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PORTFOLIO ARTE

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TIAGO COSTA

TIAGO COSTA

NATUS . CREATES . IMMORTALIZES VOBIS


Tiago João Ferreira da Costa, nasci a 2 de Outubro de 1987, em Vila nova de

Famalicão.

A minha paixão pelo desenho, fez com que traçasse o meu caminho pelos meandros

das artes. Em 2002 entrei para o ensino secundário onde frequentei o curso de artes,

ai obtive um maior contacto e conhecimento dos materiais de pintura, desenho e

escultura, assim como apreendi as noções básicas de todas essas técnicas, mas é na

história da arte que me apercebi do propósito de criar algo para o mundo poder

contemplar.

Em 2004 comecei a pintar as minhas primeiras telas de autoria própria, a escassa

técnica não fez com que desistisse, até pelo contrário, aos poucos fui explorando

diferentes formas de expressar e de aplicar a tinta numa tela, podemos dizer que todo

o meu trabalho evolutivo se deve ao empenho e dedicação que empreguei à arte,

tentando sempre evoluir.

De 2006 a 2011 fiz o ensino superior no curso de arquitectura. Desde então sempre

exerci a profissão de arquitecto, conciliando-a com o gosto pelas artes plásticas,

continuei a pintar e a tentar superar-me em cada trabalho novo que elaboro.

Os meus trabalhos são pensados e elaborados com um propósito, esvaziar a mente e

estimular quem os vê, tento que eles sejam vistos e sentidos independentemente do

significado que a obra tenha para mim. Só assim somos livres, pensando por nós e

deixando os outros pensarem por eles, pois são as diferentes visões da mesma

realidade que fazem as mentalidades evoluírem.

O meu grau de daltonismo está presente em todas as minhas obras, as cores vivas e

contrastantes acabam por ser a forma mais natural de me expressar, a minha

dificuldade em separar tons muito próximos, obrigam-me a usar um grande contraste

para poder distinguir todos os motivos que compõem as minhas pinturas. Costumo

dizer, que uso as cores sem saber as cores que uso. Na verdade eu uso a cor que me

parece ser, não a que realmente é.

Com base na espontaneidade e loucura dos pensamentos e dos sonhos, crio as

minhas obras, sendo também reflexo da minha visão e experiência do mundo em que

vivo.

Para mim a morte não existe se vivermos com o propósito de deixar sempre algo

para os outros, nem que seja apenas uma boa memória. Nasce, cria e imortaliza-te.

TIAGO COSTA

NATUS . CREATES . IMMORTALIZES VOBIS


Obras


A criação do falo, 2004

Acrílico sobre tela

50cm x 60cm


Uma mulher no duche, 2004

Acrílico sobre tela

60cm x 50cm


Lanceiro 1, 2004

Acrílico sobre tela

60cm x 50cm

Lanceiro 2, 2005

Acrílico sobre tela

50cm x 40cm


O bucha e o estica, 2004

Acrílico sobre tela

50cm x 50cm


A partida, 2004

Acrílico sobre tela

81cm x 65cm


Homem acima das nuvens, 2005

Acrílico sobre tela

55cm x 46cm


Homenagem a Dalí, 2005

Acrílico sobre tela

55cm x 46cm


A morte, 2005

Acrílico sobre tela

81cm x 64cm


Durante o sono , 2005

Acrílico sobre tela

50cm x 80cm


Pessoas sensíveis, 2005

Acrílico sobre tela

70cm x 50cm


Renovação de ideias, 2005

Acrílico sobre tela

99.5cm x 80.5cm


Duas mentes brilhantes, 2006

Acrílico sobre tela

92cm x 73cm

(Trabalho doado a particular.)


O crime da hipocrisia, 2006

Acrílico sobre tela

80cm x 60cm


Fecho a porta do mundo de todos e entro no meu mundo, 2006

Acrílico sobre tela

80cm x 60cm


Tocar o cerebro, 2006

Acrílico sobre tela

50cm x 80cm


A aparição da minha mão no céu,

avistada por uma mulher nua que caminhava sobre o mar, 2006

Acrílico sobre tela

80cm x 50cm


Sorriso de uma mente perigosa, 2006

Acrílico sobre tela

80cm x 50cm


A noticia que me enfiou uma espada no peito, 2006

Acrílico sobre tela

92cm x 73cm


A imortalidade, 2006

Acrílico sobre tela

70cm x 50cm


O renascimento de Dalí, 2006

Acrílico sobre tela

116cm x 81cm


A ferramenta humana, 2007

Acrílico e pastel seco, sobre tela

99.5cm x 80.5cm


Prazer apenas prazer, 2011

Acrílico, carvão e pastel seco sobre cartão prensado

83.5cm x 59cm

(Trabalho doado a particular.)


