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Lupatech S.A. - Anbima

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PROSPECTO DEFINITIVO DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA DE AÇÕES ORDINÁRIAS DE EMISSÃO DA<br />

<strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

CNPJ/MF n° 89.463.822/0001-12<br />

NIRE 43.3.0002853-4<br />

Rua Dalton Lahn dos Reis, nº 201, Distrito Industrial<br />

Caxias do Sul – RS<br />

Código ISIN das Ações: BRLUPAACNOR8<br />

Código de negociação das Ações na BM&FBOVESPA: “LUPA3”<br />

Código ISIN dos Recibos Ordinários: BRLUPAR01OR3<br />

Código de negociação dos Recibos Ordinários na BM&FBOVESPA: “LUPA9”<br />

109.830.217 Ações<br />

Valor da Distribuição: R$439.320.868,00<br />

Preço por Ação R$4,00<br />

Considera o preço mínimo que poderá ser oferecido por cada Ação no Leilão<br />

A <strong>Lupatech</strong> S.A. (“Companhia”), em conjunto com o Banco Votorantim S.A. (“Coordenador Líder”), estão realizando uma distribuição pública primária<br />

(“Oferta”) de 109.830.217 ações ordinárias, todas nominativas e escriturais, sem valor nominal, de emissão da Companhia (“Ações”), em razão de sobras<br />

de ações não subscritas no âmbito de aumento de capital, nos termos do artigo 171, §7º, “b”, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme<br />

alterada (“Lei das Sociedades por Ações”), aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 4 de maio de 2012 (“AGE”), no valor mínimo de<br />

R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) e máximo de R$700.000.000,00 (setecentos milhões de reais), mediante a emissão de, no<br />

mínimo, 87.500.000 (oitenta e sete milhões e quinhentas mil) e, no máximo, 175.000.000 (cento e setenta e cinco milhões) novas ações ordinárias<br />

(“Montante Máximo”), todas nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$4,00 por ação ordinária (“Aumento de Capital”).<br />

Em atendimento ao artigo 171, §7º, “b” da Lei das Sociedades por Ações, e, com base na Instrução da CVM n° 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme<br />

alterada (“Instrução CVM 400”), e na Instrução da CVM n° 168, de 23 de dezembro de 1991, conforme alterada (“Instrução CVM 168”), as Ações serão<br />

ofertadas pela Companhia em leilão a ser realizado na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Leilão” e “BM&FBOVESPA”,<br />

respectivamente), em 1º de novembro de 2012, das 15 horas às 15:15 horas, com a intermediação do Coordenador Líder, por meio da Votorantim<br />

Corretora, em regime de melhores esforços de colocação, a ser prestado pela Instituição Intermediária, em conformidade com os termos da Instrução CVM<br />

400, e nos termos do Contrato de Distribuição (conforme definido neste Prospecto).<br />

No contexto da Oferta, o Preço por Ação mínimo será de R$4,00, que corresponde ao preço de emissão por Ação fixado no âmbito do Aumento de Capital<br />

(“Preço Mínimo”). O preço de emissão por Ação objeto do Aumento de Capital foi fixado levando-se em consideração a média ponderada da cotação das<br />

ações ordinárias de emissão da Companhia em 20 (vinte) dias de negociação na BM&FBOVESPA, compreendendo o período de 28 de novembro de 2011 a<br />

23 de dezembro de 2011, inclusive, e com deságio de 18,8% (dezoito inteiros e oito décimos por cento) sobre esse valor, nos termos do inciso III do §1º<br />

do artigo 170 da Lei das Sociedades por Ações, sendo que a escolha de tal critério para apuração do preço de emissão no âmbito do Aumento de Capital é<br />

justificada tendo em vista que tal preço não promoverá diluição injustificada dos nossos demais acionistas.<br />

Preço (1) Comissões (1)(2) Recursos Líquidos (1)(2)<br />

Por Ação ........................................ R$4,00 R$0,007 R$3,99<br />

Total (2) ....................................... R$439.320.868,00 R$796.525,10 R$438.524.342,90<br />

(1)<br />

(2)<br />

Assumindo a colocação da totalidade das Ações.<br />

Sem dedução das despesas da Oferta.<br />

As Ações serão representadas por recibos de subscrição e os negócios realizados no Leilão serão registrados como “ON REC”, sob os códigos: (i) “LUPA9L”, no caso<br />

de ações a serem subscritas em dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no caso de ações a serem subscritas por meio da utilização de créditos oriundos das Debêntures objeto da<br />

2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações da Espécie com Garantia Flutuante para Colocação Privada da Companhia (“Debêntures”).<br />

O Aumento de Capital foi aprovado na AGE, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul (“JUCERGS”) em 22 de maio de<br />

2012 e publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul e no jornal Valor Econômico em 7 de maio de 2012. Após a realização da Oferta,<br />

realizaremos a homologação parcial ou total do aumento do nosso capital social nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do nosso Estatuto Social.<br />

No âmbito do Aumento de Capital, nossos atuais acionistas puderam exercer seu direito de preferência no período compreendido entre 7 de maio de 2012<br />

a 6 de junho de 2012, nos termos do artigo 171, da Lei das Sociedades por Ações.<br />

A OFERTA FOI PREVIAMENTE SUBMETIDA À ANÁLISE DA CVM E FOI REGISTRADA NA CVM SOB O Nº CVM/SRE/REM/2012/008 EM 26 DE OUTUBRO DE 2012.<br />

“O registro da Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade<br />

da Companhia emissora, bem como sobre as Ações a serem distribuídas.”<br />

Este Prospecto Definitivo não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de subscrição e integralização das<br />

Ações. Ao decidir subscrever e integralizar as Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação sobre a<br />

nossa situação financeira, nossas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas nossas Ações.<br />

OS INVESTIDORES DEVEM LER AS SEÇÕES “PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS À COMPANHIA” E “FATORES DE RISCO<br />

RELACIONADOS À OFERTA E ÀS AÇÕES” NAS PÁGINAS 16 E 44 DESTE PROSPECTO, RESPECTIVAMENTE, E TAMBÉM OS ITENS “4.<br />

FATORES DE RISCO” E “5. RISCOS DE MERCADO” DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA DA COMPANHIA PARA CIÊNCIA DE CERTOS<br />

FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS EM RELAÇÃO À SUBSCRIÇÃO DAS AÇÕES.<br />

“A(O) presente oferta pública (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores<br />

Mobiliários, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública (programa), aos padrões mínimos de informação exigidos pela ANBIMA, não cabendo à ANBIMA qualquer responsabilidade pelas referidas<br />

informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituições Participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública (programa). Este selo não implica recomendação de<br />

investimento. O registro ou análise prévia da presente distribuição não implica, por parte da ANBIMA, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da<br />

companhia emissora, bem como sobre os valores mobiliários a serem distribuídos”.<br />

Coordenador Líder<br />

A data deste Prospecto Definitivo é 29 de outubro de 2012.


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ÍNDICE<br />

DEFINIÇÕES ...................................................................................................................... 1<br />

INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA ................................................................. 4<br />

CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE O FUTURO ............. 5<br />

APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ........................................................... 7<br />

Reapresentação das Demonstrações Financeiras .................................................................... 7<br />

Continuidade das Operações ................................................................................................ 7<br />

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA INCORPORADO POR REFERÊNCIA A ESTE<br />

PROSPECTO .................................................................................................................... 8<br />

SUMÁRIO DA COMPANHIA ................................................................................................ 9<br />

Visão Geral ......................................................................................................................... 9<br />

Nossos Pontos Fortes ........................................................................................................ 10<br />

Nossa Estratégia ............................................................................................................... 11<br />

Eventos Recentes .............................................................................................................. 12<br />

Nossa Estrutura Societária ................................................................................................. 14<br />

Informações Adicionais ...................................................................................................... 15<br />

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS À COMPANHIA ........................................ 16<br />

Fatores de Risco .............................................................................................................. 16<br />

SUMÁRIO DA OFERTA ..................................................................................................... 19<br />

INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA, O COORDENADOR LÍDER, O CONSULTOR<br />

LEGAL E OS AUDITORES INDEPENDENTES .................................................................. 27<br />

INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA ............................................................................ 28<br />

Composição Atual do Capital Social e Após a Oferta ............................................................. 28<br />

Características da Oferta e do Aumento de Capital ............................................................... 28<br />

Quantidade, Valor, Classe e Recursos Líquidos ..................................................................... 30<br />

Cotação e Admissão à Negociação de Ações na BM&FBOVESPA ............................................ 30<br />

Direitos, Vantagens e Restrições das Ações .......................................................................... 32<br />

Aprovações Societárias ...................................................................................................... 32<br />

Reserva de Capital ............................................................................................................ 32<br />

Público Alvo da Oferta ....................................................................................................... 32<br />

Regime de Distribuição ...................................................................................................... 32<br />

Prazos da Oferta ............................................................................................................... 33<br />

Possibilidade de Realização de Leilões Subsequentes ............................................................ 33<br />

Preço Mínimo .................................................................................................................... 33<br />

Ofertas de Compra ............................................................................................................ 34<br />

Transferência das Debêntures para a Custódia da Central Depositária ................................... 34<br />

Rateio .............................................................................................................................. 34<br />

Liquidação ........................................................................................................................ 34<br />

Cronograma da Oferta ....................................................................................................... 36<br />

Contrato de Distribuição .................................................................................................... 36<br />

Custos da Oferta ............................................................................................................... 37<br />

Atividades de Estabilização ................................................................................................. 37<br />

Negociação na BM&FBOVESPA .......................................................................................... 37<br />

Instituição Financeira Escrituradora de Ações ....................................................................... 37<br />

Inadequação da Oferta ...................................................................................................... 38<br />

Informações sobre a Companhia......................................................................................... 39<br />

Informações Adicionais ...................................................................................................... 41<br />

OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA ............................................................................. 42<br />

APRESENTAÇÃO DO COORDENADOR LÍDER ................................................................... 43<br />

i


FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA E ÀS AÇÕES ......................................... 44<br />

Riscos Relacionados à Oferta e às Ações ............................................................................. 44<br />

DESTINAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................................................ 46<br />

CAPITALIZAÇÃO .............................................................................................................. 48<br />

DILUIÇÃO ........................................................................................................................ 50<br />

ANEXOS ........................................................................................................................... 53<br />

I - Estatuto Social ....................................................................................................... 57<br />

II - Ata de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 4 de maio<br />

de 2012, aprovando o Aumento de Capital ........................................................... 81<br />

III - Declarações da Companhia e do Coordenador Líder para fins do artigo 56 da<br />

Instrução CVM 400 ................................................................................................ 93<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

IV - Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia relativas aos<br />

exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009, 2010 e 2011 e<br />

parecer dos auditores independentes ................................................................... 99<br />

V - Demonstrações Financeiras da Companhia relativas aos períodos de seis<br />

meses encerrados em 30 de junho de 2012 e 30 de junho de 2011 e relatório<br />

de revisão dos auditores independentes ............................................................. 191<br />

VI - Demonstrações Financeiras da San Antonio Brasil S.A. em 30 de abril de 2012<br />

e relatório dos auditores independentes ............................................................. 301<br />

VII - Informações Financeiras Pro Forma relacionadas à aquisição da San Antonio<br />

Brasil S.A. ............................................................................................................. 333<br />

ii


DEFINIÇÕES<br />

Para os fins deste Prospecto, os termos “nós” e “nossos” e verbos na primeira pessoa do plural<br />

referem-se à Companhia, salvo referência diversa neste Prospecto. Os termos indicados abaixo<br />

terão o significado a eles atribuídos neste Prospecto e no Formulário de Referência, salvo<br />

referência diversa.<br />

Ações 109.830.217 (cento e nove milhões, oitocentas e trinta mil,<br />

duzentas e dezessete) Ações, todas nominativas, escriturais,<br />

sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus<br />

ou gravames, que poderão ser distribuídas na Oferta.<br />

Auditores Independentes da<br />

Companhia<br />

Auditores Independentes da San<br />

Antonio Brasil<br />

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.<br />

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.<br />

AGE Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 4<br />

de maio de 2012, que aprovou o Aumento de Capital.<br />

ANBIMA ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados<br />

Financeiro e de Capitais.<br />

ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.<br />

Aumento de Capital Aumento de capital da Companhia aprovado na AGE no valor<br />

mínimo de R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de<br />

reais) e máximo de R$700.000.000,00 (setecentos milhões de<br />

reais), mediante a emissão de, no mínimo, 87.500.000 (oitenta<br />

e sete milhões e quinhentas mil) e de, no máximo, 175.000.000<br />

(cento e setenta e cinco milhões) novas ações ordinárias, todas<br />

nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de<br />

R$4,00 (quatro reais) por ação ordinária. Conforme previsto no<br />

artigo 170, §1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, o<br />

preço de emissão das referidas ações foi fixado levando-se em<br />

consideração a média ponderada da cotação das ações<br />

ordinárias de emissão da Companhia em 20 (vinte) dias de<br />

negociação na BM&FBOVESPA, compreendendo o período de 28<br />

de novembro de 2011 a 23 de dezembro de 2011, inclusive, e<br />

com deságio de 18,8% (dezoito inteiros e oito décimos por<br />

cento) sobre esse valor.<br />

BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.<br />

Brasil ou País República Federativa do Brasil.<br />

Companhia ou <strong>Lupatech</strong> <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

Conselho de Administração Conselho de Administração da Companhia.<br />

Contrato de Distribuição Instrumento Particular de Contrato de Distribuição,<br />

Intermediação e Colocação sob o Regime de Melhores Esforços<br />

de Sobras de Subscrição de Aumento de Capital da <strong>Lupatech</strong><br />

S.A. celebrado entre nós e o Coordenador Líder, com<br />

interveniência-anuência da Votorantim Corretora.<br />

Coordenador Líder Banco Votorantim S.A.<br />

1


Corretora Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.<br />

CVM Comissão de Valores Mobiliários.<br />

Debêntures Debêntures objeto da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis<br />

em Ações da Espécie com Garantia Flutuante para Colocação<br />

Privada da Companhia.<br />

EBITDA das operações continuadas Medida não contábil elaborada por nós e que corresponde ao<br />

lucro (prejuízo) líquido das operações continuadas antes do<br />

imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido,<br />

das receitas (despesas) financeiras e da depreciação e<br />

amortização. O EBITDA não é uma medida de desempenho<br />

financeiro seguindo as práticas contábeis adotadas no Brasil<br />

(BR GAAP) ou IFRS e não deve ser considerado como<br />

alternativa ao lucro (prejuízo) líquido, como indicador de<br />

desempenho operacional, como alternativa ao fluxo de caixa<br />

operacional, ou como indicador de liquidez. O EBITDA não<br />

possui um significado padrão e a nossa definição de EBITDA<br />

pode não ser comparável com a definição de EBITDA utilizada<br />

por outras companhias. Porém, uma vez que o EBITDA não<br />

considera certos custos intrínsecos aos nossos negócios, que<br />

poderiam, por sua vez, afetar significativamente os nossos<br />

lucros ou prejuízos, tais como despesas financeiras, impostos,<br />

depreciação, dispêndios de capital e outros encargos<br />

correspondentes, o EBITDA apresenta limitações que afetam o<br />

seu uso como indicador da nossa rentabilidade.<br />

Para a reconciliação do EBITDA das operações continuadas com<br />

o lucro (prejuízo) líquido das operações continuadas, ver item<br />

3.2 do Formulário de Referência.<br />

Edital Edital de Leilão Especial de Venda de Ações Não Subscritas em<br />

Bolsa de Valores utilizado no âmbito do Leilão, o qual<br />

estabelece as principais condições do Leilão.<br />

E&P Exploração e produção de petróleo e gás natural.<br />

FGV Fundação Getulio Vargas.<br />

Formulário de Referência Nosso formulário de referência, em sua versão 7 de 2012,<br />

elaborado nos termos da Instrução CVM 480, incorporado por<br />

referência a este Prospecto.<br />

Governo Federal Governo Federal da República Federativa do Brasil.<br />

IASB International Accounting Standards Board.<br />

IFRS International Financial Reporting Standards, correspondente às<br />

normas internacionais de relatórios financeiros emitidos pelo<br />

IASB.<br />

IGP-M Índice Geral de Preços de Mercado, índice de inflação medido e<br />

divulgado pela FGV.<br />

Instrução CVM 168 Instrução CVM nº 168, de 23 de dezembro de 1991, conforme<br />

alterada.<br />

Instrução CVM 358 Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme<br />

alterada.<br />

2


Instrução CVM 400 Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme<br />

alterada.<br />

Instrução CVM 480 Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, conforme<br />

alterada.<br />

JUCERGS Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul.<br />

Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada.<br />

Leilão Leilão especial a ser realizado na BM&FBOVESPA em 1º de<br />

novembro de 2012, das 15 horas às 15:15 horas, em<br />

atendimento ao artigo 171, §7º, “b”, da Lei das Sociedades por<br />

Ações, coordenada pelo Coordenador Líder.<br />

Margem EBITDA EBITDA dividido pela receita líquida.<br />

Novo Mercado Segmento especial de listagem do mercado de ações da<br />

BM&FBOVESPA, com regras diferenciadas de governança<br />

corporativa, de acordo com o Regulamento do Novo Mercado.<br />

Oferta Distribuição pública primária das Ações, a ser realizada no<br />

Brasil, por meio do Leilão, com base na Instrução CVM 400 e na<br />

Instrução CVM 168.<br />

Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras.<br />

Prospecto ou Prospecto Definitivo Este Prospecto Definitivo de Distribuição Primária de Ações de<br />

Emissão da Companhia.<br />

Real, reais ou R$ Moeda corrente no Brasil.<br />

Regulamento do Novo Mercado Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA,<br />

que disciplina os requisitos para negociação de valores<br />

mobiliários de companhias abertas em segmento especial do<br />

mercado de ações da BM&FBOVESPA, com regras diferenciadas<br />

de governança corporativa.<br />

San Antonio Brasil San Antonio Brasil S.A., sociedade incorporada por nós em 9 de<br />

agosto de 2012.<br />

3


INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA<br />

Identificação <strong>Lupatech</strong> S.A. é uma sociedade por ações, inscrita no CNPJ/MF<br />

sob o nº 89.463.822/0001-12, com seus atos constitutivos<br />

arquivados na JUCERGS sob o NIRE 43.3.0002853-4.<br />

Registro na CVM Registro CVM nº 2006-0, concedido pela CVM em 11 de maio de<br />

2006.<br />

Sede Localizada na cidade de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do<br />

Sul, na Rua Dalton Lahn dos Reis, nº 201, Distrito Industrial, CEP<br />

95112-090.<br />

Diretoria de Relações com<br />

Investidores<br />

Auditores Independentes da<br />

Companhia<br />

Localizada na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na<br />

Avenida Maria Coelho Aguiar, 215, bloco B, 5º andar, CEP 05804-<br />

900.<br />

O Diretor de Relações com Investidores é o Sr. Ricardo Ramos da<br />

Silva Mollo. O telefone do departamento de relações com<br />

investidores é (11) 2134-7000, o fax é (11) 3741-5765 e o e-mail<br />

é ri@lupatech.com.br.<br />

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.<br />

Títulos e Valores Mobiliários Emitidos As ações ordinárias de nossa emissão são listadas na<br />

BM&FBOVESPA sob o código “LUPA3”, no segmento denominado<br />

Novo Mercado.<br />

Jornais nos quais divulgamos<br />

informações<br />

Nossas publicações realizadas nos termos da Lei das Sociedades<br />

por Ações são divulgadas no Diário Oficial do Estado do Rio<br />

Grande do Sul e no jornal “Valor Econômico”.<br />

Website na internet O nosso website é www.lupatech.com.br. As informações<br />

constantes do nosso website não são parte integrante deste<br />

Prospecto, nem estão incorporadas por referência a este<br />

Prospecto.<br />

4


CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE O FUTURO<br />

Este Prospecto contém estimativas e perspectivas, principalmente nas seções “Sumário da<br />

Companhia”, “Principais Fatores de Risco Relativos à Companhia” e “Fatores de Risco<br />

Relacionados à Oferta e às Ações” deste Prospecto e nos itens 4 e 5 do Formulário de<br />

Referência, incorporado por referência a este Prospecto.<br />

As estimativas e perspectivas têm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e<br />

projeções concernentes a eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou possam<br />

afetar os nossos negócios. Muitos fatores importantes, além daqueles discutidos neste Prospecto,<br />

podem impactar adversamente os resultados da Companhia, tais como previstos nas estimativas e<br />

perspectivas. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes:<br />

• a conjuntura econômica, política e de negócios internacional e destacadamente do<br />

Brasil, além dos países onde atuamos e pretendemos atuar;<br />

• nossa capacidade de identificar, treinar e reter mão de obra qualificada;<br />

• nosso nível de endividamento e demais obrigações financeiras, e nossa capacidade de<br />

contratar financiamentos quando necessário e em termos razoáveis;<br />

• nossa capacidade de diversificar o nosso portfólio de clientes;<br />

• nossa capacidade de implementar nossos planos de investimento, bem como êxito na<br />

implementação de nossa estratégia;<br />

• acontecimentos significativos de natureza política, econômica ou social no mundo,<br />

destacadamente no Brasil, além dos países onde atuamos e pretendemos atuar;<br />

• o aumento da concorrência no nosso setor de atuação;<br />

• alterações nas, ou descumprimento das leis e/ou regulamentos aplicáveis aos nossos<br />

negócios, bem como alterações no entendimento dos tribunais ou autoridades competentes<br />

em relação a essas leis e regulamentos;<br />

• aumento de custos;<br />

• nossa capacidade de obter materiais e serviços de fornecedores sem interrupções, a preços<br />

razoáveis, e com economias de escala;<br />

• nossa habilidade de integrar as companhias adquiridas e adquirir outras empresas e<br />

integrá-las de maneira satisfatória;<br />

• nossa capacidade de contratar seguro adequado quando necessário e em termos e<br />

condições razoáveis;<br />

• expectativas de crescimento dos setores para os quais fornecemos nossas manufaturas e<br />

serviços, incluindo nossas expectativas sobre o plano de negócios do setor de petróleo e<br />

gás no Brasil, destacadamente o plano de investimentos da Petrobras;<br />

• expectativas de que a ANP continuará a exigir uma participação mínima de conteúdo<br />

nacional nas suas licitações; e<br />

5


• outros fatores discutidos nas seções “Sumário da Companhia”, “Principais Fatores de Risco<br />

relativos à Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às Ações” deste<br />

Prospecto, bem como nas seções 4 e 5 do nosso Formulário de Referência incorporado por<br />

referência a este Prospecto.<br />

Declarações prospectivas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos<br />

futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. A condição futura<br />

da nossa situação financeira e de nossos resultados operacionais, nossa participação de mercado<br />

e posição competitiva no mercado poderão apresentar diferença significativa se comparados<br />

àquela expressa ou sugerida nas referidas declarações prospectivas.<br />

Ao investir nas nossas Ações, o investidor deve estar ciente de que os fatores mencionados<br />

acima, além de outros discutidos neste Prospecto e no nosso Formulário de Referência<br />

incorporado por referência a este Prospecto, poderão afetar nossos resultados futuros e poderão<br />

levar a resultados diferentes daqueles expressos nas declarações prospectivas que fazemos neste<br />

Prospecto e no nosso Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto. Não<br />

assumimos, e tampouco a Instituição Intermediária assume, a obrigação de atualizar tais<br />

declarações.<br />

As palavras “acreditamos”, “podemos”, “continuamos”, “esperamos”, “prevemos”,<br />

“pretendemos”, “planejamos”, “estimamos”, “antecipamos”, “entendemos” ou similares têm por<br />

objetivo identificar estimativas e declarações futuras neste Prospecto.<br />

Em vista dos riscos e incertezas aqui descritos, as estimativas e perspectivas constantes deste<br />

Prospecto e do nosso Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto<br />

podem não vir a se concretizar. Tendo em vista estas limitações, os investidores não devem<br />

tomar suas decisões de investimento exclusivamente com base nas estimativas e perspectivas<br />

contidas neste Prospecto.<br />

6


APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS<br />

REAPRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

Em linha com a nossa estratégia de venda de ativos não estratégicos, no primeiro trimestre de<br />

2012, concluímos a venda da nossa controlada Steelinject Injeção de Aços Ltda. e das operações<br />

da Microinox, unidade do segmento de produtos. Além disso, em 28 de maio de 2012, recebemos e<br />

aceitamos proposta vinculante para venda das operações da Metalúrgica Ipê, unidade do segmento<br />

de produtos.<br />

Para fins da Oferta e atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 31, estamos reapresentando,<br />

como anexo a este Prospecto, as nossas demonstrações financeiras consolidadas referentes aos<br />

exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009, 2010 e 2011 originalmente publicadas,<br />

para classificar separadamente o resultado das operações descontinuadas acima referidas, de<br />

forma que as divulgações se relacionem com todas as operações que tenham sido descontinuadas<br />

à data do balanço patrimonial de 30 de junho de 2012, último período por nós apresentado. As<br />

informações financeiras referentes ao período de três e seis meses encerrado em 30 de junho de<br />

2011 foram reclassificadas quando da apresentação do formulário ITR de 30 de junho de 2012,<br />

anexo a este Prospecto.<br />

Todas as informações contábeis constantes do nosso Formulário de Referência tomam por base as<br />

demonstrações financeiras reapresentadas com a reclassificação das operações descontinuadas.<br />

CONTINUIDADE DAS OPERAÇÕES<br />

O relatório dos auditores independentes sobre a auditoria das demonstrações financeiras da<br />

Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e o relatório sobre a revisão<br />

das informações trimestrais referentes aos períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de<br />

2012, foram emitidos sem ressalvas e contêm parágrafos de ênfase indicando a existência de<br />

incerteza significativa que pode levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade operacional<br />

da Companhia em decorrência de prejuízos recorrentes e crescimento do nível de endividamento.<br />

Juntamente com o Aumento de Capital, que tem por objetivo reforçar nossa estrutura de capital,<br />

temos implementado ações visando reforçar a nossa posição financeira, sendo tais ações<br />

principalmente focadas na racionalização das estruturas, integrações físicas de operações similares<br />

e consequente redução de custos, adequação da estrutura corporativa e diversificação da base de<br />

fornecedores, resultando em maior competitividade para os negócios, assim como a manutenção<br />

do processo de desinvestimento de ativos não estratégicos, maximizando a geração de caixa e<br />

reforçando a nossa posição financeira.<br />

7


FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA INCORPORADO POR REFERÊNCIA A ESTE PROSPECTO<br />

As informações referentes às seções relacionadas (i) aos nossos Fatores de Risco e de nosso<br />

mercado de atuação, (ii) à nossa situação financeira, e (iii) a outras informações relativas à nós,<br />

tais como histórico, atividades, estrutura organizacional, capital social, administração, pessoal,<br />

contingências judiciais e administrativas e operações com partes relacionadas, podem ser<br />

encontradas no Formulário de Referência da Companhia incorporado por referência a este<br />

Prospecto, em sua versão 7 de 2012, elaborado nos termos da Instrução CVM 480, o qual se<br />

encontra disponível nos seguintes websites:<br />

• www.lupatech.com.br/ri/ – em tal página acessar “Arquivos CVM”, após acessar “Outros<br />

Documentos” e, finalmente, clicar na versão mais recente disponibilizada do Formulário de<br />

Referência;<br />

• www.cvm.gov.br – em tal página acessar “Cias Abertas e Estrangeiras”, após acessar “ITR,<br />

DFP, IAN, IPE, FC. FR e outras Informações”, depois digitar “<strong>Lupatech</strong>”, posteriormente<br />

clicar em “<strong>Lupatech</strong> S.A.” e, em seguida, clicar em “Formulário de Referência” e,<br />

finalmente, na versão mais recente disponibilizada do Formulário de Referência; e<br />

• www.bmfbovespa.com.br – em tal página acessar “Empresas Listadas”, depois digitar<br />

“<strong>Lupatech</strong> S.A.”, posteriormente clicar em “<strong>Lupatech</strong> S.A.”, depois clicar em “Relatórios<br />

Financeiros”, posteriormente selecionar o ano em “Arquivo” e acessar a versão mais<br />

recente disponibilizada do Formulário de Referência.<br />

Os investidores devem ler as seções “Principais Fatores de Risco relativos à<br />

Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às Ações” deste Prospecto,<br />

bem como as seções 4 e 5 do nosso Formulário de Referência incorporado por<br />

referência a este Prospecto, para ciência dos riscos que devem ser considerados antes<br />

de decidir investir nas Ações.<br />

8


SUMÁRIO DA COMPANHIA<br />

Este sumário é apenas um resumo de nossas informações. As informações contidas<br />

nesta seção são consistentes com as informações completas sobre nós que estão no<br />

Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto. Leia-o antes<br />

de participar da Oferta.<br />

VISÃO GERAL<br />

Somos uma empresa brasileira fornecedora de manufaturas e serviços de alto valor agregado, com<br />

foco no setor de petróleo e gás e presença global. Em 30 de junho de 2012, nossa carteira de<br />

pedidos (backlog) era de aproximadamente R$822 milhões.<br />

Acreditamos estar bem posicionados para capturar as oportunidades de crescimento associadas ao<br />

significativo e crescente volume de custos operacionais e investimentos previstos para o setor de<br />

petróleo e gás no Brasil e no mundo, focados principalmente na manutenção de infraestrutura e<br />

sua expansão, que resultarão no aumento da capacidade de produção de petróleo e gás. O setor<br />

de petróleo e gás no Brasil atravessa período de expansão resultante de descobertas anunciadas<br />

nos últimos anos. Dentro desse processo, novas companhias de exploração e produção surgiram,<br />

potencializando importantes oportunidades de negócios para nós. Somente a Petrobras anunciou<br />

investimentos da ordem de US$236,6 bilhões no período de 2012 a 2016, o que representa<br />

crescimento de 5,3% (cinco inteiros e três décimos por cento) em relação ao plano de<br />

investimentos anunciado para o período de 2011 a 2015 (US$224,7 bilhões).<br />

A política atual do Governo Federal, que prioriza a aquisição de serviços e produtos manufaturados<br />

no Brasil, associada ao baixo número de competidores instalados localmente com capacidade de<br />

realizar os investimentos necessários para atender às elevadas exigências dos agentes do setor,<br />

contribuem, na nossa visão, para o crescimento do nosso negócio.<br />

Temos posição de destaque no fornecimento para o setor de petróleo e gás de manufaturas de<br />

cabos de ancoragem para plataformas de produção, válvulas e equipamentos para controle de fluxo<br />

e automação e revestimentos para tubulações de produção e de injeção. Acreditamos que nossas<br />

marcas têm forte reconhecimento perante nossos clientes institucionais. Em dezembro de 2010,<br />

recebemos do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), juntamente com a Organização Nacional da<br />

Indústria do Petróleo (ONIP), a “Premiação Profissional Destaque da Indústria de Petróleo e Gás”<br />

na categoria excelência empresarial em fornecimento de bens de capital.<br />

Atualmente, os nossos negócios estão organizados em dois segmentos: produtos e serviços. O<br />

segmento de produtos, com diversas unidades localizadas no Brasil e na Argentina, oferece,<br />

principalmente para o setor de petróleo e gás, cabos para ancoragem de plataformas de produção,<br />

válvulas fundidas em aço carbono e aço inox, equipamentos para completação de poços e<br />

compressores para gás natural veicular. O segmento de serviços oferece, tanto no Brasil como<br />

Argentina e Colômbia, serviços em poços de petróleo, tais como intervenção e recuperação da<br />

produção, além de perfuração de poços e manutenção da estrutura produtiva, dentre os quais se<br />

destacam operações de workover, intervenção em poços e revestimento e inspeção de tubulações.<br />

9


NOSSOS PONTOS FORTES<br />

Acreditamos que nossos principais pontos fortes são:<br />

• Posicionamento Único Para Capturar o Crescimento do Setor de Petróleo e Gás<br />

no Brasil. São crescentes as preocupações por parte das empresas de E&P com a<br />

disponibilidade de capacidade instalada no Brasil para atender as demandas de<br />

manufaturas e serviços. Contamos com capacidade instalada para manufaturas críticas,<br />

decorrente de investimentos de capital realizados ao longo dos últimos anos, visando<br />

capturar o crescimento da demanda por manufaturas pelas empresas de E&P resultante do<br />

potencial de reservas brasileiras, estimado por especialistas do setor em 70 a 100 bilhões<br />

de barris de óleo equivalente (boe) comparativamente a reservas provadas de 16 bilhões<br />

de boe em 2009. Tais estimativas posicionam o Brasil entre os seis maiores detentores de<br />

reservas de petróleo e gás no mundo. Como decorrência do aumento estimado das<br />

reservas, os planos de crescimento de produção são de 4% (quatro inteiros por cento) a<br />

6% (seis inteiros por cento) ao ano em média nos próximos 10 (dez) anos. Os principais<br />

drivers de receita para nossas manufaturas são os investimentos de capital requeridos nas<br />

fases de desenvolvimento e produção. Durante a fase de desenvolvimento, fornecemos<br />

manufaturas para as empresas de EPC. Posteriormente, os produtores de petróleo e gás<br />

demandam novamente nossas manufaturas para a necessária reposição decorrente do<br />

desgaste natural dos mesmos. O principal driver para contratos adicionais em serviços são<br />

os gastos operacionais das empresas de E&P, que estarão correlacionados com o número<br />

de poços em operação nos próximos anos.<br />

• Sólido Histórico de Fornecimento para o Setor de Petróleo e Gás. Fornecemos<br />

manufaturas para o setor de petróleo e gás há cerca de 30 (trinta) anos e, desde 1999,<br />

também prestamos serviços para este setor. Possuímos sólido relacionamento com a<br />

Petrobras, uma das principais empresas mundiais na exploração e produção de petróleo e<br />

gás em águas profundas, no fornecimento de manufaturas e serviços de excelente<br />

qualidade e desempenho, o que acreditamos ter nos posicionado como um importante<br />

fornecedor. Atingimos essa posição em decorrência do desenvolvimento de soluções<br />

juntamente com a Petrobras e acreditamos que soluções similares serão demandadas por<br />

players que passam a ter maior exposição de negócios no mercado brasileiro de exploração<br />

e produção de petróleo e gás, tais como a Repsol, BG, Galp, Shell, Exxon, OGX, HRT,<br />

dentre outras.<br />

• Estrutura Comercial Bem Distribuída e Capacitada nos nossos Mercados de<br />

Atuação. Nossa estrutura comercial e a capacitação de nossa força de vendas são<br />

fundamentais na construção de relacionamento com nossos clientes. Acreditamos ser uma<br />

das poucas fornecedoras de manufaturas e serviços capazes de atender os clientes nos<br />

mercados em que atuamos, por meio de uma equipe de vendas e assistência técnica e de<br />

rede de distribuidores credenciados, representantes comerciais e revendedores. Nossa forte<br />

presença nos mercados em que atuamos garante a proximidade junto aos nossos clientes e<br />

a prestação rápida e eficiente de serviços de manutenção, que acreditamos fortalecer o<br />

vínculo de nossas parcerias. Acreditamos que esses fatores nos dão uma significativa<br />

vantagem competitiva em relação aos competidores nos segmentos que atuamos.<br />

10


• Elevado Potencial de Alavancagem Operacional. Nossas bases operacionais estão<br />

preparadas para atender prontamente a volumes incrementais de demanda que possam<br />

ocorrer em virtude da sinalização de nossos clientes de crescente necessidade por acesso a<br />

capacidade instalada no Brasil. Como consequência desse potencial crescimento de<br />

demanda e fruto da existência de capacidade disponível atualmente, acreditamos que será<br />

possível obter maior eficiência na nossa estrutura de custos. Esperamos que o impacto da<br />

maior utilização da capacidade instalada resulte na melhoria das nossas margens<br />

operacionais, destacadamente (i) da margem bruta, pela diluição de custos fixos, (ii) da<br />

Margem EBITDA, pela diluição das despesas fixas com vendas, gerais e administrativas e<br />

(iii) da margem operacional, pela diluição das despesas financeiras, resultando assim na<br />

melhoria da nossa lucratividade.<br />

• Administração Qualificada. Nossa administração é altamente qualificada e com grande<br />

experiência nos setores em que atuamos, com passagens por várias companhias do setor<br />

industrial e na área de serviços para setor de óleo e gás.<br />

• Inovação Tecnológica e Alto Padrão de Qualidade. Nossa competitividade no setor<br />

está baseada, em larga medida, na nossa capacidade de atender aos rígidos padrões de<br />

qualidade e tecnologia impostos pelas empresas de exploração e produção e suas<br />

contratadas nos Contratos de EPC (Engineering, Procurement and Construction).<br />

Consideramos que nossas manufaturas e serviços são reconhecidos pelo seu alto nível de<br />

customização, inovação tecnológica e qualidade. Acreditamos ser uma das poucas<br />

fornecedoras brasileiras de válvulas, uma de nossas principais manufaturas no setor de<br />

petróleo e gás, que se classificam no mais alto nível de qualidade no cadastro de<br />

fornecedores da Petrobras (“Nível A”). Nossos produtos, serviços e processos produtivos<br />

incorporam tecnologia avançada e contam, ainda, com certificações de qualidade emitidas<br />

por reconhecidas instituições internacionais, tal como o American Petroleum Institute.<br />

NOSSA ESTRATÉGIA<br />

Nossa estratégia está focada no crescimento rentável e sustentável de nossos negócios, de forma a<br />

criar valor para nossos acionistas. Na execução dessa estratégia, focamos no setor mundial de<br />

petróleo e gás, pois acreditamos que ele continuará crescendo significativamente nos próximos<br />

anos em decorrência dos novos investimentos anunciados pelos participantes do setor e da<br />

necessidade de manutenção da infraestrutura já existente, como sistemas subsea, plataformas de<br />

produção e refinarias. A maioria destes projetos será desenvolvida no Brasil, no Golfo do México e<br />

na costa oeste da África, em plataformas em águas profundas e ultraprofundas que necessitam de<br />

equipamentos e serviços especiais. Nosso objetivo principal é capturar as oportunidades associadas<br />

a estes investimentos. Para tanto, os principais componentes da nossa estratégia são:<br />

• Ampliar a Participação em Mercados com Maiores Taxas de Retorno. Buscamos<br />

ampliar a nossa participação em mercados com maiores taxas de retorno através da oferta<br />

de soluções integradas de produtos e serviços, e soluções que combinem nossas<br />

competências operacionais com a de parceiros estratégicos. Adicionalmente, buscamos o<br />

contínuo desenvolvimento de alianças com nossos clientes que nos sinalizam demandas<br />

futuras, as quais, somadas à nossa comprovada capacidade de inovação, nos permitem<br />

encontrar o parceiro estratégico ideal para estas demandas.<br />

11


• Aumentar a Penetração nos Mercados Nacionais e Internacionais. Buscamos<br />

ampliar de forma significativa nossa presença no Brasil e em outros mercados, visando o<br />

aumento da utilização da nossa capacidade instalada das manufaturas orientadas para o<br />

setor de petróleo e gás e também o crescimento da demanda por nossos serviços. Estamos<br />

implementando essa estratégia principalmente através de (i) aumento da produtividade,<br />

qualidade e competitividade das manufaturas e serviços, (ii) global sourcing de matériasprimas<br />

relevantes para nossos negócios, e (iii) parcerias com clientes estratégicos e<br />

associações com empresas internacionais.<br />

• Maximizar a Eficiência na Alocação de Capital. Investiremos seguindo as nossas<br />

diretrizes estratégicas e priorizando a alocação de capital em negócios com taxas de<br />

retorno atrativas. Na realização dessa estratégia, buscamos aprimorar o retorno sobre o<br />

capital investido através do investimento disciplinado em capital fixo e da racionalização do<br />

uso do capital de giro e monetização de ativos não estratégicos.<br />

• Buscar, Atrair, Desenvolver e Reter Talentos e Lideranças. Temos conhecimento da<br />

crescente demanda por profissionais qualificados e experientes no setor de petróleo e gás e<br />

buscamos constantemente atrair, qualificar, desenvolver e reter talentos dentro da<br />

organização, engajando e inspirando pessoas e criando um forte clima de<br />

comprometimento e confiança. Continuaremos a oferecer incentivos à nossa administração<br />

para obter o máximo de comprometimento de nossos colaboradores chave, alinhando os<br />

interesses desses profissionais com os nossos interesses e de nossos acionistas.<br />

EVENTOS RECENTES<br />

Incorporação da San Antonio Brasil<br />

Em 5 de abril de 2012, celebramos um Acordo de Investimento em conjunto com a BNDES<br />

Participações S.A. – BNDESPAR (“BNDESPAR”), a Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros<br />

(“Petros”), a GP Investments Ltd (“GP”), a San Antonio Internacional Ltd., Oil Services Holdco Ltd.,<br />

Oil Field Services Holdco Ltd. (“Oil Field Services”), San Antonio Brasil S.A. (atual denominação da<br />

Teremesha Empreendimentos e Participações S.A.), San Antonio Internacional do Brasil Serviços de<br />

Petróleo Ltda. (“San Antonio”), Sotep Sociedade Técnica de Perfuração S.A. (“Sotep”), Lochness<br />

Participações S.A. (“Lochness”) e Lupapar Negócios e Empreendimentos Ltda. (“Acordo de<br />

Investimento”), por meio do qual foi regulada a realização de Aumento de Capital, bem como a<br />

incorporação da San Antonio Brasil por nós em até 180 dias da assinatura do Acordo de<br />

Investimento.<br />

A incorporação da San Antonio Brasil foi aprovada em assembleia geral extraordinária da<br />

Companhia realizada em 9 de agosto de 2012.<br />

A San Antonio, Sotep, Lochness e Prest Perfurações Ltda. (“Sociedades San Antonio”) passaram a<br />

integrar o nosso grupo econômico após a incorporação da San Antonio Brasil, a qual, por sua vez,<br />

foi extinta. Tais sociedades prestam serviços relacionados à exploração de poços de petróleo e gás<br />

onshore na América Latina, fornecem serviços especializados para o desenvolvimento de reservas<br />

de hidrocarbonetos, redução de custos e aumento da produção e também um conjunto de serviços<br />

complementares de intervenção em poços de petróleo e gás durante todo o seu ciclo produtivo,<br />

desde a perfuração até a completação para a produção e seu eventual abandono.<br />

As Sociedades San Antonio contam com 1.963 (mil novecentos e sessenta e três) empregados e atuam<br />

em dois segmentos principais: (i) serviços de locação e operação de sondas e (ii) serviços de E&P.<br />

12


Como a incorporação da San Antonio Brasil ocorreu posteriormente às nossas demonstrações<br />

financeiras mais recentes, as informações financeiras incluídas neste Prospecto e no Formulário de<br />

Referência não refletem os números da San Antonio Brasil. Para informações acerca dos efeitos pro<br />

forma da incorporação da San Antonio Brasil nos nossos resultados e condição patrimonial, ver as<br />

informações financeiras pro forma anexas a este Prospecto e constantes do item 10.11 do<br />

Formulário de Referência.<br />

Postergação do Pagamento dos Juros das Debêntures Conversíveis de Emissão da Companhia<br />

Em assembleia geral da nossa 2ª emissão de debêntures conversíveis em ações, da espécie com<br />

garantia flutuante de colocação privada, realizada em 13 de agosto de 2012, foi deliberada a<br />

postergação do pagamento dos juros anuais destes títulos por 90 (noventa) dias corridos adicionais<br />

contados do dia 14 de agosto de 2012, data em que ocorreria referido pagamento conforme<br />

deliberação da AGD de 30 de abril de 2012. A postergação do pagamento dos juros anuais em 90<br />

(noventa) dias adicionais será sem qualquer ônus e visa alinhar este fluxo de pagamento à<br />

conclusão do nosso processo de capitalização.<br />

Solicitação de Linha de Crédito Perante o BNDES<br />

Nós apresentamos solicitação para obtenção de linha de crédito, no montante de até<br />

R$400.000.000,00, no âmbito do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de<br />

Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural – BNDES P&G,<br />

modalidade FINEM, visando o reperfilamento da nossa dívida financeira de curto prazo. Em 22 de<br />

maio de 2012, foi confirmado pelo BNDES por meio do seu Comitê de Enquadramento e Crédito,<br />

enquadramento do projeto, na modalidade indireta, que agora seguirá para a fase de análise onde<br />

serão avaliadas as condições para eventual concessão do crédito em conjunto com os agentes<br />

financeiros selecionados. Com foco no desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no Brasil, o<br />

Programa BNDES P&G conta com condições de financiamento importantes como “funding” em TJLP<br />

acrescido de spreads de risco, participação de até 60% (sessenta inteiros por cento), ou seja,<br />

R$240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais), no projeto e prazos alongados para<br />

pagamento, conforme previsto em seu regulamento. Esta operação, caso aprovada pelas alçadas<br />

competentes do BNDES, será mais um importante passo no fortalecimento da nossa estrutura<br />

financeira e de capital, pois permitirá alongar o prazo de pagamento das nossas dívidas financeiras,<br />

reduzir o seu custo e, sobretudo, dar maiores condições para que possamos executar o nosso plano<br />

de negócios com foco no setor de óleo e gás.<br />

Conclusão da Alienação da Metalúrgica Ipê<br />

Em 1º de outubro de 2012, foi concluída a alienação da Metalúrgica Ipê à Duratex S.A. O valor da<br />

transação foi de R$45 milhões, dos quais R$7,5 milhões foram depositados em conta garantida em<br />

garantia de pagamentos de eventuais contingências. A marca Mipel permanecerá sob nossa<br />

propriedade, sendo concedido à Duratex o direito de seu uso, exclusivamente para a linha de<br />

válvulas de bronze produzidas na cidade de Jacareí – São Paulo, pelo prazo de até 2 (dois) anos.<br />

Adicionalmente aos processos mencionados acima, outras ações estão em curso visando reforçar a<br />

nossa posição financeira, sendo principalmente focadas na racionalização das estruturas,<br />

integrações físicas de operações similares e consequente redução de custos, adequação da<br />

estrutura corporativa e diversificação da base de fornecedores, resultando em maior<br />

competitividade para os negócios, assim como a manutenção do processo de desinvestimento de<br />

ativos “non-core”, maximizando a geração de caixa e reforçando a nossa posição financeira.<br />

13


NOSSA ESTRUTURA SOCIETÁRIA<br />

14


INFORMAÇÕES ADICIONAIS<br />

Nossa sede está localizada na cidade de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, e<br />

o telefone de nosso departamento de atendimento aos acionistas é +55 11 2134-7000. Nosso<br />

website é www.lupatech.com.br. As informações disponíveis em nosso website, como também<br />

aquelas incluídas em qualquer material de marketing publicado na mídia e em propagandas<br />

em jornais e revistas, não são parte integrante deste Prospecto.<br />

15


PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS À COMPANHIA<br />

Esta seção contempla, conforme exigência constante do parágrafo 3º, do artigo 40, da Instrução<br />

CVM 400, apenas alguns dos fatores de risco relacionados a nós. Esta seção não descreve todos<br />

os fatores de risco relativos a nós e nossas atividades, os quais o investidor deve considerar antes<br />

de subscrever as Ações no âmbito da Oferta.<br />

Assim, antes de tomar uma decisão de investimento nas Ações, recomendamos a leitura cuidadosa<br />

de todas as informações disponíveis neste Prospecto e no nosso Formulário de Referência<br />

incorporado por referência a este Prospecto, em especial a seção 4 “Fatores de Risco” e a seção 5<br />

“Riscos de Mercado”, em que poderão ser avaliados todos os riscos aos quais estamos expostos.<br />

Caso qualquer dos riscos e incertezas aqui descritos efetivamente ocorra, os negócios, a<br />

situação financeira e/ou os nossos resultados operacionais poderão ser afetados de forma<br />

adversa. Consequentemente, o investidor poderá perder todo ou parte substancial de seu<br />

investimento nas Ações. A leitura deste Prospecto não substitui a leitura do Formulário de<br />

Referência incorporado por referência a este Prospecto.<br />

FATORES DE RISCO<br />

As nossas receitas dependem em grande parte dos investimentos e despesas<br />

operacionais das empresas de E&P, sendo a maior parcela de tais investimentos e<br />

despesas concentrados na Petrobras, que responde por parte significativa das nossas<br />

receitas. Os dispêndios e os pedidos das empresas de E&P poderão ser atrasados,<br />

reduzidos ou cancelados, o que poderia ter um efeito adverso significativo sobre os<br />

nossos negócios.<br />

Somos uma empresa fornecedora de manufaturas e serviços principalmente para o setor de<br />

petróleo e gás, com exposição direta às fases de desenvolvimento e produção, sendo o<br />

desenvolvimento a etapa de construção da infraestrutura que, ao ser concluída, permitirá a<br />

produção de petróleo e gás, e a produção a etapa de extração do petróleo e gás, para qual<br />

prestamos serviços de manutenção da infraestrutura, bem como a venda de manufaturas para<br />

reposição. Parte significativa das nossas vendas está atrelada a projetos de um principal cliente, a<br />

Petrobras, diretamente ou por meio de empresas que prestam serviços a ela. Estes investimentos<br />

poderão se concentrar em negócios aos quais não temos exposição, como por exemplo, serviços e<br />

equipamentos utilizados para perfuração de poços na etapa de exploração, o que poderá nos afetar<br />

adversamente. Caso as empresas de E&P, especialmente a Petrobras, reduzam suas despesas e<br />

investimentos ou cancelem, reduzam ou atrasem nossos pedidos, a nossa capacidade de gerar<br />

receitas poderá ser comprometida, resultando em efeitos adversos significativos.<br />

Produzimos manufaturas de alto padrão tecnológico e extremamente customizados e,<br />

por esta razão, estamos sujeitos a riscos operacionais relacionados ao uso das nossas<br />

manufaturas com aplicações críticas de alto risco operacional, bem como a riscos<br />

relativos a acidentes de grande porte ou perdas casuais e aos limites da nossa<br />

cobertura de seguros, o que podem afetar adversamente os nossos resultados.<br />

Algumas manufaturas e serviços ofertados por nós, em razão de sua natureza, trazem risco<br />

inerente e significativo de responsabilidade civil por danos a terceiros. Por exemplo, as nossas<br />

válvulas são utilizadas em plataformas de produção de petróleo e linhas de produção de empresas.<br />

Uma falha no funcionamento dessas válvulas pode trazer grandes prejuízos, como acidentes de<br />

grande porte ou perdas casuais, e a correspondente obrigação de indenizar os danos causados.<br />

Uma contingência significativa associada a uma falha em uma das nossas manufaturas pode afetarnos<br />

adversamente.<br />

16


Adicionalmente, podemos não ser capazes de obter seguro para todos os riscos envolvidos em<br />

nossas operações em razão da falta de cobertura disponível no mercado ou em razão do elevado<br />

custo de tais coberturas.<br />

Mantemos contratos de seguro em diferentes modalidades, exigidas ou não por lei, tais como<br />

apólices de responsabilidade civil e de danos causados por incêndios, explosões ou queda de raios.<br />

No entanto, a ocorrência de perdas ou demais responsabilidades que eventualmente não estejam<br />

cobertas por tais apólices ou que excedam os limites destas poderão acarretar significativos custos<br />

adicionais não previstos, podendo nos afetar adversamente.<br />

O nosso nível de endividamento geral é significativo devido aos financiamentos obtidos<br />

para a execução da nossa estratégia de crescimento.<br />

Temos um significativo nível de endividamento resultante de financiamentos contratados ao longo<br />

dos últimos quatro anos para financiar a nossa estratégia de crescimento, seja via aquisições ou<br />

expansão de capacidade industrial. O nível de endividamento e outras obrigações podem ter efeitos<br />

adversos significativos sobre nós, incluindo:<br />

• nossa capacidade de obter financiamentos no futuro para capital de giro, investimentos de<br />

capital, aquisições, exigências de amortização de principal, juros e outros encargos da<br />

dívida ou para outros objetivos pode ser limitada;<br />

• poderemos nos tornar mais vulneráveis a eventuais condições econômicas e de mercado<br />

adversas, incluindo aumento das taxas de juros e indexadores que incidem sobre o<br />

pagamento de juros e principal de dívidas;<br />

• os concorrentes com níveis de alavancagem comparativamente menores podem ter uma<br />

vantagem competitiva sobre nós por terem reduzido as exigências de amortização de<br />

principal, juros e outros encargos da dívida; e<br />

• poderemos estar menos aptos do que nossos concorrentes a obter vantagem em<br />

oportunidades de negócios adicionais e reagir às mudanças de acordo com as condições do<br />

mercado ou dos setores em que atuamos.<br />

Podemos não ser capazes de manter ou contratar um número suficiente de pessoal<br />

qualificado para o desenvolvimento dos nossos negócios, o que pode afetar<br />

adversamente os nossos resultados.<br />

Dado o alto teor de tecnologia acoplado às nossas manufaturas e serviços, e a importância do<br />

relacionamento comercial com nossos principais clientes, a nossa capacidade para nos tornarmos<br />

produtivos e rentáveis dependerá significativamente de nossa capacidade de atrair, treinar e reter<br />

executivos e colaboradores qualificados para o desenvolvimento dos nossos negócios.<br />

A demanda por trabalhadores qualificados é alta e a oferta é extremamente limitada no Brasil,<br />

especialmente durante os períodos de alta atividade no setor de petróleo e gás. O aumento nos<br />

salários pagos por nossos concorrentes poderá reduzir nossa mão de obra ou aumentar os custos<br />

de mão de obra a serem pagos por nós, ou ambos. Adicionalmente, a falta de mão de obra<br />

qualificada poderia afetar adversamente o desenvolvimento de nossas atividades, inclusive<br />

melhorias tecnológicas e novos padrões tecnológicos. O desligamento ou perda dos serviços de<br />

pessoas estratégicas e a incapacidade de atrair, treinar e reter um número suficiente de pessoal<br />

qualificado poderá causar um impacto adverso significativo sobre nossos negócios.<br />

17


A combinação de certos riscos relativos a nós levaram nossos auditores a levantarem<br />

dúvida acerca da continuidade das nossas operações.<br />

Os riscos mencionados acima, notadamente aqueles que abordam a necessidade de grande<br />

investimento de capital em nossos negócios e operações e nosso significativo nível de<br />

endividamento, aliados ao fato de termos gerado recorrentes prejuízos, levaram nossos auditores<br />

independentes a incluírem no relatório sobre a auditoria das demonstrações financeiras referentes<br />

ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011 e no relatório sobre a revisão das<br />

informações trimestrais referentes aos períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de<br />

2012, parágrafo de ênfase indicando a existência de incerteza significativa que pode levantar<br />

dúvida quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia.<br />

18


SUMÁRIO DA OFERTA<br />

O presente sumário não contém todas as informações que o potencial investidor deve considerar<br />

antes de investir em nossas Ações. O potencial investidor deve ler cuidadosa e atentamente todo o<br />

Prospecto, incluindo as informações contidas nas seções “Principais Fatores de Riscos Relativos à<br />

Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às Ações” deste Prospecto, os itens 4 e<br />

5 do Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto e nas demonstrações<br />

financeiras e respectivas notas explicativas, também incorporadas por referência a este Prospecto,<br />

para melhor compreensão das atividades da Companhia e da Oferta, antes de tomar a decisão de<br />

investir nas Ações.<br />

Companhia <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

Coordenador Líder Banco Votorantim S.A.<br />

Oferta Distribuição pública primária das Ações emitidas<br />

por nós no âmbito do Aumento de Capital,<br />

ofertadas por meio de Leilão a ser realizado na<br />

BM&FBOVESPA em 1º de novembro de 2012,<br />

das 15 horas às 15:15 horas, em atendimento ao<br />

artigo 171, §7º, “b”, da Lei das Sociedades por<br />

Ações, e com base na Instrução CVM 400 e na<br />

Instrução CVM 168, com intermediação do<br />

Coordenador Líder.<br />

Aumento de Capital Aumento de capital da Companhia aprovado na<br />

AGE no valor mínimo de R$350.000.000,00<br />

(trezentos e cinquenta milhões de reais) e<br />

máximo de R$700.000.000,00 (setecentos<br />

milhões de reais), mediante a emissão de, no<br />

mínimo, 87.500.000 (oitenta e sete milhões e<br />

quinhentas mil) e de, no máximo, 175.000.000<br />

(cento e setenta e cinco milhões) novas ações<br />

ordinárias, todas nominativas, escriturais, sem<br />

valor nominal, ao preço de emissão de R$4,00<br />

(quatro reais) por ação ordinária. Conforme<br />

previsto no artigo 170, §1º, inciso III, da Lei das<br />

Sociedades por Ações, o preço de emissão das<br />

referidas ações foi fixado levando-se em<br />

consideração a média ponderada da cotação das<br />

ações ordinárias de emissão da Companhia em<br />

20 (vinte) dias de negociação na BM&FBOVESPA,<br />

compreendendo o período de 28 de novembro<br />

de 2011 a 23 de dezembro de 2011, inclusive, e<br />

com deságio de 18,8% (dezoito inteiros e oito<br />

décimos por cento) sobre esse valor.<br />

Ações 109.830.217 (cento e nove milhões, oitocentas e<br />

trinta mil, duzentas e dezessete) Ações, todas<br />

nominativas, escriturais, sem valor nominal,<br />

livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou<br />

gravames, que poderão ser distribuídas na<br />

Oferta.<br />

19


Instituição Escrituradora das Ações Banco Bradesco S.A.<br />

Plano de Distribuição O Coordenador Líder, com a expressa anuência<br />

da Companhia, elaborará plano de distribuição<br />

das Ações, nos termos do parágrafo 3º do artigo<br />

33 da Instrução CVM 400, o qual levará em<br />

conta as relações da Companhia com seus<br />

clientes e outras considerações de natureza<br />

comercial ou estratégica, observado que o<br />

Coordenador Líder deverá assegurar a<br />

adequação do investimento ao perfil de risco de<br />

seus clientes, o tratamento justo e equitativo aos<br />

investidores, em conformidade com o artigo 21<br />

da Instrução CVM 400.<br />

Público Alvo da Oferta Todos os investidores que estiverem aptos a<br />

operar na BM&FBOVESPA poderão participar da<br />

Oferta por meio do Leilão.<br />

Obrigação de Subscrição e Integralização pela<br />

Petros e BNDESPAR<br />

20<br />

Nos termos do Acordo de Investimento, a Petros<br />

e a BNDESPAR exerceram seu direito de<br />

preferência no âmbito do Aumento de Capital e<br />

adquiriram, respectivamente, 26.223.399 (vinte<br />

e seis milhões, duzentas e vinte e três mil,<br />

trezentas e noventa e nove) e 20.024.723 (vinte<br />

milhões, vinte e quatro mil, setecentas e vinte e<br />

três) ações, no valor total de R$184.992.488,00<br />

(cento e oitenta e quatro milhões, novecentos e<br />

noventa e dois mil, quatrocentos e oitenta e oito<br />

reais) (“Investimento Inicial”). Adicionalmente,<br />

BNDESPAR e Petros se obrigaram, observados os<br />

termos e condições previstos no Acordo de<br />

Investimento, a subscrever e integralizar no<br />

Leilão, pelo Preço Mínimo, tantas Ações não<br />

subscritas pelos demais participantes do Leilão<br />

quantas forem necessárias à complementação do<br />

Investimento Inicial até o montante de R$300<br />

milhões, ou seja, até R$115.007.512,00 (cento e<br />

quinze milhões, sete mil e quinhentos e doze<br />

reais). Nos termos do Acordo de Investimento,<br />

uma vez subscritas e integralizadas em dinheiro<br />

ações no âmbito do Aumento de Capital que<br />

representem R$350.000.000,00 (trezentos e<br />

cinquenta milhões de reais), a BNDESPAR<br />

poderá, a seu exclusivo critério, optar por<br />

integralizar as Ações necessárias à<br />

complementação do Investimento Inicial por<br />

meio da utilização de créditos oriundos das<br />

debêntures de sua titularidade emitidas na 2ª<br />

Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações<br />

da Espécie com Garantia Flutuante para<br />

Colocação Privada da Companhia.


Preço Mínimo No contexto da Oferta, o Preço Mínimo por Ação<br />

será de R$4,00 (quatro reais) que corresponde<br />

ao preço de emissão fixado no âmbito do<br />

Aumento de Capital. O preço de emissão por<br />

Ação objeto do Aumento do Capital e da Oferta é<br />

de R$4,00 (quatro reais) e foi fixado levando-se<br />

em consideração a média ponderada da cotação<br />

das ações ordinárias de emissão da Companhia<br />

em 20 dias de negociação na BM&FBOVESPA,<br />

compreendendo o período de 28 de novembro<br />

de 2011 a 23 de dezembro de 2011, inclusive, e<br />

com deságio de 18,8% (dezoito inteiros e oito<br />

décimos por cento) sobre esse valor, nos termos<br />

do inciso III do §1º do artigo 170 da Lei das<br />

Sociedades por Ações, sendo que a escolha de<br />

tal critério para apuração do Preço de emissão<br />

no âmbito do Aumento de Capital é justificada<br />

tendo em vista que tal preço não promoverá<br />

diluição injustificada dos nossos demais<br />

acionistas. O Preço Mínimo será o preço mínimo<br />

por Ação no Leilão.<br />

Valor Total da Distribuição R$439.320.868,00 (quatrocentos e trinta e nove<br />

milhões, trezentos e vinte mil e oitocentos e<br />

sessenta e oito reais), assumindo a venda da<br />

totalidade das Ações na Oferta pelo Preço<br />

Mínimo.<br />

Ações em Circulação Na data deste Prospecto, o total de Ações em<br />

Circulação representa 97,09% (noventa e sete<br />

inteiros e nove centésimos por cento) do total<br />

das ações que compõem o nosso capital social.<br />

Ações em Circulação após a Oferta e o Aumento<br />

de Capital<br />

21<br />

Após a Oferta e o Aumento de Capital, o total de<br />

Ações em Circulação passará a representar<br />

99,28% (noventa e nove inteiros e vinte e oito<br />

centésimos por cento) do total das ações que<br />

compõem o nosso capital social, caso a<br />

totalidade das Ações seja alienada na Oferta.<br />

Data de Liquidação Terceiro dia útil após a data de realização do<br />

Leilão, sendo que a liquidação financeira do<br />

Leilão dar-se-á pelo módulo de liquidação bruta,<br />

de acordo com os procedimentos operacionais<br />

estabelecidos pela BM&FBOVESPA.<br />

Formas de Liquidação Em moeda corrente nacional e/ou mediante a<br />

utilização de créditos oriundos das Debêntures,<br />

conforme procedimento descrito na seção<br />

“Informações Relativas à Oferta – Liquidação”,<br />

na página 34 deste Prospecto.


Prazo de Distribuição O Coordenador Líder efetuará a colocação das<br />

Ações na Oferta por meio da Votorantim<br />

Corretora. O término da Oferta e seu resultado<br />

serão anunciados mediante a publicação do<br />

Anúncio de Encerramento, em conformidade com<br />

o artigo 29 da Instrução CVM 400.<br />

Regime de Distribuição As Ações serão distribuídas no Brasil, por meio<br />

do Leilão a ser realizado na BM&FBOVESPA, em<br />

regime de melhores esforços de colocação, em<br />

conformidade com os termos da Instrução CVM<br />

400, e nos termos do Contrato de Distribuição.<br />

Para informações adicionais, ver seção<br />

“Informações Relativas à Oferta – Regime de<br />

Distribuição” na página 32 deste Prospecto.<br />

Contrato de Distribuição Instrumento Particular de Contrato de<br />

Distribuição, Intermediação e Colocação sob o<br />

Regime de Melhores Esforços de Sobras de<br />

Subscrição de Aumento de Capital da <strong>Lupatech</strong><br />

S.A. celebrado entre nós e o Coordenador Líder,<br />

com interveniência-anuência da Votorantim<br />

Corretora.<br />

Edital Edital de Leilão Especial de Venda de Ações Não<br />

Subscritas em Bolsa de Valores utilizado no<br />

âmbito do Leilão, o qual estabelece as suas<br />

principais condições.<br />

Anúncio de Encerramento Anúncio comunicando o encerramento da Oferta,<br />

a ser publicado nos termos do artigo 29 da<br />

Instrução CVM 400.<br />

Anúncio de Início Anúncio comunicando o início da Oferta,<br />

publicado nos termos do artigo 52 da Instrução<br />

CVM 400.<br />

Atividades de Estabilização Não foi celebrado contrato de estabilização para<br />

a Oferta.<br />

Aprovações Societárias O Aumento de Capital foi aprovado na AGE, cuja<br />

ata foi arquivada na JUCERGS em 22 de maio de<br />

2012 e publicada no Diário Oficial do Estado do<br />

Rio Grande do Sul e no jornal Valor Econômico<br />

em 7 de maio de 2012. Após a realização da<br />

Oferta, realizaremos a homologação do nosso<br />

capital social nos termos da Lei das Sociedades<br />

por Ações e do nosso Estatuto Social.<br />

22


Direitos, vantagens e restrições das Ações As Ações conferirão aos seus titulares os<br />

mesmos direitos, vantagens e restrições<br />

conferidos aos titulares de ações ordinárias de<br />

nossa emissão, nos termos previstos em nosso<br />

Estatuto Social e na Lei das Sociedades por<br />

Ações, dentre os quais se destacam os<br />

seguintes: (i) direito ao recebimento de<br />

dividendos não cumulativos ou outras<br />

distribuições relativamente às Ações na<br />

proporção de suas participações no capital<br />

social; (ii) cada ação ordinária confere ao seu<br />

titular o direito a um voto nas deliberações da<br />

assembleia geral; (iii) direito de recebimento dos<br />

pagamentos relativos ao reembolso do capital na<br />

proporção de suas participações no capital social,<br />

após o pagamento de todas as obrigações da<br />

Companhia; e (iv) demais direitos previstos na<br />

legislação vigente, no Estatuto Social da<br />

Companhia e no Regulamento do Novo Mercado.<br />

Dividendos O nosso Estatuto Social e a Lei das Sociedades<br />

por Ações estabelecem o pagamento de<br />

dividendo obrigatório aos acionistas de, pelo<br />

menos, 25% (vinte e cinco inteiros por cento)<br />

sobre o lucro líquido apurado nas demonstrações<br />

financeiras, ajustado de acordo com a Lei das<br />

Sociedades por Ações, a não ser que os<br />

administradores informem à Assembleia Geral<br />

que a distribuição seria incompatível com a<br />

condição financeira e a distribuição de dividendo<br />

for consequentemente suspensa. As Ações farão<br />

jus a todos os benefícios, incluindo dividendos,<br />

juros sobre o capital próprio e eventuais<br />

remunerações de capital que vierem a ser<br />

declarados pela Companhia após a homologação<br />

do aumento de capital da Companhia pela<br />

Assembleia Geral Extraordinária.<br />

23


Admissão à negociação das Ações objeto da<br />

Oferta<br />

24<br />

As ações ordinárias de nossa emissão são<br />

negociadas na BM&FBOVESPA sob o código<br />

“LUPA3”. As Ações objeto da Oferta serão<br />

representadas por recibos de subscrição e os<br />

negócios realizados no Leilão serão registrados<br />

como “ON REC”, sob os códigos: (i) “LUPA9L”,<br />

no caso de ações a serem subscritas em<br />

dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no caso de ações a<br />

serem subscritas por meio da utilização de<br />

créditos oriundos das Debêntures. Os recibos de<br />

subscrição já estão autorizados à negociação na<br />

BM&FBOVESPA. Para informações adicionais<br />

sobre a negociação das Ações na<br />

BM&FBOVESPA, consulte o Coordenador Líder.<br />

As corretoras representando investidores que<br />

desejarem subscrever Ações no Leilão deverão<br />

registrar diretamente as ordens de compra no<br />

sistema de negociação eletrônica até às 13<br />

horas (horário de Brasília) do dia do Leilão,<br />

como “ON REC”, por meio dos códigos:<br />

(i) “LUPA9L”, no caso de ações a serem<br />

subscritas em dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no<br />

caso de ações a serem subscritas por meio da<br />

utilização de créditos oriundos das Debêntures,<br />

observado o disposto na seção “Informações<br />

Relativas à Oferta – Transferência das<br />

Debêntures para a Custódia da Central<br />

Depositária”, na página 34 deste Prospecto. Não<br />

serão permitidas interferências vendedoras no<br />

Leilão. Não será permitido no Leilão o registro de<br />

ofertas na modalidade oferta ao preço de<br />

abertura (PA). O registro de ofertas deverá ser<br />

feito, no mínimo, pelo Preço Mínimo, que é de<br />

R$4,00 (quatro reais).<br />

Cronograma da Oferta Para maiores informações acerca dos principais<br />

eventos da Oferta, ver seção “Informações<br />

Relativas à Oferta – Cronograma da Oferta” na<br />

página 36 deste Prospecto.<br />

Destinação dos Recursos Os recursos líquidos provenientes do Leilão<br />

serão, após a dedução das comissões e despesas<br />

devidas no âmbito da Oferta, destinados ao<br />

reforço do caixa da Companhia e redução da sua<br />

alavancagem financeira por meio da amortização<br />

de dívidas, a serem selecionadas de acordo com<br />

a nossa estratégia. Para informações adicionais<br />

sobre a destinação dos recursos, veja a seção<br />

“Destinação dos Recursos” na página 46 deste<br />

Prospecto.


Fatores de Risco Os investidores devem ler as seções “Principais<br />

Fatores de Risco Relativos à Companhia” e<br />

“Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às<br />

Ações” nas páginas 16 e 44 deste Prospecto,<br />

respectivamente, bem como os Fatores de Risco<br />

descritos nas seções 4 e 5 do Formulário de<br />

Referência incorporado por referência a este<br />

Prospecto, para ciência dos riscos que devem ser<br />

considerados antes de decidir investir nas Ações.<br />

Inadequação da Oferta a Certos Investidores Não há inadequação específica da Oferta a<br />

determinado grupo ou categoria de investidor.<br />

No entanto, a Oferta não é adequada a<br />

investidores avessos ao risco inerente ao<br />

investimento em ações. O investimento em<br />

ações representa um investimento de risco,<br />

posto que é um investimento em renda variável<br />

e, assim, os investidores que pretendam investir<br />

nas Ações no âmbito da Oferta estão sujeitos a<br />

diversos riscos, inclusive aqueles relacionados<br />

com a volatilidade do mercado de capitais, a<br />

liquidez das Ações e a oscilação de suas cotações<br />

em bolsa, e, portanto, poderão perder uma<br />

parcela ou a totalidade de seu eventual<br />

investimento. Ainda assim, não há nenhuma<br />

classe ou categoria de investidor que esteja<br />

proibida por lei de subscrever as Ações no<br />

âmbito do Leilão. Os investidores devem ler as<br />

seções “Principais Fatores de Risco Relativos à<br />

Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à<br />

Oferta e às Ações” nas páginas 16 e 44 deste<br />

Prospecto, respectivamente, bem como os itens<br />

“4. Fatores de Risco” e “5. Riscos de Mercado”<br />

do Formulário de Referência incorporado por<br />

referência a este Prospecto, para ciência dos<br />

fatores de risco que devem ser considerados em<br />

relação à subscrição das Ações.<br />

25


Informações Adicionais O pedido de registro da Oferta foi solicitado à<br />

CVM por nós e pelo Coordenador Líder em 13 de<br />

setembro de 2012, tendo sido registrado na CVM<br />

em 26 de outubro de 2012 sob o n°<br />

CVM/SRE/REM/2012/008.<br />

26<br />

Recomenda-se aos potenciais investidores que<br />

leiam este Prospecto e o Edital antes de tomar<br />

qualquer decisão de investir nas Ações. Os<br />

investidores que desejarem obter exemplar deste<br />

Prospecto ou informações adicionais sobre a Oferta<br />

e sobre nós deverão dirigir-se aos endereços e<br />

páginas da rede mundial de computadores da<br />

Companhia, do Coordenador Líder, da CVM e/ou da<br />

BM&FBOVESPA indicados neste Prospecto.<br />

Veracidade das Informações Nós e o Coordenador Líder prestamos<br />

declarações de veracidade a respeito das<br />

informações constantes no presente Prospecto e<br />

no Edital, nos termos do artigo 56 da Instrução<br />

CVM 400.


INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA, O COORDENADOR LÍDER, O CONSULTOR<br />

LEGAL E OS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

Companhia<br />

<strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

Rua Dalton Lahn dos Reis, n° 201, Distrito Industrial<br />

95112-090 – Caxias do Sul – RS<br />

At.: Sr. Ricardo Ramos da Silva Mollo<br />

Tel.: (11) 2134-7000<br />

Fax: (11) 3741-5765<br />

www.lupatech.com.br<br />

Coordenador Líder<br />

Banco Votorantim S.A.<br />

Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, 16º andar, Torre A<br />

04794-000 – São Paulo – SP<br />

At.: Sr. Alberto Kiraly<br />

Tel.: (11) 5171-1714<br />

Fax: (11) 5171-2656<br />

www.bancovotorantim.com.br<br />

Consultor Legal da Oferta<br />

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados<br />

Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3144, 11º andar<br />

01451-000 – São Paulo – SP<br />

At.: Sra. Eliana Ambrósio Chimenti<br />

Tel.: (11) 3150-7000<br />

Fax: (11) 3150-7071<br />

www.machadomeyer.com.br<br />

Auditores Independentes da Companhia dos Últimos Três Exercícios Sociais<br />

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes<br />

Avenida Carlos Gomes, nº 403, 12º andar<br />

90480-003 – Porto Alegre – RS<br />

At.: Sr. Marcelo de Figueiredo Seixas<br />

Tel.: (51) 3327-8800<br />

Fax: (51) 3328-3031<br />

www.deloitte.com<br />

Auditores Independentes da San Antonio Brasil<br />

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes<br />

Alameda Caiapós, nº 243, Térreo<br />

06460-110 – Barueri – SP<br />

At.: Sr. André Pannunzio Candido Oliveira<br />

Tel.: (11) 3509-8200<br />

Fax: (11) 3509-8500<br />

www.pwc.com/br<br />

As declarações da Companhia e do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução<br />

CVM 400 encontram-se anexas a este Prospecto.<br />

27


INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA<br />

COMPOSIÇÃO ATUAL DO CAPITAL SOCIAL E APÓS A OFERTA<br />

Na data deste Prospecto, o nosso capital social é de R$362.716.659,23 (trezentos e sessenta e<br />

dois milhões, setecentos e dezesseis mil, seiscentos e cinquenta e nove reais e vinte e três<br />

centavos), totalmente subscrito e integralizado, representado por 60.237.955 (sessenta milhões,<br />

duzentas e trinta e sete mil, novecentas e cinquenta e cinco) ações ordinárias, nominativas,<br />

escriturais e sem valor nominal.<br />

A composição do nosso capital social atualmente e após a conclusão da Oferta, considerando a<br />

colocação da totalidade das Ações ao Preço Mínimo e as ações já subscritas no âmbito do<br />

Aumento de Capital, é a seguinte:<br />

Composição Atual Composição Após o Leilão<br />

Quantidade Valor Quantidade Valor<br />

60.237.955 362.716.659,23 235.237.955 1.062.716.659,23<br />

O quadro abaixo indica a quantidade de ações de nossa emissão e de propriedade de<br />

acionistas titulares de mais de 5% (cinco inteiros por cento) do capital social, bem como a<br />

quantidade de ações de propriedade dos conselheiros e diretores, considerados em conjunto,<br />

antes e após a conclusão da Oferta, considerando a colocação da totalidade das Ações ao Preço<br />

Mínimo e as ações já subscritas no âmbito do Aumento de Capital:<br />

Antes da Oferta (1) Após a Oferta (2)<br />

Ações % Ações %<br />

BNDESPAR Participações S.A. .............................. 5.460.042 9,06 42.960.042 18,26<br />

Fundação Petrobras de Seguridade Social ............ 7.150.197 11,88 44.650.197 18,98<br />

Lupapar Negócios e Empreendimentos Ltda. (3) ..... 9.637.361 16,00 9.637.361 4,10<br />

York Brazil (3) ....................................................... 3.666.000 6,09 3.666.000 1,56<br />

Oil Field Services Holdco LLC (3) ............................ 12.500.000 20,75 25.000.000 10,62<br />

Outros ............................................................... 20.075.725 33,33 107.575.725 45,73<br />

Administradores (3) .............................................. 1.727.030 2,87 1.727.030 0,74<br />

Ações em tesouraria ........................................... 21.600 0,03 21.600 0,01<br />

Total .............................................................. 60.237.955 100,00 235.237.955 100,00<br />

(1)<br />

Para informações adicionais sobre quantidade de ações de nossa emissão e de propriedade de acionistas titulares de mais de 5% do capital<br />

social, ver o item “15” do Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto.<br />

(2)<br />

Assumindo a colocação da totalidade das Ações as ações já subscritas no âmbito do Aumento de Capital.<br />

(3) Assumindo que tais pessoas não subscreverão Ações no âmbito da Oferta.<br />

CARACTERÍSTICAS DA OFERTA E DO AUMENTO DE CAPITAL<br />

Em 4 de maio de 2012, foi aprovado, em AGE, o aumento de capital da Companhia no valor<br />

mínimo de R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) e máximo de<br />

R$700.000.000,00 (setecentos milhões de reais), mediante a emissão de, no mínimo, 87.500.000<br />

(oitenta e sete milhões e quinhentas mil) e, no máximo, 175.000.000 (cento e setenta e cinco<br />

milhões) novas ações ordinárias, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, ao preço de<br />

emissão de R$4,00 (quatro) por ação ordinária.<br />

28


Conforme previsto no artigo 170, §1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações,o preço por ação<br />

foi fixado levando-se em consideração a média ponderada da cotação das ações ordinárias de<br />

emissão da Companhia em 20 (vinte) dias de negociação na BM&FBOVESPA, compreendendo o<br />

período de 28 de novembro de 2011 a 23 de dezembro de 2011, inclusive, e com deságio de<br />

18,8% sobre esse valor. Em razão do Aumento de Capital, foi assegurado aos demais acionistas da<br />

Companhia o direito de preferência na subscrição de novas ações ordinárias de emissão da<br />

Companhia, na proporção da participação acionária que detinham no capital social da Companhia<br />

em 4 de maio de 2012, ou seja, na proporção de 366,7505617% sobre a posição acionária que<br />

possuíam. Os acionistas da Companhia puderam exercer seu direito de preferência na subscrição<br />

das ações objeto do Aumento de Capital no prazo compreendido entre 7 de maio de 2012 e 6 de<br />

junho de 2012, inclusive.<br />

A BNDESPAR, a Petros e a GP, esta última por meio da Oil Field Services, comprometeram-se a<br />

subscrever e integralizar o montante de até R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de<br />

reais), dos quais R$300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) seriam subscritos e integralizados<br />

pela BNDESPAR e pela Petros, na proporção e observadas as condições estabelecidas no Acordo de<br />

Investimento, e R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) seriam subscritos e integralizados<br />

pela Oil Field Services.<br />

Nos termos do Acordo de Investimento, a Petros e a BNDESPAR exerceram seu direito de<br />

preferência no âmbito do Aumento de Capital e adquiriram, respectivamente, 26.223.399 (vinte e<br />

seis milhões, duzentas e vinte e três mil, trezentas e noventa e nove) e 20.024.723 (vinte milhões,<br />

vinte e quatro mil, setecentas e vinte e três) ações, no montante total de R$184.992.488,00 (cento<br />

e oitenta e quatro milhões, novecentos e noventa e dois mil, quatrocentos e oitenta e oito reais)<br />

(“Investimento Inicial”). Adicionalmente, BNDESPAR e Petros se obrigaram, observados os termos e<br />

condições previstos no Acordo de Investimento, a subscrever e integralizar no Leilão, pelo Preço<br />

Mínimo, tantas Ações não subscritas pelos demais participantes do Leilão quantas fossem<br />

necessárias à complementação do Investimento Inicial até o montante de R$300.000.000,00<br />

(trezentos milhões de reais), ou seja, até R$115.007.512,00 (cento e quinze milhões, sete mil,<br />

quinhentos e doze reais). Nos termos do Acordo de Investimento, uma vez subscritas e<br />

integralizadas em dinheiro ações no âmbito do Aumento de Capital que representem<br />

R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais), a BNDESPAR poderá, a seu exclusivo<br />

critério, optar por integralizar as Ações necessárias à complementação do Investimento Inicial por<br />

meio da utilização de créditos oriundos das debêntures de sua titularidade emitidas na 2ª Emissão<br />

de Debêntures Conversíveis em Ações da Espécie com Garantia Flutuante para Colocação Privada<br />

da Companhia (“Debêntures”).<br />

Após o término do referido período para exercício do direito de preferência, restaram 109.830.931<br />

(cento e nove milhões, oitocentas e trinta mil, novecentas e trinta e uma) ações ordinárias não<br />

subscritas, as quais foram objeto de rateio entre os acionistas da Companhia que manifestaram nos<br />

respectivos boletins de subscrição sua intenção de subscrever eventuais sobras de ações não<br />

subscritas, nos termos da alínea “b”, do §7º do artigo 171, da Lei das Sociedades por Ações. No<br />

rateio de Sobras, foram subscritas 714 (setecentas e catorze) ações ordinárias, perfazendo o valor<br />

de R$2.856,00 (dois mil oitocentos e cinquenta e seis reais). Assim, verificou-se a subscrição total<br />

de 65.169.783 (sessenta e cinco milhões, cento e sessenta e nove mil, setecentas e oitenta e três)<br />

ações ordinárias, perfazendo o valor de R$260.679.132,00 (duzentos e sessenta milhões, seiscentos<br />

e setenta e nove mil, cento e trinta e dois reais). Após a subscrição das sobras, restaram ainda<br />

109.830.217 (cento e nove milhões, oitocentas e trinta mil, duzentas e dezessete) ações ordinárias<br />

não subscritas (“Ações” ou “Sobras”).<br />

29


Dessa forma, em atendimento ao artigo 171, §7º, “b” da Lei das Sociedades por Ações, e, com<br />

base na Instrução CVM 400 e na Instrução CVM 168, as Sobras serão ofertadas pela Companhia no<br />

Leilão, a ser realizado em 1º de novembro de 2012, das 15 horas às 15:15 horas, com a<br />

intermediação do Coordenador Líder, por meio da Votorantim Corretora. O Leilão será efetuado ao<br />

preço mínimo de R$4,00 (quatro reais) por ação ordinária (“Preço Mínimo”), o qual corresponde ao<br />

preço de emissão fixado no âmbito do Aumento de Capital, que foi fixado levando-se em<br />

consideração a média ponderada da cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia em 20<br />

(vinte) dias de negociação na BM&FBOVESPA, compreendendo o período de 28 de novembro de<br />

2011 a 23 de dezembro de 2011, inclusive, e com deságio de 18,8% (dezoito inteiros e oito<br />

décimos por cento) sobre esse valor, conforme previsto no artigo 170, §1º, inciso III, da Lei das<br />

Sociedades por Ações.<br />

Após a realização da Oferta, procederemos à convocação de assembleia geral para homologação<br />

total ou parcial do aumento do nosso capital social e cancelamento de eventuais sobras de ações<br />

não subscritas, se for o caso. Em caso de homologação parcial do aumento do nosso capital social,<br />

não será concedido prazo para que os acionistas possam desistir das subscrições realizadas durante<br />

o prazo do direito de preferência e rateio de sobras, tendo em vista que foi possibilitado aos<br />

acionistas que fizessem a sua subscrição condicionada ao Montante Mínimo ou a outro montante<br />

por eles designado, sem que nenhum acionista tenha exercido essa faculdade.<br />

As Ações serão representadas por recibos de subscrição e os negócios realizados na Oferta serão<br />

registrados como “ON REC”, sob os códigos: (i) “LUPA9L”, no caso de ações a serem subscritas em<br />

dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no caso de ações a serem subscritas por meio da utilização de créditos<br />

oriundos das Debêntures.<br />

QUANTIDADE, VALOR, CLASSE E RECURSOS LÍQUIDOS<br />

Na hipótese de haver a colocação da totalidade das Ações objeto da Oferta:<br />

Quantidade Preço Mínimo (R$) Montante (R$) (1)<br />

Recursos Líquidos de<br />

Comissões (R$) (2)<br />

109.830.217 4,00 439.320.868,00 438.524.342,90<br />

(1) Calculado com base no Preço Mínimo de R$4,00.<br />

(2) Sem dedução das despesas da Oferta. Os valores apresentados são estimados, estando sujeitos a variações.<br />

COTAÇÃO E ADMISSÃO À NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES NA BM&FBOVESPA<br />

As ações ordinárias de emissão da Companhia estão admitidas à negociação na BM&FBOVESPA sob<br />

o código “LUPA3”. As Ações objeto da Oferta serão representadas por recibos de subscrição e os<br />

negócios realizados no Leilão serão registrados como “ON REC”, sob os códigos: (i) “LUPA9L”, no<br />

caso de ações a serem subscritas em dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no caso de ações a serem<br />

subscritas por meio da utilização de créditos oriundos das Debêntures.<br />

30


A tabela abaixo indica as cotações mínima, média e máxima das ações ordinárias de nossa<br />

emissão na BM&FBOVESPA para os períodos indicados:<br />

Preços e Volume de Negociação na BM&FBOVESPA<br />

Máxima Mínima Média Volume<br />

(R$) (em nº de ações)<br />

2010<br />

Primeiro Trimestre ....................... 26,46 19,77 23,30 19.305.358<br />

Segundo Trimestre ...................... 21,48 16,33 19,16 17.716.223<br />

Terceiro Trimestre ....................... 19,39 16,31 17,79 17.762.139<br />

Quarto Trimestre .........................<br />

2011<br />

19,32 15,88 17,44 13.879.355<br />

Primeiro Trimestre ....................... 17,10 11,49 14,21 15.563.284<br />

Segundo Trimestre ...................... 12,23 7,75 9,80 21.062.135<br />

Terceiro Trimestre ....................... 10,79 7,00 8,63 14.331.510<br />

Quarto Trimestre .........................<br />

2012<br />

7,63 2,91 5,40 78.977.730<br />

Primeiro Trimestre ....................... 5,46 3,47 4,41 50.104.822<br />

Segundo Trimestre ...................... 4,32 3,50 3,94 19.377.441<br />

Terceiro Trimestre ....................... 3,71 2,93 3,22 8.360.800<br />

Fonte: Bloomberg.<br />

Cotação mínima, média e máxima de cada ano nos últimos cinco anos:<br />

Preços e Volume de Negociação na BM&FBOVESPA<br />

Máxima Mínima Média Volume<br />

(R$) (em nº de ações)<br />

2007 ........................................... 51,29 26,38 35,78 58.341.290<br />

2008 ........................................... 53,65 11,93 38,88 65.773.470<br />

2009 ........................................... 26,80 17,19 21,13 90.708.419<br />

2010 ........................................... 26,46 15,88 19,38 68.663.075<br />

2011 ........................................... 17,10 2,91 9,50 129.934.659<br />

Fonte: Bloomberg.<br />

Cotação mínima, média e máxima de cada mês nos últimos seis meses:<br />

Preços e Volume de Negociação na BM&FBOVESPA<br />

Máxima Mínima Média Volume<br />

(R$) (em nº de ações)<br />

abr/2012 ..................................... 4,32 3,82 4,12 10.704.645<br />

mai/2012 .................................... 4,24 3,50 3,94 6.855.996<br />

jun/2012 ..................................... 3,90 3,55 3,75 1.816.800<br />

jul/2012 ...................................... 3,71 3,07 3,42 3.967.800<br />

ago/2012 .................................... 3,26 2,93 3,10 2.385.700<br />

set/2012 ..................................... 3,34 2,95 3,15 2.007.300<br />

Fonte: Bloomberg.<br />

31


DIREITOS, VANTAGENS E RESTRIÇÕES DAS AÇÕES<br />

As Ações conferirão aos seus titulares os mesmos direitos, vantagens e restrições conferidos aos<br />

titulares de ações ordinárias de nossa emissão, nos termos previstos em nosso Estatuto Social, na<br />

Lei das Sociedades por Ações e no Regulamento do Novo Mercado, dentre os quais se destacam os<br />

seguintes: (i) direito ao recebimento de dividendos não cumulativos ou outras distribuições<br />

relativamente às Ações na proporção de suas participações no capital social; (ii) cada Ação confere<br />

ao seu titular o direito a um voto nas deliberações da assembleia geral; (iii) direito de recebimento<br />

dos pagamentos relativos ao reembolso do capital na proporção de suas participações no capital<br />

social, após o pagamento de todas as obrigações da Companhia; e (iv) demais direitos previstos na<br />

legislação vigente, no Estatuto Social da Companhia e no Regulamento do Novo Mercado.<br />

APROVAÇÕES SOCIETÁRIAS<br />

O Aumento de Capital foi aprovado na AGE, cuja ata foi arquivada na JUCERGS em 22 de maio<br />

de 2012 e publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul e no jornal Valor<br />

Econômico em 7 de maio de 2012. Após a realização da Oferta, realizaremos a homologação<br />

parcial ou total do aumento do nosso capital social nos termos da Lei das Sociedades por Ações<br />

e do nosso Estatuto Social.<br />

RESERVA DE CAPITAL<br />

A totalidade do valor da emissão das Ações objeto da Oferta será alocada integralmente à<br />

conta de nosso capital social, não sendo constituídas reservas específicas. Caso seja verificado<br />

ágio na emissão das Ações, esse poderá ser destinado à constituição de reserva de capital, nos<br />

termos do artigo 182, parágrafo primeiro da Lei das Sociedades por Ações.<br />

PÚBLICO ALVO DA OFERTA<br />

Todos os investidores que estiverem aptos a operar na BM&FBOVESPA poderão participar da Oferta<br />

por meio do Leilão.<br />

REGIME DE DISTRIBUIÇÃO<br />

Após a assinatura do Contrato de Distribuição, a concessão do registro da Oferta pela CVM, a<br />

autorização da BM&FBOVESPA para a realização do Leilão, a publicação do Edital e do Anúncio de<br />

Início e a disponibilização deste Prospecto, o Coordenador Líder realizará a distribuição das<br />

Ações objeto da Oferta, observado o disposto na Instrução CVM 400.<br />

As Ações serão distribuídas no Brasil, por meio do Leilão a ser realizado na BM&FBOVESPA,<br />

em regime de melhores esforços de colocação, em conformidade com os termos da Instrução<br />

CVM 400, nos termos do Contrato de Distribuição.<br />

O Coordenador Líder, com a expressa anuência da Companhia, elaborará plano de distribuição das<br />

Ações, nos termos do parágrafo 3º do artigo 33 da Instrução CVM 400, o qual levará em conta as<br />

relações da Companhia com seus clientes e outras considerações de natureza comercial ou<br />

estratégica, observado que o Coordenador Líder deverá assegurar a adequação do investimento ao<br />

perfil de risco de seus clientes, o tratamento justo e equitativo aos investidores, em conformidade<br />

com o artigo 21 da Instrução CVM 400.<br />

32


PRAZOS DA OFERTA<br />

O Coordenador Líder efetuará a colocação das Ações no Leilão por meio da Votorantim<br />

Corretora. A liquidação física e financeira do Leilão será realizada em três dias úteis após o Leilão<br />

(“Data de Liquidação”).<br />

A data de início da Oferta será divulgada mediante a publicação do Anúncio de Início, em<br />

conformidade com o previsto no parágrafo único do artigo 52 da Instrução CVM 400. O término<br />

da Oferta e seu resultado serão anunciados mediante a publicação do Anúncio de<br />

Encerramento, em conformidade com o artigo 29 da Instrução CVM 400.<br />

O Leilão será realizado no sistema de negociação eletrônica da BM&FBOVESPA, das 15 horas às<br />

15:15 horas (horário de Brasília) do dia 1º de novembro de 2012.<br />

POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE LEILÕES SUBSEQUENTES<br />

A homologação do Aumento de Capital está sujeita ao recebimento mínimo pela Companhia de<br />

integralizações em dinheiro que somem R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de<br />

reais), conforme seção “Informações relativas à Oferta – Características da Oferta e do Aumento de<br />

Capital” na página 28 deste Prospecto. Caso, na Data de Liquidação do Leilão, se verifique uma ou<br />

mais falhas de liquidação de negócios oriundos do Leilão, que façam com que a Companhia, já<br />

consideradas as integralizações ocorridas durante o exercício do direito de preferência e rateio de<br />

sobras, conforme seção “Informações relativas à Oferta – Características da Oferta e do Aumento<br />

de Capital” na página 28 deste Prospecto, não obtenha o montante necessário para completar o<br />

montante mínimo de R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) em dinheiro no<br />

âmbito do Aumento de Capital, serão realizados um ou mais leilões, dentro do prazo da Oferta e,<br />

no máximo, em 5 (cinco) dias úteis após a liquidação do Leilão anterior, com as mesmas<br />

características do Leilão inicial, inclusive com a possibilidade de utilização de créditos oriundos das<br />

Debêntures, em data(s) a ser(em) divulgada(s) pela Companhia por meio de comunicado ao<br />

mercado com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência da data da realização do novo Leilão, até<br />

que seja atingido o montante de R$350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) em<br />

dinheiro no âmbito do Aumento de Capital. A quantidade de ações nos Leilões subsequentes será<br />

composta pelo saldo das Ações não subscritas no Leilão anterior e pelas Ações subscritas no Leilão<br />

anterior e que não tenham sido tempestivamente liquidadas. O preço mínimo por Ação em Leilões<br />

subsequentes será o mesmo Preço Mínimo do Leilão inicial.<br />

PREÇO MÍNIMO<br />

No contexto da Oferta, o Preço Mínimo por Ação será de R$4,00. O Preço Mínimo corresponde ao<br />

preço por ação no âmbito do Aumento de Capital, o qual foi fixado levando-se em consideração a<br />

média ponderada da cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia em 20 (vinte) dias de<br />

negociação na BM&FBOVESPA, compreendendo o período de 28 de novembro de 2011 a 23 de<br />

dezembro de 2011, inclusive, e com deságio de 18,8% sobre esse valor, conforme previsto no<br />

artigo 170, §1º, inciso I I I, da Lei das Sociedades por Ações. A escolha do critério para<br />

apuração do Preço Mínimo é justificada tendo em vista que tal preço não promove diluição<br />

injustificada dos acionistas da Companhia, nos termos do artigo 170, §1º, III da Lei das<br />

Sociedades por Ações. O Preço Mínimo de R$4,00 será o preço mínimo por Ação no Leilão.<br />

Não será permitido no Leilão o registro de ofertas na modalidade oferta ao preço de abertura (PA).<br />

O registro de ofertas deverá ser feito, no mínimo, pelo Preço Mínimo da Oferta, que é de<br />

R$4,00 (quatro reais).<br />

33


OFERTAS DE COMPRA<br />

As corretoras representando investidores que desejarem subscrever Ações no Leilão deverão<br />

registrar diretamente as ordens de compra no sistema de negociação eletrônica até às 13 horas<br />

(horário de Brasília) do dia do Leilão, como “ON REC”, por meio dos códigos: (i) “LUPA9L”, no caso<br />

de ações a serem subscritas em dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no caso de ações a serem subscritas por<br />

meio da utilização de créditos oriundos das Debêntures, observado o disposto na seção<br />

“Informações Relativas à Oferta – Transferência das Debêntures para a Custódia da Central<br />

Depositária”, na página 34 deste Prospecto.<br />

Não serão permitidas interferências vendedoras no Leilão.<br />

TRANSFERÊNCIA DAS DEBÊNTURES PARA A CUSTÓDIA DA CENTRAL DEPOSITÁRIA<br />

Aqueles que desejarem subscrever Ações no Leilão por meio da utilização de créditos oriundos das<br />

Debêntures, estando estas custodiadas no Itaú Unibanco S.A., deverão, previamente, transferir tais<br />

Debêntures para a custódia da Central Depositária da BM&FBOVESPA. Até às 13 horas (horário de<br />

Brasília) do dia do Leilão, as Debêntures deverão estar na carteira 7104-8 mantida pela Central<br />

Depositária da BM&FBOVESPA livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames. O<br />

investidor é responsável por tomar todas as medidas para que a transferência das Debêntures<br />

ocorra em tempo hábil a permitir a liquidação financeira por meio da utilização de créditos das<br />

Debêntures.<br />

Caso a ordem de compra tenha sido registrada sob o código “LUPA11L”, ou seja, com liquidação<br />

mediante utilização dos créditos das Debêntures, e as Debêntures não estejam livres para<br />

movimentação na carteira 7104-8 mantida pela Central Depositária da BM&FBOVESPA até às 13<br />

horas do dia do Leilão, a ordem de compra de tal investidor será cancelada pela BM&FBOVESPA.<br />

RATEIO<br />

Caso a totalidade das ofertas de compra registradas no Leilão seja superior à quantidade de Ações<br />

objeto da Oferta, serão atendidas primeiro as ofertas de compra de maior valor. Havendo ofertas<br />

de mesmo valor, estas serão atendidas sequencialmente, de acordo com a ordem cronológica de<br />

registro de cada oferta de compra até o limite do saldo remanescente das Ações objeto da Oferta,<br />

podendo ser atendidas totalmente, parcialmente ou não serem atendidas, não havendo rateio do<br />

saldo entre as ofertas compradoras.<br />

LIQUIDAÇÃO<br />

A liquidação financeira do Leilão será realizada na Data de Liquidação, pelo módulo de liquidação<br />

bruta, de acordo com os procedimentos operacionais estabelecidos pela BM&FBOVESPA.<br />

A liquidação financeira do Leilão poderá ser realizada em moeda corrente nacional e/ou mediante<br />

a utilização de créditos oriundos das Debêntures, cujo código ISIN é BRLUPADBO009.<br />

Para fins de cálculo do valor do crédito das Debêntures, será utilizado o valor nominal unitário de<br />

R$1.000,00 (mil reais), nos termos da Escritura de Emissão das Debêntures, datada de 26 de maio<br />

de 2009, conforme posteriormente alterada (“Escritura de Emissão”).<br />

A Atualização do Valor Nominal e os Juros Remuneratórios (conforme definidos na Escritura de<br />

Emissão) devidos e não pagos em relação às Debêntures que forem utilizadas na liquidação do<br />

Leilão, inclusive aqueles cujo prazo foi prorrogado nas assembleias gerais de debenturistas<br />

realizadas em 30 de abril e 13 de agosto de 2012, incidirão até a data da homologação total ou<br />

parcial do Aumento de Capital, quando serão pagos em moeda corrente nacional, nos termos da<br />

Escritura de Emissão.<br />

34


Nenhuma fração de ação será entregue aos investidores e nenhuma fração de Debênture poderá<br />

ser utilizada para liquidação dos negócios realizados no Leilão. O investidor que desejar subscrever<br />

Ações com créditos oriundos das Debêntures deverá, ao registrar sua ordem no código de<br />

negociação específico, indicar a quantidade de Ações que deseja subscrever, tendo depositado<br />

previamente a quantidade de Debêntures correspondente. O investidor receberá o número de<br />

Ações correspondente à divisão entre o total dos créditos oriundos das Debêntures e o preço final<br />

do Leilão, arredondado para o número inteiro inferior, se for o caso. Caso o preço do Leilão seja<br />

superior ao Preço Mínimo, o investidor deverá liquidar, em dinheiro, a diferença necessária para<br />

completar um número inteiro de Ações. Caso o investidor não queira liquidar a diferença em<br />

dinheiro, este receberá, quando da liquidação da Oferta, o valor residual do crédito insuficiente<br />

para completar uma Ação. Em nenhuma hipótese, será devolvido ao investidor qualquer valor de<br />

crédito, exceto pelo valor residual aqui mencionado. Caso o investidor deseje subscrever Ações que<br />

superem o valor dos créditos oriundos das Debêntures, ele deverá registrar outra ordem de compra<br />

para tais Ações sob o código “LUPA9L”.<br />

O mesmo agente de custódia que for receber as Ações em nome do investidor deverá estar com<br />

a custódia das Debêntures que serão utilizadas na liquidação com a utilização de créditos<br />

oriundos das Debêntures. O agente de custódia que aceitar o direcionamento de uma ordem de<br />

negócio do Leilão estará automaticamente concordando com o débito das Debêntures da conta<br />

do investidor que emitiu a ordem de negócio direcionada. Tanto o agente de custódia quanto o<br />

investidor são responsáveis pela transferência das Debêntures e por eventuais falhas de<br />

liquidação que venham ocorrer em razão da não transferência das Debêntures para o mesmo<br />

agente de custódia das Ações.<br />

Em caso de falha na liquidação, o investidor não receberá a quantidade de Ações correspondente à<br />

falha, as quais poderão ser oferecidas em leilões subsequentes, nos termos da seção “Informações<br />

relativas à Oferta – Possibilidade de Realização de Leilões Subsequentes” na página 33 deste<br />

Prospecto. O Agente de Liquidação Bruta responsável pela falha deverá identificar para a<br />

BM&FBOVESPA quais dos seus investidores falharam a liquidação das Ações. Caso esta informação<br />

não seja passada para a BM&FBOVESPA até às 14:00 horas (horário de Brasília) da Data de<br />

Liquidação, o crédito das ações liquidadas por tal Agente de Liquidação Bruta será feito na conta de<br />

restrição de tal Agente de Liquidação Bruta.<br />

As consequências fiscais para cada um dos investidores dependerão da forma de liquidação<br />

financeira do Leilão e da qualificação do investidor como pessoa física ou jurídica, na hipótese de<br />

investidor residente do Brasil, ou como residente do exterior, observando-se nesta hipótese o país<br />

de domicílio do investidor. Em todos os casos deve ser analisada a necessidade de reconhecimento<br />

de ganho tributável por ocasião da liquidação financeira da Oferta mediante utilização dos créditos<br />

oriundos das Debêntures. Os investidores deverão consultar seus assessores legais e fiscais para<br />

determinar os eventuais impactos de natureza fiscal decorrentes da participação na Oferta.<br />

35


CRONOGRAMA DA OFERTA<br />

Segue abaixo um cronograma indicativo das etapas da Oferta, informando seus principais<br />

eventos a partir do protocolo na CVM do pedido de registro da Oferta:<br />

Ordem dos<br />

Eventos Eventos<br />

36<br />

Datas<br />

previstas (1)<br />

1. Protocolo na CVM do pedido de registro da Oferta 13/09/2012<br />

2. Registro da Oferta pela CVM 26/10/2012<br />

3. Publicação do Edital 30/10/2012<br />

Publicação do Anúncio de Início<br />

4. Disponibilização do Prospecto Definitivo<br />

Realização do Leilão inicial na BM&FBOVESPA<br />

01/11/2012<br />

5. Data de Liquidação do Leilão inicial 07/11/2012<br />

6. Publicação do Anúncio de Encerramento 10/11/2012<br />

(1)<br />

Todas as datas previstas são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, suspensões ou prorrogações a critério da Companhia e<br />

do Coordenador Líder. Qualquer modificação no cronograma da Oferta deverá ser comunicada à CVM e poderá ser analisada como<br />

modificação de oferta, segundo o disposto nos artigos 25 e 27 da Instrução CVM 400.<br />

(2)<br />

Assumindo que não será necessário realizar leilões subsequentes. O prazo máximo para realização da Oferta será de seis meses,<br />

contados da publicação do Anúncio de Início.<br />

Na hipótese de suspensão ou cancelamento da Oferta pela CVM, o cronograma estimado da<br />

Oferta será alterado. Quaisquer comunicados ao mercado relativos a tais eventos relacionados<br />

à Oferta serão informados por meio de publicação de aviso no jornal Valor Econômico e em<br />

nossa página na rede mundial de computadores (www.lupatech.com.br/ri).<br />

CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO<br />

Foi celebrado, em 15 de outubro de 2012, o Contrato de Distribuição, entre nós e o Coordenador<br />

Líder, o qual estabelece os termos e condições para a distribuição das Ações e a intermediação<br />

do Leilão. Ademais, de acordo com o Contrato de Distribuição, obrigamo-nos a indenizar o<br />

Coordenador Líder em certas circunstâncias e contra determinadas contingências e é<br />

estabelecido que haverá cobrança de remuneração pelos serviços de intermediação prestados<br />

pelo Coordenador Líder, conforme descrito no item “Custos da Oferta” abaixo.<br />

Ademais, de acordo com os termos do Contrato de Distribuição, o Coordenador Líder<br />

concordou que, após a concessão do registro da Oferta pela CVM, a autorização da<br />

BM&FBOVESPA para a realização do Leilão, a disponibilização deste Prospecto e a publicação<br />

do Edital e do Anúncio de Início, as Ações serão distribuídas por meio do Leilão, a ser realizado<br />

na BM&FBOVESPA, em regime de melhores esforços de colocação, em conformidade com os<br />

termos da Instrução CVM 400.<br />

O Contrato de Distribuição estabelece, ainda, que a obrigação do Coordenador Líder de efetuar a<br />

distribuição das Ações está condicionada, entre outros, à entrega de opinião legal de seu<br />

assessor legal previamente à realização do Leilão.<br />

O Contrato de Distribuição está disponível para consulta e obtenção de cópias junto ao<br />

Coordenador Líder e à CVM, nos endereços indicados no item “Informações Adicionais” abaixo.


CUSTOS DA OFERTA<br />

Os custos e as despesas relativas à Oferta serão pagos integralmente por nós.<br />

Abaixo segue descrição dos custos estimados da Oferta:<br />

Comissões e Taxas Montante<br />

37<br />

% em<br />

relação ao<br />

Valor Total<br />

da Oferta (1)<br />

Custo<br />

Unitário da<br />

Distribuição<br />

% em<br />

relação ao<br />

Preço<br />

Unitário da<br />

Distribuição<br />

Comissão de Intermediação (1) ....................... 553.403,43 0,126 0,005 0,126<br />

Comissão de Corretagem (2)(3) ........................ 243.121,67 0,055 0,002 0,055<br />

Taxa de Registro na CVM .............................. 82.870,00 0,019 0,001 0,019<br />

Taxa de Registro na ANBIMA (2) ...................... 13.285,06 0,003 0,000 0,003<br />

Despesas com Auditores ............................... 930.000,00 0,211 0,008 0,211<br />

Despesas com Advogados ............................. 340.000,00 0,077 0,003 0,077<br />

Despesas com Consultores ............................ – – – –<br />

Total (3) ..................................................... 2.162.680,16 0,492 0,002 0,492<br />

(1)<br />

Remuneração fixa de R$500.000,00 (quinhentos mil reais), adicionada do montante relativo aos tributos incidentes sobre a remuneração,<br />

que será de nossa responsabilidade (gross up).<br />

(2)<br />

Considerando a colocação da totalidade das Ações, pelo Preço Mínimo.<br />

(3)<br />

(4)<br />

Correspondente a 0,05% do montante total das Ações vendidas no Leilão e acrescido do montante relativo aos tributos incidentes sobre a<br />

remuneração, que será de nossa responsabilidade (gross up).<br />

Os números apresentados são estimados, estando sujeito a variações.<br />

ATIVIDADES DE ESTABILIZAÇÃO<br />

Não serão realizadas atividades de estabilização no âmbito da Oferta e, portanto, não foi celebrado<br />

contrato de estabilização para o Leilão.<br />

NEGOCIAÇÃO NA BM&FBOVESPA<br />

As nossas ações ordinárias estão listadas na BM&FBOVESPA, sob o código “LUPA3”. As Ações<br />

serão representadas por recibos de subscrição, que já estão autorizados à negociação na<br />

BM&FBOVESPA, e os negócios realizados no Leilão serão registrados como “ON REC”, sob os<br />

códigos: (i) “LUPA9L”, no caso de ações a serem subscritas em dinheiro; e (ii) “LUPA11L”, no caso<br />

de ações a serem subscritas por meio da utilização de créditos oriundos das Debêntures. Para<br />

informações adicionais sobre a negociação das Ações na BM&FBOVESPA, consulte o<br />

Coordenador Líder.<br />

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ESCRITURADORA DE AÇÕES<br />

A instituição financeira contratada para a prestação de serviços de escrituração das Ações é o<br />

Banco Bradesco S.A.<br />

Modificação ou Revogação do Leilão<br />

A realização do Leilão constitui uma obrigação nossa no âmbito do Aumento de Capital e do Acordo<br />

de Investimento, não sendo autorizado a nós requerer a modificação ou revogação da Oferta à CVM.


Nos termos do artigo 19 da Instrução CVM 400, a CVM (a) poderá suspender ou cancelar, a<br />

qualquer tempo, uma distribuição pública que: (i) esteja se processando em condições diversas<br />

das constantes da Instrução CVM 400 ou do registro; ou (ii) tenha sido havida por ilegal, contrária<br />

à regulamentação da CVM ou fraudulenta, ainda que após obtido o respectivo registro; e (b)<br />

deverá suspender qualquer oferta quando verificar ilegalidade ou violação de regulamento<br />

sanáveis. O prazo de suspensão de uma distribuição pública não poderá ser superior a 30 dias,<br />

durante o qual a irregularidade apontada deverá ser sanada. Findo tal prazo sem que tenham<br />

sido sanados os vícios que determinaram a suspensão, a CVM deverá ordenar a retirada da<br />

referida distribuição pública e cancelar o respectivo registro. Adicionalmente, a BM&FBOVESPA<br />

poderá suspender ou prorrogar a Oferta nos termos da regulamentação aplicável.<br />

Em caso de suspensão da Oferta, a qual somente poderá ocorrer anteriormente à realização do<br />

Leilão, as sociedades corretoras que tenham aceitado ordens de investidores previamente à<br />

suspensão da Oferta deverão comunicar diretamente tal investidor por escrito a respeito da<br />

suspensão ocorrida. O investidor poderá desistir da ordem de subscrição até as 16:00 horas do<br />

5º dia útil subsequente à data em que recebeu a comunicação por escrito da suspensão da<br />

Oferta. Nesta hipótese, o investidor deverá informar sua decisão de desistência à corretora que<br />

tenha recebido sua ordem de compra de Ações, em conformidade com os termos e no prazo<br />

estipulado no Edital, sendo então cancelada sua ordem de compra de Ações. Caso o investidor não<br />

informe por escrito à corretora com a qual tenha realizado sua ordem de subscrição de sua<br />

desistência no prazo de 5 (cinco) dias úteis do recebimento da referida comunicação, será<br />

presumido que tal investidor manteve a sua ordem de subscrição e, portanto, a corretora colocará<br />

sua ordem de compra no Leilão, sendo o pagamento devido na Data de Liquidação.<br />

Todos os investidores que já tenham aderido ao Leilão, na hipótese de seu cancelamento, e os<br />

investidores que tenham revogado a sua aceitação, na hipótese de suspensão, conforme<br />

previsto acima, terão direito à restituição integral dos valores dados em contrapartida às<br />

Ações, conforme o disposto no parágrafo único do artigo 20 da Instrução CVM 400, no prazo<br />

de três dias úteis, sem qualquer remuneração ou correção monetária deduzidos, caso aplicável,<br />

os valores pagos relativos aos tributos incidentes.<br />

INADEQUAÇÃO DA OFERTA<br />

Não há inadequação específica da Oferta a determinado grupo ou categoria de investidor. No<br />

entanto, a Oferta não é adequada a investidores avessos ao risco inerente ao investimento em<br />

ações. O investimento em ações representa um investimento de risco, posto que é um<br />

investimento em renda variável e, assim, os investidores que pretendam investir nas Ações no<br />

âmbito da Oferta estão sujeitos a diversos riscos, inclusive aqueles relacionados com a<br />

volatilidade do mercado de capitais, a liquidez das Ações e a oscilação de suas cotações em<br />

bolsa, e, portanto, poderão perder uma parcela ou a totalidade de seu eventual investimento.<br />

Ainda assim, não há nenhuma classe ou categoria de investidor que esteja proibida por lei de<br />

subscrever as Ações no âmbito da Oferta. Os investidores devem ler as seções “Principais<br />

Fatores de Risco Relativos à Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às Ações”<br />

nas páginas 16 e 44 deste Prospecto, respectivamente, bem como os itens “4. Fatores de Risco”<br />

e “5. Riscos de Mercado” do Formulário de Referência incorporado por referência a este<br />

Prospecto, para ciência dos fatores de risco que devem ser considerados em relação à<br />

subscrição das Ações.<br />

38


INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA<br />

Nos termos do artigo 4° do nosso Estatuto Social, nosso objeto social é (a) a fabricação e a<br />

industrialização de peças, partes, sistemas e moldes, obtidos através de processos de fundição,<br />

injeção, sinterização, metalurgia e outros; válvulas, registros, torneiras, atuadores, sistemas de<br />

automação industrial e outros produtos para controle de fluídos e vapores, bem como seus<br />

acessórios, tais como peças, partes e moldes obtidos através de processos de fundição, injeção,<br />

sinterização, metalurgia e outros; sistemas de automação industrial para instalação em equipamentos,<br />

máquinas, aparelhos e tubulações de vapor, água, gás, óleo e fluídos em geral; equipamentos e<br />

componentes para uso industrial e de petróleo e gás e atividades de fundição; (b) a elaboração de<br />

projetos, industrialização, fabricação, comércio e prestação de serviços de revestimento por pintura,<br />

caldeiraria, tubulação, soldagem, pintura, montagem, tratamento de superfície, manutenção elétrica e<br />

mecânica, manutenção geral, teste hidrostático, inspeção de equipamento e tubulação, controle de<br />

vibração, usinagem em geral, escalagem e alpinismo industrial; (c) a indústria, o comércio, a<br />

importação e a exportação de cordas, cabos e artefatos congêneres e complementares, tais como<br />

terminações, manilhas, sapatilhos, roletes, poliuretano, correntes, amarras, âncoras, flutuadores e<br />

assemelhados, máquinas e equipamentos empregados neste ramo de negócios, bem como matériasprimas<br />

e insumos secundários; (d) a exportação, na qualidade de empresa comercial exportadora,<br />

previsto no Decreto Lei n° 1894/81, de cordas, cabos e artefatos congêneres e complementares, tais<br />

como terminações, manilhas, sapatilhos, roletes, poliuretano, correntes, amarras, âncoras,<br />

flutuadores e assemelhados, bem como máquinas e equipamentos empregados neste ramo de<br />

negócios, adquiridos de terceiros; (e) a comercialização, quer no País ou no exterior, dos produtos<br />

referidos nas alíneas “a” e “c”, seja de fabricação própria ou de terceiros, bem como suas partes e<br />

peças; (f) a importação e a exportação de matérias-primas, bens, produtos, serviços, partes, peças e<br />

componentes, bem como máquinas, aparelhos e equipamentos industriais aplicáveis na<br />

industrialização dos produtos referidos nas alíneas “a” e “c” anterior; (g) a prestação de serviços de<br />

representação comercial, por conta própria e de terceiros, de máquinas, peças e equipamentos;<br />

assistência técnica de seus produtos no país e no exterior; ensaios em equipamentos metálicos e<br />

sintéticos; conserto de cabos de poliéster; bem como a prestação de serviços de lingotamento e<br />

recuperação de sucatas e de metais não ferrosos; recondicionamento, conserto, manutenção e<br />

reparação de válvulas, acessórios e registros industriais, usinagem, modelação e ferramentaria; e<br />

projetos em C.A.D. - C.A.M, resinas poliméricas em formas primárias ou produtos acabados; todos e<br />

quaisquer trabalhos com acessos por cordas, mergulho raso; a representação, distribuição e<br />

fabricação de produtos industriais semi-acabados, acabados e matérias-primas, bem como de<br />

equipamentos e máquinas industriais; (h) fabricação e comercialização de tubulações, acessórios e<br />

revestimentos em fibra de vidro, cimento processado, bem como a prestação de serviços para<br />

terceiros envolvendo estes produtos; (i) a compra e venda de tecnologia; (j) a participação em outras<br />

sociedades, qualquer que seja a sua forma, como sócia ou acionista como meio ou não de realizar o<br />

objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais; (k) locação de equipamentos em geral; (l)<br />

serviços de operação e manutenção de plantas industriais, de produção e facilidades, operação e<br />

manutenção de embarcações e equipamentos, direta ou indiretamente relacionados com as<br />

atividades de exploração e de produção de petróleo ou gás natural; (m) limpeza química,<br />

fornecimento de mão de obra especializada, serviços de obras de engenharia civil em geral; (n)<br />

fabricação, comércio e importação de máquinas, equipamentos, peças e produtos para a indústria<br />

petrolífera e de prospecção e extração de petróleo, inclusive peças, instalação, restauração e<br />

manutenção de máquinas e equipamentos para prospecção e extração de petróleo; (o) a prestação<br />

de serviços de usinagem e de assessoria e execução de serviços técnicos para a indústria petrolífera;<br />

(p) serviço de inspeção e manutenção em tubulação e equipamentos navais e da indústria de<br />

petróleo, serviços de revestimentos de peças e tubos, serviços de treinamento e certificação de<br />

pessoal, projetos de engenharia, descontaminação química, serviços de tratamento de águas e<br />

efluentes, serviços administrativos, comércio de peças e equipamentos em geral, serviço de<br />

armazenamento de produtos de estoque, podendo tomar em locação depósitos de terceiros, e<br />

manutenção e revestimento de tubos e peças; (q) o desenvolvimento, fabricação, instalação,<br />

operação, monitoramento, manutenção e comercialização de sistemas de medição e automação<br />

baseados em tecnologia de sensores de fibra óptica, incluindo atividades na área de informática, além<br />

de treinamento para operação desses mesmos sistemas e da prestação de serviços de pesquisa e<br />

desenvolvimento, consultoria e serviços técnicos especializados nas áreas de informática e de<br />

engenharia mecânica e eletrônica; (r) a industrialização de pinturas e revestimento de tubos e peças<br />

metálicas, entre outras; e (s) a prestação de serviços de consultoria em geral.<br />

39


Relacionamento entre Nós e o Coordenador Líder<br />

À exceção dos relacionamentos descritos abaixo, não há nenhum outro relacionamento entre nós e<br />

o Coordenador Líder ou outras sociedades de seu conglomerado econômico, nos termos do item<br />

3.3.2, do anexo III, da Instrução CVM 400.<br />

Assim, na data deste Prospecto, destacam-se os seguintes relacionamentos comerciais<br />

estabelecidos entre nós e o Coordenador Líder:<br />

• Operações de capital de giro por meio da emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs)<br />

emitidas em 6 de julho de 2012, com vencimento em 1 de outubro de 2012, e cujo saldo<br />

em 10 de setembro de 2012 totalizava R$59,6 milhões com taxa de CDI + 4,25% a.a.;<br />

• Contrato de FINAME firmado em 27 de outubro de 2011, com vencimento em 15 de abril<br />

de 2016, e cujo saldo em 10 de setembro de 2012 totalizava R$248,6 mil, com taxa de<br />

TJLP + 3,10% a.a.; e<br />

• Aplicações junto ao Coordenador Líder com saldo de R$6,2 milhões em 10 de setembro de<br />

2012 em Certificados de Depósito Bancário (CDBs).<br />

Podemos vir a contratar, no futuro, o Coordenador Líder e/ou sociedades de seu conglomerado<br />

econômico para a realização de operações comerciais usuais, incluindo, dentre outras, assessoria<br />

em operações de fusões e aquisições e no mercado de capitais, extensão de linhas de crédito,<br />

intermediação e negociação de títulos e valores mobiliários, consultoria financeira e outras<br />

operações necessárias à condução de nossas atividades.<br />

As sociedades integrantes do conglomerado econômico do Coordenador Líder eventualmente<br />

possuem títulos e valores mobiliários de nossa emissão ou de nossas controladas, diretamente ou<br />

em fundos de investimento administrados e/ou geridos por tais controladas, adquiridos em<br />

operações regulares em mercado de balcão organizado ou bolsa de valores, conforme o caso, a<br />

preço e condições de mercado.<br />

Exceto pela Oferta, o Coordenador Líder e outras sociedades de seu conglomerado econômico não<br />

participaram nos últimos 12 meses de qualquer outra oferta pública de valores mobiliários emitidos<br />

por nós ou nossas controladas.<br />

O Coordenador Líder e/ou sociedades de seu grupo econômico podem celebrar operações de<br />

derivativos relacionadas com as Ações, agindo por conta e ordem de seus clientes. Nesse sentido, o<br />

Coordenador Líder e/ou sociedades de seu grupo econômico podem adquirir Ações no Leilão como<br />

forma de proteção (hedge) para essas operações, o que poderá afetar a demanda, preço ou outras<br />

condições da Oferta.<br />

Exceto pelo disposto acima, nós e nossas controladas não possuímos qualquer outro<br />

relacionamento relevante com o conglomerado econômico do Coordenador Líder e, exceto pela<br />

remuneração prevista em “Custos da Oferta” neste Prospecto, não há qualquer remuneração a ser<br />

paga, por nós, ao Coordenador Líder cujo cálculo esteja relacionado ao Preço Mínimo.<br />

O Coordenador Líder e/ou sociedades de seu conglomerado econômico poderão celebrar acordos,<br />

de acordo com as práticas usuais do mercado financeiro, para nos assessorar na realização de<br />

investimentos, na colocação de valores mobiliários ou em quaisquer outras operações necessárias<br />

para condução das nossas atividades e sociedades do nosso grupo econômico.<br />

40


Informações sobre o Coordenador Líder<br />

Banco Votorantim S.A.<br />

Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, 16º andar, Torre A, São Paulo – SP<br />

Telefone: (11) 5171-1714<br />

Fax: (11) 5171-2656<br />

Sr. Alberto Kiraly<br />

http:///www.bancovotorantim.com.br/ofertaspublicas (neste site, na seção “Prospectos das<br />

Operações de Renda Variável”, acessar “<strong>Lupatech</strong> S.A. – Edital de Leilão” ou “Minuta do Prospecto<br />

Definitivo de Emissão de Ações”)<br />

INFORMAÇÕES ADICIONAIS<br />

Recomenda-se aos potenciais investidores que leiam este Prospecto antes de tomar qualquer decisão<br />

de investir nas Ações. Os investidores que desejarem obter exemplar deste Prospecto ou informações<br />

adicionais sobre a Oferta e sobre nós deverão dirigir-se ao endereço e página da rede mundial de<br />

computadores do Coordenador Líder abaixo indicados ou junto à CVM ou à BM&FBOVESPA.<br />

Este Prospecto Definitivo estará disponível nos seguintes endereços e websites: (i) CVM, situada<br />

na Rua Sete de Setembro, n° 111, 5° andar, na Cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de<br />

Janeiro, e na Rua Cincinato Braga, n° 340, 2°, 3° e 4° andares, na Cidade de São Paulo, no<br />

Estado de São Paulo (www.cvm.gov.br – em tal página acessar “Cias Abertas e Estrangeiras”,<br />

após acessar “Prospectos de Ofertas Públicas de Distribuição Definitivos”, após, no item<br />

Primárias, “Ações” e acessar o link referente à “<strong>Lupatech</strong> S.A.”, posteriormente clicar em<br />

“Prospecto Definitivo”); (ii) BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br – neste website acessar<br />

no campo superior direito – "Empresas Listadas", depois digitar "<strong>Lupatech</strong>", posteriormente<br />

acessar "<strong>Lupatech</strong> S.A." – "Informações Relevantes" – "Prospecto de Distribuição Pública" –<br />

"Prospecto de Distribuição Pública"); (iii) Companhia, com sede na Rua Dalton Lahn dos Reis,<br />

nº 201, Distrito Industrial, Cidade de Caxias do Sul – RS, (www.lupatech.com.br/ri (neste<br />

website acessar “Arquivos CVM”, após acessar “Outros Documentos” e, finalmente, clicar em<br />

“Prospecto Definitivo”); (iv) Coordenador Líder, situada na Avenida das Nações Unidas,<br />

nº 14.171, 16º andar, Torre A, Cidade de São Paulo – SP (www.bancovotorantim.com.br – neste<br />

website, na seção “Prospectos das Operações de Renda Variável”, acessar “<strong>Lupatech</strong> S.A. – Edital<br />

de Leilão” ou “Minuta do Prospecto Definitivo de Emissão de Ações”).<br />

Nos termos da Instrução CVM 400, nós e o Coordenador Líder solicitamos a análise do<br />

pedido de registro da Oferta junto à CVM em 1 3 de setembro de 2012, tendo sido registrado<br />

na CVM em 26 de outubro de 2012 sob o n° CVM/SRE/REM/2012/008.<br />

O investimento em ações representa um investimento de risco, posto que é um<br />

investimento em renda variável e, assim, investidores que pretendam investir nas<br />

Ações estão sujeitos a diversos riscos, inclusive à volatilidade do mercado de<br />

capitais. Ainda assim, não há nenhuma classe ou categoria de investidor que esteja<br />

proibida por lei de subscrever as Ações. Ver as seções “Principais Fatores de Risco<br />

Relativos à Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às Ações” nas<br />

páginas 16 e 44 deste Prospecto, respectivamente, e os itens “4. Fatores de Risco” e “5.<br />

Riscos de Mercado” do Formulário de Referência incorporado por referência a este<br />

Prospecto, para ciência dos fatores de risco que devem ser considerados em relação à<br />

subscrição das Ações.<br />

41


OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA<br />

Não existem empréstimos em aberto concedidos pelo Coordenador Líder à Companhia, nossos<br />

acionistas ou nossas controladas vinculados à presente Oferta. Para informações adicionais<br />

relativas a operações envolvendo a nós e o Coordenador Líder, ver a seção “Informações<br />

Relativas à Oferta – Relacionamento entre Nós e o Coordenador Líder” na página 40 deste<br />

Prospecto.<br />

42


APRESENTAÇÃO DO COORDENADOR LÍDER<br />

Em 31 de agosto de 1988, o Coordenador Líder iniciou suas atividades como uma distribuidora de<br />

títulos e valores mobiliários, sob a razão social Baltar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários<br />

Ltda., mais tarde alterada para Votorantim DTVM. Transformou-se primeiramente em sociedade<br />

anônima em 25 de fevereiro de 1991 e, em seguida, em 7 de agosto de 1991, em banco múltiplo.<br />

Originalmente criado para ser o braço financeiro do grupo Votorantim, o Coordenador Líder passou<br />

a desenvolver ativamente sua carteira de clientes fora do grupo Votorantim a partir de 1991,<br />

quando adquiriu o status de banco múltiplo. Expandiu suas operações ao prestar serviços a<br />

diversos clientes, fossem eles pessoas físicas ou jurídicas, pertencentes ou não ao grupo<br />

Votorantim.<br />

Em 11 de setembro de 2009, o Banco Central do Brasil aprovou a aquisição de participação<br />

acionária do Coordenador Líder pelo Banco do Brasil S.A. Com a aprovação, o Banco do Brasil S.A.<br />

passou a deter participação equivalente a 49,99% (quarenta e nove inteiros e noventa e nove<br />

centésimos por cento) do capital votante e 50% (cinquenta inteiros por cento) do capital social.<br />

Além dos serviços de banco comercial e de investimento, o Coordenador Líder atua em operações<br />

de varejo (financiamento e crédito ao consumidor) por meio da BV Financeira S.A. e BV Leasing<br />

Ltda., suas controladas, na gestão de fundos de investimento, com a Votorantim Asset<br />

Management DTVM Ltda., e como corretora de valores mobiliários, com a Corretora.<br />

O Coordenador Líder tem sua sede na cidade de São Paulo e filiais em importantes centros como<br />

Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto, Joinville, Caxias do<br />

Sul e Nassau (Bahamas), um escritório de representação localizado em Londres e broker dealers<br />

em Nova Iorque e em Londres.<br />

Atividade de Investment Banking do Coordenador Líder<br />

Na área de investment banking, o Coordenador Líder presta serviços para clientes corporativos e<br />

investidores, oferecendo assessoria especializada e produtos inovadores com acesso abrangente<br />

aos mercados de capitais.<br />

No segmento de renda variável, o Coordenador Líder oferece serviços para estruturação de ofertas<br />

públicas primárias e secundárias de ações, além de ofertas públicas para aquisição e permuta de<br />

ações. Para contribuir com a distribuição das ofertas, a Corretora possui amplo acesso aos vários<br />

grupos de investidores, além de possuir área de pesquisa (research) que faz a análise<br />

independente de várias empresas de diversos setores da economia.<br />

Já no segmento de renda fixa, o Coordenador Líder assessora diversos clientes na captação de<br />

recursos no mercado local e internacional, através de operações de debêntures, notas promissórias,<br />

securitizações e bonds, sendo que, no ano de 2011, o Coordenador Líder ocupou a 1ª colocação no<br />

ranking doméstico de FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), a 3ª colocação no<br />

ranking doméstico de distribuição de securitização e a 4ª colocação no ranking doméstico de<br />

distribuição consolidado, todos divulgados pela ANBIMA. Com relação à atuação internacional, no<br />

ano de 2011 o Coordenador Líder ocupou a 12ª colocação no ranking de emissões externas<br />

divulgado pela Bloomberg.<br />

Em fusões e aquisições, o Coordenador Líder possui uma equipe focada em oferecer aos seus<br />

clientes assessoria em transações de compra e venda de participações acionárias, associações<br />

estratégicas e reestruturações societárias, bem como emissões de laudos de avaliação/fairness<br />

opinion.<br />

43


FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA E ÀS AÇÕES<br />

O investimento nas Ações envolve alto grau de risco. Antes de tomar qualquer decisão de<br />

investimento, investidores em potencial devem analisar cuidadosamente todas as informações<br />

contidas no Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto (sobretudo os<br />

fatores de risco descritos no item “4” e no item “5”), nas demonstrações financeiras e respectivas<br />

notas explicativas incorporadas por referência a este Prospecto, e os fatores de risco descritos<br />

abaixo.<br />

Para os fins desta seção, a indicação de que um risco, incerteza ou problema nos “afetará<br />

adversamente” significa que o risco, incerteza ou problema pode resultar em um efeito material<br />

adverso em nossos negócios, condições financeiras, resultados de operações, fluxo de caixa e/ou<br />

perspectivas e/ou o preço de mercado de nossas Ações.<br />

Nossas atividades, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais podem ser afetados<br />

de maneira adversa por quaisquer desses riscos. O preço de mercado das nossas Ações pode<br />

diminuir devido à ocorrência de quaisquer desses riscos ou outros fatores, e os investidores podem<br />

vir a perder parte substancial ou todo o seu investimento. Os riscos descritos abaixo são aqueles<br />

que atualmente acreditamos que poderão nos afetar de maneira adversa. Riscos adicionais e<br />

incertezas atualmente não conhecidos por nós, ou que atualmente consideramos irrelevantes,<br />

também podem prejudicar nossas atividades de maneira significativa.<br />

RISCOS RELACIONADOS À OFERTA E ÀS AÇÕES<br />

Poderá haver colocação parcial das Ações objeto da Oferta, com a consequente<br />

homologação parcial do Aumento de Capital.<br />

As Ações objeto da Oferta, de acordo com o estabelecido neste Prospecto e no Contrato de<br />

Distribuição, serão distribuídas em regime de melhores esforços. Adicionalmente, o Aumento de<br />

Capital será parcialmente homologado em assembleia geral extraordinária, desde que o Montante<br />

Mínimo seja atingido. Além disso, a cotação das ações de emissão da Companhia pode estar abaixo<br />

do Preço Mínimo na data do Leilão. Dessa forma, não há garantia de que a totalidade das Ações<br />

objeto da Oferta será efetivamente colocada e que o montante total captado atinja o valor<br />

ofertado.<br />

A relativa volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários<br />

poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as Ações<br />

pelo preço e na ocasião desejados.<br />

O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil,<br />

envolve, com frequência, maior risco em comparação a outros mercados internacionais mais<br />

estáveis, sendo tais investimentos considerados, em geral, de natureza mais especulativa. Esses<br />

investimentos estão sujeitos a determinados riscos econômicos e políticos, tais como, entre<br />

outros:<br />

• mudanças no ambiente regulatório, fiscal, econômico e político que possam afetar a<br />

capacidade de investidores de receber pagamento, total ou parcial, em relação a seus<br />

investimentos; e<br />

• restrições a investimento estrangeiro e a repatriamento do capital investido.<br />

44


O mercado brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido e mais<br />

concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários. A<br />

BM&FBOVESPA apresentou uma capitalização de mercado de R$2,3 trilhões em 31 de dezembro de<br />

2011, e um volume médio diário de negociação de R$6,5 bilhões durante o ano de 2011. As dez<br />

maiores companhias negociadas na BM&FBOVESPA foram responsáveis por aproximadamente<br />

47,2% do volume de negociação de todas as companhias listadas na BM&FBOVESPA no ano de<br />

2011. Não podemos assegurar que após a conclusão da Oferta haverá liquidez para nossas Ações,<br />

o que poderá limitar a capacidade do adquirente de nossas Ações de vendê-las pelo preço e na<br />

ocasião desejados.<br />

Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares<br />

de nossas ações.<br />

De acordo com o nosso estatuto social, devemos pagar aos nossos acionistas no mínimo 25%<br />

de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos Lei das Sociedades por Ações,<br />

sob a forma de dividendos ou juros sobre capital próprio. O lucro líquido pode ser<br />

capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou retido nos termos previstos na Lei das<br />

Sociedades por Ações e pode não ser disponibilizado para o pagamento de dividendos ou<br />

juros sobre o capital próprio. Além disso, a Lei das Sociedades por Ações permite que uma<br />

companhia aberta, como nós, suspenda a distribuição obrigatória de dividendos em<br />

determinado exercício social, caso o Conselho de Administração informe à Assembleia Geral<br />

Ordinária que a distribuição seria incompatível com a nossa situação financeira. Ademais, não<br />

pagamos dividendos aos nossos acionistas nos últimos três exercícios sociais. Assim, os<br />

proprietários de nossas ações podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio.<br />

Podemos vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emissão de novos<br />

valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do<br />

investidor em nossas Ações.<br />

Podemos precisar de recursos financeiros adicionais e, consequentemente, poderemos nos<br />

utilizar da prerrogativa de emissão, pública ou privada, de títulos de dívida, ou de Ações, ou<br />

outros valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações. Contudo, na hipótese de<br />

financiamentos públicos ou privados não estarem disponíveis, ou caso assim decidam os<br />

acionistas, tais recursos adicionais poderão ser obtidos por meio de aumento de nosso capital<br />

social, o que poderá resultar na diluição da participação do investidor nas nossas Ações. Além<br />

disso, a conversão das já emitidas debêntures conversíveis em ações, pode também diluir a<br />

participação do investidor no nosso capital social.<br />

A venda ou a expectativa de venda substancial após a Oferta pode diminuir o valor de<br />

mercado das Ações.<br />

Caso decidamos emitir novas ações ou se nossos maiores acionistas decidirem vender suas<br />

ações, ou ainda se o mercado perceber que nossos maiores acionistas ou nós pretendemos<br />

alienar ações de nossa emissão, isto poderá afetar adversamente o valor de mercado de<br />

nossas ações.<br />

45


DESTINAÇÃO DOS RECURSOS<br />

Estimamos que os recursos líquidos provenientes da Oferta serão, após a dedução das<br />

comissões e despesas devidas no âmbito da Oferta, de aproximadamente R$437,2 milhões, com<br />

base no Preço Mínimo de R$4,00 e assumindo a colocação da totalidade das Ações.<br />

Os recursos da Oferta serão utilizados dentro da nossa estratégia de redução de alavancagem<br />

financeira, assim como reforço do caixa. Pretendemos utilizar os recursos da Oferta da seguinte<br />

maneira:<br />

• aproximadamente R$ 105,0 milhões, ou 24% (vinte e quatro por cento), para o reforço do<br />

caixa da Companhia, através da aquisição de certificados de depósito bancário (CDBs) e/ou<br />

operações compromissadas com bancos de primeira linha; e<br />

• aproximadamente R$ 332,2 milhões, ou 76% (setenta e seis por cento), para redução da<br />

alavancagem financeira através da amortização parcial do saldo de dívidas financeiras<br />

indicadas no quadro abaixo, a serem selecionadas de acordo com a estratégia da<br />

Companhia:<br />

Finalidade<br />

Parcela de Curto<br />

Prazo<br />

Parcela de Longo<br />

Prazo Total Indexador<br />

46<br />

Taxa de<br />

Juros a.a.<br />

Data de<br />

Vencimento<br />

Final<br />

Imobilizado 155.129,95 281.982,26 437.112,21 FIXO 4,50% 15/3/2015<br />

Imobilizado 72.214,71 – 72.214,71 TJLP 1,50% 15/4/2013<br />

Capital de Giro 29.791.690,04 – 29.791.690,04 TJLP 2,58% 15/7/2015<br />

Projeto 2.277.529,82 11.345.211,12 13.622.740,94 TJLP 4,60% 15/10/2018<br />

Capital de Giro 13.893.430,06 – 13.893.430,06 CDI 5,50% 1/12/2012<br />

Capital de Giro 10.416.245,49 – 10.416.245,49 CDI 5,50% 1/12/2012<br />

Capital de Giro 15.475.680,02 – 15.475.680,02 CDI 5,50% 1/12/2012<br />

Capital de Giro 11.721.273,72 – 11.721.273,72 CDI 3,25% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 12.983.442,93 – 12.983.442,93 CDI 3,25% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 10.065.393,71 – 10.065.393,71 CDI 5,50% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 10.065.393,71 – 10.065.393,71 CDI 5,50% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 15.098.090,55 – 15.098.090,55 CDI 5,50% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 5.069.018,82 – 5.069.018,82 CDI 5,50% 1/12/2012<br />

Capital de Giro 5.032.696,84 – 5.032.696,84 CDI 5,50% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 15.098.090,55 – 15.098.090,55 CDI 5,50% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 15.128.950,35 – 15.128.950,35 CDI 5,50% 1/12/2012<br />

Imobilizado 151.573,20 50.321,91 201.895,11 TJLP 11,50% 15/10/2013<br />

Imobilizado 122.689,34 254.166,01 376.855,35 TJLP 4,50% 15/7/2015<br />

Imobilizado 35.885,05 77.840,02 113.725,07 TJLP 4,50% 15/5/2015<br />

Imobilizado 51.288,11 106.250,00 157.538,11 TJLP 4,50% 15/7/2015<br />

Imobilizado – 259.306,50 259.306,50 TJLP 9,10% 15/4/2016<br />

Imobilizado 14.677,90 – 14.677,90 TJLP 6,00% 15/11/2012<br />

Capital de Giro 817.027,58 – 817.027,58 TJLP 10,78% 15/1/2013<br />

Expansão 131.773,45 – 131.773,45 TJLP 8,18% 15/7/2015<br />

Expansão 208.649,87 – 208.649,87 TJLP 8,59% 15/7/2015<br />

Expansão 172.190,73 – 172.190,73 TJLP 10,78% 15/7/2015<br />

Expansão 126.785,47 – 126.785,47 TJLP 9,60% 15/7/2015<br />

Expansão 96.592,50 – 96.592,50 Dólar 7,06% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 104.326,33 – 104.326,33 TJLP 10,78% 15/1/2013<br />

Capital de Giro 51.067,73 – 51.067,73 TJLP 8,18% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 58.696,01 – 58.696,01 Dólar 7,06% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 95.806,87 – 95.806,87 TJLP 10,78% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 74.691,16 – 74.691,16 TJLP 9,58% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 124.438,30 – 124.438,30 TJLP 8,58% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 815.715,97 – 815.715,97 Dólar 2,58% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 2.208.711,64 – 2.208.711,64 TJLP 8,58% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 1.478.698,75 – 1.478.698,75 TJLP 9,58% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 997.977,02 – 997.977,02 TJLP 8,18% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 1.640.686,72 – 1.640.686,72 TJLP 10,78% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 1.414.149,52 – 1.414.149,52 TJLP 10,78% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 23.957.445,32 – 42.838.195,32 CDI 3,20% 28/10/2013<br />

Capital de Giro 2.518.392,60 – 2.518.392,60 CDI 3,25% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 3.478.739,62 – 3.478.739,62 CDI 3,25% 31/10/2012<br />

Capital de Giro 4.069.263,07 1.666.666,72 5.735.929,79 CDI 7,44% 4/11/2013


Capital de Giro 1.360.140,48 1.700.175,60 3.060.316,08 CDI 16,77% 21/8/2014<br />

Imobilizado 150.291,32 – 150.291,32 TJLP 7,50% 15/6/2013<br />

Capital de Giro 843.729,87 – 843.729,87 TJLP 3,84% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 2.285.035,10 – 2.285.035,10 TJLP 9,84% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 1.602.791,76 – 1.602.791,76 TJLP 10,84% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 1.804.284,79 – 1.804.284,79 TJLP 9,44% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 2.612.211,21 – 2.612.211,21 TJLP 12,04% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 606.265,03 – 606.265,03 TJLP 12,04% 15/7/2015<br />

Imobilizado 1.072.958,59 – 1.072.958,59 Dolar 6% 25/10/2012<br />

Imobilizado 915.921,63 – 915.921,63 Dolar 5% 12/12/2012<br />

Capital de Giro 789.753,68 – 789.753,68 TJLP 3% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 2.138.312,44 – 2.138.312,44 TJLP 9% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 899.247,93 – 899.247,93 TJLP 10% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 959.066,72 – 959.066,72 TJLP 1,97% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 995.688,66 – 995.688,66 TJLP 11% 15/7/2015<br />

Capital de Giro 1.946.331,12 – 1.946.331,12 TJLP 11% 15/1/2013<br />

Imobilizado 1.170,06 818.327,74 819.497,80 FIXO 4,50% 15/3/2015<br />

Capital de Giro 104.069,92 – 104.069,92 Dólar 7,20% 5/11/2012<br />

Capital de Giro 132.319,54 – 132.319,54 Libor 6,50% 16/11/2012<br />

Capital de Giro 160.263,72 – 160.263,72 Libor 6,50% 10/12/2012<br />

Capital de Giro 87.352,99 – 87.352,99 Libor 6,50% 10/12/2012<br />

Capital de Giro 45.270,44 15.592.782,90 15.638.053,34 FIXO 10,00% 2/9/2023<br />

Projeto 12.788.355,00 – 12.788.355,00 Dólar 6,99% 31/10/2015<br />

Capital de Giro 407.138,35 – 407.138,35 dólar 6,25% 2/11/2012<br />

Capital de Giro 888.934,16 – 888.934,16 dólar 5,50% 18/12/2012<br />

Imobilizado 130.376,37 – 130.376,37 TJLP 12,50% 31/12/2012<br />

Imobilizado 104.179,12 – 104.179,12 TJLP 14,28% 31/12/2012<br />

Capital de Giro 431.500,00 – 431.500,00 CDI 18,00% 31/12/2012<br />

Capital de giro 2.248.195,87 1.774.296,16 4.022.492,03 CDI 6,00% 20/3/2014<br />

Imobilizado 623.323,91 – 623.323,91 USD 3,75% 14/12/2012<br />

Imobilizado 970.224,00 – 970.224,00 USD 3,75% 5/2/2013<br />

Imobilizado 864.628,01 424.473,00 1.289.101,01 USD 3,75% 12/8/2013<br />

Capital de giro 173.382,78 507.670,38 681.053,16 CDI 7,00% 22/12/2014<br />

Capital de giro 1.499.524,13 4.390.655,07 5.890.179,20 CDI 7,00% 22/12/2014<br />

Capital de giro 883.804,80 3.530.529,92 4.414.334,72 CDI 10,00% 2/3/2015<br />

Capital de giro 908.272,68 3.728.271,59 4.636.544,27 CDI 10,00% 2/3/2015<br />

Capital de giro 845.227,05 5.593.051,96 6.438.279,01 CDI<br />

Cesta de<br />

10,00% 2/3/2015<br />

Imobilizado 773.086,53 1.592.470,42 2.365.556,95 moedas 8,86% 15/7/2015<br />

Capital de giro 7.041.010,35 – 7.041.010,35 FIXO 15,00% 26/4/2013<br />

Capital de giro 1.532.144,69 5.883.639,58 7.415.784,27 CDI 10,00% 15/2/2016<br />

Capital de giro 12.307.304,36 – 12.307.304,36 CDI 1,50% 2/5/2013<br />

Capital de giro 8.156.538,97 – 8.156.538,97 CDI 1,50% 2/5/2013<br />

Capital de giro 1.702.475,95 13.128.400,16 14.830.876,11 CDI 10,00% 2/3/2015<br />

Capital de giro 568.844,04 4.473.986,93 5.042.830,97 CDI 10,00% 2/3/2015<br />

Capital de giro 2.475.611,46 – 2.475.611,46 CDI 6,80% 9/11/2012<br />

Capital de giro 372.572,64 1.105.765,51 1.478.338,15 USD 9,00% 22/12/2014<br />

Capital de giro 121.332,17 357.255,22 478.587,39 USD 9,00% 22/12/2014<br />

Capital de giro 1.448.202,97 5.561.292,07 7.009.495,04 CDI 10,00% 15/2/2016<br />

299.140.878,46 103.085.538,75 402.226.417,21<br />

Os recursos necessários para atingirmos os objetivos indicados acima poderão decorrer de uma<br />

combinação dos recursos líquidos que viermos a receber com a Oferta e outras fontes decorrentes<br />

de financiamentos adicionais e do caixa decorrente das nossas atividades operacionais.<br />

A destinação dos recursos líquidos que viermos a receber com a Oferta se baseia em nossas<br />

análises, perspectivas atuais, projeções sobre eventos futuros e tendências. Alterações nesses e em<br />

outros fatores podem nos obrigar a rever a destinação dos recursos líquidos da Oferta quando de<br />

sua efetiva utilização, ao nosso exclusivo critério, observada, em qualquer hipótese, a destinação<br />

dos recursos prevista no Acordo de Investimento, qual seja, o reforço da estrutura de capital da<br />

Companhia.<br />

Para informações adicionais sobre o impacto dos recursos líquidos a serem auferidos por nós em<br />

decorrência da Oferta em nossa situação patrimonial, veja seção “Capitalização” na página 48<br />

deste Prospecto.<br />

47


CAPITALIZAÇÃO<br />

A tabela a seguir descreve nosso endividamento total (circulante e não circulante) e nosso<br />

patrimônio líquido, em 30 de junho de 2012 e tal como ajustado para refletir: (1) os seguintes<br />

eventos subsequentes: (i) o aumento de capital decorrente da incorporação da San Antonio Brasil<br />

aprovada em 9 de agosto de 2012; e (ii) o endividamento financeiro assumido com a incorporação<br />

da San Antonio Brasil; e (2) o recebimento de recursos líquidos de aproximadamente R$437,2<br />

milhões, provenientes da Oferta de 109.830.217 Ações. As informações históricas descritas<br />

abaixo foram extraídas das nossas informações financeiras consolidadas relativas ao período de<br />

seis meses encerrado em 30 de junho de 2012.<br />

O investidor deve ler esta tabela em conjunto com as nossas demonstrações e informações<br />

financeiras e suas respectivas notas explicativas incorporadas por referência a este Prospecto,<br />

além do item “10” do Formulário de Referência incorporado por referência a este Prospecto.<br />

Saldos<br />

Históricos<br />

30/06/2012<br />

Dívida<br />

assumida<br />

na<br />

aquisição<br />

da San<br />

Antonio<br />

Brasil<br />

Eventos Subsequentes (1)<br />

Aumento de<br />

capital<br />

decorrente da<br />

incorporação<br />

da San<br />

Antonio Brasil<br />

48<br />

Total dos<br />

ajustes pelos<br />

eventos<br />

subsequentes<br />

Ajustes<br />

da<br />

Oferta (2)<br />

Saldo<br />

Ajustado em<br />

30/06/2012<br />

(em milhões de R$)<br />

Circulante<br />

Empréstimos e<br />

financiamentos .. 388,9 67,8 – 456,8 (299,1) 157,7<br />

Debêntures ..........<br />

Bônus perpétuos<br />

46,1 – – 46,1 46,1<br />

– juros a pagar ..<br />

Instrumentos<br />

financeiros<br />

13,1 – – 13,1 – 13,1<br />

derivativos ........ – 2,4 – 2,4 – 2,4<br />

Não Circulante<br />

Empréstimos e<br />

–<br />

financiamentos .. 61,6 51,9 – 113,5 (33,1) 80,4<br />

Debêntures .......... 359,1 – – 359,1 – 359,1<br />

Bônus perpétuos ..<br />

Total do<br />

555,5 – – 555,5 – 555,5<br />

endividamento ..<br />

Total do patrimônio<br />

1.424,3 – 1.546,5 – 1.214,3<br />

líquido ................. 13,4 122,1 40,0 53,4 437,2 490,6<br />

Total da<br />

Capitalização (3) .. 1.437,7 1.599,9 1.704,9<br />

(1) Ajustado após os seguintes eventos subsequentes: (i) aumento de capital social no montante de R$40 milhões decorrente da incorporação<br />

da San Antonio Brasil aprovada em assembleia geral de acionistas realizada em 9 de agosto de 2012, conforme ajustado ao valor justo da<br />

ação de nossa emissão na data de tal assembleia (ver item “Estimativa da contraprestação transferida” das informações financeiras pro<br />

forma anexas a este Prospecto); e (ii) endividamento financeiro assumido com a incorporação da San Antonio Brasil, sendo R$70,2 milhões<br />

no curto prazo, e R$51,9 milhões no longo prazo, com base nos registros históricos da San Antonio em 30 de junho de 2012.<br />

(2) Assumindo que receberemos recursos líquidos de aproximadamente R$437,2 milhões com a Oferta, após a dedução das comissões e das<br />

despesas da Oferta, e que o montante de R$332,2 milhões será destinado para o pagamento de dívidas, conforme previsto na seção<br />

“Distribuição de Recursos” na página 46 deste Prospecto. Não estão sendo considerados os efeitos tributários do custo da transação.<br />

(3) Capitalização total corresponde à soma do endividamento de curto prazo (empréstimos e financiamentos, juros a pagar bônus perpétuos,<br />

debêntures e instrumentos financeiros derivativos) e de longo prazo (empréstimos e financiamentos, bônus perpétuos e debêntures) e do<br />

patrimônio líquido.


Aumento de Capital<br />

No âmbito do Aumento de Capital, durante o período de exercício de direito de preferência para<br />

subscrição de novas ações da Companhia, cujo término ocorreu em 6 de junho de 2012, foram<br />

subscritas 65.169.069 (sessenta e cinco milhões, cento e sessenta e nove mil e sessenta e nove)<br />

ações, que incluem o Investimento Inicial Petros e BNDESPAR, ao preço de R$4,00 (quatro reais)<br />

por ação. As sobras de ações não subscritas foram oferecidas aos acionistas para rateio, cujo<br />

término ocorreu em 19 de junho de 2012, totalizando a subscrição de 65.169.783 (sessenta e cinco<br />

milhões, cento e sessenta e nove mil, setecentos e oitenta e três) ações, ao preço de R$4,00<br />

(quatro reais) por ação, representando um aumento de capital de R$260,7 milhões. O montante do<br />

capital subscrito, deduzido dos custos da transação, no valor de R$5,5 milhões, está registrado<br />

como adiantamento para futuro aumento de capital, no patrimônio líquido. O adiantamento foi<br />

efetuado em reais, sem qualquer indexação ou renumeração até a data de conversão, com prédefinição<br />

que cada ação será emitida por R$4,00 (quatro reais).<br />

Excepcionado o descrito acima, não houve mudanças relevantes em nossa capitalização desde<br />

30 de junho de 2012.<br />

49


DILUIÇÃO<br />

Em 30 de junho de 2012, o valor de nosso patrimônio líquido consolidado era de R$13,4<br />

milhões, sendo que o valor patrimonial por Ação, na mesma data, era de R$0,22 (vinte e dois<br />

centavos) por Ação. O valor patrimonial por Ação representa o valor contábil total de<br />

patrimônio líquido dividido pelo número total de Ações de nossa emissão em 30 de junho de<br />

2012.<br />

Considerando-se a venda de 109.830.217 (cento e nove milhões, oitocentas e trinta mil, duzentas<br />

e dezessete) Ações no âmbito da Oferta, ao preço de R$4,00 (quatro reais), e após a dedução<br />

das comissões de distribuição a serem pagas por nós, e o aumento do nosso capital social em<br />

decorrência da incorporação da San Antonio Brasil, nosso patrimônio líquido estimado em 30 de<br />

junho de 2012 seria de, aproximadamente, R$490,6 milhões ou R$2,88 (dois reais e oitenta e<br />

oito centavos) por ação, resultando, portanto, em um aumento imediato no valor patrimonial<br />

líquido por ação correspondente a R$2,66 (dois reais e sessenta e seis centavos) por ação para<br />

os acionistas existentes, e uma diluição imediata no valor patrimonial líquido por ação, em 30<br />

de junho de 2012, de R$1,12 (um real e doze centavos) por ação para os novos investidores,<br />

subscritores de Ações da Oferta. Essa diluição representa a diferença entre o preço por Ação<br />

pago pelos novos investidores e o valor patrimonial contábil por ação de nossa emissão<br />

imediatamente após a conclusão da Oferta.<br />

A tabela a seguir ilustra tal diluição em 30 de junho de 2012:<br />

Preço Mínimo ................................................................................................................<br />

Em R$, exceto<br />

porcentagem<br />

4,00<br />

Valor Patrimonial por ação em 30 de junho de 2012 ........................................................ 0,22<br />

Valor patrimonial por ação ajustado ................................................................................ 2,88<br />

Aumento no valor patrimonial por Ação para os atuais acionistas após a Oferta ................ 2,66<br />

Diluição por Ação para os novos investidores ..................................................................<br />

1,12<br />

Percentual de diluição imediata resultante da Oferta (1) ....................................... 27,89%<br />

(1) O percentual de diluição por Ação para os novos investidores é calculado dividindo a diluição por Ação para os novos investidores<br />

pelo Preço Mínimo. Não inclui caixa e equivalentes de caixa.<br />

O Preço Mínimo por Ação não guarda relação com o valor patrimonial e corresponde ao preço<br />

de emissão fixado no âmbito do Aumento de Capital, o qual levou em consideração a média<br />

ponderada da cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia em 20 dias de negociação na<br />

BM&FBOVESPA, compreendendo o período de 28 de novembro de 2011 a 23 de dezembro de 2011,<br />

inclusive, e com deságio de 18,8% (dezoito inteiros e oito décimos por cento) sobre esse valor, nos<br />

termos do inciso III do §1º do artigo 170 da Lei das Sociedades por Ações. Para informações<br />

adicionais acerca do procedimento de fixação do Preço Mínimo e das condições da Oferta, vide<br />

“Informações Relativas à Oferta – Características da Oferta e do Aumento de Capital” na página 28<br />

deste Prospecto.<br />

50


HISTÓRICO DO PREÇO PAGO POR ADMINISTRADORES OU DETENTORES DE OPÇÕES EM AQUISIÇÕES DE<br />

AÇÕES<br />

O quadro abaixo apresenta informações sobre o preço pago por administradores em aquisições de<br />

ações nos últimos cinco exercícios sociais.<br />

Data Natureza da Operação<br />

Quantidade de<br />

Ações Valor por Ação<br />

(R$)<br />

09/05/2007 Exercício de opção de compra de ações 104.601 12,20<br />

31/10/2008 Exercício de opção de compra de ações 106.230 13,93<br />

31/10/2008 Exercício de opção de compra de ações 38.183 32,34<br />

15/05/2009 Exercício de opção de compra de ações 92.372 16,21<br />

25/05/2010 Exercício de opção de compra de ações 69.698 16,89<br />

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES<br />

O nosso plano de outorga de opção de compra de ações (“Plano”), aprovado pela assembleia geral<br />

extraordinária realizada em 19 de abril de 2006, e alterado pelo aditivo aprovado na assembleia<br />

geral extraordinária de 13 de agosto de 2008, foi criado em conformidade com nosso Estatuto<br />

Social. As condições gerais do nosso Plano são aquelas constantes do plano consolidado, conforme<br />

ata de nossa assembleia geral extraordinária, realizada em 13 de agosto de 2008.<br />

Nos termos do Plano, os nossos conselheiros aprovaram três programas de opção de compra de<br />

ações:<br />

• Primeiro Programa: 530.609 opções ao preço de R$11,10 (onze reais e dez centavos) por<br />

ação.<br />

• Segundo Programa: 391.356 opções ao preço de R$28,32 (vinte e oito reais e trinta e dois<br />

centavos) por ação.<br />

• Terceiro Programa: 307.000 opções ao preço de R$35,00 (trinta e cinco reais) por ação.<br />

Em 30 de abril de 2009, o Conselho de Administração aprovou o aumento das opções no âmbito do<br />

Primeiro e Segundo Programas em até 477.000 novas opções (“Nova Opção”). O número de ações<br />

objeto da Nova Opção será calculado de acordo com a valorização das ações frente ao IBOVESPA, no<br />

período de 31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de 2012. Findo tal período, apurar-se-á, com<br />

base no percentual de valorização, o número de ações objeto da Nova Opção que poderão ser<br />

subscritas/adquiridas pelo beneficiário, observado que: (i) se a valorização das Ações no período de<br />

31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de 2012 for inferior a 70% (setenta inteiros por cento) da<br />

valorização do IBOVESPA no mesmo período, o beneficiário nada receberá; (ii) se o percentual de<br />

valorização das ações for igual ou superior a 70% (setenta inteiros por cento) e até 180% (cento e<br />

oitenta inteiros por cento) à valorização do IBOVESPA no mesmo período, será atribuída ao<br />

beneficiário a quantidade de ações objeto da Nova Opção concedida a cada indivíduo, multiplicada<br />

pelo percentual de valorização das ações; e (iii) se o percentual de valorização das ações for superior<br />

a 180% (cento e oitenta inteiros por cento), limitar-se-á a quantidade de ações objeto da Nova Opção<br />

que o beneficiário poderá subscrever a 180% (cento e oitenta inteiros por cento) da quantidade<br />

concedida a cada indivíduo. O período de exercício da Nova Opção será de 1º de janeiro de 2013 a 31<br />

de março de 2013. O preço de aquisição por ação objeto da nova opção será o mesmo das ações<br />

relativas ao Primeiro Programa e ao Segundo Programa, conforme alocação do beneficiário.<br />

Até a data deste Prospecto, das 1.746.393 opções por nós outorgadas, 404.971 haviam sido<br />

exercidas, 1.062.462 foram canceladas. O saldo de ações de nossa emissão que compõe essas<br />

opções, na data deste Prospecto, é de 278.960 ações.<br />

51


Para maiores informações sobre nosso Plano, ver item “13.4. Plano de remuneração baseado em<br />

ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, em vigor no último exercício social e<br />

previsto para o exercício social corrente” do nosso Formulário de Referência incorporado por<br />

referência a este Prospecto.<br />

A emissão de ações no âmbito do Plano pode resultar em diluição aos nossos atuais acionistas, uma<br />

vez que as opções de compra de ações a serem outorgadas nos termos do Plano e seus respectivos<br />

programas poderão conferir direitos de subscrição/aquisição sobre um número de ações que não<br />

exceda 5% das ações do nosso capital social.<br />

Caso ocorra o exercício da totalidade das opções outorgadas e em aberto no âmbito do Plano,<br />

tomando-se por referência o preço de exercício atualizado das opções do terceiro programa de<br />

R$48,33 (quarenta e oito reais e trinta e três centavos) e o preço de exercício das opções da Nova<br />

Opção de R$22,39 (vinte e dois reais e trinta e nove centavos), o nosso patrimônio líquido<br />

aumentaria em R$6,9 milhões. Considerando-se a venda das 109.830.217 ações objeto da Oferta,<br />

ao preço de R$4,00 (quatro reais), e após a dedução das comissões e despesas a serem pagas no<br />

âmbito da Oferta, e o aumento do nosso capital social em decorrência da incorporação da San<br />

Antonio Brasil, nosso patrimônio líquido, após o exercício integral de tais opções, seria de R$2,91<br />

(dois reais e noventa e um centavos) por ação, resultando, portanto, em um aumento imediato no<br />

valor patrimonial líquido por ação correspondente a R$0,03 (três centavos) por ação para os<br />

acionistas, conforme tabela abaixo.<br />

Preço de exercício da Opção ..................................................................................... R$48,33 e R$22,39<br />

Quantidade de Ações de emissão da Companhia (1) ..................................................... 235.237.955<br />

Quantidade de Ações outorgadas e não exercidas no âmbito do Plano ......................... 278.960<br />

Valor Patrimonial por ação em 30 de junho de 2012 ajustado pela Oferta (1) ................. 2,88<br />

Valor patrimonial por ação considerando o exercício da totalidade das Opções que<br />

podem ser exercidas no âmbito do Plano (2) .............................................................. 2,91<br />

Aumento do valor Patrimonial por ação pós Oferta e considerando o exercício da<br />

totalidade das Opções que podem ser outorgadas no âmbito do Plano (3) ................... 0,03<br />

(1) Considera a quantidade de ações da Companhia e o valor patrimonial, conforme o caso, após a Oferta e o aumento de capital<br />

decorrente da incorporação da San Antonio Brasil aprovado em 9 de agosto de 2012.<br />

(2) Considera o valor patrimonial contábil após a Oferta, acrescido pelo valor total do exercício da Opção dividido pelo número de ações<br />

após a Oferta e acrescido pela quantidade de ações no âmbito do Plano.<br />

(3) Diferença entre o valor patrimonial contábil por ação em 30 de junho de 2012 considerando o exercício da totalidade das Opções<br />

subtraído pelo valor patrimonial contábil por ação após a Oferta e o aumento de capital decorrente da incorporação da San Antonio<br />

Brasil.<br />

52


ANEXOS<br />

ANEXO I ESTATUTO SOCIAL<br />

ANEXO II ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA COMPANHIA REALIZADA<br />

EM 4 DE MAIO DE 2012, APROVANDO O AUMENTO DE CAPITAL<br />

ANEXO III DECLARAÇÕES DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LÍDER PARA FINS DO<br />

ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400<br />

ANEXO IV DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA COMPANHIA<br />

RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO<br />

DE 2009, 2010 E 2011 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

ANEXO V DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS<br />

PERÍODOS DE SEIS MESES ENCERRADOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 30 DE<br />

JUNHO DE 2011 E RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES<br />

INDEPENDENTES<br />

ANEXO VI DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA SAN ANTONIO BRASIL S.A. EM 30 DE<br />

ABRIL DE 2012 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

ANEXO VII INFORMAÇÕES FINANCEIRAS PRO FORMA RELACIONADAS À AQUISIÇÃO<br />

DA SAN ANTONIO BRASIL S.A.<br />

53


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ANEXO I ESTATUTO SOCIAL<br />

55


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ESTATUTO SOCIAL DA LUPATECH S. A.<br />

I. - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO E DURAÇÃO<br />

Artigo 1°. LUPATECH S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anônima que se regerá pelo<br />

presente Estatuto Social e pela legislação aplicável.<br />

Parágrafo 1º. Com a admissão da Sociedade no segmento especial de listagem denominado<br />

Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Novo<br />

Mercado” e “BM&FBOVESPA”, respectivamente), sujeitam-se a Sociedade, seus acionistas,<br />

administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do<br />

Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA (“Regulamento do Novo<br />

Mercado”).<br />

Parágrafo 2º. As disposições do Regulamento do Novo Mercado prevalecerão sobre as<br />

disposições estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas<br />

públicas previstas neste Estatuto Social.<br />

Artigo 2°. A Sociedade tem sede e foro na cidade de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do<br />

Sul, na Rua Dalton Lahm dos Reis, n.° 201, podendo a critério da Diretoria criar ou extinguir<br />

filiais e quaisquer outros estabelecimentos, no País ou exterior.<br />

Parágrafo Único. A Sociedade possui 9 (nove) filiais, conforme segue:<br />

(i) Filial localizada na Cidade de Nova Odessa, Estado de São Paulo, na Rodovia Anhanguera,<br />

km 119, sentido interior/capital, prédio A, esquina com a Rua Arnaldo J. Mauerberg, bairro<br />

Distrito Industrial, CEP 13.460-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n.° 89.463.822/0005-46, com<br />

NIRE 35.9.0352892-3 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. – MNA Americana;<br />

(ii) Filial localizada na Cidade de Jacareí, Estado de São Paulo, na Rua Rodolfo Anselmo, n.º<br />

385, Bairro Jardim Emília, CEP 12.321-510, inscrita no CNPJ/MF sob o n.° 89.463.822/0006-<br />

27, com NIRE 35.9.0352893-1 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. – Metalúrgica Ipê;<br />

(iii) Filial localizada na Cidade de São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Eugênio<br />

Schardong, n.º 45, Bairro Rio Branco, CEP 93.040-380, inscrita no CNPJ/MF sob o n.°<br />

89.463.822/0004-65, com NIRE 43.9.0135224-7 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. –<br />

CSL;<br />

(iv) Filial localizada na Cidade de Nova Odessa, Estado de São Paulo, na Rodovia<br />

Anhanguera, Km 119, sentido interior/capital, esquina com a Rua Arnaldo J. Mauerberg, Distrito<br />

