATENDIMENTO:

www.jhfrl.com • comercial@jfrl.com

Rua Honduras 36 • Estância Suíça

São Carlos • SP • (016) 3361.5564 e 3116.1778


evento

NOSSO NINHO FAZ

TAINHA NA TELHA

Promoção visa arrecadar

fundos que ajudem o Lar

na manutenção das suas

atividades em Araraquara.

“Tainha na Telha” ou “Peixe na Telha”,

é o que o Lar Nosso Ninho estará organizando

no dia 19 de agosto, a partir

das 12h, em seu salão de eventos (rodovia

Araraquara-Américo Brasiliense). O

lar que caminha para completar 50 anos

de atividades tem o objetivo de cuidar

de crianças portadoras de deficiência

com necessidades especiais.

Impressionante como tem crescido

assustadoramente o interesse por peixes

e frutos do mar, diz Marilei Merussi,

uma das organizadoras do evento beneficente.

Diz a receita que um dos pontos

iniciais é lavar muito bem uma telha colonial

e fechar as extremidades com

uma pasta feita com farinha de trigo e

água. O sabor vem com os ingredientes

tradicionais.

A Tainha na Telha do Nosso Ninho

será feita por profissionais de cozinha

que virão especialmente do litoral (São

Vicente), custando a adesão R$ 50,00 para

duas pessoas (crianças até 10 anos

não pagam). Os convites estão sendo

vendidos antecipadamente pelo telefone

3324-4546 (não serão vendidos na

porta). Bebidas serão cobradas a parte e

o cardápio se completa com arroz, farofa,

salada e vinagrete.

O Lar Nosso Ninho nasceu da sensibilidade

de Abigail Machado Callera,

que ao ver crianças abandonadas perambulando

pelas ruas da cidade, em situação

de risco, carentes, negligenciadas,

e portadoras de deficiências físicas

e emocionais, decidiu acolhê-las em sua

casa. Com isso deu a elas a chance de

conseguir condições melhores de vida

como educação, alimentação, vestuário

e abrigo. Em 10 de janeiro de 1963 o lar

foi fundado por ela, sendo uma entidade

filantrópica.

sicoob iesacredi

WALTER ORLOSKI

TOMA POSSE

NA CECRESP

Fundador e gerente do

SICOOB Iesacredi na cidade,

Orloski diz que a Cecresp,

entidade que congrega as

cooperativas de ordem

financeira em São Paulo,

está iniciando uma nova fase.

Walter Francisco Orloski está há 35 anos

no cooperativismo; é Administrador,

Contador e MBA em Gestão de

Cooperativas de Crédito pela FGV

“Essa gestão significa uma nova Cecresp,

pois colocaremos em prática o planejamento

estratégico definido na gestão

anterior, atendendo às aspirações das filiadas

que agora se beneficiarão desse processo”.

A frase de Walter Francisco Orloski,

gerente do SICOOB IESACRED em Araraquara,

demonstra o otimismo da diretoria

da CECRESP, empossada em junho. A

posse do Conselho de Administração, Conselho

Fiscal e a Diretoria Executiva do Sicoob

Central Cecresp, marca um novo período

de realizações para a entidade que

reúne as cooperativas financeiras em nosso

Estado. A nova gestão do Conselho de

Administração e Diretoria Executiva encerra-se

em 2015, já a do Conselho Fiscal,

em 2014.

O início da solenidade foi marcado pela

presença do presidente de honra do Sicoob

Central CECRESP, Mylton Mesquita,

que após seu discurso, empossou Carlos

Augusto de Macedo Chiaraba como

presidente e os demais conselheiros. Na sequência

foram empossados o Conselho

Fiscal e a Diretoria Executiva.

O novo presidente do Conselho de

Administração (CONAD), Carlos Augusto

de Macedo Chiaraba, da Nossacred, que

é ligada aos empregados da Metso e Dynapac,

em Sorocaba.

Segundo ele, “a CECRESP é uma das

maiores centrais de cooperativas do Brasil,

congregando uma diversidade de tipos

de cooperativas de crédito mútuo, como

de trabalhadores de empresas públicas e

privadas, segmento profissional, empresários

e livre admissão”. Além disso, completou,

estamos inseridos no maior sistema

de cooperativas do Brasil que é o Sicoob.

Instiga-me o desafio de, junto com

os demais membros do Conselho, ter de

administrar e conciliar um conjunto de interesses

dos diversos segmentos, porém visando

o alcance de objetivos comuns”.

CONSELHEIROS EMPOSSADOS

Tomaram posse como membros do

Conselho de Administração: Antonio João

Batista de Souza, do Sicoob Oeste Paulista

(Empresários do Oeste Paulista), em

Presidente Prudente; Fabiana Aparecida

Rui, da Credicont (Empresas de Assistência

Técnica e Material Elétrico das Regiões

de SP), em Hortolândia; José Luiz de

Lira, da Cooperacs, ligada aos praças oficiais

da PM; Luiz Roberto Nahum, do Sicoob

Barracred (Funcionários do Grupo

Cosan), em Barra Bonita, Manoel Messias

da Silva, da Crediprodam, dos funcionários

da Prodam - São Paulo; Nilza Pregucci

Lopes, da Usagro, empregados da

Usagro, em Jaboticabal; Walter Francisco

Orloski, do Sicoob Iesacred (Funcionários

do Grupo Iesa e empresários de Araraquara

e Região) - Araraquara

CONSELHEIROS EFETIVOS:

Clodoaldo Palú, da Coopertel; Hugo

Mesquita, do Sicoob Cantareira; Joacy

Carneiro de Mesquita, da Cooperalesp

CONSELHEIROS SUPLENTES

Braz Casiolato, Sicoob Cooperaso;

Clarisvaldo Izidio de Almeida, Sicoob

Metalcred e Ivo Ribeiro, CrediPPG

A Diretoria Executiva, está formada

por Manoel Messias, também integrante

do Conad; Luiz Flávio Gonçalves Borges

e Marcelo Cárfora



pintura

TENDÊNCIAS AJUDAM

NA VALORIZAÇÃO

A pintura de casas é uma das

mais importantes vertentes da

decoração. A cada temporada

surgem novas tendências

relacionadas ao visual e à

beleza do imóvel.

A construção de qualquer ambiente gera

sempre problemas e desconfortos se

não for bem organizada, por isso, pensar

na decoração ou na construção de qualquer

ambiente, deve-se fazer um planejamento

e colocar tudo no papel sobre o projeto,

principalmente na escolha da cor para

a pintura dos ambientes.

O primeiro passo para a pintura dos diferentes

ambientes, é estudar as tendências

de pinturas de interiores e analisar objetos

prontos, dessa forma se consegue

mensurar e pegar dicas e ideias para escolher

as cores a serem usadas. “Há uma série

de opções que podem ajudar na forma e

qual tipo de pintura deve ser utilizada para

os vários tipos de parede e também de decoração”,

diz Sérgio Garcia, da Aquarela

Tintas, em Araraquara.

Segundo ele, as cores das paredes internas

são muito importantes, pois elas podem

fechar ou ampliar um ambiente externo,

assim como a luminosidade que pode

proporcionar a cada ambiente, e que se harmonizem

com a decoração e mobília.

As cores mais claras e os tons pastéis

são as novas tendências para pinturas de casas,

tanto para o interior, quanto para o exterior.

Elas têm um significado e influenciam

no humor das pessoas, por isso

é bom conhecer todas elas para fazer a escolha

certa da cor que vai ser colocada em

cada ambiente da casa.

Matizes frios, como azuis e verdes têm

o poder de acalmar, já os quentes como

amarelos, laranjas e vermelhos são estimulantes,

interferindo até no humor e disposição

das pessoas. Por isso escolha a

nuance adequada a sua personalidade e a

atividade que vai ser exercida no ambiente

pintado. Não há regras para pintar as paredes,

o que vale é a criatividade, mas com

certos cuidados para não deixar o ambiente

cansado, usando cores quentes. Para ambientes

internos, o ideal é usar as cores

frias que ampliam e transmitem paz, serenidade.

E para as paredes externas, as cores

quentes estão em alta e a cada estação,

vêm com mais novidades e estilo. As cores

da sua casa, sejam para paredes internas

ou externas, devem ser de acordo com a

personalidade de cada um.

Para Sérgio Garcia, os tons pastéis das

tintas sempre predominam. “É uma maneira

de deixar o imóvel mais clean, proporcionando

ao morador, liberdade para

abusar na decoração”, finaliza.

Pintar a casa é como vesti-la para uma

festa, por isso que não deve jamais abusar

das cores e dos detalhes para não se tornar

brega. Na dúvida, procure profissionais

que irão ajudar e dar dicas importantes nesta

hora, finaliza.

Leitura e o efeito

das cores

Sérgio Garcia,

da Aquarela

Tintas





visita à feira

MARCENARIAS DA CIDADE NA FORMÓBILE 2012

Incentivadas pelo Empreender

da ACIA, SEBRAE e FACESP,

as marcenarias ligadas ao

projeto, foram à ForMóbile,

maior feira do setor de

madeira-móveis da

América Latina.

Os araraquarenses visitando a feira

A 5ª edição da ForMóbile - Feira Internacional

de Fornecedores da Indústria Madeira

e Móveis reuniu em julho, 750 expositores

dos segmentos de máquinas, matérias-primas,

ferragens, acessórios e serviços

nos quase 80 mil m² do Pavilhão de

Exposições do Anhembi, em São Paulo.

A feira que que terminou no dia 27, é o

maior evento do setor madeira-móveis da

América Latina do ano e recebeu desta feita,

cerca de 62 mil visitantes.

A satisfação dos expositores é reflexo

direto da visitação qualificada da ForMóbile,

sendo que 93,5% dos visitantes da feira

têm envolvimento direto com a decisão

de compra, seja aprovando, comprando, recomendando

ou especificando produtos e

serviços.

