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Directório Global das TIC | Empresas e Profissionais | 2015/2016

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22 | Opinião diretório

22 | Opinião diretório global das tic | 23 Uma relação mais forte A relação entre os CIO’s e CFO’s está a convergir Nos últimos três anos: 61% 71% 35% das organizações verificaram uma maior união entre CIO e CFO As barreiras entre CIO e CFO Na convicção de que a relação entre CIO e CFO está a progredir de forma a se articular num objetivo comum, a EY realça ainda a existência de dois grandes desafios, que poderão promover tendências contrárias à viabilidade das organizações. Por um lado, a principal dificuldade, que persiste ao longo de várias anos e até mesmo décadas, consiste na comunicação entre os executivos. Na generalidade das organizações, a mensagem continua a não ser clara, efetiva e eficiente na maioria dos diálogos, em grande parte devido aos diferentes backgrounds dos intervenientes, impedindo o entendimento das preocupações e complexidades de cada uma das áreas. Por outro lado, a certeza de que o CFO tem dificuldades em encontrar o equilíbrio financeiro entre os proveitos, custos e rentabilidade, utilizando a tecnologia como um meio para esse fim. Em particular, a dos CFO’s aumentaram o seu envolvimento com a agenda de IT inaptidão em participar na definição e priorização das temáticas tecnológicas que irão alavancar o cumprimento dos objetivos estratégicos das organizações. Fatores de sucesso A EY realça os cinco principais fatores de sucesso para o entendimento entre CIO e CFO que contrastam com a compreensão atual. 1. Responsabilização conjunta pela inovação utilizando o digital A grande maioria das organizações está a analisar ou a experienciar o fenómeno conhecido por “disrupção digital”. A indústria tecnológica continua a inovar e a emergir, numa velocidade estonteante, disponibilizando ao mercado novos upgrades, novas aplicações e soluções tecnológicas. Este cenário aumenta a competitividade, melhorando a eficiência dos processos, A indústria tecnológica continua a inovar e a emergir, numa velocidade estonteante, disponibilizando ao mercado novos upgrades, novas aplicações e soluções tecnológicas. dos CFO’s reportaram um aumento significativo no seu envolvimento com a agenda de IT qualidade dos produtos e mesmo a transformação dos modelos de negócio, obrigando as organizações a acompanhar esse desenvolvimento ou a colocar em causa a sua sustentabilidade a prazo. No ambiente onde as organizações têm os seus modelos de negócio em risco surge, naturalmente, a questão: Como pode o departamento de TI acrescentar valor à sua organização? A simples participação da área financeira na definição e na atribuição de prioridades das iniciativas tecnológicas a implementar no plano estratégico será insuficiente para acrescentar valor ou melhorar as condições da área tecnológica. A solução passa por ambos os executivos partilharem a responsabilidade dos resultados na implementação das iniciativas tecnológicas. 2. Alteração do modelo de Capex para Opex Os custos relacionados com a tecnologia envolvem, historicamente, grandes investimentos, sendo os mais significativos, o armazenamento de dados, as infraestruturas e as aplicações de suporte ao negócio. As novas soluções tecnológicas como a Cloud (SaaS, IaaS e PaaS) mudaram a tendência, nomeadamente nas infraestruturas, passando a ser mais flexíveis e onde o custo pode ser definido por utilização. A alteração do paradigma veio aproximar a área de TI à área Financeira, no sentido em que o CIO e o CFO começaram a trabalhar em sintonia para atingir objetivos financeiros comuns. 3. Gestão dos riscos inerentes às novas tecnologias Tudo tem contrapartida. No caso da tecnologia, é evidente os riscos da sua implementação. O que, por si só, se apresenta como mais um argumento, extremamente relevante, para que o CIO e CFO concentrem o esforço em garantir que os riscos associados às novas tecnologias sejam efetivamente mitigados, tendo em especial atenção a maximização do retorno desse investimento, mantendo igualmente o controlo dos custos de acordo com o orçamento estipulado na organização. 4. Trabalho em parceria A percentagem de CIO que reportam ao departamento financeiro pode chegar a 91%, como se verifica na China. Em termos globais, a realidade é que a maioria das organizações considera o departamento de TI um centro de custo dependente do departamento financeiro. No entanto, sabemos que a tendência está a mudar e a relação tem vindo a evoluir, no sentido da cooperação executiva, partilha da responsabilidade contributiva para um sucesso conjunto dentro da organização. Por sua vez, o CFO é confrontado com reduções de custos associados à função, sendo que, ao mesmo tempo, sofrem pressão para otimizar os resultados. Estes argumentos podem ser utilizados como fatores de sucesso da relação entre ambos, porque a tecnologia permite atingir essa tal otimização. 5. Visão mais transversal A visão transversal dos executivos é, possivelmente, um dos fatores mais crítico para o equilíbrio da relação. A participação do CIO e CFO nos comités executivos das organizações permite-lhes ter uma melhor visão sobre os objetivos estratégicos e como as suas áreas poderão contribuir para os atingir. Verifica-se que 66% das organizações considera que a participação do CIO tem uma forte influência na implementação da sua estratégia. Esta dinâmica é fundamental para a obtenção dos melhores indicadores de desempenho, partindo da tecnologia disponível nas organizações. A alteração do paradigma veio aproximar a área de TI à área Financeira, no sentido em que o CIO e o CFO começaram a trabalhar em sintonia para atingir objetivos financeiros comuns.

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