Industrial, CEP 13.460-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n.° 89.463.822/0007-08, com NIRE<br />

35.9.0354147-4 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. – MNA Nova Odessa;<br />

57


(v) Filial localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Pequetita, n.° 145,<br />

conjunto 44, Bairro Vila Olimpia, CEP 04.552-060, inscrita no CNPJ/MF sob o n.°<br />

89.463.822/0003-84 e com NIRE 35.9.0142784-4;<br />

(vi) Filial localizada na Cidade de Feliz, Estado do Rio Grande do Sul, na Avenida Voluntários<br />

da Pátria, n.º 480, Centro, CEP 95.770-970, inscrita no CNPJ/MF sob o n.° 89.463.822/0008-<br />

99, com NIRE 43.9.0144642-0 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. – Fiber Liners;<br />

(vii) Filial localizada na cidade de Iperó, Estado de São Paulo, na Avenida Benedito Germano<br />

de Araújo, n.° 100, Distrito Industrial, CEP 18.560-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n.°<br />

89.463.822/0009-70, com NIRE 35.9.0386495-8 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. –<br />

Tecval; e,<br />

(viii) Filial localizada na cidade de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Casemiro<br />

Ecco, n.º 415, parte, bairro Vila Azul, CEP 95.330-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n.°<br />

89.463.822/0010-03, com NIRE 43.9.0150692-9 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. -<br />

Valmicro; e,<br />

(ix) Filial localizada na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Pequetita, n.º 145,<br />

parte, 7º andar, conjunto 73, bairro Vila Olímpia, CEP 04.552-060, inscrita no CNPJ/MF sob o<br />

n° 89.463.822/0011-94, com NIRE 35.9.0392930-8 e doravante denominada <strong>Lupatech</strong> S. A. -<br />

Valmicro São Paulo.<br />

Artigo 3°. A Sociedade tem prazo de duração indeterminado.<br />

II. - DO OBJETO SOCIAL<br />

Artigo 4°. A Sociedade terá por objeto social: (a) a fabricação e a industrialização de peças,<br />

partes, sistemas e moldes, obtidos através de processos de fundição, injeção, sinterização,<br />

metalurgia e outros; válvulas, registros, torneiras, atuadores, sistemas de automação industrial<br />

e outros produtos para controle de fluídos e vapores, bem como seus acessórios, tais como<br />

peças, partes e moldes obtidos através de processos de fundição, injeção, sinterização,<br />

metalurgia e outros; sistemas de automação industrial para instalação em equipamentos,<br />

máquinas, aparelhos e tubulações de vapor, água, gás, óleo e fluídos em geral; equipamentos<br />

e componentes para uso industrial e de petróleo e gás e atividades de fundição; (b) a<br />

elaboração de projetos, industrialização, fabricação, comércio e prestação de serviços de<br />

revestimento por pintura, caldeiraria, tubulação, soldagem, pintura, montagem, tratamento de<br />

superfície, manutenção elétrica e mecânica, manutenção geral, teste hidrostático, inspeção de<br />

equipamento e tubulação, controle de vibração, usinagem em geral, escalagem e alpinismo<br />

industrial; (c) a indústria, o comércio, a importação e a exportação de cordas, cabos e artefatos<br />

congêneres e complementares, tais como terminações, manilhas, sapatilhos, roletes,<br />

poliuretano, correntes, amarras, âncoras, flutuadores e assemelhados, máquinas e<br />

equipamentos empregados neste ramo de negócios, bem como matérias-primas e insumos<br />

secundários; (d) a exportação, na qualidade de empresa comercial exportadora, previsto no<br />

58


Decreto Lei n° 1894/81, de cordas, cabos e artefatos congêneres e complementares, tais como<br />

terminações, manilhas, sapatilhos, roletes, poliuretano, correntes, amarras, âncoras,<br />

flutuadores e assemelhados, bem como máquinas e equipamentos empregados neste ramo de<br />

negócios, adquiridos de terceiros; (e) a comercialização, quer no País ou no exterior, dos<br />

produtos referidos nas alíneas “a” e “c”, seja de fabricação própria ou de terceiros, bem como<br />

suas partes e peças; (f) a importação e a exportação de matérias-primas, bens, produtos,<br />

serviços, partes, peças e componentes, bem como máquinas, aparelhos e equipamentos<br />

industriais aplicáveis na industrialização dos produtos referidos nas alíneas “a” e “c” anterior;<br />

(g) a prestação de serviços de representação comercial, por conta própria e de terceiros, de<br />

máquinas, peças e equipamentos; assistência técnica de seus produtos no país e no exterior;<br />

ensaios em equipamentos metálicos e sintéticos; conserto de cabos de poliéster; bem como a<br />

prestação de serviços de lingotamento e recuperação de sucatas e de metais não ferrosos;<br />

recondicionamento, conserto, manutenção e reparação de válvulas, acessórios e registros<br />

industriais, usinagem, modelação e ferramentaria; e projetos em C.A.D. - C.A.M, resinas<br />

poliméricas em formas primárias ou produtos acabados; todos e quaisquer trabalhos com<br />

acessos por cordas, mergulho raso; a representação, distribuição e fabricação de produtos<br />

industriais semi-acabados, acabados e matérias-primas, bem como de equipamentos e<br />

máquinas industriais; (h) fabricação e comercialização de tubulações, acessórios e<br />

revestimentos em fibra de vidro, cimento processado, bem como a prestação de serviços para<br />

terceiros envolvendo estes produtos; (i) a compra e venda de tecnologia; (j) a participação em<br />

outras sociedades, qualquer que seja a sua forma, como sócia ou acionista como meio ou não<br />

de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais; (k) locação de<br />

equipamentos em geral; (l) serviços de operação e manutenção de plantas industriais, de<br />

produção e facilidades, operação e manutenção de embarcações e equipamentos, direta ou<br />

indiretamente relacionados com as atividades de exploração e de produção de petróleo ou gás<br />

natural; (m) limpeza química, fornecimento de mão de obra especializada, serviços de obras de<br />

engenharia civil em geral; (n) fabricação, comércio e importação de máquinas, equipamentos,<br />

peças e produtos para a indústria petrolífera e de prospecção e extração de petróleo, inclusive<br />

peças, instalação, restauração e manutenção de máquinas e equipamentos para prospecção e<br />

extração de petróleo; (o) a prestação de serviços de usinagem e de assessoria e execução de<br />

serviços técnicos para a indústria petrolífera; (p) serviço de inspeção e manutenção em<br />

tubulação e equipamentos navais e da indústria de petróleo, serviços de revestimentos de<br />

peças e tubos, serviços de treinamento e certificação de pessoal, projetos de engenharia,<br />

descontaminação química, serviços de tratamento de águas e efluentes, serviços<br />

administrativos, comércio de peças e equipamentos em geral, serviço de armazenamento de<br />

produtos de estoque, podendo tomar em locação depósitos de terceiros, e manutenção e<br />

revestimento de tubos e peças; (q) o desenvolvimento, fabricação, instalação, operação,<br />

monitoramento, manutenção e comercialização de sistemas de medição e automação<br />

baseados em tecnologia de sensores de fibra óptica, incluindo atividades na área de<br />

informática, além de treinamento para operação desses mesmos sistemas e da prestação de<br />

59


serviços de pesquisa e desenvolvimento, consultoria e serviços técnicos especializados nas<br />

áreas de informática e de engenharia mecânica e eletrônica; (r) a industrialização de pinturas e<br />

revestimento de tubos e peças metálicas, entre outras; e (s) a prestação de serviços de<br />

consultoria em geral.<br />

Parágrafo Único. O objeto social poderá ser realizado através de sociedades controladas,<br />

subsidiárias e filiais.<br />

III. - DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES<br />

Artigo 5º. O capital social da Sociedade é de R$362.716.659,23 (trezentos e sessenta e dois<br />

milhões, setecentos e dezesseis mil, seiscentos e cinquenta e nove reais e vinte e três<br />

centavos), totalmente subscrito e integralizado, dividido em 60.237.955 (sessenta milhões,<br />

duzentos e trinta e sete mil e novecentos e cinqüenta e cinco) ações ordinárias, todas<br />

nominativas, escriturais e sem valor nominal.<br />

Parágrafo Primeiro. Além das ações já emitidas, conforme o caput deste artigo, a Sociedade<br />

está autorizada a aumentar seu capital social, independentemente da reforma estatutária, e por<br />

deliberação do Conselho de Administração, em mais 117.984.354 (cento e dezessete milhões,<br />

novecentos e oitenta e quatro mil, trezentos e cinquenta e quatro) ações ordinárias, todas sem<br />

valor nominal.<br />

Parágrafo Segundo. Dentro do limite do capital autorizado de que trata o parágrafo primeiro<br />

deste artigo 5º, o Conselho de Administração poderá deliberar sobre a emissão de debêntures<br />

conversíveis em ações.<br />

Artigo 6º. Cada ação ordinária dará direito a um voto na Assembleia Geral.<br />

Artigo 7º. Na proporção das ações que possuírem, os Acionistas terão direito de preferência<br />

para subscrição de novas ações ou de valores mobiliários conversíveis em ações.<br />

Artigo 8º. A Sociedade poderá emitir ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de<br />

subscrição sem que assista o direito de preferência aos antigos acionistas, quando a colocação<br />

for feita mediante venda em Bolsa de Valores, ou por subscrição pública, ou ainda através de<br />

permuta de ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos do artigo 172 da Lei<br />

n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”).<br />

Parágrafo Único. É vedado à Companhia emitir ações preferenciais e partes beneficiárias.<br />

Artigo 9º. A Sociedade poderá, dentro do limite do capital autorizado e de acordo com plano<br />

previamente aprovado pela Assembleia Geral, outorgar opção de compra de ações a seus<br />

administradores ou empregados e, ainda, a pessoas naturais que prestam serviços à<br />

Sociedade ou a sociedade sob seu controle, conforme vier a ser deliberado pelo Conselho de<br />

60


Administração, observadas as disposições estatutárias e as normas legais aplicáveis, não se<br />

aplicando o direito de preferência aos acionistas.<br />

Artigo 10. A Sociedade fica autorizada a manter todas as ações de sua emissão em contas de<br />

depósito, em nome de seus titulares, na instituição financeira autorizada que designar.<br />

Parágrafo Único. A instituição financeira poderá cobrar dos acionistas o custo de serviço de<br />

transferência de propriedade, atendidos os limites legalmente fixados.<br />

Artigo 11. A Sociedade poderá, mediante comunicação à bolsa de valores em que suas ações<br />

forem negociadas e publicação de anúncio, suspender os serviços de conversão,<br />

desdobramento, agrupamento e transferência de ações, pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias<br />

consecutivos, ou por 90 (noventa) dias intercalados durante o ano.<br />

Artigo 12. A Sociedade poderá cobrar pelos serviços conversão, desdobramento ou<br />

grupamento de ações. O preço cobrado não poderá ser superior ao respectivo custo de cada<br />

serviço.<br />

IV. - DA ASSEMBLEIA GERAL<br />

Artigo 13. As Assembleias Gerais são ordinárias e extraordinárias. A Assembleia Geral<br />

Ordinária será realizada anualmente dentro dos primeiros quatro meses após o encerramento<br />

do exercício social, e a Assembleia Geral Extraordinária será realizada sempre que os<br />

interesses sociais o exigirem.<br />

Parágrafo 1º. A ata da Assembleia Geral será arquivada no órgão do Registro do Comércio e<br />

publicada no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data de sua realização.<br />

Parágrafo 2º. A Assembleia Geral só poderá deliberar sobre assuntos da ordem do dia,<br />

constantes dos respectivos editais de convocação.<br />

Parágrafo 3 o . . Nas Assembleias Gerais, os acionistas deverão apresentar, com 1 (uma) hora de<br />

antecedência, além do documento de identidade ou de representação, comprovante da<br />

respectiva participação acionária, expedido pela instituição escrituradora, devendo, todavia, o<br />

comprovante de participação acionária ser antecipado à Companhia nos termos constantes do<br />

Manual para participação de Acionistas na Assembleia Geral.<br />

Artigo 14. As assembleias Gerais serão convocadas na forma da lei e serão instaladas e<br />

presididas pelo presidente do Conselho de Administração e secretariadas por pessoa escolhida<br />

pelo Presidente.<br />

61


Parágrafo Único. Nos casos de ausência ou impedimento temporário do Presidente do<br />

Conselho de Administração, o Presidente da mesa será escolhido por qualquer membro do<br />

Conselho de Administração, sendo secretariada por acionista escolhido na ocasião.<br />

Artigo 15. Compete à Assembleia Geral, além das demais atribuições previstas em lei:<br />

I. eleger e destituir, a qualquer tempo, os membros do Conselho de Administração e do<br />

Conselho Fiscal, quando instalado;<br />

II. tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações<br />

financeiras por eles apresentadas;<br />

III. fixar a remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim<br />

como dos membros do Conselho Fiscal, se instalado;<br />

IV. atribuir bonificações em ações e decidir sobre eventuais desdobramentos e<br />

grupamentos de ações;<br />

V. aprovar programas de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos seus<br />

administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras<br />

sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Sociedade;<br />

VI. deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação<br />

do lucro do exercício e a distribuição de dividendos;<br />

VII. deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da Sociedade, sua<br />

dissolução e liquidação, eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar<br />

no período de liquidação;<br />

VIII. deliberar sobre a saída da Sociedade do Novo Mercado da BM&FBOVESPA e sobre o<br />

cancelamento de registro de companhia aberta da Sociedade; e<br />

IX. escolher a instituição responsável pela preparação de laudo de avaliação das ações da<br />

Sociedade, dentre as empresas indicadas pelo Conselho de Administração, nos casos e na<br />

forma prevista neste Estatuto Social.<br />

V. - DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE<br />

Artigo 16. A administração da Sociedade incumbe ao Conselho de Administração e à Diretoria.<br />

Parágrafo Único. É vedada à administração da Sociedade a concessão de empréstimos às<br />

partes relacionadas à Sociedade, excluindo-se desta definição as suas empresas controladas,<br />

conforme definição constante do artigo 243, §2º, da Lei das Sociedades por Ações.<br />

Artigo 17. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria eleitos tomarão posse<br />

mediante a lavratura de termo próprio no livro de atas de reuniões de cada órgão, dispensada a<br />

garantia de gestão.<br />

Parágrafo Único. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria deverão<br />

permanecer em seus cargos e no exercício de suas funções até que sejam eleitos seus<br />

62


substitutos, exceto se de outra forma for deliberado pela Assembleia Geral. A investidura será<br />

condicionada à prévia assinatura do Termo de Anuência dos Administradores, nos termos do<br />

disposto no Regulamento do Novo Mercado e à adesão à Política de Divulgação de Atos ou<br />

Fatos Relevantes da Sociedade, mediante assinatura do respectivo termo, bem como ao<br />

atendimento dos requisitos legais aplicáveis.<br />

Artigo 18. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria perceberão a<br />

remuneração que for fixada pela Assembleia Geral. A verba será votada de forma global,<br />

cabendo ao Conselho de Administração proceder à sua distribuição entre os membros do<br />

Conselho de Administração e da Diretoria.<br />

Artigo 19. Por proposição do Conselho de Administração e a critério da Assembleia Geral<br />

Ordinária, os administradores da Sociedade poderão perceber, ainda, uma participação nos<br />

lucros da Sociedade observadas as normas legais pertinentes e o disposto no artigo 36.<br />

Parágrafo Único. Os administradores somente farão jus à participação nos lucros do exercício<br />

social em relação ao qual for atribuído aos acionistas o dividendo obrigatório de que trata o<br />

artigo 38 do Estatuto Social.<br />

VI. - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Artigo 20. O Conselho de Administração será composto de no mínimo 5 (cinco) e no máximo 9<br />

(nove) membros, e até igual número de suplentes, pessoas naturais, residentes no País, eleitos<br />

e destituíveis pela Assembleia Geral, que designará o seu Presidente, tendo referidos<br />

membros mandato unificado de 2 (dois) anos.<br />

Parágrafo 1º. O Conselho de Administração deverá ser composto, em sua maioria, por<br />

Conselheiros Independentes, conforme definição do parágrafo 2º abaixo e do Regulamento do<br />

Novo Mercado, e expressamente declarados como tais na ata da Assembleia Geral que os<br />

eleger. Também será(ão) considerado(s) como independente(s) o(s) conselheiro(s) eleito(s)<br />

mediante faculdade prevista pelo artigo 141, parágrafos 4° e 5º da Lei das Sociedades por<br />

Ações, sem prejuízo da definição do parágrafo 2°.<br />

Parágrafo 2°. Para os fins deste artigo, o termo “Conselheiro Independente” significa o<br />

Conselheiro que: (i) não tem qualquer vínculo com a Sociedade, exceto participação de capital;<br />

(ii) não é Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não é ou<br />

não foi, nos últimos 3 (três) anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao Acionista<br />

Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão<br />

excluídas desta restrição); (iii) não foi, nos últimos 3 (três) anos, empregado ou Diretor da<br />

Sociedade, do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Sociedade; (iv) não é<br />

fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Sociedade, em<br />

63


magnitude que implique perda de independência; (v) não é funcionário ou administrador de<br />

sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à<br />

Sociedade, em magnitude que implique perda de independência; (vi) não é cônjuge ou parente<br />

até segundo grau de algum administrador da Sociedade; e (vii) não recebe outra remuneração<br />

da Sociedade além daquela relativa ao cargo de Conselheiro (proventos em dinheiro oriundos<br />

de participação no capital estão excluídos desta restrição).<br />

Parágrafo 3°. Excetuadas as hipóteses de vacância que deverão ser objeto de divulgação<br />

específica ao mercado e para as quais deverão ser tomadas as providências para<br />

preenchimento dos respectivos cargos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, os cargos de<br />

Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente ou principal executivo da<br />

Sociedade não poderão ser acumulados pela mesma pessoa.<br />

Artigo 21. Nos casos de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho de<br />

Administração, o cargo será exercido por Conselheiro por ele indicado. Em caso de vacância<br />

do cargo de Presidente do Conselho de Administração, à Assembleia Geral competirá eleger<br />

um substituto para completar o seu mandato.<br />

Parágrafo Único. Vagando qualquer outro cargo do Conselho de Administração, os<br />

Conselheiros remanescentes designarão um substituto que servirá até a primeira Assembleia<br />

Geral. Vagando a maioria dos cargos, convocar-se-á imediatamente a Assembleia Geral para<br />

proceder à eleição dos substitutos que completarão o mandato dos substituídos.<br />

Artigo 22. O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente uma vez por trimestre e<br />

extraordinariamente sempre que os interesses sociais o exigirem.<br />

Parágrafo 1°. O Conselho de Administração será convocado pelo Presidente, ou na sua falta,<br />

pelo Conselheiro no exercício da presidência, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, com<br />

indicação de data, hora e pauta da reunião.<br />

Parágrafo 2º. Em caso de urgência justificada, a reunião poderá ser convocada e realizada sem<br />

observância do prazo mínimo antes referido.<br />

Parágrafo 3°. As reuniões serão instaladas com a maioria de seus membros e reputar-se-ão<br />

válidas as deliberações tomadas pela maioria dos votos, exceto pela deliberação prevista no<br />

parágrafo 1º. do artigo 24, sendo aceito votos escritos antecipados, para efeito de quorum e<br />

deliberação. Os conselheiros poderão participar das reuniões do Conselho de Administração<br />

por conferência telefônica ou por vídeo conferência, devendo, neste caso, encaminhar seu voto<br />

por escrito ao Presidente do Conselho de Administração, por intermédio de carta, fac-símile ou<br />

64


correio eletrônico logo após o término da reunião. Caberá ao presidente do Conselho de<br />

Administração o voto de desempate.<br />

Parágrafo 4°. As deliberações do Conselho de Administração serão objeto de assentamento<br />

em atas. Se produzirem efeito contra terceiros, serão arquivadas no Registro do Comércio e<br />

publicadas na forma da lei, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data da realização da<br />

reunião do Conselho de Administração.<br />

Artigo 23. Sem prejuízo das demais competências previstas em lei, compete ao Conselho de<br />

Administração:<br />

I. fixar a orientação geral dos negócios, planos, projetos e diretrizes econômicas e<br />

financeiras, industriais e comerciais da Sociedade;<br />

II. analisar e autorizar planos de investimentos e desmobilizações, fixando o valor de<br />

alçada, a forma de financiamento e as garantias que poderão ser concedidas para a sua<br />

implementação pela Diretoria;<br />

III. manifestar-se sobre qualquer proposta a ser encaminhada à Assembleia Geral;<br />

IV. convocar a Assembleia Geral;<br />

V. eleger e destituir Diretores da Sociedade, atribuir designações e fixar-lhes as<br />

atribuições, observando o que a respeito dispuser o Estatuto Social, e eleger os membros do<br />

Comitê de Auditoria;<br />

VI. fiscalizar a gestão dos Diretores e examinar a qualquer tempo, livros e papéis da<br />

Sociedade e solicitar informações sobre quaisquer operações, contratadas ou em contratação;<br />

VII. manifestar-se sobre as demonstrações contábeis e relatórios da administração;<br />

VIII. deliberar sobre a emissão de novas ações, bônus de subscrição e debêntures<br />

conversíveis em ações, dentro do limite do capital autorizado, fixando as condições de<br />

emissão, inclusive preço e prazo de integralização;<br />

IX. deliberar sobre a emissão de debêntures não conversíveis em ações e autorizar a<br />

emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos, como bonds,<br />

notes, commercial papers, e outros, de uso comum no mercado, deliberando ainda sobre as<br />

suas condições de emissão e resgate;<br />

X. autorizar a aquisição de ações e debêntures emitidas pela Sociedade para efeito de<br />

cancelamento ou permanência em tesouraria para posterior alienação, observadas as normas<br />

legais vigentes;<br />

XI. manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de<br />

aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Sociedade, por meio de<br />

parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da<br />

oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo: (i) a conveniência e<br />

oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos<br />

acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as<br />

repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Sociedade; (iii) os<br />

65


planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Sociedade; e (iv) outros pontos que<br />

o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas<br />

regras aplicáveis estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”);<br />

XII. apresentar à Assembleia Geral plano para outorga de opção de compra de ações nos<br />

termos da lei e deste Estatuto;<br />

XIII. autorizar a aquisição e alienação de bens do ativo permanente, inclusive participação<br />

em outras sociedades, que envolvam valor superior a 10% (dez por cento) do patrimônio<br />

líquido contábil da Sociedade, com base no último balanço entregue à CVM;<br />

XIV. aprovar a celebração, modificação ou prorrogação, pela Sociedade e/ou pelas suas<br />

controladas, de quaisquer documentos, contratos ou compromissos para assunção de<br />

responsabilidade, dívidas ou obrigações, que sejam contratadas por prazo superior a 3 (três)<br />

anos ou cujo valor supere o maior valor entre: (i) 1% (um por cento) do ativo consolidado total<br />

da Sociedade, com base no último balanço entregue à Comissão de Valores Mobiliários; (ii)<br />

10% (dez por cento) do patrimônio líquido contábil consolidado da Sociedade, com base no<br />

último balanço entregue à Comissão de Valores Mobiliários; ou, (iii) R$20.000.000,00 (vinte<br />

milhões de reais);<br />

XV. autorizar a constituição de empresas controladas ou de subsidiárias integrais pela<br />

Sociedade;<br />

XVI. autorizar a associação da Sociedade com outras sociedades, no País e no exterior,<br />

para formação de parcerias, consórcios ou joint ventures;<br />

XVII. autorizar a concessão, pela Sociedade ou por qualquer de suas controladas, de<br />

garantia real ou fidejussória, em favor da própria Sociedade ou de terceiros, incluindo as<br />

controladas da Sociedade, por período superior a 24 meses ou em valor agregado que supere<br />

1,5% do ativo consolidado total da Sociedade, com base no último balanço entregue à<br />

Comissão de Valores Mobiliários;<br />

XVIII. fixar a política de atribuição e a distribuição de participação nos lucros anuais aos<br />

empregados e aos administradores;<br />

XIX. escolher e destituir os auditores independentes da Sociedade;<br />

XX. decidir sobre os casos que não sejam de competência da Assembleia Geral ou<br />

Diretoria;<br />

XXI. se mantido, em caso de liquidação da Sociedade, nomear o liquidante e fixar a sua<br />

remuneração, podendo também destituí-lo;<br />

XXII. deliberar previamente sobre a apresentação, pela Sociedade, de pedido de falência ou<br />

recuperação judicial ou extrajudicial;<br />

XXIII. deliberar previamente sobre propositura ou encerramento de qualquer processo ou<br />

procedimento judicial ou arbitral (exceto se no curso normal dos negócios);<br />

XXIV. fixar a lista tríplice de instituições a ser apresentada à Assembleia Geral para<br />

preparação do laudo de avaliação das ações da Sociedade, para fins de saída do Novo<br />

Mercado, cancelamento de registro de companhia aberta ou da oferta pública de aquisição de<br />

ações de que trata o artigo 49 deste Estatuto Social;<br />

66


XXV. distribuir a remuneração global fixada pela Assembleia Geral entre os membros do<br />

Conselho de Administração e da Diretoria; e<br />

XXVI. criação e encerramento de comitês e/ou grupos de trabalho, definindo, ainda, a sua<br />

composição, regimento, remuneração e escopo de trabalho, observado o disposto neste<br />

Estatuto Social.<br />

VII. - DA DIRETORIA<br />

Artigo 24. A Diretoria será composta por até 9 (nove) membros, os quais serão eleitos para um<br />

mandato de 1 (um) ano que se estenderá até a posse dos novos eleitos, acionistas ou não,<br />

residentes no País, sendo um Diretor Presidente, um Diretor de Relações com Investidores e<br />

os demais sem designação específica, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo<br />

permitida a cumulação de cargos.<br />

Parágrafo 1º. A Diretoria somente será eleita mediante o voto afirmativo de membros<br />

representando 75% (setenta e cinco por cento) do Conselho de Administração. Quando, em<br />

decorrência da observância do percentual referido neste parágrafo, resultar número fracionário,<br />

proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro imediatamente superior. Caso a<br />

maioria simples dos membros aprove a eleição dos diretores, os votos em contrário deverão<br />

ser justificados por escrito.<br />

Parágrafo 2º. O Diretor Presidente, devidamente eleito nos termos do parágrafo 1º. deste<br />

artigo, deverá submeter indicação dos nomes dos demais Diretores para aprovação do<br />

Conselho de Administração.<br />

Parágrafo 3º. As reuniões da Diretoria serão instaladas com a maioria de seus membros e<br />

reputar-se-ão válidas as deliberações tomadas pela maioria dos votos, sendo aceito votos<br />

escritos antecipados, para efeito de quorum e deliberação.<br />

Artigo 25. É da competência da Diretoria que, para isso, fica investida de amplos poderes:<br />

I. a administração e representação geral da Sociedade, ativa ou passivamente, judicial ou<br />

extrajudicialmente;<br />

II. observado o que a respeito dispõe a parte final do artigo 26 abaixo, nomear<br />

procuradores, devendo especificar no mandato, os atos e operações que poderão praticar e a<br />

duração deste que, no caso de procuração para fins de representação judicial, poderá ser por<br />

prazo indeterminado;<br />

III. se autorizado nos termos previstos no artigo 23, itens II, XII, XIII e XVIII, proceder à<br />

aquisição e alienação de bens do ativo permanente e a constituição de subsidiária integral,<br />

contrair obrigações com instituições de direito público e privado, inclusive financeiras, desde<br />

que pertinentes ao objeto social e ao desenvolvimento normal das operações da Sociedade e<br />

67


onerar bens moveis e imóveis da Sociedade, através da constituição ou cessão de ônus reais<br />

de garantias, bem como prestar aval ou fiança em operações relacionadas com o objeto social<br />

da Sociedade e em favor de empresas ligadas, controladas e coligadas; e,<br />

IV. confessar, renunciar, transigir, acordar em qualquer direito e obrigação da Sociedade,<br />

desde que pertinentes às suas operações sociais, bem como dar e receber quitação.<br />

Artigo 26. Todos os atos de administração reputar-se-ão válidos perante a Sociedade e<br />

terceiros obrigando-se a Sociedade mediante a assinatura de dois Diretores, de um Diretor e<br />

um procurador, ou de dois procuradores, nomeados por dois Diretores.<br />

Parágrafo Único. Os atos de administração internos, tais como autorizações de mero<br />

expediente e assemelhados, poderão ser assinados somente por um Diretor.<br />

Artigo 27. É vedado à Diretoria em conjunto ou separadamente, prestar avais e fianças ou<br />

quaisquer outros atos que obriguem a sociedade em negócios estranhos aos seus interesses e<br />

objeto social. Os Diretores poderão prestar garantias fidejussórias, avais e fianças em favor de<br />

subsidiárias, controladas e coligadas, desde que em negócios pertinentes ao objeto social de<br />

tais sociedades.<br />

Artigo 28. Em caso de ausência ou impedimento temporário de um dos membros da Diretoria,<br />

o Conselho de Administração designará um Diretor para acumular as atribuições do ausente ou<br />

impedido. Em caso de vacância, observado o mínimo legal, se entender necessário, o<br />

Conselho de Administração promoverá a eleição de um substituto para cumprir o mandato do<br />

substituído.<br />

VIII. - DO COMITÊ DE AUDITORIA<br />

Artigo 29. O Comitê de Auditoria será composto por 3 (três) membros, acionistas ou não,<br />

residentes no País e eleitos pelo Conselho de Administração.<br />

Artigo 30. Competência do Comitê de Auditoria:<br />

I. a supervisão das atividades de controle financeiro da Sociedade; e,<br />

II. propor ao Conselho de Administração o nome dos auditores independentes da Sociedade,<br />

entre empresas de renome internacional.<br />

IX. - DO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

Artigo 31. A Sociedade observará os acordos de acionistas arquivados na sua sede, os quais<br />

também deverão ser arquivados junto à Comissão de Valores Mobiliários conforme<br />

regulamentação aplicável, observado ainda o disposto no Artigo 44 deste Estatuto Social.<br />

68


Parágrafo Único. O Presidente da Assembleia ou do órgão de deliberação colegiado da<br />

Sociedade não computará o voto proferido com infração a acordo de acionista devidamente<br />

arquivado na sede da Sociedade.<br />

X.- DO CONSELHO FISCAL<br />

Artigo 32. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual<br />

número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral.<br />

Artigo 33. O Conselho Fiscal não terá caráter permanente e somente será instalado a pedido<br />

de acionistas que representem no mínimo um décimo das ações.<br />

Artigo 34. A Assembleia Geral que eleger o Conselho Fiscal fixará a sua remuneração, que não<br />

será inferior, para cada membro em exercício, a um décimo da que, em média, for atribuída a<br />

cada Diretor, não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos<br />

lucros.<br />

Parágrafo Único. Os Membros do Conselho Fiscal tomarão posse mediante a assinatura do<br />

termo respectivo, lavrado em livro próprio. A posse será condicionada à prévia assinatura do<br />

Termo de Anuência dos membros do Conselho Fiscal, nos termos do disposto no Regulamento<br />

do Novo Mercado, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.<br />

XI. - DO EXERCÍCIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DIVIDENDOS<br />

Artigo 35. O exercício social se inicia em 1º de janeiro e findará em 31 de dezembro de cada<br />

ano, quando serão levantadas as demonstrações financeiras requeridas por lei.<br />

Artigo 36. Do resultado do exercício serão deduzidos: (a) os prejuízos acumulados, se houver;<br />

(b) a provisão para imposto de renda; (c) participação nos lucros atribuída a empregados,<br />

concedida ou não a exclusivo critério do Conselho de Administração, que regulará a matéria;<br />

(d) participação nos lucros atribuída aos administradores, observado o que a respeito dispõe o<br />

artigo 19 do Estatuto Social.<br />

Parágrafo Único. A participação nos lucros atribuída aos administradores terá por limite o valor<br />

correspondente a 10% (dez por cento) dos lucros do exercício ou o somatório da remuneração<br />

anual por eles percebida, dos dois o menor.<br />

Artigo 37. O Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral Ordinária proposta<br />

sobre a destinação do lucro líquido do exercício que, observados os limites e condições<br />

exigidos por lei, terá a seguinte destinação:<br />

69


I. Reserva Legal, em percentual equivalente a de 5% (cinco por cento) do lucro líquido,<br />

sendo que esta não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social;<br />

II. Reservas para Contingências, quando caracterizadas as circunstâncias que a<br />

justifiquem;<br />

III. Reserva de Lucros a Realizar, observado o disposto na legislação aplicável; e<br />

IV. Retenção de lucros, conforme proposta do Conselho de Administração a ser aprovada<br />

pela Assembleia Geral.<br />

Artigo 38. Os acionistas têm direito a receber como dividendo mínimo obrigatório, em cada<br />

exercício, a importância correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do<br />

exercício, calculado de acordo com o que dispõe o artigo 202 da Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

Parágrafo 1º. A Sociedade poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos inferiores, e<br />

declarar, por deliberação do Conselho de Administração:<br />

(a) o pagamento de dividendo, à conta do lucro apurado em balanço semestral;<br />

(b) a distribuição de dividendos em períodos inferiores a 6 (seis) meses, desde que o dividendo<br />

pago em cada semestre não exceda o montante das reservas de capital; e<br />

(c) o pagamento de dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou reservas de<br />

lucros existentes no último balanço anual ou semestral.<br />

Artigo 39. O Conselho de Administração poderá pagar ou creditar aos acionistas juros sobre o<br />

capital próprio, na forma da legislação vigente, os quais serão imputados ao valor do dividendo<br />

mínimo obrigatório.<br />

XII. – DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, CANCELAMENTO DO REGISTRO DE<br />

SOCIEDADE ABERTA E SAÍDA DO NOVO MERCADO<br />

Artigo 40. A Alienação de Controle da Sociedade, tanto por meio de uma única operação, como<br />

por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou<br />

resolutiva, de que o Adquirente (conforme definido abaixo) se obrigue a efetivar oferta pública<br />

de aquisição das ações dos demais acionistas da Sociedade, observando as condições e os<br />

prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes<br />

assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante.<br />

Parágrafo Único. Para os fins deste Estatuto, os seguintes termos iniciados em letras<br />

maiúsculas terão os seguintes significados:<br />

“Acionista Controlador” significa o(s) acionista(s) ou Grupo de Acionistas (conforme definido<br />

abaixo) que exerça(m) o Poder de Controle (conforme definido abaixo) da Sociedade.<br />

70


“Acionista Controlador Alienante” significa o Acionista Controlador, quando este promove a<br />

Alienação de Controle da Sociedade (conforme definida abaixo).<br />

“Ações de Controle” significa o bloco de ações que assegura, de forma direta ou indireta, ao(s)<br />

seu(s) titular(es), o exercício individual e/ou compartilhado do Poder de Controle da Sociedade<br />

(conforme definido abaixo).<br />

“Ações em Circulação” significa todas as ações emitidas pela Sociedade, excetuadas as ações<br />

detidas pelo Acionista Controlador, por pessoas a ele vinculadas, por administradores da<br />

Sociedade e aquelas em tesouraria.<br />

“Adquirente” significa aquele para quem o Acionista Controlador Alienante transfere as Ações<br />

de Controle em uma Alienação de Controle da Sociedade (conforme definida abaixo).<br />

“Alienação de Controle da Sociedade” significa a alienação a terceiro, a título oneroso, das<br />

Ações de Controle.<br />

“Grupo de Acionistas” significa o grupo de pessoas (i) vinculadas por contratos ou acordos de<br />

voto de qualquer natureza, seja diretamente ou por meio de sociedades Controladas,<br />

Controladoras ou sob Controle comum; ou (ii) entre as quais haja relação de Controle; ou (iii)<br />

sob Controle Comum.<br />

“Poder de Controle” (bem como os seus termos correlatos “Controladora, “Controlada”, “sob<br />

Controle comum” ou “Controle”) significa o poder efetivamente utilizado de dirigir as atividades<br />

sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Sociedade, de forma direta ou indireta, de<br />

fato ou de direito independentemente da participação acionária detida. Há presunção relativa<br />

de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao Grupo de Acionistas que seja titular de<br />

ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas<br />

três últimas Assembleias Gerais da Sociedade, ainda que não seja titular das ações que lhe<br />

assegurem a maioria absoluta do capital votante.<br />

“Valor Econômico” significa o valor da Sociedade e de suas ações que vier a ser determinado<br />

por empresa especializada, mediante a utilização de metodologia reconhecida ou com base em<br />

outro critério que venha a ser definido pela CVM.<br />

Artigo 41. A oferta pública referida no artigo 40 acima também deverá ser realizada:<br />

(i) nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de<br />

outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a<br />

resultar na Alienação de Controle da Sociedade; ou<br />

(ii) em caso de Alienação do Controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da<br />

Sociedade, sendo que, nesse caso, o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a<br />

declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Sociedade nessa alienação e anexar<br />

documentação que comprove esse valor.<br />

Artigo 42. Aquele que adquirir o Poder de Controle, em razão de contrato particular de compra<br />

de ações celebrado com o Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações,<br />

estará obrigado a:<br />

71


(i) efetivar a oferta pública referida no artigo 40 deste Estatuto Social; e<br />

(ii) pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da<br />

oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis) meses<br />

anteriores à data de aquisição do Poder de Controle, devidamente atualizado até a data do<br />

pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que venderam<br />

ações da Sociedade nos pregões em que o Adquirente realizou as aquisições,<br />

proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA<br />

operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.<br />

Artigo 43. O Acionista Controlador Alienante não transferirá a propriedade de suas ações para<br />

o(s) acionista(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto esse(s) não<br />

subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores, nos termos do disposto no<br />

Regulamento do Novo Mercado.<br />

Artigo 44. Nenhum Acordo de Acionistas que disponha sobre o exercício de Poder de Controle<br />

poderá ser registrado na sede da Sociedade, sem que os seus signatários tenham subscrito o<br />

Termo de Anuência dos Controladores referido no Artigo 43 acima.<br />

Parágrafo Único. A Sociedade não registrará qualquer transferência de ações para o<br />

Adquirente do Poder de Controle, ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle,<br />

enquanto este(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores a que se refere<br />

o Regulamento do Novo Mercado.<br />

Artigo 45. Na oferta pública de aquisição de ações, a ser feita pelo Acionista Controlador ou<br />

pela Sociedade, para o cancelamento do registro de companhia aberta da Sociedade, o preço<br />

mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao Valor Econômico apurado em laudo de<br />

avaliação referido no artigo 46 abaixo, respeitadas as normas legais e regulamentares<br />

aplicáveis.<br />

Artigo 46. O laudo de avaliação previsto nos artigos 45, 47 e 48 deste Estatuto Social deverá<br />

ser elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e<br />

independência quanto ao poder de decisão da Sociedade, seus administradores e Acionista(s)<br />

Controlador(es), além de satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei das<br />

Sociedades por Ações, e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo.<br />

Parágrafo 1º. A escolha da instituição responsável pela determinação do Valor Econômico da<br />

Sociedade é de competência privativa da Assembleia Geral, a partir da apresentação, pelo<br />

Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação, não se<br />

computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas<br />

representantes das Ações em Circulação presentes na Assembleia Geral, que se instalada em<br />

72


primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no<br />

mínimo, 20% (vinte por cento) do total de Ações em Circulação, ou que se instalada em<br />

segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas<br />

representantes das Ações em Circulação.<br />

Parágrafo 2º. Os custos de elaboração do laudo de avaliação exigido deverão ser assumidos<br />

integralmente pelo ofertante.<br />

Artigo 47. Caso os acionistas reunidos em Assembleia Geral Extraordinária deliberem: (i) a<br />

saída da Sociedade do Novo Mercado para que seus valores mobiliários tenham registro para<br />

negociação fora do Novo Mercado; ou (ii) uma reorganização societária da qual a companhia<br />

resultante não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado no<br />

prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da Assembleia Geral que aprovou a referida<br />

operação, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações dos<br />

demais acionistas da Sociedade, cujo preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao<br />

Valor Econômico a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do artigo 46<br />

deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.<br />

Parágrafo 1º. Na hipótese de não haver Acionista Controlador, caso seja deliberada a saída da<br />

Sociedade do Novo Mercado para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter<br />

registro para negociação fora do Novo Mercado, ou em virtude de operação de reorganização<br />

societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus valores<br />

mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias<br />

contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará<br />

condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições<br />

previstas no caput deste artigo.<br />

Parágrafo 2º. A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da<br />

oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão)<br />

assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.<br />

Parágrafo 3º. Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de<br />

aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a companhia<br />

resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no<br />

Novo Mercado, caberá aos acionistas que votaram favoravelmente à reorganização societária<br />

realizar a referida oferta.<br />

Artigo 48. A saída da Sociedade do Novo Mercado em razão de descumprimento de<br />

obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado está condicionada à efetivação de<br />

oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico das ações, a ser<br />

73


apurado em laudo de avaliação de que trata o artigo 46 deste Estatuto Social, respeitadas as<br />

normas legais e regulamentares aplicáveis.<br />

Parágrafo 1º. O Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações<br />

prevista no caput desse artigo.<br />

Parágrafo 2º. Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado<br />

referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas que tenham<br />

votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento deverão efetivar a<br />

oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.<br />

Parágrafo 3º. Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do Novo Mercado<br />

referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os administradores da<br />

Sociedade deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja ordem do dia será a<br />

deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento<br />

do Novo Mercado ou, se for o caso, deliberar pela saída da Sociedade do Novo Mercado.<br />

Parágrafo 4º. Caso a assembleia geral mencionada no parágrafo 3º acima delibere pela saída<br />

da Sociedade do Novo Mercado, a referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is)<br />

pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput, o(s) qual(is),<br />

presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.<br />

XIII. - DA PROTEÇÃO DA DISPERSÃO DA BASE ACIONÁRIA<br />

Artigo 49. Qualquer Acionista Adquirente (conforme definição abaixo) que adquira ou se torne<br />

titular de ações de emissão da Sociedade, em quantidade igual ou superior a 30% (trinta por<br />

cento) do total de ações de emissão da Sociedade, excluídas para os fins deste cômputo as<br />

ações em tesouraria, deverá, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de aquisição ou<br />

do evento que resultou na titularidade de ações nessa quantidade, realizar ou solicitar o<br />

registro de uma oferta pública de aquisição de ações (“OPA”) para aquisição da totalidade das<br />

ações de emissão da Sociedade, observando-se o disposto na regulamentação aplicável da<br />

CVM, os regulamentos da BM&FBOVESPA e os termos deste Capítulo.<br />

Parágrafo 1º. Para os fins deste Capítulo, o seguinte termo iniciado em letra maiúscula terá o<br />

seguinte significado:<br />

“Acionista Adquirente” significa qualquer pessoa (incluindo, exemplificativamente, qualquer<br />

pessoa natural ou jurídica, fundo de investimento, condomínio, carteira de títulos,<br />

universalidade de direitos, ou outra forma de organização, residente, com domicílio ou com<br />

sede no Brasil ou no exterior), ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto com o<br />

Acionista Adquirente e/ou que atue representando o mesmo interesse do Acionista Adquirente,<br />

74


que venha a subscrever e/ou adquirir ações da Sociedade. Incluem-se entre os exemplos de<br />

uma pessoa que atue representando o mesmo interesse do Acionista Adquirente, qualquer<br />

pessoa (i) que seja, direta ou indiretamente, Controlada ou administrada por tal Acionista<br />

Adquirente, (ii) que Controle ou administre, sob qualquer forma, o Acionista Adquirente, (iii) que<br />

seja, direta ou indiretamente, Controlada ou administrada por qualquer pessoa que Controle ou<br />

administre, direta ou indiretamente, tal Acionista Adquirente, (iv) na qual o Controlador de tal<br />

Acionista Adquirente tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou<br />

superior a 30% do capital social, (v) na qual tal Acionista Adquirente tenha, direta ou<br />

indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% do capital social, ou (vi) que<br />

tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% do capital<br />

social do Acionista Adquirente.<br />

Parágrafo 2º - O preço a ser ofertado pelas ações de emissão da Sociedade objeto da OPA<br />

(“Preço da OPA”) não poderá ser inferior ao maior valor entre (i) o Valor Econômico apurado<br />

em laudo de avaliação; (ii) 120% (cento e vinte por cento) do preço de emissão das ações em<br />

qualquer aumento de capital realizado mediante distribuição pública ocorrido no período de 24<br />

(vinte e quatro) meses que anteceder a data em que se tornar obrigatória a realização da OPA<br />

nos termos deste Artigo 49, devidamente atualizado pelo IPCA até o momento do pagamento;<br />

e (iii) 120% (cento e vinte por cento) da cotação unitária média das ações de emissão da<br />

Sociedade durante o período de 90 (noventa) dias anterior à realização da OPA na bolsa de<br />

valores em que houver o maior volume de negociações das ações de emissão da Sociedade.<br />

Parágrafo 3.° - A OPA deverá observar obrigatoriamente os seguintes princípios e<br />

procedimentos, além de, no que couber, outros expressamente previstos no artigo 4º da<br />

Instrução CVM n.º 361, de 5 de março de 2002, conforme alterada (“Instrução CVM n.º 361”):<br />

(i) ser dirigida indistintamente a todos os acionistas da Sociedade;<br />

(ii) ser efetivada em leilão a ser realizado na BM&FBOVESPA;<br />

(iii) ser realizada de maneira a assegurar tratamento eqüitativo aos destinatários, permitir-lhes<br />

a adequada informação quanto à Sociedade e ao ofertante, e dotá-los dos elementos<br />

necessários à tomada de uma decisão refletida e independente quanto à aceitação da OPA;<br />

(iv) ser imutável e irrevogável após a publicação no edital de oferta, nos termos da Instrução<br />

CVM n.º 361, ressalvado o disposto no parágrafo 5º abaixo;<br />

(v) ser lançada pelo preço determinado de acordo com o previsto neste artigo e paga à vista,<br />

em moeda corrente nacional, contra a aquisição na OPA de ações de emissão da Sociedade; e<br />

(vi) ser instruída com laudo de avaliação da Sociedade, preparado por instituição de reputação<br />

internacional, independência quanto ao poder de decisão da Sociedade, seus administradores<br />

e/ou acionista controlador e experiência comprovada na avaliação econômico-financeira de<br />

companhias abertas, elaborado de acordo com os critérios previstos no artigo 8º da Instrução<br />

CVM n.º 361.<br />

75


Parágrafo 4º - Os acionistas titulares de, no mínimo, 10% (dez por cento) das Ações em<br />

Circulação, poderão requerer aos administradores da Sociedade que convoquem assembleia<br />

especial dos acionistas titulares das Ações em Circulação para deliberar sobre a realização de<br />

nova avaliação da Sociedade para fins de revisão do Preço da OPA, cujo laudo deverá ser<br />

preparado nos mesmos moldes do laudo de avaliação referido no item (vi) do parágrafo 3º<br />

deste artigo, de acordo com os procedimentos previstos no artigo 4º-A da Lei das Sociedades<br />

por Ações e com observância ao disposto na regulamentação aplicável editada pela CVM, nos<br />

regulamentos da BM&FBOVESPA e nos termos deste Capítulo.<br />

Parágrafo 5º - Caso a assembleia especial referida no parágrafo 4º acima delibere pela<br />

realização de nova avaliação e o laudo de avaliação venha a apurar valor superior ao valor<br />

inicial da OPA, poderá o Acionista Adquirente dela desistir, obrigando-se neste caso, a<br />

observar, no que couber, o procedimento previsto nos artigos 23 e 24 da Instrução CVM n.º<br />

361, e a alienar o excesso de participação no prazo de 3 meses contados da data da mesma<br />

assembleia especial.<br />

Parágrafo 6º - Caso a regulamentação da CVM venha a determinar a adoção de um critério<br />

específico de cálculo para a fixação do preço de aquisição de cada ação da Sociedade em<br />

OPA sujeita ao artigo 4º-A da Lei das Sociedades por Ações, que resulte em preço de<br />

aquisição superior àquele determinado nos termos deste artigo, deverá prevalecer na<br />

efetivação da OPA prevista neste artigo aquele preço de aquisição calculado nos termos da<br />

regulamentação da CVM.<br />

Parágrafo 7º - A realização da OPA mencionada no caput deste artigo não excluirá a<br />

possibilidade de outro acionista da Sociedade, ou, se for o caso, de a própria Sociedade,<br />

formular uma OPA concorrente, nos termos da regulamentação aplicável.<br />

Parágrafo 8º - O Acionista Adquirente estará obrigado a atender as eventuais solicitações ou as<br />

exigências da CVM relativas à OPA, dentro dos prazos prescritos na regulamentação aplicável.<br />

Parágrafo 9º - Na hipótese de o Acionista Adquirente não cumprir as obrigações impostas por<br />

este artigo, inclusive no que concerne ao atendimento dos prazos (i) para a realização ou<br />

solicitação do registro da OPA, ou (ii) para atendimento das eventuais solicitações ou<br />

exigências da CVM, o Conselho de Administração da Sociedade convocará Assembleia Geral<br />

Extraordinária, na qual o Acionista Adquirente não poderá votar, para deliberar sobre a<br />

suspensão do exercício dos direitos do Acionista Adquirente, conforme disposto no artigo 120<br />

da Lei das Sociedades por Ações.<br />

Parágrafo 10º - Qualquer Acionista Adquirente que adquira ou se torne titular de outros direitos<br />

de sócio, inclusive por força de usufruto ou fideicomisso, sobre as ações de emissão da<br />

76


Sociedade, em quantidade igual ou superior a 30% (trinta por cento) do total de ações de<br />

emissão da Sociedade, estará obrigado igualmente a, no prazo de 60 dias a contar da data de<br />

tal aquisição ou do evento que resultou na titularidade de tais direitos de sócio sobre ações em<br />

quantidade igual ou superior a 30% (trinta por cento) do total de ações de emissão da<br />

Sociedade, realizar ou solicitar o registro, conforme o caso, de uma OPA, nos termos descritos<br />

neste artigo.<br />

Parágrafo 11º - As obrigações constantes do artigo 254-A da Lei das Sociedades por Ações, e<br />

no Capítulo XII deste Estatuto Social não eximem o Acionista Adquirente do cumprimento das<br />

obrigações constantes deste artigo.<br />

Parágrafo 12º – O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de pessoa se tornar titular de<br />

ações de emissão da Sociedade em quantidade superior a 30% (trinta por cento) do total das<br />

ações de sua emissão, em decorrência da subscrição de ações da Sociedade, realizada em<br />

uma única emissão primária, que tenha sido aprovada em Assembleia Geral, convocada pelo<br />

seu Conselho de Administração, e cuja proposta de aumento de capital tenha determinado a<br />

fixação do preço de emissão das ações com base em Valor Econômico obtido a partir de um<br />

laudo de avaliação da Sociedade realizado por instituição especializada que atenda aos<br />

requisitos previstos no item (vi) do parágrafo 3º do artigo 49 deste Estatuto.<br />

Parágrafo 13º - Para fins do cálculo do percentual de 30% (trinta por cento) do total de ações<br />

de emissão da Sociedade descrito no caput deste artigo, não serão computados os acréscimos<br />

involuntários de participação acionária resultantes de cancelamento de ações em tesouraria,<br />

resgate de ações ou de redução do capital social da Sociedade com o cancelamento de ações.<br />

XIV. - DO JUÍZO ARBITRAL<br />

Artigo 50. A Sociedade, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal<br />

obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado,<br />

toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou<br />

oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos,<br />

das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Sociedade,<br />

nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela<br />

CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em<br />

geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de<br />

Participação do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do<br />

Mercado e do Regulamento de Sanções.<br />

Parágrafo Único. A lei brasileira será a única aplicável ao mérito de toda e qualquer<br />

controvérsia, bem como à execução, interpretação e validade da presente cláusula<br />

compromissória. O Tribunal arbitral será formado por árbitros escolhidos na forma estabelecida<br />

77


no Regulamento de Arbitragem. O procedimento arbitral terá lugar na Cidade de São Paulo,<br />

Estado de São Paulo, local onde deverá ser proferida a sentença arbitral. A arbitragem deverá<br />

ser administrada pela própria Câmara de Arbitragem do Mercado, sendo conduzida e julgada<br />

de acordo com as disposições pertinentes do Regulamento de Arbitragem.<br />

XV. - DA LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE<br />

Artigo 51. A Sociedade entrará em liquidação nos casos determinados em lei, cabendo à<br />

Assembleia Geral eleger o liquidante ou liquidantes, bem como o Conselho Fiscal que deverá<br />

funcionar nesse período, obedecidas as formalidades legais.<br />

XVI. - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS<br />

Artigo 52. Obedecido o disposto no artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações, o valor do<br />

reembolso a ser pago aos acionistas dissidentes terá por base o valor patrimonial, constante do<br />

último balanço aprovado pela Assembleia Geral.<br />

78


ANEXO II ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA COMPANHIA REALIZADA<br />

EM 4 DE MAIO DE 2012, APROVANDO O AUMENTO DE CAPITAL<br />

79


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ANEXO III DECLARAÇÕES DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LÍDER PARA FINS DO<br />

ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400<br />

91


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ANEXO IV DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA COMPANHIA<br />

RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO<br />

DE 2009, 2010 E 2011 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

97


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


<strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

Demonstrações Financeiras<br />

Referentes ao Exercício Findo em<br />

31 de Dezembro de 2011 e<br />

Relatório dos Auditores Independentes<br />

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes<br />

99


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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES<br />

FINANCEIRAS<br />

Aos<br />

Acionistas e Administradores da<br />

<strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

Caxias do Sul – RS<br />

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas da <strong>Lupatech</strong> S.A. (“Companhia”) que<br />

compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações<br />

do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa,<br />

para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e<br />

demais notas explicativas.<br />

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras<br />

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das<br />

demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório<br />

financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo<br />

com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela<br />

determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres<br />

de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.<br />

Responsabilidade dos auditores independentes<br />

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com<br />

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de<br />

auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a<br />

auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as<br />

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.<br />

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a<br />

respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os<br />

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos<br />

riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por<br />

fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes<br />

para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para<br />

planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins<br />

de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma<br />

auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a<br />

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da<br />

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência<br />

de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.<br />

100<br />

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101


LUPATECH S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS<br />

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011, 2010 E 2009<br />

(Em milhares de reais - R$)<br />

Nota Consolidado (IFRS e BR GAAP) Nota<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

ATIVO Explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

35.897<br />

29.711<br />

16.313<br />

10.760<br />

-<br />

14.180<br />

9.101<br />

17.648<br />

8.126<br />

930<br />

5.666<br />

2.239<br />

48.466<br />

51.466<br />

28.462<br />

10.548<br />

2.053<br />

22.983<br />

1.234<br />

20.827<br />

4.054<br />

6.821<br />

15.033<br />

36.178<br />

-<br />

248.125<br />

CIRCULANTE CIRCULANTE<br />

Caixa e equivalentes de caixa 4 24.055<br />

58.465 131.160 Fornecedores 74.666<br />

Contas a receber de clientes 5 183.547 123.624 184.659 Empréstimos e financiamentos 11A 299.041<br />

Estoques 6 173.573 160.038 164.015 Debêntures 12 367.702<br />

Impostos a recuperar 7 39.125<br />

39.605<br />

45.535 Bônus perpétuos - juros a pagar 11B 12.318<br />

Outras contas a receber 8.709<br />

16.247<br />

7.594 Perdas com Derivativos 19 -<br />

Instrumentos financeiros derivativos 8 -<br />

3.069<br />

- Salários, provisões e contribuições sociais 22.193<br />

Títulos e valores mobiliários - restrito 4 1.909<br />

-<br />

20.577 Comissões a pagar 1.362<br />

Despesas antecipadas 6.531<br />

5.618<br />

879 Impostos a recolher 25.162<br />

Ativos classificados como mantidos para venda 30 53.440<br />

-<br />

- Adiantamento de clientes 8.732<br />

Total do ativo circulante 490.889 406.666 554.419 Participações no resultado 22 5.819<br />

Outras obrigações 11.511<br />

Contas a pagar por aquisição de investimentos 15 23.883<br />

Passivos diretamente associados a ativos mantidos para venda 30 12.349<br />

NÃO CIRCULANTE Total do passivo circulante 864.738<br />

Depósitos Judiciais 2.962<br />

2.864<br />

1.214<br />

Títulos e valores mobiliários - restrito 4 3<br />

21.944<br />

- NÃO CIRCULANTE<br />

Contas a receber de clientes 5 -<br />

-<br />

3.457 Empréstimos e financiamentos 11A 90.263<br />

Impostos a recuperar 7 22.767<br />

22.284<br />

23.432 Debêntures 12 -<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 30.687<br />

42.648<br />

27.886 Bônus perpétuos 11B 515.038<br />

Outras contas a receber 3.923<br />

7.184<br />

5.236 Impostos a recolher 17 4.207<br />

Provisão para riscos tributarios, trabalhistas e civeis 16 5.455<br />

Investimentos: Contas a pagar por aquisição de investimentos 15 7.978<br />

Investimentos em controladas e coligadas 8.1 163<br />

139<br />

2.296 Outras obrigações 5.016<br />

Outros investimentos 8.2 40.096<br />

26.208<br />

90 Total do passivo não circulante 627.957<br />

150.571<br />

174.304<br />

340.228<br />

475.023<br />

3.291<br />

7.860<br />

2.460<br />

1.622<br />

1.004.788<br />

155.944<br />

329.543<br />

456.391<br />

2.849<br />

7.347<br />

14.655<br />

4.340<br />

971.069<br />

102<br />

311.525<br />

11.002<br />

(53.078)<br />

-<br />

(4.769)<br />

264.680<br />

-<br />

264.680<br />

312.703<br />

15.505<br />

(67.637)<br />

(118)<br />

(77.993)<br />

182.460<br />

1.893<br />

184.353<br />

Imobilizado 9 339.418 352.731 323.954 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO)<br />

Intangível Capital social 18A 312.717<br />

Ágio na aquisição de investimentos 10 494.050 499.164 461.555 Opções outorgadas 18D 12.904<br />

Outros intangíveis 10 24.003<br />

21.715<br />

16.500 Ajustes de avaliação patrimonial 18C (52.606)<br />

Total do ativo não circulante 958.072 996.881 865.620 Ações em tesouraria (118)<br />

Prejuízos acumulados (319.325)<br />

Atribuído a participação dos acionistas controladores (46.428)<br />

Participação dos acionistas não-controladores 2.694<br />

Total do patrimônio líquido (passivo a descoberto) (43.734)<br />

1.420.039<br />

1.403.547<br />

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) 1.448.961<br />

1.420.039<br />

1.403.547<br />

TOTAL DO ATIVO 1.448.961<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.


LUPATECH S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS<br />

DEMONSTRAÕES DO RESULTADO<br />

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011, 2010 E 2009<br />

(Em milhares de reais - R$)<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 23 542.154<br />

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (384.541)<br />

LUCRO BRUTO 157.613<br />

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS<br />

Com vendas (65.307)<br />

Gerais e administrativas (63.628)<br />

Remuneração dos administradores (4.229)<br />

Resultado de equivalência patrimonial 8.1 241<br />

Outras despesas operacionais, líquidas 26 (22.380)<br />

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 2.310<br />

RESULTADO FINANCEIRO<br />

Receitas financeiras 25 40.959<br />

Despesas financeiras 25 (185.273)<br />

Variação cambial, líquida 25 (54.204)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (196.208)<br />

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

Correntes 14 (8.871)<br />

Diferidos 14 (10.222)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (215.301)<br />

PREJUÍZO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 30 (26.610)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS E DESCONTINUADAS (241.911)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) ATRIBUÍVEL A:<br />

Proprietários da controladora (241.332)<br />

Participações não-controladoras (579)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO POR AÇÃO<br />

Procedentes de operações continuadas e descontinuadas<br />

Básico por ação 24 (5,0977)<br />

Diluído por ação 24 (5,0977)<br />

Procedentes de operações continuadas<br />

Básico por ação 24 (4,5370)<br />

Diluído por ação 24 (4,5370)<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.<br />

103<br />

Nota<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

484.677<br />

(351.798)<br />

132.879<br />

(52.715)<br />

(45.482)<br />

(3.437)<br />

253<br />

(10.782)<br />

20.716<br />

23.552<br />

(138.494)<br />

22.026<br />

(72.200)<br />

(11.197)<br />

15.325<br />

(68.072)<br />

(5.088)<br />

(73.160)<br />

(73.224)<br />

64<br />

(1,5335)<br />

(1,5335)<br />

(1,4268)<br />

(1,4268)<br />

478.689<br />

(337.839)<br />

140.850<br />

(49.988)<br />

(46.662)<br />

(2.750)<br />

749<br />

(2.672)<br />

39.527<br />

21.389<br />

(121.660)<br />

98.071<br />

37.327<br />

(14.181)<br />

3.082<br />

26.228<br />

(10.820)<br />

15.408<br />

15.408<br />

-<br />

0,3235<br />

0,3235<br />

0,5506<br />

0,5506


LUPATECH S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS<br />

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONSOLIDADO (IFRS e BRGAAP)<br />

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011, 2010 E 2009<br />

(Em milhares de reais - R$)<br />

Total do<br />

Patrimônio<br />

Líquido<br />

Participação das<br />

acionistas não<br />

controladores<br />

Total da<br />

Participação dos<br />

Controladores<br />

Ajustes de<br />

Avaliação<br />

Patrimonial<br />

Prejuízos<br />

Acumulados<br />

Ações em<br />

Tesouraria<br />

Reservas de<br />

Capital, Opções<br />

Outorgadas<br />

Capital Social<br />

Integralizado<br />

Nota<br />

explicativa<br />

316.534<br />

1.675<br />

3.486<br />

15.408<br />

(72.423)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

316.534<br />

1.675<br />

3.486<br />

15.408<br />

(72.423)<br />

19.345<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(72.423)<br />

(20.177)<br />

-<br />

-<br />

15.408<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

7.516<br />

-<br />

3.486<br />

-<br />

-<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 309.850<br />

Aumento de capital 18 1.675<br />

Opções outorgadas reconhecidas 18E -<br />

Lucro líquido do exercício -<br />

Variação cambial sobre investimentos no exterior 8 -<br />

264.680<br />

1.178<br />

4.503<br />

(73.160)<br />

(14.435)<br />

(124)<br />

(118)<br />

1.829<br />

-<br />

-<br />

-<br />

64<br />

-<br />

-<br />

-<br />

1.829<br />

264.680<br />

1.178<br />

4.503<br />

(73.224)<br />

(14.435)<br />

(124)<br />

(118)<br />

-<br />

(53.078)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(14.435)<br />

(124)<br />

-<br />

-<br />

(4.769)<br />

-<br />

-<br />

(73.224)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(118)<br />

-<br />

11.002<br />

-<br />

4.503<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 311.525<br />

Aumento de capital 18 1.178<br />

Opções outorgadas reconhecidas 18E -<br />

Prejuízo líquido do exercício -<br />

Variação cambial sobre investimentos no exterior 8 -<br />

Ganhos (Perdas) não realizados em hedge de fluxo de caixa 19 -<br />

Aquisição de ações em tesouraria -<br />

Participação dos acionistas não-controladores -<br />

104<br />

184.353<br />

14<br />

(2.601)<br />

(241.911)<br />

14.907<br />

124<br />

1.380<br />

1.893<br />

-<br />

-<br />

(579)<br />

-<br />

-<br />

1.380<br />

182.460<br />

14<br />

(2.601)<br />

(241.332)<br />

14.907<br />

124<br />

-<br />

(67.637)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

14.907<br />

124<br />

-<br />

(77.993)<br />

-<br />

-<br />

(241.332)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(118)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

15.505<br />

-<br />

(2.601)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 312.703<br />

Aumento de capital 18 14<br />

Opções outorgadas reconhecidas 18E -<br />

Prejuízo líquido do exercício -<br />

Variação cambial sobre investimentos no exterior 8 -<br />

Ganhos (Perdas) não realizados em hedge de fluxo de caixa 19 -<br />

Participação dos acionistas não-controladores -<br />

(43.734)<br />

2.694<br />

(46.428)<br />

(52.606)<br />

(319.325)<br />

(118)<br />

12.904<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 312.717<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.


LUPATECH S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS<br />

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE - CONTROLADORA (BRGAAP) E CONSOLIDADO (IFRS E BRGAAP)<br />

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011, 2010 E 2009<br />

(Em milhares de reais - R$)<br />

Nota<br />

Consolidado �(IFRS<br />

e BR GAPP)<br />

explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (241.911) (73.160) 15.408<br />

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO<br />

Variação cambial sobre investimentos no exterior 8 14.907 (14.435) (72.423)<br />

Perdas não realizados em hedge de fluxo de caixa 18 124 (124) -<br />

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO (226.880) (87.719) (57.015)<br />

TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE ATRIBUÍDO A:<br />

Participação dos acionistas controladores (226.301) (87.783) (57.015)<br />

Participação dos acionistas não-controladores (579) 64 -<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.<br />

105


LUPATECH S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS<br />

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO<br />

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011, 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais - R$)<br />

Nota<br />

Consolidado �(IFRS<br />

e BR GAAP)<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (241.911)<br />

Depreciação e amortização 8, 9 e 10 35.940<br />

Provisão para perda pela não recuperabilidade de ativos 35.080<br />

Equivalência patrimonial 8 (241)<br />

Custo do imobilizado baixado ou vendido 1.207<br />

Encargos financeiros e variação cambial sobre financiamentos, debêntures e operações de derivativos 199.304<br />

Despesa (reversão) com opções outorgadas 21 (2.601)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferido 11.961<br />

(Aumento) redução nos ativos operacionais:<br />

Contas a receber de clientes (64.737)<br />

Estoques (24.620)<br />

Impostos a recuperar (177)<br />

Outros ativos 21.498<br />

Aumento (redução) nos passivos operacionais:<br />

Fornecedores 34.924<br />

Impostos a recolher 7.229<br />

Outras obrigações e contas a pagar (1.988)<br />

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 10.868<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO<br />

Custo de aquisição de investimentos, líquido de caixa adquirido por aquisição de investimento -<br />

Integralização de capital em controladas e pagamento �por<br />

aquisição de investimento 8 e 15 (33.147)<br />

(Aplicação) resgate de aplicação financeria restrita 20.032<br />

Aquisição de imobilizado 9 (61.787)<br />

Adições ao intangível 10 (10.467)<br />

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (85.369)<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO<br />

Captação de empréstimos e financiamentos 286.705<br />

Captação (Pagamento de juros) de debêntures (48.289)<br />

Pagamento de juros de bônus perpétuos (44.071)<br />

Aumento de capital 18 -<br />

Compra das ações em tesouraria -<br />

Pagamento de financiamentos (126.051)<br />

Pagamento de juros sobre financiamentos (28.265)<br />

Caixa líquido gerado pelas (aplicados nas) atividades de financiamento 40.029<br />

EFEITO DAS OSCILAÇÕES DE CÂMBIO SOBRE O CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA DE CONTROLADAS NO EXTERIOR 62<br />

REDUÇÃO LÍQUIDA DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (34.410)<br />

Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 58.465<br />

Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício 24.055<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.<br />

106<br />

(73.160)<br />

29.218<br />

-<br />

(253)<br />

875<br />

98.005<br />

4.503<br />

(14.762)<br />

60.547<br />

(2.635)<br />

7.030<br />

(13.633)<br />

15.378<br />

16.811<br />

(2.699)<br />

125.225<br />

(20.177)<br />

(9.435)<br />

-<br />

(28.387)<br />

(8.236)<br />

(66.235)<br />

26.822<br />

(41.919)<br />

(47.958)<br />

1.178<br />

(118)<br />

(38.878)<br />

(30.743)<br />

(131.618)<br />

(67)<br />

(72.695)<br />

131.160<br />

58.465<br />

15.408<br />

36.227<br />

-<br />

(749)<br />

706<br />

11.732<br />

3.486<br />

(2.629)<br />

55.703<br />

9.415<br />

(12.311)<br />

751<br />

(11.988)<br />

(6.221)<br />

(2.775)<br />

96.755<br />

(6.594)<br />

(71.282)<br />

-<br />

(54.014)<br />

(4.589)<br />

(136.479)<br />

136.760<br />

328.631<br />

(55.067)<br />

1.675<br />

-<br />

(506.399)<br />

(51.560)<br />

(145.960)<br />

(30)<br />

(185.714)<br />

316.874<br />

131.160


LUPATECH S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS<br />

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO<br />

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011, 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais - R$)<br />

Nota<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

explicativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

RECEITAS<br />

Vendas de mercadorias, produtos e serviços (inclui IPI) 23 723.340 659.348 627.374<br />

Outras receitas 6.932 5.973 6.631<br />

Provisão para crédito de liquidação duvidosa - reversão (constituição) 5 (1.081) (79) (1.052)<br />

729.191 665.242 632.953<br />

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS<br />

Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (233.172) (281.036) (289.237)<br />

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (117.818) (108.311) (82.677)<br />

Perda/Recuperação de valores ativos (11.426) 2.934 (4.897)<br />

Outras despesas (38.920) (15.171) (17.774)<br />

(401.336) (401.584) (394.585)<br />

VALOR ADICIONADO BRUTO 327.855 263.658 238.368<br />

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 8, 9 e 10 (35.940) (29.218) (36.227)<br />

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA 291.915 234.440 202.141<br />

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFÊNCIA<br />

Resultado de equivalência patrimonial 8 241 253 749<br />

Receitas financeiras 25 138.481 111.209 189.323<br />

Outras receitas - 7.459 -<br />

138.722 118.921 190.072<br />

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 430.637 353.361 392.213<br />

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 430.637 353.361 392.213<br />

Pessoal: 200.045 154.105 137.408<br />

Remuneração direta 153.741 128.838 113.794<br />

Benefícios 31.252 16.375 11.016<br />

FGTS 15.052 8.892 12.598<br />

Impostos, taxas e contribuições: 129.782 62.327 49.915<br />

Federais 88.850 51.103 40.098<br />

Estaduais 37.199 8.680 9.145<br />

Municipais 3.733 2.544 672<br />

Remuneração de capitais de terceiros: 342.721 210.089 189.482<br />

Juros e demais despesas financeiras 25 337.794 206.074 191.842<br />

Aluguéis 4.927 2.074 569<br />

Outras - 1.941 (2.929)<br />

Remuneração (perdas) de capitais próprios: (241.911) (73.160) 15.408<br />

Lucro (Prejuízo) do exercício (241.332) (73.224) 15.408<br />

Participação dos não-controladores nos lucros (579)<br />

64<br />

-<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.<br />

107


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

1. Contexto operacional<br />

A <strong>Lupatech</strong> S.A. (“Companhia”) e suas controladas e associadas (conjuntamente o “Grupo”) é um grupo<br />

composto por 29 unidades que possui, atualmente, dois segmentos de negócios: Produtos e Serviços e<br />

conta com 3.589 colaboradores.<br />

A Companhia é uma sociedade anônima com sede em Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, e<br />

está registrada na bolsa de valores de São Paulo (“BOVESPA”).<br />

No Segmento de Produtos, a Companhia oferece principalmente para o setor de petróleo e gás, cabos<br />

para ancoragem de plataformas de produção, válvulas, equipamentos para completação de poços,<br />

sensores de fibra óptica e compressores para gás natural veicular.<br />

A Companhia possui posição de liderança no Mercosul na produção e comercialização de válvulas<br />

industriais, principalmente para as indústrias química, farmacêutica, papel e celulose, alimentícia,<br />

construção civil e de máquinas e equipamentos.<br />

No Segmento de Serviços, a Companhia oferece serviços de ¨workover¨, intervenção em poços,<br />

revestimentos e inspeção de tubulações.<br />

A Petrobras é o principal cliente da Companhia e representa aproximadamente 45% da receita líquida<br />

total da Companhia em 2011 (42% em 2010 e 54% em 2009).<br />

Ambos segmentos de atuação da Companhia (Produtos e Serviços) são afetados por receitas oriundas<br />

da Petrobras.<br />

1.1. Reorganização societária<br />

A Companhia teve como estratégia nos últimos anos aumentar sua operação/participação de ofertas de<br />

produtos ao setor de petróleo e gás, especialmente nas fases de desenvolvimento e manutenção da<br />

infraestrutura de produção. Para tal fim, foram levantados recursos no mercado financeiro de capitais, os<br />

quais foram aplicados na aquisição de 17 negócios que contribuíram para a diversificação do nosso<br />

portfólio de produtos e serviços. Concomitantemente às aquisições, investimos recursos em aumento de<br />

nossa capacidade instalada e modernização de alguns de nossos parques industriais, na expectativa que<br />

essa capacidade fosse ocupada a partir de 2009.<br />

Com a crise financeira ocorrida durante o segundo semestre de 2008, os anos seguintes foram marcados<br />

por grande concentração de investimentos na fase de exploração de petróleo e gás, que diferente das<br />

fases de desenvolvimento e manutenção da infraestrutura de produção, nossos produtos e serviços não<br />

estão sendo utilizados como originalmente estimados e estruturamos nossas plantas, e com isso, nossos<br />

negócios operaram com baixo nível de utilização de capacidade, o que consequentemente, aliado a um<br />

nível alto de alavancagem, deteriorou nossos indicadores operacionais e nossa situação patrimonial.<br />

Ao final do ano de 2010, com a melhora das condições financeiras de nossos clientes, observamos o<br />

início da recuperação das atividades em projetos de desenvolvimento e manutenção da infraestrutura de<br />

produção. Com a divulgação do Plano de Negócios 2012-2016 de nosso principal cliente, Petrobras, as<br />

expectativas se tornaram mais positivas para os próximos períodos já que haverá maior concentração de<br />

investimentos em desenvolvimento e produção de petróleo e gás nos próximos cinco anos, beneficiando<br />

nossos negócios que possuem forte exposição a estas fases. Com a ocupação da capacidade instalada<br />

desses negócios nos próximos anos, esperamos recuperar nossos indicadores operacionais e<br />

desalavancar nosso balanço patrimonial.<br />

108


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Em 2011 foi dada continuidade ao processo de reorganização societária do Grupo, iniciado em 2008<br />

onde algumas controladas foram incorporadas pelas suas controladoras, sendo transformadas em filiais.<br />

A reestruturação teve por objetivo a simplificação da estrutura societária do Grupo bem como a redução<br />

de custos e despesas operacionais. As operações realizadas em 2011 foram:<br />

a) Incorporação em 2011 da Valmicro Ind. Com. Válvulas Ltda. pela <strong>Lupatech</strong> S.A.;<br />

b) Em 25 de março de 2011, conforme Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social foi<br />

aprovada a redução de capital da controlada <strong>Lupatech</strong> Equipamentos e Serviços para Petróleo<br />

Ltda. no montante de R$78.815, mediante a entrega à <strong>Lupatech</strong> S.A. de 61.004.398 ações de<br />

emissão da Luxxon Participações S.A. no valor de R$78.815.<br />

Em relação à reestruturação de ativos, os processos continuam em andamento conforme esperado. Em<br />

02 de janeiro de 2012, foi realizada a venda da Steelinject, uma das nossas unidades do segmento de<br />

Produtos, para a Polimetal Participações S.A.. A venda foi de R$14.000 por 100% desta unidade, com<br />

exclusão da dívida financeira no montante de R$1.800, sendo apurado um ganho na alienação de<br />

R$3.563.<br />

Em 02 de abril de 2012, foi concluída a venda da unidade Microinox – Fundição de Precisão e Usinagem<br />

Ltda., unidade do segmento de Produtos, para a Empresa Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos Ltda.. A<br />

venda foi de R$32.000 por 100% dessa unidade, com exclusão da dívida financeira no montante de<br />

R$8.700.<br />

Em 28 de maio de 2012, o Grupo recebeu da Duratex S.A. proposta vinculada para venda das operações<br />

da Metalúrgica Ipê, unidade do segmento de Produtos, condicionada a um processo de “due dilligence”. A<br />

proposta engloba a aquisição de 100% dessa unidade para Duratex pelo montante de R$45.000, com<br />

pagamento a vista no fechamento da operação, conforme mencionado na nota explicativa nº 30.<br />

1.2. Processo de recapitalização<br />

Em 05 de Abril de 2012, a Companhia celebrou com BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), Fundação<br />

Petrobras de Seguridade Social (Petros), GP Investments Ltd. (GP) e San Antonio International (SAI), um<br />

Acordo de Investimento com o objetivo de fortalecimento da estrutura de capital e aceleração do plano de<br />

negócio em serviços de petróleo e gás.<br />

O Acordo de Investimento regula as seguintes operações, descritas de forma sumária:<br />

(i) A realização, pela Companhia, de aumento de capital por subscrição privada, no montante de<br />

até R$700.000, mediante a emissão de 175.000.000 de novas ações ordinárias, todas<br />

nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$4,00 por ação<br />

ordinária, o qual foi fixado levando-se em consideração a cotação média ponderada das<br />

ações ordinárias de emissão da Companhia nos últimos 20 pregões anteriores ao dia 26 de<br />

dezembro de 2011, com deságio de 18,8% sobre esse valor, nos termos do inciso III do §1º<br />

do artigo 170 da Lei 6.404/76, conforme alterada. O aumento de capital poderá ser<br />

homologado parcialmente, desde que seja atingido o montante mínimo de R$350.000. Os<br />

detentores de ações da Companhia terão direito de preferência para participar do aumento<br />

de capital nos termos aqui descritos;<br />

(ii) Subscrição e integralização pela BNDESPAR e PETROS do aumento de capital, no montante<br />

total conjunto de até R$300.000, observados determinados termos e condições previstos no<br />

Acordo de Investimento. A BNDESPAR poderá subscrever o aumento de capital com a<br />

utilização de créditos oriundos das debêntures conversíveis de emissão da Companhia,<br />

desde que a Companhia obtenha, no aumento de capital, em moeda corrente, o equivalente<br />

ao montante mínimo, ou seja, R$350.000;<br />

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LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

(iii) Mediante cessão do direito de preferência pela Lupapar, subscrição e integralização pela Oil<br />

Field Services (OFS), do Aumento de Capital, em dinheiro, no valor de R$50.000;<br />

(iv) Incorporação, pela <strong>Lupatech</strong>, da Holding San Antonio Brasil, aumentando significativamente<br />

seu escopo de atuação em serviços para petróleo e gás. Em até 180 dias a contar da data da<br />

assinatura do Acordo de Investimento, a incorporação deverá ser deliberada e aprovada<br />

pelas assembleias gerais extraordinárias de acionistas da Companhia e da Holding San<br />

Antonio Brasil. A incorporação está sujeita a determinadas condições precedentes, entre elas<br />

a conclusão de reorganização societária por meio da qual as sociedades San Antonio Brasil,<br />

Sotep e Lochness passarão a ser detidas, direta ou indiretamente, pela Holding San Antonio<br />

Brasil;<br />

(v) A eleição de novos membros para o Conselho de Administração da Companhia, que<br />

trabalhará em conjunto com a Diretoria Executiva no fortalecimento do modelo de gestão da<br />

Companhia resultante. Este Conselho de Administração será composto em sua maioria por<br />

membros independentes. Tanto o Conselho de Administração quanto a Diretoria da<br />

Companhia, serão formados por profissionais de mercado, com incontestável capacidade<br />

técnica e experiência. Existe também o compromisso da BNDESPAR e Oil Field Services,<br />

como partes, e GP e SAI, como intervenientes-anuentes, de celebrar acordo de acionistas<br />

em até 10 dias úteis contados da homologação do aumento de capital, que será após<br />

encerramento do leilão do rateio das sobras de ações.<br />

Em 04 de maio de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária que aprovou as matérias<br />

relacionadas ao aumento de capital, alterações estatutárias e eleição de novo Conselho de<br />

Administração, conforme abaixo:<br />

(i) Dispensa do cumprimento da obrigação de efetuar oferta pública de aquisição de ações,<br />

conforme dispõe o artigo 49 do Estatuto Social da Companhia (cláusula de proteção da<br />

dispersão da base acionária - poison pill) aos acionistas da Companhia que, no cumprimento<br />

das obrigações estabelecidas no acordo de investimento, individual ou conjuntamente<br />

considerados, atinjam exclusivamente no âmbito do aumento de capital, participação igual ou<br />

superior a 30% do capital social da Companhia, de modo a viabilizar os aportes de<br />

BNDESPAR, Petros e Oil Field Services;<br />

(ii) Termos e condições do aumento de capital:<br />

Realização, pela Companhia, de aumento de capital por subscrição privada, no montante de,<br />

no mínimo R$350.000 e de, no máximo, R$700.000, mediante a emissão de, no mínimo,<br />

87.500.000 novas ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao<br />

preço de emissão de R$4,00 por ação ordinária, o qual foi fixado levando-se em<br />

consideração a média ponderada da cotação das ações ordinárias de emissão da<br />

Companhia nos últimos 20 pregões anteriores ao dia 26 de dezembro de 2011, com deságio<br />

de 18,8% sobre esse valor, nos termos do inciso III do §1º do artigo 170 da Lei 6.404/76,<br />

conforme alterada. O aumento de capital poderá ser homologado parcialmente, desde que<br />

seja atingido o montante mínimo.<br />

A BNDESPAR, Petros e GP, esta última por meio da Oil Field Services Holdco LLC,<br />

comprometeram-se a subscrever e integralizar o montante de até R$350.000, dos quais<br />

R$300.000 serão subscritos e integralizados pela BNDESPAR e pela Petros, na proporção e<br />

observadas as condições estabelecidas no Acordo de Investimento celebrado entre a<br />

Companhia, a BNDESPAR, a Petros, a GP, a SAI., a Oil Field Services e outras partes<br />

indicadas em 5 de abril de 2012 no Acordo de Investimento, e R$50.000 serão subscritos e<br />

integralizados pela Oil Field Services;<br />

110


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

(iii) Aprovação da reforma do estatuto social da Companhia para refletir, dentre outras<br />

alterações, a obrigatoriedade de o Conselho de Administração da Companhia ser composto,<br />

em sua maioria, por conselheiros independentes, bem como a alteração do número máximo<br />

de membros de tal órgão para 9 e o aumento do prazo de mandato dos conselheiros para 2<br />

anos;<br />

(iv) Eleição do novo Conselho de Administração da Companhia, nas condições mencionadas no<br />

item (v) acima.<br />

Para a definição da relação de troca, a Companhia e a Holding San Antonio Brasil chegaram aos<br />

seguintes valores indicativos:<br />

• valor do equity da Companhia: preço de emissão do aumento de capital R$4,00 (quatro reais) por<br />

ação aplicado à base acionária da data de aprovação do aumento de capital; e<br />