Entre os visitantes deste ano estavam os

proprietários de marcenarias

que fazem

parte do Programa

Empreender criado

pela ACIA, em parceria

com o SEBRAE e

a FACESP. A saída da

delegação ocorreu defronte

a sede da

ACIA, onde o presidente

Renato Haddad

esteve presente para

desejar a todos uma

boa viagem e bons negócios.

A feira é criadora

Saída dos empresários para São Paulo

de diversas ações, como a segmentação

dos expositores por tipo de produto (máquinas

e equipamentos, ferragens e acessórios,

matérias-primas e insumos, e serviços).

Ela é realizada pela BTS Informa

Group.

A feira no Anhembi





sindicatoruralararaquara.com.br

sind_rural@uol.com.br

ARARAQUARA

Informações:

Av. Feijó, 87

3336 7547

SUSTENTABILIDADE

GESTÃO AMBIENTAL É A BASE

PARA A TRANSFORMAÇÃO

O Sindicato Rural avançando

no leque de serviços aos seus

sócios, mantém parceria com

o SENAR e a Geosystem

oferecendo meios para o

enquadramento do podutor

rural moderno nos processos

de gestão ambiental em

suas propriedades.

O planeta em que vivemos possui um

dinamismo sem igual. A partir da aceleração

da tecnologia de ponta a custo acessível,

o produtor rural deverá obrigatoriamente

seguir este ritmo. Sabemos e somos

conscientes das dificuldades que os produtores

têm para se enquadrar na Gestão

Moderna, porém, dificilmente sobreviverão

se não tiverem como objetivo, alcançar

este nível. Diversos são os cursos de capacitação

técnica/profissional ao alcance

dos produtores, tendo como base o

SENAR, porém, é notória a pouca procura

destes cursos por parte da maioria dos produtores

rurais. A velocidade de informações

e a dinâmica em nível global, deve ser

o foco de todos os produtores rurais, devendo

sempre se empenhar em encontrar

soluções que tenham como base a Gestão

Econômica, Jurídica e Ambiental de sua

propriedade, evitando que sejam penalizados

por ações praticadas e que são consideradas

ultrapassadas no meio produtivo e

de mercado. É fato a tendência mundial no

pagamento aos produtores rurais pelo serviço

ambiental prestado, seja ele pela conservação

de uma nascente, a proteção de

área ciliar, preservação da beleza cênica

da paisagem ou sua reserva florestal legal,

mas para que isto ocorra, a gestão ambiental

na área rural deve ser efetiva, agregando

valor e não somando custo à propriedade

rural.

O biólogo Abdo Najm Neto, professor

da UNIARA nas especializações de Gestão

Ambiental e Monitoramento da Fauna

Silvestre, possui o título de especialista

em Gestão de Sistemas Florestais pela

UFLA - Universidade Federal de Lavras,

Minas Gerais. É coordenador de Educação

Ambiental do Colégio COC e Técnico Sênior

do escritório de Advocacia Milaré

Advogados, especializado na consultoria

em Meio Ambiente, sediado em São Paulo

capital e sócio proprietário da empresa


SINDICATO RURAL

O desaparecimento dos animais é

a fonte para o desequilíbrio

Geosystem Projetos e Consultoria Ambiental,

empresa esta que tem como foco a

área da Ciência Ambiental, atuando em todo

o Brasil no segmento de gestão ambiental

e licenciamento ambiental.

Abdo desenvolve também projetos e

atua com consultoria e assessoria nos segmentos

industrial, rural, urbano e de animais

silvestres. Seu quadro funcional é

composto por biólogos, engenheiro civil,

advogados e zootecnista.

Quando indagado sobre a questão ambiental,

Abdo destaca que como toda gestão,

é a base para as ações nas empresas, sejam

elas de grande, médio ou pequeno porte.

A preocupação em âmbito global para

equalizar as ações que geram impactos negativos

acabaram direcionando os empreendedores

a minimizar ou mitigar os impactos

gerados com a antecipação nas

ações geradoras de impacto ambiental negativo,

pois, além de agregarem valor ao

produto final, respaldam as empresas na

obtenção a curto prazo das licenças exigidas

para exercerem sua função.

Segundo Abdo Najm, o foco principal

da empresa moderna é o de não produzir

ações negativas ao meio ambiente, diferente

do que ocorria a poucos anos onde

grande parte das empresas exercia sua função

descomprometida com ações positivas

ao meio e acabavam sendo penalizadas

e desta forma, tinham seu custo de produção

onerado. Logicamente que agregando

ao fator de terem a imagem estampada

como colaboradores com o meio ambiente,

a empresa moderna tem como foco

principal produzir de maneira limpa, ou seja,

sem comprometer o meio em que vivemos.

Vivem literalmente

o fator sustentabilidade.

“As empresas estão

se adequando rapidamente

para atender

o que o mercado

mundial solicita, ou

seja, produzirem de

forma sustentável,

cumprindo com a legislação

em vigor e

em todas as áreas, seja

ela trabalhista, tributária

ou ambiental.

Esta tendência

não é pontual, ela é

global, portanto, todos

deverão atender plenamente o preconizado

na legislação. Percebe-se que esta

tendência é radial, partindo das empresas

de grande porte para seus colaboradores

que poderão ser penalizados a curto prazo

se não atenderem o descrito nas legislações

incidentes, pois as grandes empresas

A preservação das matas

assegura a sobrevivência

do nosso planeta

Imagem captada durante

monitoramento de fauna

Abdo Najm (biólogo da Geosystem) e seu sócio

Jorge Elie Bedran (zootecnista da Geosystem)

são tidas como solidárias nas ações e que

reflete no mercado mundial”, afirma o especialista.

Finaliza dizendo que todos nós devemos

viver a realidade pensando globalmente

e agindo localmente.

CURSOS

AGOSTO/2012

ALFABETIZAÇÃO

01/08/2012 até 30/08/2012

APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM

PULVERIZADOR COSTAL MANUAL

09/08/2012 até 11/08/2012

OPERAÇÃO DE TRATORES AGRÍCOLAS

COM GRADE DE DISCOS

13/08/2012 até 18/08/2012

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

DE TRATORES AGRÍCOLAS

20/08/2012 até 24/08/2012

27/08/2012 até 31/08/2012

APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM

PULVERIZADOR COSTAL MANUAL

13/08/2012 até 15/08/2012

20/08/2012 até 22/08/2012

23/08/2012 até 25/08/2012

27/08/2012 até 29/08/2012

TURISMO RURAL - MEIOS DE

HOSPEDAGEM (MÓDULOS VI)

13/08/2012 até 15/08/2012


dia do agricultor

HÉLIO SEGNINI RECEBE HOMENAGEM

DO SINDICATO RURAL E SENAR

Sessenta anos dedicados à

nossa agricultura foi um dos

motivos que levou Hélio Segnini

a ter o reconhecimento de toda

classe no Dia do Agricultor.

Sindicato Rural, SEBRAE-SP e

CATI/EDR, realizaram no SEST/SENAT

de Araraquara missa sertaneja, a apresentação

da peça teatral “Seu Tonho e Família:

Qualidade Total Rural”, além de

uma rodada de negócios para comemorar

o Dia do Agricultor: 28 de julho.

O objetivo foi levar a informação de

forma descontraída, diferente, fazendo

com que o produtor venha a se lembrar

sempre do seu dia e também reflita sobre a

qualidade de vida que ele e sua família podem

ter, atuando neste segmento.

Na ocasião, o Sindicato Rural de Araraquara,

através de seu presidente, Nicolau

de Souza Freitas e do diretor Mário Roberto

Porto (também coordenador do

SENAR), homenagearam o agricultor Hélio

Segnini por ter ajudado a escrever a história

do homem do campo.

Para Porto, o sindicato ao homenageálo

no Dia do Agricultor, mostrou a consideração

ao homem e agricultor que é,

tido como um verdadeiro exemplo.

Agradecido, Hélio Segnini disse que o

Dia do Agricultor é todo dia. “É o homem

que dorme e acorda pensando na terra, porque

tirar seu sustento não é fácil, dependemos

do tempo e do mercado. Sempre digo

que o agricultor é um herói esquecido, criticado

pela mídia que não sabe o que diz e

ainda tachado como bandido, destruidor

de matas e autor de trabalho escravo”.

Ele aproveitou para agradecer as pessoas

que o escolheram para representá-las

nesse dia. “Confesso que fiquei contente

com a homenagem”.

O homenageado falou um pouco de

sua vida, agradeceu aos seus pais, principalmente

à mãe e irmã pelo incentivo

aos estudos. “Sou engenheiro agrônomo

aposentando pela Secretaria

da Agricultura

e agricultor na

ativa até hoje. Nesses

meus 60 anos de agricultura,

nunca vi momento

tão ruim como

o de hoje. Alguém

vai ter que tomar

uma atitude. A situação

está ficando cada

vez mais insustentável.

Vejam a situação

do frango, do boi, da

laranja e das usinas”,

ressaltou.

Segnini agradeceu

a todos os presentes

e deu dicas pa-

ra tornar-se um vitorioso na profissão:

Nunca se isolar achando que sabe tudo;

Ter sempre mais que uma exploração agrícola;

se possível, comprar e vender em grupo.

E concluiu: “Atualmente pertenço a

um grupo de laranja de 10 milhões de caixas,

mesmo assim a situação não é boa,

pois estamos há cinco anos entregando o

produto pelo mesmo preço. Agradeço,

mas reforço, não esqueçamos do ditado,

uma andorinha só não faz verão.”

Nicolau de Souza Freitas, presidente do

Sindicato Rural, destacou o trabalho do agricultor

em seu todo: “É preciso que o agricultor

seja valorizado, seja reconhecido pela

atividade que exerce. É o homem do campo

que contribui de mandeira decisiva para

o desenvolvimento econômico, produzindo

para o mercado interno ou exportando, defendendo

um ideal que torna sempre essa

profissão em uma das mais nobres”.