O terceiro anticristo, 2012

Acrílico sobre tela

100cm x 70cm


A ascensão da maquina, 2014

Acrílico sobre cartolina

100cm x 70cm


Dois cavaloides assistem ao nascimento de um humano., 2017

Acrílico sobre tela

100cm x 70cm

Quando um dia for novidade ver um humano nascer,

talvez ainda vá restar um pouco de esperança.

Talvez Vénus traga de volta o amor e a beleza á terra

e Júpiter a guarde com a sua força.

Quando um dia for novidade ver um humano nascer,

o homem pode já estar perdido no tempo

que se vai fragmentando num efeito borboleta.

Será este o caminho da evolução humana?

Onde as pessoas não mudam mas se moldam?

Onde se limitam a serem influenciadas por tudo que as rodeiam?

Pois bem eu ainda tenho esperança,

porque aquilo que perdemos nas chamas,

podemos encontrar nas cinzas.

Porque quando um dia for novidade ver um humano nascer,

não restará mais do que dois cavaloides para assistir.


A tentação da inocência, 2018

Acrílico sobre Cartolina

100cm x 70cm


A primavera da Vénus de São Miguel, 2018

Acrílico sobre tela

150cm x 120cm

Assumo-me como uma máquina com descendência humana,

onde abundam defeitos, mas que suporto a beleza do mundo no meu

braço direito.

Não vejo a cor da primavera mas sinto o calor e os odores que a

caracterizam,

onde as mágicas músicas férteis, fecundam o meu cérebro.

Assisto a aparição divina do belo,

enquanto o resto se deslumbram e distraem-se agarrados ao virtual

viciante,

esquecendo-se que o futuro não depende do ecrã mas das folhas de

papel de um livro.

Adoram o criador que da má obra é autor,

esse a que todos chamam de o grande arquitecto,

mas esquecem-se que ao seu lado vive outro ser igual a eles mesmos.

Assistimos a tudo, onde nada aprendemos,

mas seguimos, deixando que a máquina nos consuma o que ainda

pouco nos resta,


Apocalipse segundo São Miguel, 2019

Acrílico sobre tela

100cm x 70cm

Somos Deuses criadores, procuramos o nosso fim e investimos

nele, criamos a nossa substituição e não o nosso

complemento.

A verdade é que agora a máquina assume cada vez mais um

papel importante e quase primordial nas nossas vidas, ficamos

mais triste pela perda dela do que pela perda de uma amizade.

Já não olhamos para o lado, olhamos para baixo, a coluna faz

arco a cabeça já não levanta.

Aceitamos de bem o mal que ela nos faz, aplicamos as horas

aos segundos do click,

A conversa já não flui e a luz do ecrã cega cada vez mais quem

não quer ver o mundo a sua volta.

Só os que se sentam a uma mesa para conviver com o nada

que agora é, repara no caus da sua realidade.

Um dia seremos mutantes e se isso der mais qualidade de vida

que assim seja, mas já nem as Dermatobia hominis terão sitio

para porem os ovos e já não haverá cemitérios nem

sepulturas, apenas amontoados de sucata, stock de peças de

substituição de uns para os outros.

Chegará uma mãe com as suas crianças, pois elas continuarão

a ser o pilar do futuro, aquelas que sustentam a esperança de

um dia voltarmos a ser humanos.

Um dia será necessário que a espada de Valquíria decapite as

cabeças de ferro e a lança de São Miguel perfure a fuselagem

do mal. Enquanto isso aguardamos o fim dos tempos.


Na cabeça de um arquitectoide, 2020

Acrílico e colagem sobre cartolina

100cm x 70cm

Cabe na cabeça de um arquitecto o domínio de vários

conhecimentos e técnicas, e nas mãos a audácia de as aplicar

com responsabilidade e sabedoria, e sobe a cúpula da cultura

cai a arte desvalorizada pela ignorância fazendo o tudo valer

nada.