• valor da Holding San Antonio Brasil: R$150.000 de Enterprise Value, sendo R$100.000 em<br />

assunção de dívida (sendo 70% com perfil de longo prazo) e um valor de equity de R$50.000.<br />

Durante o período de exercício dos direitos de preferência na subscrição de novas ações da Companhia,<br />

cujo término ocorreu em 06 de junho de 2012, foram subscritas 65.169.069 ações, ao preço de R$4,00<br />

por ação, totalizando um aumento de capital de no valor de R$260.676. Deste total, a GP, por meio da Oil<br />

Field Services Holdco LLC, subscreveu o montante equivalente a R$50.000. A BNDESPAR e a Petros<br />

subscreveram o montante equivalente à totalidade dos seus direitos, por sua vez proporcional às suas<br />

respectivas participações acionárias na Companhia, o que corresponde a R$80.099 e R$104.893,<br />

respectivamente. A subscrição realizada por outros investidores corresponde a R$25.687. O montante do<br />

capital subscrito, deduzido dos custos da transação no montante de R$5.539 está registrados como<br />

adiantamento para futuro aumento de capital, no patrimônio líquido.<br />

De acordo com o estabelecido na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 04 de maio de 2012, as<br />

sobras de ações não subscritas foram oferecidas para rateio na forma do disposto no artigo 171,<br />

parágrafo 7º, “b”, da Lei 6.404/76. Em 19 de junho de 2012 encerrou-se o prazo para subscrição das<br />

sobras de ações, totalizando uma subscrição de 65.169.783 ações ordinárias de emissão da Companhia,<br />

ao preço de emissão de R$4,00 por ações, no valor total de R$260.679. O montante restante de<br />

109.830.217 ações ordinárias de emissão da Companhia, não subscritas no âmbito de aumento de<br />

capital, será objeto de leilão na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, de acordo com o disposto na<br />

letra “b” do parágrafo sétimo do artigo 171 da Lei nº 6.404/76, nos termos da regulamentação aplicável,<br />

obedecido o preço mínimo de subscrição do aumento de capital, ou seja, R$4,00 por ação. A<br />

BNDESPAR e a Petros, que até o momento já subscreveram R$184.992, irão complementar o valor<br />

correspondente ao compromisso de subscrição e integralização de ações, de até R$300.000 na<br />

proporção estabelecida no Acordo de Investimento celebrado pela Companhia e demais partes, no Leilão<br />

a ser realizado pela Companhia.<br />

Conforme divulgado na nota explicativa nº 29, em 09 de Agosto de 2012, através da Assembleia Geral<br />

Extraordinária da <strong>Lupatech</strong> foi aprovada a incorporação das operações da San Antonio Brasil pela<br />

Companhia. De acordo com a incorporação aprovada nos termos acima descritos, a Oil Field Services<br />

receberá 12.500.000 novas ações que somadas às ações subscritas no aumento de capital, totalizarão<br />

25.000.000 de ações de emissão da <strong>Lupatech</strong>, equivalentes a uma participação que poderá variar entre<br />

10,6% e 16,9% do capital, dependendo ainda do número total de ações subscritas pelos acionistas da<br />

<strong>Lupatech</strong> no âmbito do aumento de capital mencionado anteriormente. A participação da Oil Field<br />

Services decorrente da incorporação poderá sofrer ajuste futuro com base no desempenho das<br />

sociedades detidas pela Holding San Antonio Brasil e da Companhia, sendo que nesse caso a<br />

Companhia terá a opção para adquirir as ações de sua própria emissão objeto de tal ajuste, em número<br />

limitado a 12.500.000 ações ao preço de R$0,01 por ação.<br />

111


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A combinação dos negócios da Companhia com os negócios da Holding San Antonio Brasil permitirá a<br />

ampliação das linhas de serviços de intervenção da <strong>Lupatech</strong>, que deverá se consolidar como a maior<br />

companhia brasileira de serviços da cadeia de petróleo e gás, com portfólio equivalente em amplitude ao<br />

das “Big Four” (quatro maiores empresas internacionais) do setor. Além disso, a Companhia acelerará<br />

seu desenvolvimento em serviços no Brasil incorporando contratos já ativos.<br />

As operações das companhias controladas pela Holding San Antonio Brasil estarão divididas em duas<br />

linhas de serviços: (i) sondas de perfuração e workover, e (ii) serviços de intervenção e de poços. As<br />

operações acima descritas estão condicionadas às aprovações dos órgãos competentes da Companhia e<br />

da Holding San Antonio Brasil.<br />

1.3. Estrutura de financiamentos<br />

A Companhia apresentou solicitação para obtenção de linha de crédito, no montante de até R$400.000,<br />

no âmbito do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e<br />

Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural – BNDES P&G, modalidade FINEM visando o<br />

reperfilamento da sua dívida financeira de curto prazo. Em 22 de maio de 2012, foi confirmado pelo<br />

BNDES por meio do seu Comitê de Enquadramento e Crédito, enquadramento do projeto, na modalidade<br />

indireta, que agora seguirá para a fase de análise onde serão avaliadas as condições para eventual<br />

concessão do crédito em conjunto com os agentes financeiros selecionados. Com foco no<br />

desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no Brasil, o Programa BNDES P&G conta com condições<br />

de financiamento importantes como “funding” em TJLP acrescido de spreads de risco, participação de até<br />

60% no projeto e prazos alongados para pagamento, conforme previsto em seu regulamento. Esta<br />

operação é mais um importante passo no fortalecimento da estrutura financeira e de capital da<br />

Companhia, pois permitirá alongar o prazo de pagamento das suas dívidas financeiras, reduzir o seu<br />

custo e, sobretudo, dar maiores condições para que possa executar o seu plano de negócios com foco no<br />

setor de Óleo e Gás.<br />

Adicionalmente aos processos mencionados acima, outras ações estão em curso visando reforçar a<br />

posição financeira da Companhia, sendo principalmente focadas na racionalização das estruturas,<br />

integrações físicas de operações similares e consequente redução de custos, adequação da estrutura<br />

corporativa e diversificação da base de fornecedores, resultando em maior competitividade para os<br />

negócios, assim como a manutenção do processo de desinvestimento de ativos “non-core”, maximizando<br />

a geração de caixa e reforçando a posição financeira da Companhia.<br />

As operações descritas acima constituem mais uma etapa fundamental na trajetória futura da<br />

Companhia, otimizando sua estrutura de capital e acelerando seu plano de negócios. A Companhia<br />

intensificará seu processo de reestruturação, focando em rentabilidade, na captura de sinergias<br />

operacionais e de custos e aperfeiçoamento do seu modelo de gestão, apoiado inclusive por consultorias<br />

especializadas nestes processos.<br />

Continuamos buscando balancear nossa estrutura de capital e aumentar a nossa liquidez. Esperamos<br />

que nosso caixa seja fortalecido no próximo exercício com a recuperação do nível de atividade dos<br />

nossos negócios, além da entrada dos recursos oriundos da venda dos nossos ativos non-core.<br />

112


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

2. Reapresentação das demonstrações financeiras<br />

A Companhia está reapresentando suas demonstrações financeiras consolidadas referentes aos<br />

exercícios findos em 31 de dezembro de 2009, 2010 e 2011 originalmente publicadas, para fins de<br />

inclusão no Prospecto Preliminar de Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Ordinárias de<br />

Emissão da Companhia e para reclassificação do saldo de impostos diferidos e classificação de<br />

operações continuadas e descontinuadas.<br />

2.1. Base de Apresentação<br />

As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para emissão pela Administração da<br />

Companhia em 13 de agosto de 2012.<br />

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais<br />

de Relatórios Financeiras (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Boards – IASB e as<br />

práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado – IFRS e BR GAAP.<br />

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária<br />

brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de<br />

Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pela CVM.<br />

2.1.1. Reapresentação das demonstrações financeiras anteriormente divulgadas<br />

a) Reapresentação dos balanços patrimoniais consolidados levantados em 31 de dezembro<br />

de 2011, 2010 e 2009<br />

Conforme o CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, os impostos federais devidos ou recuperáveis com o<br />

mesmo agente, devem apresentar o saldo no balanço pelo montante líquido – ou ativo ou passivo. Em<br />

atendimento a essa norma, a Companhia está reapresentando as cifras referentes ao saldo de imposto<br />

de renda diferido, ativo e passivo que constaram dos balanços patrimoniais consolidados levantados em<br />

31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009, conforme abaixo:<br />

ATIVO<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 62.708<br />

Total do ativo não circulante 900.442<br />

TOTAL DO ATIVO 1.454.861<br />

PASSIVO<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 34.822<br />

Total do passivo não circulante 1.039.610<br />

TOTAL DO PASSIVO 1.454.861<br />

Consolidado (IRFS e BRGAAP) Consolidado (IRFS e BRGAAP)<br />

Consolidado (IRFS e BRGAAP)<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 31/12/2009 Reclassificações<br />

(34.822)<br />

(34.822)<br />

(34.822)<br />

(34.822)<br />

(34.822)<br />

(34.822)<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2009<br />

27.886<br />

865.620<br />

1.420.039<br />

-<br />

1.004.788<br />

1.420.039<br />

113<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 31/12/2010 Reclassificações<br />

84.375<br />

1.038.608<br />

1.445.274<br />

41.727<br />

1.012.796<br />

1.445.274<br />

(41.727)<br />

(41.727)<br />

(41.727)<br />

(41.727)<br />

(41.727)<br />

(41.727)<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2010<br />

42.648<br />

996.881<br />

1.403.547<br />

-<br />

971.069<br />

1.403.547<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 31/12/2011 Reclassificações<br />

84.945<br />

1.012.330<br />

1.503.219<br />

54.258<br />

682.215<br />

1.503.219<br />

(54.258)<br />

(54.258)<br />

(54.258)<br />

(54.258)<br />

(54.258)<br />

(54.258)<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2011<br />

30.687<br />

958.072<br />

1.448.961<br />

-<br />

627.957<br />

1.448.961


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

b) Reapresentação da demonstração do resultado consolidado para o exercício findo em<br />

31 de dezembro de 2009, 2010 e 2011<br />

A Companhia está reapresentando a demonstração de resultado dos exercícios de 2009, 2010 e 2011<br />

para classificar separadamente o resultado das operações descontinuadas (Nota explicativa nº 30), de<br />

forma que as divulgações se relacionem com todas as operações que tenham sido descontinuadas à<br />

data do balanço patrimonial do último período divulgado em 30 de junho de 2012.<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 555.162<br />

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (402.996)<br />

LUCRO BRUTO 152.166<br />

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS<br />

Com vendas (57.170)<br />

Gerais e administrativas (51.972)<br />

Remuneração dos administradores (2.750)<br />

Resultado de equivalência patrimonial 749<br />

Outras receitas, despesas operacionais (11.144)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO<br />

RESULTADO FINANCEIRO 29.879<br />

RESULTADO FINANCEIRO<br />

Receitas financeiras 26.390<br />

Despesas financeiras (126.813)<br />

Variação cambial, líquida 97.904<br />

PREJUÍZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E<br />

DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 27.360<br />

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

Correntes (14.581)<br />

Diferidos 2.629<br />

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 15.408<br />

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES<br />

DESCONTINUADAS -<br />

PREJUÍZO DO PERÍODO DAS OPERAÇÕES<br />

CONTINUADAS E DESCONTINUADAS 15.408<br />

PREJUÍZO ATRIBUÍVEL A:<br />

Proprietários da controladora 15.408<br />

Participações não controladoras -<br />

2.2. Base de elaboração<br />

Consolidado (IRFS e BRGAAP) Consolidado (IRFS e BRGAAP) Consolidado (IRFS e BRGAAP)<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 31/12/2009 Reclassificações<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2009<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 31/12/2010 Reclassificações<br />

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados<br />

instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis<br />

a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de<br />

ativos.<br />

2.2.1. Base de consolidação e investimentos em controladas<br />

76.473<br />

(65.157)<br />

11.316<br />

(7.182)<br />

(5.310)<br />

-<br />

-<br />

(8.472)<br />

(9.648)<br />

5.001<br />

(5.153)<br />

(167)<br />

(9.967)<br />

(400)<br />

(453)<br />

(10.820)<br />

10.820<br />

-<br />

-<br />

-<br />

478.689<br />

(337.839)<br />

140.850<br />

(49.988)<br />

(46.662)<br />

(2.750)<br />

749<br />

(2.672)<br />

39.527<br />

21.389<br />

(121.660)<br />

98.071<br />

37.327<br />

(14.181)<br />

3.082<br />

26.228<br />

(10.820)<br />

15.408<br />

15.408<br />

-<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2010<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 31/12/2011 Reclassificações<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2011<br />

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da <strong>Lupatech</strong> S.A. e<br />

suas controladas.<br />

114<br />

581.559<br />

(435.302)<br />

146.257<br />

(61.434)<br />

(52.026)<br />

(3.437)<br />

253<br />

(10.951)<br />

18.662<br />

24.066<br />

(141.169)<br />

22.238<br />

(76.203)<br />

(11.719)<br />

14.762<br />

(73.160)<br />

-<br />

(73.160)<br />

(73.224)<br />

64<br />

96.882<br />

(83.504)<br />

13.378<br />

(8.719)<br />

(6.544)<br />

-<br />

-<br />

(169)<br />

(2.054)<br />

514<br />

(2.675)<br />

212<br />

(4.003)<br />

(522)<br />

(563)<br />

(5.088)<br />

5.088<br />

-<br />

-<br />

-<br />

484.677<br />

(351.798)<br />

132.879<br />

(52.715)<br />

(45.482)<br />

(3.437)<br />

253<br />

(10.782)<br />

20.716<br />

23.552<br />

(138.494)<br />

22.026<br />

(72.200)<br />

(11.197)<br />

15.325<br />

(68.072)<br />

(5.088)<br />

(73.160)<br />

(73.224)<br />

64<br />

574.003<br />

(406.207)<br />

167.796<br />

(68.547)<br />

(65.473)<br />

(4.229)<br />

241<br />

(42.695)<br />

(12.907)<br />

40.994<br />

(185.592)<br />

(54.156)<br />

(211.661)<br />

(8.871)<br />

(10.906)<br />

(231.438)<br />

(10.473)<br />

(241.911)<br />

(241.332)<br />

(579)<br />

31.849<br />

(21.666)<br />

10.183<br />

(3.240)<br />

(1.845)<br />

-<br />

-<br />

(20.315)<br />

(15.217)<br />

35<br />

(319)<br />

48<br />

(15.453)<br />

-<br />

(684)<br />

(16.137)<br />

16.137<br />

-<br />

-<br />

-<br />

542.154<br />

(384.541)<br />

157.613<br />

(65.307)<br />

(63.628)<br />

(4.229)<br />

241<br />

(22.380)<br />

2.310<br />

40.959<br />

(185.273)<br />

(54.204)<br />

(196.208)<br />

(8.871)<br />

(10.222)<br />

(215.301)<br />

(26.610)<br />

(241.911)<br />

(241.332)<br />

(579)


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

2.2.1.1. Empresas controladas<br />

Controladas são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pelo<br />

Grupo e nas quais há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. As controladas<br />

são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo e deixam<br />

de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa, ou quando o investimento é classificado<br />

como “mantido para venda”, caso em que é contabilizado de acordo com IFRS – Ativos Não Correntes<br />

Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (equivalente ao CPC 31).<br />

O método de contabilização de compra é usado para contabilizar a aquisição de controladas pelo Grupo.<br />

O custo de uma aquisição é mensurado com base no valor justo dos ativos ofertados, dos instrumentos<br />

em ações de capital emitidas e dos passivos incorridos ou assumidos na data da aquisição. Os ativos<br />

identificáveis adquiridos, as contingências e os passivos assumidos em uma combinação de negócios<br />

são inicialmente mensurados pelo seu valor justo na data de aquisição. O excedente do custo de<br />

aquisição que ultrapassar o valor justo da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis é<br />

registrado como ágio. Se o custo da aquisição for menor do que o valor justo dos ativos líquidos da<br />

controladora adquirida, a diferença é reconhecida como ganho na demonstração dos resultados do<br />

exercício em que ocorre a aquisição.<br />

As operações entre as empresas do Grupo, bem como os saldos e os ganhos não realizados nessas<br />

operações, foram eliminados. As políticas contábeis das controladas foram, quando aplicável, ajustadas<br />

para assegurar consistência com as políticas contábeis adotadas pelo Grupo.<br />

2.2.1.2. Empresas controladas em conjunto<br />

Controladas em conjunto são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais podem ser<br />

conduzidas pelo Grupo, em conjunto com outro(s) acionista(s), normalmente operados através de<br />

acordos de acionistas. As controladas em conjunto são consolidadas na proporção da participação do<br />

Grupo a partir da data em que o controle compartilhado é verificado para o Grupo e deixam de ser<br />

consolidadas a partir da data em que o controle compartilhado cessa.<br />

A Companhia possui participação indireta nas seguintes empresas controladas em conjunto: Luxxon<br />

Participações S.A., Aspro do Brasil Sistemas de Compressão p/ GNV Ltda., Compressores<br />

Panamericanos S.R.L., Delta Compresión S.R.L., Sinergás GNV do Brasil Ltda., Aspro Serviços Ltda.,<br />

Unifit – Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A. e Aspro Instalações e Montagem Ltda.<br />

Empresas com controle compartilhado País 2011<br />

Participação indireta %<br />

2010 2009<br />

Luxxon Participações S.A. (*) Brasil 43,15 43,15 50,00<br />

Aspro do Brasil Sistemas de Compressão p/GNV Ltda. (*) Brasil 43,15 43,15 50,00<br />

Compressores Panamericanos S.R.L (*) Argentina 43,15 43,15 50,00<br />

Delta Compresión S.R.L. (*) Argentina 43,15 43,15 50,00<br />

Sinergás GNV do Brasil Ltda. (*) Brasil 43,15 43,15 50,00<br />

Aspro Serviços Centro Ltda. Brasil 43,15 43,15 -<br />

Aspro Instalações e Montagem Ltda. Brasil 43,15 - -<br />

Unifit - Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A. (**) Brasil 56,25 96,59 -<br />

(*) Conforme mencionado na nota nº 8.2 houve redução no exercício de 2010 de participação societária<br />

de 50% para 43,15% nestas empresas, mantendo o controle compartilhado.<br />

(**) Muito embora a Companhia detenha atualmente 96,59% do capital da Unifit – Unidade de Fios<br />

Industriais de Timbaúba S.A., tal investimento é gerido por acordo de acionistas e prevê participação final<br />

da Companhia de 56,25%.<br />

115


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

As participações representam o percentual detido pelo Grupo <strong>Lupatech</strong>. As demonstrações financeiras<br />

condensadas de 31 de dezembro de 2011, de 2010 e de 2009 das empresas com controle compartilhado,<br />

as quais foram consolidadas proporcionalmente, estão demonstradas abaixo com base nos seus valores<br />

integrais:<br />

Luxxon<br />

Participações<br />

S.A.<br />

Aspro do<br />

Brasil<br />

Sistemas de<br />

Compressão<br />

p/ GNV Ltda.<br />

Compressores<br />

Panamericanos<br />

S.R.L.<br />

Delta<br />

Compresión<br />

S.R.L.<br />

Sinergás GNV<br />

do Brasil<br />

Ltda.<br />

Aspro<br />

Serviços<br />

Centro Ltda<br />

Aspro<br />

Instalações e<br />

Montagem Ltda<br />

Unifit - Unidade<br />

de Fios<br />

Industriais de<br />

Timbaúba S.A<br />

Ativo<br />

Circulante 758 16.038 332 107.661 6.055 12.812 5.915 8.635<br />

Não circulante 180.393 151.032 3.275 10.547 21.388 2.387 54 8.546<br />

Total do ativo 181.151 167.070 3.607 118.208 27.443 15.199 5.969 17.180<br />

Passivo<br />

Circulante 4.688 35.728 60 63.837 2.819 2.406 5.005 10.332<br />

Não circulante 5.387 12.343 - 4.583 2.156 54 - 6.935<br />

Patrimônio líquido 171.076 118.999 3.547 49.788 22.468 12.739 964 (87)<br />

Total do passivo 181.151 167.070 3.607 118.208 27.443 15.199 5.969 17.180<br />

Demonstração do resultado<br />

Receita líquida de vendas - 18.796 179 92.957 7.911 17.704 5.167 -<br />

Custo das vendas - (14.052) - (68.531) (6.115) (1.517) (3.943) -<br />

Lucro bruto - 4.744 179 24.426 1.796 16.187 1.224 -<br />

Despesas com vendas e administrativas (627) (3.776) (191) (17.729) (2.801) (10.231) (428) (1.269)<br />

Outras (despesas) receitas operacionais - (169) - (1.109) (97) (1.324) - -<br />

Resultado da equivalência patrimonial (475) 3.930 - 370 - - - -<br />

Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro e dos impostos (1.102) 4.729 (12) 5.958 (1.102) 4.632 796 (1.269)<br />

Resultado financeiro (30) (6.131) (26) (2.490) 44 112 (86) (373)<br />

Lucro (prejuízo) antes dos impostos (1.132) (1.402) (38) 3.468 (1.058) 4.744 710 (1.642)<br />

Provisão para imposto de renda e contribuição social - 1.518 13 (1.397) - (2.006) - -<br />

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.132) 116 (25) 2.071 (1.058) 2.738 710 (1.642)<br />

Luxxon<br />

Participações<br />

S.A.<br />

Aspro do<br />

Brasil<br />

Sistemas de<br />

Compressão<br />

p/ GNV Ltda.<br />

Compressores<br />

Panamericanos<br />

S.R.L.<br />

Delta<br />

Compresión<br />

S.R.L.<br />

2011<br />

Sinergás GNV<br />

do Brasil<br />

Ltda.<br />

Aspro<br />

Serviços<br />

Centro Ltda<br />

Unifit - Unidade<br />

de Fios<br />

Industriais de<br />

Timbaúba S.A<br />

Ativo<br />

Circulante 91 27.521 250 105.339 5.456 10.549 4.179<br />

Não circulante 180.269 146.557 3.243 8.290 23.054 2.666 5.788<br />

Total do ativo 180.360 174.078 3.493 113.629 28.510 13.215 9.967<br />

Passivo<br />

Circulante 890 22.542 55 52.374 2.974 2.643 8.476<br />

Não circulante 5.387 34.406 - 3.087 2.010 54 25<br />

Patrimônio líquido 174.083 117.130 3.438 58.168 23.526 10.518 1.466<br />

Total do passivo 180.360 174.078 3.493 113.629 28.510 13.215 9.967<br />

Demonstração do resultado<br />

Receita líquida de vendas - 30.489 198 134.477 6.960 2.866 -<br />

Custo das vendas - (22.550) - (92.713) (7.454) (1.213) -<br />

Lucro (prejuízo) bruto - 7.939 198 41.764 (494) 1.653 -<br />

Despesas com vendas e administrativas (194) (4.827) (262) (18.922) (2.390) (1.002) -<br />

Outras (despesas) receitas operacionais - (904) - 34 3.673 (24) -<br />

Resultado da equivalência patrimonial 16.524 14.306 - - - - -<br />

Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro e dos impostos 16.330 16.514 (64) 22.876 789 627 -<br />

Resultado financeiro (89) (708) (33) (1.137) 275 (14) -<br />

Lucro (prejuízo) antes dos impostos 16.241 15.806 (97) 21.739 1.064 613 -<br />

Provisão para imposto de renda e contribuição social - (1.282) 34 (7.656) - (310) -<br />

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 16.241 14.524 (63) 14.083 1.064 303 -<br />

116<br />

2010


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

2.2.1.3. Empresas coligadas<br />

Luxxon<br />

Participações<br />

S.A.<br />

Aspro do<br />

Brasil<br />

Sistemas de<br />

Compressão<br />

p/ GNV Ltda.<br />

Compressores<br />

Panamericanos<br />

S.R.L.<br />

Delta<br />

Compresión<br />

S.R.L.<br />

Uma coligada é uma entidade na qual a Companhia exerce influência significativa, através da<br />

participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais, mas que não detém<br />

controle conjunto sobre essas políticas.<br />

Os investimentos em empresas coligadas encontram-se registrados pelo método da equivalência<br />

patrimonial. Adicionalmente, as participações financeiras poderão ser ajustadas pelo reconhecimento de<br />

perdas por recuperação do investimento (“impairment”).<br />

2.2.1.4. Empresas integrantes das demonstrações consolidadas<br />

Sinergás GNV<br />

do Brasil<br />

Ltda.<br />

Ativo<br />

Circulante 815 29.900 732 82.565 5.886<br />

Não circulante 150.961 147.391 3.640 8.810 26.127<br />

Total do ativo 151.776 177.291 4.372 91.375 32.013<br />

Passivo<br />

Circulante 329 13.695 512 38.257 1.395<br />

Não circulante 15.843 50.084 - 3.352 1.493<br />

Patrimônio líquido 135.604 113.512 3.860 49.766 29.125<br />

Total do passivo 151.776 177.291 4.372 91.375 32.013<br />

Demonstração do resultado<br />

Receita líquida de vendas - 18.895 603 97.361 8.380<br />

Custo das vendas - (12.821) - (62.187) (9.058)<br />

Lucro (prejuízo) bruto - 6.074 603 35.174 (678)<br />

Despesas com vendas e administrativas (262) (4.580) (142) (22.321) (2.007)<br />

Outras (despesas) receitas operacionais - (1.474) - (490) (174)<br />

Resultado da equivalência patrimonial 19.664 8.266 - - -<br />

Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro e dos impostos 19.402 8.286 461 12.363 (2.859)<br />

Resultado financeiro 152 10.343 (14) (1.000) 338<br />

Lucro (prejuízo) antes dos impostos 19.554 18.629 447 11.363 (2.521)<br />

Provisão para imposto de renda e contribuição social - (3.731) (139) (4.011) -<br />

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 19.554 14.898 308 7.352 (2.521)<br />

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as informações contábeis da <strong>Lupatech</strong> S.A. e suas<br />

controladas diretas e indiretas e controladas em conjunto, conforme demonstrado a seguir:<br />

117<br />

2009


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Participação direta e indireta (%)<br />

Participações diretas 2011 2010 2009<br />

Valmicro Ind. e Com. de Válvulas Ltda. - (Brasil) (***) -<br />

100<br />

100<br />

Steelinject Injeção de Aços Ltda. - (Brasil) (******) 100 100<br />

100<br />

Mipel Ind. e Com. de Válvulas Ltda. - (Brasil) 100 100<br />

100<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de Serviços para Petróleo Ltda. - (Brasil) 100 100<br />

100<br />

<strong>Lupatech</strong> Finance Limited - (Ilhas Cayman) 100 100<br />

100<br />

<strong>Lupatech</strong> II Finance Limited - (Ilhas Cayman) 100 100<br />

100<br />

Industria Y Tecnologia En Aceros S.A. - (Argentina) 95 95<br />

95<br />

Recu S.A. - (Argentina) 95 95<br />

95<br />

Válvulas Worcester de Argentina S.A. - (Argentina) 95 95<br />

95<br />

Tecval Válvulas Industriais Ltda - (Brasil) (*****) - - 100<br />

Norpatagônica S.R.L. - (Argentina) 96,58 96,58 96,58<br />

Luxxon Participações S.A. - (Brasil) 43,15 - -<br />

<strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. - (Holanda) (***) 100 100<br />

-<br />

<strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A. - (Holanda) (***) 2,67 37,50<br />

-<br />

UNIFIT – Unidade de Fios Industriais de Tibaúba S.A. - (Brasil) (***) 56,25 96,59<br />

-<br />

Microinox Fundição de Precisão e Usinagem Ltda. - (Brasil) (******) 73,74 - -<br />

Participações indiretas<br />

Industria Y Tecnologia Em Aceros S.A. - (Argentina) 5<br />

5<br />

5<br />

Recu S.A. - (Argentina) 5<br />

5<br />

5<br />

Válvulas Worcester de Argentina S.A. - (Argentina) 5<br />

5<br />

5<br />

Esferomatic S.A. - (Argentina) 100<br />

100<br />

100<br />

Jefferson Sudamericana S.A. - (Argentina) 100<br />

100<br />

100<br />

Jefferson Solenoid Valves - (USA) 100<br />

100<br />

100<br />

Valjeff, S.A. de C.V. - (México) 100<br />

100<br />

100<br />

Jefferson Solenoidbras Ltda. - (Brasil) 100<br />

100<br />

100<br />

Aspro do Brasil Sistemas de Compressão p/GNV Ltda. - (Brasil) 43,15 43,15<br />

50<br />

Aspro Serviços Centro Ltda. - (Brasil) (***) 43,15 43,15<br />

-<br />

Compressores Panamericanos S.R.L. - (Argentina) 43,15 43,15<br />

50<br />

Delta Compresión S.R.L. - ( Argentina) 43,15 43,15<br />

50<br />

Sinergás GNV do Brasil Ltda. - (Brasil) 43,15 43,15<br />

50<br />

Aspro Instalações e Montagem Ltda. - (Brasil) 43,15 - -<br />

Luxxon Participações S.A. - (Brasil) - 43,15<br />

50<br />

Fiberware Equipamentos e Serviços para Indústria Ltda - (Brasil) (*****) - - 100<br />

Norpatagônica S.R.L. - (Argentina) (*) 3,42 3,42 3,42<br />

Hydrocarbon Services - (Colombia) (**) 100 100<br />

-<br />

<strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A. - (Holanda) (****) 97,33 62,50<br />

-<br />

Meliat Investing Corp. - (Ilhas Virgens Britânicas) (****) 100 100<br />

-<br />

<strong>Lupatech</strong> OFS S.A.S - (Colômbia) (****) 100 100<br />

-<br />

Microinox Fundição de Precisão e Usinagem Ltda. - (Brasil) (******) 26,26 - -<br />

(*) Empresa adquirida em 2009.<br />

(**) Empresa adquirida em 2010.<br />

(***) Empresa coligada 2009 controle adquirido em 2010.<br />

(****) Empresa constituída em 2010.<br />

(*****) Empresa incorporada em 2010.<br />

(******) Empresa constituída em 2011 e reportada como ativos<br />

classificados como mantidos para venda e passivos diretamente<br />

associados a ativos mantidos para venda.<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

3. Principais práticas contábeis<br />

O resumo das principais políticas contábeis adotadas pelo Grupo é como segue:<br />

3.1. Combinações de negócios<br />

As aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de compra. A contrapartida transferida em<br />

uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos valores<br />

justos dos ativos transferidos para o Grupo, dos passivos incorridos pelo Grupo na data de aquisição para<br />

os antigos controladores da adquirida e das participações emitidas pelo Grupo em troca do controle da<br />

adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando<br />

incorridos.<br />

O ágio é mensurado como o excesso da soma da contrapartida transferida, do valor das participações<br />

não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormente detida na<br />

adquirida (se houver) sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos<br />

assumidos identificáveis. Se, após a avaliação, os valores líquidos dos ativos adquiridos e passivos<br />

assumidos identificáveis na data de aquisição forem superiores à soma da contrapartida transferida, do<br />

valor das participações não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente<br />

anteriormente detida na adquirida (se houver), o excesso é reconhecido imediatamente no resultado<br />

como ganho.<br />

Quando uma combinação de negócios é realizada em etapas, a participação anteriormente detida pelo<br />

Grupo na adquirida é remensurada pelo valor justo na data de aquisição (ou seja, na data em que o<br />

Grupo adquire o controle) e o correspondente ganho ou perda, se houver, é reconhecido no resultado.<br />

Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta no encerramento do<br />

período no qual essa combinação ocorreu, o Grupo registra os valores provisórios dos itens cuja<br />

contabilização estiver incompleta. Esses valores provisórios são ajustados durante o período de<br />

mensuração (que não poderá ser superior a um ano a partir da data de aquisição), ou ativos e passivos<br />

adicionais são reconhecidos para refletir as novas informações obtidas relacionadas a fatos e<br />

circunstâncias existentes na data de aquisição que, se conhecidos, teriam afetado os valores<br />

reconhecidos naquela data.<br />

3.2. Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras, de liquidez<br />

imediata e risco insignificante de mudança de valor. As aplicações financeiras estão registradas pelos<br />

valores nominais acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não superam o valor<br />

de mercado, de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras.<br />

3.3. Títulos e valores mobiliários<br />

Os títulos e valores mobiliários são classificados nas seguintes categorias: títulos mantidos até o<br />

vencimento, títulos disponíveis para venda e títulos para negociação ao valor justo reconhecido com<br />

contrapartida no resultado (títulos para negociação). A classificação depende do propósito para o qual o<br />

investimento foi adquirido. Quando o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos<br />

para obter ganhos de curto prazo, estes são classificados como títulos para negociação; quando a<br />

intenção é efetuar aplicação de recursos para manter as aplicações até o vencimento, estes são<br />

classificados como títulos mantidos até o vencimento, desde que a Administração tenha a intenção e<br />

possua condições financeiras de manter a aplicação financeira até seu vencimento. Quando a intenção,<br />

no momento de efetuar a aplicação, não é nenhuma das anteriores, tais aplicações são classificadas<br />

como títulos disponíveis para venda. Quando aplicável, os custos incrementais diretamente atribuíveis à<br />

aquisição de um ativo financeiro são adicionados ao montante originalmente reconhecido, exceto pelos<br />

títulos para negociação, os quais são registrados pelo valor justo com contrapartida no resultado.<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado<br />

acrescido por juros, correção monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando<br />

aplicáveis incorridos até a data das demonstrações financeiras. Os títulos e valores mobiliários<br />

classificados como títulos para negociação são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, correção<br />

monetária e variação cambial, quando aplicável, assim como as variações decorrentes da avaliação ao<br />

valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os títulos e valores mobiliários disponíveis<br />

para venda são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária e variação cambial,<br />

quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. As variações decorrentes da<br />

avaliação ao valor justo, com a exceção de perdas do valor recuperável, são reconhecidas em outros<br />

resultados abrangentes quando incorridas. Os ganhos e perdas acumulados registrados no Patrimônio<br />

Líquido são reclassificados para o resultado do exercício no momento em que essas aplicações são<br />

realizadas em caixa ou consideradas não recuperáveis.<br />

3.4. Instrumentos financeiros derivativos<br />

A Companhia valoriza os instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo na data de contratação<br />

e são posteriormente remensurados pelo valor justo no encerramento das demonstrações financeiras.<br />

Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo<br />

seja designado e efetivo como instrumento de “hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no<br />

resultado depende da natureza da relação de “hedge”.<br />

Contabilização de “hedge”<br />

Tendo em vista a Companhia fazer uso de derivativos, designados como ”hedge” de fluxo de caixa com o<br />

objetivo de proteção (“hedge”), para risco nas variações das taxas de câmbio em compromissos firmes, é<br />

adotada a prática contábil de contabilização de instrumentos de proteção (“hedge accounting”).<br />

No início da relação de “hedge”, a Companhia documenta a relação entre o instrumento de “hedge” e o<br />

item objeto de “hedge” com seus objetivos na gestão de riscos e sua estratégia para assumir<br />

determinadas operações de “hedge”. Adicionalmente, no início do “hedge” e de maneira continuada, o<br />

Grupo documenta se o instrumento de “hedge” usado em uma relação de “hedge” é altamente efetivo na<br />

compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de “hedge”, atribuível ao<br />

risco sujeito a “hedge”.<br />

A parte efetiva das mudanças no valor justo dos derivativos que for designada e qualificada como “hedge”<br />

de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na rubrica “Ajustes de<br />

Avaliação Patrimonial”. Os ganhos ou as perdas relacionados à parte inefetiva são reconhecidos<br />

imediatamente no resultado na rubrica “Receitas (Despesas) Financeiras”.<br />

Os valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio<br />

são reclassificados para o resultado no período em que o item objeto de “hedge” é reconhecido no<br />

resultado, na mesma rubrica da demonstração do resultado em que tal item é reconhecido. Entretanto,<br />

quando uma transação prevista objeto de “hedge” resulta no reconhecimento de um ativo ou passivo não<br />

financeiro, os ganhos e as perdas anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes e<br />

acumulados no patrimônio são transferidos para a mensuração inicial do custo desse ativo ou passivo.<br />

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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A contabilização de “hedge” é descontinuada quando o Grupo cancela a relação de “hedge”, o<br />

instrumento de “hedge” vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou não se qualifica mais como<br />

contabilização de “hedge”. Quaisquer ganhos ou perdas reconhecidos em outros resultados abrangentes<br />

e acumulados no patrimônio naquela data permanecem no patrimônio e são reconhecidos quando a<br />

transação prevista for finalmente reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que a transação<br />

prevista ocorra, os ganhos ou as perdas acumulados e diferidos no patrimônio são reconhecidos<br />

imediatamente no resultado.<br />

A nota explicativa nº 19 traz mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para<br />

fins de “hedge”.<br />

Derivativos embutidos<br />

Quando a Companhia se torna parte de instrumento híbrido (combinado) que contém um ou mais<br />

derivativos embutidos, a Companhia avalia se os mesmos devem ser separados do contrato principal e,<br />

no caso daqueles para os quais se exija essa separação, são avaliados pelo valor justo no<br />

reconhecimento inicial e posteriormente pelo valor justo por meio do resultado.<br />

3.5. Ajuste a valor presente<br />

Sobre as transações que dão origem a um ativo, passivo, receita ou despesa ou outra mutação do<br />

patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo não circulante, recebíveis ou exigíveis, ou<br />

de curto prazo quando houver efeito relevante, é reconhecido ajuste a valor presente com base em taxas<br />

de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os<br />

riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.<br />

O ajuste a valor presente é apresentado como conta retificadora dos recebíveis e exigíveis e é alocado<br />

ao resultado como receitas ou despesas financeiras pelo regime de competência, pelo método da taxa<br />

efetiva de juros.<br />

3.6. Contas a receber de clientes<br />

São demonstradas pelos valores nominais dos títulos, acrescidos de variação cambial e ajustados a valor<br />

presente até a data do balanço, quando aplicável. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é<br />

reconhecida, quando necessário, com base na análise da carteira de clientes, em montante considerado<br />

suficiente pela Administração para cobrir as eventuais perdas estimadas na realização dos créditos.<br />

3.7. Estoques<br />

São avaliados ao custo médio das compras ou de produção, tendo em conta o método de absorção total<br />

de custos industriais, inferior aos valores de realização. As provisões para estoque de baixa rotatividade<br />

ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.<br />

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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

3.8. Intangíveis<br />

a) Ágio<br />

O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação do<br />

negócio (ver item 3.1), líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver.<br />

O ágio de aquisições de controladas fundamentado em rentabilidade futura é registrado nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas como “ativo intangível”. A parcela fundamentada em mais valia<br />

de ativo imobilizado é classificada ao saldo do correspondente ativo.<br />

O ágio é testado anualmente, ou em um período menor, quando houver indicativo de deteriorização do<br />

investimento, para verificar prováveis perdas (“impairment”).<br />

O ágio é alocado nas unidades geradoras de caixa (UGCs) para fins de teste de “impairment”. A alocação<br />

é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os Grupos Unidades Geradoras de Caixa que<br />

devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada, de<br />

acordo com o segmento operacional.<br />

b) Softwares e desenvolvimento de produtos e processos<br />

As licenças de softwares adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os<br />

softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados<br />

durante sua vida útil estimada em 5 anos. A amortização destes valores é alocada, principalmente, na<br />

linha de custo dos produtos vendidos, na demonstração do resultado.<br />

Os custos associados ao desenvolvimento, manutenção ou ao aprimoramento de novos produtos e<br />

processos, que apresentem objetivamente a geração de benefícios econômicos futuros através da<br />

formação de nova receita ou pela redução de custos, são ativados em conta específica e amortizados<br />

pela vida útil definida na qual os benefícios a serem gerados foram estimados.<br />

3.9. Imobilizado<br />

É registrado ao custo de aquisição ou fabricação. A depreciação é calculada pelo método linear, que leva<br />

em consideração a vida útil econômica estimada dos bens.<br />

Os encargos financeiros incorridos sobre os valores de empréstimos e financiamentos aplicados no<br />

imobilizado em construção e instalação são capitalizados no custo das obras durante a fase de<br />

construção e amortizados a partir do início das operações do ativo.<br />

3.10. Provisão para redução ao valor recuperável dos ativos (“Impairment”)<br />

Na data de cada demonstração financeira anual, a Companhia analisa se existem evidências de que o<br />

valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima<br />

o valor recuperável do ativo.<br />

Uma perda por “impairment” é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor<br />

recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o<br />

valor em uso.<br />

Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio<br />

originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação<br />

testada pelo menos uma vez por ano.<br />

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(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

3.11. Empréstimos, financiamentos e debêntures<br />

Empréstimos, financiamentos e debêntures (parcela referente ao instrumento de dívida) são demonstrados<br />

pelo custo amortizado. São demonstrados pelo valor captado, líquido dos custos de transação incorridos e<br />

são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva.<br />

Os custos incorridos diretamente relacionados a transações de emissão de títulos e dívidas foram<br />

alocados, em conta redutora do correspondente passivo circulante e não circulante. Esses custos são<br />

apropriados ao resultado pelo período do financiamento como complemento do custo de captação,<br />

ajustando, assim, a taxa de juros efetiva da operação.<br />

3.12. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos<br />

Os impostos são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver<br />

relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, caso em que o imposto também é<br />

reconhecido no patrimônio líquido.<br />

Os encargos de imposto de renda e de contribuição social corrente são calculados com base nas leis<br />

tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que o<br />

Grupo atua e gera resultados tributáveis.<br />

Os impostos diferidos foram mensurados considerando as alíquotas vigentes para o imposto de renda e<br />

contribuição social sobre as diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição<br />

social, na extensão em que sua realização seja provável e incluem apenas as empresas tributadas pelo<br />

lucro real.<br />

Os impostos diferidos ativos reconhecidos sobre prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social<br />

e diferenças temporárias estão suportados por projeções de resultados tributáveis, com base em estudos<br />

técnicos de viabilidade, submetidos anualmente aos órgãos da Administração da Companhia. Estes<br />

estudos consideram o histórico de rentabilidade da Companhia e a perspectiva de manutenção da<br />

lucratividade, permitindo uma estimativa de recuperação dos créditos em anos futuros. Os demais<br />

créditos, que têm por base diferenças temporárias, principalmente provisão para passivos tributários, bem<br />

como sobre provisão para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realização e<br />

também leva em consideração a expectativa de lucros tributáveis futuros. Os impostos diferidos ativos<br />

não são registrados quando não há evidências firmes sobre sua realização.<br />

3.13. Benefícios a empregados e administradores<br />

a) Remuneração com base em ações<br />

A Companhia oferece a determinados empregados e executivos plano de remuneração com base em<br />

ações, liquidados com ações, segundo os quais a Companhia recebe os serviços como contraprestação<br />

por instrumentos de patrimônio líquido (opções) da sua própria emissão. O valor justo dos serviços do<br />

empregado, recebidos em troca da outorga de opções, é calculado na data da outorga e reconhecido<br />

como despesa durante o período ao qual o direito é adquirido. O valor total a ser debitado é determinado<br />

mediante a referência ao valor justo das opções outorgadas. As condições de aquisição de direitos que<br />

não são do mercado estão incluídas nas premissas sobre a quantidade de opções cujos direitos devem<br />

ser adquiridos. O valor total da despesa é reconhecido durante o período no qual o direito é adquirido;<br />

período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data<br />

do balanço, a Administração revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser<br />

adquiridos com base nas condições de aquisição de direitos que não são de mercado. O impacto da<br />

revisão das estimativas iniciais, se houver, é reconhecido na demonstração do resultado, com um ajuste<br />

correspondente no patrimônio, na conta “Reserva de Capital – Opções Outorgadas”.<br />

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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

b) Participação nos resultados<br />

A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base nos<br />

Planos de Participação nos Resultados e Plano de Remuneração Variável, que leva em conta metas<br />

individualizadas e corporativas.<br />

3.14. Provisões<br />

Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia e suas controladas possuem uma<br />

obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado e é provável que um recurso<br />

econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões para riscos tributários, trabalhistas e<br />

cíveis são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido (Nota explicativa nº<br />

16). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão<br />

são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o<br />

reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.<br />

3.15. Demais direitos e obrigações<br />

São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores reconhecidos ou calculáveis,<br />

acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas<br />

(passivos).<br />

3.16. Estimativas e julgamentos contábeis críticos<br />

O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis<br />

por parte da Administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a<br />

seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e intangível e a análise de sua recuperação nas operações<br />

(teste de “impairment”), recuperação de imposto de renda diferido ativo, análise do risco de crédito para<br />

determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, análise dos demais riscos para<br />

determinação de outras provisões, inclusive para riscos tributários, trabalhistas e cíveis, e avaliação dos<br />

instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. A liquidação das transações<br />

envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes daqueles registrados nas<br />

demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia<br />

revisa periodicamente suas estimativas e premissas.<br />

De modo a proporcionar um entendimento de como a Companhia forma seus julgamentos sobre eventos<br />

futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, incluímos comentários referentes a<br />

cada prática contábil crítica descrita a seguir:<br />

a) Imposto de renda diferido<br />

O montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data das demonstrações financeiras e<br />

reduzido pelo montante que não seja mais realizável através de estimativa de lucros tributáveis futuros.<br />

Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável<br />

nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser<br />

maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade de registrar, e o<br />

montante a ser registrado, do ativo fiscal.<br />

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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Os créditos reconhecidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social estão<br />

suportados por projeções de resultados tributáveis, com base em estudos técnicos de viabilidade,<br />

submetidos anualmente aos órgãos da Administração do Grupo. Estes estudos consideram o histórico de<br />

rentabilidade da Companhia e de suas controladas e a perspectiva de manutenção da lucratividade,<br />

permitindo uma estimativa de recuperação dos créditos em anos futuros. Os demais créditos, que têm por<br />

base diferenças temporárias, principalmente provisão para passivos tributários, bem como sobre provisão<br />

para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realização, levando também em<br />

consideração as projeções de resultados tributáveis futuros.<br />

b) Valor de mercado de instrumentos financeiros derivativos não cotados<br />

A Companhia identificou instrumentos financeiros derivativos “embutidos” relativos à emissão de<br />

debêntures, que envolvem compromissos de resgate antecipado e conversão mandatória das<br />

debêntures, nas condições descritas na nota explicativa nº 12. Esses instrumentos financeiros derivativos<br />

“embutidos” estão registrados no balanço patrimonial da Companhia na conta “Debêntures”, e a<br />

determinação desse valor justo envolve uma série de estimativas que podem ter impacto significativo no<br />

resultado final do cálculo. A Companhia contrata especialistas externos para auxiliar na avaliação de<br />

valor justo de derivativos, particularmente quando esta avaliação requer alta qualificação técnica. A<br />

avaliação destes ativos e passivos é baseada em premissas e critérios que, em alguns casos, incluem<br />

estimativas de preço de exercício, prazo de conversão, taxa de juros, volatilidade da ação, expectativa de<br />

distribuição de dividendos, etc. O modelo utilizado de precificação e avaliação destes instrumentos<br />

derivativos foi o método de simulação Monte Carlo.<br />

O valor de mercado reconhecido em suas demonstrações financeiras pode não necessariamente<br />

representar o montante de caixa que a Companhia receberia ou pagaria, conforme apropriado, se a<br />

Companhia liquidasse as transações na data do balanço.<br />

c) Vida útil de ativos de longa duração<br />

A Companhia reconhece a depreciação e/ou amortização de seus ativos de longa duração com base em<br />

vida útil estimada, e refletem significativamente a vida econômica de ativos de longa duração. Entretanto,<br />

as vidas úteis reais podem variar com base na atualização tecnológica de cada unidade. As vidas úteis<br />

de ativos de longa duração também afetam os testes de recuperação do custo dos ativos de longa<br />

duração, quando necessário.<br />

d) Valorização de ativos adquiridos e passivos assumidos em combinações de negócios<br />

Durante os últimos anos, conforme descrito na nota explicativa nº 8.2, foram realizadas algumas<br />

combinações de negócios. De acordo com o IFRS 3, aplicado para as aquisições ocorridas após a data<br />

de transição para o IFRS, os custos da entidade adquirida devem ser alocados aos ativos adquiridos e<br />

passivos assumidos, baseado nos seus valores justos estimados na data de aquisição. Qualquer<br />

diferença a maior entre o custo da entidade adquirida e o valor justo dos ativos adquiridos e passivos<br />

assumidos é registrada como ágio. A Companhia exerce julgamentos significativos no processo de<br />

identificação de ativos e passivos tangíveis e intangíveis, avaliando tais ativos e passivos e na<br />

determinação da sua vida útil remanescente. Geralmente são contratados especialistas externos de<br />

avaliação para auxiliar na avaliação de ativos e passivos, particularmente quando esta avaliação requer<br />

alta qualificação técnica. A avaliação destes ativos e passivos é baseada em premissas e critérios que<br />

podem incluir estimativas de fluxos de caixa futuros descontados pelas taxas apropriadas. O uso das<br />

premissas utilizadas para avaliação incluem estimativas de fluxos de caixa descontados ou taxas de<br />

descontos e podem resultar em valores estimados diferentes dos ativos adquiridos e passivos assumidos.<br />

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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A Companhia não acredita que existam indicativos de uma alteração material nas estimativas e<br />

premissas usadas para completar a alocação do custo de compra e estimar o valor justo dos ativos<br />

adquiridos e passivos assumidos. Entretanto, se os atuais resultados não forem consistentes com as<br />

estimativas e premissas usadas, a Companhia pode estar exposta a efeitos relevantes em suas<br />

demonstrações financeiras.<br />

e) Teste de redução do valor recuperável de ativos de vida longa<br />

Existem regras específicas para avaliar a recuperabilidade dos ativos de vida longa, especialmente<br />

imobilizado, ágio e outros ativos intangíveis. Na data de cada demonstração financeira, a Companhia<br />

realiza uma análise para determinar se existe evidência de que o montante dos ativos de vida longa não<br />

será recuperável. Se tal evidência é identificada, o montante recuperável dos ativos é estimado pela<br />

Companhia.<br />

O montante recuperável de um ativo é determinado pelo maior entre: (a) seu valor justo menos custos<br />

estimados de venda e (b) seu valor em uso. O valor em uso é mensurado com base nos fluxos de caixa<br />

descontados (antes dos impostos) derivados pelo contínuo uso de um ativo até o fim de sua vida útil.<br />

Não importando se existe ou não algum indicativo de que o valor de um ativo possa não ser recuperado,<br />

os saldos do ágio oriundos de combinações de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida são<br />

testados para fins de mensuração da recuperabilidade pelo menos uma vez ao ano, ou período menor<br />

quando existem circunstâncias que requeiram análises por período menor que o anual. Quando o valor<br />

residual de um ativo excede seu montante recuperável, a Companhia reconhece uma redução no saldo<br />

contábil destes ativos.<br />

Se o montante recuperável do ativo não puder ser determinado individualmente, o montante recuperável<br />

dos segmentos de negócio para o qual o ativo pertence é analisado.<br />

Exceto para uma perda de recuperabilidade do ágio, uma reversão de perda por recuperabilidade de<br />

ativos é permitida. A reversão nestas circunstâncias é limitada ao montante do saldo da provisão para<br />

perda do correspondente ativo.<br />

A recuperabilidade do ágio é avaliada com base na análise e identificação de fatos e circunstâncias que<br />

podem resultar na necessidade de se antecipar o teste realizado anualmente. Se algum fato ou<br />

circunstância indicar que a recuperabilidade do ágio está afetada, então o teste é antecipado. Em<br />

dezembro de 2011, a Companhia realizou testes de recuperabilidade de ágios para todas as suas<br />

unidades geradoras de caixa, as quais representam o nível mais baixo no qual o ágio é monitorado pela<br />

Administração e é baseado em projeções de expectativas de fluxo de caixas descontados e que levam<br />

em consideração as seguintes premissas: custo de capital, taxa de crescimento e ajustes usados para<br />

fins de perpetuidade do fluxo de caixa, metodologia para determinação do capital de giro e previsões<br />

econômico financeiras de longo prazo.<br />

Os testes realizados identificaram a necessidade de reconhecimento de perdas por recuperabilidade de<br />

ágios, bem como para outros ativos com vida útil indefinida, conforme a nota explicativa nº 10.<br />

O processo de revisão da recuperabilidade é subjetivo e requer julgamentos significativos através da<br />

realização de análises. A avaliação das unidades geradoras de caixa da Companhia, baseada em fluxos<br />

de caixa projetados, pode ser negativamente impactada se a recuperação da economia e das taxas de<br />

crescimento acontecerem em uma velocidade inferior à prevista.<br />

126


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

f) Pagamentos contingentes em processo de combinação de negócios<br />

Alguns contratos de aquisição de participação em controladas preveem uma parcela do preço de<br />

aquisição como sendo variável ou contingente. O pagamento é atrelado ao atingimento de metas prédefinidas,<br />

normalmente atreladas à geração de Lajida – Lucro antes de juros, impostos, depreciação e<br />

amortização, (equivalente à sigla “EBITDA” em inglês). Anualmente, a Companhia atualiza as projeções<br />

de resultados das empresas adquiridas, cuja cláusula de pagamento contingente é aplicável, para o<br />

período de cobertura da performance e avalia a expectativa de tal performance ser atingida e,<br />

consequentemente, se o pagamento complementar pela aquisição será devido. Para as aquisições<br />

anteriores à data de alcance do IFRS 3 revisado e do CPC 15, uma provisão, em contrapartida ao ágio, é<br />

reconhecida no montante estimado a ser pago de custo adicional de aquisição, descontado a valor<br />

presente, quando for provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação.<br />

Com a adoção da versão revisada do IFRS 3 e do CPC 15 – Combinação de Negócios a partir de 2009, a<br />

contabilização da provisão para pagamentos adicionais referentes a novas aquisições é determinada com<br />

base na mensuração dos mesmos ao valor justo na data da aquisição da participação e as variações das<br />

mensurações subsequentes registradas no resultado.<br />

3.17. Demonstração do resultado<br />

As receitas e despesas são registradas pelo regime de competência. A receita da venda é reconhecida<br />

no momento da entrega física dos bens e serviços, transferência de propriedade e quando todas as<br />

seguintes condições tiverem sido satisfeitas: a) o cliente assume os riscos e benefícios significativos<br />

decorrentes da propriedade dos bens; b) o Grupo não mantém envolvimento continuado na gestão dos<br />

bens vendidos em grau de normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais bens; c)<br />

o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; d) o recebimento de contas a receber é<br />

provável; e) os custos incorridos ou a incorrer referentes às transações possam ser medidos com<br />

segurança.<br />

Na unidade industrial da <strong>Lupatech</strong> CSL o critério adotado para reconhecimento da receita de vendas e<br />

respectivos custos é o método conhecido como “Porcentagem de Conclusão (POC)” devido às<br />

características de atividade e comercialização dos produtos, as quais apresentam tempo médio de<br />

produção superior à periodicidade na qual as informações contábeis são divulgadas (trimestral). Neste<br />

critério, o reconhecimento da receita e os respectivos custos de produção são feitos com base no estágio<br />

de produção. As especificações técnicas dos produtos são determinadas pelo cliente e específicos para<br />

cada um dos projetos, sendo o processo de produção supervisionado diretamente pelo cliente ou pelos<br />

órgãos certificadores por eles indicados.<br />

A Companhia optou por apresentar o demonstrativo do resultado por função.<br />

3.18. Conversão de saldos em moeda estrangeira<br />

a) Moeda funcional e de apresentação<br />

As demonstrações financeiras de cada controlada utilizadas como base para avaliação dos investimentos<br />

pelo método de equivalência patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A<br />

moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir<br />

a moeda funcional de cada uma de suas subsidiárias, a Administração considerou qual a moeda que<br />

influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a maior<br />

parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As demonstrações financeiras são<br />

apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

127


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

b) Transações e saldos<br />

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio<br />

vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos<br />

ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das<br />

transações, são reconhecidos na demonstração do resultado.<br />

c) Empresas do Grupo<br />

Os resultados e a posição financeira de todas as empresas do Grupo utilizadas como base para avaliação<br />

dos investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial, que têm a moeda funcional diferente<br />

da moeda de apresentação, são convertidos pela moeda de apresentação conforme abaixo:<br />

i) Os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento do<br />

balanço;<br />

ii) As contas de resultado são convertidas pela cotação média mensal do câmbio; e<br />

iii) Os saldos de ágios por expectativa de rentabilidade futura originados da aquisição de entidades<br />

no exterior, realizada após a adoção dos CPCs/IFRS, e quaisquer ajustes de valor justo nos<br />

valores contábeis de ativos e passivos originados da aquisição dessa entidade no exterior<br />

são tratados como ativos e passivos de entidade no exterior. Desse modo, eles são expressos na<br />

moeda funcional da respectiva entidade adquirida no exterior e são convertidos pela taxa de<br />

câmbio de fechamento na data do respectivo balanço; e<br />

iv) Todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio são reconhecidas no<br />

Patrimônio Líquido, na Demonstração dos Resultados Abrangentes, na linha “Ajustes<br />

Acumulados de Conversão”, subconta do grupo “Ajustes de Avaliação Patrimonial”.<br />

3.19. Lucro (prejuízo) por ação<br />

O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro (prejuízo) atribuível aos<br />

acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada da quantidade de ações ordinárias em<br />

circulação durante o exercício.<br />

O lucro (prejuízo) por ação diluído é calculado ajustando-se a média ponderada da quantidade de ações<br />

ordinárias em circulação supondo a conversão de todas as ações ordinárias potenciais que provocariam<br />

diluição.<br />

3.20. Relatório por segmento<br />

O relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno<br />

fornecido para as tomadas de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais,<br />

responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é<br />

a Diretoria Executiva. As tomadas das decisões estratégicas do Grupo são de responsabilidade do<br />

Conselho de Administração.<br />

128


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

3.21. Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)<br />

Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição<br />

durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação<br />

societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação<br />

suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem<br />

obrigatória conforme as IFRSs.<br />

A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de<br />

preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 –<br />

Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia,<br />

representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as<br />

outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos<br />

de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os<br />

tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a<br />

depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência<br />

patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da<br />

riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e<br />

remuneração de capitais próprios.<br />

3.22. Ações em tesouraria<br />

Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações em tesouraria) são reconhecidos ao<br />

custo e registrados em conta redutora do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na<br />

demonstração do resultado na compra, venda e, emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais<br />

próprios do Grupo. Qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em<br />

outras reservas de capital.<br />

3.23. Novos pronunciamentos e interpretações emitidas pelo International Accounting<br />

Standards Board – IASB e que podem, ainda, ser aplicáveis para a Companhia<br />

a) Normas e interpretações de normas ainda não vigentes<br />

IFRS 9 – Instrumentos financeiros (Financial Instruments)<br />

Em novembro de 2009, o IASB emitiu a norma IFRS 9, a qual tem o objetivo de substituir a norma IAS 39<br />

– Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração, ao longo de três fases. Esta norma<br />

representa a primeira parte da fase 1 de substituição da IAS 39 e aborda a classificação e mensuração<br />

de ativos financeiros. Em outubro de 2010, o IASB adicionou nesta norma os requerimentos para<br />

classificação e mensuração de passivos financeiros. Esta norma e a alteração posteriormente efetuada<br />

são efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2015. A Companhia está avaliando os<br />

efeitos oriundos da aplicação desta norma e eventuais diferenças em relação à IAS 39.<br />

IFRS 7 – Divulgações – Transferências de Ativos Financeiros (Disclosures – Transfers of Financial<br />

Assets)<br />

Em outubro de 2010, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 7. Esta alteração tem o objetivo de<br />

adicionar divulgações que permitam ao usuário das demonstrações financeiras avaliar o risco de<br />

exposição relativo à transferência de ativos financeiros e os efeitos destes riscos sobre a posição<br />

financeira da entidade. A alteração da norma IFRS 7 é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após<br />

01/07/2011. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração em suas Demonstrações<br />

Financeiras.<br />

129


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

IFRS 1 – Hiperinflação severa e remoção de datas fixas para empresas que adotarem o IFRS pela<br />

primeira vez (Severe Hyperinflation and Removal of Fixed Dates for First-time Adopters)<br />

Em dezembro de 2010, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 1. A alteração da norma IFRS 1<br />

aborda orientações para adotantes das IFRS pela primeira vez que estejam localizados em países de<br />

economia hiperinflacionária e também remove datas fixas com o objetivo de evitar o processamento de<br />

operações ocorridas antes da data de transição para as IFRS. Esta norma é efetiva para períodos anuais<br />

iniciando em/ou após 01/07/2011. A Companhia avalia que as alterações desta interpretação não<br />

impactarão suas Demonstrações Financeiras em virtude da mesma já ter adotado as IFRS 1.<br />

IAS 12 – Imposto de renda diferido: Recuperação de ativos relacionados (Deferred Tax: Recovery<br />

of Underlying Assets)<br />

Em dezembro de 2010, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 12. A alteração da norma IAS 12 aborda<br />

aspectos relacionados à determinação da maneira esperada de recuperação de imposto de renda diferido<br />

ativo e passivo quando a propriedade de investimento é mensurada através do modelo de valor justo da<br />

IAS 40. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2012. A Companhia avalia<br />

que as alterações desta norma não impactarão suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas (Consolidated Financial Statements)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 10. Esta norma estabelece os princípios para a<br />

apresentação e preparação de demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla<br />

uma ou mais empresas. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A<br />

Companhia está avaliando o impacto da adoção desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 11 – Acordos de compartilhamento (Joint Arrangements)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 11. Esta norma aborda aspectos relacionados à definição<br />

do tratamento contábil de entidades com controle compartilhado e operações compartilhadas. Esta norma<br />

também limita o uso da consolidação proporcional apenas para empresas com operações compartilhadas<br />

(joint operations), passando a aceitar apenas o método de equivalência patrimonial para empresas com<br />

controle compartilhado (joint ventures). Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após<br />

01/01/2013. A Administração da Companhia espera que a adoção da IFRS 11 tenha um efeito relevante<br />

sobre as demonstrações financeiras a serem reportadas com relação aos ativos, passivos e contas de<br />

resultado das investidas com controle compartilhado que deixarão de ser consolidadas de forma<br />

proporcional, mantendo apenas a avaliação do investimento pelo método da equivalência patrimonial. No<br />

entanto, não é possível fornecer estimativa razoável desse efeito até que seja efetuada revisão<br />

detalhada.<br />

IFRS 12 – Divulgações de participações em outras entidades (Disclosure of Interests in Other<br />

Entities)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 12. Esta norma aborda aspectos relacionados a<br />

divulgação da natureza e riscos associados a participações detidas em controladas, controladas em<br />

conjunto e associadas. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A<br />

Companhia está avaliando o impacto da adoção desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 13 – Mensuração do valor justo (Fair Value Measurement)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 13. Esta norma define valor justo, contempla em uma<br />

única norma os aspectos de mensuração do valor justo e estabelece os requerimentos de divulgação<br />

relacionados ao valor justo. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013.<br />

A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

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LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas (Separate Financial Statements)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 27. A alteração da norma IAS 27 aborda<br />

aspectos relacionados a investimentos em controladas, empresas com controle compartilhado ou<br />

associadas quando uma entidade prepara demonstrações financeiras separadas. Esta revisão de norma<br />

é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia avalia que as alterações<br />

desta norma não impactarão suas Demonstrações Financeiras Consolidadas em virtude da mesma não<br />

apresentar demonstrações financeiras separadas.<br />

IAS 28 – Investimentos em associadas e empresas com controle compartilhado (Investments in<br />

Associates and Joint Ventures)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 28. A alteração da norma IAS 28 aborda<br />

aspectos relacionados à contabilização de investimentos em associadas e estabelece os requerimentos<br />

para aplicação do método de equivalência patrimonial para a contabilização de investimentos em<br />

associadas e empresas com controle compartilhado.<br />

Esta alteração de norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia<br />

está avaliando o impacto da adoção desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 19 – Benefícios a empregados (Employee Benefits)<br />

Em junho de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 19. A modificação mais significativa referese<br />

à contabilização das alterações nas obrigações de benefícios definidos e ativos do plano. As<br />

modificações exigem o reconhecimento das alterações nas obrigações de benefícios definidos e no valor<br />

justo dos ativos do plano conforme ocorram, e, portanto, a eliminação da "abordagem de corredor"<br />

permitida na versão anterior da IAS 19 e o reconhecimento antecipado dos custos de serviços passados.<br />

Adicionalmente, as modificações exigem que todos os ganhos e prejuízos atuariais sejam reconhecidos<br />

imediatamente por meio de outro resultado abrangente de forma que o ativo ou passivo líquido do plano<br />

de pensão seja reconhecido na demonstração consolidada da posição financeira para refletir o valor<br />

integral do déficit ou superávit do plano. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após<br />

01/01/2013. A Companhia avalia que as alterações da norma IAS 19 revisada não impactarão suas<br />

Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 1 – Apresentação de itens de outros resultados abrangentes (Presentation of Items of Other<br />

Comprehensive Income)<br />

Em junho de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 1. A alteração da norma IAS 1 aborda<br />

aspectos relacionados à divulgação de itens de outros resultados abrangentes e cria a necessidade de se<br />

separar os itens que não serão reclassificados futuramente para o resultado e itens que podem ser<br />

reclassificados futuramente para o resultado. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou<br />

após 01/07/2012. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração em suas<br />

Demonstrações Financeiras.<br />

IFRIC 20 – Custos de remoção de materiais não aproveitáveis na fase de produção de uma mina<br />

de superfície (Stripping Costs in the Production Phase of a Surface Mine)<br />

Em outubro de 2011, o IASB emitiu a interpretação IFRIC 20. Esta interpretação aborda aspectos<br />

relacionados ao tratamento contábil da retirada de materiais não aproveitáveis de uma mina de superfície<br />

para acesso aos recursos minerais. Esta interpretação de norma é efetiva para períodos anuais iniciando<br />

em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta interpretação em suas<br />

Demonstrações Financeiras.<br />

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LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

IFRS 9 e IFRS 7 – Data mandatória efetiva e divulgações de transição (Mandatory Effective Date<br />

and Transition Disclosures – Amendments to IFRS 9 and IFRS 7)<br />

Em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 9 e IFRS 7. A alteração da norma<br />

IFRS 9 aborda a prorrogação da data de adoção de 01/01/13 para 01/01/15. A alteração da norma IFRS<br />

7 aborda aspectos relacionados a divulgação de informações sobre a transição da IAS 39 para a IFRS 9<br />

e aspectos relacionados à reapresentação de períodos comparativos na data de adoção da norma. A<br />

Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 7 – Divulgações: Compensação de ativos financeiros e passivos financeiros (Disclosures –<br />

Offsetting Financial Assets and Financial Liabilities – Amendments to IFRS 7)<br />

Em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 7. A alteração desta norma aborda<br />

aspectos de divulgação relacionadas à compensação de ativos e passivos financeiros incluindo direitos e<br />

avaliação dos efeitos desta. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013.<br />

A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 32 – Compensação de ativos financeiros e passivos financeiros (Offsetting Financial Assets<br />

and Financial Liabilities – Amendments to IAS 32)<br />

Em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 32. A alteração desta norma aborda<br />

aspectos relacionados a compensação de ativos e passivos financeiros. Esta norma é efetiva para<br />

períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2014. A Companhia está avaliando o impacto da adoção<br />

desta alteração em suas Demonstrações Financeiras.<br />

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e<br />

modificações correlacionadas às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do<br />

compromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto de<br />

normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB,<br />

é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM<br />

até a data de sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas Demonstrações Financeiras da<br />

Companhia sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB descritos acima.<br />

4. Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e Equivalentes de Caixa<br />

Os saldos de caixa e equivalentes de caixa estão compostos como segue:<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Caixa e bancos<br />

No Brasil 6.465 9.391 32.372<br />

No Exterior 11.638 23.226 10.666<br />

18.103 32.617 43.038<br />

Aplicações financeiras<br />

Certificado de depósito bancário 5.952 8.555 81.237<br />

Operações compromissadas lastreadas em<br />

debêntures - 17.293 6.885<br />

5.952 25.848 88.122<br />

Caixa e equivalentes de caixa 24.055 58.465 131.160<br />

132


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

As aplicações financeiras são de liquidez imediata e com risco insignificante de modificação do valor e<br />

referem-se a recursos aplicados em certificados de depósitos bancários e operações compromissadas,<br />

que se caracterizam pela venda de um título com o compromisso por parte do vendedor (banco) de<br />

recomprá-lo, e do comprador de revendê-lo no futuro, cujo rendimento atrelado ao Certificado de<br />

Depósito Interbancário - CDI é de 100,5%. As taxas de remuneração das aplicações financeiras de<br />

certificado de depósito bancário têm como parâmetro o Certificado de Depósito Interbancário – CDI.<br />

Títulos e valores mobiliários - restrito<br />

Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia possui saldo de R$1.909 (R$21.944 em 2010), registrado<br />

como “Títulos e valores mobiliários – restrito” no ativo circulante, referente a depósito garantia para<br />

pagamento de fornecedores sobre o qual incide renumeração equivalente a 100,8% do Certificado de<br />

Depósito Interbancário – CDI.<br />

O saldo de R$21.944 em 31 de dezembro de 2010 classificados na conta “Títulos e valores mobiliários –<br />

restrito” no ativo não circulante (R$20.577 em dezembro de 2009, classificado no ativo circulante),<br />

refere-se a depósito garantia para pagamento de performance em aquisição de empresa e sobre o qual<br />

incide remuneração equivalente a 102% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. As metas<br />

contratuais de performance para pagamento de adicional de custo de aquisição não foram atingidas de<br />

forma que estes recursos foram liberados a favor do Grupo. Devido à existência de litígio<br />

judicial debatendo o direito à liberação, tal valor não foi liberado no prazo original estabelecido em<br />

contrato. No segundo trimestre de 2011 foi expedida pela Câmara Arbitral decisão favorável à<br />

Companhia, liberando no mês de agosto 2011 o resgate do saldo de títulos e valores mobiliários no valor<br />

de R$23.620.<br />

5. Contas a receber de clientes<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Mercado nacional 126.937 104.000 108.276<br />

Mercado externo 59.768 21.804 86.931<br />

186.705 125.804 195.207<br />

Menos: ajuste a valor presente (348) (448) (4.644)<br />

Menos: provisão para crédito de líquidação<br />

duvidosa (2.810) (1.732) (2.447)<br />

183.547 123.624 188.116<br />

Circulante 183.547 123.624 184.659<br />

Não circulante - - 3.457<br />

Os valores a receber de clientes decorrentes de vendas sem incidência de juros futuros e cujo efeito do<br />

desconto por taxas de juros de mercado estima-se seja relevante, foram objeto de ajuste a valor presente<br />

reconhecido no resultado em contrapartida da conta de clientes. A realização do ajuste a valor presente<br />

ocorre no resultado financeiro, conforme apropriação por competência.<br />

133


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A composição da carteira de clientes por vencimento é conforme segue:<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

A vencer 121.812 93.116 162.854<br />

Vencidos até 30 dias 28.008 15.573 15.450<br />

Vencidos de 31 a 90 dias 12.901 5.088 3.849<br />

Vencidos de 91 a 180 dias 8.790 7.743 8.244<br />

Vencidos há mais de 180 dias 15.194 4.284 4.810<br />

186.705 125.804 195.207<br />

A exposição máxima ao risco de crédito da Companhia é o valor das contas a receber mencionadas<br />

acima. O valor do risco de eventuais perdas encontra-se apresentado como provisão para créditos de<br />

liquidação duvidosa.<br />

O risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da Companhia não receber valores<br />

decorrentes de operações de vendas. Para atenuar esse risco, a Companhia adota como prática a<br />

análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecendo um limite de<br />

crédito e acompanhando permanentemente o seu saldo devedor. A provisão para riscos de crédito foi<br />

calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação<br />

individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os<br />

débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente, por parte de sua<br />

Administração para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber.<br />

A provisão para créditos de liquidação duvidosa teve a seguinte movimentação:<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Saldo do inicio de exercício 1.732<br />

2.447 1.237<br />

Constituição 1.168<br />

458 1.290<br />

Baixa por perda (92) (476) (80)<br />

Recuperação (11) (441) -<br />

Efeito de conversão de balanço 13<br />

(169) -<br />

Saldo de empresas incorporadas/adquiridas -<br />

48 -<br />

Variação participação controlada em conjunto -<br />

(135) -<br />

Saldo no final do exercício 2.810 1.732 2.447<br />

Qualidade do crédito das contas a receber de clientes<br />

A qualidade dos créditos de contas a receber de clientes que não estão vencidos ou deteriorados<br />

(“impaired”) pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito (se houver) ou<br />

às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes. Abaixo está apresentada a<br />

abertura dos créditos conforme classificação interna do Grupo:<br />

134


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Grupo 1 42.720 17.267 15.402<br />

Grupo 2 124.375 92.033 128.725<br />

Grupo 3 14.864 13.227 33.165<br />

Grupo 4 1.588 1.097 10.824<br />

183.547 123.624 188.116<br />

Legenda:<br />

• Grupo 1 – Novos Clientes (menos de 6 meses de relacionamento com o Grupo).<br />

• Grupo 2 – Clientes existentes (mais de 6 meses) sem histórico de inadimplência.<br />

• Grupo 3 – Clientes existentes (mais de 6 meses) com algum histórico de inadimplência. Toda<br />

inadimplência foi recuperada.<br />

• Grupo 4 – Clientes existentes (mais de 6 meses) com algum histórico de inadimplência. Toda ou<br />

parte da inadimplência não foi recuperada.<br />

6. Estoques<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Produtos prontos 27.875 21.570 26.975<br />

Mercadorias para revenda 12.915 13.768 15.651<br />

Produtos em elaboração 50.813 44.433 51.383<br />

Matéria-prima e materiais auxiliares 81.970 80.267 70.006<br />

Total 173.573 160.038 164.015<br />

O valor das perdas com obsolescência de estoques reconhecidas como outras despesas operacionais<br />

totalizaram R$2.850 no consolidado em 2011 (R$1.383 em 2010 e R$2.508em 2009).<br />

A Administração espera que os estoques de produtos acabados sejam realizados em um período inferior<br />

a 12 meses.<br />

135


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

7. Impostos a recuperar<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

ICMS a recuperar 28.284 25.222 25.630<br />

IPI a recuperar 8.400 13.186 11.737<br />

PIS a recuperar 1.271 721 735<br />

Cofins a recuperar 5.580 3.525 4.101<br />

Antecipação de IRPJ 3.439 3.209 3.568<br />

Antecipação de CSLL 60 122 863<br />

IRF a recuperar 2.387 2.407 4.221<br />

IRPJ a recuperar 5.925 5.738 13.188<br />

CSLL a recuperar 2.855 3.483 2.057<br />

INSS a recuperar 2.362 3.080 1.238<br />

ISS a recuperar 101 21 593<br />

Outros 1.228 1.175 1.036<br />

61.892 61.889 68.967<br />

Circulante 39.125 39.605 45.535<br />

Não circulante 22.767 22.284 23.432<br />

A origem dos créditos acima relacionados é a seguinte:<br />

• COFINS, PIS e IPI a recuperar – decorrem, basicamente, de créditos sobre compras de matériasprimas<br />

utilizadas em produtos exportados e venda de produtos tributados a alíquota zero. A<br />

realização destes créditos tem sido efetuada através de compensação com outros tributos<br />

federais.<br />

• Imposto de renda e contribuição social a recuperar – são decorrentes de impostos sobre o lucro,<br />

pagos a maior ao longo de anos anteriores, ou na forma de antecipação no exercício corrente, e<br />

de impostos retidos na fonte sobre operações financeiras.<br />

• ICMS - refere-se a créditos sobre aquisições de insumos utilizados na fabricação de produtos<br />

cuja venda está sujeita à base de cálculo reduzida de ICMS, bem como a créditos sobre<br />

aquisições de insumos utilizados na fabricação de produtos destinados à exportação. Ações vêm<br />

sendo tomadas para utilizar esses créditos fiscais acumulados, sendo as principais:<br />

• Reestruturação societária das operações através da incorporação e transformação em<br />

filiais;<br />

• Estratégia e logística de aquisição de insumos;<br />

• Utilização do programa de “drawback”; e<br />

• Estudos específicos de investimentos podendo incluir a utilização de parte dos créditos.<br />

136


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

8. Investimentos<br />

8.1. Investimentos em coligadas<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Em coligadas 163 139 2.296<br />

Total 163 139 2.296<br />

A seguir apresentamos as demonstrações financeiras de 2011 e 2010 condensadas das empresas<br />

investidas:<br />

31/12/2011<br />

Aspro<br />

Carwal<br />

Aspro<br />

Carwal<br />

O resultado da equivalência patrimonial é composto como segue:<br />

• Constituição da <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A.<br />

31/12/2010<br />

Aspro<br />

Instalações<br />

Aspro<br />

Carwal<br />

31/12/2009<br />

Aspro<br />

Serviços<br />

Aspro<br />

Instalações<br />

Ativo<br />

Circulante 2.810 3.207 374 2.633 9.908 308<br />

Não Circulante 165 283 46 317 2.032 57<br />

Total do ativo 2.975 3.490 420 2.950 11.940 365<br />

Passivo<br />

Circulante 778 3.886 155 2.011 2.532 71<br />

Não Circulante 20 63 20 122 55 41<br />

Patrimõnio líquido 2.177 (459) 245 817 9.353 253<br />

Total do passivo 2.975 3.490 420 2.950 11.940 365<br />

Demonstrativo do resultado<br />

Receita líquida de vendas 3.135 3.504 391 4.281 14.084 1.069<br />

Custo de vendas (1.145) (2.964) - (3.051) (1.602) (224)<br />

Lucro bruto 1.990 540 391 1.230 12.482 845<br />

Despesas operacionais (2.777) (1.381) (391) (1.084) (7.809) (620)<br />

Lucro ates do resultado financeiro e dos impostos (787) (841) - 146 4.673 225<br />

Resultado financeiro (19) 1 - (9) 499 (10)<br />

Lucro antes dos impostos (807) (840) - 137 5.172 215<br />

Provisão parqa imposto de renda e contribuição social<br />

(319) (425) (8) (335) (1.706) (103)<br />

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (1.126) (1.265) (8) (198) 3.466 112<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Em coligadas indireta - Aspro Carwal 241<br />

(110) (88)<br />

Em coligadas indireta - Aspro Serviços -<br />

362 828<br />

Em coligadas indireta - Aspro Instalações -<br />

1 9<br />

241 253 749<br />

Em 30 de abril de 2010 foi criada a <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. (“LOFS”), com capital inicial<br />

integralizado de US$16.520 mil (US$25.320 mil em 31 de dezembro de 2011), com o objetivo de atuar no<br />

segmento de intervenção em poços de petróleo e gás. A LOFS possui participação de 100% no capital<br />

social da <strong>Lupatech</strong> OFS S.A.S., que detém 100% do capital social da Meliat Investing Corp., que por sua<br />

vez tem participação de 51% no capital social da Hydrocarbon Sevices (“HS”). O restante do capital social<br />

da HS (49%) pertence a Lupach OFS S.A.S.<br />

137


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Durante os meses de junho a novembro de 2010, a Companhia realizou novas integralizações de capital<br />

na empresa controlada LOFS – <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A., no montante de US$ 4.281 mil.<br />

A LOFS é resultado da soma de experiências entre a Companhia e Penta Oilfields Services Inc. (“Penta”),<br />

empresa de serviços de petróleo que reúne experientes profissionais do setor e que conduzirão a gestão<br />

da LOFS, com plano de negócios prevendo a atuação inicial no Brasil, Colômbia e México. O contrato de<br />

investimento com a Penta prevê cláusula de performance onde a Penta poderá receber até 30% de<br />

participação na <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. após todo o investimento efetuado pela <strong>Lupatech</strong> ser<br />

retornado com remuneração superior a 17% ao ano em dólar. A Companhia não efetuou a mensuração a<br />

valor justo deste instrumento financeiro, pelo fato de ser significativa a variabilidade do intervalo de<br />

estimativas razoáveis do seu valor justo e de não poder ser razoavelmente avaliadas as probabilidades<br />

das várias estimativas dentro desse intervalo.<br />

A partir da união com os executivos da Penta e criação <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A., a Companhia<br />

passa a ter acesso a novos mercados, facilitado pelo conhecimento do setor na America Latina e pela<br />

''visão de cliente'' que os executivos possuem.<br />

Como parte do plano de investimentos, em 30 de abril de 2010, a LOFS adquiriu a totalidade das ações<br />

da Hydrocarbon Services Sociedad por Acciones Simplificada, empresa sediada na Colômbia, que tem<br />

como atividades principais a prestação de serviços em poços de petróleo e gás.<br />

A LOFS possui contrato de “Management Fee” com a Penta com prazo de duração de 2 anos a contar de<br />

30 de abril de 2010 para os serviços de gestão do plano de investimentos a serem conduzidos pelos<br />

executivos da Penta. O contrato estabeleceu o pagamento antecipado de US$ 4.450 mil e um saldo a<br />

pagar de US$ 2.000 mil a título de “Management Fee", cujo valor está sendo apropriado ao resultado ao<br />

longo do período contratual de 2 anos. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possui registrado o<br />

montante de R$2.016 no ativo circulante (R$5.373 no ativo circulante e R$1.791 no ativo não circulante<br />

em 31 de dezembro de 2010) a título de despesa antecipada com “Managament Fee”. O montante<br />

apropriado para despesa no exercício de 2011 totalizou R$5.402 (R$3.751 no exercício de 2010).<br />

• Constituição da <strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A.<br />

Visando internacionalização dos negócios da Companhia foi criada, no segundo trimestre de 2010, a<br />

subsidiaria <strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A., com capital inicial US$68 mil (US$9.732 mil em 31 de<br />

dezembro de 2011), cujo principal objetivo será atuação no mercado de prestação de serviços de área de<br />

petróleo.<br />

• Constituição da UNIFIT – Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A.<br />

Em 04 de outubro de 2010, a Companhia constituiu junto com Unimetal Participações Ltda. e Empresa<br />