Nicolau de Souza Freitas ressalta para

Hélio Segnini, a importância do agricultor

para o desenvolvimento do país

Mário Porto faz a entrega de um cartão ao

ilustre homenageado em nome do SENAR

e do Sindicato Rural



Produtores de laranja realizaram no dia 26 um protesto com

o objetivo de chamar a atenção para a crise que atinge o setor

da citricultura. Os manifestantes fizeram a distribuição de suco

e fruta para a população, bem no centro de Taquaritinga, uma das

principais cidades produtoras do país.

citricultura

CRISE NO SETOR LEVA MASSAFERA

A FALAR COM O GOVERNADOR

Os citricultores exigem que o Governo Estadual

crie medidas para assegurar a venda da

produção da atual safra. Caso contrário, cerca

de 83 milhões de caixas de laranja correm

o risco de serem perdidas nos pomares até

fevereiro do próximo ano. Estimativas da

Câmara Setorial de Citricultura já apontam para

oito milhões de caixas perdidas até o momento.

Texto: Douglas Braz

Em busca de soluções para a crise que atravessa a citricultura,

o deputado estadual Roberto Massafera esteve em reunião com o

governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, onde também

participaram os secretários Herman Voorwald (Educação);

Andrea Calabi (Fazenda) e João Sampaio (ex-secretário da Agricultura).

O governador busca uma solução rápida e realista para o

momento.

No final de julho em Taquaritinga, produtores de laranja da

região distribuíram 10 toneladas de laranja porque a indústria recusa-se

a comprar. A safra atual é estimada em 360 milhões de caixas

(40,8 kg) de laranja, das quais não haveria mercado consumidor

para ao menos 60 milhões de caixas.

Roberto Massafera defende a inclusão do suco de laranja na

merenda escolar dos estudantes da rede pública e nos restaurantes

populares Bom Prato, mantidos pelo Governo do Estado. Trata-se

de um enorme mercado potencial para a fruta. O Estado tem 4,3

milhões de estudantes em um ano letivo de 200 dias.

“A laranja é rica em vitamina C, ácidos orgânicos, açúcares e

fibras e substituiria a ingestão de refrigerantes e sucos artificiais.

Vai contribuir para a saúde do trabalhador e dos estudantes”, comentou

Massafera.

A mobilização em Taquaritinga contou com o apoio de várias lideranças

políticas. Entre os presentes estavam os prefeitos Ismael

Boiani (Iacanga); Marco Antonio da Fonseca (Ibitinga); Júlio Cézar

Nigro Mazzo (Itápolis) e José Luiz Quarteiro (Tabatinga). Na mesma

ocasião, o deputado Roberto Massafera estava em São Paulo

agendando a reunião com o governador Geraldo Alckmin.

A indústria citrícola alega que não há mercado consumidor para

tanta laranja. Ela iniciou a safra com altos estoques, na casa de

600 mil toneladas e, além disso, afirma que há redução de consumo

mundial de suco da ordem de 15%.

Entre as lideranças que participaram do ato em Taquaritinga, o

presidente da Associtrus (Associação Brasileira de Citricultores),

Flávio Viegas, afirma que essa não é uma crise de mercado,

é um problema complexo. Segundo ele, autoridades norte-americanas

como o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados

Unidos) estimam que os estoques de suco no Brasil são bem menores,

da ordem de 205 mil toneladas e que a redução no consumo

mundial gira na casa de 2%.

Massafera

e Alckmin



credicentro 20 anos

Jaime Alberto

de Vasconcelos,

presidente da

CREDICENTRO

Diretores da CREDICENTRO: Henrique Augusto Somenzari, Valdemar Pereira, Mário Kiosi Nakandakari,

Romoaldo Mascagna Cavicchioli, Dorival Bergamo, Domingos Narciso Baú, Hélio Soares e Elias

Ap. Peichin (em pé); Paulo Alfredo Rodrigues da Silva, Mário Elcio Danieli, Jaime Alberto de Vasconcelos,

Herbert Müller Júnior, Luiz Eugênio Ferro Arnoni e Eduardo Luiz Rodrigues Primiano (sentados)

UMA COOPERATIVA FINANCEIRA

MODERNA E COM VISÃO EMPREENDEDORA

Com 20 anos de atividades,

a CREDICENTRO é um dos

orgulhos da região no

mercado financeiro

cooperativista. Seu trabalho

tem sido um modelo para

outras instituições.

A CREDICENTRO - Cooperativa de

Crédito dos Fornecedores de Cana e Demais

Produtores Rurais do Centro do Estado

de São Paulo - foi criada durante

Assembleia Geral realizada no dia 20 de

maio de 1982. Está localizada na Av. Cientista

Frederico de Marco, 21 no bairro da

Vila Xavier e também em Américo Brasiliense,

Araraquara, Boa Esperança do Sul,

Ibaté, Matão, Nova Europa, Ribeirão Bonito,

Rincão, Santa Lúcia, São Carlos, Gavião

Peixoto, Trabijú e Motuca.

A CREDICENTRO foi implantada para

atender seus cooperados com a visão de

promover o desenvolvimento de programas

de poupança, de uso adequado do crédito

e de prestação de serviços, praticando

todas as operações financeiras a seus

clientes, seguindo o que a modernidade denomina

de cooperativismo.

“Temos o objetivo de apoiar e aprimorar

a produção, a produtividade e a qualidade

de vida, bem como a comercialização

e industrialização dos bens produzidos”,

diz o presidente Jaime Alberto de

Vasconcelos, com muito orgulho.

Para ele é importante dar aos clientes

suporte às necessidades financeiras com

taxas diferenciadas e melhor qualidade no

atendimento, além de oferecer benefícios

de maneira ágil e eficaz.

A atual diretoria composta por Jaime

Alberto de Vasconcelos (presidente), Luiz

Eugênio Ferro Arnoni (vice-presidente),

Herbert Müller Júnior (1º secretário), Paulo

Alfredo Rodrigues da Silva (2º secretário),

Elias Aparecido Peichin (3º secretário),

Mário Elcio Danieli (1º tesoureiro),

Henrique Augusto Somenzari (2º tesoureiro)

e Dorival Bergamo (3º tesoureiro).

CUMPRIMENTOS

A CREDICENTRO e Araraquara caminham

com ampla visão de futuro: “Estamos

em uma cidade que respira desenvolvimento

e qualidade de vida”, diz Jaime.

Segundo ele, este é o momento de desejar

a todos os araraquarenses um 22 de agosto

repleto de realizações. “A cidade completa

mais um aniversário e gostaria de parabenizar

sua população. É gente que, com seu

trabalho diário, constrói a força da cidade.

Muitos aqui nasceram, outros aqui chegaram

e constituíram família. Por isso, não

medem esforços quando se fala em solidariedade,

em busca do bem-estar comum e

acima de tudo desenvolvimento”, completa

o presidente.

A equipe CREDICENTRO, composta

pelo gerente Rodrigo Donizeti de Almeida,

a assistente de gerente, Juliana Falasco,

escriturária, Milena Cristina Mascarini

e a assistente administrativa Izabel Cristina

Domingues, também saúda Araraquara

e seus habitantes.

A visão da CREDICENTRO é crescer

e ser reconhecida como uma instituição sólida

e conceituada. Isso, porém, já acontece

na opinião dos cooperados. O diferencial

da cooperativa é atender a todos com

maior agilidade, eficácia e qualidade.

ATENDIMENTO CREDICENTRO

Av. Cientista Frederico de Marco, 21

Vila Xavier - Fone: 16 3322 2246

E-mail: credicentrosp.com.br

Ouvidoria: 0800 7749 080

CREDICENTRO na Vila Xavier, em frente a Associação dos Fornecedores de Cana

Milena, Izabel, Rodrigo e Juliana


informe

rodada de negócios

EVENTO SERÁ

EM SETEMBRO

Ação multissetorial a ser

realizada no dia 27 reunirá

inúmeras empresas âncoras

para negócios na cidade.

Em setembro, a Diretoria Regional do

Ciesp em Araraquara promoverá a 3ª Rodada

de Negócios no Centro Internacional de

Convenções “Dr. Nelson Barbieri”, com

cerca de 25 empresas âncoras e mais de

150 empresas fornecedoras em todo Estado

de São Paulo. A Rodada de Negócios é

a forma pela qual as empresas compradoras

e empresas vendedoras estabelecem

contatos visando a geração de negócios,

onde as vendedoras apresentam suas ofertas

para suprir as demandas das compradoras.

Com o objetivo de reunir empresas de

diversos segmentos e portes para criar

oportunidades, aproximando-as para o fortalecimento

e o associativismo, o evento

consegue proporcionar o desenvolvimento

de novos negócios, através da aproximação

de grandes e médias empresas, com

as pequenas e micro empresas associadas

do CIESP. O acontecimento conta com o

patrocínio CAIXA, Correios, Governo Federal,

Desenvolve-SP, Governo de São

Paulo, Sebrae, Sincomércio, Algar Telecom,

Ecobrisa e Prefeitura de Araraquara,

através da Secretaria de Desenvolvimento

Econômico.

Em 2011 o evento alcançou amplo sucesso

e grandes negócios foram realizados

De acordo com a diretora do CIESP,

Eneida Miranda de Toledo, a aproximação

com as empresas âncoras é uma importante

ferramenta para o associado, porque geralmente

as pequenas e médias empresas

têm dificuldades em vender para as grandes

empresas; e esta é uma grande oportunidade

de promover o primeiro contato.