Desenho de estudo


A confusão da matemática, 2007 A estupidez de um sonho, 2007


O esforço da prática, 2011 Rostos, 2012


O devorador de cidades, 2012 Um Rei que não estava destinado a reinar, 2013


Encontro de intelectuais, 2014 É isto e marisco, 2014


Espaços incoerentes, 2014 A ascensão da máquina, 2014


Tentação, 2014 Colapso da arte, 2014


Dois robots destroem uma plantação de fibra óptica, 2014 Dez Humano, 2014


Rapunzel robótica com extensões, 2014 Elefantoide, 2014


Dois cavaloides assistem ao nascimento de um humano, 2014

Desliga-me da corrente para que possa descasar, mas

não te esqueças de me voltar a ligar, não quero morrer,

só quero descansar, 2014


Mãe, 2014 Explosão de ideias, 2014


Tentação dos anjos, 2014 O renascimento de Vénus, 2014


Pintor robot, 2014 A cabeças de um arquitectoide, 2014


Mulher a segurar os seios, 2014 Virus, 2014


A indecência de um sonho, 2014 Contemplação de um veludo rubro em carne viva, 2014


Fobia, 2015 Eclipse solar de sexta feira 20/03/2015, 2015


A coisa pública, 2015 Sangue no gral, 2015


Vénusina, 2015 Aparição do menino Jesus a Santo António, 2015


Uma cidade portuguesa, 2015 Metade de um rosto e uma folha de papel rasgada, 2015


Apatia nos volumes e espaços, 201a Coabitar, 2015


Falha na programação, 2017 Transgênicos, 2018


Fadiga digital, 2018 O homem que sentiu cócegas no coração, 2018


Efeitos de uma alucinação entre um mexilhão e uma navalheira sem algumas patas,

formam duas pernas de uma mulher, 2019

Memoria cheia, 2019


Eva e a tentação, 2019

Anunciação, 2019


As mil e uma coisas que me passam pela cabeça, 2019

Pesadelos das manhãs, 2020


As qualidades deste século, 2020

Fadiga digital, 2020


Trabalhos por encomenda


Desafio à gravidade, 2005

Acrílico sobre tela

100cm x 60cm

(Destinatário particular, Portugal)


Insatisfação, 2011

Acrílico sobre tela

99.5cm x 80.5cm

(Destinatário particular, Portugal)


A cor na cabeça de um daltónico, 2013

Acrílico sobre tela

300cm x 200cm

(Destinatário particular, Angola)


Mestre, 2014

Acrílico sobre tela

80cm x 60cm

(Destinatário particular, Portugal)


Consciência cósmica, 2014

Acrílico sobre tela

200cm x 70cm

(Destinatário particular, Portugal)


A angustia de uma ninfa ao saber que Camões morreu, 2019

Acrílico sobre tela

80cm x 120cm

(Destinatário particular, França)


A mulher, 2020

Acrílico sobre tela

120cm x 75cm

(Destinatário particular, Suiça)

O homem, 2020

Acrílico sobre tela

120cm x 75cm

(Destinatário particular, Suiça)


À família, 2020

Acrílico sobre tela

80cm x 120cm

(Destinatário particular, Portugal)


Retábulo, 2016

Colagem de peças cerâmicas em suporte de gesso cartonado,

Desenho e execução.

500cm x 2000cm

(Igreja de Santiago de Antas, Vila Nova de Famalicão)


Lado esquerdo do retábulo, Nossa senhora da Conceição, 2016

Lado direito, S.Tiago 2016


Centro do retábulo, O pelicano, 2016


Lado direito direito, S.Tiago 2016


Cristo ressuscitado, 2016

Laminas de latão.

300cm x 250cm

(Igreja de Santiago de Antas, Vila Nova de Famalicão)


Cristo ressuscitado, 2016

Aço inox.

200cm x 130cm

(Cemitério de Gavião, Vila Nova de Famalicão)


Anjo no túmulo, 2016

Aço inox.

200cm x 319cm

(Cemitério de Gavião, Vila Nova de Famalicão)


Exposições

2005 - Exposição de pintura na casa museu Soledade Malvar em Vila nova de

Famalicão.

2006 - Exposição de pintura na faculdade de economia da universidade do Porto

Contactos:

Telemóvel: 916554345

Email: tjfcosta2@hotmail.com

Redes sociais:

@artinsta1987

@ARTIAGOCOSTA

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