Têxtil Integrada de Timbaúba S.A., a empresa Unifit, situada na cidade de Timbaúba – PE, com o objetivo<br />

de garantir o fornecimento de fios de poliéster para cabos de ancoragem e possuir o controle e<br />

apontamento das diretrizes sobre o setor de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias do<br />

segmento.<br />

A Unifit encontra-se em fase pré-operacional, teve início das obras em outubro de 2010 e expectativa de<br />

que o empreendimento entre em operação a partir de 2013.<br />

A <strong>Lupatech</strong> tornou-se acionista, mediante subscrição de 3.375.000 novas ações, no valor de R$3.375.<br />

Até 31 de dezembro de 2011, a <strong>Lupatech</strong> integralizou R$1.416 de um capital total integralizado de<br />

R$1.466 da controlada, apurando uma participação temporária de 96,59%, onde tal investimento é gerido<br />

por acordo de acionistas que prevê participação final da Companhia em 56,25%.<br />

138


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

• Aquisição da empresa Norpatagônica S.R.L.<br />

Em janeiro de 2009 foi adquirido o controle da Norpatagônica S.R.L. (Norpatagônica), no valor de US$ 3<br />

milhões, localizada na área de Neuquen, na Argentina, onde atua há mais de 20 anos como prestadora<br />

de serviços no setor de petróleo e gás.<br />

Possui base operacional própria devidamente estruturada com o objetivo de dar suporte às empresas<br />

petrolíferas na manutenção dos níveis de produção de petróleo e gás, através da prestação de serviços<br />

de intervenção em poços. Também executa provas hidráulicas, realiza operações de limpeza nos poços<br />

com ferramentas próprias e atua no suprimento de equipamentos ligados a injeção, reposição e serviço<br />

associados a bombeamento de alta e baixa pressão. O custo desta aquisição foi de R$ 6.830. No<br />

processo de combinação de negócios foi apurado ágio na aquisição, no montante de R$ 5.395, após a<br />

alocação dos ativos e passivos a valor justo. A aquisição da Norpatagônica vai possibilitar ao Grupo:<br />

• Fortalecimento no mercado argentino;<br />

• Sinergia operacional com unidades na Argentina;<br />

• Fortalecimento da posição no segmento de prestação de serviços para a área de petróleo;<br />

• Potencial crescimento do setor nos próximos anos;<br />

• Utilização dos canais de venda e relacionamento com clientes do grupo para desenvolver as<br />

operações da adquirida.<br />

Foi efetuada a avaliação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, e estes ativos e<br />

passivos estão descritos abaixo:<br />

Caixa e equivalentes de caixa<br />

Valor justo<br />

na aquisição<br />

236<br />

Contas a receber de clientes 1.079<br />

Estoques 498<br />

Outras contas a receber 290<br />

Imobilizado 3.160<br />

Fornecedores (1.069)<br />

Empréstimos e financiamentos (1.553)<br />

Impostos a pagar (929)<br />

Outras contas a pagar (277)<br />

1.435<br />

Ágio 5.395<br />

Preço total da compra considerado 6.830<br />

O resultado da empresa após a aquisição e até 31 de dezembro de 2009 foi um prejuízo líquido de<br />

R$629. Em 2010 a empresa apresentou prejuízo líquido de R$603.<br />

O efeito no caixa produzido pela aquisição de 2009 pode ser demonstrado conforme abaixo:<br />

Parcela ainda<br />

Total efeito<br />

Custo de não caixa de Caixa inicial da caixa<br />

Empresa adquirida<br />

aquisição aquisição aquisição da aquisição<br />

Norpatagônica (6.830) - 236 (6.594)<br />

139


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

• Aquisição da empresa Hydrocarbon Services SAS<br />

Em 30 de abril de 2010, a Companhia por meio de sua controlada <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A.<br />

adquiriu a totalidade das ações da Hydrocarbon Services Sociedad por Acciones Simplificada, empresa<br />

sediada na Colômbia, que tem como atividades principais a prestação de serviços em poços de petróleo<br />

e gás. O custo desta aquisição foi de R$23.943. A aquisição da Hydrocarbon Services SAS vai<br />

possibilitar ao Grupo:<br />

• Sinergia com a Companhia para utilizar os equipamentos fabricados pelo Grupo para realizar os<br />

serviços nos poços;<br />

• Atuação no mercado de “offshore”, em poços submarinos;<br />

• Potencial crescimento do setor nos próximos anos;<br />

• Acesso a novos mercados;<br />

• Fortalecimento da posição no segmento de prestação de serviços para a área de petróleo.<br />

Foi efetuada a avaliação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos conforme descritos<br />

abaixo:<br />

Valor dos<br />

livros<br />

Efeito da<br />

avaliação a<br />

valor justo<br />

Caixa e bancos 37 - 37<br />

Contas a receber 3.608 - 3.608<br />

Estoques 480 - 480<br />

Outros ativos a receber 429 - 429<br />

Impostos a recuperar 2.249 - 2.249<br />

Imobilizado 7.044 5.025 12.069<br />

Fornecedores (891) - (891)<br />

Empréstimos e financiamentos (6.020) - (6.020)<br />

Impostos a recolher (1.926) (1.658) (3.583)<br />

Outros ativos a pagar (1.466) - (1.466)<br />

Ativos e passivos líquidos adquiridos 3.546 3.367 6.913<br />

Ágio incorrido na aquisição 20.398 - 17.030<br />

Custo total de compra 23.943 3.367 23.943<br />

O resultado da empresa, após a aquisição e até 31 de dezembro de 2010, foi um ganho de R$810.<br />

O efeito no caixa produzido pela aquisição pode ser demonstrado conforme abaixo:<br />

Valor justo<br />

na aquisição<br />

Parcela ainda Caixa inicial Total efeito<br />

Custo de não paga de da<br />

caixa<br />

Empresa adquirida<br />

aquisição aquisição aquisição da aquisição<br />

Hydrocarbon Services SAS 23.943 (3.803) 37 20.177<br />

140


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

• Aquisição da empresa Sinergás Gás Natural S.A.<br />

Em 11 de agosto de 2010, a controlada em conjunto Luxxon Participações S.A. recebeu, através de<br />

aporte de capital de investidor, ações representando 100% do capital da Sinergás Gás Natural S.A.,<br />

empresa sediada no município do Rio de Janeiro. Com o aporte, a participação societária da Companhia<br />

foi reduzida de 50% para 43% do capital social da Luxxon Participações S.A. e suas controladas,<br />

mantendo, contudo, o controle compartilhado. A Sinergás Gás Natural S.A. tem como principais<br />

atividades adquirir e alugar sistemas de compressão de gás natural, estabelecer as condições técnicas<br />

das instalações e negociar acordos de fornecimento e licenciamentos. A parcela do Grupo no custo desta<br />

aquisição foi de R$10.291, representadas pelas ações emitidas pela Luxxon Participações S.A. e<br />

entregues aos acionistas da Planner Corretora de Valores S.A. a titulo de aumento de capital. A aquisição<br />

da Sinergás Gás Natural S.A. vai possibilitar ao Grupo:<br />

• Obter sinergia operacional junto ao principal fornecedor que passa a ser parte relacionada;<br />

• Incremento de produto no portfólio de venda do Grupo em área de atuação menos representativa<br />

(Gás);<br />

• Sinergia de propósito com complementação de oferta de produtos ao segmento Energy Products.<br />

Foi efetuada a avaliação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, a qual não sinalizou<br />

valores significativamente diferentes daqueles constantes nos livros contábeis:<br />

Caixa e equivalentes de caixa<br />

������������<br />

������������<br />

6<br />

Impostos a recuperar 5<br />

Outras contas a receber 2.821<br />

Imobilizado 548<br />

Fornecedores (43)<br />

Empréstimos e financiamentos (384)<br />

Impostos a pagar (17)<br />

Outras contas a pagar (209)<br />

2.727<br />

Ágio<br />

Preço total da compra mediante troca de<br />

7.564<br />

participação societária 10.291<br />

O resultado da empresa após a aquisição e até 31 de dezembro de 2010 foi um prejuízo líquido de R$91.<br />

• Aquisição de controle em etapa da empresa coligada Aspro Serviços Centro Ltda.<br />

Em 01 de novembro de 2010, a controlada em conjunto Aspro do Brasil Sistemas de Compressão para<br />

GNV Ltda. aumentou sua participação na coligada Aspro Serviços Centro Ltda. de 47% para 51%,<br />

objetivando a tomada do controle da empresa.<br />

141


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Durante o exercício de 2011 foi concluída a avaliação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos<br />

assumidos e estas avaliações não indicaram valores significativamente diferentes daqueles constantes<br />

nos livros contábeis de forma que nenhum ágio foi apurado. Os principais ativos e passivos adquiridos e<br />

assumidos são conforme abaixo:<br />

Ativo circulante<br />

Valor justo na<br />

aquisição<br />

9.013<br />

Ativo não circulante 3.415<br />

Passivo circulante (2.805)<br />

Passivo não circulante (54)<br />

9.569<br />

Aumento de capital 1.513<br />

Patrimônio líquido a valor justo 11.082<br />

Investimento a valor justo 5.652<br />

8.2. Outros investimentos<br />

• Investimento na empresa Vicinay Marine S.L.<br />

Em 11 de novembro de 2010, a Companhia adquiriu 6,77% do capital da Vicinay Marine S.L., com a<br />

opção de ampliar a participação até setembro de 2011, para até 10% nas mesmas condições de preço<br />

praticadas.<br />

A Companhia já possuía parceria comercial com Vicinay Marine S.L. desde março de 2008. Com a<br />

aquisição a Companhia pretende fortalecer, através do maior grau de acesso à estrutura comercial da<br />

Vicinay Marine, sua estratégia de internacionalização e assim busca ampliar a presença em mercados<br />

estratégicos, não somente para cabos de ancoragem, mas também para a gama de equipamentos e<br />

serviços voltados para a cadeia produtiva de petróleo e gás.<br />

O pagamento no valor de EUR 12.535 mil ocorrerá durante um prazo de 3 (três) anos, distribuído em 4<br />

parcelas com intervalo de 11 (onze) meses entre cada uma, sendo que a primeira parcela foi paga em<br />

novembro de 2010, no valor de EUR 3.134 mil.<br />

A opção de ampliação da participação foi identificada pela Administração da Companhia como<br />

componente contratual que tem a característica de, isoladamente, constituir um derivativo embutido.<br />

Desta forma, o mesmo foi separado do contrato principal e avaliado pelo valor justo no reconhecimento<br />

inicial e, posteriormente, pelo valor justo por meio do resultado. Na data da aquisição da participação<br />

acionária e em 31 de dezembro de 2011, o valor do derivativo embutido foi avaliado em R$3.379 e<br />

R$3.069, respectivamente. A variação do valor justo do derivativo embutido no período totalizou R$310<br />

(R$189 em 31 de dezembro de 2010), registrada no resultado financeiro do exercício.<br />

• Investimento na empresa EIDE Marine Semi AS<br />

No segundo semestre de 2011 a Companhia realizou o investimento na empresa EIDE Marine Semi AS,<br />

empresa localizada na Noruega no montante de R$13.888, representando 14,07% do seu capital social.<br />

O investimento tem como objetivo a execução dos contratos de afretamento de “light workover”, os quais<br />

são detidos pela Companhia com a Petrobras.<br />

142


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A movimentação de outros investimentos é como segue:<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Saldos em 31 dezembro de 2008 90<br />

Saldos em 31 dezembro de 2009 90<br />

Adições<br />

Investimento na empresa Vicinay Marine S.L. 26.118<br />

Saldos em 31 dezembro de 2010 26.208<br />

Adições<br />

Investimento na empresa EIDE Marine Semi AS 13.888<br />

Saldos em 31 dezembro de 2011 40.096<br />

9. Imobilizado<br />

Taxas ponderadas Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

de depreciação 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

% ao ano líquido líquido líquido<br />

Terrenos - 25.069 24.738 23.480<br />

Prédios e construções 2% 106.147 98.543 95.452<br />

Máquinas e equipamentos 9% 139.269 164.523 155.835<br />

Moldes e matrizes 15% 3.515 6.604 5.384<br />

Instalações industriais 5% 15.191 15.556 18.766<br />

Móveis e utensílios 9% 4.997 5.640 5.980<br />

Equipamentos para processamento de dados 14% 3.020 3.519 3.661<br />

Benfeitorias 2% 4.657 5.092 3.446<br />

Veículos 11% 2.357 2.422 132<br />

Vasilhames - 19 22 25<br />

Adiantamentos para aquisição de imobilizado - 8.612 1.250 302<br />

Imobilizações em andamento - 26.565 24.822 11.491<br />

Total 339.418 352.731 323.954<br />

143


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE<br />

2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A movimentação do imobilizado é como segue:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Máquinas<br />

equipamentos e Intalações<br />

Equipamentos<br />

Prédios e moldes e industriais e Móveis e processamento Imobilizado<br />

Custo do imobilizado bruto Terrenos construções matrizes benfeitorias utensílios de dados em andamento Outros Total<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2008 24.164 52.616 221.689 18.343 7.030 6.990 59.530 8.038 398.400<br />

Adições 63 1.283 12.731 781 876 1.166 36.781 333 54.014<br />

Transferências - 57.911 11.228 9.623 1.608 412 (86.142) - (5.360)<br />

Baixas (114) (338) (2.406) (1.073) (264) (355) - (406) (4.956)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior (764) (3.118) (8.536) (794) (721) (377) (429) (735) (15.474)<br />

Imobilizado de empresa adquirida 1.343 859 270 119 72 - 436 912 4.011<br />

Ágio mais valia de ativo imobilizado da aquisição da Metalúrgica Ipê Ltda. (1.212) (4.864) 18.002 3.036 263 (327) 315 (5.221) 9.992<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2009 23.480 104.349 252.978 30.035 8.864 7.509 10.491 2.921 440.627<br />

Adições 1.395 5.704 22.584 1.663 719 1.185 13.559 3.648 50.457<br />

Baixas - - (2.363) (2.371) (21) (79) (4) (614) (5.452)<br />

Provisão (recuperação) impairment - (5) 1.580 - - - - - 1.575<br />

Variação participação controlada em conjunto (86) 86 (2.805) (263) (71) 26 - 710 (2.403)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior (144) (750) (2.240) (146) (133) (57) 219 (356) (3.607)<br />

Imobilizado de empresa adquirida 93 289 10.551 - 23 112 557 899 12.524<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2010 24.738 109.673 280.285 28.918 9.381 8.696 24.822 7.208 493.721<br />

Adições 1.069 17.170 29.702 2.736 476 762 2.126 7.746 61.787<br />

Baixas (245) - (1.236) (318) (54) (152) (50) (454) (2.509)<br />

Baixa pela não recuperabilidade (340) (3.760) (17.245) (881) (149) (50) (192) (70) (22.687)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior 103 184 840 50 44 37 - 51 1.309<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda (256) (6.450) (57.723) (3.092) (798) (471) (141) (403) (69.334)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 25.069 116.817 234.623 27.413 8.900 8.822 26.565 14.078 462.287<br />

144<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Máquinas<br />

equipamentos e Intalações<br />

Equipamentos<br />

Prédios e moldes e industriais e Móveis e processamento Imobilizado<br />

Depreciação acumulada Terrenos construções matrizes benfeitorias utensílios de dados em andamento Outros Total<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2008 - (6.689) (70.060) (6.601) (2.898) (3.280) - (1.716) (91.244)<br />

Adições - (2.584) (23.496) (2.417) (688) (1.303) (8) (819) (31.315)<br />

Transferências - - (109) 109 - 141 - - 141<br />

Baixas - 158 2.568 782 253 293 - 196 4.250<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior - 313 4.288 363 494 306 2 455 6.221<br />

Imobilizado de empresa adquirida - (47) (87) (59) (49) - - (485) (727)<br />

Ágio mais valia de ativo imobilizado da aquisição da Metalúrgica Ipê Ltda. (48) (4.863) - 4 (5) 1.006 (93) (3.999)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2009 - (8.897) (91.759) (7.823) (2.884) (3.848) 1.000 (2.462) (116.673)<br />

Adições - (2.260) (17.102) (2.931) (991) (1.358) (1.000) (662) (26.304)<br />

Baixas - - 1.836 2.310 8 44 - 379 4.577<br />

Variação participação controlada em conjunto - (10) 1.444 106 35 (12) - (305) 1.258<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior - 57 1.147 68 96 61 - 201 1.630<br />

Imobilizado de empresa adquirida - (20) (4.724) - (5) (64) - (665) (5.478)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (11.130) (109.158) (8.270) (3.741) (5.177) - (3.514) (140.990)<br />

Adições - (3.191) (24.173) (1.576) (786) (1.104) - (533) (31.363)<br />

Baixas - - 886 143 32 83 - 280 1.424<br />

Baixa pela não recuperabilidade - - 142 - - - - - 142<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior - 41 705 (34) (23) 7 - 333 1.029<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - 3.610 39.759 2.172 615 389 - 344 46.889<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 - (10.670) (91.839) (7.565) (3.903) (5.802) - (3.090) (122.869)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Máquinas<br />

equipamentos e Intalações<br />

Equipamentos<br />

Prédios e moldes e industriais e Móveis e processamento Imobilizado<br />

Imobilizado líquido Terrenos construções matrizes benfeitorias utensílios de dados em andamento Outros Total<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2009 23.480 95.452 161.219 22.212 5.980 3.661 11.491 459 323.954<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2010 24.738 98.543 171.127 20.648 5.640 3.519 24.822 3.694 352.731<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 25.069 106.147 142.784 19.848 4.997 3.020 26.565 10.988 339.418


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

O valor dos bens do ativo imobilizado vinculados a garantias de passivos em 31 de dezembro de 2011 é<br />

como segue:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Passivo Garantido 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Tributário (Execuções fiscais) 11.498 11.498 11.498<br />

Empréstimos e financiamentos (Nota 11) 98.318 67.549 13.177<br />

Total 109.816 79.047 24.675<br />

A Companhia efetuou em 2010 a primeira análise periódica do prazo de vida útil-econômica<br />

remanescente dos bens do ativo imobilizado, com efeitos registrados a partir de 1º de janeiro de 2010.<br />

Como consequência da revisão dessa estimativa contábil que visou realinhar o prazo de vida útil<br />

remanescente dos bens e, consequentemente, a depreciação remanescente ao período de vida residual<br />

dos bens, foi apurada uma redução da despesa com depreciação e amortização no exercício de 2010 de<br />

R$ 2.963 do consolidado, na comparação com a despesa de depreciação calculada com base nas<br />

estimativas utilizadas até 31 de dezembro de 2009. A despesa com depreciação no exercício de 2011 foi<br />

de R$31.363 (R$26.304 em 2010 e R$31.315 em 2009) no consolidado.<br />

Em 31 de dezembro de 2011, a controlada Hydrocarbon Services SAS possui compromisso de aquisição<br />

de bens que se encontram em fase de produção através de arrendamento mercantil financeiro no<br />

montante de R$1.169 (R$17.165 em 2010). O reconhecimento inicial destes contratos de arrendamento<br />

como ativos e passivos ocorrerá na data a partir da qual a controlada passará a poder exercer o seu<br />

direito de usar os ativos arrendados (começo do prazo do arrendamento mercantil).<br />

O valor de juros capitalizados às imobilizações em andamento no exercício de 2011 foi de R$141 (zero<br />

em 2010).<br />

A controlada <strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A. possui o compromisso com o fornecedor TTS Sense<br />

AS e Advantec para aquisição de equipamentos com vista a execução dos contratos de afretamento de<br />

“light workover”, os quais são detidos pela Companhia com a Petrobras, no montante total de US$37<br />

milhões e US$16 milhões, respectivamente.<br />

10. Intangíveis<br />

Taxa<br />

ponderada de<br />

amortização<br />

% ao ano<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

líquido líquido líquido<br />

Ágios na aquisição de investimentos - 494.050 499.164 461.555<br />

Softwares e outras licenças 20% 8.909 7.914 6.764<br />

Desenvolvimento de novos produtos 20% 15.094 13.801 9.736<br />

Total 518.053 520.879 478.055<br />

145


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A movimentação do intangível é como segue:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Àgio na aquisição Software e outras Desenvolvimento de<br />

Custo do intangível bruto de investimentos licenças<br />

novos produtos<br />

Total<br />

Saldos em 31 dezembro de 2008 499.704 10.643 15.961 526.308<br />

Adições 5.955 1.161 3.428 10.544<br />

Baixas (205) (94) - (299)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior (34.670) (292) - (34.962)<br />

Ágio mais valia de ativo imobilizado da aquisição da Metalúrgica Ipê Ltda. (5.993) 1.253 (6.719) (11.459)<br />

Saldos em 31 dezembro de 2009 464.791 12.671 12.670 490.132<br />

Adições 48.458 2.872 5.364 56.694<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior (4.122) (81) (58) (4.261)<br />

Baixas - - - -<br />

Variação participação controlada em conjunto (6.727) (56) - (6.783)<br />

Saldos em 31 dezembro de 2010 502.400 15.406 17.976 535.782<br />

Adições 3.052 6.098 4.369 13.519<br />

Baixas - - (123) (123)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior 4.442 (1.757) 872 3.557<br />

Perda pela não recuperabilidade do ágio (12.608) - - (12.608)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - (4.208) (3.857) (8.065)<br />

Saldos em 31 dezembro de 2011 497.286<br />

15.539<br />

19.237<br />

532.062<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Àgio na aquisição Software e outras Desenvolvimento de<br />

Amortização acumulada de investimentos licenças<br />

novos produtos<br />

Total<br />

Saldos em 31 dezembro de 2008 (3.424) (3.761) (5.542) (12.727)<br />

Adições - (2.340) (2.573) (4.913)<br />

Baixas - 6 - 6<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior - 173 - 173<br />

Ágio mais valia de ativo imobilizado da aquisição da Metalúrgica Ipê Ltda. 188 15 5.181 5.384<br />

Saldos em 31 dezembro de 2009 (3.236) (5.907) (2.934) (12.077)<br />

Adições - (1.672) (1.242) (2.914)<br />

Variação participação controlada em conjunto - 43 - 43<br />

Baixas - - 1 1<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior - 44 - 44<br />

Saldos em 31 dezembro de 2010 (3.236) (7.492) (4.175) (14.903)<br />

Adições -<br />

(1.930)<br />

(2.647)<br />

(4.577)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior -<br />

(17)<br />

(5)<br />

(22)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda -<br />

2.809<br />

2.684<br />

5.493<br />

Saldos em 31 dezembro de 2011 (3.236)<br />

(6.630)<br />

(4.143)<br />

(14.009)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Àgio na aquisição Software e outras Desenvolvimento de<br />

Intangíveis líquidos de investimentos licenças<br />

novos produtos<br />

Total<br />

Saldos em 31 dezembro de 2009 461.555 6.764 9.736 478.055<br />

Saldos em 31 dezembro de 2010 499.164 7.914 13.801 520.879<br />

Saldos em 31 dezembro de 2011 494.050 8.909 15.094 518.053<br />

a) Desenvolvimento de novos produtos<br />

Refere-se aos custos com desenvolvimento de novos produtos, processos e equipamentos, realizados,<br />

principalmente, pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da <strong>Lupatech</strong> (CPDL).<br />

A amortização destes projetos, cujo prazo não supera 5 anos, é feita a débito do resultado do exercício,<br />

na conta de custo dos produtos vendidos.<br />

b) Softwares e outras licenças<br />

Inclui todos os sistemas de processamento de dados e licenças de uso, os quais são registrados pelo<br />

custo de aquisição e amortizados de forma linear.<br />

A amortização de softwares é feita a débito do resultado do exercício, na conta de custo dos produtos<br />

vendidos e despesas operacionais, pelo prazo de 5 anos.<br />

146


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

c) Ágios na aquisição de investimentos<br />

Os ágios são alocados às unidades geradoras de caixa para os quais podem ser identificados nos fluxos<br />

de caixa das Unidades Geradoras de Caixa – “UGC”.<br />

O valor recuperável de uma UGC é determinado com base em cálculos do valor em uso. Esses cálculos<br />

usam projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social,<br />

baseadas em orçamentos financeiros aprovados pela Administração.<br />

O saldo do ágio não é amortizado, sendo sujeito a testes de ''impairment'' anualmente ou sempre que<br />

existam indícios de eventual perda de valor. Em dezembro de 2011, a Companhia avaliou a<br />

recuperabilidade do ágio dos seus segmentos.<br />

As premissas utilizadas para determinar o valor justo pelo método do fluxo de caixa descontado para<br />

teste do''impairment'' incluem: projeções de fluxo de caixa com base nas estimativas da Administração<br />

para fluxos de caixa futuros, taxas de desconto e taxas de crescimento para determinação de<br />

perpetuidade. Adicionalmente, a perpetuidade foi calculada considerando a estabilização das margens<br />

operacionais, níveis de capital de giro e investimentos. A taxa de crescimento da perpetuidade<br />

considerada foi de 3% a.a. para os segmentos de Produtos e Serviços. Não foram consideradas as taxas<br />

de inflação na projeção.<br />

As taxas de desconto utilizadas foram elaboradas levando em consideração informações de mercado<br />

disponíveis na data do teste. A taxa de desconto utilizada foi de 14% a.a., com base no custo de capital<br />

ponderado do Grupo e do segmento de negócio a que pertence considerando o cenário de encerramento<br />

do ano de 2011, sem considerar a inflação e ajustado, quando necessário, para refletir as avaliações de<br />

mercado aos riscos específicos do ativo.<br />

Os testes realizados para todos os segmentos em dezembro 2011 apresentaram perdas pela não<br />

recuperabilidade de ágio alocado na <strong>Lupatech</strong> Equipamentos de Serviços para Petróleo – Unidade<br />

Monitoring Systems e Norpatagônica reconhecidas nas demonstrações financeiras nos montantes de<br />

R$9.315 e R$3.293, respectivamente.<br />

Cabe destacar que eventos ou mudanças significativas no panorama podem levar a perdas significativas<br />

por recuperabilidade de ágio. Como principais riscos podemos destacar eventual deterioração do<br />

mercado siderúrgico, queda significativa na demanda dos setores automotivos e construção, paralisação<br />

de atividades de plantas industriais da Companhia ou mudanças relevantes na economia ou mercado<br />

financeiro que acarretem um aumento de percepção de risco de redução de liquidez e capacidade de<br />

refinanciamento.<br />

Segue abaixo um resumo da alocação do saldo do ágio por nível de Unidade Geradora de Caixa:<br />

147


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

UGCs<br />

Ágios na aquisição de investimentos<br />

Intangivel<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Segmento Metalurgia<br />

Unidade Itasa 16.588 16.588 16.588<br />

Segmento Flow Control<br />

Carbonox e Valmicro (Grupo de unidades) 6.065 6.065 6.065<br />

Unidade Metalúrgica Ipê 16.878 16.878 16.878<br />

Unidade Worcester 82.943 82.943 82.943<br />

Unidade Jefferson 28.586 27.409 29.803<br />

Segmento Energy Products<br />

Unidade Cordoaria São Leopoldo 125.414 125.414 105.414<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços<br />

para petróleo – Unidade Oil Tools 9.149 9.149 9.149<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços<br />

para petróleo 59.227 59.227 59.227<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços<br />

para petróleo – Unidade Tubular Services 14.599 14.599 14.599<br />

Unidade Aspro 32.442 30.003 38.142<br />

Unidade Tecval 55.680 55.680 55.680<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços<br />

para petróleo – Unidade Monitoring<br />

Systems - 9.315 9.315<br />

Fiberware – Equipamentos serviços para<br />

indústria 20.948 17.897 14.038<br />

Unidade Norpatagonica 389 3.403 3.714<br />

Unidade HydroCarbon Services 17.578 17.030 -<br />

Unidade Sinergás Gás Natural 7.564 7.564 -<br />

Total 494.050 499.164 461.555<br />

O ágio alocado ao grupo de unidades Carbonox e Valmicro não é relevante no comparativo com o valor<br />

contábil total dos ágios, motivo pelo qual não estão sendo apresentadas informações individuais destas<br />

UGCs.<br />

148


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Adicionalmente, algumas aquisições possuem cláusulas de preço contingente e bônus adicionais com<br />

base em metas de EBITDA de cada empresa adquirida. O valor total do pagamento adicional, caso as<br />

metas sejam atingidas é como segue:<br />

Empresa Valor do pagamento contingente:<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de Serviços<br />

para Petróleo Ltda. – Tubular Services<br />

• Valor máximo de complemento de preço se<br />

atingidas as metas de EBITDA mínimo no<br />

período de 01/01/2008 a 31/12/2011.<br />

• 35% do lucro líquido a ser gerado em 2011.<br />

Fiberware Equipamentos Serviços para<br />

Indústria Ltda.<br />

Tecval S/A Válvulas Industriais. • 50%, 40% e 30% respectivamente de 2009 a<br />

2011 que exceder o EBITDA de referência<br />

de 2007.<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de Serviços • 50% para 2009 a 2012 que exceder valor de<br />

para Petróleo Ltda. – Monitoring Systems<br />

EBITDA acordado entre as partes corrigido<br />

pelo IGPM.<br />

Norpatagonica S.R.L. • 12,2% do que exceder do valor do EBITDA<br />

acordado entre as partes para cada exercício<br />

fiscal de 2009, 2010 e 2011.<br />

<strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. • 30% de participação na empresa a ser<br />

concedido caso atingidas cláusulas de<br />

Sinergás Gás Natural S.A.<br />

retorno de investimento previsto em contrato.<br />

• Adicional de 5% de participação na empresa<br />

a ser concedido caso atingida cláusula de<br />

EBITDA prevista em contrato.<br />

Em 2011 foi reconhecido no passivo (Nota explicativa n° 15) o valor complementar ao custo original de<br />

aquisição por atingimento de performance na empresa Fiberware Equipamentos e Serviços para Industria<br />

Ltda., no montante de R$2.781 (R$3.858 em 2010). Em 2010 foi também reconhecido no passivo valor<br />

complementar ao custo original de aquisição por atingimento de performance na empresa Cordoaria São<br />

Leopoldo Off-Shore S.A., no montante de R$23.858, registrado como acréscimo do valor do ágio. Para as<br />

demais empresas cujos contratos possuem cláusulas de pagamentos contingentes, conforme acima<br />

mencionado, considerando que as metas de EBITDA não foram atingidas, nenhuma obrigação adicional<br />

de pagamento foi registrada. Tais pagamentos adicionais contingentes serão registrados como<br />

complemento do valor do ágio, quando for considerado provável que se tornem uma obrigação devida.<br />

Em janeiro de 2008, o IASB emitiu uma versão revisada do IFRS 3, a qual determina a contabilização de<br />

provisão para os pagamentos adicionais com base na mensuração dos mesmos ao valor justo na data da<br />

aquisição, sendo que as alterações são efetivas para exercícios anuais iniciados em/ou após 01/07/2009.<br />

O Grupo aplicou o IFRS 3 revisado em suas demonstrações consolidadas para as aquisições ocorridas<br />

após esta data. Os valores adicionais apurados no caso da Fiberware Equipamentos e Serviços para<br />

Industria Ltda. e da Cordoaria São Leopoldo Off-Shore S.A. são contratos de aquisições anteriores à<br />

vigência desta regulamentação motivo pelo qual foram integralmente alocados ao ágio, sem prévia<br />

apuração de seu “fair value”.<br />

149


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

11. Empréstimos, financiamentos e bônus perpétuos<br />

a) Empréstimos e financiamentos<br />

Taxas<br />

31/12/2011<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

de juros<br />

Não Não Não<br />

Descrição<br />

Moeda nacional<br />

Indexador ponderada Circulante circulante Total Circulante circulante Total Circulante circulante Total<br />

Capital de giro / expansão CDI 3,35% a.a. 152.348 5.970 158.318 - - - - - -<br />

Capital de giro / expansão Pré-fixado 11,75% a.a. - - - - 23 - 23<br />

Capital de giro / expansão TJLP 7,67% a.a. 23.428 54.370 77.798 25.833 73.094 98.927 15.762 91.544 107.306<br />

Capital de giro / expansão FIXO 5,23% a.a. 56.031 3.901 59.932 4.830 50.000 54.830 276 50.000 50.276<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado TJLP 4,71% a.a. 1.181 1.072 2.253 2.251 1.383 3.634 2.434 3.728 6.162<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado CDI 13,95% a.a. - - - 41 - 41 127 28 155<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado FIXO 4,50% a.a. 156 1.239 1.395 238 2.148 2.386 783 20 803<br />

Financiamento para pesquisa e desenvolvimento TJLP 4,56% a.a. 2.136 13.086 15.222 915 8.712 9.627 881 2.633 3.514<br />

Títulos descontados - 14,62% a.a. 16.553 - 16.553 - - - - - -<br />

Moeda estrangeira<br />

251.833 79.638 331.471 34.108 135.337 169.445 20.286 147.953 168.239<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR Libor + 3,70% a.a. 432 - 432 820 - 820 1.329 385 1.714<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 3,29% a.a. 309 798 1.107 220 839 1.059 188 678 866<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 6,99% a.a. 11.641 - 11.641 3.171 11.578 14.749 4.202 17.639 21.841<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 4,32% a.a. 19.635 2 19.637 8.774 - 8.774 1.830 - 1.830<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 24,25% a.a. - 513 513 - - - - - -<br />

Capital de giro / expansão Peso ARS 10,21% a.a. - - - - 1.416 979 2.395<br />

Capital de giro / expansão Peso ARS 18,22% a.a. 916 2.170 3.086 - - - - - -<br />

Capital de giro / expansão Peso COP 10,78% a.a. 6.931 6.251 13.182 4.248 924 5.172 - - -<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado DÓLAR 5,60% a.a. 7.156 - 7.156 35 6.323 6.358 57 6.670 6.727<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado Peso ARS 17,00% a.a. - - - 8 - 8 51 - 51<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado Peso ARS 5,00% a.a. 188 891 1.079 82 943 1.025 352 - 352<br />

47.208 10.625 57.833 17.358 20.607 37.965 9.425 26.351 35.776<br />

299.041 90.263 389.304 51.466 155.944 207.410 29.711 174.304 204.015<br />

Durante o exercício de 2011 a Companhia contratou linhas de financiamento no montante de R$96.790<br />

através do Programa PROGREDIR. Este programa é um instrumento que visa facilitar a oferta de crédito<br />

em volume e condições que favoreçam a ampliação da base e o crescimento sustentável da cadeia de<br />

fornecedores da Petrobras, e destina-se a todos os seus fornecedores, diretos e indiretos. As linhas de<br />

financiamento serão garantidas por recebíveis ainda não performados de contratos firmados entre a<br />

<strong>Lupatech</strong> e a Petrobras, e serão amortizadas na medida em que os contratos forem executados. Os<br />

recursos serão utilizados para os investimentos de capital da <strong>Lupatech</strong>, bem como liquidação de<br />

obrigações financeiras.<br />

Os vencimentos das parcelas não circulantes dos financiamentos estão assim distribuídos:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Vencimento 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

2011 - - 65.445<br />

2012 - 86.643 50.362<br />

2013 37.250 24.817 22.802<br />

2014 26.499 24.208 22.400<br />

2015 15.604 15.687 11.675<br />

2016 3.745 2.384 1.500<br />

2017 2.866 1.264 120<br />

2018 4.299 941 -<br />

90.263 155.944 174.304<br />

150


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

As garantias dos empréstimos e financiamentos foram concedidas conforme segue:<br />

Moeda nacional Garantia<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Valor da garantia<br />

Capital de giro / expansão Nota promissória 62.500<br />

Capital de Giro / expansão Hipoteca / Edificações 73.124<br />

Capital de Giro / expansão Contratos firmados 98.531<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado Aval das empresas 77.781<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado Próprio bem financiado 11.040<br />

Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia<br />

Moeda Estrangeira<br />

Fiança bancária 7.972<br />

330.948<br />

Financiamentos para aquisição de imobilizado Próprio bem financiado 14.154<br />

14.154<br />

Total 345.102<br />

Sobre alguns contratos de financiamento, captados junto ao BNDES, no montante de R$80.079, a<br />

Companhia e suas controladas estão sujeitas ao atendimento de certas cláusulas financeiras restritivas<br />

(“covenants financeiros”), as quais estão atreladas à manutenção de índices de: a) Dívida Líquida /<br />

EBITDA: igual ou menor que 3,5 (três e meio), b) EBITDA / Receita Operacional Líquida: igual ou maior<br />

que 20% (vinte por cento); e, c) Índice de Liquidez Corrente (ativo circulante / passivo circulante): igual ou<br />

maior que 1,5 (um inteiro e meio); todos medidos com base nos últimos 12 meses de operação.<br />

Em 30 de junho de 2011, a Companhia não cumpriu com cláusulas financeiras mencionadas acima. Para<br />

liberar a Companhia da situação de “default”, a Administração concluiu em 30 de junho de 2011 as<br />

negociações para obtenção de “waiver” junto ao credor visando a concessão de prazo adicional, até 30<br />

de junho de 2012, para cumprimento das obrigações de desempenho financeiro. Adicionalmente foi<br />

negociada a alteração de taxa de juros incidentes sobre os contratos de financiamentos, as quais tiveram<br />

aumento equivalente a 1,26 pontos percentuais ao ano a partir da data da concessão do “waiver”.<br />

A controlada indireta em conjunto Aspro do Brasil possui “covenants” financeiros atrelados a contrato de<br />

empréstimo os quais relacionam a necessidade de manutenção de (a) Liquidez Corrente mínima de 1,2;<br />

(b) Dívida / Patrimônio Líquido até 1,5x e (c) Geração de Caixa Operacional mínima de 1,3x o serviço da<br />

dívida. No encerramento do exercício de 2010 a controlada indireta em conjunto Aspro do Brasil não<br />

atendeu à cláusula de “covenants” financeiros. Em 31 de dezembro de 2010 foi concedido “waiver” pelo<br />

não cumprimento de referidos indicadores. Em 11 de fevereiro de 2011 a Aspro do Brasil efetuou<br />

pagamento de taxa no valor de US$20 mil relativo ao processo de 2010. Adicionalmente, a Aspro do<br />

Brasil efetuou em 28 de fevereiro de 2011 o depósito em conta garantida no valor correspondente a<br />

parcela a vencer em 2011 de amortização do principal da dívida. Em 31 de dezembro de 2011, a<br />

controlada indireta em conjunto Aspro do Brasil não atendeu os “covenants” obtendo no dia 15 de<br />

dezembro de 2011 um “cure period” junto a instituição financeira para 31 de março de 2012 regularizar o<br />

cumprimento do referido indicador de geração de caixa operacional, reclassificando o valor total do<br />

empréstimo para o passivo circulante. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo do referido empréstimo é de<br />

R$11.641 registrado no passivo circulante (R$7.602 registrado no passivo circulante e R$26.953<br />

registrado no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2010).<br />

A controlada indireta HS-Hydrocarbon Services SAS possui “covenants” financeiros atrelados a contrato<br />

de leasing com Bancolombia, que relacionam a necessidade de manutenção de (a) EBITDA 3x maior que<br />

despesa de juros paga (b) Dívida / EBITDA até 3x. Em 31 de dezembro de 2011, a controlada indireta<br />

HS-Hydrocarbon Services SAS não atendeu os “covenants”. Em 31 de dezembro de 2011 o montante<br />

total do referido empréstimo é de R$1.837, registrado no passivo circulante (R$0 em 31 de dezembro de<br />

2010).<br />

151


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

b) Bônus perpétuo<br />

Em 11 de julho de 2007 e 30 de junho de 2008, através de sua controlada no exterior <strong>Lupatech</strong> Finance<br />

Limited foram concluídas ofertas no exterior de bônus perpétuo sênior remunerado em 9,875% a.a.<br />

(9,97% a.a. taxa efetiva) no valor de US$200 milhões e US$75 milhões, respectivamente. Os juros da<br />

remuneração dos bônus perpétuos são pagos trimestralmente. Estas operações estão garantidas por<br />

avais prestados pela Companhia e suas controladas.<br />

Caso haja interesse da Companhia, os Bônus Perpétuos poderão ser resgatados, na paridade do seu<br />

valor de face, trimestralmente, a partir de julho de 2012. Os Bônus Perpétuos não possuem data de<br />

vencimento para o valor do principal, mas podem tornar-se exigíveis em situações específicas, conforme<br />

definidas nos termos dos Bônus Perpétuos, caso haja o descumprimento das obrigações definidas no<br />

contrato. Na presente data, a Companhia cumpre integralmente com suas obrigações relativas aos Bônus<br />

Perpétuos.<br />

Os bônus não foram, nem serão registrados perante a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, nem<br />

sob o U.S. Securities Act of 1933, ou o Securities Act. Os bônus foram oferecidos apenas a investidores<br />

institucionais qualificados sob a Regra 144A e para pessoas não americanas fora dos Estados Unidos,<br />

exceto nas jurisdições em que tal oferta ou venda seja proibida, de acordo com o U.S. Securities<br />

Regulation S. Os bônus estão listados na Bolsa de Luxemburgo.<br />

Os recursos obtidos com a oferta estão sendo utilizados para financiar o plano de investimento da<br />

Companhia.<br />

c) Custos em emissão de dívidas<br />

No decorrer dos exercícios de 2009, a Companhia e algumas controladas fizeram a emissão de dívidas e<br />

captação de linhas de financiamento, sobre as quais foram incorridos custos diretamente relacionados<br />

com tais operações, registrados como redutores dos respectivos valores captados. Os mesmos são<br />

apropriados ao resultado pelo período do financiamento como complemento do custo da captação,<br />

ajustando assim a taxa efetiva da operação.<br />

Os detalhes relacionados a estes custos e suas respectivas operações de captação podem ser<br />

verificados abaixo:<br />

Custos Tempo de<br />

Operação de captação Valor da dívida incorridos amortização 2011 2012 a 2013 2014 a 2015<br />

Bônus perpétuo - emissão 2008 US$ 75.000.000 US$ 1.995.250 5 anos 914 1.028<br />

228<br />

Empréstimo para expansão US$ 12.500.000 US$ 444.463 7,5 anos 138<br />

196<br />

117<br />

152<br />

Taxa de<br />

juros<br />

efetiva (TIR)<br />

11,4% a.a.<br />

8,8% a.a.


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

12. Debêntures<br />

Objetivando a obtenção de captação de recursos para a aquisição de empresas, fortalecimento da<br />

estrutura de capital e capital de giro, modernização e ampliação da capacidade produtiva e investimentos<br />

sociais, o Conselho de Administração aprovou em 13 de maio de 2009 e em assembleia geral<br />

extraordinária (AGE) os acionistas ratificaram a emissão de 320.000 (trezentos e vinte mil) debêntures,<br />

em série única, para colocação privada, sendo considerada para todos os efeitos legais a data de<br />

emissão das debêntures 15 de abril de 2009. As debêntures conversíveis em ações ordinárias, com<br />

garantia flutuante, e valor nominal unitário de R$1, com prazo de vencimento de nove anos, no montante<br />

total de até R$320.000, são remuneradas à variação do IPCA + 6,50% ao ano. As debêntures poderão<br />

ser convertidas em ações ordinárias de emissão da Companhia, a exclusivo critério dos debenturistas, a<br />

qualquer tempo a partir do encerramento do 2º ano contado da data de emissão. A remuneração será<br />

paga anualmente, sempre no dia 15 de abril, ocorrido o primeiro pagamento em 15 de abril de 2010 e, os<br />

pagamentos subsequentes, todo dia 15 de abril dos anos seguintes, sendo os juros remuneratórios<br />

devidos até 15 de abril de 2018. Na data de 15 de abril de 2011 foi efetuado o pagamento da<br />

remuneração anual (IPCA + 6,50% a.a.) no montante de R$44.529 (R$38.227 em 2010).<br />

Em não ocorrendo a conversão em ações, as debêntures serão amortizadas em 5 parcelas, a contar da<br />

data de emissão, sendo (i) a primeira, na proporção de 5% do valor principal, em 15 de abril de 2014; (ii)<br />

a segunda, na proporção de 10% do valor principal, em 15 de abril de 2015; (iii) a terceira, na proporção<br />

de 35% do valor principal, em 15 de abril de 2016; (iv) a quarta, na proporção de 35% do valor principal,<br />

em 15 de abril de 2017, (v) a quinta, na proporção de 15% do valor principal, em 15 de abril de 2018.<br />

Caso todas ou parte das debêntures não sejam convertidas em ações e sem que a condição de resgate<br />

antecipado seja atingida, as mesmas farão jus a prêmio de não conversão equivalente a R$423,75<br />

(quatrocentos e vinte e três reais e setenta e cinco centavos) por cada mil de debêntures de R$1 de valor<br />

nominal, atualizados pelo IPCA. O prêmio de vencimento, adicionado à remuneração de IPCA + 6,5% ao<br />

ano, amplia a remuneração anual para IPCA + 10% ao ano.<br />

A Companhia poderá resgatar antecipadamente as debêntures a partir do encerramento do 2º ano a<br />

contar da data de emissão, ou seja, a partir de 15 de abril de 2011, desde que ocorra a seguinte<br />

condição, e ressalvada a conversão das debêntures: quando o preço médio ponderado de 180 (cento e<br />

oitenta) dias corridos das ações ordinárias de emissão da Companhia, calculado nos pregões da BM&F<br />

BOVESPA e apurados diariamente pelo agente fiduciário da emissão privada for maior ou igual ao valor<br />

máximo atingido pelo preço negociado atualizado pelo IPCA, multiplicado pelo prêmio sobre o preço e<br />

capitalizado por 14% a.a., sendo que o valor máximo atingido pelo preço negociado (“MAXPAN”) será o<br />

maior valor apurado por média móvel de 120 (cento e vinte) dias corridos das ações ordinárias de<br />

emissão da Companhia, calculado nos pregões da BM&F BOVESPA, a ser apurado, diariamente, ao<br />

longo dos 2 primeiros anos, desde a data de emissão, tendo como valor mínimo R$17,50 por lote de mil<br />

ações, valor este que não será atualizado, e, valor máximo, R$35,00, por lote de mil ações, atualizado<br />

durante 2 anos, desde a data de emissão. O maior valor apurado ao longo dos primeiros anos por média<br />

móvel de 120 (cento e vinte) dias corridos das ações ordinárias de emissão da Companhia foi de<br />

R$27,66.<br />

Em 05 de agosto de 2011, a Companhia celebrou junto aos credores o Terceiro Aditamento ao<br />

Instrumento Particular de Escritura da 2ª emissão de Debêntures, celebrado em 15 de abril de 2009 e<br />

alterado em 31 de dezembro de 2009 e 2010, o qual determinou que o prêmio a ser adicionado ao valor<br />

de referência para determinar o preço de conversão, a partir do segundo ano passou a ser fixo em 40%<br />

(anteriormente era um percentual que variava ano a ano), passando o preço de conversão para R$38,72<br />

(valor de referência equivalente a R$27,66 + 40% de prêmio sobre o preço).<br />

153


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Os compromissos de resgate antecipado, conversão das debêntures em ações e resgate sem conversão<br />

foram identificados pela Administração da Companhia como componentes contratuais que têm a<br />

característica de, isoladamente, constituírem um derivativo embutido. Desta forma, os mesmos foram<br />

separados do contrato principal e avaliados pelo valor justo no reconhecimento inicial e, posteriormente,<br />

pelo valor justo por meio do resultado. Em 31 de dezembro de 2010 e 2011, o valor justo do derivativo<br />

embutido foi avaliado em R$416,71 e R$359,83, respectivamente, por cada mil de debêntures de R$1 de<br />

valor nominal. A variação do valor justo do derivativo embutido no exercício de 2011 totalizou ganho de<br />

R$18.221, registrado no resultado financeiro do período (ganho de R$2.054 no exercício de 2010).<br />

As principais características das debêntures são as seguintes:<br />

Série 1ª Emissão<br />

Data de emissão 15/04/2009<br />

Data de vencimento final 15/04/2018<br />

Quantidade emitida 320.000<br />

Quantidade convertida 14<br />

Valor unitário R$ 1<br />

Em 20 de maio de 2011, o capital social da Companhia foi aumentado em R$14 em decorrência da<br />

conversão de 14 (quatorze) debêntures em 252 (duzentas e cinquenta e duas) novas ações ordinárias,<br />

nominativas, escriturais e sem valor nominal, à razão de 18 (dezoito) ações mais R$0,043424 relativos à<br />

fração de ações para cada Debênture convertida.<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Instrumento de dívida - debêntures 225.639 196.176 204.807<br />

Derivativo embutido 115.146 133.367 135.421<br />

Juros + IPCA sobre debêntures 26.917 28.462 16.313<br />

Total 367.702 358.005 356.541<br />

Circulante 367.702 28.462 16.313<br />

Não circulante - 329.543 340.228<br />

Total 367.702 358.005 356.541<br />

As debêntures estão sujeitas a cálculo de “covenants” financeiros, a) [Dívida Líquida (-) Bônus Perpétuo] /<br />

EBITDA: igual ou menor que 4,5 em 2011 e 3,5 desde 2012 até o vencimento, b) EBITDA / Receita<br />

Operacional Líquida: igual ou maior que 20% (vinte por cento); e, c) Índice de Liquidez Corrente (ativo<br />

circulante / passivo circulante): igual ou maior que 1,5 (um inteiro e meio). Os “covenants” são apurados<br />

anualmente, no dia 31 de dezembro de cada ano, medidos com base nos últimos 12 (doze) meses da<br />

operação.<br />

No 4º trimestre de 2009, a Companhia não atendeu a cláusula de “covenants” financeiros sobre as<br />

debêntures. Conforme Primeiro Aditamento ao Instrumento Particular de Escritura da 2ª emissão de<br />

Debêntures celebrado em 30 de dezembro de 2009, estes “covenants” não serão exigidos para fins de<br />

cumprimento da obrigação especial prevista na escritura, cujo inadimplemento determinaria vencimento<br />

antecipado das debêntures no encerramento do exercício social de 2009. Para liberar a Companhia da<br />

situação de “default”, a Administração da Companhia efetuou em 15 de janeiro de 2010, o pagamento de<br />

R$3.691 a título de taxa, cuja cobertura ocorreu por todo ano 2010.<br />

154


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

No 4º trimestre de 2010, a Companhia celebrou junto aos credores Segundo Aditamento ao Instrumento<br />

Particular de Escritura da 2ª emissão de Debêntures, celebrado em 31 de dezembro de 2010, o qual<br />

determinou que os “covenants” relacionados a esta obrigação não serão exigidos até a data de 30 de<br />

junho de 2011. A execução deste aditamento apresentou custo para a Companhia de R$1.600,<br />

contabilizado no resultado do exercício de 2010 e pago durante os meses de janeiro e fevereiro de 2011.<br />

No 2º trimestre de 2011, a Companhia concluiu as negociações junto aos credores para assinatura do<br />

Terceiro Aditamento ao Instrumento Particular de Escritura da 2ª emissão de Debêntures, as quais<br />

determinaram que os “covenants” relacionados a esta obrigação não serão exigidos até a data de 31 de<br />

dezembro de 2011, devendo o período de apuração voltar a ser anual. Adicionalmente foi negociado que<br />

o indicador [Dívida líquida (-) Bônus Perpétuo]/Ebitda deverá ser igual ou menor que 4,5 em 2011 e igual<br />

ou menor que 3,5 de 2012 a 2017. A execução deste aditamento apresentou custo para a Companhia de<br />

R$3.760, contabilizado no resultado financeiro do exercício de 2011. Em 31 de dezembro de 2011, a<br />

Companhia não cumpriu com cláusulas financeiras mencionadas acima. O saldo do principal das<br />

Debêntures Conversíveis classificado no longo prazo, que ao final de 2011 era de R$340,8 milhões, foi<br />

reclassificado para o circulante. Devido ao processo de aumento de capital anunciado em 29 de<br />

dezembro de 2011, foi decidido que a renegociação das cláusulas financeiras destes títulos e a eventual<br />

concessão de um waiver faria parte da discussão e do contexto do aumento de capital. Portanto, o saldo<br />

do principal destes títulos foi reclassificado temporariamente para o circulante, até a eventual<br />

renegociação dos mesmos.<br />

13. Partes relacionadas<br />

Os saldos e as transações entre a Companhia e suas controladas, que são suas partes relacionadas,<br />

foram eliminados na consolidação. Os detalhes a respeito das transações entre a controladora e suas<br />

controladas estão apresentadas a seguir:<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Aspro Microinox Mipel Sul Steel<br />

<strong>Lupatech</strong><br />

Finance Itasa LESP Fiberware Worcester 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Ativo<br />

Duplicatas a receber - 1 32 - - - - - 62 95 39 833<br />

Mútuos e empréstimos - - - - - - - - - - - 11.205<br />

Outras Contas a Receber - 325 385 - - - 88 129 - 927 1.484 704<br />

Dividendos a receber - - - - - - - - - - - 1.871<br />

Total -<br />

Passivo<br />

326 417 - - - 88 129 62 1.022 1.523 14.613<br />

Duplicatas a pagar - - 4.070 - - 1.174 - - - 5.244 1.226 43<br />

Outras contas a pagar - 276 316 - - 56 - 751 - 1.399 73 -<br />

Mútuos e empréstimos - - - - 533.829 - - - - 533.829 432.527 452.378<br />

Total -<br />

Resultado do exercício<br />

276 4.386 - 533.829 1.230 - 751 - 540.472 433.873 452.421<br />

Vendas de produtos 232 - 64 1 - - 39 - 344 680 1.096 1.770<br />

Compras de produtos - 1.167 10.178 - - 3.428 - - (28) 14.745 4.064 4.056<br />

Receitas financeiras - - - - - - 257 - - 257 1.142 2.543<br />

Despesas financeiras - - - - 51.809 - - - - 51.809 47.688 28.705<br />

A controladora possui contrato de repasse de recursos à controlada no exterior <strong>Lupatech</strong> Finance<br />

Limited, por intermédio do Deutsche Bank S.A. e Citibank, no montante de US$259.605 mil, com prazo de<br />

vencimento em 2019, sujeito a taxa de juros ponderada de 11,10% a.a., pagos trimestralmente.<br />

155


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

As transações são praticadas de acordo com as condições pactuadas entre as partes.<br />

a) Avais concedidos<br />

Data<br />

transação Duração Taxa de juros<br />

Os avais e garantias prestadas pelas empresas do Grupo para financiamentos próprios ou de partes<br />

relacionadas estão apresentadas nas notas explicativas nº 9 e 11.<br />

b) Condições de preços e encargos<br />

Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados monetariamente pela taxa mensal<br />

DI-Cetip de captação no mercado.<br />

A compra e venda de produtos são efetuadas conforme condições determinadas entre as partes, com<br />

desconto de preços que varia em média até 10%.<br />

c) Remuneração da Administração<br />

A <strong>Lupatech</strong> S.A. pagou a seus administradores, em salários e remuneração variável, um total de R$4.229<br />

no exercício de 2011 (R$3.437 em 2010 e R$ 2.750 em 2009), tendo sido aprovado o valor limite de<br />

R$4.375 para o exercício compreendido entre abril de 2011 e março de 2012.<br />

d) Contrato “Management Fee”<br />

A controlada <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. (“LOFS”) possui o contrato de “Management Fee” com a<br />

Penta Oilfields Services Inc. (empresa de serviços de petróleo que reúne experientes profissionais do<br />

setor e que conduzirão a gestão da LOFS) com prazo de duração de 2 anos a contar de 30 de abril de<br />

2010 para os serviços de gestão do plano de investimentos conduzidos pelos executivos da Penta. Em<br />

31 de dezembro de 2011, a Companhia possui registrado o montante de R$2.016 no ativo circulante<br />

(R$5.373 no ativo circulante e R$1.791 no ativo não circulante em 31 de dezembro de 2010) a título de<br />

despesa antecipada com “Management Fee”. O montante apropriado para despesa no exercício de 2011<br />

totalizou R$5.402 (R$3.751 em 2010).<br />

e) Contrato de prestação de serviços<br />

Garantia e<br />

seguro<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Montante<br />

envolvido R$<br />

Saldo<br />

existente US$ 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Mútuos ativos<br />

Contrato 1 jul-09 1 ano 11% a.a. N/A 10.760 - - - 11.205<br />

10.760 - - - 11.205<br />

Mútuos passivos<br />

Moeda Nacional<br />

Contrato 1 abr-11 1 ano 105% do DI-Cetip N/A 79.554 - 45.536 - -<br />

Contrato 2 jul-11 1 ano 105% do DI-Cetip N/A 3.645 - 1.330 - -<br />

83.199 - 46.866 - -<br />

Moeda estrangeira<br />

Contrato 1 jul-07 13 anos 9,875% a.a. N/A 28.025 15.354 28.801 25.576 26.720<br />

Contrato 2 jul-07 13 anos 9,875% a.a. N/A 65.391 35.826 67.202 59.677 62.345<br />

Contrato 3 mai-09 11 anos 12% a.a. N/A 40.736 20.066 37.639 33.433 34.939<br />

Contrato 4 mai-09 11 anos 12% a.a. N/A 117.249 58.139 109.056 96.870 101.329<br />

Contrato 5 jul-09 11 anos 12% a.a. N/A 50.618 26.754 50.185 44.577 46.584<br />

Contrato 6 set-09 11 anos 10,1% a.a. N/A 134.378 76.831 144.119 128.015 134.034<br />

Contrato 7 out-09 11 anos 10% a.a. N/A 46.231 26.635 49.961 44.379 46.427<br />

482.628 259.605 486.963 432.527 452.378<br />

565.827 259.605 533.829 432.527 452.378<br />

Em 2 de novembro de 2010, foi assinado contrato com aditamento em 14 de janeiro de 2011 de<br />

prestação de serviços com as empresas Pelca Consultoria e Participações Ltda. e M.B.B. Enterprises<br />

Ltda. para planejamento, gerenciamento, controle e implementação do projeto de construção da fábrica<br />

de Unifit – Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A. no valor de R$550 e R$794, respectivamente.<br />

156


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Estas empresas fazem parte do acordo de investimentos da Unifit com participação de 5% cada uma, no<br />

capital social da Unifit.<br />

f) Contrato de cessão de direitos de uso<br />

Refere-se a contrato de cessão de direitos de uso de imóvel, em favor da Companhia, com empresa a<br />

qual parte de sua participação acionária é detida por executivos da Companhia. Referido contrato, no<br />

montante total de R$4.471, foi firmado em fevereiro de 2010 tendo sido efetuados pagamentos durante o<br />

exercício de 2011 no montante de R$1.452 (R$2.655 no exercício de 2010).<br />

14. Imposto de renda e contribuição social<br />

Para as empresas sediadas no Brasil, dependendo da situação de cada empresa, se tributadas pelo lucro<br />

real, a provisão para imposto de renda é calculada e contabilizada à alíquota de 15% sobre o lucro<br />

tributável, mais adicional de 10%, e a contribuição social à alíquota de 9%, calculada e contabilizada<br />

sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação fiscal. As empresas tributadas<br />

com base no lucro presumido calculam o imposto de renda à alíquota de 15%, mais adicional de 10%, e<br />

contribuição social à alíquota de 9%, sobre um lucro estimado de 8% a 32% para imposto de renda e<br />

12% para contribuição social aplicados sobre o faturamento bruto de vendas e serviços das controladas,<br />

observadas as normas fiscais em vigor. As operações das subsidiárias localizadas na Argentina são<br />

tributadas à alíquota de 35% sobre o lucro ajustado para fins fiscais. A operação da subsidiaria localizada<br />

na Colômbia é tributada à alíquota de 33% sobre o lucro ajustado para fins fiscais.<br />

a) Imposto de renda e contribuição social diferidos<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Provisão para riscos tributários, trabalhistas e 2.355 1.267 932<br />

Variação cambial tributada pelo regime de caixa 1.212 204 -<br />

AVP - Ajuste valor presente - 440 2.117<br />

Baixa diferido - projetos de pesquisa - - 47<br />

Prejuízos fiscais 58.972 59.452 42.150<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - 205 145<br />

Variação do valor justo – derivativo debêntures - - 43<br />

Provisão para perdas em estoques 1.319 1.674 2.011<br />

Base negativa da CSLL 21.087 20.966 15.227<br />

Outras provisões indedutíveis - 167 36<br />

Deságio amortizado (2.324) (2.324) -<br />

Valor justo do ativo fixo (7.759) (8.717) (7.310)<br />

Amortização de ágio para fins fiscais (41.262) (27.775) (9.267)<br />

Variação cambial tributadas pelo regime de caixa (2.653) (2.363) (17.314)<br />

Diferimento de despesas bônus perpétuo<br />

Imposto de renda e contribuição social<br />

(260) (548) (931)<br />

diferidos - não circulante 30.687 42.648 27.886<br />

Em 31 de dezembro de 2011, a controladora possui prejuízos fiscais e diferenças temporárias, no valor<br />

de R$ 58.055 passíveis de compensação com lucros tributáveis futuros para os quais não foi reconhecido<br />

crédito fiscal diferido devido ao fato de não haver no momento, segurança suficiente quanto à sua<br />

recuperação.<br />

157


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE<br />

2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A movimentação do imposto de renda e contribuição social diferidos é como segue:<br />

Saldo em<br />

31/12/2011<br />

2.355<br />

1.212<br />

-<br />

-<br />

58.972<br />

-<br />

-<br />

1.319<br />

21.087<br />

(2.324)<br />

-<br />

(7.759)<br />

(41.262)<br />

(2.653)<br />

(260)<br />

Adições/<br />

constituições<br />

1.088<br />

1.008<br />

-<br />

-<br />

216<br />

-<br />

-<br />

-<br />

121<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(13.959)<br />

(290)<br />

-<br />

Saldo em<br />

31/12/2010 Realizações<br />

1.267<br />

-<br />

204<br />

-<br />

440<br />

(440)<br />

-<br />

-<br />

59.452<br />

(696)<br />

205<br />

(205)<br />

-<br />

-<br />

1.841<br />

(522)<br />

20.966<br />

-<br />

(2.324)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(8.717)<br />

958<br />

(27.775)<br />

472<br />

(2.363)<br />

(548)<br />

288<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Ajuste aquisição<br />

da empresa<br />

Saldo em<br />

Adições/ Hydrocarbon<br />

31/12/2009 Realizações constituições Services SAS<br />

932<br />

-<br />

335<br />

-<br />

-<br />

204<br />

-<br />

2.117<br />

(1.677)<br />

-<br />

-<br />

47<br />

(47)<br />

-<br />

-<br />

42.150<br />

-<br />

17.302<br />

-<br />

145<br />

-<br />

60<br />

-<br />

43<br />

(699)<br />

656<br />

-<br />

2.047<br />

(206)<br />

-<br />

-<br />

15.227<br />

-<br />

5.739<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(2.324)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(7.310)<br />

-<br />

251<br />

(1.658)<br />

(9.267)<br />

-<br />

(18.508)<br />

-<br />

(17.314)<br />

14.951<br />

-<br />

-<br />

(931)<br />

931<br />

(548)<br />

-<br />

Adições/<br />

constituições<br />

1.178<br />

1.372<br />

47<br />

24.115<br />

145<br />

3.943<br />

2.047<br />

8.674<br />

-<br />

-<br />

(347)<br />

(8.037)<br />

(17.314)<br />

-<br />

Saldo em<br />

31/12/2008 Realizações<br />

Provisão para riscos tributários, trabalhistas e 2.003<br />

(2.249)<br />

Variação cambial tributada pelo regime de caixa 11.265<br />

(11.265)<br />

AVP - Ajuste valor presente 745<br />

-<br />

Baixa diferido - projetos de pesquisa 236<br />

(236)<br />

Prejuízos fiscais 18.035<br />

-<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa -<br />

-<br />

Variação do valor justo – derivativo debêntures -<br />

(3.900)<br />

Provisão para perdas em estoques e outros -<br />

-<br />

Base negativa da CSLL 6.553<br />

-<br />

Deságio amortizado -<br />

-<br />

Variação "fair value" dos instrumentos derivativos (3.432)<br />

3.432<br />

Valor justo do ativo fixo (7.183)<br />

220<br />

Amortização de ágio para fins fiscais (1.230)<br />

-<br />

Variação cambial tributadas pelo regime de caixa -<br />

-<br />

Diferimento de despesas bônus perpétuo (1.735)<br />

804<br />

Imposto de renda e contribuição social<br />

diferidos - não circulante 25.257<br />

(13.194)<br />

158<br />

30.687<br />

(11.816)<br />

(145)<br />

42.648<br />

(1.658)<br />

3.167<br />

13.253<br />

27.886<br />

15.823


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

b) Estimativa das parcelas de realização do ativo fiscal diferido<br />

Os créditos reconhecidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social estão<br />

suportados por projeções de resultados tributáveis, com base em estudos técnicos de viabilidade,<br />

submetidos anualmente aos órgãos da Administração das Companhias. Estes estudos consideram a<br />

perspectiva de manutenção da lucratividade no futuro, permitindo uma estimativa de recuperação dos<br />

créditos. Os demais créditos, que têm por base diferenças temporárias, principalmente provisão para<br />

perdas, diferenças entre bases fiscais e contábeis de amortização de ágio e variação cambial, foram<br />

reconhecidos conforme a expectativa de sua realização. Considerando o fato de reestruturação<br />

operacional e reorganização societária da Companhia, principalmente viabilizada pelo processo de<br />

capitalização, alienação dos ativos de metalurgia e readequação da estrutura de custos e despesas, em<br />

30 de março de 2012 o Conselho de Administração da Companhia aprovou as projeções de resultado da<br />

Companhia, bem como de sua controlada <strong>Lupatech</strong> - Equipamentos e Serviços para Petróleo Ltda., que<br />

aponta a geração de lucros tributáveis futuros para fins de recuperabilidade do imposto de renda diferido,<br />

ágios e outros ativos de longa vida, com vistas ao disposto na Instrução da Comissão de Valores<br />

Mobiliários nº 371, de 27 de Junho de 2002.<br />

A recuperação dos créditos fiscais está baseada em projeções de resultados tributáveis para os<br />

seguintes exercícios:<br />

Consolidado<br />

Ano<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

2013 5.246<br />

2014 6.005<br />

2015 8.411<br />

2016 11.102<br />

2017 15.220<br />

2018 15.993<br />

2019 18.835<br />

2020 4.133<br />

84.945<br />

O recolhimento dos débitos fiscais será praticamente, (i) conforme o vencimento dos contratos de<br />

financiamentos, denominados em moeda estrangeira, decorrente ao diferimento da tributação da variação<br />

cambial para o momento da liquidação; (ii) a realização do ágio sobre a aquisição de controladas e (iii)<br />

amortização do valor justo do ativo imobilizado.<br />

Ano<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

2013 2.705<br />

2014 52<br />

2015 52<br />

2016 52<br />

2017 52<br />

Indeterminado 51.345<br />

54.258<br />

159


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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

c) Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Lucro (prejuízo) antes dos impostos das operações continuadas<br />

Adição e exclusões<br />

(196.208) (72.200) 37.327<br />

Equivalência patrimonial (241) (253) (749)<br />

Lucros no exterior<br />

Efeito do lucro de controladas tributadas pelo<br />

15.270 10.530 12.538<br />

lucro presumido<br />

Diferença de alíquota contribuição social e<br />

imposto de renda 1% nas controladas sediadas<br />

356 5.569 3.750<br />

no exterior<br />

Créditos fiscais diferidos não reconhecidos sobre<br />

446 1.080 857<br />

ajuste de conversão e prejuízos em filiais no exterior<br />

Efeito de variação e resultado financeiro de<br />

11.279 5.045 -<br />

controladas no exterior que não afetam o lucro tributário 4.253 (1.277) (14.278)<br />

Despesa com opções outorgadas (2.601) 4.503 3.486<br />

Provisão perdas pela não recuperabilidade de ativos 13.177 -<br />

Juros indedutíveis 39.766 39.952 -<br />

Outros 12.326 (5.087) (10.288)<br />

Base de cálculo<br />

(102.177) (12.138) 32.643<br />

Alíquota fiscal combinada 34% 34% 34%<br />

Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada 34.741 4.128 (11.099)<br />

Provisão IR/CS diferidos sem previsão de recuperação no momento (53.834) - -<br />

Imposto de renda e contribuição social (19.093) 4.128 (11.099)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos (10.222) 15.325 3.082<br />

Imposto de renda e contribuição social correntes<br />

(8.871) (11.197) (14.181)<br />

15. Contas a pagar por aquisição de investimentos<br />

Em abril e 2010, a Companhia adquiriu a Hydrocarbon Services Sociedad por Acciones Simplificada,<br />

através da sua controlada <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A.. O custo de aquisição foi de R$23.943, sendo<br />

pago R$20.177 em abril de 2010, e R$3.803 em 31 de março de 2011.<br />

Em setembro de 2010 foi adquirida participação na Vicinay Marine S.L., cujo prazo de pagamento é de 3<br />

(três) anos, distribuídos em 4 (quatro) parcelas com intervalo de 11 (onze) meses entre cada uma, sendo<br />

que a primeira parcela foi paga em novembro de 2010. O saldo existente a pagar em 31 de dezembro de<br />

2011 é de R$23.935.<br />

Em 2010 foram reconhecidos valores complementares ao custo de aquisição original por atingimento de<br />

performance na empresa Fiberware Equipamentos e Serviços para Industria Ltda. no montante de<br />

R$3.858 em 2010 e complemento de custo a aquisição da Cordoaria São Leopoldo Off-Shore S.A.,<br />

conforme cláusulas contratuais, no montante de R$20.000, sendo pago R$16.000 no exercício de 2011.<br />

O saldo existente a pagar em 31 de dezembro de 2011 é de R$4.467.<br />

Aquisição<br />

Fiberware<br />

Aquisição -<br />

Performance 2.781<br />

2.781<br />

Circulante 2.781<br />

Não circulante -<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Aquisição<br />

Aquisição Aquisição Viciny<br />

Norpatagônica CSL Marine<br />

-<br />

- 23.935<br />

94 4.467<br />

-<br />

94 4.467 23.935<br />

94<br />

-<br />

160<br />

4.467<br />

-<br />

15.957<br />

7.978<br />

Aquisição<br />

Aspro Total<br />

- 23.935<br />

584 7.926<br />

584 31.861<br />

584<br />

-<br />

23.883<br />

7.978


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A movimentação da conta é conforme a seguir:<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo total em 31 de dezembro de 2008 78.620<br />

Novas aquisições no exercício de 2009<br />

Aquisição Norpatagônica 2.184<br />

Performance Fiberware 1.463<br />

Pagamentos no Exercício de 2009<br />

Aquisição Tecval (55.390)<br />

Aquisição Fiberware (12.947)<br />

Aquisição Itasa (2.084)<br />

Aquisição Aspro (4.986)<br />

Aquisição Norpatagônica (1.953)<br />

Juros e Variação Cambial Aquisição Itasa (206)<br />

Saldo total em 31 de dezembro de 2009 4.701<br />

Novas aquisições no exercício de 2010<br />

Aquisição Hydrocarbon Services SAS 23.943<br />

Aquisição Viciny Marine 29.495<br />

Performance <strong>Lupatech</strong> CSL 20.000<br />

Performance Fiberware 3.858<br />

Pagamentos no exercício de 2010<br />

Aquisição Aspro (663)<br />

Aquisição Hydrocarbon Services SAS (20.140)<br />

Aquisição Viciny Marine (7.374)<br />

Peformance Fiberware (1.463)<br />

Efeito não caixa por redução de participação na Aspro (362)<br />

Juros e variação cambial s/ aquisições (1.162)<br />

Saldo total em 31 de dezembro de 2010 50.833<br />

Novas aquisições no exercício de 2011<br />

Performance Fiberware 2.781<br />

Pagamentos no exercício de 2011<br />

Aquisição Aspro (1.231)<br />

Aquisição Hydrocarbon Services SAS (3.803)<br />

Peformance Fiberware (3.788)<br />

Performance <strong>Lupatech</strong> CSL (16.000)<br />

Efeito não caixa por redução de participação na Aspro<br />

Juros e variação cambial s/ aquisições 3.069<br />

Saldo total em 31 de dezembro de 2011 31.861<br />

Circulante 23.883<br />

Não circulante 7.978<br />

As parcelas não circulantes têm seus vencimentos no exercício de 2013, conforme demonstrado abaixo:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Vencimento 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

2013 7.978 14.655 2.460<br />

7.978 14.655 2.460<br />

161


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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

16. Processos contingentes<br />

16.1 Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis<br />

A Companhia, por intermédio de seus advogados, vem discutindo algumas questões de natureza<br />

tributária, trabalhista e civil na esfera judicial. A provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis foi<br />

apurada pela Administração com base em informações disponíveis e suportadas pela opinião de seus<br />

advogados quanto à expectativa de desfecho, em montante considerado suficiente para cobrir as perdas<br />

consideradas prováveis que venham a ocorrer em função de decisões judiciais desfavoráveis.<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Expectativa de perda<br />

Possível Provável<br />

Tributários (i)<br />

ICMS - Imposto s/ Circulação de Mercadorias e Serviços (i.1) 2.654 1.196<br />

CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido (i.2) 471 -<br />

IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica (i.3) 14.543 1.278<br />

INSS - Instituto Nacional de Seguro Social (i.4) 2.398 13<br />

IPI - Imposto s/ Produtos Industrializados (i.5) 3.829 -<br />

PIS - Programa de Integração Social (i.6) 1.087 402<br />

COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (i.7) 932 -<br />

SESI/SENAI (i.8) - -<br />

Outras provisões tributárias (i.9) 119 470<br />

26.033 3.359<br />

Trabalhistas (ii) 2.442 1.793<br />

Cíveis (iii) 9.756 303<br />

Total em 31 de dezembro de 2011 38.231 5.455<br />

Total em 31 de dezembro de 2010 33.698 7.347<br />

Total em 31 de dezembro de 2009 33.139 7.860<br />

Estes valores abrangem a totalidade das empresas do Grupo, no Brasil e no Exterior e incluem valores<br />

em discussão judicial e administrativa bem como situações incorridas onde, mesmo sem a existência de<br />

lançamento ou questionamento formal por parte das autoridades, possam ensejar riscos de perdas<br />

futuras.<br />

A provisão para recursos envolvidos nas demandas judiciais nos montantes acima expostos<br />

R$5.455(R$7.347 em 31 de dezembro de 2010 e R$7.860 em 31 de dezembro de 2009) e referentes às<br />

esferas abaixo elencadas leva em conta a probabilidade de perda provável, sendo esta configurada<br />

quando uma saída de benefícios econômicos é presumível diante da matéria discutida, dos julgamentos<br />

havidos em cada demanda e do entendimento jurisprudencial de cada caso.<br />

Por sua vez, as demandas com probabilidade de perda possível estão excluídas da provisão.<br />

As demandas judiciais são divididas em três esferas, sendo elas:<br />

(i) Provisões tributárias<br />

Discussões envolvendo tributos na esfera estadual e federal, dentre estes IRPJ, PIS, COFINS, INSS,<br />

ICMS e IPI. Existem processos em todas as fases processuais, desde a instância inicial até as Cortes<br />

Superiores, STJ e STF. Os principais processos e valores são conforme abaixo:<br />

162


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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Classificados como de perda provável:<br />

(i.1) Refere-se a multa por não cumprimento de obrigações acessórias do Estado do Rio de Janeiro,<br />

no valor total de R$1.145, estando o mesmo em discussão na esfera administrativa e;<br />

Auto de Infração pelo não cumprimento de obrigações de DIAN - Dirección de Impuestos y<br />

Aduanas Nacionales (Colômbia), no valor de R$51.<br />

(i.3) A Controlada em conjunto Delta Compresión Ltd. é ré em processo no qual a Administração<br />

Federal de Ingressos Públicos (Argentina) questiona a apuração do Imposto de Renda dos anos<br />

de 2002 e 2003. O processo é considerado como provável perda e tem valor atualizado de<br />

R$1.278, estando o mesmo em discussão na esfera judicial, em primeira instância.<br />

(i.6) Refere-se a discussão envolvendo PIS semestralidade, no valor total de R$402.<br />

Classificados como de perda possível:<br />

(i.1) Auto de Infração, em face do não pagamento do ICMS no período de agosto a dezembro de<br />

2009, decorrente de entrega de Guias de Informação e Apuração de ICMS – GIA e enquadrado<br />

no Regime Periódico de Apuração – RPA com indicação do valor do imposto a recolher,<br />

utilizando-se de outros créditos referentes a 1/48 do Ativo Imobilizado. O processo sujeito a perda<br />

possível, conforme consultores legais, com valor total de R$723. Atualmente, o processo se<br />

encontra na Representação Fiscal Regional.<br />

Execução Fiscal Estadual contra a companhia pela Fazenda do Estado de São Paulo, com vistas<br />

a cobrar o Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de<br />

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, no montante de<br />

R$722, alegando que todos os aludidos apontamentos se originaram em razão de a Companhia<br />

ter informado, erroneamente, nas Guias de Apurações de Informações, como supostamente<br />

sendo devido o ICMS, ou seja, houve um erro formal feito pela Companhia, cujo deslize já fora<br />

devidamente retificado. Em 27 de setembro de 2011, os autos foram à conclusão para decisão,<br />

sendo esse o último andamento do processo.<br />

Auto de Infração e Imposição de Multa pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo,<br />

lavrado em função do não pagamento de ICMS, por emissão de notas fiscais como “não<br />

tributado” referente a operações tributadas, e também, por se creditado indevidamente de ICMS<br />

por meio de escrituração de notas fiscais referente a entrada de mercadorias no estabelecimento,<br />

adquiridas de contribuintes do Simples Nacional. O processo é sujeito a perda Possível, conforme<br />

consultores legais, com valor total de R$896. Atualmente, o processo está aguardando<br />

julgamento da Impugnação apresentada, a qual, em 15 de dezembro de 2011, entrou na<br />

Delegacia Tributária de Julgamento da SEFAZ/SP.<br />

Auto de Infração e Imposição de multa, em razão do não pagamento de ICMS, pela Secretaria da<br />

Fazenda do Estado de São Paulo, no montante de R$267. Processo aguardando impugnação<br />

apresentada, classificada como sujeito à perda possível. Em março de 2010, foi provido, por<br />

unanimidade, o Recurso Voluntário apresentado pela Empresa, e, atualmente, aguarda-se pela<br />

ciência do Procurador da Fazenda acerca do Acórdão.<br />

(i.2) A Companhia é ré em discussão referente ao não reconhecimento de CSLL referente ao período<br />

de junho, setembro e dezembro de 2008;<br />

163


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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

(i.3) A maior parte do valor trata-se de Execução Fiscal contra a Companhia decorrente do processo<br />

administrativo a qual versa sobre alegação de omissão de receita, tendo por fundamento<br />

documentos obtidos de forma ilícita e incorreta pela Receita Federal. O auto de infração<br />

originalmente lavrado foi decidido em primeira instância administrativa onde se logrou êxito,<br />

sendo excluídas as exigências tributárias bem como a alegação de omissão. Tal decisão foi<br />

confirmada pelo Conselho de Contribuintes. O processo é sujeito a classificação de perda<br />

possível pelos consultores legais e soma o valor atualizado de R$8.660. Atualmente, o processo<br />

aguarda decisão do Agravo Regimental, interposto pela União.<br />

Processos classificados como perda possível que somam R$3.246 referente a compensação de<br />

diversos Impostos Federais para compensação com o PIS. Atualmente, o processo encontra-se<br />

no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, e aguarda julgamento do referido<br />

recurso, desde 11 de agosto de 2011.<br />

(i.4) Discussões relativas a contribuição previdenciária, em sua maior parte execuções fiscais em<br />

trâmite perante a Justiça Federal;<br />

(i.5) Execução Fiscal contra a Companhia decorrente do processo administrativo a qual versa sobre<br />

alegação de omissão de receita, tendo por fundamento documentos obtidos de forma ilícita e<br />

incorreta pela Receita Federal. O auto de infração originalmente lavrado foi decidido em primeira<br />

instância administrativa onde se logrou êxito, sendo excluídas as exigências tributárias bem como<br />

a alegação de omissão. Tal decisão foi confirmada pelo Conselho de Contribuintes. O processo é<br />

sujeito a classificação de perda possível pelos consultores legais e soma o valor atualizado de<br />

R$2.303. Atualmente, o processo aguarda julgamento do referido Agravo Regimental<br />

apresentado.<br />

Manifestos de Inconformidade decorrentes a Processos Administrativos pelo<br />

ressarcimento/compensação de IPI referentes aos períodos: terceiro e quarto trimestres de 2005;<br />

primeiro, segundo, terceiro e quarto trimestre de 2006; primeiro e terceiro trimestre de 2007; e<br />

segundo e terceiro trimestre de 2008, totalizando o montante de R$1.526, classificado como de<br />

perda possível pelos consultores legais.<br />

(i.6) Referem-se principalmente a auto de infração sobre créditos tomados no ano de 1998;<br />

(i.7) Referem-se principalmente a discussão da majoração de alíquota do Finsocial (inconstitucional).<br />

O valor atualizado é de R$932 e, atualmente, os autos aguardam manifestação da Fazenda<br />

Nacional, sendo esse o último andamento do processo.<br />

(ii) Provisões trabalhistas<br />

A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais de natureza trabalhista referente a<br />

discussões que envolvem, principalmente, reclamações de horas-extras, insalubridade e periculosidade,<br />

entre outros. Nenhuma das ações se refere a valores individualmente significativos.<br />

(iii) Provisões Cíveis<br />

As principais discussões nesta área estão relacionadas a:<br />

(iii.1) Embargos na Arrematação de imóvel adquirido pela Companhia em 2007 por alegação de<br />

aquisição por preço vil. O valor da causa é de R$6.120 e sua classificação de risco de perda é<br />

possível;<br />

164


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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

(iii.2) Ação ordinária de obrigação de não fazer movido por Weatherford Indústria e Comércio Ltda. e<br />

Weus Holding INC na qual alegam apropriação indevida de desenhos técnicos confidenciais de<br />

sua propriedade. O processo possui classificação de risco de perda como possível e valor de<br />

causa aproximado de R$1.129.<br />

Adicionalmente a Companhia possui a ação ordinária de cobrança movida pelo Banco Industrial<br />

Comercial S.A., em face do inadimplemento de pagamento de Cédula de Crédito Bancário devida pela<br />

empresa Morro Grande Administração e Assessoria Ltda., a qual ofereceu como garantia de referida<br />

dívida o penhor cedular dos direitos creditórios provenientes da performance no resultado da <strong>Lupatech</strong><br />

Equipamentos para Petróleo Ltda. Tendo em vista que os resultados apresentados pela <strong>Lupatech</strong><br />