Em Araraquara, a 3ª edição da Rodada

de Negócios deve superar o número de reuniões

realizadas, bem como o valor negociado

no ano passado; envolveu 25 empresas

âncoras com 37 compradores representando

cada uma das empresas e mais de 100

fornecedores em todo Estado, gerando mais

de 1000 reuniões entre compradores e vendedores

num único dia. Os negócios ultrapassaram

a ordem de R$ 3 milhões em contratos

posteriores ao evento. As âncoras são

o principal atrativo do evento, mas todos os

participantes poderão fazer reuniões entre

si. Dentre as inúmeras empresas âncoras,

em 2011 participaram Iesa, Embraer, Lupo,

Nestlé, Cutrale, HP

Enterprise Serviçes,

Nigro, Alumínio Fort

Lar, Alumínio Ramos,

TAM, Faber

Castell, Benemed,

Big Dutchman, Electrolux,

Itaipu Transformadores,

Usina

Santa Cruz, Usina

Santa Fé, Irmãos Malosso,

Triângulo Alimentos

JBT Food-

Tech, Unesp, Senai,

Toalhas São Carlos,

Marchesan, Bambozzi,

Elite, EMMES,

Ventlar, Cadioli, Mauser

e Cestari. Para as

empresas participantes

que têm interesse

em negociar com as

empresas âncoras, o

investimento é de R$

150,00 para empresas

associadas ao CIESP

e R$ 250,00 para não

associados. Empresas

associadas ao Sincomércio

e ACIA têm

descontos especiais.

Diretoria do CIESP responsável pelo evento

SERVIÇO:

Rodada de Negócios - CIESP Araraquara

Data: 27 de setembro

Local: Centro Internacional de Eventos

Horário: 13h às 18h - Rodada de Negócios

Informações e inscrições:

www.ciesp.com.br/rodadas


documento

Seu nome está na rua

SAMUEL BRASIL

BUENO

O sorriso era a marca da

permanente alegria

de Raphael Medina

A partir desta edição, uma das colunas mais

famosas e importantes para a história de

Araraquara - Seu Nome Está na Rua - assinada

por Samuel Brasil Bueno, editada por muitos

anos no jornal O Imparcial, passa a ser

veiculada na Revista Comércio & Indústria.

Seja bem vindo, Samuel.

Raphael Medina, paulista de

nascimento, era filho de

Antônio Maia e de Norvinda

Medina Maia, ele português

e ela mineira de Ubá,

tendo Antônio aqui chegado

no final do século XIX. Raphael nasceu

em São Paulo em 4 de setembro de 1902 e

sua vinda ao mundo ocorreu após o falecimento

prematuro de seu pai, ganhando ele

o nome de família de sua mãe, dona Norvinda.

Raphael Medina, ainda criança, mudou-se

com sua mãe para a cidade de Carangola,

localizada na Zona da Mata, em

Minas Gerais, ali iniciando uma longa vida

de amor ao trabalho, inicialmente servindo

seus fregueses na pequena estação

de Ubá, de pastéis, e angariando a admiração

por sua desenvoltura e simpatia naquela

modesta função, ao ponto de, mesmo

jovem, ganhar o posto de telegrafista

da estação, cargo que ocupou sempre com

a mesma e ampla disposição de trabalho.

Sua vivacidade e tino comercial o levaram,

num passo seguinte, a viajar pelo interior

mineiro, agora como comerciante de

cereais e sendo jovem, com irradiante simpatia

pessoal, não lhe foi tarefa das mais difíceis

de ser correspondido na sua intenção

de namoro, com a formosa mineirinha

Ninyra, da cidade de Recreio, vizinha de

Carangola; ali se casaram e constituíram

família, coroada com o nascimento de dois

filhos, Déborah e Clodoaldo, este que seria,

no fututo, prefeito de nossa cidade, cargo

que ocupou por duas legislaturas. Num

ano de transformações sócio políticas no

estado de São Paulo como foi 1930, Raphael

deixou Minas Gerais e transferiu-se

para Uchoa, localidade paulista encravada

no chamado "Sertão da Alta Araraquarense"

e ali dedicou-se ao comércio de compra

e venda de café, a riqueza nacional dos

tempos Getulianos e prosperou por sua larga

experiência em negócios e arrojo de iniciativas

empresariais a ponto de em pouco

tempo, naquela cidade, tornar-se exportador

do produto para vários países consumidores

da rubiácea.

A família ganhara um novo membro, o

caçula Péricles e a ideia de vir para uma

cidade maior para dar expansão aos seus

negócios e educar os filhos tomou vulto e

em 1939, Raphael Medina desembarcou

em Araraquara e aqui logo tratou de diversificar

suas atividades comerciais e juntamente

com seus companheiros Rubens,

Nino e Sebastião, abriu um estabeleci-

Dona Norvinda Medina (Sinhá), mãe de

Raphael e os filhos Déborah, Clodoaldo,

Péricles e Ignácio, em Uchôa, em 1940


Os casais Antonino Rodrigues

Leal e Wanda; Raphael Medina

e Ninyra, sempre desfrutando

de uma grande amizade

mento comercial, a Texidal, no ramo de tecidos,

sem contudo deixar os negócios

com o café em Santos, conquistando, como

resultado, invejável situação econômica

e social.

A atividade de Raphael Medina não se

restringiu tão somente aos negócios de café

e de tecidos e ele foi mais além, e na década

de 70 abriu na Rua 9 de Julho, uma loja

de eletrodomésticos tendo por companheiros

seu filho Clodoaldo e o araraquarense

José Castrale, loja que se tornou, tocada

pela mão mágica de Raphael e pelo esforços

e dedicação de Castrale e Clodoaldo,

uma das maiores do interior bandeirante:

a Eletro Tamoio.

Foi mais além o empresário Raphael

Medina, na sua febricitante atividade para

expandir seus negócios na cidade e tendo

por sócios Gabriel Moraes Carneiro, Nicolino

Lia, Savério Ianelli, José Castrale e

seus dois filhos Clodoaldo e Péricles, trazendo

para Araraquara a financeira Anchieta

S/A - Crédito, Financiamentos e Investimentos,

conceituado estabelecimento de

crédito de Araraquara e que, posteriormente,

foi vendida para a Casa da Banha,

empresa do Rio de Janeiro. Consolidavase

pois, o ex garoto modesto e trabalhador

de Ubá, num dos empresários mais bem

sucedidos na sua década.

Sentindo a necessidade de conhecer e

vender, do mesmo modo, no terreno espiritual,

rendeu-se ao apelo de sua amorosa

esposa Ninyra e do seus sogros Deolindo e

Creusa, e dedicou-se de corpo e alma à benemerência,

obras sociais e socorro aos necessitados

que lhe procuravam, apoiandoos,

providenciando-lhes socorro material,

empregos e tudo mais, tornando-se Espírita

convicto.

Raphael Medina, um amigo querido de

todos os que os cercavam, apoiou sempre

todas as obras de caridade encetadas por

sua querida esposa, e por longos anos, deu

valioso apoio financeiro ao Clube Lívia

Cornélia, por ela dirigido, para que os enxovais

dos recém nascidos jamais ali faltassem.

Raphael Medina faleceu no dia 1º de

novembro de 1975, deixando uma família

bem estrutura: Déborah, casada com

Oscar Palamone Lepre; Clodoaldo, exprefeito

da cidade, casado com Dora Galvão

Medina e Péricles Medina, inúmeros

netos e bisnetos.

Sua esposa, Dona Ninyra, foi sempre

Dona Ninyra Medina na Creche Mei-Mei

onde foi diretora por muitos anos

aquela que jamais disse um não a quem dela

se acercava para obter auxílio material e espiritual,

irradiando simpatia e inegavelmente

detentora de forma Divina dos seus

propósitos, exatamente como disse Alphonsus

de Guimarães..."Entorna sobre

mim as soberanas inspirações que brotam

dos Altares, ó carisma do amor que tudo irmanas,

serva de Deus, esposa dos Cantares..."

Dona Ninyra Rodrigues Medina faleceu

em 4 de setembro de 1993, deixando

sensível lacuna na sociedade araraquarense.

O nome de Raphael Medina está na rua

pelo decreto 4515 de 1° de setembro de

1981, que denomina Avenida Raphael de

Medina a antiga Avenida Marginal "3" do

II Distrito Industrial. Registre-se ainda

que a E.E.P.G. localizada no Jardim Eliana

também recebe seu nome "E.E.P.G. Raphael

Medina".


gente da nossa terra

Loja Recapex na Padre Anchieta,

saída para Ribeirão Preto

RECAPEX INTENSIFICA GESTÃO PARA

A SUA CONSOLIDAÇÃO NO MERCADO

Com 42 anos de atividades,

a Recapex transformou-se

numa das mais conceituadas

empresas do país ligada ao

ramo de pneumáticos.

Sua história, pautada pelo

trabalho ético e a constante

capacitação dos seus

profissionais, conduz a

empresa à implantação de

processos contínuos no

acompanhamento ao avanço

tecnológico do setor.

A Recapex nasceu em Taquaritinga em

1970, porém, seu crescimento levou a empresa

a abrir filiais em vários pontos do

Estado, tornando-se uma das maiores redes

brasileiras voltadas para o mercado

de pneumáticos. Revendedora Oficial da

Bridgestone, a Recapex soma 25 pontos

de vendas no interior paulista com os mais

completos centros de serviços para veículos

leves e pesados.

Para seus milhares de clientes, a Recapex

é sinônimo de garantia na execução

dos seus serviços em 15 Car Centers, 11

Truck Centers BTS e 3 Reformadoras de

pneus para caminhões e ônibus. Nestes

pontos, a empresa oferece pneus novos para

carros, camionetes, carga, agrícola, fora

de estrada e industrial das marcas Bridgestone

e Firestone.

A Recapex dispõe ainda de serviços de

suspensão, geometria,

balanceamento,

lubrificantes, além

de produtos como

amortecedores, escapamentos,

discos de

freio, pastilhas, baterias,

molas e rodas. A

empresa realiza reforma

de pneus de caminhão

e ônibus, utilizando

a moderna

tecnologia Bandag;

recicla os pneus usados

contribuindo

com a preservação

do meio ambiente.

Em Araraquara a

empresa está presente

com 2 lojas em áreas consideradas estratégicas:

centro da cidade e saída para Ribeirão

Preto. Para os seus diretores, a localização

privilegia seus clientes, detalhe

que faz parte do seu sistema de atendimento.

Além do mais, a empresa se preocupa

permanentemente em estreitar seus vínculos

com o público consumidor.

