COMUNICAÇÕES 244 - Missão: refundar a rede SIRESP

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apdc news 62 já demasiado pequeno, mas para o mercado global e é muito importante começar primeiro. Porque os inovadores e empreendedores procuram ecossistemas mais avançados para aí experimentarem o que depois vão oferecer ao resto do mundo”, acrescenta Tiago Silva Lopes, diretor de produtos e serviços da Altice Portugal. Já a tendência “Unreal” assenta na forma como está a ser desenvolvida a inteligência artificial e a transformar o sintético em autêntico. Usar os dados sintéticos para o treino de modelos é a aposta, de forma a trazer para o mundo real todos os benefícios do mundo irreal, com novas atitudes e experiências. “Estamos a viver uma fase onde é muito fácil criar e usar dados sintéticos realistas e isto tem feito com que seja difícil fazer uma distinção entre o que é real e o que não é”, afirma Vanda Gonçalves, cloud first lead da Accenture Portugal. Por isso, “a desinformação é cada vez A tendência “Unreal” assenta na forma como está a ser desenvolvida a IA, para transformar o sintético em autêntico. Usar os dados sintéticos para o treino de modelos é a aposta, de forma a trazer para o real todos os benefícios do mundo irreal Quando falamos de pessoas a interagir em espaços virtuais, é praticamente impossível não falar de apoio ao cliente mais sedutora, mais interessante e próxima do que é a realidade e mais difícil de distinguir. É uma preocupação grande e pode gerar danos nas marcas. O que é que podemos fazer para mitigar riscos? Desde logo, garantir a autenticidade da informação”, acrescenta. Pedro Andrade, vice-presidente de Artificial Intelligence & Automations da Talkdesk, adianta ainda que “quando falamos de pessoas a interagir em espaços virtuais, é praticamente impossível não falar de apoio ao cliente”, pelo que se trata de “uma oportunidade onde as empresas que prestam este tipo de serviços se estão a posicionar. Um canal adicional. (…) Mas a verdade é que estamos ainda muito na infância destes canais do unreal. Há muito em mudança e há coisas que conseguimos antecipar”.

3 a Edição Programa UPSkill | Cerimónia de Lançamento Um projeto win-win Já está em curso a 3 a edição do Programa UPskill – Digital Skills & Jobs. As primeiras formações deverão arrancar em janeiro de 2023 e a meta é alcançar, pelo menos, os mesmos resultados da edição anterior, mas com maior dispersão geográfica. Outra novidade é o SAPU. Texto de Isabel Travessa Fotos de Vítor Gordo/Syncview youtu.be/LjA5Sso9xjA O lançamento oficial desta 3ª edição decorreu a 17 de outubro, numa cerimónia onde foi também apresentado o SAPU - Sistema de Apoio ao Programa UPskill, uma plataforma cofinanciada pelo Programa Operacional de Assistência Técnica (POAT), a partir da qual será feita a gestão desta iniciativa nacional. O secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, destacou no lançamento da iniciativa o facto de esta ter nascido “da vontade de promover o encontro entre as necessidades das organizações e de prevenir riscos de exclusão desnecessários para as pessoas”. Este é um programa que faz “o que é verdadeiramente útil: pôr mundos em diálogo, o das empresas, agregadas em torno da APDC, com um instituto público como é o IEFP, que tem de responder aos desafios da formação e emprego, e a academia. Tem sido uma parceria particularmente feliz”. “O UPskill representou uma viragem muito positiva no modelo de investimento na qualificação de pessoas. Tem demonstrado que a formação ao longo da vida é um investimento verdadeiramente com impacto e que o Estado, empresas e academia podem atuar em conjunto, para criar valor acrescentado para o país. Hoje, é uma aposta verdadeiramente ganha. Conseguiu, de facto, o aumento líquido do emprego qualificado e resolver o problema da procura das empresas”, acrescentou o secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo. 63