Equipamentos para Petróleo Ltda. não atingiram os limites definidos em contrato para pagamento de<br />

performance, nenhum pagamento adicional é verificado. O processo tem classificação de risco para a<br />

Companhia como remota e monta o valor atualizado de R$13.741.<br />

A movimentação do saldo da provisão, no exercício de 2011, é conforme segue:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Tributário Trabalhista Cíveis Total<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2008 13.004 561 50 13.615<br />

Adições líquidas no período 3.044 1.778 - 4.822<br />

Parcelamento REFIS (10.529) - - (10.529)<br />

Baixas líquidas no período - - (48) (48)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2009 5.519 2.339 2 7.860<br />

Adições líquidas no período 1.576 1.805 221 3.602<br />

Baixas líquidas no período (1.505) (2.440) (170) (4.115)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2010 5.590 1.704 53 7.347<br />

Adições líquidas no período 335 739 274 1.348<br />

Baixas líquidas no período (2.566) (650) (24) (3.240)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 3.359 1.793 303 5.455<br />

16.2. Ativos contingentes<br />

Probabilidade de Ganho Consolidado IFRS e BR GAAP<br />

Tributários 1.116<br />

Cíveis 220<br />

Total em 31 de dezembro de 2011 1.336<br />

Total em 31 de dezembro de 2010 1.538<br />

Total em 31 de dezembro de 2009 3.680<br />

Tributários - discussão envolvendo obtenção de direitos tributários na esfera municipal, estadual e<br />

federal.<br />

A Companhia não registrou contabilmente os ganhos contingentes, pois somente os contabiliza após o<br />

trânsito em julgado das ações ou pelo efetivo ingresso dos recursos.<br />

165


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

17. Impostos a recolher – Não circulante<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Parcelamento REFIS 2.668 2.632 2.640<br />

Outros impostos 1.539 217 651<br />

4.207 2.849 3.291<br />

Refere-se aos impostos INSS, IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, FGTS entre outros os quais em Outubro de<br />

2009 foram incluídos no programa de parcelamento de débitos tributários administrados pela Receita<br />

Federal do Brasil – RFB e pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, de acordo com a Lei nº<br />

11.941/09, como segue:<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Parcelamento INSS REFIS 2.891 2.856 2.859<br />

Parcelamento IRPJ REFIS 3.672 3.672 3.672<br />

Parcelamento CSLL REFIS 1.329 1.329 1.329<br />

Parcelamento COFINS REFIS 642 642 643<br />

Parcelamento PIS REFIS - - 403<br />

Parcelamento FGTS REFIS - - 120<br />

Atualização monetária 1.461 1.461 1.461<br />

Outros 1.530 213 693<br />

Depósitos judiciais vinculados a<br />

11.525 10.173 11.180<br />

parcelamento REFIS (7.318) (7.324) (7.889)<br />

4.207 2.849 3.291<br />

As condições mais vantajosas para amortização da dívida, entre elas, benefícios de redução de multas,<br />

juros e encargos legais, foram fatores determinantes para a adesão ao Programa. O total do ajuste de<br />

redução de encargos foi de R$2.973 em 2009, registrado na rubrica outras receitas operacionais.<br />

Com o ingresso no Programa de Parcelamento, a Companhia irá quitar parte dos débitos até então<br />

vencidos com transformação em pagamento definitivo de valores depositados judicialmente que se<br />

encontram vinculados à ação judicial no montante de R$7.324 e parte parcelada em 120 meses.<br />

Atualmente, o recolhimento mensal é de aproximadamente R$0,4. O programa estabeleceu ainda, como<br />

condição de permanência no mesmo, que os pagamentos dos impostos federais sejam efetuados em dia.<br />

A exclusão da Companhia do Programa de Parcelamento implicará exigibilidade imediata da totalidade<br />

da dívida inscrita ainda não paga.<br />

Para os tributos e contribuições existentes junto à Secretaria da Receita Federais – SRF o débito está<br />

legalmente garantido na ação judicial do comento.<br />

166


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

18. Patrimônio líquido<br />

a) Capital social<br />

O capital social atual integralizado é composto apenas por ações ordinárias, com 100% de direito de “Tag<br />

Along”:<br />

Consolidado (BR GAAP e IFRS)<br />

Quantida de Ações Capital Social<br />

Mil R$<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2008 47.582 309.850<br />

Ações emitidas e integralizadas 92 1.675<br />

Ações canceladas - "Stock options " (6) -<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2009 47.668 311.525<br />

Ações emitidas e integralizadas 70 1.178<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2010 47.738 312.703<br />

Debêntures convertidas em ações 0,25 14<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 47.738 312.717<br />

Em 25 de maio de 2010, conforme ata de reunião do Conselho de Administração foi aprovado o aumento<br />

de capital em R$1.178, com emissão de 69.698 novas ações ordinárias para os beneficiários<br />

participantes do 1º Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações. Em consequência, o capital<br />

social da Companhia passou de R$311.525 para R$312.703.<br />

Em 20 de maio de 2011, conforme ata de reunião do Conselho de Administração foi aprovada a<br />

conversão de 14 debêntures em ações o que resultou o aumento de capital no valor de R$14. Em<br />

consequência de emissão de 252 de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$312.703<br />

em 31 de dezembro de 2010 para R$312.717 em 31 de dezembro de 2011.<br />

Segundo Estatuto Social, o Conselho de Administração poderá aumentar o capital social, independente<br />

de reforma estatutária, em mais 117.984.354 de ações ordinárias.<br />

b) Ações em Tesouraria<br />

Em 22 de dezembro de 2010, foram ressarcidas 21.600 ações ordinárias, referente a exercício do direito<br />

de recesso de acionistas, ao valor unitário de R$5,45 por lote de mil ações, com base no valor nominal da<br />

Companhia constante no balanço de 30 de junho de 2010, totalizando R$118, registrados na rubrica<br />

ações em tesouraria.<br />

c) Dividendos<br />

Aos acionistas é assegurada, anualmente, a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios<br />

correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado nos termos da legislação societária.<br />

d) Ajustes de avaliação patrimonial<br />

A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em<br />

controladas no exterior e sobre os ágios originados em aquisições de investimentos no exterior, cuja<br />

moeda funcional segue aquela a que a operação no exterior está sujeita. O efeito acumulado será<br />

revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do<br />

investimento. Também são considerados nesta rubrica os ganhos e perdas não realizados em operações<br />

de cobertura “hedge” de fluxo de caixa.<br />

167


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

e) Opções outorgadas<br />

A Companhia registra nesta rubrica o efeito do reconhecimento do valor justo das opções de compra de<br />

ações a que alguns executivos têm direito, conforme mencionado na nota explicativa nº 21.<br />

19. Instrumentos financeiros<br />

19.1. Gestão de risco financeiro<br />

Fatores de risco financeiro<br />

As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de<br />

moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço),<br />

risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na<br />

imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no<br />

desempenho financeiro do Grupo, através do uso de instrumentos financeiros derivativos para proteger<br />

certas exposições.<br />

A gestão de risco é realizada pela tesouraria central, segundo as políticas aprovadas, exceto para as<br />

controladas em conjunto, as quais são compartilhadas com os demais acionistas controladores. A<br />

tesouraria do Grupo identifica e avalia a posição da Companhia contra eventuais riscos financeiros em<br />

cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios<br />

para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de<br />

juros, uso de instrumentos financeiros derivativos e não-derivativos.<br />

a) Risco cambial<br />

A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de<br />

algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Peso Argentino.<br />

O risco cambial decorre de operações comerciais e financeiras, ativos e passivos reconhecidos e<br />

investimentos líquidos em operações no exterior.<br />

A Administração estabeleceu uma política que exige que a Companhia administre seu risco cambial em<br />

relação à sua moeda funcional. Para administrar seu risco cambial decorrente de operações comerciais a<br />

Companhia busca equilibrar a sua balança comercial entre compras e vendas em moedas diferentes da<br />

moeda funcional.<br />

Nas operações de captações de recursos através de dívidas sem previsão de vencimento (bônus<br />

perpétuo), não foram utilizados instrumentos de proteção cambial haja vista não haver fluxo de<br />

liquidações de principal envolvido, portanto sem efeito relevante no caixa. A exposição contábil e<br />

patrimonial a estas oscilações permanecem nas demonstrações financeiras. No período entre setembro<br />

de 2010 a julho de 2011, a Companhia utilizou instrumentos de proteção cambial ¨hedge¨ de fluxo de<br />

caixa referentes aos pagamentos de juros de remuneração de bônus perpétuo a serem realizados<br />

trimestralmente. Tais contratos eram “perfeitos” em relação ao valor protegido, data de vencimento e<br />

indicadores de valorização, retirando integralmente o risco cambial, contudo, a exposição contábil e<br />

patrimonial do valor do principal a estas oscilações permaneceram nas demonstrações financeiras.<br />

A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao<br />

risco cambial.<br />

168


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009, a Companhia e suas controladas possuíam ativos e passivos<br />

denominados em Dólares Norte-Americanos e Pesos Argentinos conforme tabelas abaixo:<br />

Valores em US$ mil<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Caixa e equivalentes de caixa 537 5.912 3.010<br />

Contas a receber 21.440 13.463 54.945<br />

Outros ativos 12.656 9.664 12.027<br />

Empréstimos (21.584) (18.426) (18.442)<br />

Bônus perpétuo (281.137) (280.242) (272.813)<br />

Outros passivos (3.894) (3.970) (7.028)<br />

Exposição líquida em Dolar (271.982) (273.599) (228.301)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Valores em Peso ARS mil<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Caixa e equivalentes de caixa 14.107 20.676 12.374<br />

Aplicações financeiras - - 2.700<br />

Clientes 50.506 28.507 12.744<br />

Estoques 90.406 68.858 66.557<br />

Imobilizado 33.992 37.480 34.155<br />

Intangíveis 16.799 13.733 10.550<br />

Outros ativos - - 614<br />

Fornecedores (49.367) (31.166) (7.088)<br />

Instituições financeiras (9.470) (2.472) (2.335)<br />

Adiantamento de clientes (6.664) (3.667) (2.175)<br />

Exposição líquida em Pesos 140.309 131.949 128.096<br />

Em 31 de dezembro de 2011 a cotação do dólar norte-americano (“dólar”) em relação ao Real era<br />

US$1,00 = R$1,8758 (R$1,6662 em 31 de dezembro de 2010 e R$1,7412 em 31 de dezembro de 2009).<br />

Se a moeda “Real” se desvalorizar 10% em relação ao dólar oficial de encerramento do exercício, sendo<br />

mantidas todas as demais variáveis, o impacto no resultado, após o cálculo do imposto de renda e da<br />

contribuição social, é uma perda de aproximadamente R$33.672 no consolidado.<br />

Operações com instrumentos financeiros derivativos<br />

O objetivo das operações de derivativos contratadas pela Companhia está sempre relacionado à<br />

eliminação dos riscos de mercado e também a gerenciamento da volatilidade dos fluxos financeiros do<br />

Grupo. De acordo com as normas do Grupo, o resultado financeiro da Companhia deve ser oriundo da<br />

geração de caixa do seu negócio e não de ganhos no mercado financeiro. A utilização de derivativos<br />

contratados pela Companhia deve ser apenas para proteger eventuais exposições que a Companhia<br />

possa ter decorrentes dos riscos nos quais ela está exposta, sem impactos com fins especulativos. O<br />

monitoramento do impacto das operações com instrumentos derivativos é analisado mensalmente e<br />

todos os ganhos ou perdas decorrentes de instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos pelo<br />

seu valor justo nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. O critério de determinação<br />

do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é baseado na utilização das curvas de mercado de<br />

cada derivativo (MTM), trazidas a valor presente, na data de apuração.<br />

169


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

“Hedge” de fluxo de caixa<br />

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía três contratos de compra de NDFs (¨Non Deliverable<br />

Forwards¨) qualificados como “Hedge” de Fluxo de Caixa (¨Cash Flow Hedge¨), que foram liquidados em<br />

2011, com seguintes vencimentos: 04 de janeiro de 2011, 04 de abril de 2011 e 04 de julho de 2011, a<br />

cotações de R$ 1,7631/US$, R$ 1,8008/US$, R$ 1,8438/US$ respectivamente, com valor nocional de<br />

US$6.790 mil cada. Estas operações tinham como objetivo a proteção de exposição cambial do dólar<br />

americano para a moeda local, referente aos pagamentos de juros de bônus perpétuo, realizados<br />

trimestralmente, estando as mesmas casadas em termos de valor e prazos de vencimento com os itens<br />

objeto de “hedge.<br />

O resultado na liquidação dos contratos de derivativos está descrito abaixo:<br />

Contratos de NDF<br />

Valor de<br />

referência<br />

(nocional)<br />

Valor reconhecido<br />

No Patrimônio<br />

Valor justo<br />

No resultado líquido Valor a pagar Valor pago<br />

Contrato 1 US$ 6,79 milhões (115) - - (761)<br />

Contrato 2 US$ 6,79 milhões (594) - - (1.232)<br />

Contrato 3 US$ 6,79 milhões (1.283) - - (1.928)<br />

Total em 31 de dezembro de 2011 (1.992) - - (3.921)<br />

Total em 31 de dezembro de 2010 (2.312)<br />

(124)<br />

(2.053)<br />

(383)<br />

Análise de sensibilidade das variações na moeda estrangeira, das variações na taxa de juros e<br />

dos riscos envolvendo operações com derivativos.<br />

Conforme apresentado nas notas explicativas nº 11 e 13, a Companhia está exposta a riscos de flutuação<br />

de taxa de juros e a moedas estrangeiras (diferentes da sua moeda funcional, o “Real”), principalmente<br />

ao dólar norte-americano, em seus empréstimos, financiamentos e bônus perpétuo. A análise leva em<br />

consideração 3 cenários de flutuação nestas variáveis. Na definição dos cenários utilizados a<br />

Administração acredita que as seguintes premissas possam ser realizadas, com suas respectivas<br />

probabilidades, contudo cabe salientar que estas premissas são exercícios de julgamento efetuado pela<br />

Administração e que podem gerar variações significativas em relação aos resultados reais apurados em<br />

função das condições de mercado, que não podem ser estimadas com segurança nesta data para o perfil<br />

completo das estimativas.<br />

Conforme determinado pela CVM, por meio da Instrução 475 a Administração da Companhia apresenta<br />

a análise de sensibilidade, considerando:<br />

Cenário de taxa de juros e paridade do dólar norte-americano (US$) em relação ao real (R$)<br />

provável estimada pela Administração:<br />

Taxa de juros para o ano de 2012: Aumento para 10%<br />

US$: 1,82<br />

Cenário de taxa de juros e paridade do dólar norte-americano (US$) em relação ao real (R$)<br />

possível, com deteriorização de 25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada<br />

como provável:<br />

Taxa de juros para o ano de 2012: Aumento para 12%<br />

US$: 2,28<br />

Cenário de taxa de juros e paridade do dólar norte-americano (US$) em relação ao real (R$)<br />

remota, com deteriorização de 50% (cinquenta por cento), na variável de risco considerada como<br />

provável:<br />

Taxa de juros para o ano de 2012: Aumento para 15%<br />

US$: 2,73<br />

170


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

O impacto apresentado na tabela abaixo refere-se ao período de 1 ano de projeção:<br />

Cenário conforme definição acima<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Operação Risco<br />

Provável Possível Remota<br />

Empréstimos e financiamentos e bônus perpétuo Alta de taxa de juros<br />

2.414 3.018 3.622<br />

Empréstimos e financiamentos e bônus perpétuo Alta do � dólar<br />

(43.025)<br />

106.604 256.233<br />

Total (40.611) 109.622 259.855<br />

ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros<br />

O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos captados às<br />

taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos do Grupo às<br />

taxas variáveis eram principalmente mantidos em “Reais”. Para minimizar possíveis impactos advindos<br />

dessas oscilações, a Companhia adota a política de diversificação, alternando a contratação de suas<br />

dívidas, visando adequá-las ao mercado.<br />

O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários<br />

levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e “hedge”<br />

alternativos. Com base nestes cenários o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula<br />

o impacto sobre o resultado. Para cada simulação é usada a mesma mudança na taxa de juros para<br />

todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representem as principais<br />

posições com juros.<br />

Com base nas simulações realizadas, considerando o perfil do endividamento do Grupo em 31 de<br />

dezembro de 2011, o impacto sobre o resultado, depois do cálculo do imposto de renda e da contribuição<br />

social, com uma variação em torno de 0,25 pontos percentuais nas taxas de juros variáveis, considerando<br />

que todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, corresponderia um aumento/redução<br />

aproximado de R$3.665 no ano da despesa com juros. A simulação é feita trimestralmente para verificar<br />

se o potencial máximo de prejuízo está dentro do limite determinado pela Administração.<br />

iii) Risco de crédito<br />

O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de<br />

caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de<br />

exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições financeiras são aceitos títulos de entidades<br />

classificadas pela Administração da Companhia como de primeira linha. Os limites de risco individuais<br />

são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com limites estabelecidos<br />

pela Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente e registrada quando<br />

aplicável provisão para créditos de liquidação duvidosa.<br />

A seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamentos de<br />

vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de<br />

minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. Nossas receitas apresentam<br />

maior concentração envolvendo o cliente Petrobrás, direta e indiretamente, o qual respondeu no exercício<br />

de 2011 por aproximadamente 45% (42% no ano de 2010 e 54% no ano de 2009) das receitas totais da<br />

Companhia e suas controladas.<br />

iv) Risco de liquidez<br />

A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes,<br />

disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar<br />

posições de mercado. Em virtude da natureza dinâmica dos negócios do Grupo, a tesouraria mantém<br />

flexibilidade na captação mediante a manutenção de linhas de crédito compromissadas.<br />

171


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A Administração monitora o nível de liquidez do Grupo, considerando o fluxo de caixa esperado, que<br />

compreende linhas de créditos não utilizadas, caixa e equivalentes de caixa. Geralmente, isso é realizado<br />

em nível local nas controladas operacionais do Grupo, de acordo com a prática e os limites estabelecidos<br />

pelo Grupo. Esses limites variam por localidade para levar em consideração a liquidez do mercado em<br />

que a Companhia atua. Além disso, a política de gestão de liquidez do Grupo envolve a projeção de<br />

fluxos de caixa nas principais moedas e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para<br />

alcançar essas projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação às<br />

exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de dívida.<br />

19.2. Gestão de risco de capital<br />

Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade<br />

do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e credores, além de manter uma estrutura de capital ideal<br />

para maximizar seu custo médio ponderado.<br />

O Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à<br />

dívida líquida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos<br />

(incluindo empréstimos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial<br />

consolidado), subtraído do montante de dívidas sem previsão de vencimento (bônus perpétuo), do caixa<br />

e equivalentes de caixa e dos títulos e valores mobiliários. O capital total é apurado através da soma do<br />

capital social, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida.<br />

19.3. Estimativa do valor justo<br />

O valor justo dos ativos e passivos financeiros, que apresentam termos e condições padrão e são<br />

negociados em mercados ativos, é determinado com base nos preços observados nesses mercados<br />

(inclui bônus perpétuos).<br />

O valor justo dos outros ativos e passivos financeiros (com exceção dos instrumentos derivativos) é<br />

determinado de acordo com modelos de precificação que utilizam como base os fluxos de caixa<br />

estimados descontados, a partir dos preços de instrumentos semelhantes praticados nas transações<br />

realizadas em um mercado corrente observável.<br />

O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado utilizando preços cotados. Quando esses preços<br />

não estão disponíveis, é usada a análise do fluxo de caixa descontado por meio da curva de rendimento,<br />

aplicável de acordo com a duração dos instrumentos para os derivativos sem opções. Para os derivativos<br />

contendo opções são utilizados modelos de precificação de opções.<br />

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia estão descritos a seguir, bem<br />

como os critérios para sua valorização/avaliação:<br />

• Caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento<br />

Os saldos em caixa e equivalentes de caixa e em títulos e valores mobiliários têm seus valores similares<br />

aos saldos contábeis, considerando o giro e liquidez que apresentam. O quadro abaixo apresenta esta<br />

comparação:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Itens<br />

contábil mercado<br />

Caixa e equivalentes de caixa 24.055 24.055<br />

Títulos e valores mobiliários - restrito 1.912 1.912<br />

172


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

• Empréstimos e financiamentos<br />

O valor estimado de mercado foi calculado com base no valor presente do desembolso futuro de caixa,<br />

usando taxas de juros que estão disponíveis à Companhia e a avaliação indica que os valores de<br />

mercado, em relação aos saldos contábeis, são conforme abaixo:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Itens<br />

contábil mercado<br />

Empréstimos e financiamentos 389.304 376.118<br />

• Bônus perpétuo<br />

O valor estimado de mercado foi calculado com base na cotação do título no mercado, na data de 31 de<br />

dezembro de 2011. Esta avaliação indica que os valores de mercado, em relação aos saldos contábeis,<br />

são conforme abaixo:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Itens<br />

contábil mercado<br />

Bônus perpétuo 527.356 406.064<br />

• Debêntures<br />

A Administração da Companhia identificou os compromissos de resgate antecipado de debêntures,<br />

conversão das debêntures em ações e resgate sem conversão como componentes contratuais que têm a<br />

característica de um derivativo embutido. Desta forma, os mesmos foram separados do contrato principal<br />

e avaliados pelo valor justo no reconhecimento inicial e, posteriormente, pelo valor justo por meio do<br />

resultado. A avaliação destes ativos e passivos é baseada em premissas e critérios que, em alguns<br />

casos, incluem estimativas de preço de exercício, prazo de conversão, taxa de juros, volatilidade da ação,<br />

expectativa de distribuição de dividendos, etc. O modelo utilizado de precificação e avaliação destes<br />

instrumentos derivativos foi o método de simulação Monte Carlo.<br />

Em 31 de dezembro de 2010 e de 2011, o valor do derivativo embutido foi avaliado em R$416,77 e<br />

R$359,83, respectivamente, por cada mil debêntures de R$1 de valor nominal. A variação do valor justo<br />

do derivativo embutido no exercício de 2011 totalizou R$18.221, registrada no resultado financeiro do<br />

período.<br />

Já o valor do instrumento de dívida da debênture está apresentado ao valor contábil uma vez que não há<br />

um volume significativo de transações num mercado secundário, de forma a caracterizar uma avaliação<br />

de mercado.<br />

Mensuração do valor justo<br />

O IAS 39 define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou pago por<br />

transferir um passivo (preço de saída) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou passivo<br />

numa transação normal entre participantes do mercado na data de mensuração. O IFRS 7 também<br />

estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da<br />

mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar<br />

o uso de informações não-observáveis. O IFRS descreve os três níveis de informações que devem ser<br />

utilizadas na mensuração ao valor justo:<br />

173


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.<br />

Nível 2 – Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não<br />

ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que<br />

estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para<br />

substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos.<br />

Nível 3 – Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que<br />

são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos.<br />

Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia mantinha derivativos embutidos em contrato de debêntures e<br />

cláusula de opção em investimento, cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes,<br />

sendo utilizado o Nível 3 de informação (Registros não Observáveis) para sua mensuração.<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Opções de<br />

aquisição<br />

Debêntures Contratos NDFs ações - Vicinay<br />

Derivativo embutido em 31/12/2008 123.824<br />

- -<br />

Variação do valor justo 11.597<br />

- -<br />

Derivativo embutido em 31/12/2009 135.421 - -<br />

Variação do valor justo (2.054) 2.053 3.069<br />

Derivativo embutido em 31/12/2010 133.367 2.053 3.069<br />

Variação do valor justo (18.221)<br />

(2.053) (3.069)<br />

Derivativo embutido em 31/12/2011 115.146 - -<br />

19.4. Instrumentos financeiros por categoria<br />

Síntese dos instrumentos financeiros por categoria:<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011<br />

Mantidos até o<br />

vencimento<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Titulos e valores mobiliários - 1.912 1.912<br />

Contas a receber de clientes 183.547 - 183.547<br />

Caixa e equivalentes de caixa 24.055 - 24.055<br />

Total 207.602 1.912 209.514<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - 389.304 389.304<br />

Bônus perpétuo - 527.356 527.356<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - 252.556 252.556<br />

Instrumento financeiro derivativo - debêntures 115.146 - 115.146<br />

Fornecedores - 74.666 74.666<br />

Total 115.146 1.243.882 1.359.028<br />

174<br />

Total<br />

Total


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

20. Cobertura de seguros<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Mantidos até o<br />

vencimento<br />

Ativos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Titulos e valores mobiliários - 21.944 - 21.944<br />

Instrumento financeiro derivativo - - 3.069 3.069<br />

Contas a receber de clientes 123.624 - - 123.624<br />

Caixa e equivalentes de caixa 58.465 - - 58.465<br />

Total 182.089 21.944 3.069 207.102<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2010<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2010<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

patrimônio líquido<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - - 207.410 207.410<br />

Bônus perpétuo - - 466.939 466.939<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - - 224.638 224.638<br />

Instrumento financeiro derivativo - debentures 133.367 - - 133.367<br />

Perdas não realizadas com derivativos 1.929 124 - 2.053<br />

Fornecedores - - 48.466 48.466<br />

Total 135.296 124 947.453 1.082.873<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2009<br />

Mantidos ao<br />

vencimento<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Titulos e valores mobiliários - 20.577 20.577<br />

Contas a receber de clientes 188.116 - 188.116<br />

Caixa e equivalentes de caixa 131.160 - 131.160<br />

Total 319.276 20.577 339.853<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2009<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - 204.015 204.015<br />

Bônus perpétuo - 485.783 485.783<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - 221.120 221.120<br />

Instrumento financeiro derivativo - debentures 135.421 - 135.421<br />

Fornecedores - 48.466 48.466<br />

Total 135.421 959.384 1.094.805<br />

É política da Companhia manter cobertura de seguros para bens do ativo imobilizado e estoques sujeitos<br />

a riscos, na modalidade “Compreensivo Empresarial”. Também possui cobertura de seguros de<br />

responsabilidade civil geral, bem como dos administradores da Companhia. No segmento de petróleo<br />

possui cobertura sobre transporte nacional e riscos em equipamentos de petróleo.<br />

Finalidade de seguro Importância ���� segurada<br />

- Seguro compreensivo empresarial R$<br />

371.000<br />

- Seguro de responsabilidade civil geral R$<br />

10.000<br />

- Seguro de responsabilidade de administradores D&O R$<br />

15.000<br />

175<br />

Total<br />

Total<br />

Total<br />

Total


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

21. Plano de opção de compra de ações - "stock option"<br />

Com o fim de estimular a expansão da Companhia e o atendimento das metas empresariais<br />

estabelecidas, possibilitando à Companhia obter e manter os serviços de seus executivos em alto nível e<br />

promover o bom desempenho da Companhia e os interesses dos acionistas mediante comprometimento<br />

de longo prazo por parte dos administradores, na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 19 de<br />

abril de 2006 decidiu-se pela aprovação do Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações (Plano). A<br />

Companhia ofereceu a determinados empregados e executivos plano de remuneração com base em<br />

ações, liquidados com ações, segundo os quais a Companhia recebe os serviços como contraprestação<br />

por instrumentos de patrimônio líquido (opções) da sua própria emissão.<br />

O Conselho de Administração definiu as pessoas elegíveis aos programas dentro do estabelecido no<br />

Plano, entre as quais os beneficiários, o número de ações com direito a subscrever com o exercício da<br />

opção e a forma de pagamento das ações.<br />

A outorga de opções, nos termos do Plano, representará em cada ano, o máximo de 5% (cinco por cento)<br />

do total de ações do capital da Companhia existentes na data da concessão, acrescidas das ações<br />

existentes caso todas as opções de subscrição de ações oferecidas nos termos do Plano fossem<br />

exercidas. As ações distribuídas terão os mesmos direitos das demais já constantes do capital social.<br />

Cada opção exercida confere ao beneficiário o direito de subscrever uma ação do capital social da<br />

Companhia.<br />

A obtenção do direito ao exercício da opção dar-se-á em parcelas constantes e anuais durante 5 (cinco)<br />

anos, ou seja, 20% (vinte por cento) ao final do primeiro ano e a partir daí 20% (vinte por cento) a cada<br />

aniversário. O beneficiário poderá diferir por até um ano a opção pelo exercício da compra de cada<br />

parcela anual, de modo que cada parcela poderá ser exercida em até 2 anos contados da obtenção do<br />

direito de exercício da opção. Desta forma, a última parcela poderá ser exercida em até 7 (sete) anos<br />

contados da data do contrato de opção. O preço de exercício será atualizado monetariamente pela<br />

variação do IGPM-FGV, acrescido de 6% (seis por cento) ao ano, calculado “pro rata temporis” por dias<br />

úteis até a data da efetiva subscrição. Na eventualidade de o beneficiário retirar-se da Companhia por<br />

sua única e exclusiva vontade ou por iniciativa da Companhia, com justa causa, estarão automaticamente<br />

extintas todas as opções que lhe tenham sido concedidas que ainda não sejam, na ocasião, opções que<br />

já possam ser exercidas. A Companhia não tem nenhuma obrigação legal ou não formalizada<br />

(“constructive obligation”) de recomprar ou liquidar as opções em dinheiro.<br />

O beneficiário poderá exercer a opção mediante pagamento à vista, ou prorrogar o seu exercício pelo<br />

prazo de até um ano e acumular o pagamento relativo ao seu exercício com o pagamento das opções<br />

que tiver direito de exercer no ano seguinte.<br />

Os programas emitidos e suas respectivas aprovações são conforme abaixo:<br />

Primeiro Programa: Em reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de julho de 2006, foi<br />

aprovado o Primeiro Programa de Outorga de Opções.<br />

Segundo Programa: O Segundo Programa de Outorga de Opções foi aprovado em reunião de Conselho<br />

de Administração realizada no dia 19 de abril de 2007.<br />

Terceiro Programa: O Terceiro Programa de Outorga de Opções foi aprovado em reunião de Conselho<br />

de Administração realizada no dia 16 de janeiro de 2009.<br />

176


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Aditivo ao Primeiro e Segundo Programas (“Quarto Programa”): Em 30 de abril de 2009, o Conselho<br />

de Administração aprovou o aumento da quantidade de opções e de ações de emissão da Companhia a<br />

serem emitidas no âmbito de 1º e do 2º programas de outorga de opções de compra de ações (“Quarto<br />

Programa”), em até 477.000 (quatrocentas e setenta e sete mil) novas ações ordinárias de emissão da<br />

Companhia sendo 414.000 ações referentes ao Primeiro Programa e 63.000 ações referentes ao<br />

Segundo Programa.<br />

O número de ações objeto do Quarto Programa será calculado de acordo com a valorização das ações<br />

frente ao IBOVESPA, no período de 31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de 2012. Findo tal<br />

período, apurar-se-á, com base no percentual de valorização, o número de ações objeto da nova opção<br />

que poderão ser subscritas / adquiridas pelo beneficiário, limitado em até 477.000 ações observado que<br />

(i) se a valorização das ações no período de 31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de 2012 for<br />

inferior a 70% (setenta por cento) da valorização do IBOVESPA no mesmo período, o beneficiário não<br />

poderá exercer nenhuma opção do Quarto Programa; (ii) se o percentual de valorização das ações for<br />

igual ou superior a 70% (setenta por cento) e até 180% (cento e oitenta por cento) à valorização do<br />

IBOVESPA no mesmo período, será atribuída ao beneficiário a quantidade de referência de ações<br />

prevista no contrato, multiplicada pelo percentual de valorização das ações; e (iii) se o percentual de<br />

valorização das ações for superior a 180% (cento e oitenta por cento), limitar-se-á 180% da quantidade<br />

de referência de ações prevista no contrato.<br />

A opção poderá ser exercida sobre a totalidade ou sobre uma parte das ações durante o período de<br />

exercício da opção. O período de exercício da opção será 01 de janeiro de 2013 a 31 de março de 2013.<br />

O preço de aquisição por ação objeto da nova opção será o mesmo das ações relativas ao Primeiro<br />

Programa e ao Segundo Programa, conforme a alocação de cada beneficiário.<br />

Movimentação dos programas:<br />

As variações na quantidade de opções de compra de ações em circulação e seus correspondentes<br />

preços médios ponderados do exercício, por Programa, estão apresentados a seguir:<br />

Primeiro Programa<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 19,93<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

Exercidas -<br />

No final do período 22,14<br />

Segundo Programa<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 43,02<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

No final do período 47,80<br />

Terceiro Programa<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 43,02<br />

Outorgadas -<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

Exercidas -<br />

No final do perpiodo 47,80<br />

Quarto Programa<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 22,98<br />

Outorgadas -<br />

Perdidas -<br />

No final do período 22,14<br />

Consolidado<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 31,73<br />

Outorgadas -<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

Exercidas -<br />

No final do periodo 29,26<br />

Exercício de 2011 Exercício de 2010 Exercício de 2009<br />

124.546<br />

(54.267)<br />

(33.299)<br />

-<br />

36.980<br />

227.464<br />

(141.590)<br />

(50.271)<br />

35.603<br />

272.000<br />

-<br />

(151.800)<br />

(44.740)<br />

-<br />

75.460<br />

477.000<br />

-<br />

(225.000)<br />

252.000<br />

1.101.010<br />

-<br />

(347.657)<br />

(353.310)<br />

-<br />

400.043<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

16,21<br />

-<br />

-<br />

-<br />

19,93<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

35,00<br />

-<br />

-<br />

43,02<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

35,00<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

43,02<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

18,69<br />

-<br />

-<br />

22,98<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

26,17<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

31,73<br />

198.913<br />

(4.669)<br />

-<br />

(69.698)<br />

124.546<br />

322.142<br />

(94.678)<br />

-<br />

227.464<br />

307.000<br />

-<br />

-<br />

(35.000)<br />

-<br />

272.000<br />

477.000<br />

-<br />

-<br />

477.000<br />

1.305.055<br />

-<br />

(99.347)<br />

(35.000)<br />

(69.698)<br />

1.101.010<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

Exercício de 2011 Exercício de 2010 Exercício de 2009<br />

13,93<br />

-<br />

-<br />

-<br />

16,21<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

Exercício de 2011 Exercício de 2010 Exercício de 2009<br />

32,34<br />

-<br />

-<br />

35,00<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

Exercício de 2011 Exercício de 2010 Exercício de 2009<br />

-<br />

35,00<br />

-<br />

-<br />

-<br />

35,00<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

Exercício de 2011 Exercício de 2010 Exercício de 2009<br />

177<br />

-<br />

18,69<br />

-<br />

18,69<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

23,67<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

26,17<br />

319.778<br />

(28.493)<br />

-<br />

(92.372)<br />

198.913<br />

359.286<br />

(37.144)<br />

-<br />

322.142<br />

-<br />

307.000<br />

-<br />

-<br />

-<br />

307.000<br />

-<br />

477.000<br />

-<br />

477.000<br />

679.064<br />

784.000<br />

(65.637)<br />

-<br />

(92.372)<br />

1.305.055


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

Em 31 de dezembro de 2011 havia 400.043 opções em circulação (1.101.010 em 31 de Dezembro de<br />

2010 e 1.305.055 em 31 de dezembro de 2009). No exercício de 2011 foram prescritas 347.657 ações<br />

pelo não exercício e foram perdidas 353.310 ações por desligamento. Não houveram opções exercidas<br />

em 2011 (69.698 em 2010 e 92.372 em 2009).<br />

As opções de compra de ações, em circulação, no final do exercício têm datas de vencimento e preços<br />

de exercício conforme apresentado no quadro seguinte. Adicionalmente, o valor justo médio ponderado<br />

das opções concedidas, determinado com base no modelo de avaliação “Black-Scholes” (exceto Quarto<br />

Programa cujo modelo de avaliação foi Monte Carlo em função de estar atrelado a condições de<br />

mercado), era conforme quadro abaixo:<br />

Preço médio de exercício Preço justo das opções na<br />

Ações<br />

Data de vencimento por ação em R$ data da outorga em R$ 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

2009 34,50 6,84 - - 178.835<br />

Primeiro programa 16,21 11,66 - - 4.723<br />

Segundo programa 35,00 10,15 - - 112.712<br />

Terceiro programa 35,00 0,38 - - 61.400<br />

2010 27,01 9,44 - - 228.305<br />

Primeiro programa 19,93 11,96 - - 97.095<br />

Segundo programa 43,02 11,43 - - 69.810<br />

Terceiro programa 43,02 3,20 - - 61.400<br />

2011 35,93 10,44 458.344 228.305<br />

Primeiro programa 22,14 12,23 124.546 97.095<br />

Segundo programa 47,80 12,47 170.598 69.810<br />

Terceiro programa 47,80 5,30 163.200 61.400<br />

2012 47,80 10,34 122.889 111.266 131.210<br />

Primeiro programa (*) 47,80 10,34 36.980 -<br />

Segundo programa (*) 47,80 13,31 35.603 56.866 69.810<br />

Terceiro programa (*) 47,80 6,97 50.306 54.400 61.400<br />

2013 24,47 16,26 277.153 531.400 538.400<br />

Terceiro programa (*) 47,80 8,35 25.153 54.400 61.400<br />

Quarto programa (*) 22,14 17,28 252.000 477.000 477.000<br />

(*) O preço de exercício será acrescido de IGPM-FGV + 6% a.a.<br />

Os dados significativos incluídos no modelo foram:<br />

400.043 1.101.010 1.305.055<br />

Programas<br />

Primeiro Segundo Terceiro Quarto<br />

Preço médio ponderado da ação 21,40 33,35 23,42 27,56<br />

Rendimento de dividendos -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Vida esperada da opção 5 anos 5 anos 5 anos 4 anos<br />

Taxa de juros anual sem risco (*) Taxa Selic Taxa Selic Taxa Selic Taxa Selic<br />

Volatilidade 28,38% 36,05% 57,86% 57,86%<br />

(*) Conforme projeção do Banco Central do Brasil<br />

Preço de exercício: preço definido no Programa aprovado pelo Conselho de Administração corrigido por<br />

6% a.a. adicionado da projeção do IGPM-FGV para os períodos de exercícios. A volatilidade foi<br />

mensurada pelo desvio padrão de retornos de ações considerando o histórico de cotações diárias da<br />

Companhia desde sua abertura de capital bem como ponderação com comportamento de ações de<br />

empresas no mesmo segmento, neste mesmo período.<br />

178


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

O percentual de diluição de participação a que, eventualmente, estão submetidos os atuais acionistas em<br />

caso de exercício de todas as opções é de 1,76%.<br />

Em 31 de dezembro de 2011 o saldo de reserva de opções outorgadas é R$12.904 (R$15.505 em 31 de<br />

dezembro de 2010). O efeito no resultado do exercício de 2011 com o referido programa foi uma reversão<br />

de despesa de R$2.601 (despesa de R$4.503 no exercício de 2010 e R$3.486 no exercício de 2009).<br />

22. Participação de empregados e administradores nos lucros e resultados<br />

Em conformidade com o programa de participação nos resultados devidamente homologado junto ao<br />

sindicato, foi registrado o montante de R$7.697 consolidado, referente a participação nos resultados de<br />

competência do exercício de 2011 (R$7.954 consolidado no exercício de 2010 e R$575 no exercício de<br />

2009). O programa de participação de empregados e administradores é baseado em metas operacionais<br />

e financeiras, individuais e corporativas, previamente estabelecidas as quais são apuradas ao final do<br />

exercício para verificação da parcela de atendimento das mesmas e consequente distribuição dos valores<br />

devidos.<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Custo dos produtos e serviços vendidos 3.412 3.668 229<br />

Despesas com vendas 819 1.679 100<br />

Despesas administrativas 3.466 2.607 245<br />

7.697 7.954 575<br />

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de participações de empregados e administradores nos resultados,<br />

registrado no passivo circulante, totalizou R$5.819 (R$6.821 em 31 de dezembro de 2010 e R$930 em 31<br />

de dezembro de 2009) no consolidado.<br />

23. Demonstração da receita líquida<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Receita bruta de vendas e/ou serviços<br />

No Brasil 485.333 455.068 383.141<br />

No exterior 119.085 88.665 154.883<br />

Deduções da receita bruta<br />

604.418 543.733 538.024<br />

Impostos incidentes sobre vendas (62.264) (59.056) (59.335)<br />

Receita líquida de vendas e/ou serviços 542.154 484.677 478.689<br />

179


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

24. Prejuízo por ação<br />

a) Básico<br />

O prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do prejuízo atribuível aos acionistas<br />

controladores da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o<br />

período.<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade (215.301) (68.072) 26.228<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.455 47.709 47.634<br />

Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ (4,54) (1,43) 0,55<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade e<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

descontinuadas (241.911) (73.160) 15.408<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.455 47.709 47.634<br />

Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ (5,10) (1,53) 0,32<br />

b) Diluído<br />

O prejuízo diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações<br />

ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas.<br />

Para as opções de compra de ações é feito um cálculo para determinar a quantidade de ações que<br />

poderiam ter sido adquiridas pelo valor justo (determinado como o preço médio anual de mercado da<br />

ação da Companhia), com base no valor monetário dos direitos de subscrição vinculados às opções de<br />

compra de ações em circulação. As opções a título de pagamentos baseados em ações são diluíveis<br />

quando resultarem na emissão de ações por valor inferior ao preço médio de mercado das ações durante<br />

o período menos o preço de emissão ajustado pelo valor justo dos serviços a serem fornecidos à<br />

Companhia no futuro de acordo com a opção de compra da ação.<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade (215.301) (68.072) 26.228<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.455 47.709 47.634<br />

Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ (4,54) (1,43) 0,55<br />

Consolidado ���� (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade e<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

descontinuadas (241.911) (73.160) 15.408<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.455 47.709 47.634<br />

Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ (5,10) (1,53) 0,32<br />

As debêntures conversíveis em ações (nota explicativa nº 12) não estão sendo apresentadas no cálculo<br />

do resultado por ação diluído nos períodos de 2010 e de 2011, porque são antidiluidoras para estes<br />

períodos.<br />

180


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

25. Resultado financeiro<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Receitas Financeiras<br />

Rendas de aplicações financeiras 2.149 7.990 11.412<br />

Ajuste a valor presente 616 4.357 3.908<br />

Derivativo embutido - debêntures 25.822 9.395 -<br />

Outras receitas financeiras 12.372 1.810 6.069<br />

Total receitas financeiras 40.959 23.552 21.389<br />

Despesas Financeiras<br />

Juros sobre empréstimos e financiamentos (34.926) (23.166) (28.959)<br />

Juros sobre bônus perpétuos (46.851) (49.909) (54.471)<br />

Juros + IPCA sobre debêntures (76.220) (45.436) (16.313)<br />

Derivativo embutido - debêntures (7.601) (7.341) (11.597)<br />

Perdas com hedge (1.992) (2.312) -<br />

Instrumento derivativo financeiro - Opções de aquisição ações (3.379) (189) -<br />

Despesas bancárias, IOF e outros (14.304) (10.141) (10.320)<br />

Total das despesas financeiras (185.273) (138.494) (121.660)<br />

Variação cambial ativa 97.640 93.459 162.933<br />

Variação cambial passiva (151.844) (71.433) (64.862)<br />

Variação cambial líquida (54.204) 22.026 98.071<br />

26. Outras receitas e despesas operacionais<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Provisão perdas processos judiciais (785) (53) (3.632)<br />

Despesas com opções de ações 2.601 (4.503) (3.486)<br />

Amortização de valores pagos por aquisição de Companhias (5.402) (3.751) -<br />

Provisão perdas pela não recuperabilidade de ativos (13.177) - -<br />

Perdas com obsolecência de estoques (2.718) (1.383) -<br />

Outros (2.899) (1.092) 4.446<br />

Total (22.380) (10.782) (2.672)<br />

181


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

27. Despesas por natureza<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Depreciação e amortização (35.207) (28.507) (26.502)<br />

Despesas com pessoal (219.997) (166.236) (124.029)<br />

Matéria-prima e materiais de uso e consumo (211.603) (197.589) (167.862)<br />

Fretes (6.357) (5.961) (6.720)<br />

Provisão perdas pela não recuperabilidade de ativos (13.177) - -<br />

Outras despesas (107.583) (95.297) (200.919)<br />

Classificados como:<br />

(593.924) (493.590) (526.032)<br />

Custos dos produtos vendidos (384.541) (351.798) (337.839)<br />

Despesas com vendas (65.307) (52.715) (49.988)<br />

Despesas gerais e administrativas (63.628) (45.482) (46.662)<br />

Remuneração dos administradores (4.229) (3.437) (2.750)<br />

Outras despesas operacionais (76.219) (40.158) (88.793)<br />

(593.924) (493.590) (526.032)<br />

28. Informações por segmento de negócio<br />

Até terceiro trimestre de 2011 a Administração da Companhia efetuava a análise do negócio,<br />

segmentando-o sob a perspectiva de mercado de aplicação dos produtos, nos três segmentos de<br />

negócios: Energy Products, Flow Control e Metalurgia, e também, sob a ótica geográfica. Nos últimos<br />

anos a Companhia teve como estratégia aumentar sua participação de ofertas de produtos ao setor de<br />

petróleo e gás, especialmente nas fases de desenvolvimento e manutenção da infraestrutura de<br />

produção e tornar se líder no fornecimento de produtos e serviços para o setor de petróleo e gás.<br />

Em virtude do processo de reestruturação da Companhia e desinvestimentos de alguns ativos non-core<br />

para a Companhia, realizados no último trimestre, a Administração da Companhia redefiniu os segmentos<br />

operacionais do Grupo, com base nos relatórios utilizados para a tomada de decisões estratégicas,<br />

revisados pelo Conselho de Administração.<br />

A Administração da Companhia definiu que os mercados de atuação estão segmentados nas linhas de<br />

Produtos e Serviços, mesma composição apresentada na nota explicativa n° 1.<br />

Geograficamente, a Administração considera o desempenho dos mercados brasileiros, argentinos e<br />

outros. A distribuição por região é considerada levando em consideração a localização das empresas do<br />

Grupo e não a localização do cliente. Tendo em vista a forte ligação com a área de Petróleo e Gás no<br />

Brasil e na Argentina, através de suas subsidiárias localizadas naquele país, o foco de análise geográfica<br />

se relaciona diretamente com esta composição.<br />

A receita gerada pelos segmentos operacionais reportados é oriunda, principalmente:<br />

a) Produtos: cabos de ancoragem de plataformas em águas profundas, válvulas manuais e<br />

automatizadas para uso em aplicação, exploração, produção, transporte e refino de petróleo e<br />

cadeia de hidrocarbonetos, equipamentos de completação de poços de petróleo, revestimentos<br />

de tubos de perfuração e produção, compressores para GNV, sensores por fibra ótica e locação<br />

de kits de compressão de gás, produção e comercialização de válvulas industriais, principalmente<br />

para as indústrias químicas, farmacêutica, papel e celulose, alimentícia, construção civil e de<br />

máquinas e equipamentos, desenvolvimento e produção de peças, partes complexas e<br />

subconjuntos direcionados principalmente para a indústria automotiva mundial através dos<br />

processos de fundição de precisão e injeção de aço e na fundição de peças em ligas metálicas<br />

com alta resistência a corrosão, voltadas para os setores de válvulas industriais e bombas,<br />

principalmente para aplicações nos processos para a indústria de petróleo e gás.<br />

182


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

b) Serviços: aluguel de equipamentos, serviços “offshore”.<br />

As vendas entre os segmentos foram realizadas como vendas entre partes independentes. A receita de<br />

partes externas informadas à Diretoria-Executiva foi mensurada de maneira condizente com aquela<br />

apresentada na demonstração do resultado.<br />

Os valores fornecidos à Diretoria-Executiva com relação ao total do ativo são consistentes com os saldos<br />

registrados nas demonstrações financeiras. Esses ativos são alocados com base nas operações do<br />

segmento e no local físico do ativo.<br />

Os valores fornecidos à Diretoria-Executiva com relação ao total do passivo são consistentes com os<br />

saldos registrados nas demonstrações financeiras. Esses passivos são alocados com base nas<br />

operações do segmento.<br />

As receitas da Companhia apresentam maior concentração envolvendo o cliente Petrobrás, diretamente e<br />

indiretamente, o qual respondeu no período de nove meses findo em 31 de dezembro de 2011 por<br />

aproximadamente 45,2% das receitas totais da Companhia e suas controladas (42% no exercício de<br />

2010 e 54% no exercício de 2009).<br />

Produtos Serviços Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Receita Líquida de vendas 391.665 367.049 395.531 150.489 117.628 83.158 542.154 484.677 478.689<br />

Custo dos produtos vendidos (272.113) (266.261) (264.128) (112.428) (85.537) (73.711) (384.541) (351.798) (337.839)<br />

Lucro Bruto 119.552 100.788 131.404 38.061 32.091 9.446 157.613 132.879 140.850<br />

Despesas de vendas (56.108) (46.931) (46.683) (9.199) (5.784) (3.305) (65.307) (52.715) (49.988)<br />

Despesas administrativas (40.354) (30.155) (34.196) (23.274) (15.327) (12.466) (63.628) (45.482) (46.662)<br />

Remuneração dos administradores (3.108) (2.671) (2.283) (1.121) (766) (468) (4.229) (3.437) (2.750)<br />

Equivalência patrimonial 241 253 749 - - 241 253 749<br />

Outras receitas (despesas), líquidas 7.446 (3.134) (2.179) (29.826) (7.648) (493) (22.380) (10.782) (2.672)<br />

Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado 27.669 18.150 46.813 (25.359) 2.566 (7.286) 2.310 20.716 39.527<br />

Receitas financeiras (*) - - - - - - 40.959<br />

Despesas financeiras (*) - - - - - - (185.273)<br />

Variação cambial, líquida (*) - - - - - - (54.204)<br />

23.552<br />

(138.494)<br />

22.026<br />

Prejuízo antes do imposto de renda e da - - - - - - (196.208) (72.200) 37.327<br />

21.389<br />

(121.660)<br />

98.071<br />

Imposto de renda e contribuição social corrente (*) - - - - - - (8.871) (11.197) (14.181)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferido (*) - - - - - - (10.222) 15.325 3.082<br />

Prejuízo do exercício das operações descontinuadas -<br />

Prejuízo do exercício das operações em<br />

continuidade e descontinuadas -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Produtos Serviços Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Ativos indentificaveis 888.757 896.413 992.387 365.635 322.977 234.797 1.254.392 1.219.390 1.227.184<br />

Passivos indentificaveis 277.131 208.056 196.430 186.839 47.820 43.482 463.970 255.876 239.912<br />

Produtos Serviços Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Depreciação e amortização (36.361) (24.409) (31.474) 421 (4.809) (4.753) (35.940) (29.218) (36.227)<br />

Aquisição de imobilizado 27.368 16.725 41.702 34.419 33.732 12.312 61.787 50.457 54.014<br />

1 - Ativos identificaveis : Clientes; Estoques; Imobilizado e "Goodwill", Impostos a recuperar, Aplicação Restrita<br />

2- Passivos Identificaveis : Fornecedores e Empréstimos<br />

(*) Informações não incluídas no valor do lucro (prejuízo) do segmento revisado pelo principal gestor das operações.<br />

183<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(26.610)<br />

(241.911)<br />

(5.088)<br />

(73.160)<br />

(10.820)<br />

15.408


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

As informações por segmento e por região geográfica é conforme segue:<br />

Brasil Argentina Outros Consolidado �� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Receita Líquida de Vendas 379.173 324.642 318.654 124.566 136.057 136.057 38.415 23.978 23.978 542.154 484.677 478.689<br />

Custo dos produtos vendidos (273.474) (250.669) (236.710) (78.173) (84.554) (84.554) (32.894) (16.575) (16.575) (384.541) (351.798) (337.839)<br />

Lucro Bruto 105.699 73.973 81.944 46.393 51.503 51.503 5.521 7.403 7.403 157.613 132.879 140.850<br />

Despesas de vendas (45.186) (34.375) (31.648) (17.864) (16.152) (16.152) (2.257) (2.188) (2.188) (65.307) (52.715) (49.988)<br />

Despesas administrativas (45.685) (33.330) (34.510) (10.918) (8.283) (8.283) (7.025) (3.869) (3.869) (63.628) (45.482) (46.662)<br />

Remuneração dos administradores (3.036) (2.723) (2.036) (905) (714) (714) (288) - - (4.229) (3.437) (2.750)<br />

Equivalência patrimonial - - 496 241 253 253 - - - 241 253 749<br />

Outras receitas (despesas), líquidas (9.810) (4.565) 3.545 (5.139) (2.107) (2.107) (7.431) (4.110) (4.110) (22.380) (10.782) (2.672)<br />

Lucro operacional antes do resultado financeiro 1.982 (1.020) 17.791 11.808 24.500 24.500 (11.480) (2.764) (2.764) 2.310 20.716 39.527<br />

Receitas financeiras (*) - - - - - - - - - 40.959 23.552 21.389<br />

Despesas financeiras (*) - - - - - - - - - (185.273) (138.494) (121.660)<br />

Variação cambial, líquida (*) - - - - - - - - - (54.204) 22.026 98.071<br />

Prejuízo antes do imposto de renda e da<br />

contribuição social<br />

- - - - - -<br />

-<br />

- - - (196.208) (72.200) 37.327<br />

Imposto de renda e contribuição social corrente (*) - - - - - - - - - (8.871) (11.197) (14.181)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferido (*) - - - - - - - - - (10.222) 15.325 3.082<br />

Lucro (prejuízo) do exercício das operações<br />

descontinuadas - - - - - - - - - (26.610) (5.088) (10.820)<br />

Prejuízo líquido do exercício -<br />

29. Transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa<br />

30. Ativos e passivos mantidos para venda<br />

-<br />

• Ativos e passivos mantidos para venda da empresa Steelinject<br />

-<br />

-<br />

Brasil Argentina Outros Consolidado �� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Ativos identificaveis (1) 889.384 896.637 934.964 296.456 287.867 292.220 68.552 34.886 - 1.254.393 1.219.390 1.227.185<br />

Passivos identificaveis (2) 404.945 209.203 201.682 38.944 40.215 38.230 20.081 6.458 - 463.970 255.876 239.912<br />

Brasil Argentina Outros Consolidado �� (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Depreciação e amortização (33.023) (26.585) (33.284) (1.849) (1.779) (2.943) (1.068) (854) - (35.940) (29.218) (36.227)<br />

Aquisição de imobilizado 29.728 23.016 50.719 6.014 4.297 3.295 26.045 23.144 - 61.787 50.457 54.014<br />

1 - Ativos identificaveis : Clientes; Estoques; Imobilizado, "Goodwill", Impostos a recuperar e Aplicação Restrita<br />

2- Passivos Identificaveis : Fornecedores e Empréstimos<br />

(*) Informações não incluídas no valor do lucro (prejuízo) do segmento revisado pelo principal gestor das operações.<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Transação 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

Contas a pagar por aquisição de investimentos 2.781 48.817 3.647<br />

Financiamentos vinculados a aquisição de imobilizado - 22.070 -<br />

Aquisição de investimento mediante troca de participação societária - 10.291 -<br />

Aumento de capital com conversão de debêntures 14<br />

-<br />

Juros Capitalizados 94<br />

-<br />

Ativos classificados como mantidos para venda 41.091<br />

-<br />

Em 02 de janeiro de 2012, foi realizada a venda da Steelinject Injeção de Aços Ltda., para a empresa<br />

Forjas Taurus S.A., no valor total de R$14.000.<br />

A venda da unidade Steelinject, pertencente ao segmento de Produtos, faz parte do processo de<br />

racionalização das estruturas da Companhia, onde buscamos focar nos ativos de petróleo e gás, otimizar<br />

a estrutura corporativa, e melhor rentabilizar o capital de nossos acionistas.<br />

A venda englobou a aquisição de 100% da Steelinject pela Forjas Taurus no montante de R$14.000, com<br />

exclusão da caixa e equivalentes de caixa, operações com partes relacionadas e dívida financeira no<br />

montante líquido de R$1,3 milhão.<br />

184<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(241.911)<br />

(73.160)<br />

15.408


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

A Steelinject produz peças através do processo de injeção de pó metálico (PIM - power injection molding)<br />

principalmente para os setores automotivo, bélico e odontológico.<br />

• Ativos e passivos mantidos para venda da empresa Microinox<br />

Em 02 de abril de 2012, foi realizada a venda da unidade Microinox – Fundição de Precisão e Usinagem<br />

Ltda., unidade do segmento de Produtos, para a Empresa Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos Ltda.. A<br />

venda foi de R$32.000 por 100% dessa unidade, com exclusão da dívida financeira no montante de<br />

R$8.700. Em 30 de junho de 2012 o saldo a receber totaliza R$26.000, registrado como outras contas a<br />

receber no ativo circulante. Em virtude do montante da venda dos ativos da Microinox, os testes<br />

realizados na unidade identificaram perda pela não recuperabilidade para ativo imobilizado no montante<br />

de R$25.177, sendo R$21.903 reconhecidos em 2011 e R$3.274 no trimestre findo em 31 de março de<br />

2012.<br />

No quarto trimestre de 2011, em virtude do montante da venda dos ativos da Microinox, os testes<br />

realizados na unidade Microinox identificaram perda pela não recuperabilidade para os ativos de<br />

imobilizado no montante de R$21.903.<br />

• Ativos e passivos mantidos para venda da empresa Metalúrgica Ipê<br />

Em 28 de maio de 2012, o Grupo recebeu da Duratex S.A. proposta vinculada para venda das operações<br />

da Metalúrgica Ipê, unidade do segmento de Produtos, condicionada a um processo de “due dilligence”, a<br />

qual deverá ser concluída em até 60 dias, podendo este prazo ser estendido por igual período. A<br />

proposta engloba a aquisição de 100% dessa unidade para Duratex pelo montante de R$45.000, com<br />

pagamento á vista no fechamento da operação. A Metalúrgica Ipê não possui dívida financeira. A marca<br />

Mipel permanecerá sob propriedade da <strong>Lupatech</strong>, sendo concedido à Duratex o direito de seu uso,<br />

exclusivamente para a linha de válvulas de bronze, pelo prazo de até 2 anos.<br />

A venda das unidades Steelinject, Microinox e Metalurgica Ipê, pertencentes ao segmento de Produtos, é<br />

parte do processo que visa focar a Companhia como a empresa brasileira fornecedora de produtos e<br />

serviços para a cadeia de petróleo e gás.<br />

30.1. Ativos e passivos mantidos para venda<br />

Os ativos e passivos da unidade Steelinject, Microinox e Metalúrgica Ipê mantidos para venda em 31 de<br />

dezembro de 2011 estão apresentado a seguir:<br />

Consolidado<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2011<br />

Ativos mantidos para venda Passivos mantidos para venda<br />

Contas a receber de clientes 14.031 Fornecedores 7.694<br />

Estoques 13.159 Salários, provisões e contribuições sociais 3.091<br />

Impostos a recuperar 769 Comissões a pagar 129<br />

Outras contas a receber 455 Impostos a recolher 1.015<br />

Despesas antecipadas 7 Adiantamento de clientes 46<br />

Imobilizado 22.447 Participações no resultado 331<br />

Intangíveis 2.572 Outras obrigações 43<br />

53.440<br />

12.349<br />

185


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

30.2. Resultado das operações descontinuadas<br />

Análise do resultado de operações descontinuadas e o resultado reconhecido na remensuração de Grupo<br />

de ativos mantidos para venda estão apresentados a seguir:<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 99.167<br />

-<br />

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (89.794)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) BRUTO 9.373<br />

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS<br />

Com vendas (8.285)<br />

Gerais e administrativas (5.185)<br />

Outras receitas, despesas operacionais (21.034)<br />

PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (25.131)<br />

RESULTADO FINANCEIRO<br />

Receitas financeiras 553<br />

Despesas financeiras (1.771)<br />

Variação cambial, líquida 423<br />

PREJUÍZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (25.926)<br />

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

Correntes -<br />

Diferidos (684)<br />

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS (26.610)<br />

30.3. Fluxos de caixa das operações descontinuadas<br />

O fluxo de caixa dos ativos mantidos para venda está apresentado a seguir:<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

96.882<br />

-<br />

(83.504)<br />

13.378<br />

(8.719)<br />

(6.544)<br />

(169)<br />

(2.054)<br />

514<br />

(2.675)<br />

212<br />

(4.003)<br />

(522)<br />

(563)<br />

(5.088)<br />

76.473<br />

-<br />

(65.157)<br />

11.316<br />

(7.182)<br />

(5.310)<br />

(8.472)<br />

(9.648)<br />

5.001<br />

(5.153)<br />

(167)<br />

(9.967)<br />

(400)<br />

(453)<br />

(10.820)<br />

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.320 5.328 17.476<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (4.052) (11.824) (10.145)<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS -<br />

-<br />

-<br />

186


LUPATECH S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA OS<br />

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 DE 2010 E DE 2009<br />

(Em milhares de reais exceto Lucro (Prejuízo) líquido por ação, ou quando indicado)<br />

�<br />

31. Eventos subsequentes<br />

I) Em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 09 de agosto de 2012, foi<br />

aprovada a incorporação da San Antonio Brasil S.A. pela <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

A Holding San Antonio Brasil detém, direta ou indiretamente, 100% do capital social da San Antonio<br />

Internacional do Brasil Serviços de Petróleo Ltda., Sotep Sociedade Técnica de Perfuração S.A.,<br />

Lochness Participações S.A. e Prest Perfurações Ltda, as quais passaram, após a incorporação, a ser<br />

controladas da Companhia, nos termos do “Protocolo de Incorporação e Instrumento de Justificação de<br />

Incorporação da San Antonio Brasil S.A. pela <strong>Lupatech</strong> S.A.”, celebrado em 12 de julho de 2012 pelas<br />

administrações da Companhia e da Holding San Antonio Brasil, aprovado na data de 09 de agosto de<br />

2012, sendo, por conseguinte, declarada a efetivação da incorporação. Conforme determinado no acordo<br />

de investimento, esta incorporação será no montante de R$50.000 correspondente à emissão de<br />

12.500.000 ações.<br />

A incorporação foi igualmente aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada pela Holding San<br />

Antonio Brasil e permitirá a integração de ativos e operações das companhias.<br />

Com isto, completa-se mais uma importante etapa dentro do processo de reestruturação financeira e<br />

organizacional da <strong>Lupatech</strong>, dando origem à maior empresa brasileira de produtos e serviços para o setor<br />

de petróleo e gás, com cerca de 5.000 colaboradores. A nova <strong>Lupatech</strong> nasce com um portfólio de<br />

serviços comparável ao das grandes empresas internacionais do seu setor, que em conjunto com a sua<br />

tradição de excelência na fabricação de válvulas para diversas aplicações e sua liderança e pioneirismo<br />

no fornecimento de cabos de ancoragem para plataformas marítimas passa a reunir ainda mais<br />

condições para aproveitar as oportunidades de crescimento nos mercados brasileiro e latino-americano.<br />

II) Em 30 de abril de 2012 foi realizada a Assembleia Geral de Debenturistas da sua 2ª Emissão de<br />

Debêntures Conversíveis em ações, da espécie com garantia flutuante, aprovando:<br />

(i) A não exigência, pelos debenturistas, do cumprimento pela Companhia, em 31 de dezembro de 2011,<br />

da obrigação especial das cláusulas financeiras ("covenants") constantes da escritura.<br />

(ii) Tendo em vista o aumento de capital submetido à aprovação da assembleia geral de acionistas da<br />

Companhia, conforme edital de convocação publicado em 10, 11 e 12 de abril de 2012:<br />

(a) O aumento do prazo de cura previsto na cláusula, para 120 dias corridos, única e exclusivamente<br />

em relação ao pagamento da parcela anual dos juros remuneratórios das debêntures devida em<br />

15 de abril de 2012.<br />

(b) A não exigência, pelos debenturistas, durante o novo prazo de cura, dos encargos financeiros<br />

estabelecidos nas cláusulas, única e exclusivamente em relação ao pagamento da parcela anual<br />

dos juros remuneratórios das Debêntures devida em 15 de abril de 2012.<br />

III) Em Assembleia Geral da sua 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações, da espécie com<br />

garantia flutuante de colocação privada, realizada em 13 de Agosto de 2012, foi deliberada a postergação<br />

do pagamento dos juros anuais destes títulos por 90 dias corridos adicionais contados do dia 14 de<br />

agosto de 2012, data em que ocorreria referido pagamento conforme deliberação da AGD de 30 de abril<br />

de 2012. A postergação do pagamento dos juros anuais em 90 dias adicionais será sem qualquer ônus e<br />

visa alinhar este fluxo de pagamento à conclusão do processo de capitalização da Companhia.<br />

IV) Em 30 de junho de 2012, créditos tributários diferidos, no valor de R$23.030, foram objetos de<br />

constituição de provisão para não recuperação, devido ao fato de não haver no momento, segurança<br />

suficiente quanto à sua recuperação. Em 30 de Junho de 2012 o saldo de imposto de renda e<br />

contribuição social diferido é zero no Consolidado.<br />

187


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ANEXO V DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS<br />

PERÍODOS DE SEIS MESES ENCERRADOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 30 DE<br />

JUNHO DE 2011 E RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES<br />

INDEPENDENTES<br />

189


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Índice<br />

Dados da Empresa<br />

Composição do Capital 190<br />

DFs Individuais<br />

Balanço Patrimonial Ativo<br />

Balanço Patrimonial Passivo<br />

Demonstração do Resultado<br />

Demonstração do Resultado Abrangente<br />

Demonstração do Fluxo de Caixa 197<br />

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido<br />

DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012<br />

DMPL - 01/01/2011 à 30/06/2011<br />

Demonstração do Valor Adicionado<br />

DFs Consolidadas<br />

Balanço Patrimonial Ativo<br />

Balanço Patrimonial Passivo<br />

Demonstração do Resultado<br />

Demonstração do Resultado Abrangente<br />

Demonstração do Fluxo de Caixa<br />

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido<br />

DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012<br />

DMPL - 01/01/2011 à 30/06/2011<br />

Demonstração do Valor Adicionado<br />

Comentário do Desempenho<br />

Notas Explicativas<br />

Pareceres e Declarações<br />

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva<br />

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras<br />

Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes<br />

191<br />

191<br />

192<br />

194<br />

196<br />

198<br />

199<br />

200<br />

201<br />

202<br />

204<br />

206<br />

207<br />

208<br />

209<br />

210<br />

211<br />

237<br />

293<br />

195<br />

296


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Dados da Empresa / Composição do Capital<br />

Número de Ações<br />

(Unidades)<br />

Do Capital Integralizado<br />

Ordinárias 47.737.955<br />

Preferenciais 0<br />

Total 47.737.955<br />

Em Tesouraria<br />

Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

Ordinárias 21.600<br />

Preferenciais 0<br />

Total 21.600<br />

192<br />

PÁGINA: 1 de 107


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

Exercício Anterior<br />

31/12/2011<br />

1 Ativo Total 1.346.574 1.214.117<br />

1.01 Ativo Circulante 425.702 220.014<br />

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 92.347 8.690<br />

1.01.03 Contas a Receber 68.202 83.424<br />

1.01.03.01 Clientes 67.674 82.402<br />

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 528 1.022<br />

1.01.03.02.02 Outras Contas a Receber - Partes Relacionadas 528 1.022<br />

1.01.04 Estoques 84.221 77.933<br />

1.01.06 Tributos a Recuperar 9.209 8.894<br />

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 9.209 8.894<br />

1.01.07 Despesas Antecipadas 1.959 4.410<br />

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 169.764 36.663<br />

1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 33.489 32.838<br />

1.01.08.03 Outros 136.275 3.825<br />

1.01.08.03.01 Outras contas a receber 21.346 1.916<br />

1.01.08.03.02 Títulos e valores mobiliários Restritos 114.929 1.909<br />

1.02 Ativo Não Circulante 920.872 994.103<br />

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 32.512 46.619<br />

1.02.01.06 Tributos Diferidos 0 24.466<br />

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 0 24.466<br />

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 10.030 0<br />

1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 10.030 0<br />

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 22.482 22.153<br />

1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 980 2.768<br />

1.02.01.09.04 Tributos a Recuperar 21.470 19.369<br />

1.02.01.09.05 Outras Contas a Receber 32 16<br />

1.02.02 Investimentos 571.087 599.242<br />

1.02.02.01 Participações Societárias 571.087 599.242<br />

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 544.879 573.034<br />

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 26.208 26.208<br />

1.02.03 Imobilizado 119.242 131.341<br />

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 117.854 129.492<br />

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 1.388 1.849<br />

1.02.04 Intangível 198.031 216.901<br />

1.02.04.01 Intangíveis 198.031 216.901<br />

1.02.04.01.02 Softwares e Outras Licenças 5.795 7.295<br />

1.02.04.01.03 Desenvolvimento de Novos Produtos 11.142 11.634<br />

1.02.04.01.04 Goodwill 181.094 197.972<br />

193<br />

PÁGINA: 2 de 107


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

2.01.05.02.07 Participação no Resultado 31 2.066<br />

2.01.05.02.08 Contas a Pagar s/Aquis.de Investimentos 13.818 20.518<br />

2.01.05.02.09 Outras Obrigações 5.391 7.185<br />

2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e<br />

Descontinuados<br />

Exercício Anterior<br />

31/12/2011<br />

2 Passivo Total 1.346.574 1.214.117<br />

2.01 Passivo Circulante 400.824 690.913<br />

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 10.567 8.421<br />

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 10.567 8.421<br />

2.01.02 Fornecedores 18.584 39.177<br />

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 17.033 36.668<br />

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 1.551 2.509<br />

2.01.03 Obrigações Fiscais 4.521 5.484<br />

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 3.099 4.404<br />

2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais Federais 3.099 4.404<br />

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 1.254 909<br />

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 168 171<br />

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 315.702 534.909<br />

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 269.619 167.207<br />

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 269.522 167.176<br />

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 97 31<br />

2.01.04.02 Debêntures 46.083 367.702<br />

2.01.05 Outras Obrigações 45.763 102.922<br />

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 19.885 65.895<br />

2.01.05.01.02 Débitos com Controladas 19.885 65.895<br />

2.01.05.02 Outros 25.878 37.027<br />

2.01.05.02.05 Comissões a Pagar 709 1.259<br />

2.01.05.02.06 Adiantamentos de Clientes 5.929 5.999<br />

5.687 0<br />

2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 5.687 0<br />

2.02 Passivo Não Circulante 935.241 569.632<br />

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 371.455 43.449<br />

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 12.375 43.449<br />

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 12.375 43.369<br />

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 0 80<br />

2.02.01.02 Debêntures 359.080 0<br />

2.02.02 Outras Obrigações 520.017 486.331<br />

2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 511.389 474.577<br />

2.02.02.01.02 Débitos com Controladas 511.389 474.577<br />

2.02.02.02 Outros 8.628 11.754<br />

2.02.02.02.03 Tributos a Recolher 654 2.668<br />

2.02.02.02.04 Contas a Pagar por Aquisição de Investimentos 6.894 7.978<br />

2.02.02.02.05 Outras Obrigações 1.080 1.108<br />

2.02.04 Provisões 43.769 39.852<br />

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.546 1.474<br />

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 551 550<br />

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 722 644<br />

194<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

Exercício Anterior<br />

31/12/2011<br />

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 273 280<br />

2.02.04.02 Outras Provisões 42.223 38.378<br />

2.02.04.02.04 Provisões para Passivo a Descoberto em Controladas 42.223 38.378<br />

2.03 Patrimônio Líquido 10.509 -46.428<br />

2.03.01 Capital Social Realizado 312.717 312.717<br />

2.03.02 Reservas de Capital 268.304 12.786<br />

2.03.02.04 Opções Outorgadas 13.282 12.904<br />

2.03.02.05 Ações em Tesouraria -118 -118<br />

2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 255.140 0<br />

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -525.799 -319.325<br />

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -44.713 -52.606<br />

195<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração do Resultado<br />

(Reais Mil)<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

Igual Trimestre do<br />

Exercício Anterior<br />

Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

01/04/2012 à 30/06/2012<br />

Código da<br />

Conta<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

01/04/2011 à 30/06/2011<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 55.170 108.825 63.090 108.778<br />

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -43.638 -87.567 -41.760 -77.277<br />

3.03 Resultado Bruto 11.532 21.258 21.330 31.501<br />

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -40.970 -84.751 -7.544 -14.048<br />

3.04.01 Despesas com Vendas -5.852 -11.310 -6.823 -11.112<br />

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -7.137 -13.467 -7.388 -13.621<br />

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 252 277 88 3.475<br />

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -533 -3.526 1.145 540<br />

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -27.700 -56.725 5.434 6.670<br />

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -29.438 -63.493 13.786 17.453<br />

3.06 Resultado Financeiro -87.800 -121.212 -14.679 -24.000<br />

3.06.01 Receitas Financeiras 4.636 48.577 40.109 70.423<br />

3.06.01.01 Receitas Financeiras 1.223 1.489 20.110 36.966<br />

196<br />

3.06.01.02 Variação Cambial Ativa 3.413 47.088 19.999 33.457<br />

3.06.02 Despesas Financeiras -92.436 -169.789 -54.788 -94.423<br />

3.06.02.01 Despesas Financeiras -40.685 -83.327 -52.222 -87.078<br />

3.06.02.02 Variação Cambial Passiva -51.751 -86.462 -2.566 -7.345<br />

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -117.238 -184.705 -893 -6.547<br />

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -21.563 -24.466 -1.664 -4.236<br />

3.08.02 Diferido -21.563 -24.466 -1.664 -4.236<br />

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -138.801 -209.171 -2.557 -10.783<br />

3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 1.430 2.697 -896 -1.709<br />

3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 1.430 2.697 -896 -1.709<br />

3.11 Lucro/Prejuízo do Período -137.371 -206.474 -3.453 -12.492<br />

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)<br />

3.99.01 Lucro Básico por Ação<br />

3.99.01.01 ON -2,87891 -4,32711 -0,07237 -0,26326<br />

3.99.02 Lucro Diluído por Ação<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração do Resultado<br />

(Reais Mil)<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

Igual Trimestre do<br />

Exercício Anterior<br />

Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

01/04/2012 à 30/06/2012<br />

Código da<br />

Conta<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

01/04/2011 à 30/06/2011<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

3.99.02.01 ON -2,11032 -3,68417 -0,07237 -0,26326<br />

197<br />

PÁGINA: 6 de 107


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente<br />

(Reais Mil)<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

Igual Trimestre do<br />

Exercício Anterior<br />

Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

01/04/2012 à 30/06/2012<br />

Código da<br />

Conta<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

01/04/2011 à 30/06/2011<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

4.01 Lucro Líquido do Período -137.371 -206.474 -3.453 -12.492<br />

4.02 Outros Resultados Abrangentes 14.174 7.893 -7.364 -12.060<br />

4.02.01 Variação cambial sobre investimentos no exterior 14.174 7.893 -7.357 -12.188<br />

4.02.02 Gamhos não realizados em hedge de fluxo de caixa 0 0 -7 128<br />

4.03 Resultado Abrangente do Período -123.197 -198.581 -10.817 -24.552<br />

198<br />

PÁGINA: 7 de 107


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -31.276 -12.413<br />

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 2.898 23.532<br />

6.01.01.01 Prejuízo Líquido do Período -206.474 -12.492<br />

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 6.753 8.433<br />

6.01.01.03 Perda/Ganho Alienação de de Investimentos - Operações<br />

descontinuadas<br />

6.01.02.06 Tributos a Recolher -667 2.465<br />

6.01.02.07 Outras Obrigações e Contas a Pagar -5.465 -3.188<br />

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -124.427 -14.178<br />

6.02.01 Integralização de Capital em Controladas e Pagamentos por<br />

Aquisição de Investimento<br />

-28.293 -18.875<br />

6.02.02 Aquisição de Imobilizado -1.775 -2.499<br />

6.02.03 Adição de Intangível -1.339 -5.491<br />

6.02.05 Caixa de Empresas Incorporadas 0 12.687<br />

6.02.06 (Aplicação) Resgate de Aplicação Financeira Restrita -113.020 0<br />

6.02.07 Alienação de Operações Descontinuadas Líquido de Caixa 20.000 0<br />

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 239.360 38.762<br />

6.03.01 Captação de Empréstimos e Financiamentos 114.050 105.106<br />

6.03.02 Captação de Empréstimos e Financiamentos - Partes<br />

Relacionadas<br />

-3.620 0<br />

6.01.01.04 Equivalência Patrimonial 56.725 -6.670<br />

6.01.01.05 Custo do Imobilizado Baixado ou Vendido 788 89<br />

6.01.01.06 Encargos Financeiros e Variação Cambial sobre<br />

Financiamentos, Debêntures e Operações de Derivativos<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

120.230 32.702<br />

6.01.01.07 Despesas com Opções Outorgadas 378 -3.079<br />

6.01.01.08 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido 24.466 4.549<br />

6.01.01.09 Provisão para perda pela não recuperabilidade de ativos 3.652 0<br />

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -34.174 -35.945<br />

6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes 6.774 -29.533<br />

6.01.02.02 Estoques -12.769 -9.377<br />

6.01.02.03 Tributos a Recuperar -2.551 25<br />

6.01.02.04 Outros Ativos -7.578 -783<br />

6.01.02.05 Fornecedores -11.918 4.446<br />

-73.691 -3.578<br />

6.03.03 Captação (Pagamento) de Debêntures 0 -44.529<br />

6.03.04 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 255.140 0<br />

6.03.05 Pagamento de Financiamentos -39.868 -12.262<br />

6.03.06 Pagamento de Juros sobre Financiamentos -16.271 -5.975<br />

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 83.657 12.171<br />

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 8.690 10.404<br />

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 92.347 22.575<br />

199<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012<br />

(Reais Mil)<br />

Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido<br />

Conta<br />

Integralizado Opções Outorgadas e<br />

Acumulados<br />

Abrangentes<br />

Ações em Tesouraria<br />

5.01 Saldos Iniciais 312.717 12.786 0 -319.325 -52.606 -46.428<br />

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 312.717 12.786 0 -319.325 -52.606 -46.428<br />

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 255.518 0 0 0 255.518<br />

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 378 0 0 0 378<br />

5.04.08 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 0 255.140 0 0 0 255.140<br />

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -206.474 7.893 -198.581<br />

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -206.474 0 -206.474<br />

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 7.893 7.893<br />

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 7.893 7.893<br />

5.07 Saldos Finais 312.717 268.304 0 -525.799 -44.713 10.509<br />

200<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/06/2011<br />

(Reais Mil)<br />

Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido<br />

Conta<br />

Integralizado Opções Outorgadas e<br />

Acumulados<br />

Abrangentes<br />

Ações em Tesouraria<br />

5.01 Saldos Iniciais 312.703 15.387 0 -77.993 -67.637 182.460<br />

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 312.703 15.387 0 -77.993 -67.637 182.460<br />

5.04 Transações de Capital com os Sócios 14 -3.079 0 0 0 -3.065<br />

5.04.01 Aumentos de Capital 14 0 0 0 0 14<br />

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 -3.079 0 0 0 -3.079<br />

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -12.492 -12.060 -24.552<br />

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -12.492 0 -12.492<br />

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -12.060 -12.060<br />

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 -12.188 -12.188<br />

5.05.02.06 Ganho (Perdas) não realização em Hedge de Fluxo de<br />

0 0 0 0 128 128<br />

Caixa<br />

5.07 Saldos Finais 312.717 12.308 0 -90.485 -79.697 154.843<br />

201<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

7.01 Receitas 149.210 177.649<br />

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 145.579 173.239<br />

7.01.02 Outras Receitas 3.924 4.416<br />

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -293 -6<br />

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -91.023 -89.396<br />

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -70.282 -73.855<br />

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -13.673 -15.575<br />

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -1.242 184<br />

7.02.04 Outros -5.826 -150<br />

7.03 Valor Adicionado Bruto 58.187 88.253<br />

7.04 Retenções -6.753 -8.433<br />

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -6.753 -8.433<br />

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 51.434 79.820<br />

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência -8.022 77.322<br />

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -56.725 6.670<br />

7.06.02 Receitas Financeiras 48.703 70.652<br />

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 43.412 157.142<br />

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 43.412 157.142<br />

7.08.01 Pessoal 28.565 36.292<br />

7.08.01.01 Remuneração Direta 22.271 28.633<br />

7.08.01.02 Benefícios 4.049 4.841<br />

7.08.01.03 F.G.T.S. 2.245 2.818<br />

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 50.548 37.845<br />

7.08.02.01 Federais 40.417 24.410<br />

7.08.02.02 Estaduais 10.035 13.306<br />

7.08.02.03 Municipais 96 129<br />

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 170.773 95.497<br />

7.08.03.01 Juros 170.351 95.050<br />

7.08.03.02 Aluguéis 422 447<br />

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -206.474 -12.492<br />

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -206.474 -12.492<br />

202<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

Exercício Anterior<br />

31/12/2011<br />

1 Ativo Total 1.629.069 1.448.961<br />

1.01 Ativo Circulante 701.137 490.889<br />

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 105.488 24.055<br />

1.01.03 Contas a Receber 167.902 183.547<br />

1.01.03.01 Clientes 167.902 183.547<br />

1.01.04 Estoques 187.858 173.573<br />

1.01.06 Tributos a Recuperar 48.257 39.125<br />

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 48.257 39.125<br />

1.01.07 Despesas Antecipadas 2.137 6.531<br />

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 189.495 64.058<br />

1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 33.489 53.440<br />

1.01.08.03 Outros 156.006 10.618<br />

1.01.08.03.02 Títulos e Valores Mobiliários - Restrito 114.929 1.909<br />

1.01.08.03.03 Outras Contas a Receber 41.077 8.709<br />

1.02 Ativo Não Circulante 927.932 958.072<br />

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 51.356 60.342<br />

1.02.01.06 Tributos Diferidos 0 30.687<br />

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 0 30.687<br />

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 51.356 29.655<br />

1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 1.923 2.962<br />

1.02.01.09.04 Títulos e Valores Mobiliários Restritos 0 3<br />

1.02.01.09.05 Tributos a Recuperar 24.277 22.767<br />

1.02.01.09.06 Outras Contas a Receber 25.156 3.923<br />

1.02.02 Investimentos 26.407 40.259<br />

1.02.02.01 Participações Societárias 26.407 40.259<br />

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 199 163<br />

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 26.208 40.096<br />

1.02.03 Imobilizado 356.136 339.418<br />

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 313.763 312.853<br />

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 42.373 26.565<br />

1.02.04 Intangível 494.033 518.053<br />

1.02.04.01 Intangíveis 21.662 24.003<br />

1.02.04.01.02 Softwares e Outras Licenças 7.858 8.909<br />

1.02.04.01.03 Desenvolvimento de Novos Produtos 13.804 15.094<br />

1.02.04.02 Goodwill 472.371 494.050<br />

203<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

2.01.05.02.08 Participação no Resultado 427 5.819<br />

2.01.05.02.09 Contas a Pagar s/Aquis.de Investimentos 17.313 23.883<br />

2.01.05.02.10 Outras Obrigações 14.219 11.511<br />

2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e<br />

Descontinuados<br />

Exercício Anterior<br />

31/12/2011<br />

2 Passivo Total 1.629.069 1.448.961<br />

2.01 Passivo Circulante 609.328 864.738<br />

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 30.279 22.193<br />

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 30.279 22.193<br />

2.01.02 Fornecedores 59.299 74.666<br />

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 53.256 67.101<br />

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 6.043 7.565<br />

2.01.03 Obrigações Fiscais 23.673 25.162<br />

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 14.986 17.646<br />

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 2.781 2.409<br />

2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais Federais 12.205 15.237<br />