A Recapex procura oferecer o máximo

de produtos e serviços em um único local

de atendimento


Loja instalada na Avenida Bandeirantes

O MERCADO

O Brasil já é um dos maiores mercados

para a indústria de pneus na América Latina

e as medidas adotadas pelo Governo

brasileiro nos últimos meses deve impulsionar

ainda mais este setor. Conforme levantamento

da Associação Nacional da

Indústria de Pneumáticos (Anip), foram

produzidos em 2010, 67,3 milhões de pneus,

sendo 50% destinados a automóveis.

Com crescimento de 14% no último

ano, Bridgestone deve investir US$ 50 milhões

na ampliação de sua planta localizada

no complexo industrial de Camaçari

(BA). O aporte deve aumentar a capacidade

em 30%, passando da atual produção de

8 mil pneus por dia para 10,5 mil, a partir

de 2014.

A EMPRESA

A Recapex tem importante missão:

agregar continuamente novos produtos e

serviços nos Centros de Serviços para atendimento

de veículos leves e pesados, disponíveis

na área de manutenção corretiva

e preventiva.

Por outro lado, sua Visão está fundamentada

em proporcionar informações sobre

a rede a um número cada vez maior de

clientes; expandir as vendas no segmento

de veículos leves e pesados; estreitar o relacionamento

com os nossos principais fornecedores;

desenvolver parcerias estratégicas

com os fornecedores de acessórios;

qualificar nosso quadro de colaboradores

e implantar política de retenção de talentos.

A Recapex

pela sua

participação

no processo

de desenvolvimento

da cidade

recebe essa

singela homenagem

do SINCOMÉRCIO



clube araraquarense

O diretor Renato Haddad apresentou uma linda mensagem na saudação aos homenageados

O COMPROMISSO DE

NÃO ESQUECER JAMAIS

Quatro associados que tiveram

ao longo do tempo importante

participação na vida do clube,

foram homenageados na

abertura do Torneio Interclubes.

O Araraquarense sempre procurou estar

bem próximo dos seus associados para demonstrar

não apenas esse vínculo de familiaridade,

mas acima de tudo, reconhecer o papel

que cada um deles tem exercido com o objetivo

de tornar cada vez maior o seu clube de coração.

É no Torneio Interclubes dentro da Festa

Julina, que o Departamento de Esportes organiza

um encontro dos seus associados e convidados

para prestar singela homenagem aos

seus atletas e ex-atletas, como forma de agradecer

o que eles já fizeram pelo clube.

Em julho foram homenageados como patrono

das modalidades disputadas - Ercílio

Pinotti (Bocha), Orlando Bonifácio Martins

(Futebol Veteranos), João Baptista Alves de

Oliveira (Futsal Categorias Menores) e Marcelo

Octaviano Diniz Junqueira (Tênis).

O diretor de Esportes, Alceu Di Nardo,

destacou durante a festa, a integração dos homenageados

na prática do esporte e lembrou

que a visão da diretoria tem sido de manter o

grau de amizade entre todos, tornando ainda

mais agradável a convivência dos associados.

OS ILUSTRES HOMENAGEADOS DE UMA GRANDE FESTA

Regina Alberici e o diretor Wellington Rossi

entregaram o cartão, o troféu do torneio

e uma orquídea ao casal Sônia e Ercílio

Pinotti, brilhante advogado, como prêmio

à dedicação ao Araraquarense

Sidney Ferrarezi (Magal) e a associada

Silvia Maria Mantonelli Grosso (mãe do

garoto Marcos José Grosso Filho, atleta

do clube), na homenagem ao casal

Adriana-João Baptista Alves de Oliveira,

patrono do Futsal Categorias Menores

Orlando Bonifácio Martins (patrono do

Futebol Veteranos) e sua esposa Edna,

foram homenageados pelo diretor Geraldo

Tampellini e a secretária Iracy

Fernandes

Regina Alberici e o técnico Mário Sérgio

Pedrolongo escolhidos para a homenagem

ao casal Juliana-Marcelo Octaviano Diniz

Junqueira, patrono do Tênis, modalidade

que lhe deu o título de campeão

brasileiro (17 anos)


atividade física

CIDADE DOBRA PONTOS DE

CAMINHADA EM TRÊS ANOS

Nos últimos três anos

dobramos o número de locais

destinados às atividades

físicas ao ar livre. Ainda é

pouco se atentarmos para

o bem que a prática pode

proporcionar ao organismo,

estimulando-nos a uma

vida saudável.

O Parque Infantil é

uma das áreas

mais procuradas

na cidade para

caminhadas

Edméa Motta, que mora na Vila Xavier,

é uma daquelas senhoras que gosta de

acordar bem cedo para caminhar. Ela sabe

que fazer exercícios é tão bom para a saúde

que seus benefícios podem ser divididos

em físicos e psicoemocionais.

Quem faz atividade física tem muito

mais facilidade em manter o controle do

peso corporal, porque além do maior gasto

de energia, o exercício aumenta a massa e

a força muscular, mantendo as taxas metabólicas

mais altas e reduzindo a gordura intra-abdominal,

comenta Edméa.

Tecnicamente, a colocação feita por

ela pode ser completada assim com base

na orientação que lhe foi passada: Essas

ações melhoram a sensibilidade das células

do corpo à ação da insulina e, em consequência,

os níveis de glicose ficam mais

saudáveis. Além disso, melhora a resistência

cardiovascular e a frequência dos batimentos

cardíacos fica mais lenta, diminuindo

a pressão arterial e aumentando o

fôlego ou capacidade pulmonar.

Há também colocações de ordem médica

para quem faz da atividade física um ritual:

pessoas ativas têm um perfil de gordura

mais saudável porque aumenta o colesterol

bom (HDL), o colesterol total diminui

e os níveis de triglicérides ficam

mais baixos.

Além disso, a saúde dos ossos e das articulações

é sensivelmente melhor nas pessoas

que não são sedentárias. Pessoas que

ingerem a quantidade correta de cálcio ao

longo do dia e que praticam algum exercício

físico, estão fazendo o que existe de

mais eficiente para prevenir o aparecimento

da osteoporose.

Do ponto de vista psicossocial, pessoas

que praticam atividade física apre-

Edméa caminha

diariamente

durante

uma hora


Espaço fechado:

uma atividade

física mantida

com muito

sucesso pelo

SESC, com aulas

diárias e

acompanhamento

feito por

profissionais

sentam melhor autoimagem e melhor

autoestima, que se traduz na melhora do

humor e de um grande aumento do bemestar.

Segundo Edméa, quem sai para uma

simples caminhada, por exemplo, acaba

por encontrar um amigo, colega ou vizinho,

reduzindo assim o isolamento social.

As pessoas de mais idade que praticam atividade

física têm mais autonomia, diminuindo

o risco de depender dos outros para

realizar as tarefas básicas do dia-a-dia.

Quem mantém uma rotina de exercícios

está melhor preparado para lidar com

o estresse. Estudos revelam que crianças

ativas possuem melhor desempenho intelectual

que seus pares sedentários; e que

pessoas que estão nos estágios iniciais do

Mal de Alzheimer e passam a praticar atividade

física apresentam uma evolução

mais lenta e favorável da doença do que

aqueles que não se exercitam. Esse tipo de

pesquisa abre uma enorme perspectiva para

a ciência entender melhor como a atividade

física melhora o funcionamento do

cérebro.

Poderíamos mencionar muitas outras

vantagens e benefícios de fazer exercícios.

Acreditamos mesmo que quase ninguém,

nos dias de hoje, ignora que gastar energia

faz bem. Mas apenas registrar esse conhecimento,

sem colocar em prática, não é o

suficiente.

O ideal é fazer pelo menos 30 minutos

de atividade física no mínimo três vezes

por semana. Isso ajudará a atingir e, principalmente,

manter o seu peso saudável.

As atividades físicas podem ser compostas

por exercícios estruturados, como caminhar,

correr, nadar, pedalar ou praticar outros

esportes. Porém, são nas atividades cotidianas

que aparecem boas oportunidades

para gastar mais energia. Exemplos disso

são os afazeres domésticos, cortar a grama

e outros trabalhos no jardim ou passear

com o cachorro. Para quem já adotou o hábito

de praticar atividade física de uma forma

sistemática, existem alguns detalhes

que não podem ser esquecidos. Um deles é

beber líquidos antes, durante e depois do

exercício.

Antes de iniciar o treinamento, fazer

uma refeição leve, mas rica em carboidratos

para assegurar o aporte de energia.

Após encerrar a atividade, deve-se ingerir

outra refeição, agora mais rica em proteínas,

que favorece o aumento da massa muscular

e melhora o conforto e recuperação

da musculatura no período de repouso.

Mas atenção, quem está inativo por muito

tempo, bem acima do peso ou apresenta

algum outro problema de saúde, precisa

antes fazer uma boa avaliação médica,

principalmente focada na saúde do aparelho

circulatório e na capacidade pulmonar,

além de avaliar o risco que o exercício pode

trazer para as articulações. Feito isso, o

profissional da Educação Física é quem

melhor pode indicar o programa adequado

para cada caso. Comece devagar.

Em alguns

condomínios,

seus moradores

aproveitam para

realizar uma

atividade física que

vem se tornando

rotina: andar

acompanhados

dos seus cães.

Bom para todos.


estética

INVERNO: A ESTAÇÃO IDEAL

PARA CIRURGIA PLÁSTICA

A lipoaspiração é a técnica mais conhecida

e realizá-la com planejamento adequado,

em local seguro e com um especialista

em cirurgia plástica, é uma garantia

para ótimos resultados.

O inverno é a estação em que as temperaturas

caem e segundo os especialistas, é

a melhor época do ano para fazer uma cirurgia

plástica. A lipoaspiração, cirurgia

mais realizada depois da prótese mamária

atualmente, pode ser feita no mesmo momento

da plástica de abdome ou da prótese

de mama e tem o objetivo de eliminar as

gorduras localizadas e proporcionar mais

contorno corporal.

O frio ajuda muito, pois é necessário

que a recuparação seja feita com o uso de

cintas modeladoras e sessões de drenagem

linfática, além de evitar a exposição solar

das áreas operadas (que podem estar roxas).

Há ainda o inchaço (edema), que ocorre em

todas as cirurgias e melhora em aproximadamente

três meses na lipoaspiração.

CIRURGIA

A lipoaspiração é a técnica mais conhecida

e desde que foi criada em 1980 pelo

cirurgião francês Yves Illouz, tem sido

aprimorada e realizada com mais segurança

e melhores resultados. O objetivo principal

é retirar a gordura localizada de grandes

áreas como abdome, cintura, coxas e

também de pequenas áreas como pescoço

e face. A lipoaspiração pode ser associada

a outras cirurgias como a prótese de mama

e a plástica do abdome para acentuar contorno

da cintura e proporcionar um resultado

mais harmônico, assim como a lipoescultura,

que nada mais é do que uma

transferência ou enxerto de células gordurosas.

Nela a gordura aspirada é filtrada para

eliminar líquidos, centrifugada e injetada

com o auxílio de cânulas especiais em

locais que precisam ganhar volume como

glúteos, face, lábios ou regiões com pequenas

depressões como cicatrizes ou sequelas

de queimaduras e radioterapia. Os

resultados são excelentes, pois no tecido

gorduroso existem as famosas células tronco,

que permitem a adaptação da gordura

em outros locais do corpo, possibilitando

o aumento de volume, preenchimento de

rugas, sulcos e ainda a revitalização da pele

nestes locais.

CUIDADOS

Realizar a lipoaspiração com um planejamento

adequado, em local seguro e

com médico especialista em cirurgia plástica

é uma garantia de ótimos resultados e

tranquilidade para o paciente e sua família.

Os riscos associados à lipoaspiração

são os mesmos de qualquer outra cirurgia.

A pessoa tem que estar em boas condições

de saúde (principalmente cardíaca), sem

anemia, se tiver diabetes precisa estar supercontrolado

e com todos os exames em

ordem. A cirurgia mais procurada por mu-

Prótese mamária,

o procedimento mais

realizado no momento


Sempre é hora de se preocupar

com o corpo. O bumbum merece

uma atenção especial, afinal, quem

não entra em desespero ao observar

sinais de flacidez e celulite nesta região?

tempo de internação varia de 12 a 24 horas,

dependendo do tamanho da lipoaspiração.

Casos de complicações de pacientes

em cirurgias de lipoaspiração

ocorrem porque fatores de risco

são ignorados, como procedimentos

em um local não adequado;

consultórios ou clínicas sem

suporte ou com profissionais não

preparados, ou seja, médicos que

não são cirurgiões plásticos.

RISCOS

Os principais fatores de risco ao

se submeter a uma cirurgia plástica ou

qualquer outro tipo de cirurgia, são de forma

geral: obesidade ou sobrepeso, diabetes,

hipertensão arterial, tabagismo, antecedentes

pessoais ou familiares de trombose

venosa profunda, anemia ou desnutrição,

uso de fórmulas para emagrecer

contendo anfetaminas, uso de hormônios

(reposição ou anticoncepcionais). Todas

estas situações devem ser bem esclarecidas

na consulta médica, assim como o planejamento

da cirurgia e do pós operatório

que é o tempo de recuperação, cicatrização,

drenagem linfática e uso de cintas modeladoras.

lheres, não pode ser feita em crianças e

adolescentes. O processo não é doloroso,

pois são receitados analgésicos que amenizam

as dores e é importante a drenagem

linfática no pós-operatório para aliviar o

inchaço e modelar o corpo.

A cirurgia de lipoaspiração é indicada

para o tratamento de gorduras localizadas,

isto é, aquelas que persistem mesmo com

dieta e exercícios físicos. A lipoaspiração

não é feita para perder peso, uma vez que a

maior mudança se dá na silhueta corporal e

não na balança. No caso da lipoescultura,

parte da gordura aspirada é usada para

aumentar o volume de outras áreas, principalmente

os glúteos Não existe mágica e

propagandas que prometem demais, com

certeza escondem algo que não é real ou podem

comprometer seriamente a saúde daqueles

que são convencidos por estas ilusões.

A anestesia utilizada na cirurgia é a peridural

com sedação ou anestesia geral. O

AMBIENTE

A lipoaspiração é uma cirurgia que deve

ser realizada em ambiente hospitalar

adequado, por um cirurgião plástico e

acompanhamento do médico anestesista,

com equipamentos de suporte avançado

de vida (UTI) e seguir regras de segurança

bem definidas. O paciente precisa realizar

a rotina pré-operatória de exames de sangue

que detectam diabetes, anemias, alterações

de coagulação sanguínea, análise

da função renal e do fígado, exames de urina

e radiografia de tórax. A avaliação de

um cardiologista também é importante para

verificar se há alterações cardíacas, hipertensão

arterial e tratar estas doenças antes

da cirurgia. A drenagem linfática pósoperatória

é indicada para redução do edema

e evitar fibroses. Lembrando que o resultado

definitivo da lipoaspiração se dá

após seis meses, porém chega-se a 80%

aos quatro meses.


Resultados positivos

já são sentidos a partir da

terceira sessão do procedimento

hérnia de disco

SURGE UM NOVO TRATAMENTO

Portadores de problemas relacionados à hérnia de disco em

nossa cidade, já acompanham novas técnicas da medicina

centradas em um aparelho que separa vértebras e alonga

musculatura sem intervenção cirúrgica.

José dos Santos, morador do Parque

Gramado, sofre com uma doença que atinge

pelo menos 3% dos araraquarenses: hérnia

de disco. Para ele, a dor nas costas é

uma epidemia que se alastra por todos os

cantos. Sua rotina tem sido da casa para o

médico, do médico para casa, invariavelmente

uma vez por mês.

Segundo o IBGE, no Brasil a dor nas

costas é a terceira causa de aposentadoria e

a segunda de licença ao trabalho. Estatísticas

indicam que 13% das consultas médicas

são provenientes de queixas de dor na

coluna vertebral e, em nosso país, já são

mais de 5,3 milhões de pessoas com hérnia

de disco.

Problemas relacionados à coluna, como

as hérnias de disco, são considerados

uma patologia comum, que causa séria inabilidade

em seus portadores e em vista disso,

constitui um problema de saúde pública

mundial, embora não fatal. Estima-se

que entre 2 e 3% da população seja cometida

desse processo, cuja prevalência é de

4,8% em homens e 2,5% em mulheres.

A OMS (Organização Mundial da Saúde)

afirma que 80% da população mundial

terá, pelo menos, um episódio de dor na coluna

durante a vida. Estas lesões que eram

frequentes apenas em pessoas com mais

de 45 anos de idade, se tornaram comuns

até em crianças e adolescentes, como pode

ser observado em hospitais, consultórios

médicos e clínicas de fisioterapia que tratam

de dores nas costas.

Um novo tratamento surge como mais

uma chance de acabar com a hérnia de disco,

e o melhor: sem a necessidade de cirurgia.

A hérnia de disco é o rompimento da

Situações relacionadas

à coluna, como a

hérnia de disco, são

patologias comuns


estrutura (discos) que ficam entre as vértebras

da coluna, causando dor e inflamação.

O procedimento é à base de um aparelho

que faz uma espécie de tração por uma

corda quase imperceptível, que presa na

cintura, vai separando as vértebras e alongando

a musculatura. A melhora acontece

aos poucos durante o tratamento, mas já é

possível sentir resultados logo na terceira

sessão.

O programa de tratamento consiste em

etapas: fisioterapia manual (o fisioterapeuta

realiza manipulações

articulares e

alongamento musculares

que promovem

alívio da dor, acelerando

a melhora dos

sintomas); e Mesa de

Tração Eletrônica (mecanismo

de deslizamento

com molas que controlam o atrito

do paciente sobre a mesa e garante progressão

segura, suave, confortável e precisa

nos processos de aplicação e retirada de

carga de tração.

Ainda a Mesa de Flexão-Descompressão

(possibilita que o fisioterapeuta controle

a mobilidade da coluna do paciente,

permitindo movimentos de flexão, extensão,

látero-flexão e rotação); a Estabilização

Vertebral (possibilita o controle sobre

a mobilidade da coluna do paciente, permitindo

movimentos de flexão, extensão,

látero-flexão e rotação); e Musculação ou

Pilates (exercícios capazes de prevenir novas

crises).

De acordo com a nova técnica,

o aparelho faz uma espécie de

tração por uma corda que vai

separando as vértebras

A DOENÇA PODE EXISTIR, MAS COM TRATAMENTO

PODE-SE LEVAR UMA VIDA NORMAL

De acordo com o Médico do Trabalho, Dr. Elias Fadel, hérnia de disco não é

considerada doença em si. “A pessoa tem o problema, mas isso não quer dizer

que precisa ser afastada. O que conta é a limitação funcional que essa patologia

vai trazer para esta pessoa e impedi-la de trabalhar. Ela pode ter esse mal,

mas o mesmo pode ser tratável deixando-a possibilitada ao trabalho”.

Fadel reforça ainda que se o paciente tem a incapacidade para o trabalho,

ele tem que ser afastado, caso contrário, com tratamento possibilitando o alívio

da dor e de seus bloqueios, pode-se levar

a vida normalmente.

A hérnia de disco gera sintomas de dores

intensas, bloqueios de grau severo

nas articulações impossibilitando os movimentos

como agachar, levantar peso ou

andar. “Se com tratamento esta pessoa

não conseguir sanar estes bloqueios, precisará

ser afastada após avaliação, pois

não consegue levar uma vida normal”, finaliza

Fadel.


empres

Carlos Nei Viola Jr. e

Thaise Fiscarelli com Amália

FESTA QUE ENTRA PARA

A HISTÓRIA DO CLUBE

Valeu a pena o investimento feito pelo Araraquarense

na Festa Julina deste ano. O objetivo

foi alcançado: o agradável encontro familiar,

a alegria da criançada, a felicidade em todos

os cantos, seguindo o que o presidente

Alder Bedran tem dito: o paraíso é aqui. Uma

vez mais parabéns à diretoria pela sua ousadia

em eventos de porte.