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 7.949 6.690<br />

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 738 826<br />

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 435.032 666.743<br />

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 388.949 299.041<br />

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 337.779 251.833<br />

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 51.170 47.208<br />

2.01.04.02 Debêntures 46.083 367.702<br />

2.01.05 Outras Obrigações 55.358 63.625<br />

2.01.05.02 Outros 55.358 63.625<br />

2.01.05.02.05 Bônus Perpétuo - Juros a Pagar 13.131 12.318<br />

2.01.05.02.06 Comissões a Pagar 799 1.362<br />

2.01.05.02.07 Adiantamentos de Clientes 9.469 8.732<br />

5.687 12.349<br />

2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 5.687 12.349<br />

2.02 Passivo Não Circulante 1.006.353 627.957<br />

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 420.708 90.263<br />

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 61.628 90.263<br />

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 51.034 79.638<br />

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 10.594 10.625<br />

2.02.01.02 Debêntures 359.080 0<br />

2.02.02 Outras Obrigações 579.301 532.239<br />

2.02.02.02 Outros 579.301 532.239<br />

2.02.02.02.03 Bônus Perpétuo 555.482 515.038<br />

2.02.02.02.04 Tributos a Recolher 1.994 4.207<br />

2.02.02.02.05 Contas a Pagar por Aquisição deInvestimentos 6.894 7.978<br />

2.02.02.02.06 Outras Obrigações 14.931 5.016<br />

2.02.04 Provisões 6.344 5.455<br />

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 6.344 5.455<br />

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 3.441 3.359<br />

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 1.383 1.793<br />

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 1.520 303<br />

204<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

30/06/2012<br />

Exercício Anterior<br />

31/12/2011<br />

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 13.388 -43.734<br />

2.03.01 Capital Social Realizado 312.717 312.717<br />

2.03.02 Reservas de Capital 268.304 12.786<br />

2.03.02.04 Opções Outorgadas 13.282 12.904<br />

2.03.02.05 Ações em Tesouraria -118 -118<br />

2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 255.140 0<br />

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -525.799 -319.325<br />

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -44.713 -52.606<br />

2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 2.879 2.694<br />

205<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado<br />

(Reais Mil)<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

Igual Trimestre do<br />

Exercício Anterior<br />

Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

01/04/2012 à 30/06/2012<br />

Código da<br />

Conta<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

01/04/2011 à 30/06/2011<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 136.617 262.799 146.954 260.118<br />

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -107.809 -206.946 -95.454 -178.531<br />

3.03 Resultado Bruto 28.808 55.853 51.500 81.587<br />

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -38.141 -88.521 -33.260 -57.035<br />

3.04.01 Despesas com Vendas -14.482 -27.397 -15.954 -27.169<br />

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -15.303 -28.810 -15.775 -30.257<br />

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 389 970 896 4.693<br />

3.04.04.02 Outras Receitas Operacionais 389 970 896 4.693<br />

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -8.752 -33.289 -2.441 -4.316<br />

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 7 5 14 14<br />

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -9.333 -32.668 18.240 24.552<br />

3.06 Resultado Financeiro -99.510 -135.575 -15.985 -25.946<br />

3.06.01 Receitas Financeiras 8.230 57.060 45.495 78.394<br />

206<br />

3.06.01.01 Receitas Financeiras 2.736 3.831 21.454 39.051<br />

3.06.01.02 Variação Cambial Ativa 5.494 53.229 24.041 39.343<br />

3.06.02 Despesas Financeiras -107.740 -192.635 -61.480 -104.340<br />

3.06.02.01 Despesas Financeiras -47.640 -96.974 -57.623 -94.602<br />

3.06.02.02 Variação Cambial Passiva -60.100 -95.661 -3.857 -9.738<br />

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -108.843 -168.243 2.255 -1.394<br />

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -29.068 -35.805 -4.653 -9.007<br />

3.08.01 Corrente -2.966 -5.118 -2.710 -4.384<br />

3.08.02 Diferido -26.102 -30.687 -1.943 -4.623<br />

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -137.911 -204.048 -2.398 -10.401<br />

3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 570 -2.284 -1.442 -2.345<br />

3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 570 -2.284 -1.442 -2.345<br />

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período -137.341 -206.332 -3.840 -12.746<br />

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -137.371 -206.474 -3.453 -12.492<br />

3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 30 142 -387 -254<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado<br />

(Reais Mil)<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

Igual Trimestre do<br />

Exercício Anterior<br />

01/04/2011 à 30/06/2011<br />

Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

01/04/2012 à 30/06/2012<br />

Código da<br />

Conta<br />

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)<br />

3.99.01 Lucro Básico por Ação<br />

3.99.01.01 ON -2,87891 -4,32711 -0,07237 -0,26326<br />

3.99.02 Lucro Diluído por Ação<br />

3.99.02.01 ON -2,11032 -3,68417 -0,07237 -0,26326<br />

207<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente<br />

(Reais Mil)<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

Igual Trimestre do<br />

Exercício Anterior<br />

Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

Descrição da Conta Trimestre Atual<br />

01/04/2012 à 30/06/2012<br />

Código da<br />

Conta<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

01/04/2011 à 30/06/2011<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período -137.341 -206.332 -3.840 -12.746<br />

4.02 Outros Resultados Abrangentes 14.174 7.893 -7.364 -12.060<br />

4.02.01 Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior 14.174 7.893 -7.357 -12.188<br />

4.02.02 Perdas não Realizadas em Hedge de Fluxo de Caixa 0 0 -7 128<br />

4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período -123.167 -198.439 -11.204 -24.806<br />

4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -123.197 -198.581 -10.817 -24.552<br />

4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 30 142 -387 -254<br />

208<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -37.527 -16.547<br />

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -12.930 42.153<br />

6.01.01.01 Prejuízo Líquido do Período -206.332 -12.746<br />

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 15.731 17.886<br />

6.01.01.04 Equivalência Patrimonial -5 -14<br />

6.01.01.05 Custo do Imobilizado Baixado ou Vendido 7.325 297<br />

6.01.01.06 Encargos Financeiros e Variação Cambial sobre<br />

Financiamentos, Debêntures e Operações de Derivativos<br />

6.01.02.06 Tributos a Recolher -2.235 7.763<br />

6.01.02.07 Outras Obrigações e Contas a Pagar 23.216 -5.105<br />

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -122.244 -56.196<br />

6.02.02 Integralização de Capital em Controladas e Pagamentos por<br />

Aquisição de Investimento<br />

130.140 34.874<br />

6.01.01.07 Despesas com Opções Outorgadas 378 -3.079<br />

6.01.01.08 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido 30.687 4.935<br />

6.01.01.09 Provisão para perda pela não recuperabilidade de ativos 12.766 0<br />

6.01.01.10 Perda (Ganho) na Alienação de Investimento - Operação<br />

descontimuada<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

-3.620 0<br />

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -24.597 -58.700<br />

6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes 13.417 -45.061<br />

6.01.02.02 Estoques -20.954 -19.239<br />

6.01.02.03 Tributos a Recuperar -10.409 -2.892<br />

6.01.02.04 Outros Ativos -18.406 -2.378<br />

6.01.02.05 Fornecedores -9.226 8.212<br />

-9.384 -20.822<br />

6.02.03 Aquisição de Imobilizado -19.053 -29.035<br />

6.02.04 Adição de Intangível -790 -6.339<br />

6.02.05 Resgate de aplicação financeira restrita -113.017 0<br />

6.02.06 Alienação de Operações Descontinuadas Líquido de Caixa 20.000 0<br />

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 241.175 75.105<br />

6.03.01 Captação de Empréstimos e Financiamentos 122.744 191.813<br />

6.03.02 Pagamento de Juros sobre Bônus Perpétuo -24.580 -22.042<br />

6.03.03 Pagamento de Juros sobre Debêntures 0 -44.529<br />

6.03.04 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 255.140 0<br />

6.03.05 Pagamento de Financiamentos -92.494 -37.563<br />

6.03.06 Pagamento de Juros sobre Financiamentos -19.635 -12.574<br />

6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 29 -112<br />

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 81.433 2.250<br />

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 24.055 58.465<br />

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 105.488 60.715<br />

209<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012<br />

(Reais Mil)<br />

Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido Participação dos Não Patrimônio Líquido<br />

Conta<br />

Integralizado Opções Outorgadas e<br />

Acumulados<br />

Abrangentes<br />

Controladores<br />

Consolidado<br />

Ações em Tesouraria<br />

5.01 Saldos Iniciais 312.717 12.786 0 -319.325 -52.606 -46.428 2.694 -43.734<br />

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 312.717 12.786 0 -319.325 -52.606 -46.428 2.694 -43.734<br />

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 255.518 0 0 0 255.518 0 255.518<br />

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 378 0 0 0 378 0 378<br />

5.04.08 Adiantamento para Futuro Aumento de<br />

0 255.140 0 0 0 255.140 0 255.140<br />

Capital<br />

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -206.474 7.893 -198.581 142 -198.439<br />

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -206.474 0 -206.474 142 -206.332<br />

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 7.893 7.893 0 7.893<br />

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 7.893 7.893 0 7.893<br />

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 0 0 0 0 43 43<br />

5.06.04 Participação dos Acionistas Não-<br />

0 0 0 0 0 0 43 43<br />

Controladores<br />

5.07 Saldos Finais 312.717 268.304 0 -525.799 -44.713 10.509 2.879 13.388<br />

210<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/06/2011<br />

(Reais Mil)<br />

Código da Descrição da Conta Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Outros Resultados Patrimônio Líquido Participação dos Não Patrimônio Líquido<br />

Conta<br />

Integralizado Opções Outorgadas e<br />

Acumulados<br />

Abrangentes<br />

Controladores<br />

Consolidado<br />

Ações em Tesouraria<br />

5.01 Saldos Iniciais 312.703 15.387 0 -77.993 -67.637 182.460 1.893 184.353<br />

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 312.703 15.387 0 -77.993 -67.637 182.460 1.893 184.353<br />

5.04 Transações de Capital com os Sócios 14 -3.079 0 0 0 -3.065 0 -3.065<br />

5.04.01 Aumentos de Capital 14 0 0 0 0 14 0 14<br />

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 -3.079 0 0 0 -3.079 0 -3.079<br />

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -12.492 -12.060 -24.552 -254 -24.806<br />

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -12.492 0 -12.492 -254 -12.746<br />

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -12.060 -12.060 0 -12.060<br />

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 0 -12.188 -12.188 0 -12.188<br />

5.05.02.06 Ganhos (Perdas) não Realização em<br />

0 0 0 0 128 128 0 128<br />

Hedge de Fluxo de Caixa<br />

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 0 0 0 0 814 814<br />

5.06.04 Participação dos Acionistas não-<br />

0 0 0 0 0 0 814 814<br />

Controladores<br />

5.07 Saldos Finais 312.717 12.308 0 -90.485 -79.697 154.843 2.453 157.296<br />

211<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado<br />

(Reais Mil)<br />

Código da<br />

Conta<br />

Descrição da Conta Acumulado do Atual<br />

Exercício<br />

01/01/2012 à 30/06/2012<br />

Acumulado do Exercício<br />

Anterior<br />

01/01/2011 à 30/06/2011<br />

7.01 Receitas 336.051 357.668<br />

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 323.459 351.963<br />

7.01.02 Outras Receitas 13.078 5.711<br />

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -486 -6<br />

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -212.710 -173.772<br />

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -121.207 -132.145<br />

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -45.170 -36.722<br />

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -19.898 -3.429<br />

7.02.04 Outros -26.435 -1.476<br />

7.03 Valor Adicionado Bruto 123.341 183.896<br />

7.04 Retenções -15.731 -17.886<br />

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -15.731 -17.886<br />

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 107.610 166.010<br />

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 57.343 78.982<br />

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 5 14<br />

7.06.02 Receitas Financeiras 57.338 78.968<br />

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 164.953 244.992<br />

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 164.953 244.992<br />

7.08.01 Pessoal 94.639 93.132<br />

7.08.01.01 Remuneração Direta 72.895 73.925<br />

7.08.01.02 Benefícios 14.628 11.669<br />

7.08.01.03 F.G.T.S. 7.116 7.538<br />

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 81.678 60.547<br />

7.08.02.01 Federais 64.614 39.941<br />

7.08.02.02 Estaduais 15.914 19.126<br />

7.08.02.03 Municipais 1.150 1.480<br />

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 195.110 103.805<br />

7.08.03.01 Juros 193.413 105.480<br />

7.08.03.02 Aluguéis 1.697 -1.675<br />

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -206.474 -12.492<br />

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -206.332 -12.746<br />

7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos -142 254<br />

212<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

LUPATECH ANUNCIA OS RESULTADOS DO 2T12<br />

Caxias do Sul, 14 de agosto de 2012 - A <strong>Lupatech</strong> S.A. (BM&FBOVESPA: LUPA3) (OTCQX: LUPAY) (<strong>Lupatech</strong><br />

Finance LTD 9 7/8 Perpetual Bonds: ISIN USG57058AA01) (“<strong>Lupatech</strong>” ou “Companhia”), uma das maiores fornecedoras<br />

brasileiras de produtos e serviços para o setor de petróleo e gás, anuncia os resultados do segundo trimestre de 2012<br />

(2T12). As informações trimestrais consolidadas são elaboradas de acordo com o CPC21 e com o International<br />

Accounting Standards (IAS) nº 34, que trata dos relatórios contábeis intermediários. As comparações apresentadas,<br />

exceto quando indicado o contrário, referem-se aos números verificados no primeiro trimestre de 2012 (1T12).<br />

TELECONFERÊNCIAS PARA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO 2T12<br />

PORTUGUÊS<br />

Data: 16 de agosto de 2012<br />

Horário: 10h00min (Brasília) / 09h00min (US-EST)<br />

Telefone: 55 (11) 3127-4971<br />

Código de acesso: <strong>Lupatech</strong><br />

Replay: de 16 a 23 de agosto de 2012. O acesso poderá ser feito pelo<br />

telefone 55 (11) 3127-4999 (código de acesso: 21137977) ou em nosso<br />

website.<br />

RELAÇÕES COM INVESTIDORES -CONTATOS<br />

Alexandre Monteiro – CEO<br />

Thiago Piovesan - CFO<br />

Cynthia Burin – Relações com Investidores<br />

Telefone: + 55 (11) 2134-7000 ou + 55 (11) 2134-7088<br />

Email: ri@lupatech.com.br<br />

Twitter : www.twitter.com/LUPA3<br />

ASSESSORIA DE IMPRENSA: FSB Comunicações +55 (11) 3165-9595<br />

INGLÊS<br />

Data: 16 de agosto de 2012<br />

Horário: 11h30min (Brasília) / 10h30min (US-EST)<br />

Telefone: +1 (412) 317-6776<br />

Código de acesso: <strong>Lupatech</strong><br />

Replay: de 16 a 28 de agosto de 2012. O acesso poderá ser feito pelo<br />

telefone +1 (412) 317-0088 (código de acesso: 10014631) ou em nosso<br />

website.<br />

213<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A COMPANHIA:<br />

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO<br />

Quantidade de ações em circulação: 47.737.955<br />

Quantidade de ações a serem emitidas em programas de opção para colaboradores e administradores: 251.959 opções<br />

de ações, sendo exercíveis somente a partir deste exercício.<br />

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA<br />

Free Float 1 : 79,13%<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

1 Apurado segundo as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Engloba a posição acionária da LUPAPAR e dos administradores da Companhia.<br />

214<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

Prezados Senhores,<br />

A Administração da <strong>Lupatech</strong> S.A. (“Companhia”) apresenta o Relatório da Administração e as Informações Consolidadas<br />

da Companhia referentes ao trimestre encerrado em 30 de junho de 2012 (2T12), preparados em conformidade com as<br />

normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards (IAS) e as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil.<br />

Recomenda-se a leitura deste material em conjunto com as Notas Explicativas às Informações Anuais Consolidadas.<br />

PERFIL DA COMPANHIA E DESCRIÇÃO DOS NEGÓCIOS<br />

Somos um dos principais fornecedores brasileiros de produtos e serviços de alto valor agregado com foco no setor de<br />

petróleo e gás. Nossos negócios estão atualmente organizados em dois segmentos: Produtos e Serviços, e contamos<br />

com 3.293 colaboradores.<br />

O segmento Produtos oferece, principalmente para o setor de petróleo e gás, cabos para ancoragem de plataformas de<br />

produção, válvulas, equipamentos para completação de poços e compressores para gás natural veicular. O segmento<br />

Serviços oferece serviços de workover 2 , intervenção em poços, revestimentos e inspeção de tubulações.<br />

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO AOS ACIONISTAS E AGENTES DO MERCADO DE CAPITAIS<br />

Prezados acionistas e agentes do mercado de capitais, apresentamos os resultados do trimestre encerrado em 30 de<br />

junho de 2012 (2T12) da <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

DESEMPENHO OPERACIONAL<br />

Durante o trimestre encerrado em 30 de junho de 2012 (2T12) a maioria dos negócios da Companhia apresentou<br />

evolução, resultando em crescimento de 8% da Receita Líquida Consolidada em comparação com o trimestre anterior<br />

(1T12), atingindo R$136,6 milhões. Entre os negócios que apresentaram maior nível de atividade podemos citar: Oilfield<br />

Services Colômbia (+38%), Tubular Services & Coating (+24%), Válvulas Oil & Gas (+13%) e Válvulas Industriais (+13%).<br />

O Lucro Bruto Consolidado no 2T12 apresentou crescimento de 7% em comparação ao do 1T12, atingindo R$28,8<br />

milhões, impacto do aumento no Lucro Bruto de Produtos. A Margem Bruta permaneceu estável no período, em 21%.<br />

As Despesas com Vendas no 2T12 apresentaram crescimento de 12% em comparação ao 1T12, em linha com o<br />

crescimento das receitas no período, em especial de Produtos, atingindo R$14,5 milhões. Já as Despesas Administrativas<br />

e os Honorários dos Administradores no 2T12 apresentaram crescimento de 13% em comparação ao 1T12, atingindo<br />

R$15,3 milhões.<br />

Como resultado, observou-se queda de 39% no EBITDA Ajustado Consolidado das atividades continuadas no 2T12 em<br />

comparação ao 1T12, que atingiu R$5,4 milhões. A Margem EBITDA Consolidada das atividades continuadas foi de 4%<br />

no 2T12 versus 7% no 1T12.<br />

O Resultado Financeiro Líquido apresentou crescimento de 176% no 2T12, resultando em despesa de R$99,5 milhões<br />

versus R$36,1 milhões no 1T12. Esta variação é justificada principalmente pelo impacto da Variação Cambial, cujo<br />

2 Workover: termo utilizado para descrever operações em um poço de petróleo para limpar, reparar e manter o poço com o propósito de aumento e/ou restabelecimento da produção.<br />

215<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

impacto no resultado do 2T12 foi R$54,6 milhões. Excluindo-se os efeitos da Variação Cambial, o Resultado Financeiro<br />

Líquido no 2T12 diminuiu 7% em comparação ao 1T12, passando de uma despesa de R$48,2 milhões para uma despesa<br />

de R$44,9 milhões.<br />

Como consequência desses fatores, o Resultado Líquido Consolidado do 2T12 foi prejuízo de R$137,3 milhões.<br />

BACKLOG<br />

Nossa carteira de pedidos firmes (backlog) em 30 de junho de 2012 ficou em R$822 milhões, praticamente estável em<br />

relação ao trimestre anterior. A realização deste backlog está concentrada no longo prazo (acima de 1 ano), sendo que<br />

para os próximos 12 meses estão previstos R$286 milhões a serem convertidos em faturamento, e o restante, R$536<br />

milhões, acima de 12 meses.<br />

*LWO: contratos de Light Workover<br />

PROCESSO DE RECAPITALIZAÇÃO<br />

Em 21 de junho de 2012 a Companhia divulgou ao mercado, por meio de Aviso aos Acionistas, que finalizado o período<br />

de subscrição de sobras (este precedido pelo período de exercício de preferência na subscrição), das novas ações da<br />

Companhia foram subscritas 65.169.783 ações, totalizando um aumento de capital de R$260,7 milhões.<br />

A BNDES Participações S.A. (BNDESPAR) e a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), que até o momento já<br />

subscreveram R$185,0 milhões, irão complementar o valor correspondente ao compromisso de subscrição e<br />

integralização de ações, de até R$300,0 milhões na proporção estabelecida no Acordo de Investimento celebrado pela<br />

Companhia e demais partes, no Leilão a ser realizado pela Companhia.<br />

DESINVESTIMENTOS<br />

Dando prosseguimento ao processo de reestruturação iniciado em 2011 e que inclui a alienação de ativos não<br />

estratégicos, a Companhia divulgou ao mercado, por meio de Fato Relevante, que em 28 de maio de 2012 celebrou<br />

proposta vinculante para venda das operações da Metalúrgica Ipê pelo valor de R$45,0 milhões, com pagamento à vista.<br />

O processo está atualmente em fase final de due diligence, com previsão de encerramento para as próximas semanas.<br />

216<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

Nossa Administração deseja reafirmar seu compromisso de longo prazo com clientes, acionistas, credores, colaboradores<br />

e com o mercado de capitais.<br />

Os Auditores Independentes, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte), que examinam as<br />

demonstrações financeiras desde 2008, prestaram serviços à <strong>Lupatech</strong> S.A. relacionados à auditoria das demonstrações<br />

financeiras.<br />

Estão disponíveis no site www.lupatech.com.br/ri os comentários sobre o desempenho consolidado dos negócios da<br />

Companhia.<br />

Nossa Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula compromissória<br />

constante do nosso Estatuto Social.<br />

Caxias do Sul, 14 de agosto de 2012.<br />

Conselho de Administração<br />

Ronaldo Iabrudi Pereira<br />

Antonio Carlos Augusto Ribeiro Bonchristiano<br />

Caio Marcelo de Medeiros Melo<br />

Carlos Fernando Costa<br />

Celso Fernando Lucchesi<br />

José Coutinho Barbosa<br />

Nestor Perini<br />

Osvaldo Schirmer<br />

Wilson Santarosa<br />

Conselho Fiscal<br />

Amoreti Franco Gibbon<br />

Cláudio Barbosa da Rocha<br />

Pedro Americo Herbst<br />

Diretoria<br />

Alexandre Monteiro<br />

João Raful<br />

Thiago Piovesan<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO AO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO CONSOLIDADO – BASE IFRS<br />

RECEITA LÍQUIDA<br />

Receita Líquida (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

217<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

Produtos 91.036 99.486 9% 187.828 190.522 1%<br />

Válvulas Oil&Gas 39.622 44.880 13% 73.684 84.502 15%<br />

Válvulas Industriais 20.586 23.183 13% 38.538 43.769 14%<br />

Cabos de Ancoragem 16.861 12.881 -24% 38.035 29.742 -22%<br />

Outros Produtos 13.968 18.541 33% 37.571 32.509 -13%<br />

Serviços 35.146 37.131 6% 72.290 72.277 0%<br />

Oilfield Services Brasil 10.542 5.419 -49% 31.192 15.961 -49%<br />

Oilfield Services Colômbia 10.700 14.745 38% 11.351 25.445 124%<br />

Tubular Services & Coating 12.575 15.583 24% 27.938 28.157 1%<br />

Outros Serviços 1.329 1.384 4% 1.809 2.713 50%<br />

Total 126.182 136.617 8% 260.118 262.799 1%<br />

% Produtos 72% 73% 72% 72%<br />

% Válvulas Oil&Gas 44% 45% 39% 44%<br />

% Válvulas Industriais 23% 23% 21% 23%<br />

% Cabos de Ancoragem 19% 13% 20% 16%<br />

% Outros Produtos 15% 19% 20% 17%<br />

% Serviços 28% 27% 28% 28%<br />

% Oilfield Services Brasil 30% 15% 43% 22%<br />

% Oilfield Services Colômbia 30% 40% 16% 35%<br />

% Tubular Services & Coating 36% 42% 39% 39%<br />

% Outros Serviços 4% 4% 3% 4%<br />

A Receita Líquida Consolidada no 2T12 apresentou crescimento de 8% em comparação com 1T12 atingindo R$ 136,6<br />

milhões versus R$ 126,2 milhões. Tal variação é justificada pelo crescimento tanto em Produtos quanto Serviços, sendo<br />

destaques as unidades de negócios como Oilfield Services Colômbia (+38%), Tubular Services & Coating (+24%),<br />

Válvulas Oil&Gas (+13%) e Válvulas Industriais (+13%), todas por maior volume de vendas.<br />

Em comparação com 1S11, a Receita Líquida Consolidada no 1S12 apresentou aumento de 1%, atingindo R$ 262,8<br />

milhões versus R$ 260,1 milhões. Tal variação é justificada principalmente devido aos negócios de (i) Válvulas Oil&Gas e<br />

Válvulas Industriais, que tiveram projetos com mix de maior valor agregado neste semestre e, (ii) Oilfield Services<br />

Colômbia, devido principalmente a maior volume de contratos em operação.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

218<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

SEGMENTAÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA<br />

POR REGIÃO GEOGRÁFICA DOS CLIENTES – TOTAL RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA 2T12<br />

POR SETOR INDUSTRIAL – TOTAL RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA 2T12<br />

19%<br />

POR UNIDADE DE NEGÓCIO – TOTAL RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA 2T12<br />

4%<br />

17%<br />

7%<br />

2% 15%<br />

Brasil Argentina Ásia Europa América do Norte Outros<br />

17%<br />

1%<br />

Energia Outros<br />

Bens de Capital Construção Civil<br />

Automotivo<br />

219<br />

55%<br />

63%<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Comentário do Desempenho<br />

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS<br />

CPV (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Produtos 68.922 72.833 6% 127.343 141.755 11%<br />

Serviços 30.215 34.976 16% 51.187 65.191 27%<br />

Total 99.137 107.809 9% 178.531 206.946 16%<br />

% Produtos 70% 68% 71% 68%<br />

% Serviços 30% 32% 29% 32%<br />

CPV/Receita Líquida Total 79% 79% 69% 79%<br />

CPV/Receita Líquida Produtos 76% 73% 68% 74%<br />

CPV/Receita Líquida Serviços 86% 94% 71% 90%<br />

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Consolidado no 2T12 cresceu 9% em comparação com o 1T12, atingindo R$<br />

107,8 milhões versus R$ 99,1 milhões. O crescimento do CPV Consolidado no período é consequência principalmente do<br />

crescimento da Receita Líquida Consolidada em 8% no mesmo período.<br />

Em comparação com 1S11 o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Consolidado no 1S12 apresentou aumento de 16%,<br />

atingindo R$ 206,9 milhões versus R$ 178,5 milhões. O crescimento do CPV Consolidado é consequência principalmente<br />

do segmento Serviços que apresentou aumento de 27% no CPV quando a Receita Líquida deste segmento manteve se<br />

estável no mesmo período, consequência principalmente de menor volume de contratos em operação nos negócios de<br />

Oilfield Services Brasil.<br />

ESTRUTURA DE CUSTOS<br />

Abaixo, apresenta-se a evolução da estrutura de custos do 3T11 até o 2T12.<br />

Estrutura de Custos (em %) 3T11 4T11 1T12 2T12<br />

Produtos<br />

4%<br />

14%<br />

11%<br />

11% 1%<br />

9%<br />

Matéria Prima 60% 69% 69% 58%<br />

Mão de Obra 26% 25% 24% 28%<br />

GGF (gastos gerais de fabricação) 9% 2% 2% 8%<br />

17%<br />

33%<br />

Válvulas O&G Válvulas Industriais<br />

Cabos de Ancoragem Outros Produtos<br />

Oilfield Services Brasil Tubular Services & Coating<br />

Oilfield Services Colômbia - LOFS Outros Serviços<br />

220<br />

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Comentário do Desempenho<br />

Depreciações 5% 4% 5% 6%<br />

Serviços<br />

Matéria Prima 0% 2% 2% 1%<br />

Mão de Obra 46% 50% 46% 46%<br />

GGF (gastos gerais de fabricação) 47% 40% 44% 45%<br />

Depreciações 7% 8% 8% 8%<br />

LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

Componentes de Matérias-Primas no 2T12<br />

57%<br />

Lucro Bruto (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Produtos 22.114 26.653 21% 60.485 48.768 -19%<br />

Margem Bruta - Produtos 24% 27% 32% 26%<br />

Serviços 4.931 2.155 -56% 21.103 7.085 -66%<br />

Margem Bruta - Serviços 14% 6% 29% 10%<br />

Total 27.045 28.808 7% 81.587 55.853 -32%<br />

Margem Bruta Total 21% 21% 31% 21%<br />

% Produtos 82% 93% 74% 87%<br />

% Serviços 18% 7% 26% 13%<br />

O Lucro Bruto Consolidado no 2T12 atingiu R$ 28,8 milhões, aumento de 7% em comparação com 1T12 quando atingiu<br />

R$ 27,0 milhões. A Margem Bruta Consolidada manteve se estável, em 21%.<br />

6%<br />

5%<br />

16%<br />

5%<br />

11%<br />

Aço Inoxidável Aço Carbono Poliéster Bronze Bobinas Outros<br />

221<br />

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Comentário do Desempenho<br />

Em comparação com 1S11 o Lucro Bruto Consolidado no 1S12 apresentou queda de 32%, atingindo R$ 55,9 milhões<br />

versus R$ 81,6 milhões. A Margem Bruta Consolidada variou de 31% no 1S11 para 21% no 1S12 devido principalmente à<br />

perda de margem bruta no segmento Serviços, com destaque para os negócios de Oilfield Services Brasil que<br />

trabalharam com menor volume de contratos em operação.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

222<br />

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Comentário do Desempenho<br />

DESPESAS<br />

Despesas (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Total de Despesas com Vendas 12.915 14.482 12% 27.169 27.397 1%<br />

Total de Despesas Administrativas 12.548 14.268 14% 28.144 26.816 -5%<br />

Produtos 19.647 22.384 14% 40.946 42.031 3%<br />

Despesas com Vendas - Produtos 11.635 13.097 13% 23.379 24.731 6%<br />

Despesas Administrativas - Produtos 8.012 9.288 16% 17.567 17.300 -2%<br />

Serviços 5.816 6.366 9% 14.367 12.182 -15%<br />

Despesas com Vendas - Serviços 1.280 1.386 8% 3.790 2.666 -30%<br />

Despesas Administrativas - Serviços 4.536 4.980 10% 10.577 9.516 -10%<br />

Total de Vendas e Administrativas 25.463 28.750 13% 55.313 54.213 -2%<br />

Honorários dos Administradores 959 1.035 8% 2.111 1.994 -6%<br />

Total de Despesas Vendas, Administrativas e Honorários 26.422 29.785 13% 57.424 56.207 -2%<br />

% Produtos 77% 78% 74% 78%<br />

% Serviços 23% 22% 26% 22%<br />

Despesas com vendas/Total da Rec. Líquida 51% 50% 49% 51%<br />

Despesas administrativas/Total da Rec. Líquida 49% 50% 51% 49%<br />

Despesas com honorários/Total da Rec. Líquida 4% 3% 4% 4%<br />

Despesas/Receita Líquida Total 21% 22% 22% 21%<br />

Despesas/Receita Líquida Produtos 22% 23% 22% 22%<br />

Despesas/Receita Líquida Serviços 17% 17% 20% 17%<br />

As Despesas Consolidadas com Vendas, Administrativas e Honorários dos Administradores cresceram 13% no 2T12 e<br />

atingiram R$ 29,8 milhões versus R$ 26,4 milhões no 1T12.<br />

Em comparação com 1S11, as Despesas Consolidadas com Vendas, Administrativas e Honorários dos Administradores<br />

tiveram queda de 2% no 1S12, atingindo R$ 56,2 milhões versus R$ 57,4 milhões no 1S11.<br />

As Despesas com Vendas no 2T12 apresentaram crescimento de 12% atingindo R$ 14,5 milhões versus R$ 12,9 milhões<br />

no 1T12. Esta variação está associada principalmente ao crescimento das Despesas com Vendas de segmentos<br />

Produtos, em linha com o crescimento da Receita Líquida de Produtos.<br />

Em comparação com 1S11, as Despesas com Vendas tiveram aumento de 1% no 1S12 atingindo R$ 27,4 milhões versus<br />

R$ 27,2 milhões no 1S11. Esta variação está associada à aumento das Despesas com Vendas de segmento de Produtos,<br />

devido principalmente ao crescimento da Receita Líquida 1S12.<br />

As Despesas Administrativas no 2T12 apresentaram aumento de 14% atingindo R$ 14,3 milhões versus R$ 12,5 milhões<br />

no 1T12. Esta variação está associada à aumento das Despesas Administrativas de ambos os segmentos de Produtos e<br />

Serviços, devido principalmente a dissídios salariais.<br />

Em comparação com 1S11, as Despesas Administrativas tiveram queda de 5% no 1S12 atingindo R$ 26,8 milhões versus<br />

R$ 28,1 milhões no 1S11. Esta variação está associada à redução das Despesas Administrativas de ambos os segmentos<br />

Produtos e Serviços, decorrentes do processo de reestruturação corporativa.<br />

Os Honorários dos Administradores apresentaram no 2T12 aumento de 8% em comparação com 1T12. Em comparação<br />

com 1S11, os Honorários dos Administradores tiveram queda de 6% no 1S12, devido à nova composição da<br />

Administração no período.<br />

223<br />

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Comentário do Desempenho<br />

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS<br />

Outras Receitas e Despesas Operacionais (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Receitas e Despesas Operacionais - Produtos (2.252) (10.568) n.a. 2.823 (12.819) -554%<br />

Despesas Operacionais - Produtos (2.486) (11.555) 365% (1.099) (14.041) 1177%<br />

Receitas Operacionais - Produtos 234 987 321% 3.922 1.222 -69%<br />

Receitas e Despesas Operacionais- Serviços (21.704) 2.205 -110% (2.446) (19.499) 697%<br />

Despesas Operacionais - Serviços (21.865) 2.176 n.a. (3.490) (19.689) 464%<br />

Receitas Operacionais - Serviços 160 29 -82% 1.044 189 -82%<br />

Total (23.956) (8.363) n.a. 376 (32.319) -8686%<br />

As Outras Receitas Operacionais somaram R$ 1,0 milhão no 2T12 contra R$ 0,4 milhão no 1T12. As outras receitas<br />

operacionais são relacionadas principalmente à recuperação de contingências.<br />

As Outras Despesas Operacionais somaram R$ 9,4 milhões no 2T12 contra R$ 24,3 milhões no 1T12. Essas despesas se<br />

referem principalmente a provisão de perdas com impairment sobre ágios no montante de R$ 9,6 milhões, provisão para<br />

contingências no montante de R$ 1,6 milhões e o registro de reversão de prováveis multas a serem pagas aos<br />

fornecedores do contrato de Light Workover no montante de R$ 4,0 milhões.<br />

As Outras Receitas e Despesas Operacionais verificadas no 2T12 resultaram em despesa de R$ 8,4 milhões versus<br />

despesa de R$ 24,0 milhões no 1T12.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

224<br />

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Comentário do Desempenho<br />

RESULTADO FINANCEIRO<br />

Resultado Financeiro Líquido (R$ Mil) IFRS 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Rendas de Aplicações Financeiras 40 1.178 2845% 2.149 1.218 n.a.<br />

Ajuste a Valor Presente 105 - n.a. - 105 n.a.<br />

Derivativos Embutidos - Debêntures - - n.a. 25.495 - n.a.<br />

Outros 950 1.558 64% 11.407 2.508 -78%<br />

Receita Financeira (excluindo VC*) 1.095 2.736 150% 39.051 3.831 -90%<br />

Despesa com Juros (37.146) (37.725) 2% (88.821) (74.871) -16%<br />

Derivativos Embutidos - Debêntures (7.984) (4.451) -44% - (12.435) n.a.<br />

Perdas com Hedge - - n.a. (1.971) - n.a.<br />

Despesas Bancárias, Impostos e Outros (4.204) (5.464) 30% (3.810) (9.668) 154%<br />

Despesa Financeira (Excluindo VC*) (49.334) (47.640) -3% (94.602) (96.974) 3%<br />

Resultado Financeiro Líquido (Excluindo VC*) (48.239) (44.904) -7% (55.551) (93.143) 68%<br />

Receita de Variação Cambial 47.735 5.494 -88% 40.335 53.229 32%<br />

Despesa de Variação Cambial (35.561) (60.100) 69% (10.730) (95.661) 792%<br />

Variação Cambial Líquida 12.174 (54.606) n.a. 29.605 (42.432) n.a.<br />

Resultado Financeiro Líquido TOTAL (36.065) (99.510) 176% (25.946) (135.575) 423%<br />

A Receita Financeira (excluindo Variação Cambial) Total no 2T12 atingiu R$ 2,7 milhões versus R$ 1,1 milhão no 1T12,<br />

aumento de 150%, devido principalmente às rendas de aplicações financeiras registradas no 2T12.<br />

A Despesa Financeira (excluindo Variação Cambial) Total apresentou redução de 3% no 2T12 atingindo R$ 47,6 milhões<br />

versus R$ 49,3 milhões no 1T12, devido principalmente à redução de 44% da despesa não caixa referente a variação do<br />

valor justo do derivativo embutido nas Debêntures Conversíveis.<br />

Em comparação com 1S11, a Despesa Financeira (excluindo Variação Cambial) Total cresceu 3% no 1S12 atingindo R$<br />

97,0 milhões versus R$ 94,6 milhões no 1S11, devido principalmente ao crescimento da despesa não caixa referente à<br />

variação do valor justo do derivativo embutido nas Debêntures Conversíveis, assim como as Despesas Bancárias dadas a<br />

contratação de novas linhas de financiamento no período.<br />

A Companhia possui ativos e passivos denominados em moedas estrangeiras, principalmente o dólar americano, o que<br />

pode gerar ganhos ou perdas com flutuações nas taxas de câmbio.<br />

A Variação Cambial Líquida no 2T12 resultou em despesa de R$ 54,6 milhões versus receita de R$ 12,2 milhões no 1T12.<br />

Estes resultados são justificados pela oscilação da moeda brasileira (Real) perante o Dólar Americano.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

225<br />

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Comentário do Desempenho<br />

EBITDA AJUSTADO DAS ATIVIDADES CONTINUADAS 3<br />

EBITDA (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Produtos 7.031 6.850 -3% 28.979 13.881 -52%<br />

Margem EBITDA - Produtos 8% 7% 15% 7%<br />

Serviços 1.835 (1.437) -178% 11.640 398 -97%<br />

Margem EBITDA - Serviços 5% -4% 16% 1%<br />

Total 8.866 5.413 -39% 40.619 14.279 -65%<br />

Margem EBITDA Total 7% 4% 16% 5%<br />

% Produtos 79% 127% 71% 97%<br />

% Serviços 21% -27% 29% 3%<br />

O EBITDA Ajustado Consolidado das atividades continuadas atingiu o montante de R$ 5,4 milhões no 2T12 versus<br />

montante de R$ 8,9 milhões no 1T12. A Margem EBITDA Consolidada alcançou 4% no 2T12 versus 7% no 1T12.<br />

A seguir encontra-se a reconciliação do EBITDA Ajustado Consolidado das atividades continuadas de 2T12 por segmento,<br />

conforme calculado pela Companhia.<br />

Reconciliação do EBITDA Ajustado (R$ mil) - 2T12 Produtos Serviços Total<br />

Lucro Bruto 26.653 2.155 28.808<br />

Despesas c/ Vendas, Gerais e Administrativas (22.384) (6.366) (28.750)<br />

Honorários dos Administradores (753) (282) (1.035)<br />

Depreciação & Amortização 4.398 2.793 7.191<br />

Despesas Operacionais (11.537) 2.158 (9.379)<br />

Receitas Operacionais 987 29 1.016<br />

Equivalência Patrimonial 7 - 7<br />

EBITDA das atividades continuadas (2.628) 486 (2.142)<br />

Amortização de Valores Pagos em Aquisições e Impairment 9.248 876 10.124<br />

Provisão para Renumeração Variável 14 134 148<br />

Resultado Líquido na Alienação e Aquisição de Investimentos 223 576 799<br />

Multas com Fornecedores / Baixa dos Ativos - Contrato Light Workover - (3.509) (3.509)<br />

Equivalência Patrimonial (7) - (7)<br />

EBITDA Ajustado das atividades continuadas 6.850 (1.437) 5.413<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

3 EBITDA das atividades continuadas é calculado como o lucro (prejuízo) líquido das atividades continuadas, antes do imposto de renda e da contribuição social, das receitas (despesas) financeiras e da depreciação e amortização. O EBITDA<br />

Ajustado das atividades continuadas reflete o EBITDA das atividades continuadas, ajustado para excluir as despesas com participação dos empregados e administradores nos lucros e resultados, ganho na alienação de investimento, resultado de<br />

equivalência patrimonial em coligadas, amortização de valores pagos em aquisições de companhias e provisão de multas com fornecedores e baixa dos ativos vinculados ao contrato Light Workover. O EBITDA não é uma medida utilizada nas<br />

práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como sendo uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou como<br />

uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e a definição de EBITDA da Companhia pode não ser comparável ao EBITDA ou EBITDA ajustado conforme definido por<br />

outras Companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil uma medida do fluxo de caixa operacional, a Administração o utiliza para mensurar seu desempenho operacional. Adicionalmente, a<br />

Companhia entende que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma Companhia e/ou de seu fluxo de caixa. A reconciliação do EBITDA conforme calculado pela<br />

Companhia pode ser encontrado no Anexo II deste relatório.<br />

226<br />

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Comentário do Desempenho<br />

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E RESULTADO LÍQUIDO<br />

Resultado Líquido (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % 1S11 1S12 Var. %<br />

Resultado Antes de IR e CSL (59.400) (108.843) 83% (1.394) (168.243) 11973%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente (2.152) (2.966) 38% (4.384) (5.118) 17%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Diferido (4.585) (26.102) 469% (4.623) (30.687) 564%<br />

Resultado de Operações Descontinuadas (2.854) 570 -120% (2.345) (2.284) -3%<br />

Resultado Líquido do Período (68.991) (137.341) 99% (12.746) (206.332) 1519%<br />

Lucro Líquido por 1000 Ações (1,45) (2,88) 99% (0,27) (4,32) 1519%<br />

O Resultado Consolidado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social apurado no 2T12 foi prejuízo de R$ 108,8<br />

milhões versus prejuízo de R$ 59,4 milhões no 1T12. A variação é decorrente principalmente do Resultado Financeiro<br />

Líquido (ver comentário “Resultado Financeiro”).<br />

O resultado tributável pelo Imposto de Renda e Contribuição Social difere do Resultado Antes do Imposto de Renda e<br />

Contribuição Social, e sua base de cálculo está descrita na Nota Explicativa nº 13. Com a base de cálculo apurada nos<br />

livros fiscais, foi provisionado Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro – Corrente de R$ 3,0 milhões e<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro – Diferido de R$ 26,1 milhões no 2T12. Já no 1S12 foi<br />

provisionado Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro – Corrente de R$ 5,1 milhões e Imposto de Renda e<br />

Contribuição Social Sobre o Lucro – Diferido de R$ 30,7 milhões.<br />

O Resultado Líquido Consolidado no 2T12 foi prejuízo de R$ 137,3 milhões versus prejuízo de R$ 69,0 milhões no 1T12.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

227<br />

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Comentário do Desempenho<br />

COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO A EVOLUÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL E FLUXO DE CAIXA<br />

Os Comentários da Evolução do Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa, exceto quando indicado o contrário, referem-se ao<br />

2T12 comparativamente ao 1T12.<br />

CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL<br />

Capital de Giro (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % Variação Nominal<br />

Contas a Receber 170.817 167.902 -2% (2.915)<br />

Estoques 171.613 187.858 9% 16.245<br />

Fornecedores 77.686 59.299 -24% (18.387)<br />

Adiantamentos de Clientes 10.272 9.469 -8% (803)<br />

Capital de Giro Aplicado 254.472 286.992 13% 32.520<br />

Variação do Capital de Giro Aplicado (19.250) 32.520 51.770<br />

% Capital de Giro/Receita Líquida (LTM*) 43% 53%<br />

*LTM: últimos 12 meses<br />

O saldo das Contas a Receber teve queda de R$ 2,9 milhões no 2T12, o que representa 2% a menos que o saldo do<br />

1T12. A redução do saldo das Contas a Receber é consequência principalmente de recebimentos de clientes durante<br />

segundo trimestre de 2012.<br />

O saldo do Estoque cresceu R$ 16,2 milhões no 2T12, o que representa 9% a mais que o saldo do 1T12.<br />

A conta Fornecedores apresentou redução de R$ 18,4 milhões no 2T12, o que apresenta 24% a menos que o saldo em<br />

1T12.<br />

A conta Adiantamentos de Clientes apresentou redução de R$ 0,8 milhão no 2T12, ou 8% em comparação com 1T12.<br />

A variação do Capital de Giro Operacional no 2T12 resultou em consumo de caixa de R$ 32,5 milhões. O índice de<br />

Necessidade de Capital de Giro sobre Receita Líquida Consolidada da Companhia acumulada nos últimos quatro<br />

trimestres atingiu 53% no 2T12, conforme gráfico abaixo.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

228<br />

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Comentário do Desempenho<br />

1.000<br />

900<br />

800<br />

700<br />

600<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

-<br />

60%<br />

47%<br />

490 492 515 504 517 547 574 587<br />

DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE USO RESTRITO<br />

45%<br />

49%<br />

Disponibilidades e aplicações financeiras restritas (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % Variação Nominal<br />

Caixa e Equivalentes de Caixa 21.231 105.488 397% 84.257<br />

Títulos e valores mobiliários – Aplicações Financeiras de uso restrito - 114.929 n.a. 114.929<br />

Total das Disponibilidades e Aplicações Financeiras de uso restrito 21.231 220.417 938% 199.186<br />

54%<br />

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12<br />

A variação da posição de caixa é justificada principalmente pelo consumo de caixa pelas atividades operacionais de R$<br />

33,0 milhões, consumo pelas (i) atividades de investimento como expansão e manutenção da capacidade instalada de R$<br />

24,1 milhões e adições ao intangível de R$ 0,9 milhão, compensadas parcialmente por alienação de operações<br />

descontinuadas de R$ 14,4 milhões, e (ii) atividades de financiamento que líquidas geraram R$ 249,9 milhões, devido<br />

principalmente ao adiantamento para futuro aumento de capital, realizado durante o mês de Junho de 2012 pela GP<br />

Investments Ltd., BNDES Participações S/A – BNDESPAR, Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros e Outros<br />

no montante de R$260.676.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

59%<br />

48%<br />

Receita Líquida (LTM) % Kgiro/RL (LTM)<br />

229<br />

43%<br />

53%<br />

545<br />

65%<br />

55%<br />

45%<br />

35%<br />

25%<br />

15%<br />

5%<br />

-5%<br />

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Comentário do Desempenho<br />

ENDIVIDAMENTO<br />

Endividamento (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % Variação Nominal<br />

Curto Prazo 372.929 448.163 20% 75.234<br />

Linhas de Financiamentos 324.062 388.949 20% 64.887<br />

Debêntures Conversíveis 37.272 46.083 24% 8.811<br />

Juros Bônus Perpétuos 11.595 13.131 13% 1.536<br />

Longo Prazo 952.068 976.190 3% 24.122<br />

Linhas de Financiamentos 99.871 61.628 -38% (38.243)<br />

Debêntures Conversíveis 351.681 359.080 2% 7.399<br />

Bônus Perpétuos 500.516 555.482 11% 54.966<br />

Total do Endividamento 1.324.997 1.424.353 7% 99.356<br />

Disponibilidades e Aplicações Financeiras de uso restrito 21.231 220.417 938% 199.186<br />

Dívida Líquida de Disponibilidades e Aplicações Financeiras de uso<br />

restrito 1.303.766 1.203.936 -8% (99.830)<br />

A Dívida Consolidada de Curto Prazo no encerramento do 2T12 atingiu R$ 448,2 milhões, crescimento de 20%<br />

comparado ao encerramento do 1T12, devido principalmente a aumento de saldo de linhas de financiamentos e das<br />

Debêntures Conversíveis.<br />

A Dívida de Longo Prazo, que não inclui os Bônus Perpétuos e as Debêntures Conversíveis, apresentou redução de 38%<br />

ou R$ 38,2 milhões no encerramento do 2T12 quando comparada ao encerramento do 1T12, devido principalmente a<br />

reclassificação do saldo dos contratos junto ao BNDES no montante de R$39,6 de passivo não circulante para passivo<br />

circulante, devido ao não cumprimento com cláusulas financeiras previstas no contrato.<br />

O saldo dos Bônus Perpétuos no 2T12 cresceu 11% quando comparado ao 1T12 atingindo R$ 568,6 milhões,<br />

consequência da variação cambial verificada no período. Em 2T12, a Companhia não mantinha hegde (proteção) para o<br />

principal e juros dos Bônus Perpétuos. Os Bônus Perpétuos, ainda que não tenham previsão de vencimento, têm<br />

pagamento de juros trimestrais, para todos os anos em que os mesmos estiverem em circulação.<br />

O saldo total de Endividamento cresceu 7% no 2T12 atingindo R$ 1,42 bilhão versus R$ 1,32 bilhão no 1T12.<br />

Com isso, a Dívida Líquida Consolidada atingiu, no 2T12, o patamar de R$1,20 bilhão, decrescimento de 8% contra o<br />

1T12, que decorre de maior saldo de Disponibilidades e Aplicações Financeiras de uso restrito e crescimento do<br />

Endividamento. A Dívida Líquida Consolidada com vencimento (excluindo os Bônus Perpétuos) alcançou R$ 635,3<br />

milhões no 2T12, variação de 20% em comparação com 1T12.<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

230<br />

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Comentário do Desempenho<br />

ENDIVIDAMENTO COM VENCIMENTO,CRONOGRAMA E VOLUMES DE AMORTIZAÇÃO (EM R$ MILHÕES)<br />

* CP: Curto Prazo<br />

LPV: Longo Prazo com Vencimento<br />

LPD: Longo Prazo – Debêntures Conversíveis<br />

O Endividamento Total com Vencimento da Companhia é de R$ 868,9 milhões, sendo R$ 448,2 milhões com vencimento<br />

no curto prazo (nos próximos doze meses) considerando R$ 389,0 milhões de linhas de financiamento, R$ 13,1 milhões<br />

referente à amortização trimestral de juros dos Bônus Perpétuos, cujo pagamento foi efetuado no dia 05 de julho de 2012<br />

e R$ 46,1 milhões de juros referentes à amortização anual de juros das Debêntures Conversíveis. O restante ser refere a<br />

amortizações previstas em linhas de financiamento ao longo dos próximos 12 meses.<br />

CALENDÁRIO DE VENCIMENTOS DO ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO<br />

Prazo Montante (R$ milhões)<br />

Até Set/2012 164<br />

Até Dez/2012 226<br />

Até Mar/2013 30<br />

Até Jun/2013 28<br />

TOTAL 448<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

231<br />

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Comentário do Desempenho<br />

INVESTIMENTOS (ATIVO PERMANENTE)<br />

Investimentos (em R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % Variação Nominal<br />

Investimentos em Controladas 26.398 26.407 0% 9<br />

Imobilizado Líquido 338.791 356.136 5% 17.345<br />

Intangível 515.781 494.033 -4% (21.748)<br />

Total 880.970 876.576 0% (4.394)<br />

Os Investimentos Totais da Companhia no 2T12 ficaram praticamente estáveis atingindo R$ 876,6 milhões versus R$<br />

881,0 milhões no 1T12, principalmente devido, (i) variação de R$ 17,3 milhões no Imobilizado Líquido principalmente<br />

pelos novos investimentos (capex), e (ii) variação de R$ 21,7 milhões no Intangível em função de provisão de perdas com<br />

impairment sobre ágios no montante de R$ 9,6 milhões, reclassificação de ágio de Metalúrgica Ipê no montante de R$<br />

16,9 milhões para operação descontinuada e dos efeitos de conversão sobre saldo de ágio nas aquisições de<br />

investimentos.<br />

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL<br />

Fluxo de Caixa (R$ Mil) 1T12 2T12 Var. % Variação Nominal<br />

Geração Operacional de Caixa (4.481) (33.047) 637% (28.566)<br />

EBITDA 8.866 5.413 -39% (3.452)<br />

% Geração Operacional / EBITDA -51% -611% 1108%<br />

Geração Operacional de Caixa Acumulada LTM* 16.336 (10.113) n.a. (26.449)<br />

EBITDA Ajustado Acumulado LTM* 56.000 31.875 -43% (24.125)<br />

% Geração Operacional / EBITDA - (LTM*) 29% -32% -209%<br />

A Geração Operacional de Caixa nos últimos 12 meses apresentou consumo de caixa de R$ 10,1 milhões versus R$ 16,3<br />

milhões nos últimos 12 meses encerrados em 1T12, redução de R$ 26,4 milhões devido principalmente ao maior consumo<br />

de recursos aplicados em capital de giro durante o 2T12 em comparação com 1T12. A evolução da Geração Operacional<br />

de Caixa e do EBITDA Ajustado pode ser observada no gráfico abaixo.<br />

232<br />

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Comentário do Desempenho<br />

146<br />

188<br />

ANEXO I – DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS (EM R$ MIL)<br />

125<br />

61 64 61<br />

85<br />

57<br />

37<br />

(10)<br />

(11)<br />

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12<br />

61<br />

67<br />

GCO LTM EBITDA LTM<br />

Demonstrações do Resultado Consolidado 1T12 2T12 Variação %<br />

Receita Líquida de Vendas de Bens e Serviços 126.182 136.617 8%<br />

Custo de Bens e Serviços Vendidos (99.137) (107.809) 9%<br />

Resultado Bruto 27.045 28.808 7%<br />

Receitas/Despesas Operacionais (86.445) (137.651) 59%<br />

Com Vendas (12.915) (14.482) 12%<br />

Gerais e Administrativas (12.548) (14.268) 14%<br />

Remuneração dos Administradores (959) (1.035) 8%<br />

Resultado Financeiro Líquido (36.065) (99.510) 176%<br />

Receitas Financeiras 1.095 2.736 150%<br />

Despesas Financeiras (49.334) (47.640) -3%<br />

Variação Cambial Líquida 12.174 (54.606) n.a.<br />

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (23.956) (8.363) -65%<br />

Resultado da Equivalência Patrimonial (2) 7 n.a.<br />

Resultados Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (59.400) (108.843) 83%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente (2.152) (2.966) 38%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Diferido (4.585) (26.102) 469%<br />

Prejuízo das Operações Descontinuadas (2.854) 570 n.a.<br />

Prejuízo Líquido do Período (68.991) (137.341) 99%<br />

233<br />

11<br />

62<br />

16<br />

56<br />

32<br />

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Comentário do Desempenho<br />

Demonstrações do Resultado Consolidado 1S11 1S12 Variação %<br />

Receita Líquida de Vendas de Bens e Serviços 260.118 262.799 1%<br />

Custo de Bens e Serviços Vendidos (178.531) (206.946) 16%<br />

Resultado Bruto 81.587 55.853 -32%<br />

Receitas/Despesas Operacionais (82.981) (224.096) 170%<br />

Com Vendas (27.169) (27.397) 1%<br />

Gerais e Administrativas (28.145) (26.816) -5%<br />

Remuneração dos Administradores (2.112) (1.994) -6%<br />

Resultado Financeiro Líquido (25.946) (135.575) 423%<br />

Receitas Financeiras 39.051 3.831 -90%<br />

Despesas Financeiras (94.602) (96.974) 3%<br />

Variação Cambial Líquida 29.605 (42.432) n.a.<br />

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 377 (32.319) n.a.<br />

Resultado da Equivalência Patrimonial 14 5 -64%<br />

Resultados Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (1.394) (168.243) 11969%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente (4.384) (5.118) 17%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Diferido (4.623) (30.687) 564%<br />

Prejuízo das Operações Descontinuadas (2.345) (2.284) -3%<br />

Prejuízo Líquido do Período (12.746) (206.332) 1519%<br />

ANEXO II – RECONCILIAÇÃO DO EBITDA AJUSTADO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (EM R$ MIL)<br />

Reconciliação do EBITDA 1T12 2T12 Variação % TOTAL 2012<br />

EBITDA Ajustado das Operações Continuadas e Descontinuadas 7.767 7.146 -8% 14.913<br />

EBITDA Ajustado das Operações Descontinuadas (1.099)<br />

1.733 n.a. 634<br />

EBITDA Ajustado das Operações Continuadas 8.866 5.413 -39% 14.279<br />

Participações no Resultado (40)<br />

(148) 270% (188)<br />

Amortização de Valores Pagos em Aquisições e Impairment (1.425) (10.124) 610% (11.549)<br />

Multas com Fornecedores / Baixa dos Ativos - Contrato Light Workover (19.285)<br />

3.509 n.a. (15.776)<br />

Resultado Líquido ba Alienação e Aquisição de Investimentos (4.581)<br />

(799) -83% (5.380)<br />

Equivalência Patrimonial (2)<br />

7 n.a. 5<br />

EBITDA das Operações Continuadas (16.468) (2.142) -87% (18.610)<br />

Depreciação e Amortização (6.868) (7.191) 5% (14.059)<br />

Resultado Financeiro Líquido (36.065) (99.510) 176% (135.575)<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente e Diferido (6.737) (29.068) 331% (35.805)<br />

Resultado Operações Descontinuadas (2.854)<br />

570 n.a. (2.284)<br />

Prejuízo Líquido das Operações Continuadas e Descontinuadas (68.991) (137.341) 99% (206.332)<br />

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco]<br />

234<br />

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Comentário do Desempenho<br />

ANEXO III – BALANÇO PATRIMONIAL<br />

235<br />

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Comentário do Desempenho<br />

Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil) 1T12 2T12 Variação %<br />

Ativo Total 1.427.586 1.629.069 14%<br />

Ativo Circulante 471.974 701.137 49%<br />

Caixa e Equivalentes de Caixa 21.231 105.488 397%<br />

Títulos e Valores Mobiliários 1.353 114.929 8394%<br />

Contas a Receber de Clientes 170.817 167.902 -2%<br />

Estoques 171.613 187.858 9%<br />

Impostos a Recuperar 42.769 48.257 13%<br />

Outras Contas a Receber 20.161 41.077 104%<br />

Despesas Antecipadas 5.011 2.137 -57%<br />

Ativos Classificados como Mantidos para Venda 39.019 33.489 -14%<br />

Ativo Não Circulante 955.612 927.932 -3%<br />

Depósitos Judiciais 1.857 1.923 4%<br />

Impostos a Recuperar 23.539 24.277 3%<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 26.102 - n.a.<br />

Outras Contas a Receber 23.144 25.156 9%<br />

Investimentos 26.398 26.407 0%<br />

Imobilizado 338.791 356.136 5%<br />

Intangível 515.781 494.033 -4%<br />

Passivo Total 1.427.586 1.629.069 14%<br />

Passivo Circulante 571.047 609.328 7%<br />

Fornecedores 77.123 59.299 -23%<br />

Empréstimos e Financiamentos 324.062 388.949 20%<br />

Debêntures - Juros a Pagar 37.272 46.083 24%<br />

Bônus Perpétuos - Juros a Pagar 11.595 13.131 13%<br />

Salários, Provisões e Contribuição Social 26.829 30.279 13%<br />

Comissões a Pagar 1.021 799 -22%<br />

Impostos a Recolher 22.003 23.673 8%<br />

Adiantamento de Clientes 10.272 9.469 -8%<br />

Participação no Resultado 2.034 427 -79%<br />

Outras Obrigações 28.364 14.219 -50%<br />

Contas a Pagar por Aquisição de Investimentos 24.056 17.313 -28%<br />

Passivos Diretamente Associados a Ativos Mantidos para Venda 6.416 5.687 -11%<br />

Passivo Não Circulante 975.159 1.006.353 3%<br />

Fornecedores 563 - n.a.<br />

Empréstimos e Financiamentos 99.871 61.628 -38%<br />

Debêntures 351.681 359.080 2%<br />

Bônus Perpétuos 500.516 555.482 11%<br />

Impostos a Recolher 2.228 1.994 -11%<br />

Provisão para Riscos Tributários, Trabalhistas e Cíveis 5.429 6.344 17%<br />

Contas a Pagar por Aquisição de Investimentos 8.043 6.894 -14%<br />

Outras Obrigações 6.828 14.931 119%<br />

Patrimônio Líquido (118.620) 13.388 -111%<br />

Capital Social 312.717 312.717 0%<br />

Adiantamento para futuro aumento de capital - 255.140 n.a.<br />

Opções Outorgadas 13.250 13.282 0%<br />

Ajustes de Avaliação Patrimonial (58.887) (44.713) -24%<br />

Ações em Tesouraria (118) (118) 0%<br />

Prejuízos Acumulados (388.428) (525.799) 35%<br />

Participação de Acionistas Não-Controladores 2.846 2.879 1%<br />

236<br />

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Comentário do Desempenho<br />

ANEXO IV – FLUXO DE CAIXA (EM R$ MIL)<br />

Fluxo de Caixa Consolidado Findo em: 1T12 2T12 Variação %<br />

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais<br />

Resultado Líquido do Período (68.991)<br />

Ajustes:<br />

Depreciação e Amortização 8.362<br />

Provisão para Perda pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.118<br />

Resultado da Equivalência Patrimonial 2<br />

Custo do Imobilizado Baixado ou Alienado 6.369<br />

Perda (Ganho) na Alienação de Investimento (3.563)<br />

Encargos Financeiros e Variação Cambial 33.178<br />

Despesas com Opções Outorgadas 346<br />

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido 4.585<br />

Variações nos Ativos e Passivos 12.114<br />

(Aumento) Redução em Contas a Receber 10.388<br />

(Aumento) Redução em Estoques (935)<br />

(Aumento) Redução em Impostos a Recuperar (4.620)<br />

(Aumento) Redução em Outros Ativos (1.471)<br />

Aumento (Redução) em Fornecedores (1.133)<br />

Aumento (Redução) em Impostos a Recolher (4.867)<br />

Aumento (Redução) em Outras Contas a Pagar 14.752<br />

Disponibilidades Líquidas Geradas (Aplicadas) nas Atividades Operacionais (4.480)<br />

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos<br />

Alienação de Operações Descontinuadas, Líquido de Caixa 5.600<br />

Aquisição de Imobilizado (16.084)<br />

Adições ao Intangível (795)<br />

Títulos e Valores Mobiliários 558<br />

Disponibilidades Líquidas Geradas (Aplicadas) nas Atividades de Investimento (10.721)<br />

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento<br />

Captação de Empréstimos e Financiamentos 84.060<br />

Captação (Pagamento) de Bônus Perpétuos (11.736)<br />

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital -<br />

Pagamento de Empréstimos e Financiamentos (45.646)<br />

Pagamento de Juros sobre Empréstimos e Financiamentos (14.300)<br />

Disponibilidades Líquidas Geradas (Aplicadas) nas Atividades de Financiamento 12.378<br />

Efeitos das Oscilações de Câmbio sobre o Caixa e Equivalentes de Caixa (1)<br />

de Controladas no Exterior<br />

Aumento (Redução) Líquido nas Disponibilidades (2.824)<br />

No Início do Período 24.055<br />

No Final do Período 21.231<br />

237<br />

(137.341)<br />

7.369<br />

9.648<br />

(7)<br />

956<br />

(57)<br />

96.962<br />

32<br />

26.102<br />

(36.711)<br />

3.029<br />

(20.019)<br />

(5.789)<br />

(16.935)<br />

(8.093)<br />

2.632<br />

8.464<br />

(33.047)<br />

14.400<br />

(2.969)<br />

5<br />

(113.575)<br />

(111.523)<br />

38.684<br />

(12.844)<br />

255.140<br />

(46.848)<br />

(5.335)<br />

228.797<br />

30<br />

84.257<br />

21.231<br />

105.488<br />

99%<br />

-12%<br />

209%<br />

n.a.<br />

-85%<br />

-98%<br />

192%<br />

-91%<br />

469%<br />

n.a.<br />

-71%<br />

2041%<br />

25%<br />

1051%<br />

614%<br />

n.a.<br />

-43%<br />

638%<br />

157%<br />

-82%<br />

n.a.<br />

n.a.<br />

940%<br />

-54%<br />

9%<br />

n.a.<br />

3%<br />

-63%<br />

1748%<br />

n.a.<br />

-3084%<br />

-12%<br />

397%<br />

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Comentário do Desempenho<br />

CONTATOS – RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

Alexandre Monteiro Thiago Piovesan Cynthia Burin<br />

CEO CFO Gerente de RI<br />

Telefone: + 55 (11) 2134-7000 ou + 55 (11) 2134-7088<br />

Email: ri@lupatech.com.br<br />

SOBRE A LUPATECH<br />

Somos um dos principais fornecedores brasileiros de produtos e serviços de alto valor agregado com foco no setor de<br />

petróleo e gás. Nossos negócios estão organizados em dois segmentos: Produtos e Serviços. O segmento Produtos<br />

oferece, principalmente para o setor de petróleo e gás, cabos para ancoragem de plataformas de produção, válvulas,<br />

equipamentos para completação de poços, sensores de fibra óptica, e compressores para gás natural veicular. O<br />

segmento Serviços oferece serviços de workover, intervenção em poços e revestimento e inspeção de tubulações.<br />

A Companhia não faz declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base estimativas e suposições da Administração e informações a que a<br />

Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre suas intenções, estimattivas ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de<br />

Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos,<br />

bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As<br />

declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias<br />

que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou estimados pelas declarações com relação ao<br />

futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da <strong>Lupatech</strong><br />

238<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

1. Contexto operacional<br />

A <strong>Lupatech</strong> S.A. (“Companhia”) e suas controladas e associadas (conjuntamente o “Grupo”) é um grupo composto por 27<br />

unidades que possui, atualmente, dois segmentos de negócios: Produtos e Serviços e conta com 3.293 colaboradores.<br />

A Companhia é uma sociedade anônima com sede em Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, e está registrada na<br />

bolsa de valores de São Paulo (“BOVESPA”).<br />

No Segmento de Produtos, a Companhia oferece principalmente para o setor de petróleo e gás, cabos para ancoragem<br />

de plataformas de produção, válvulas, equipamentos para completação de poços, sensores de fibra óptica e<br />

compressores para gás natural veicular.<br />

A Companhia possui posição de liderança no Mercosul na produção e comercialização de válvulas industriais,<br />

principalmente para as indústrias química, farmacêutica, papel e celulose, alimentícia, construção civil e de máquinas e<br />

equipamentos.<br />

No Segmento de Serviços, a Companhia oferece serviços de ¨workover¨, intervenção em poços, revestimentos e<br />

inspeção de tubulações.<br />

A Petrobras é o principal cliente da Companhia e representa aproximadamente 37% da receita líquida total da Companhia<br />

no primeiro semestre de 2012 (47,1% no primeiro semestre de 2011).<br />

Ambos segmentos de atuação da Companhia (Produtos e Serviços) são afetados por receitas oriundas da Petrobras.<br />

1.1. Reorganização societária<br />

A Companhia teve como estratégia nos últimos anos aumentar sua operação/participação de ofertas de produtos ao setor<br />

de petróleo e gás, especialmente nas fases de desenvolvimento e manutenção da infraestrutura de produção. Para tal fim,<br />

foram levantados recursos no mercado financeiro de capitais, os quais foram aplicados na aquisição de 17 negócios que<br />

contribuíram para a diversificação do nosso portfólio de produtos e serviços. Concomitantemente às aquisições,<br />

investimos recursos em aumento de nossa capacidade instalada e modernização de alguns de nossos parques industriais,<br />

na expectativa que essa capacidade fosse ocupada a partir de 2009.<br />

Com a crise financeira ocorrida durante o segundo semestre de 2008, os anos seguintes foram marcados por grande<br />

concentração de investimentos na fase de exploração de petróleo e gás, que diferente das fases de desenvolvimento e<br />

manutenção da infraestrutura de produção, nossos produtos e serviços não estão sendo utilizados como originalmente<br />

estimados e estruturamos nossas plantas, e com isso, nossos negócios operaram com baixo nível de utilização de<br />

capacidade, o que consequentemente, aliado a um nível alto de alavancagem, deteriorou nossos indicadores operacionais<br />

e nossa situação patrimonial.<br />

Ao final do ano de 2010, com a melhora das condições financeiras de nossos clientes, observamos o início da<br />

recuperação das atividades em projetos de desenvolvimento e manutenção da infraestrutura de produção. Com a<br />

divulgação do Plano de Negócios 2012-2016 de nosso principal cliente, Petrobras, as expectativas se tornaram mais<br />

positivas para os próximos períodos já que haverá maior concentração de investimentos em desenvolvimento e produção<br />

de petróleo e gás nos próximos cinco anos, beneficiando nossos negócios que possuem forte exposição a estas fases.<br />

Com a ocupação da capacidade instalada desses negócios nos próximos anos, esperamos recuperar nossos indicadores<br />

operacionais e desalavancar nosso balanço patrimonial.<br />

Em 2011 foi dada continuidade ao processo de reorganização societária do Grupo, iniciado em 2008 onde algumas<br />

controladas foram incorporadas pelas suas controladoras, sendo transformadas em filiais. A reestruturação teve por<br />

objetivo a simplificação da estrutura societária do Grupo bem como a redução de custos e despesas operacionais. As<br />

operações realizadas em 2011 foram:<br />

239<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

a) Incorporação em 2011 da Valmicro Ind. Com. Válvulas Ltda. pela <strong>Lupatech</strong> S.A.;<br />

b) Em 25 de março de 2011, conforme Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social foi aprovada a<br />

redução de capital da controlada <strong>Lupatech</strong> Equipamentos e Serviços para Petróleo Ltda. no montante de<br />

R$78.815, mediante a entrega à <strong>Lupatech</strong> S.A. de 61.004.398 ações de emissão da Luxxon Participações S.A. no<br />

valor de R$78.815.<br />

Em relação à reestruturação de ativos, os processos continuam em andamento conforme esperado. Em 02 de janeiro de<br />

2012, foi realizada a venda da Steelinject, uma das nossas unidades do segmento de Produtos, para a Polimetal<br />

Participações S.A.. A venda foi de R$14.000 por 100% desta unidade, com exclusão da dívida financeira no montante de<br />

R$1.800, sendo apurado um ganho na alienação de R$3.563.<br />

Em 02 de abril de 2012, foi concluída a venda da unidade Microinox – Fundição de Precisão e Usinagem Ltda., unidade<br />

do segmento de Produtos, para a Empresa Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos Ltda.. A venda foi de R$32.000 por 100%<br />

dessa unidade, com exclusão da dívida financeira no montante de R$8.700.<br />

Em 28 de maio de 2012, o Grupo recebeu da Duratex S.A. proposta vinculada para venda das operações da Metalúrgica<br />

Ipê, unidade do segmento de Produtos, condicionada a um processo de “due dilligence”, a qual deverá ser concluída em<br />

até 60 dias, podendo este prazo ser estendido por igual período. A proposta engloba a aquisição de 100% dessa unidade<br />

para Duratex pelo montante de R$45.000, com pagamento a vista no fechamento da operação, conforme mencionado na<br />

nota explicativa nº 28.<br />

1.2. Processo de recapitalização<br />

Em 05 de Abril de 2012, a Companhia celebrou com BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), Fundação Petrobras de<br />

Seguridade Social (Petros), GP Investments Ltd. (GP) e San Antonio International (SAI), um Acordo de Investimento com<br />

o objetivo de fortalecimento da estrutura de capital e aceleração do plano de negócio em serviços de petróleo e gás.<br />

O Acordo de Investimento regula as seguintes operações, descritas de forma sumária:<br />

(i) A realização, pela Companhia, de aumento de capital por subscrição privada, no montante de até R$700.000,<br />

mediante a emissão de 175.000.000 de novas ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor<br />

nominal, ao preço de emissão de R$4,00 por ação ordinária, o qual foi fixado levando-se em consideração a<br />

cotação média ponderada das ações ordinárias de emissão da Companhia nos últimos 20 pregões anteriores<br />

ao dia 26 de dezembro de 2011, com deságio de 18,8% sobre esse valor, nos termos do inciso III do §1º do<br />

artigo 170 da Lei 6.404/76, conforme alterada. O aumento de capital poderá ser homologado parcialmente,<br />

desde que seja atingido o montante mínimo de R$350.000. Os detentores de ações da Companhia terão<br />

direito de preferência para participar do aumento de capital nos termos aqui descritos;<br />

(ii) Subscrição e integralização pela BNDESPAR e PETROS do aumento de capital, no montante total conjunto<br />

de até R$300.000, observados determinados termos e condições previstos no Acordo de Investimento. A<br />

BNDESPAR poderá subscrever o aumento de capital com a utilização de créditos oriundos das debêntures<br />

conversíveis de emissão da Companhia, desde que a Companhia obtenha, no aumento de capital, em moeda<br />

corrente, o equivalente ao montante mínimo, ou seja, R$350.000;<br />

(iii) Mediante cessão do direito de preferência pela Lupapar, subscrição e integralização pela Oil Field Services<br />

(OFS), do Aumento de Capital, em dinheiro, no valor de R$50.000;<br />

(iv) Incorporação, pela <strong>Lupatech</strong>, da Holding San Antonio Brasil, aumentando significativamente seu escopo de<br />

atuação em serviços para petróleo e gás. Em até 180 dias a contar da data da assinatura do Acordo de<br />

Investimento, a incorporação deverá ser deliberada e aprovada pelas assembleias gerais extraordinárias de<br />

acionistas da Companhia e da Holding San Antonio Brasil. A incorporação está sujeita a determinadas<br />

condições precedentes, entre elas a conclusão de reorganização societária por meio da qual as sociedades<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

San Antonio Brasil, Sotep e Lochness passarão a ser detidas, direta ou indiretamente, pela Holding San<br />

Antonio Brasil;<br />

(v) A eleição de novos membros para o Conselho de Administração da Companhia, que trabalhará em conjunto<br />

com a Diretoria Executiva no fortalecimento do modelo de gestão da Companhia resultante. Este Conselho de<br />

Administração será composto em sua maioria por membros independentes. Tanto o Conselho de<br />

Administração quanto a Diretoria da Companhia, serão formados por profissionais de mercado, com<br />

incontestável capacidade técnica e experiência. Existe também o compromisso da BNDESPAR e Oil Field<br />

Services, como partes, e GP e SAI, como intervenientes-anuentes, de celebrar acordo de acionistas em até<br />

10 dias úteis contados da homologação do aumento de capital, que será após encerramento do leilão do<br />

rateio das sobras de ações.<br />

Em 04 de maio de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária que aprovou as matérias relacionadas ao aumento<br />

de capital, alterações estatutárias e eleição de novo Conselho de Administração, conforme abaixo:<br />

(i) Dispensa do cumprimento da obrigação de efetuar oferta pública de aquisição de ações, conforme dispõe o<br />

artigo 49 do Estatuto Social da Companhia (cláusula de proteção da dispersão da base acionária - poison pill)<br />

aos acionistas da Companhia que, no cumprimento das obrigações estabelecidas no acordo de investimento,<br />

individual ou conjuntamente considerados, atinjam exclusivamente no âmbito do aumento de capital,<br />

participação igual ou superior a 30% do capital social da Companhia, de modo a viabilizar os aportes de<br />

BNDESPAR, Petros e Oil Field Services;<br />

(ii) Termos e condições do aumento de capital:<br />

Realização, pela Companhia, de aumento de capital por subscrição privada, no montante de, no mínimo<br />

R$350.000 e de, no máximo, R$700.000, mediante a emissão de, no mínimo, 87.500.000 novas ações<br />

ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$4,00 por ação<br />

ordinária, o qual foi fixado levando-se em consideração a média ponderada da cotação das ações ordinárias<br />

de emissão da Companhia nos últimos 20 pregões anteriores ao dia 26 de dezembro de 2011, com deságio<br />

de 18,8% sobre esse valor, nos termos do inciso III do §1º do artigo 170 da Lei 6.404/76, conforme alterada. O<br />

aumento de capital poderá ser homologado parcialmente, desde que seja atingido o montante mínimo.<br />

A BNDESPAR, Petros e GP, esta última por meio da Oil Field Services Holdco LLC, comprometeram-se a<br />

subscrever e integralizar o montante de até R$350.000, dos quais R$300.000 serão subscritos e<br />

integralizados pela BNDESPAR e pela Petros, na proporção e observadas as condições estabelecidas no<br />

Acordo de Investimento celebrado entre a Companhia, a BNDESPAR, a Petros, a GP, a SAI., a Oil Field<br />

Services e outras partes indicadas em 5 de abril de 2012 no Acordo de Investimento, e R$50.000 serão<br />

subscritos e integralizados pela Oil Field Services;<br />

(iii) Aprovação da reforma do estatuto social da Companhia para refletir, dentre outras alterações, a<br />

obrigatoriedade de o Conselho de Administração da Companhia ser composto, em sua maioria, por<br />

conselheiros independentes, bem como a alteração do número máximo de membros de tal órgão para 9 e o<br />

aumento do prazo de mandato dos conselheiros para 2 anos;<br />

(iv) Eleição do novo Conselho de Administração da Companhia, nas condições mencionadas no item (v) acima.<br />

Para a definição da relação de troca, a Companhia e a Holding San Antonio Brasil chegaram aos seguintes valores<br />

indicativos:<br />

� valor do equity da Companhia: preço de emissão do aumento de capital R$4,00 (quatro reais) por ação aplicado à<br />

base acionária da data de aprovação do aumento de capital; e<br />

� valor da Holding San Antonio Brasil: R$150.000 de Enterprise Value, sendo R$100.000 em assunção de dívida<br />

(sendo 70% com perfil de longo prazo) e um valor de equity de R$50.000.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Durante o período de exercício dos direitos de preferência na subscrição de novas ações da Companhia, cujo término<br />

ocorreu em 06 de junho de 2012, foram subscritas 65.169.069 ações, ao preço de R$4,00 por ação, totalizando um<br />

aumento de capital de no valor de R$260.676. Deste total, a GP, por meio da Oil Field Services Holdco LLC, subscreveu o<br />

montante equivalente a R$50.000. A BNDESPAR e a Petros subscreveram o montante equivalente à totalidade dos seus<br />

direitos, por sua vez proporcional às suas respectivas participações acionárias na Companhia, o que corresponde a<br />

R$80.099 e R$104.893, respectivamente. A subscrição realizada por outros investidores corresponde a R$25.687. O<br />

montante do capital subscrito, deduzido dos custos da transação no montante de R$5.539 está registrados como<br />

adiantamento para futuro aumento de capital, no patrimônio líquido.<br />

De acordo com o estabelecido na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 04 de maio de 2012, as sobras de ações<br />

não subscritas foram oferecidas para rateio na forma do disposto no artigo 171, parágrafo 7º, “b”, da Lei 6.404/76. Em 19<br />

de junho de 2012 encerrou-se o prazo para subscrição das sobras de ações, totalizando uma subscrição de 65.169.783<br />

ações ordinárias de emissão da Companhia, ao preço de emissão de R$4,00 por ações, no valor total de R$260.679. O<br />

montante restante de 109.830.217 ações ordinárias de emissão da Companhia, não subscritas no âmbito de aumento de<br />

capital, será objeto de leilão na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, de acordo com o disposto na letra “b” do<br />

parágrafo sétimo do artigo 171 da Lei nº 6.404/76, nos termos da regulamentação aplicável, obedecido o preço mínimo de<br />

subscrição do aumento de capital, ou seja, R$4,00 por ação. A BNDESPAR e a Petros, que até o momento já<br />

subscreveram R$184.992, irão complementar o valor correspondente ao compromisso de subscrição e integralização de<br />

ações, de até R$300.000 na proporção estabelecida no Acordo de Investimento celebrado pela Companhia e demais<br />

partes, no Leilão a ser realizado pela Companhia.<br />

Conforme divulgado na nota explicativa nº 29, em 09 de Agosto de 2012, através da Assembleia Geral Extraordinária da<br />

<strong>Lupatech</strong> foi aprovada a incorporação das operações da San Antonio Brasil pela Companhia. De acordo com a<br />

incorporação aprovada nos termos acima descritos, a Oil Field Services receberá 12.500.000 novas ações que somadas<br />

às ações subscritas no aumento de capital, totalizarão 25.000.000 de ações de emissão da <strong>Lupatech</strong>, equivalentes a uma<br />

participação que poderá variar entre 10,6% e 16,9% do capital, dependendo ainda do número total de ações subscritas<br />

pelos acionistas da <strong>Lupatech</strong> no âmbito do aumento de capital mencionado anteriormente. A participação da Oil Field<br />

Services decorrente da incorporação poderá sofrer ajuste futuro com base no desempenho das sociedades detidas pela<br />

Holding San Antonio Brasil e da Companhia, sendo que nesse caso a Companhia terá a opção para adquirir as ações de<br />

sua própria emissão objeto de tal ajuste, em número limitado a 12.500.000 ações ao preço de R$0,01 por ação.<br />

A combinação dos negócios da Companhia com os negócios da Holding San Antonio Brasil permitirá a ampliação das<br />

linhas de serviços de intervenção da <strong>Lupatech</strong>, que deverá se consolidar como a maior companhia brasileira de serviços<br />

da cadeia de petróleo e gás, com portfólio equivalente em amplitude ao das “Big Four” (quatro maiores empresas<br />

internacionais) do setor. Além disso, a Companhia acelerará seu desenvolvimento em serviços no Brasil incorporando<br />

contratos já ativos.<br />

As operações das companhias controladas pela Holding San Antonio Brasil estarão divididas em duas linhas de serviços:<br />