Elaine Tomeo e a

filha Letícia

Silvia Bevilacqua

Rolfsen e o neto Lucas

Valéria Capaldi

e Mariana

Reinaldo

de Oliveira

O show do cantor Leonardo marcou época e não será esquecido

tão cedo por aqueles que participaram da festa.

Família Franco, uma das

mais conceituadas da cidade

em momento muito festivo

no Clube: Paulo Roberto,

João Francisco, Catarina,

Isabella, Roberta e Daniel



José Tadeu Celestrino e Sônia Maria

Marcelo Eduardo Nigro, Patrícia e Marcela

Maria Adriana e Marcos César Garrido

Khátia Helena Victório e Moacyr Serra

Ingrid Alves Calciolari e Ana Luíza

Paulo Albano Filho e Mateus

Maria Lúcia e Carlos

Corrente, Renata Moretti

e Fábio Alberici,

Osmar Gallucci Filho

e Leda, Luiz Roberto

Martini e Dilma


Greice Colino, Silvia Souza, Talita Pendenza, Camila Moretarella, Márcia Faria, Maria Clara

Nonato, Fernanda Romania, Andreza Gomes e Adriana Fulone

UM TÍTULO PARA JOÃO ALBERTO

No final de julho, o tenente coronel João Alberto

Nogueira Júnior, comandante do 3° Batalhão da

Polícia Rodoviária, recebeu o título de Cidadão

Benemérito no auditório do DER, em Araraquara.

Uma homenagem merecida para quem tem

realizado um grande trabalho dentro de uma

das mais importantes unidades policiais em nosso

Estado.

Tatiana e André Coletti; André de Paula

Abrantes, Aline e Victor em competição no

Clube Araraquarense durante a festa julina

Guaracy

Lourenço

da Costa

e Lorena

Lucy Munhoz, Carlos Staufackar, Felipe,

Eduardo Andrade e Bebel Paschoal


Silvinho Prada,

Maria Helena,

Cecília Helena

Soares, Maria do

Carmo Pirola,

Paulo Chediek

e Raphael

Augusto Soares

Waldemar

Paschoalino

Júnior com Bárbara

e Mateus

José Carlos Coelho de Carvalho, Valéria,

Juliana e Isabela

Maria Olívia Janotte e Rosimeire Berto

Antônio Sérgio Solssia e Aluisio Zocal

Edi Buainain,

Caroline Buainain,

Andréia Sabbag,

Ana Paula Sabbag,

Nilce Magioni,

Mirna Flório

Nogueira e

Cáthia Marques

Alder Bedran, Leonardo e Arnaldo Antonietto



filantropia

AA VIDA FAZ

FESTA JULINA

Entidade que trabalha há 12

anos na recuperação de

dependentes químicos, em

julho reuniu os jovens que

fazem parte do projeto.

Promover também a confraternização

entre seus assistidos tem sido um dos objetivos

da Associação Amigos da Vida, entidade

fundada em novembro de 1998 com

o propósito de recuperar dependentes químicos

(drogados e alcoólicos), sem preconceitos,

com amor e disciplina. De acordo

com seus estatutos, essa assistência também

oferece aos familiares de seus internos,

o suporte necessário para conviver

com o problema.

O doutor Theophilo Perches é um dos diretores

da AA Vida e segundo ele, a proliferação

do uso de drogas por parte dos jovens

tem sido assustadora e foge ao controle das

políticas públicas que tentam combater o tráfico

e o traficante como únicos responsáveis

pelo abuso das mesmas. “Sabemos, entretanto,

que outras drogas como o próprio

álcool, cujo índice de dependência é altíssimo

no Brasil, não sofre qualquer restrição

ao seu uso”, completa o dirigente.

Essa é uma das razões da fundação da

AA Vida, com a finalidade de oferecer aos

Theophilo e

Francisco

Ramal

É importante salientar que a AA Vida, como é

uma entidade filantrópica, necessita de

colaborações e um dos projetos é a

implantação de um telemarketing para

angariar recursos e doações, mas para isso,

necessita de verba para que se concretize.

Informações pelo telefone: 3339-3107

adolescentes dependentes de substâncias

químicas, tratamentos e oportunidades para

conseguirem habilidades e atitudes facilitadoras

de seu desenvolvimento biopsicossocial.

No entanto, a motivação ou desejo pessoal

de se recuperar passa a ser a condição

essencial para o processo de reabilitação.

Todo método se desenvolve com as orientações

feitas por assistente social, psicólogo,

monitores residentes, professor de educação

física e orientadores espirituais.

Membros da diretoria da AA Vida durante

o evento: Deise Dotele, Sandra Motta,

Josi Andrade, Theophilo Perches,

Nilsa Boeno de Oliveira Dias

e Eliana David de Góes



vida em comunidade

Marina e Clóvis Vassimon Júnior (Casal Governador 2012/2013), Fernando Roselino

e Bernadete (casal Governador 2011/2012) e Osvaldo Pontes, Instrutor Distrital 4.540

GRANDE FESTA PARA

NOVOS PRESIDENTES

A posse do novo Governador

Clóvis Vassimon Júnior e do

seu Assistente Damiano

Barbiero Neto, no Distrito

4.540 de clubes Rotary,

ocorreu no dia 30 de junho,

simultaneamente com os

presidentes dos Rotarys

em nossa cidade e mais

74 clubes do Distrito 4.540

“Paz Através do Servir”, é o lema do

Rotary Internacional até junho de 2013 e

que serve de motivação para os novos governadores

e presidentes que assumem

funções dentro do Distrito 4.540, cujo mapa

administrativo envolve 18 governadores

assistentes.

A posse do Conselho Diretor

2012/2013, aconteceu no Centro de Eventos

Taiwan, em Ribeirão Preto. A festa realizada

no dia 30 de junho, teve a animação

da Banda Mala Direta e a participação do

conjunto Chorus Voice.

Com orgulho, os clubes Rotarys de Araraquara

hoje têm um Governador Assistente;

Damiano Barbiero Neto, que neste

período estará ao lado do Governador Clóvis

Vassimon Júnior. Diz Damiano que

“não é apenas o fato de ser um membro do

Posse do Governador do Distrito 4.540,

Clóvis Vassimon Jr. e de sua esposa Marina

Vassimon, Coordenadora das Casas da

Amizade do Distrito 4.540

Posse do Governador Assistente do Grupo

18 - Distrito 4.540, Damiano Barbiero Neto

e da Coordenadora Assistente das Casas

da Amizade do Grupo 18, Rosa Maria

Oliveira Barbiero

Rotary que o torna extremamente feliz; a

felicidade está em cumprir as normas do

Rotary Internacional na prática do bem servir

os nossos semelhantes. Trabalhar pelo

próximo nos enche de satisfação”.

A solenidade de posse do novo

Governador do Distrito 4.540

e do seu Assistente Damiano

Barbiero Neto, ocorreu com

uma grande festa em

Ribeirão Preto


Presidente do Rotary Araraquara, Ricardo

Bonotto e a Presidente da Casa da Amizade

do Rotary Araraquara, Maria Cristina

Meneghin (Babi), empossados

no dia 16 de julho

Presidente do Rotary Leste, Valter Romão

e a Presidente da Casa da Amizade do

Rotary Leste, Ana Lúcia Moretti Romão,

que tomaram posse em cerimônia

realizada no dia 7 de julho

Presidente do Rotary Carmo, Mauro Corrêa

Barbosa e a Presidente da Casa da Amizade

do Rotary Carmo, Mary Sapelli Barbosa,

durante solenidade de posse

no dia 26 de junho

Presidente do Rotary Santa Angelina, Paulo

Eduardo Braguini Lollato e a Presidente

da Casa da Amizade do Rotary Santa

Angelina, Margareth Porsani Sardisco,

na posse feita em 25 de junho

Presidente do Rotary Oeste, Ricardo Silva

Andrade foi empossado em 27 de junho, por

Alexandre Kopanakis que ocupou

a presidência no período 2011/2012

Maria de Fátima Martins foi empossada no

dia 27 de junho como Presidente 2012/2013,

da Casa da Amizade do Rotary Clube

Araraquara Oeste

Conselho Diretor da

Casa da Amizade do

Rotary Club de

Araraquara, em

2012-2013: Daniela

Lockerman, Babi

Meneghin, Maria Amélia

Renno Lima, Wadyah

Haddad, Nydia Haddad,

Norma Crisci Camargo

Lima e Ionis Fasanela


A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de agosto

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA

01/08

01/08

02/08

02/08

02/08

02/08

03/08

03/08

03/08

03/08

04/08

04/08

04/08

05/08

05/08

06/08

06/08

06/08

06/08

06/08

07/08

07/08

07/08

08/08

08/08

08/08

08/08

09/08

09/08

09/08

09/08

09/08

09/08

10/08

10/08

10/08

10/08

10/08

10/08

10/08

11/08

11/08

11/08

12/08

12/08

12/08

13/08

Paula Heloisa F. Alboy

Osmar Luis Caires

Walter Francisco Orloski

Adriana dos Santos Seves

Ariovaldo Sedenho

Antônio César Nunes

Ricardo Bonotto

Regina Zaniolo Balbino da Costa

Ricardo Scarpa Júnior

Raimundo de Oliveira

Maria Heloisa S. Fernandes

Sônia Regina Pienegonda Pereira

Ronaldo Gentili

Antônio Luiz Garutti

Renata de Oliveira Gonçalves

Michele Ferreira da Silva

Reginaldo Ap. dos Reis

Francisco Iba

Maria Lúcia Pires Tacão

Pedro Bonini

Rodolfo Fioravanti Arroni

Luciene C. T. Ferreira

Jeferson Talel Haddad

Luiz O. Constantino

Everton Pereira da Silva

Célia de Freitas Merlos

Maria Silvia Delphini Cincerre

Edna de Lourdes Rammucolli

Carla Fernanda Franco

Rita de Cássia Fantini

Francisco Bolsoni

Benedita de Fátima Redigolo

Wagner Napoli

Valdemir Ortelan

Wilson Ricardo Corrêa

Elias Jorge Abi Rached

Maria Helena de Oliveira Gouvêa

Milton Biral Filho

José Carlos Lapena

Guiomar Augusta Dias Silva

Luiz Carlos Grecco

Antônio José de Andrade Filho

Maria Izabel Giazzi Mattioli

Adelina V. Orlando Lopes

Luis Fernando Jaciani Petroni

Gilberto Manduca

Maria Regina Elias da Silva

Activa

O.l.C. Consultoria e Assessoria

Iesacred

Casa Nordestina

Transterra de Araraquara

Panamericano

BCP Consultores

Scap Center

Zirascar - Auto Mecânica

Eletrônica Alameda

Luma Cardans & Balanceamentos

Locoara/ Pienegonda

Flat Sun House

Usiara

Atlanta

Questão de Estilo

Representações Reginaldo Reis

Multimagem Clínica Diagnóstico

Fotak Fotografia

Relojoaria Bonini

Arroni Construções

Carpet Lar Revestimentos

Somzão Acessórios - Loja 1

Ponto de Luz

Sistem Gas

Provac

Celta Engenharia e Consultoria

Essence Dental

Modulus Informática

Sistem Gas

Gráfica Bolsoni

Almeida Jóias

Usa-Maq

Trans Ortelan

Soltec

Phoenix Ind. Com. Equip. Cient.

Água Pura

CPFL Atende

Auto Eletro Carlão

Miromar Confecções

Sercal

AJAF Incorporações

Farmácia Natural

Lina Buffet

Sanel Auto Mecânica

GGM

Alumínio Ramos

13/08

13/08

13/08

14/08

14/08

14/08

14/08

15/08

15/08

15/08

15/08

15/08

16/08

16/08

17/08

19/08

19/08

21/08

21/08

21/08

21/08

21/08

21/08

22/08

22/08

23/08

25/08

25/08

25/08

26/08

26/08

26/08

26/08

27/08

27/08

28/08

28/08

28/08

28/08

29/08

30/08

30/08

30/08

30/08

30/08

31/08

31/08

Laerte Aparecido Ribeiro

Sebastião F. Santos Sobrinho

Inês Aparecida S. Mesquita

Cláudia Ferreira Merino

Biagio Costa Morvillo

Luis Cardoso Martins

Adilson José de Souza

Ivan Xavier

Vanderli Fragala dos Santos

Márcia Aparecida Marçola

Sônia Maria de Azevedo Frigo

Paulo Henrique Pradelli Bonavina

Cléia Aparecida Rampani

Fábio Papini Fornazari

Ângela Vanderleni J. Roncalho

Antenor Paulo Vicentin

Tais Amaral de Oliveira

Gustavo Loria Leoni

Luiz de Lazari Neto

Fabrícia Aparecida Quiles

Clélia Sucena Abbud Fucci

Ireni Aparecida Ferreira Porto

Maria Aparecida Benatti Florio

Hilda Pecoraro Maurício

Luiz Roberto Ussoni

Magali Vieira

Renato Cristino Malta

Cecília Pedro Antônio da Sliva

Arnaldo de Ferreira

Egydio Cambiaghi Argente

Aline Castanhari

Jorge Henrique Bezerra Anjos

Sérgio Sarti Magnani

Cláudio Marçola

Fabrício Airton Franco

Maria Aparecida de Freitas Alves

Irineu Dirceu Borsari

Roberto Massafera

Cristiane Abreu de Paula

Carlos Alberto Ribeiro

José Vanderlei Fernando

Claudirene E. L. Soares

Renato Augusto A. Delfini

Silvia de Freitas Gouvêa

Jorge Luis Sadalla

Milton Olhe

Silvia Renata Valente Bernardi

Recicla Brasil

Ferreira S.S

Solcred

Merino e Jorge Corretora de Seguros

Biagio

Tripovino

Adilson José de Souza

Casas Pernambucanas

Lavanderia Requinte

Casa Brasil

Farmácia Santa Isabel

Escritório Aracontas

La Via Tre

Papini Multimedia Arts

Restaurante São Cristovão

Farmácia Santa Paula

Aramaq

Uniodonto de Araraquara

Imobiliária San Conrado

Adriano Ferramentas

Panificadora Pão da Terra

Sérgio Gamba

Leitoa e Cia

Repres. de Ferro e Aço São Joaquim

Bar do Luizinho

Ararte

CIEE

O Imparcial

Retífica de Motores São José

Egydio & Cia

US.Con

Dorf

Morada Transportes

Liliantex

Fabrício Airton Franco Ferragens

Alves Auto Peças

Vidroplan

Construtora Massafera

Alex Som

Floricultura Nilce

Fertch

Água Expressa, Gelo & Carvão

Redel Construtora

Naty Color - Papelaria

Comfort Hotel

Maq1000 Olivetti

Vent-Luz

Estamos colaborando

na construção de uma

grande cidade



opinião

De Cães e homens

"Ninguém se pode queixar de não

ter um amigo podendo ter um cão"

(Marquês de Maricá-1773-1848)

LUIZ CARLOS

BEDRAN*

Às vezes fico matutando, cá com meus botões, as razões pelas quais peguei uma

certa ojeriza pelos cães e, por extensão, quase que gratuita, aos seus felizes donos ou donas.

Esse é o tipo do preconceito do homem com relação ao animal, mas que, por via

transversa, acaba até por contaminar o próprio homem.

Sabe-se que há o preconceito racial, religioso, de classes, de sexos, mas preconceito

contra seres que aparentemente não raciocinam é coisa rara. Aparentemente, pois

um político desastrado, de não saudosa memória, já dissera que cão também é gente.

Aliás, por falar em político, foi graças e somente à lei de proteção aos animais, que Luiz

Carlos Prestes, comunista e ateu confesso, preso na ditadura Vargas, foi solto pelo grande

advogado e católico Sobral Pinto.

Eu não pensava assim. Ao contrário, até mesmo gostava deles, vinha de família,

pois meu pai era caçador de codornas e para tanto, necessariamente, devia ter um perdigueiro.

Chamava-se Firme! com exclamação e tudo. "Cão de raça, caça". Manso, foi

treinado apenas para apontar a caça e quando isso acontecia, numa fração de segundo,

o tiro devia ser rápido e preciso. Se errasse, somente noutra e rara oportunidade, talvez

noutro ano, na próxima temporada. Isso era o que se entendia como o prazer da caça, o

seu fair play: o contato com a natureza e o frustrante reconhecimento de que a caça dessa

vez fora mais esperta que o caçador.

Tinha Firme! uma peculiaridade, alvo de admiração por todos. Atravessava uns sete

quarteirões - da Vila Xavier, logo após a Estação, até a Rua Cinco com a Av. São Paulo

(onde ficava a antiga Delegacia de Polícia) - diariamente, para levar O Estado de São

Paulo para meu pai lê-lo. Era um fiel entregador de jornal, não se desviava de suas funções

e nunca falhava.

Depois que, doente, tivera de ser sacrificado com um tiro na testa - raras vezes vi

meu pai chorar e essa foi uma delas - nunca mais ele possuíra outro cão e nunca mais se

dedicou àquele nobre esporte. Mas nem por isso eu ficara traumatizado, pois continuava

- confesso, até continuo - a gostar dos cães, mas apenas de determinados cães.

Não daqueles grandes, ferozes, antipáticos, dos assassinos, mas sim dos pequenos,

simpáticos e alegres, dos mansinhos, dos amigos dos homens. Gosto dos cães espertos,

daqueles que preenchem a solidão do ser humano, descrente do próprio homem, que,

paradoxalmente, necessita do animal para se tornar mais humano. Principalmente daqueles

que estão na zona rural, companheiros fiéis dos caboclos, na imensa solidão do

campo e do mato; esses sim é que podem ser considerados os melhores amigos do homem.

Experimentem um dia ficar no mato sem cachorro...

Até entendo o cãozinho, companhia do homem ou da mulher, solitários na grande cidade:

pelo menos têm a quem amar e certamente são por ele queridos. Fora disso, desculpem-me

os citadinos amigos dos cães: quero-os à distância, respeito-os e aos seus donos,

mas eles lá e eu cá. "Pelo cão se respeita o patrão", outro sábio provérbio, pois é difícil visitar

alguém que tenha cão: é preciso agradá-lo, até antes mesmo que seu dono.

Pois já me vi atacado, há tempos, por um cachorro de um promotor, que me feriu e

inutilizou minha calça de estimação. A toda hora, distraído, andando pela cidade, quando

não levo um susto danado, enfartante, pelo latir traiçoeiro de um cão estressado -

quem late seus males espanta - confinado entre a grade do portão e a casa, parece que

meus pés, ao longo da calçada, estão sujeitos à uma vis atractiva, pelas suas fezes.

Não os culpo, irracionais que parecem ser, conduzidos por seus donos e donas, nos

passeios públicos, nos parques, calçadas, nas praias e é aí quando então nota-se verdadeiramente

a personalidade e o caráter daqueles que os conduzem. Percebe-se claramente

o narcisista, o prepotente, o inseguro, o carente, o solitário e o amoroso. Vê-se a

madame, toda lépida e fogosa, querendo ser admirada e paquerada através do seu cãozinho

- "mulher e cão de raça procuram pela caça"- mas também a felicidade que transparece

na criança, ao lado de seu melhor amigo.

Desculpo os vira-latas, sozinhos no mundo-cão dos homens e discordo do provérbio

onde diz que "casa em que não há cão nem gato, é casa de velhaco". Prefiro este,

bem melhor: "Se você recolher um cachorro que morre de fome e o tornar próspero, ele

não o morderá. É esta a diferença entre um cão e um homem", como já dissera Mark

Twain (1835-1910).

Espero ainda um dia que essa minha ojeriza se desvaneça, mas mais difícil ainda é

se desvanecer com relação aos homens.

*Sociólogo, jornalista e articulista da

Revista Comércio & Indústria



Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!