(i) sondas de perfuração e workover, e (ii) serviços de intervenção e de poços. As operações acima descritas estão<br />

condicionadas às aprovações dos órgãos competentes da Companhia e da Holding San Antonio Brasil.<br />

1.3. Estrutura de financiamentos<br />

A Companhia apresentou solicitação para obtenção de linha de crédito, no montante de até R$400.000, no âmbito do<br />

Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de<br />

Petróleo e Gás Natural – BNDES P&G, modalidade FINEM visando o reperfilamento da sua dívida financeira de curto<br />

prazo. Em 22 de maio de 2012, foi confirmado pelo BNDES por meio do seu Comitê de Enquadramento e Crédito,<br />

enquadramento do projeto, na modalidade indireta, que agora seguirá para a fase de análise onde serão avaliadas as<br />

condições para eventual concessão do crédito em conjunto com os agentes financeiros selecionados. Com foco no<br />

desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no Brasil, o Programa BNDES P&G conta com condições de<br />

financiamento importantes como “funding” em TJLP acrescido de spreads de risco, participação de até 60% no projeto e<br />

prazos alongados para pagamento, conforme previsto em seu regulamento. Esta operação é mais um importante passo<br />

no fortalecimento da estrutura financeira e de capital da Companhia, pois permitirá alongar o prazo de pagamento das<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

suas dívidas financeiras, reduzir o seu custo e, sobretudo, dar maiores condições para que possa executar o seu plano de<br />

negócios com foco no setor de Óleo e Gás.<br />

Adicionalmente aos processos mencionados acima, outras ações estão em curso visando reforçar a posição financeira da<br />

Companhia, sendo principalmente focadas na racionalização das estruturas, integrações físicas de operações similares e<br />

consequente redução de custos, adequação da estrutura corporativa e diversificação da base de fornecedores, resultando<br />

em maior competitividade para os negócios, assim como a manutenção do processo de desinvestimento de ativos “noncore”,<br />

maximizando a geração de caixa e reforçando a posição financeira da Companhia.<br />

2. Apresentação das informações contábeis intermediárias contidas nas Informações Trimestrais - ITR<br />

2.1. Base de Apresentação<br />

As informações contábeis intermediárias contidas nas Informações Trimestrais – ITR foram aprovadas e autorizadas para<br />

publicação pela Administração da Companhia em 14 de agosto de 2012.<br />

As informações trimestrais intermediárias da Companhia incluem:<br />

� As informações trimestrais individuais da controladora preparadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21,<br />

que trata das demonstrações financeiras intermediárias, identificadas como Controladora/Individuais – BR GAAP; e<br />

� As demonstrações trimestrais consolidadas preparadas de acordo com o CPC 21 e com International Accounting<br />

Standards – (IAS) nº. 34, que trata dos relatórios contábeis intermediários condensados identificadas como<br />

Consolidado – IFRS e BR GAAP.<br />

Estas informações trimestrais intermediárias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras da <strong>Lupatech</strong><br />

S.A, de 31 de dezembro de 2011, cujas demonstrações financeiras individuais foram preparadas de acordo as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil e as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de<br />

Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Boards – IASB, e as práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil.<br />

Em atendimento ao Ofício Circular CVM n° 003/2011, de 28 de abril de 2011, a seguir apresentamos as notas explicativas<br />

incluídas nas demonstrações financeiras anuais mais recentes (exercício findo em 31 de dezembro de 2011), as quais,<br />

tendo em vista a ausência de alterações relevantes neste primeiro semestre de 2012, não estão sendo repetidas ou<br />

incluídas de forma completa nestas informações trimestrais:<br />

Notas explicativas não incluídas no<br />

Localização da nota completa na<br />

semestre findo em 30 de junho de 2012 demonstração anual do exercício de 2011<br />

Contas a pagar por aquisição de investimentos Nota explicativa nº 15<br />

Impostos a recolher - Não circulante Nota explicativa nº 17<br />

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os<br />

Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC,<br />

aprovados pela CVM.<br />

As informações trimestrais individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos<br />

controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira<br />

vigente. Desta forma, essas informações trimestrais individuais não são consideradas como estando conforme as IFRS,<br />

que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas pelo seu valor justo ou pelo custo. As<br />

demais práticas contábeis são consistentes com as IFRS.<br />

243<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

2.1.1. Reapresentação das informações trimestrais anteriormente divulgadas<br />

a) Reapresentação dos balanços patrimoniais (individual e consolidado) Levantado em 31 de dezembro de<br />

2011<br />

Conforme o CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, os impostos federais devidos ou recuperáveis com o mesmo agente, devem<br />

apresentar o saldo no balanço pelo montante líquido – ou ativo ou passivo. Em atendimento a essa norma, a Companhia<br />

está reapresentando as cifras referentes ao saldo de imposto de renda diferido, ativo e passivo que constaram dos<br />

balanços patrimoniais (individual e consolidado) levantados em 31 de dezembro de 2011, conforme abaixo:<br />

Controladora (BRGAAP) Consolidado (IRFS e BRGAAP)<br />

Saldos<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

Saldos originalmente<br />

Saldos<br />

apresentados<br />

reclassificados apresentados<br />

reclassificados<br />

em 31/12/2011 Reclassificações em 31/12/2011 em 31/12/2011 Reclassificações em 31/12/2011<br />

ATIVO<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 59.262<br />

34.796<br />

24.466<br />

84.945<br />

54.258<br />

30.687<br />

Total do ativo não circulante 1.028.899<br />

34.796<br />

994.103<br />

1.012.330<br />

54.258<br />

958.072<br />

TOTAL DO ATIVO 1.248.913<br />

PASSIVO<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos 34.796<br />

Total do passivo não circulante 604.428<br />

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) 1.248.913<br />

34.796<br />

34.796<br />

34.796<br />

34.796<br />

b) Reapresentação da demonstração do resultado (individual e consolidado) para o período de três e seis<br />

meses findo em 30 de junho de 2011<br />

Tendo em vista a existência de operações descontinuadas a partir do quarto trimestre de 2011, a Companhia está<br />

reapresentando a demonstração de resultado do primeiro semestre de 2011 para classificar separadamente o resultado<br />

das operações descontinuadas (Nota explicativa nº 28).<br />

244<br />

1.214.117<br />

-<br />

569.632<br />

1.214.117<br />

1.503.219<br />

54.258<br />

682.215<br />

1.503.219<br />

54.258<br />

54.258<br />

54.258<br />

54.258<br />

1.448.961<br />

-<br />

627.957<br />

1.448.961<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 147.339<br />

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (112.104)<br />

LUCRO BRUTO 35.235<br />

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS<br />

Com vendas (14.353)<br />

Gerais e administrativas (13.351)<br />

Remuneração dos administradores (2.197)<br />

Resultado de equivalência patrimonial 6.670<br />

Outras receitas, despesas operacionais 4.451<br />

LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO<br />

RESULTADO FINANCEIRO 16.455<br />

RESULTADO FINANCEIRO<br />

Receitas financeiras 37.192<br />

Despesas financeiras (87.684)<br />

Variação cambial, líquida 26.094<br />

PREJUÍZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA<br />

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (7.943)<br />

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

Correntes -<br />

Diferidos (4.549)<br />

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS (12.492)<br />

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS -<br />

PREJUÍZO DO PERÍODO DAS OPERAÇÕES<br />

CONTINUADAS E DESCONTINUADAS (12.492)<br />

PREJUÍZO ATRIBUÍVEL A:<br />

Proprietários da controladora (12.492)<br />

Participações não controladoras -<br />

2.2. Base de elaboração<br />

Controladora (BRGAAP) Consolidado (IRFS e BRGAAP)<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 30/06/2011 Reclassificações<br />

38.561<br />

(34.827)<br />

3.734<br />

(3.241)<br />

(1.927)<br />

-<br />

-<br />

436<br />

(998)<br />

226<br />

(606)<br />

(18)<br />

(1.396)<br />

-<br />

(313)<br />

(1.709)<br />

(1.709)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 30/06/2011<br />

108.778<br />

(77.277)<br />

31.501<br />

(11.112)<br />

(11.424)<br />

(2.197)<br />

6.670<br />

4.015<br />

17.453<br />

36.966<br />

(87.078)<br />

26.112<br />

(6.547)<br />

-<br />

(4.236)<br />

(10.783)<br />

(1.709)<br />

(12.492)<br />

Saldos<br />

originalmente<br />

apresentados<br />

em 30/06/2011 Reclassificações<br />

309.359<br />

(223.056)<br />

86.303<br />

(31.264)<br />

(30.576)<br />

(2.197)<br />

14<br />

806<br />

23.086<br />

39.368<br />

(95.742)<br />

29.862<br />

(3.426)<br />

(4.384)<br />

(4.936)<br />

(12.746)<br />

-<br />

(12.746)<br />

49.241<br />

(44.525)<br />

4.716<br />

(4.095)<br />

(2.516)<br />

-<br />

-<br />

429<br />

(1.466)<br />

317<br />

(1.140)<br />

257<br />

(2.032)<br />

-<br />

(313)<br />

(2.345)<br />

(2.345)<br />

-<br />

Saldos<br />

reclassificados<br />

em 30/06/2011<br />

As mesmas políticas contábeis e métodos de cálculo foram seguidos nestas informações trimestrais individuais e<br />

consolidadas, tais como foram aplicadas nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de 31 de dezembro de<br />

2011.<br />

(12.492)<br />

-<br />

2.2.1. Base de consolidação e investimentos em controladas<br />

(12.492)<br />

(254)<br />

-<br />

-<br />

260.118<br />

(178.531)<br />

81.587<br />

(27.169)<br />

(28.060)<br />

(2.197)<br />

14<br />

377<br />

24.552<br />

39.051<br />

(94.602)<br />

29.605<br />

(1.394)<br />

(4.384)<br />

(4.623)<br />

(10.401)<br />

(2.345)<br />

(12.746)<br />

(12.492)<br />

(254)<br />

As informações trimestrais consolidadas incluem as informações trimestrais da <strong>Lupatech</strong> S.A. e suas controladas.<br />

2.2.1.1. Empresas controladas<br />

Exceto quanto a venda de participação societária nas controladas diretas Steelinject Injeção de Aços Ltda. e Microinox –<br />

Fundição de Precisão e usinagem Ltda., unidades do segmento de Produtos, conforme mencionado na nota explicativa nº<br />

1, a Companhia não apresentou outras alterações de participação em empresas controladas no primeiro semestre de<br />

2012.<br />

245<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

2.2.1.2. Empresas controladas em conjunto<br />

A Companhia não apresentou alterações de participação em empresas controladas em conjunto no primeiro semestre de<br />

2012.<br />

2.2.1.3. Empresas coligadas<br />

A Companhia não apresentou alterações de participação em empresas coligadas no primeiro semestre de 2012.<br />

2.2.1.4. Empresas integrantes das informações trimestrais consolidadas<br />

As informações trimestrais consolidadas incluem as informações contábeis da <strong>Lupatech</strong> S.A. e suas controladas diretas e<br />

indiretas e controladas em conjunto, conforme demonstrado abaixo:<br />

246<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Participação direta e indireta (%)<br />

Participações diretas 30/06/2012 31/12/2011<br />

Steelinject Injeção de Aços Ltda. - (Brasil) (*) - 100,00<br />

Mipel Ind. e Com. de Válvulas Ltda. - (Brasil) 100,00<br />

100,00<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de Serviços para Petróleo Ltda. - (Brasil) 100,00<br />

100,00<br />

<strong>Lupatech</strong> Finance Limited - (Ilhas Cayman) 100,00<br />

100,00<br />

<strong>Lupatech</strong> II Finance Limited - (Ilhas Cayman) 100,00<br />

100,00<br />

Industria Y Tecnologia En Aceros S.A. - (Argentina) 95,00<br />

95,00<br />

Recu S.A. - (Argentina) 95,00<br />

95,00<br />

Válvulas Worcester de Argentina S.A. - (Argentina) 95,00<br />

95,00<br />

Norpatagônica S.R.L. - (Argentina) 96,58<br />

96,58<br />

Luxxon Participações S.A. - (Brasil) 43,15<br />

43,15<br />

<strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. - (Holanda) 100,00<br />

100,00<br />

<strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A. - (Holanda) 3,61<br />

2,67<br />

UNIFIT – Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A. - (Brasil) 56,25<br />

56,25<br />

Microinox Fundição de Precisão e Usinagem Ltda. - (Brasil) (*) -<br />

73,74<br />

Participações indiretas<br />

Industria Y Tecnologia Em Aceros S.A. - (Argentina) 5,00<br />

Recu S.A. - (Argentina) 5,00<br />

Válvulas Worcester de Argentina S.A. - (Argentina) 5,00<br />

Esferomatic S.A. - (Argentina) 100,00<br />

Jefferson Sudamericana S.A. - (Argentina) 100,00<br />

Jefferson Solenoid Valves - (USA) 100,00<br />

Valjeff, S.A. de C.V. - (México) 100,00<br />

Jefferson Solenoidbras Ltda. - (Brasil) 100,00<br />

Aspro do Brasil Sistemas de Compressão p/GNV Ltda. - (Brasil) 43,15<br />

Aspro Serviços Centro Ltda. - (Brasil) 43,15<br />

Compressores Panamericanos S.R.L. - (Argentina) 43,15<br />

Delta Compresión S.R.L. - ( Argentina) 43,15<br />

Sinergás GNV do Brasil Ltda. - (Brasil) 43,15<br />

Aspro Instalações e Montagem Ltda. - (Brasil) 43,15<br />

Norpatagônica S.R.L. - (Argentina) 3,42<br />

Hydrocarbon Services - (Colombia) 100,00<br />

<strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A. - (Holanda) 96,39<br />

Meliat Investing Corp. - (Ilhas Virgens Britânicas) 100,00<br />

<strong>Lupatech</strong> OFS S.A.S. - (Colômbia) 100,00<br />

Microinox Fundição de Precisão e Usinagem Ltda. - (Brasil) (*) -<br />

(*) Empresa vendida em 2012.<br />

5,00<br />

5,00<br />

5,00<br />

100,00<br />

100,00<br />

100,00<br />

100,00<br />

100,00<br />

43,15<br />

43,15<br />

43,15<br />

43,15<br />

43,15<br />

43,15<br />

3,42<br />

100,00<br />

97,33<br />

100,00<br />

100,00<br />

26,26<br />

3. Novos pronunciamentos e interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB<br />

e que podem ser aplicáveis para a Companhia<br />

a) Normas e interpretações de normas ainda não vigentes<br />

IFRS 9 – Instrumentos financeiros (Financial Instruments)<br />

Em novembro de 2009, o IASB emitiu a norma IFRS 9, a qual tem o objetivo de substituir a norma IAS 39 – Instrumentos<br />

financeiros: Reconhecimento e mensuração, ao longo de três fases. Esta norma representa a primeira parte da fase 1 de<br />

substituição do IAS 39 e aborda a classificação e mensuração de ativos financeiros. Esta norma é efetiva para períodos<br />

anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação desta norma e<br />

eventuais diferenças em relação ao IAS 39.<br />

IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas (Consolidated Financial Statements)<br />

247<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 10. Esta norma estabelece os princípios para a apresentação e<br />

preparação de demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais empresas. Esta<br />

norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando o impacto da adoção<br />

desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 11 – Acordos de compartilhamento (Joint Arrangements)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 11. Esta norma aborda aspectos relacionados à definição do tratamento<br />

contábil de entidades com controle compartilhado e operações compartilhadas. Esta norma também limita o uso da<br />

consolidação proporcional apenas para empresas com operações compartilhadas (joint operations), passando a aceitar<br />

apenas o método de equivalência patrimonial para empresas com controle compartilhado (joint ventures). Esta norma é<br />

efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Administração da Companhia espera que a adoção da<br />

IFRS 11 tenha um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras a serem reportadas com relação aos ativos,<br />

passivos e contas de resultado das investidas com controle compartilhado que deixarão de ser consolidadas de forma<br />

proporcional, mantendo apenas a avaliação do investimento pelo método da equivalência patrimonial. No entanto, não é<br />

possível fornecer estimativa razoável desse efeito até que seja efetuada revisão detalhada.<br />

IFRS 12 – Divulgações de participações em outras entidades (Disclosure of Interests in Other Entities)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 12. Esta norma aborda aspectos relacionados a divulgação da natureza e<br />

riscos associados a participações detidas em controladas, controladas em conjunto e associadas. Esta norma é efetiva<br />

para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta norma<br />

em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 13 – Mensuração do valor justo (Fair Value Measurement)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu a norma IFRS 13. Esta norma define valor justo, contempla em uma única norma os<br />

aspectos de mensuração do valor justo e estabelece os requerimentos de divulgação relacionados ao valor justo. Esta<br />

norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando o impacto da adoção<br />

desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas (Separate Financial Statements)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 27. A alteração da norma IAS 27 aborda aspectos<br />

relacionados a investimentos em controladas, empresas com controle compartilhado ou associadas quando uma entidade<br />

prepara demonstrações financeiras separadas. Esta revisão de norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou<br />

após 01/01/2013. A Companhia avalia que as alterações desta norma não impactarão suas Demonstrações Financeiras<br />

Consolidadas em virtude da mesma não apresentar demonstrações financeiras separadas.<br />

IAS 28 – Investimentos em associadas e empresas com controle compartilhado (Investments in Associates and<br />

Joint Ventures)<br />

Em maio de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 28. A alteração da norma IAS 28 aborda aspectos<br />

relacionados à contabilização de investimentos em associadas e estabelece os requerimentos para aplicação do método<br />

de equivalência patrimonial para a contabilização de investimentos em associadas e empresas com controle<br />

compartilhado.<br />

Esta alteração de norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando o<br />

impacto da adoção desta norma em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 19 – Benefícios a empregados (Employee Benefits)<br />

Em junho de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 19. A modificação mais significativa refere-se à<br />

contabilização das alterações nas obrigações dos planos de benefícios definidos. As modificações exigem o<br />

reconhecimento das alterações nas obrigações de benefícios definidos e no valor justo dos ativos do plano conforme<br />

248<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

ocorram, e, portanto, a eliminação da "abordagem de corredor" permitida na versão anterior da IAS 19 e o reconhecimento<br />

antecipado dos custos de serviços passados. Adicionalmente, as modificações exigem que todos os ganhos e prejuízos<br />

atuariais sejam reconhecidos imediatamente por meio de outro resultado abrangente de forma que o ativo ou passivo<br />

líquido do plano de pensão seja reconhecido na demonstração consolidada da posição financeira para refletir o valor<br />

integral do déficit ou superávit do plano. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A<br />

Companhia avalia que as alterações da norma IAS 19 revisada não impactarão suas Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 1 – Apresentação de itens de outros resultados abrangentes (Presentation of Items of Other Comprehensive<br />

Income)<br />

Em junho de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 1. A alteração da norma IAS 1 aborda aspectos relacionados<br />

à divulgação de itens de outros resultados abrangentes e cria a necessidade de se separar os itens que não serão<br />

reclassificados futuramente para o resultado e itens que podem ser reclassificados futuramente para o resultado. Esta<br />

norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/07/2012. A Companhia está avaliando o impacto da adoção<br />

desta alteração em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRIC 20 – Custos de remoção de materiais não aproveitáveis na fase de produção de uma mina de superfície<br />

(Stripping Costs in the Production Phase of a Surface Mine)<br />

Em outubro de 2011, o IASB emitiu a interpretação IFRIC 20. Esta interpretação aborda aspectos relacionados ao<br />

tratamento contábil da retirada de materiais não aproveitáveis de uma mina de superfície para acesso aos recursos<br />

minerais. Esta interpretação de norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia<br />

avalia que as alterações desta interpretação não impactarão suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 9 e IFRS 7 – Data mandatória efetiva e divulgações de transição (Mandatory Effective Date and Transition<br />

Disclosures – Amendments to IFRS 9 and IFRS 7)<br />

Em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 9 e IFRS 7. A alteração da norma IFRS 9 aborda a<br />

prorrogação da data de adoção de 01/01/13 para 01/01/15. A alteração da norma IFRS 7 aborda aspectos relacionados a<br />

divulgação de informações sobre a transição da IAS 39 para a IFRS 9 e aspectos relacionados à reapresentação de<br />

períodos comparativos na data de adoção da norma. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração<br />

em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 7 – Divulgações: Compensação de ativos financeiros e passivos financeiros (Disclosures – Offsetting<br />

Financial Assets and Financial Liabilities – Amendments to IFRS 7)<br />

Em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 7. A alteração desta norma aborda aspectos de<br />

divulgação relacionadas à compensação de ativos e passivos financeiros incluindo direitos e avaliação dos efeitos desta.<br />

Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia está avaliando o impacto da<br />

adoção desta alteração em suas Demonstrações Financeiras.<br />

IAS 32 – Compensação de ativos financeiros e passivos financeiros (Offsetting Financial Assets and Financial<br />

Liabilities – Amendments to IAS 32)<br />

Em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 32. A alteração desta norma aborda aspectos<br />

relacionados a compensação de ativos e passivos financeiros. Esta norma é efetiva para<br />

períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2014. A Companhia está avaliando o impacto da adoção desta alteração em<br />

suas Demonstrações Financeiras.<br />

IFRS 1 – Empréstimos governamentais (First-time Adoption of International Financial Reporting Standards –<br />

Government Loans)<br />

249<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em março de 2012, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 1. A alteração desta norma inclui uma exceção para a<br />

aplicação retrospectiva dos requerimentos da IFRS 9 e IAS 20 para empréstimos governamentais existentes na data de<br />

transição para as IFRS. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2013. A Companhia avalia<br />

que as alterações desta interpretação não impactarão suas Demonstrações Financeiras em virtude da mesma já ter<br />

adotado as IFRS 1.<br />

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações<br />

correlacionadas às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC e da<br />

Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações<br />

feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações<br />

sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas<br />

Demonstrações Financeiras da Companhia sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB descritos acima.<br />

4. Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e Equivalentes de Caixa<br />

Os saldos de caixa e equivalentes de caixa estão compostos como segue:<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Caixa e bancos<br />

No Brasil 1.797 6.781 5.153 6.474<br />

No Exterior - - 8.036 11.638<br />

1.797 6.781 13.189 18.112<br />

Equivalentes de caixa<br />

Certificado de depósito bancário 90.493 1.909 90.690 2.748<br />

Renda fixa 57 - 1.609 3.195<br />

90.550 1.909 92.299 5.943<br />

Caixa e equivalentes de caixa 92.347 8.690 105.488 24.055<br />

Os valores de equivalentes de caixa são referentes a aplicações de liquidez imediata e com risco insignificante de<br />

modificação do valor e referem-se a recursos aplicados em fundos de renda fixa e certificados de depósito bancário. As<br />

taxas de remuneração das aplicações financeiras de certificado de depósito bancário têm como parâmetro o Certificado<br />

de Depósito Interbancário – CDI.<br />

Títulos e valores mobiliários<br />

Em 30 de junho de 2012 a Companhia possui saldo de R$114.929 (R$1.909 em 31 de dezembro de 2011), registrado<br />

como “Títulos e valores mobiliários” no ativo circulante, referente a garantia dada pela Companhia em razão do<br />

alongamento do prazo de vencimento de diversas cédulas de crédito bancário emitidas pela Companhia em favor do<br />

Banco Votorantim S.A., com vencimento em 01 de outubro de 2012, e do Banco Itaú BBA S.A., com vencimento em 31 de<br />

outubro de 2012. Os valores aplicados em certificados de depósito bancário referem se aos recursos originados de<br />

adiantamento para futuro aumento de capital, realizado em junho de 2012, pela GP Investments Ltd., BNDES<br />

Participações S/A – BNDESPAR e Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros no montante de R$260.676.<br />

Sobre essa aplicação incide renumeração equivalente a 100,8% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.<br />

250<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

5. Contas a receber de clientes<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Mercado nacional 51.004 49.822 127.131 126.937<br />

Mercado externo 18.919 34.912 44.059 59.768<br />

69.923 84.734 171.190 186.705<br />

Menos: ajuste a valor presente (412) (348) (412) (348)<br />

Menos: provisão para créditos de líquidação<br />

duvidosa (1.837) (1.984) (2.876) (2.810)<br />

67.674 82.402 167.902 183.547<br />

6. Estoques<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Produtos prontos 15.551 17.447 28.273 27.875<br />

Mercadorias para revenda 1.054 1.102 13.200 12.915<br />

Produtos em elaboração 23.615 22.688 52.114 50.813<br />

Matéria-prima e materiais auxiliares 45.527 38.726 96.350 84.192<br />

Perdas com obsolecência de estoques (1.526) (2.030) (2.079) (2.222)<br />

Total 84.221 77.933 187.858 173.573<br />

Devido ao replanejamento de utilização dos estoques de giro lento houve no primeiro semestre de 2012 a reversão de<br />

perda com obsolescência de estoques, líquido de R$372 na controladora e R$11 no consolidado, ambos montantes<br />

reconhecidos como outras receitas (despesas) operacionais.<br />

7. Impostos a recuperar<br />

251<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

ICMS a recuperar 21.658 19.316 31.351 25.225<br />

IPI a recuperar 2.010 2.704 8.757 13.186<br />

PIS a recuperar 828 696 1.890 721<br />

Cofins a recuperar 3.863 2.630 8.945 3.525<br />

Antecipação de IRPJ - - 6.105 3.209<br />

Antecipação de CSLL - 40 - 122<br />

IRF a recuperar 354 718 1.614 2.407<br />

IRPJ a recuperar 1.047 1.116 6.485 5.738<br />

CSLL a recuperar 915 1.033 2.689 3.483<br />

INSS a recuperar 2 2 2.914 3.080<br />

ISS a recuperar 2 8 186 21<br />

Outros - - 1.598 1.175<br />

Total 30.679 28.263 72.534 61.892<br />

Circulante 9.209<br />

Não circulante 21.470<br />

A origem dos créditos acima relacionados é a seguinte:<br />

8.894<br />

19.369<br />

48.257<br />

24.277<br />

39.125<br />

22.767<br />

� COFINS, PIS e IPI a recuperar – decorrem, basicamente, de créditos sobre compras de matérias-primas utilizadas<br />

em produtos exportados e venda de produtos tributados a alíquota zero. A realização destes créditos tem sido<br />

efetuada através de compensação com outros tributos federais.<br />

� Imposto de renda e contribuição social a recuperar – são decorrentes de impostos sobre o lucro, pagos a maior ao<br />

longo de anos anteriores, ou na forma de antecipação no exercício corrente, e de impostos retidos na fonte sobre<br />

operações financeiras.<br />

� ICMS - refere-se a créditos sobre aquisições de insumos utilizados na fabricação de produtos cuja venda está<br />

sujeita à base de cálculo reduzida de ICMS, bem como a créditos sobre aquisições de insumos utilizados na<br />

fabricação de produtos destinados à exportação. Ações vêm sendo tomadas para utilizar esses créditos fiscais<br />

acumulados, sendo as principais:<br />

� Reestruturação societária das operações através da incorporação e transformação em filiais;<br />

� Estratégia e logística de aquisição de insumos;<br />

� Utilização do programa de “drawback”; e<br />

� Estudos específicos de investimentos podendo incluir a utilização de parte dos créditos.<br />

8. Investimentos<br />

252<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

8.1. Investimentos em controladas e coligadas<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Em controladas 443.313 471.231 - -<br />

Em coligadas - - 199 163<br />

Ágio na aquisição dos investimentos (Nota nº 10) 101.566 101.803 - -<br />

Total 544.879 573.034 199 163<br />

A movimentação do saldo de ágio registrado na aquisição dos investimentos nas demonstrações individuais, incluída no<br />

grupo de investimentos, é como segue:<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Ágio líquido na aquisição<br />

de investimentos<br />

Ágios líquidos<br />

Saldos em 31 dezembro de 2011 101.803<br />

Perdas pela não recuperabilidade do ágio (237)<br />

Saldos em 30 junho de 2012 101.566<br />

253<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Mipel Itasa Recu Worcester LESP Luxxon Finance Finance II Norpatagônica LNC LOFS Unifit Microinox 30/06/2012 31/12/2011<br />

Dados dos investimentos<br />

Quantidade de ações ou cotas<br />

Ações ordinárias (mil) -<br />

1.730<br />

3.000<br />

120<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 6.000<br />

-<br />

Cotas do capital social (mil) 18.717<br />

-<br />

-<br />

- 292.225 141.378<br />

50<br />

1<br />

604<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Percentual de participação 100<br />

95<br />

95<br />

95<br />

100<br />

43<br />

100<br />

100 96,58<br />

3,61<br />

100 56,25<br />

-<br />

Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 24.840 11.062<br />

572 52.856 226.552 170.911 (41.896)<br />

2<br />

702 19.705<br />

40.140 2.211<br />

-<br />

Resultado no período 1.233<br />

1.044<br />

2<br />

3.372 (51.092) (2.080) (912)<br />

-<br />

(936) (11.502)<br />

(2.802) (1.458) (4.121)<br />

Lucros não realizados (602)<br />

(132)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Movimentação dos investimentos<br />

Saldo inicial no período 23.005<br />

Aumento / subscrição de capital -<br />

Futuro aumento de capital -<br />

Redução de capital com entrega de ações -<br />

9.287<br />

-<br />

-<br />

-<br />

528<br />

-<br />

-<br />

-<br />

45.734<br />

-<br />

-<br />

-<br />

276.888<br />

-<br />

-<br />

-<br />

81.305<br />

-<br />

3.913<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

1<br />

-<br />

-<br />

-<br />

1.544<br />

-<br />

-<br />

-<br />

477<br />

612<br />

-<br />

-<br />

32.463<br />

5.025<br />

-<br />

-<br />

-<br />

1.861<br />

-<br />

-<br />

-<br />

10.299<br />

-<br />

-<br />

471.231 517.925<br />

17.797 6.875<br />

3.913 -<br />

- -<br />

Resultado de equivalência patrimonial 1.233<br />

1.029<br />

3<br />

3.191 (50.968) 1.958 (3.567)<br />

-<br />

(933) (377)<br />

(1.982) (569) (5.743) (56.725) 6.670<br />

Reclassificação do passivo a descoberto -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 3.894<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(49)<br />

-<br />

3.845 (1.960)<br />

Ajuste de avaliação patrimonial -<br />

65<br />

12<br />

1.275<br />

632 1.151<br />

-<br />

1<br />

38<br />

(1)<br />

4.634<br />

-<br />

-<br />

7.807 (11.880)<br />

Dividendos e juros s/ capital próprio -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- (1.659)<br />

Movimento por desinvestimento -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- (1.282) (1.282) -<br />

Movimento por incorporação -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- (30.500)<br />

Perdas pela não recuperabilidade de ativos -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- (3.274) (3.274) -<br />

Saldo final no período 24.238 10.381 543 50.200 226.552 88.327 327 2 649 711 40.140 1.243 - 443.313 485.471<br />

A razão social das controladas é a seguinte: Mipel - Mipel Ind. Com. Válvulas Ltda.; Itasa - Industria Y Tecnologia En<br />

Aceros S.A.; Recu - Recu S.A.; Worcester - Válvulas Worcester de Argentina S.A.; LESP – <strong>Lupatech</strong> – Equipamentos e<br />

Serviços para Petróleo Ltda.; Luxxon - Luxxon Participações S.A.; Finance - <strong>Lupatech</strong> Finance Limited; Finance II -<br />

<strong>Lupatech</strong> II Finance Limited; Norpatagônica – Norpatagônica S.R.L.; LOFS – <strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A.; LNC –<br />

<strong>Lupatech</strong> Netherlands Coöperatief U.A. e Unifit – Unifit Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A.<br />

Nas demonstrações financeiras individuais, a participação sobre o valor do passivo a descoberto da controlada <strong>Lupatech</strong><br />

Finance Limited no montante de R$42.223, em 30 de junho de 2012, (R$38.378 em 31 de dezembro de 2011, sendo<br />

R$38.329 da controlada <strong>Lupatech</strong> Finance Limited e R$49 da controlada Unifit Unidade de Fios Industriais de Timbaúba<br />

S.A.) está apresentado no passivo não circulante como provisão para passivo a descoberto em controladas.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

8.2. Outros investimentos<br />

� Investimento na empresa Vicinay Marine S.L.<br />

A Companhia não apresentou alterações em sua participação minoritária (6,77%) detida no investimento na empresa<br />

Vicinay Marine S.L. no primeiro semestre de 2012. O saldo deste investimento é de R$26.118.<br />

� Investimento na empresa EIDE Marine Semi AS<br />

Empresa localizada na Noruega, cujo o saldo de investimento é de R$18.698, representando 18,94% do seu capital social,<br />

com objetivo a apoiar a execução dos contratos de prestação de serviços especializados offshore relacionados à<br />

intervenção e recuperação de poços e afretamento de plataformas semisubmersíveis, Light Workover, os quais são<br />

detidos pela Companhia com a Petrobras. Em 02 de Abril de 2012 os contratos de afretamento de “light workover” foram<br />

cancelados, em comum acordo entre a Companhia e a Petróleo Brasileiro S.A. e sem quaisquer ônus para ambas as<br />

partes.<br />

Por meio de notificação efetuada em 8 de fevereiro de 2012, a <strong>Lupatech</strong> rescindiu o Memorando de Entendimentos<br />

celebrado em 27 de junho de 2011 que tratava da formação da joint venture por motivos de violação imputáveis a EIDE<br />

Marine Semi AS, requerendo o direito da Companhia a recompra das suas ações por parte da EIDE Marine Semi AS,<br />

restituindo o valor pago pela <strong>Lupatech</strong>. Em função disto, os valores referentes ao investimento realizado na empresa EIDE<br />

Marine Semi AS, no montante de R$18.698 foram reclassificados para o grupo de outras contas a receber no ativo não<br />

circulante, sendo que existem pontos de divergência objeto de negociação entre as partes com vista à sua resolução. Não<br />

são esperadas perdas resultantes das negociações que estão em andamento com a EIDE Marine Semi AS, de modo que<br />

nenhuma provisão para perdas foi reconhecida nas informações trimestrais.<br />

9. Imobilizado<br />

Taxas ponderadas Controladora (BR GAAP)<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

de depreciação 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

% ao ano líquido líquido líquido líquido<br />

Terrenos - 12.336 13.588 24.057 25.069<br />

Prédios e construções 2% 37.811 40.666 102.411 106.147<br />

Máquinas e equipamentos 9% 50.737 55.495 138.072 139.269<br />

Moldes e matrizes 15% 2.825 3.038 2.800 3.515<br />

Instalações industriais 5% 9.666 11.032 13.898 15.191<br />

Móveis e utensílios 9% 2.453 2.727 4.492 4.997<br />

Equipamentos para processamento de dados 14% 1.209 1.469 3.618 3.020<br />

Benfeitorias 2% 310 961 3.748 4.657<br />

Veículos 11% 503 516 2.209 2.357<br />

Vasilhames - 4 - 21 19<br />

Adiantamentos para aquisição de imobilizado - - - 18.437 8.612<br />

Imobilizações em andamento - 1.388 1.849 42.373 26.565<br />

Total 119.242 131.341 356.136 339.418<br />

Síntese da movimentação do imobilizado:<br />

255<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora Consolidado<br />

(BRGAAP) (IFRS e BRGAAP)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 131.341 339.418<br />

Adição 1.596 39.947<br />

Baixa (33) (7.321)<br />

Provisão (recuperação) de "impairment" - 134<br />

Depreciação (4.974) (12.171)<br />

Capitalização de juros e encargos financeiros - (401)<br />

Efeito da conversão de controladas no exterior - 5.218<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - Custo (10.002) (10.002)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - Depreciação 1.314 1.314<br />

Sado em 30 de junho de 2012 119.242 356.136<br />

O valor dos bens do ativo imobilizado vinculados a garantias de passivos em 30 de junho de 2012 é como segue:<br />

Imobilizado<br />

Controladora Consolidado<br />

Passivo Garantido<br />

(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)<br />

Tributário (Execuções fiscais) 11.498 11.498<br />

Empréstimos e financiamentos (Nota 11) 5.171 81.013<br />

Total 16.669 92.511<br />

Em 30 de junho de 2012, a controlada Hydrocarbon Services SAS possui compromisso de aquisição de bens que se<br />

encontram em fase de produção através de arrendamento mercantil financeiro no montante de R$1.135 (R$1.169 em 31<br />

de dezembro de 2011). O reconhecimento inicial destes contratos de arrendamento como ativos e passivos ocorrerá na<br />

data a partir da qual a controlada passará a poder exercer o seu direito de usar os ativos arrendados (começo do prazo do<br />

arrendamento mercantil).<br />

O valor de juros capitalizados às imobilizações em andamento no primeiro semestre de 2012 foi de R$401 (R$94 no<br />

primeiro semestre de 2011).<br />

10. Intangíveis<br />

Taxa ponderada<br />

de amortização<br />

% ao ano<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

líquido líquido líquido líquido<br />

Ágios na aquisição de investimentos (*) - 181.094 197.972 472.371 494.050<br />

Softwares e outras licenças 20% 5.795 7.295 7.858 8.909<br />

Desenvolvimento de novos produtos 20% 11.142 11.634 13.804 15.094<br />

Total 198.031 216.901 494.033 518.053<br />

(*) Na Controladora representa o saldo do ágio das controladas incorporadas.<br />

Síntese da movimentação do intangível:<br />

256<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Ágios na aquisição Software e outras Desenvolvimento<br />

de investimentos licenças de novos produtos Total<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2011 197.972 7.295 11.634 216.901<br />

Adições - 107 1.233 1.340<br />

Baixa - (443) (664) (1.107)<br />

Amortização - (587) (837) (1.424)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - Custo (16.878) (638) (339) (17.855)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - Amortização - 61 115 176<br />

Saldos em 30 de junho de 2012 181.094 5.795 11.142 198.031<br />

Consolidado (IFRS e BRGAAP)<br />

Ágios na aquisição Software e outras Desenvolvimento<br />

de investimentos licenças de novos produtos Total<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2011 494.050 8.909 15.094 518.053<br />

Adições - 290 1.417 1.707<br />

Baixa - - (1.488) (1.488)<br />

Amortização - (881) (824) (1.705)<br />

Efeito cambial sobre empresas no exterior 4.825 53 (290) 4.588<br />

Perdas pela não recuperabilidade do ágio (9.626) - - (9.626)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - Custo (16.878) (638) (339) (17.855)<br />

Reclassificação de ativos mantidos para venda - Amortização - 125 234 359<br />

Saldos em 30 de junho de 2012 472.371 7.858 13.804 494.033<br />

Segue abaixo um resumo da alocação do saldo do ágio por nível de Unidade Geradora de Caixa:<br />

UGCs<br />

Ágios na aquisição de investimentos<br />

Investimentos (Nota nº 8)<br />

Intangível<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Segmento Produtos<br />

Unidade Itasa 16.146 16.146 16.588 16.588<br />

Carbonox e Valmicro (Grupo de Unidades) 6.065 6.065 6.065 6.065<br />

Unidade Metalúrgical Ipê - 16.878 - 16.878<br />

Unidade Worcester 79.355 79.355 82.943 82.943<br />

Unidade Jefferson - - 29.834 28.586<br />

Unidade Cordoaria São Leopoldo 125.414 125.414 125.414 125.414<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços para<br />

petróleo – Unidade Oil Tools<br />

- - - 9.149<br />

Unidade Aspro - - 33.147 32.442<br />

Unidade Tecval 55.680 55.680 55.680 55.680<br />

Unidade Sinergás Gás Natural<br />

Segmento Serviços<br />

- - 7.564 7.564<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços para<br />

petróleo<br />

- - 59.227 59.227<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços para<br />

petróleo – Unidade Tubular Services<br />

- - 14.599 14.599<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de serviços para<br />

petróleo – Unidade Fiberware<br />

- - 20.948 20.948<br />

Unidade Norpatagonica - 237 - 389<br />

Unidade HydroCarbon Services - - 20.362 17.578<br />

Total 282.660 299.775 472.371 494.050<br />

Investimento 101.566<br />

Intangível 181.094<br />

101.803<br />

197.972<br />

-<br />

472.371<br />

-<br />

494.050<br />

O ágio alocado ao grupo de unidades Carbonox e Valmicro não é relevante no comparativo com o valor contábil total dos<br />

ágios, motivo pelo qual não estão sendo apresentadas informações individuais destas UGCs.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Algumas aquisições possuem cláusulas de preço contingente e bônus adicionais com base em metas de EBITDA de cada<br />

empresa adquirida. O valor total do pagamento adicional, caso as metas sejam atingidas é como segue:<br />

Empresa Valor do pagamento contingente:<br />

<strong>Lupatech</strong> – Equipamentos de Serviços<br />

para Petróleo Ltda. – Monitoring Systems<br />

� 50% para 2009 a 2012 que exceder valor de<br />

EBITDA acordado entre as partes corrigido<br />

pelo IGPM.<br />

<strong>Lupatech</strong> OFS Coöperatief U.A. � 30% de participação na empresa a ser<br />

concedido caso atingidas cláusulas de<br />

retorno de investimento previsto em contrato.<br />

Sinergás Gás Natural S.A. � Adicional de 5% de participação na empresa<br />

a ser concedido caso atingida cláusula de<br />

EBITDA prevista em contrato<br />

Em 31 de Dezembro de 2011, foi reconhecido no passivo o valor complementar ao custo original, de aquisição por<br />

atingimento de performance na empresa Fiberware Equipamentos e Serviços para Industria Ltda., no montante de<br />

R$2.781. Para as demais empresas cujos contratos possuem cláusulas de pagamentos contingentes, conforme acima<br />

mencionado, considerando que as metas de EBITDA não foram atingidas, nenhuma obrigação adicional de pagamento foi<br />

registrada. Tais pagamentos adicionais contingentes serão registrados como complemento do valor do ágio (empresas<br />

adquiridas em período anterior à data de vigência do CPC 15/IFRS 3 – Revisado), quando for considerado provável que<br />

se tornem uma obrigação devida.<br />

11. Empréstimos, financiamentos e bônus perpétuos<br />

a) Empréstimos e financiamentos<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Taxas<br />

30/06/2012<br />

31/12/2011<br />

de juros<br />

Não Não<br />

Descrição<br />

Moeda nacional<br />

Indexador ponderada Circulante circulante Total Circulante circulante Total<br />

Capital de giro / expansão CDI 4,89% a.a. 185.050 - 185.050 84.355 - 84.355<br />

Capital de giro / expansão TJLP 2,91% a.a. 31.248 - 31.248 13.433 28.940 42.373<br />

Capital de giro / expansão FIXO 4,50% a.a. 50.282 - 50.282 50.276 - 50.276<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado TJLP 6,31% a.a. 509 748 1.257 1.031 997 2.028<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado FIXO 4,50% a.a. 155 282 437 155 346 501<br />

Financiamento para pesquisa e desenvolvimento TJLP 4,60% a.a. 2.278 11.345 13.623 2.136 13.086 15.222<br />

Títulos Descontados - 14,37% a.a. - - - 15.790 - 15.790<br />

Moeda estrangeira<br />

269.522 12.375 281.897 167.176 43.369 210.545<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 7,06% a.a. 97 - 97 31 80 111<br />

97 - 97 31 80 111<br />

269.619 12.375 281.994 167.207 43.449 210.656<br />

258<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Taxas<br />

30/06/2012<br />

31/12/2011<br />

de juros<br />

Não Não<br />

Descrição<br />

Moeda nacional<br />

Indexador ponderada Circulante circulante Total Circulante circulante Total<br />

Capital de giro / expansão CDI 4,76% a.a. 224.099 22.248 246.347 152.348 5.970 158.318<br />

Capital de giro / expansão TJLP 5,88% a.a. 56.921 - 56.921 23.428 54.370 77.798<br />

Capital de giro / expansão FIXO 10,58% a.a. 53.432 15.593 69.025 56.031 3.901 59.932<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado TJLP 7,41% a.a. 893 748 1.641 1.181 1.072 2.253<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado FIXO 4,50% a.a. 156 1.100 1.256 156 1.239 1.395<br />

Financiamento para pesquisa e desenvolvimento TJLP 4,60% a.a. 2.278 11.345 13.623 2.136 13.086 15.222<br />

Títulos Descontados - 14,62% a.a. - - - 16.553 - 16.553<br />

337.779 51.034 388.813 251.833 79.638 331.471<br />

Moeda estrangeira<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 3,30% a.a. 971 - 971 309 798 1.107<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR Libor + 6,50% a.a. 634 - 634 432 - 432<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 6,99% a.a. 12.788 - 12.788 11.641 - 11.641<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 4,27% a.a. 16.321 - 16.321 19.635 2 19.637<br />

Capital de giro / expansão DÓLAR 24,25% a.a. - - - - 513 513<br />

Capital de giro / expansão PESO ARS 21,57% a.a. 4.254 2.242 6.496 916 2.170 3.086<br />

Capital de giro / expansão PESO COP 10,80% a.a. 8.352 7.511 15.863 6.931 6.251 13.182<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado DÓLAR 5,70% a.a. 7.658 - 7.658 7.156 - 7.156<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado PESO ARS 5% a.a. 192 841 1.033 188 891 1.079<br />

51.170 10.594 61.764 47.208 10.625 57.833<br />

388.949 61.628 450.577 299.041 90.263 389.304<br />

Em 2011 a Companhia contratou linhas de financiamento através do Programa PROGREDIR, onde o montante, em 30 de<br />

junho de 2012, é de R$81.636 (R$96.790 em 31 de dezembro de 2011). Este programa é um instrumento que visa facilitar<br />

a oferta de crédito em volume e condições que favoreçam a ampliação da base e o crescimento sustentável da cadeia de<br />

fornecedores da Petrobras, e destina-se a todos os seus fornecedores, diretos e indiretos. As linhas de financiamento<br />

serão garantidas por recebíveis ainda não performados de contratos firmados entre a <strong>Lupatech</strong> e a Petrobras, e serão<br />

amortizadas na medida em que os contratos forem executados. Os recursos destinaram-se para investimentos de capital<br />

da <strong>Lupatech</strong> bem como liquidação de obrigações financeiras.<br />

Os vencimentos das parcelas não circulantes dos financiamentos estão assim distribuídos:<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Vencimento 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

2013 1.278 14.323 27.016 37.250<br />

2014 2.455 13.790 9.398 26.499<br />

2015 2.333 8.954 5.556 15.604<br />

2016 2.247 2.270 4.846 3.745<br />

2017 2.216 2.243 4.193 2.866<br />

2018 a 2023 1.846 1.869 10.619 4.299<br />

12.375 43.449 61.628 90.263<br />

As garantias dos empréstimos e financiamentos foram concedidas conforme segue:<br />

259<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Moeda nacional Garantia Valor da garantia Valor da garantia<br />

Capital de giro / expansão Nota promissória 62.500 62.500<br />

Capital de giro / expansão Hipoteca / Edificações - 73.124<br />

Capital de giro / expansão Contratos firmados com clientes 195.420 285.010<br />

Capital de giro / expansão Aplicação financeira 114.473 114.473<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado Aval das empresas - 8.698<br />

Financiamento para aquisição de imobilizado Próprio bem financiado 5.171 7.189<br />

Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia Fiança bancária 15.606 15.606<br />

Moeda Estrangeira<br />

393.170 566.600<br />

Capital de Giro / expansão Próprio bem financiado - 15.134<br />

Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia Hipoteca / Edificações - 700<br />

- 15.834<br />

393.170 582.434<br />

Sobre alguns contratos de financiamento, captados junto ao BNDES no montante de R$57.892, a Companhia e suas<br />

controladas estão sujeitas ao atendimento de certas cláusulas financeiras restritivas (“covenants financeiros”), as quais<br />

estão atreladas à manutenção de índices de: a) Dívida Líquida / EBITDA: igual ou menor que 3,5 (três e meio), b) EBITDA<br />

/ Receita Operacional Líquida: igual ou maior que 20% (vinte por cento); e, c) Índice de Liquidez Corrente (ativo circulante<br />

/ passivo circulante): igual ou maior que 1,5 (um inteiro e meio); todos medidos com base nos últimos 12 meses de<br />

operação.<br />

Em 30 de junho de 2011, a Companhia não cumpriu com cláusulas financeiras mencionadas acima. Para liberar a<br />

Companhia da situação de “default”, a Administração concluiu, em 30 de junho de 2011, as negociações para obtenção de<br />

“waiver” junto ao credor visando a concessão de prazo adicional, até 30 de junho de 2012, para cumprimento das<br />

obrigações de desempenho financeiro. Adicionalmente foi negociada a alteração de taxa de juros incidentes sobre os<br />

contratos de financiamentos, as quais tiveram aumento equivalente a 1,26 pontos percentuais ao ano a partir da data da<br />

concessão do “waiver”. Em 30 de junho de 2012, a Companhia não cumpriu com cláusulas financeiras mencionadas<br />

acima, sendo o saldo dos contratos junto ao BNDES, no montante de R$39.577, reclassificado de passivo não circulante<br />

para o passivo circulante nesta data-base.<br />

A controlada indireta em conjunto Aspro do Brasil possui “covenants” financeiros atrelados a contrato de empréstimo, os<br />

quais relacionam a necessidade de manutenção de (a) Liquidez Corrente mínima de 1,2; (b) Dívida / Patrimônio Líquido<br />

até 1,5x e (c) Geração de Caixa Operacional mínima de 1,3x o serviço da dívida. Em 31 de dezembro de 2011, a<br />

controlada indireta em conjunto Aspro do Brasil não atendeu aos “covenants” obtendo no dia 15 de dezembro de 2011 um<br />

“cure period” junto a instituição financeira para 31 de março de 2012 regularizar o cumprimento do referido indicador de<br />

geração de caixa operacional, reclassificando o valor total do empréstimo para o passivo circulante. Em 30 de junho de<br />

2012, o saldo do referido empréstimo é de R$12.788 (R$11.641 em 31 de dezembro de 2011) classificado no passivo<br />

circulante em função da Companhia não ter cumprido com as cláusulas financeiras mencionadas acima.<br />

A controlada indireta HS-Hydrocarbon Services SAS possui “covenants” financeiros atrelados a contrato de leasing com<br />

Bancolombia, que relacionam a necessidade de manutenção de (a) EBITDA 3x maior que despesa de juros paga (b)<br />

Dívida / EBITDA até 3x. Em 31 de dezembro de 2011 e em 30 de junho de 2012, a controlada indireta HS-Hydrocarbon<br />

Services SAS não atendeu aos “covenants”. Em 30 de junho de 2012 o montante total do referido empréstimo é de<br />

R$2.387, registrado no passivo circulante (R$1.837 em 31 de dezembro de 2011).<br />

b) Bônus perpétuo<br />

Em 11 de julho de 2007 e 30 de junho de 2008, através de sua controlada no exterior <strong>Lupatech</strong> Finance Limited foram<br />

concluídas ofertas no exterior de bônus perpétuo sênior remunerado em 9,875% a.a. (8,8% a.a. taxa efetiva) no valor de<br />

US$200 milhões e US$75 milhões, respectivamente. Os juros da remuneração dos bônus perpétuos são pagos<br />

trimestralmente. No semestre findo em 30 de junho de 2012 houve pagamento de juros da renumeração dos bônus<br />

perpétuos no montante de R$24.580.<br />

Estas operações estão garantidas por avais prestados pela Companhia e suas controladas.<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Caso haja interesse da Companhia, os Bônus Perpétuos poderão ser resgatados, na paridade do seu valor de face,<br />

trimestralmente, a partir de julho de 2012. Os Bônus Perpétuos não possuem data de vencimento para o valor do<br />

principal, mas podem tornar-se exigíveis em situações específicas, conforme definidas nos termos dos Bônus Perpétuos,<br />

caso haja o descumprimento das obrigações definidas no contrato. Na presente data, a Companhia cumpre integralmente<br />

com suas obrigações relativas aos Bônus Perpétuos.<br />

Os bônus não foram, nem serão registrados perante a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, nem sob o U.S.<br />

Securities Act of 1933, ou o Securities Act. Os bônus foram oferecidos apenas a investidores institucionais qualificados<br />

sob a Regra 144A e para pessoas não americanas fora dos Estados Unidos, exceto nas jurisdições em que tal oferta ou<br />

venda seja proibida, de acordo com o U.S. Securities Regulation S. Os bônus estão listados na Bolsa de Luxemburgo.<br />

Os recursos obtidos com a oferta foram utilizados para financiar o plano de investimento da Companhia.<br />

12. Debêntures<br />

Objetivando a obtenção de captação de recursos para a aquisição de empresas, fortalecimento da estrutura de capital e<br />

capital de giro, modernização e ampliação da capacidade produtiva e investimentos sociais, o Conselho de Administração<br />

aprovou, em 13 de maio de 2009, e em assembleia geral extraordinária (AGE) os acionistas ratificaram a emissão de<br />

320.000 (trezentos e vinte mil) debêntures, em série única, para colocação privada, sendo considerada para todos os<br />

efeitos legais a data de emissão das debêntures 15 de abril de 2009. As debêntures conversíveis em ações ordinárias,<br />

com garantia flutuante, e valor nominal unitário de R$1, com prazo de vencimento de nove anos, no montante total de até<br />

R$320.000, são remuneradas com base na variação do IPCA + 6,50% ao ano. As debêntures poderão ser convertidas em<br />

ações ordinárias de emissão da Companhia, a exclusivo critério dos debenturistas, a qualquer tempo a partir do<br />

encerramento do 2º ano contado da data de emissão. A remuneração será paga anualmente, sempre no dia 15 de abril,<br />

ocorrido o primeiro pagamento em 15 de abril de 2010 e, os pagamentos subsequentes, todo dia 15 de abril dos anos<br />

seguintes, sendo os juros remuneratórios devidos até 15 de abril de 2018. Em 15 de abril de 2011, foi efetuado o<br />

pagamento da remuneração anual (IPCA + 6,50% a.a.) no montante de R$44.529. Em 30 de abril de 2012, foi realizada a<br />

Assembleia Geral de Debenturistas da sua 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em ações, da espécie com garantia<br />

flutuante, aprovando a postergação para 120 dias do pagamento dos juros anuais destes títulos que deveria ocorrer no dia<br />

15 de abril de 2012 e não exigência, pelos debenturistas, durante o novo prazo de cura, dos encargos financeiros<br />

estabelecidos nas cláusulas, única e exclusivamente em relação ao pagamento da parcela anual dos juros remuneratórios<br />

das debêntures devida em 15 de abril de 2012.<br />

Em não ocorrendo a conversão em ações, as debêntures serão amortizadas em 5 parcelas, a contar da data de emissão,<br />

sendo (i) a primeira, na proporção de 5% do valor principal, em 15 de abril de 2014; (ii) a segunda, na proporção de 10%<br />

do valor principal, em 15 de abril de 2015; (iii) a terceira, na proporção de 35% do valor principal, em 15 de abril de 2016;<br />

(iv) a quarta, na proporção de 35% do valor principal, em 15 de abril de 2017, (v) a quinta, na proporção de 15% do valor<br />

principal, em 15 de abril de 2018.<br />

Caso todas ou parte das debêntures não sejam convertidas em ações e sem que a condição de resgate antecipado seja<br />

atingida, as mesmas farão jus a prêmio de não conversão equivalente a R$423,75 (quatrocentos e vinte e três reais e<br />

setenta e cinco centavos) por cada mil de debêntures de R$1 de valor nominal, atualizados pelo IPCA. O prêmio de<br />

vencimento, adicionado à remuneração de IPCA + 6,5% ao ano, amplia a remuneração anual para IPCA + 10% ao ano.<br />

A Companhia poderá resgatar antecipadamente as debêntures a partir de 15 de abril de 2011, desde que ocorra a<br />

seguinte condição, e ressalvada a conversão das debêntures: quando o preço médio ponderado de 180 (cento e oitenta)<br />

dias corridos das ações ordinárias de emissão da Companhia, calculado nos pregões da BM&F BOVESPA e apurados<br />

diariamente pelo agente fiduciário da emissão privada for maior ou igual ao valor máximo atingido pelo preço negociado<br />

atualizado pelo IPCA, multiplicado pelo prêmio sobre o preço e capitalizado por 14% a.a., sendo que o valor máximo<br />

atingido pelo preço negociado (“MAXPAN”) será o maior valor apurado por média móvel de 120 (cento e vinte) dias<br />

corridos das ações ordinárias de emissão da Companhia, calculado nos pregões da BM&F BOVESPA, a ser apurado,<br />

diariamente, ao longo dos 2 primeiros anos, desde a data de emissão, tendo como valor mínimo R$17,50 por lote de mil<br />

ações, valor este que não será atualizado, e, valor máximo, R$35,00, por lote de mil ações, atualizado durante 2 anos,<br />

261<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

desde a data de emissão. O maior valor apurado ao longo dos primeiros anos por média móvel de 120 (cento e vinte) dias<br />

corridos das ações ordinárias de emissão da Companhia foi de R$27,66.<br />

Em 05 de agosto de 2011, a Companhia celebrou junto aos credores o Terceiro Aditamento ao Instrumento Particular de<br />

Escritura da 2ª emissão de Debêntures, celebrado em 15 de abril de 2009 e alterado em 31 de dezembro de 2009 e 2010,<br />

o qual determinou que o prêmio a ser adicionado ao valor de referência para determinar o preço de conversão a partir de<br />

segundo ano passou a ser fixo em 40% (anteriormente era um percentual que variava ano a ano), passando o preço de<br />

conversão para R$38,72 (valor de referência equivalente a R$27,66 + 40% de prêmio sobre o preço).<br />

Os compromissos de resgate antecipado, conversão das debêntures em ações e resgate sem conversão foram<br />

identificados pela Administração da Companhia como componentes contratuais que têm a característica de, isoladamente,<br />

constituírem um derivativo embutido. Desta forma, os mesmos foram separados do contrato principal e avaliados pelo<br />

valor justo no reconhecimento inicial e, posteriormente, pelo valor justo por meio do resultado. Em 31 de dezembro de<br />

2011 e em 30 de junho de 2012, o valor justo do derivativo embutido foi avaliado em R$359,83 e R$398,69,<br />

respectivamente, por cada mil de debêntures de R$1 de valor nominal. A variação do valor justo do derivativo embutido no<br />

semestre findo em 30 de junho de 2012 totalizou a perda de R$12.435 (receita de R$25.495 no semestre findo em 30 de<br />

junho de 2011), registrado no resultado financeiro do período.<br />

As principais características das debêntures são as seguintes:<br />

Série 1ª Emissão<br />

Data de emissão 15/04/2009<br />

Data de vencimento final 15/04/2018<br />

Quantidade emitida 320.000<br />

Quantidade convertida 14<br />

Valor unitário R$ 1<br />

Em 20 de maio de 2011 o capital social da Companhia foi aumentado em R$14 em decorrência da conversão de 14<br />

(quatorze) debêntures em 252 (duzentas e cinquenta e duas) novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor<br />

nominal, à razão de 18 (dezoito) ações mais R$0,043424 relativos à fração de ações para cada Debênture convertida.<br />

Controladora (BR GAAP) e<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011<br />

Instrumento de dívida - debêntures 231.499 225.639<br />

Derivativo embutido 127.581 115.146<br />

Juros + IPCA sobre debêntures 46.083 26.917<br />

Total 405.163 367.702<br />

Circulante 46.083 367.702<br />

Não circulante 359.080 -<br />

Total 405.163 367.702<br />

As debêntures estão sujeitas a cálculo de “covenants” financeiros, a) [Dívida Líquida (-) Bônus Perétuo] / EBITDA: igual ou<br />

menor que 4,5 em 2011 e 3,5 desde 2010 até o vencimento, b) EBITDA / Receita Operacional Líquida: igual ou maior que<br />

20% (vinte por cento); e, c) Índice de Liquidez Corrente (ativo circulante / passivo circulante): igual ou maior que 1,5 (um<br />

inteiro e meio). Os “covenants” são apurados anualmente, no dia 31 de dezembro de cada ano, medidos com base nos<br />

últimos 12 (doze) meses da operação.<br />

No 2º trimestre de 2011, a Companhia concluiu as negociações junto aos credores para assinatura do Terceiro<br />

Aditamento ao Instrumento Particular de Escritura da 2ª emissão de Debêntures, as quais determinaram que os<br />

“covenants” relacionados a esta obrigação não seriam exigidos até a data de 31 de dezembro de 2011, devendo o período<br />

de apuração voltar a ser anual. Adicionalmente, foi negociado que o indicador [Dívida líquida (-) Bônus Perpétuo]/Ebitda<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

deverá ser igual ou menor que 4,5 em 2011 é igual ou menor que 3,5 de 2012 a 2017. A execução deste aditamento<br />

apresentou custo para a Companhia de R$ 3.760, contabilizado no resultado do exercício de 2011.<br />

Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não cumpriu com cláusulas financeiras mencionadas acima, sendo o saldo do<br />

principal das Debêntures Conversíveis reclassificado para o passivo circulante naquela data-base. Em 20 de março de<br />

2012 foi aprovada, junto aos credores, a proposta de dispensa da exigência do cumprimento pela Companhia, em 31 de<br />

dezembro de 2011, da obrigação especial ("covenants") constante no Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão<br />

de Debêntures Conversíveis em Ações, de modo que os “covenants” relacionados a esta obrigação não serão exigidos até<br />

a data de 31 de dezembro de 2012. Em 30 de abril de 2012 foi realizada a Assembleia Geral de Debenturistas da sua 2ª<br />

Emissão de Debêntures Conversíveis em ações, da espécie com garantia flutuante, aprovando a não exigência, pelos<br />

debenturistas, do cumprimento pela Companhia, em 31 de dezembro de 2011, da obrigação especial das cláusulas<br />

financeiras ("covenants") constantes da escritura na data de 31 de dezembro de 2011.<br />

O waiver foi aprovado no âmbito da operação de reforço da estrutura de capital da <strong>Lupatech</strong> objeto do fato relevante<br />

publicado pela Companhia em 28 de dezembro de 2011. O saldo do principal das Debêntures Conversíveis classificado no<br />

passivo circulante, que em 31 de dezembro de 2011 era de R$340.785, foi reclassificado para o passivo não circulante em<br />

31 de março de 2012. Em 30 de junho de 2012 o saldo de Debêntures Conversíveis no montante de R$359.080 está<br />

classificado como passivo não circulante.<br />

13. Partes relacionadas<br />

Os saldos e as transações entre a Companhia e suas controladas, que são suas partes relacionadas, foram eliminados na<br />

consolidação. Os detalhes a respeito das transações entre a controladora e suas controladas estão apresentados a seguir:<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Aspro Mipel Sul<br />

<strong>Lupatech</strong><br />

Finance Itasa LESP Worcester 30/06/2012 31/12/2011<br />

Ativo<br />

Duplicatas a receber - 84 - - 89 1 174 95<br />

Outras Contas a Receber - 354 - - - - 354 927<br />

Mútuos e empréstimos - - - - 10.030 - 10.030 -<br />

Total -<br />

Passivo<br />

438 - - 10.119 1 10.558 1.022<br />

Duplicatas a pagar - 4.562 - 1.414 4 - 5.980 5.244<br />

Outras contas a pagar - 230 - 13 - - 243 1.399<br />

Mútuos e empréstimos - - 525.051 - - - 525.051 533.829<br />

Total - 4.792 525.051 1.427 4 - 531.274 540.472<br />

Resultado do exercício 30/06/2012 30/06/2011<br />

Vendas de produtos 4 29 - - 8 29 70 497<br />

Compras de produtos - 5.282 - 1.678 - - 6.960 5.934<br />

Receitas financeiras - - - - 54 - 54 257<br />

Despesas financeiras - - 27.429 - - - 27.429 22.358<br />

Variação Cambial 36.811 36.811 26.502<br />

A controladora possui contrato de repasse de recursos à controlada no exterior <strong>Lupatech</strong> Finace Limited, por intermédio<br />

do Deutsche Bank S.A. e Citibank, no montante de US$259.527 mil, com prazo de vencimento em 2019, sujeito a taxa de<br />

juros ponderada de 11,10% a.a., pagos trimestralmente.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Data<br />

transação Duração<br />

Taxa de<br />

juros<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Garantia e<br />

seguro<br />

Montante<br />

envolvido R$<br />

Saldo<br />

existente US$ 30/06/2012 31/12/2011<br />

Mútuos ativos<br />

Moeda nacional<br />

Contrato 1 jun-12 1 ano 105% do DI-Cetip N/A 9.988 - 10.030 -<br />

9.988 - 10.030 -<br />

Mútuos passivos<br />

Moeda nacional<br />

Contrato 1 abr-11 1 ano 105% do DI-Cetip N/A 79.554 - - 45.536<br />

Contrato 2 jul-11 1 ano 105% do DI-Cetip N/A 3.645 - - 1.330<br />

Contrato 3 abr-12 1 ano 105% do DI-Cetip N/A 460 - 471 -<br />

83.659 - 471 46.866<br />

Moeda estrangeira<br />

Contrato 1 jul-07 13 anos 9,875% a.a. N/A 28.025 15.350 31.026 28.801<br />

Contrato 2 jul-07 13 anos 9,875% a.a. N/A 65.391 35.816 72.395 67.202<br />

Contrato 3 mai-09 11 anos 12% a.a. N/A 40.736 20.059 40.545 37.639<br />

Contrato 4 mai-09 11 anos 12% a.a. N/A 117.249 58.120 117.477 109.056<br />

Contrato 5 jul-09 11 anos 12% a.a. N/A 50.618 26.745 54.060 50.185<br />

Contrato 6 set-09 11 anos 10,1% a.a. N/A 134.378 76.810 155.255 144.119<br />

Contrato 7 out-09 11 anos 10% a.a. N/A 46.231 26.627 53.822 49.961<br />

482.628 259.527 524.580 486.963<br />

566.287 259.527 525.051 533.829<br />

As transações são praticadas de acordo com as condições pactuadas entre as partes.<br />

a) Avais concedidos<br />

Os avais e garantias prestadas pelas empresas do Grupo para financiamentos próprios ou de partes relacionadas estão<br />

apresentadas nas notas explicativas nº 9 e 11.<br />

b) Condições de preços e encargos<br />

Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados monetariamente pela taxa mensal DI-Cetip de<br />

captação no mercado.<br />

A compra e venda de produtos são efetuadas conforme condições determinadas entre as partes, com desconto de preços<br />

que varia em média até 10%.<br />

c) Remuneração da Administração<br />

A <strong>Lupatech</strong> S.A. pagou a seus administradores, em salários e remuneração variável, um total de R$1.994 no semestre<br />

findo em 30 de junho de 2012 (R$2.197 no semestre findo em 30 de junho de 2011), tendo sido aprovado o valor limite de<br />

R$5.371 para o exercício compreendido entre abril de 2012 e março de 2013, em Assembleia Geral Ordinária realizada<br />

em 04 de maio de 2012.<br />

d) Contrato de prestação de serviços<br />

Em 2 de novembro de 2010, foi assinado contrato com aditamento em 14 de janeiro de 2011 de prestação de serviços<br />

com as empresas Pelca Consultoria e Participações Ltda. e M.B.B. Enterprises Ltda. para planejamento, gerenciamento,<br />

controle e implementação do projeto de construção da fábrica de Unifit – Unidade de Fios Industriais de Timbaúba S.A. no<br />

valor de R$550 e R$794, respectivamente.<br />

Estas empresas fazem parte do acordo de investimentos da Unifit com participação de 5% cada uma, no capital social da<br />

Unifit.<br />

e) Contrato de cessão de direitos de uso<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Refere-se a contrato de cessão de direitos de uso de imóvel, em favor da Companhia, com empresa a qual parte de sua<br />

participação acionária é detida por executivos da Companhia. Referido contrato, no montante total de R$4.471, foi firmado<br />

em fevereiro de 2010 tendo sido efetuados pagamentos durante o semestre findo em 30 de junho de 2012 no montante de<br />

R$726 (R$726 no semestre findo em 30 de junho de 2011).<br />

14. Imposto de renda e contribuição social<br />

Para as empresas sediadas no Brasil, dependendo da situação de cada empresa, se tributadas pelo lucro real, a provisão<br />

para imposto de renda é calculada e contabilizada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10%, e a<br />

contribuição social à alíquota de 9%, calculada e contabilizada sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma<br />

da legislação fiscal. As empresas tributadas com base no lucro presumido calculam o imposto de renda à alíquota de 15%,<br />

mais adicional de 10%, e contribuição social à alíquota de 9%, sobre um lucro estimado de 8% a 32% para imposto de<br />

renda e 12% para contribuição social aplicados sobre o faturamento bruto de vendas e serviços das controladas,<br />

observadas as normas fiscais em vigor. As operações das subsidiárias localizadas na Argentina são tributadas à alíquota<br />

de 35% sobre o lucro ajustado para fins fiscais. A operação da subsidiaria localizada na Colômbia é tributada à alíquota de<br />

33% sobre o lucro ajustado para fins fiscais.<br />

a) Imposto de renda e contribuição social diferidos<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis - - 2.559 2.355<br />

Variação cambial tributada pelo regime de caixa - - 2.021 1.212<br />

Prejuízos fiscais 43.018 43.258 59.021 58.972<br />

Provisão para perdas em estoques - - 1.707 1.319<br />

Base negativa da CSLL 15.917 16.004 21.077 21.087<br />

Deságio amortizado - - (2.324) (2.324)<br />

Valor justo do ativo fixo (1.437) (1.437) (7.684) (7.759)<br />

Amortização de ágio para fins fiscais (39.140) (33.359) (49.522) (41.262)<br />

Variação cambial tributadas pelo regime de caixa - - (3.498) (2.653)<br />

Diferimento de despesas bônus perpétuo - - (327) (260)<br />

Provisão IR/CSLL diferidos sem previsão de recuperação no momento (18.358) - (23.030) -<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos - não circulante - 24.466 - 30.687<br />

Em 30 de junho de 2012, a controladora possui prejuízos fiscais e diferenças temporárias, no valor de R$ 364.780<br />

passíveis de compensação com lucros tributáveis futuros para os quais não foi reconhecido crédito fiscal diferido devido<br />

ao fato de não haver no momento, segurança suficiente quanto à sua recuperação. Em 30 de Junho de 2012 o saldo de<br />

imposto de renda e contribuição social diferido é zero na Controladora e Consolidado.<br />

b) Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Prejuízo antes dos impostos das operações continuada<br />

(117.238) (893) (184.705) (6.547)<br />

Prejuízo antes dos impostos das operação descontinuada<br />

1.430 (729) 2.697 (1.396)<br />

Adição e exclusões<br />

(115.808) (1.622) (182.008) (7.943)<br />

Equivalência patrimonial 27.700 (5.434) 56.725 (6.670)<br />

Despesa com opções outorgadas 32 101 378 (3.079)<br />

Provisão perdas pela não recuperabilidade de ativos 378 - 3.652 -<br />

Juros indedutíveis 15.493 - 26.985 -<br />

Opção de conversão das debêntures - Variação de mercado 4.451 - - -<br />

Outros (3.026) (1.594) 1.168 (1.568)<br />

Base de cálculo<br />

(70.780) (8.549) (93.100) (19.260)<br />

Alíquota fiscal combinada<br />

Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal<br />

34% 34% 34% 34%<br />

combinada<br />

Provisão IR/CS diferidos sem previsão de recuperação no<br />

24.065 2.907 31.654 6.548<br />

momento (45.628) (4.571) (56.120) (10.784)<br />

Imposto de renda e contribuição social (21.563) (1.664) (24.466) (4.236)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos (21.563) (1.664) (24.466) (4.236)<br />

Imposto de renda e contribuição social correntes<br />

- - - -<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Prejuízo antes dos impostos das operações continuada<br />

(108.843) 2.255 (168.243) (1.394)<br />

Prejuízo antes dos impostos das operação descontinuada<br />

2.854 (1.275) (2.284) (2.032)<br />

Adição e exclusões<br />

(105.989) 980 (170.527) (3.426)<br />

Equivalência patrimonial<br />

Efeito do lucro de controladas tributadas pelo<br />

(7) (14) (5) (14)<br />

lucro presumido<br />

Diferença de alíquota contribuição social e<br />

imposto de renda 1% nas controladas sediadas<br />

(36) 1.267 (63) 1.312<br />

no exterior<br />

Efeito de variação e resultado financeiro de controladas<br />

(421) 219 (293) 267<br />

no exterior que não afetam o lucro tributário 4.150 1.323 2.655 2.105<br />

Despesa com opções outorgadas<br />

Créditos Fiscais sobre saldo de prejuízos de controladas no<br />

32 101 378 (3.079)<br />

exterior não recuperáveis (3.994) - 13.927 -<br />

Provisão perdas pela não recuperabilidade de ativos 9.626 - 12.900 -<br />

Juros indedutíveis 15.493 9.248 26.985 18.972<br />

Opção de conversão das debêntures - Variação de mercado - - - -<br />

Outros 4.063 (22.605) 14.742 (21.364)<br />

Base de cálculo<br />

(77.083) (9.481) (99.301) (5.227)<br />

Alíquota fiscal combinada<br />

Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal<br />

34% 34% 34% 34%<br />

combinada<br />

Provisão IR/CS diferidos sem previsão de recuperação no<br />

26.208 3.224 33.762 1.777<br />

momento (55.276) (7.877) (69.567) (10.784)<br />

Imposto de renda e contribuição social (29.068) (4.653) (35.805) (9.007)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos (26.102) (1.943) (30.687) (4.623)<br />

Imposto de renda e contribuição social correntes<br />

(2.966) (2.710) (5.118) (4.384)<br />

15. Processos contingentes<br />

15.1. Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis<br />

A Companhia, por intermédio de seus advogados, vem discutindo algumas questões de natureza tributária, trabalhista e<br />

civil na esfera judicial. A provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis foi apurada pela Administração com base em<br />

informações disponíveis e suportadas pela opinião de seus advogados quanto à expectativa de desfecho, em montante<br />

considerado suficiente para cobrir as perdas consideradas prováveis que venham a ocorrer em função de decisões<br />

judiciais desfavoráveis.<br />

266<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Expectativa de perda Expectativa de perda<br />

Possível Provável Possível Provável<br />

Tributários (i)<br />

ICMS - Imposto s/ Circulação de Mercadorias e Serviços (i.1) 7.114 - 7.154 1.221<br />

CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido (i.2) 471 - 710 -<br />

IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica (i.3) 12.808 - 13.053 1.322<br />

INSS - Instituto Nacional de Seguro Social (i.4) 1.458 - 1.458 -<br />

IPI - Imposto s/ Produtos Industrializados (i.5) - - 1.580 -<br />

PIS - Programa de Integração Social<br />

COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade<br />

(i.6) 1.093 403 1.093 403<br />

Social (i.7) 948 - 948 -<br />

ISS - Imposto sobre Serviços (i.8) 80 - 80 -<br />

Outras provisões tributárias (i.9) 118 148 118 495<br />

24.090 551 26.194 3.441<br />

Trabalhistas (ii) 2.158 722 2.970 1.383<br />

Cíveis (iii) 8.069 273 8.666 1.520<br />

Total em 30 de junho de 2012 34.317 1.546 37.830 6.344<br />

Total em 31 de dezembro de 2011 33.187 1.474 38.231 5.455<br />

Estes valores abrangem a totalidade das empresas do Grupo, no Brasil e no Exterior e incluem valores em discussão<br />

judicial e administrativa bem como situações incorridas onde, mesmo sem a existência de lançamento ou questionamento<br />

formal por parte das autoridades, possam ensejar riscos de perdas futuras.<br />

A provisão para recursos envolvidos nas demandas judiciais nos montantes acima expostos (R$1.546 na controladora e<br />

R$6.344 no consolidado em 30 de junho de 2012 e R$1.474 na controladora e R$5.455 no consolidado em 31 de<br />

dezembro de 2011) e referentes às esferas abaixo elencadas leva em conta a probabilidade de perda provável, sendo<br />

esta configurada quando uma saída de benefícios econômicos é presumível diante da matéria discutida, dos julgamentos<br />

havidos em cada demanda e do entendimento jurisprudencial de cada caso.<br />

Por sua vez, as demandas com probabilidade de perda possível estão excluídas da provisão.<br />

As demandas judiciais são divididas em três esferas, sendo elas:<br />

(i) Provisões tributárias<br />

Discussões envolvendo tributos na esfera estadual e federal, dentre estes IRPJ, PIS, COFINS, INSS, ICMS e IPI. Existem<br />

processos em todas as fases processuais, desde a instância inicial até as Cortes Superiores, STJ e STF. Os principais<br />

processos e valores são conforme abaixo:<br />

Classificados como de perda provável:<br />

(i.1) Refere-se a multa por não cumprimento de obrigações acessórias do Estado do Rio de Janeiro, no valor total de<br />

R$1.221, estando o mesmo em discussão na esfera administrativa.<br />

(i.3) A controlada em conjunto Delta Compresión Ltd. é ré em processo no qual a Administração Federal de Ingressos<br />

Públicos (Argentina) questiona a apuração do Imposto de Renda dos anos de 2002 e 2003. O processo é<br />

considerado como provável perda e tem valor atualizado de R$1.322, estando o mesmo em discussão na esfera<br />

judicial, em primeira instância.<br />

(i.6) Refere-se a discussão envolvendo PIS semestralidade, no valor total de R$403.<br />

Classificados como de perda possível:<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

(i.1) Refere-se a Auto de Infração e Imposição de Multa, lavrado pela SEFAZ/SP contra a empresa <strong>Lupatech</strong> S.A. -<br />

Tecval, em face do não pagamento de ICMS, da não emissão de notas fiscais e da emissão de notas fiscais sem a<br />

correspondente saída da mercadoria do estabelecimento, no montante de R$6.163, sujeito a perda possível.<br />

Atualmente, aguarda-se julgamento do Mandado de Segurança com Pedido Liminar, impetrado com o intuito de<br />

reabrir o prazo processual administrativo do processo, possibilitando recorrer da decisão proferida, de modo a<br />

impedir a inscrição em dívida ativa.<br />

Auto de Infração e Imposição de Multa pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, lavrado em<br />

função do não pagamento de ICMS, por emissão de notas fiscais como “não tributado” referente a operações<br />

tributadas, e também, por se creditado indevidamente de ICMS por meio de escrituração de notas fiscais referente a<br />

entrada de mercadorias no estabelecimento, adquiridas de contribuintes do Simples Nacional. O processo é sujeito a<br />

perda possível, conforme consultores legais, com valor total de R$939. Atualmente, aguardamos julgamento de recursos.<br />

Auto de Lançamento pela Secretaria da Receita Estadual contra a Transversátil Sul Assessoria e<br />

Transportes Sociedade Ltda., em face do transporte de mercadorias oriundas da <strong>Lupatech</strong> S.A. – Unidade<br />

CSL, com documentação inidônea por não destacar a alíquota nem o ICMS devido no início da prestação de serviço. O<br />

referido Auto de Lançamento foi impugnado e, atualmente, aguarda-se pelo julgamento. O Processo é sujeito a<br />

perda Possível de perda e tem valor atualizado em R$11.<br />

(i.2) A Companhia é ré em discussão referente ao não reconhecimento de CSLL referente ao período de junho,<br />

setembro e dezembro de 2008;<br />

(i.3) A maior parte do valor trata-se de Execução Fiscal contra a Companhia decorrente do processo administrativo a<br />

qual versa sobre alegação de omissão de receita, tendo por fundamento documentos obtidos de forma ilícita e<br />

incorreta pela Receita Federal. O auto de infração originalmente lavrado foi decidido em primeira instância<br />

administrativa onde se logrou êxito, sendo excluídas as exigências tributárias bem como a alegação de<br />

omissão. Tal decisão foi confirmada pelo Conselho de Contribuintes. O processo é sujeito a classificação de perda<br />

possível pelos consultores legais e soma o valor atualizado de R$8.813. Atualmente, o processo aguarda decisão<br />

do Agravo Regimental, interposto pela União.<br />

Auto de Infração pela Delegacia da Receita Federal em S.J. dos Campos contra Metalúrgica Ipê Ltda., como<br />

objeto IRPJ de competência de 06/98, 09/98 e 12/98. Processo de perda possível com valor atualizado da causa<br />

em R$1.303. Em 2010 a empresa aderiu ao parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/2009, requerendo-se<br />

desistência da impugnação, sendo esse o ultimo andamento.<br />

(i.4) Discussões relativas a contribuição previdenciária, em sua maior parte execuções fiscais em trâmite perante a<br />

Justiça Federal;<br />

(i.5) Execução Fiscal contra a Companhia decorrente do processo administrativo a qual versa sobre alegação de<br />

omissão de receita, tendo por fundamento documentos obtidos de forma ilícita e incorreta pela Receita<br />

Federal. O auto de infração originalmente lavrado foi decidido em primeira instância administrativa onde se logrou<br />

êxito, sendo excluídas as exigências tributárias bem como a alegação de omissão. Tal decisão foi confirmada pelo<br />

Conselho de Contribuintes. O processo é sujeito a classificação de perda possível pelos consultores legais e soma<br />

o valor atualizado de R$2.343. Atualmente, o processo aguarda julgamento do referido Agravo Regimental<br />

apresentado.<br />

Manifestos de Inconformidade decorrentes a Processos Administrativos pelo ressarcimento/compensação de IPI<br />

referentes aos períodos: terceiro e quarto trimestres de 2005; primeiro, segundo, terceiro e quarto trimestre de<br />

2006; primeiro e terceiro trimestre de 2007; e segundo e terceiro trimestre de 2008, totalizando o montante de<br />

R$1.580, classificado como de perda possível pelos consultores legais.<br />

(i.6) Referem-se principalmente a auto de infração sobre créditos tomados no ano de 1998;<br />

(i.7) Referem-se principalmente a discussão da majoração de alíquota do Finsocial (inconstitucional). O valor<br />

atualizado é de R$938 e, atualmente, os autos aguardam manifestação da Fazenda Nacional, sendo esse o último<br />

andamento do processo.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

(ii) Provisões trabalhistas<br />

A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais de natureza trabalhista referente a discussões que<br />

envolvem, principalmente, reclamações de horas-extras, insalubridade e periculosidade, entre outros. Nenhuma das ações<br />

se refere a valores individualmente significativos.<br />

(iii) Provisões cíveis<br />

As principais discussões nesta área estão relacionadas a:<br />

(iii.1) Embargos na Arrematação de imóvel adquirido pela Companhia em 2007 por alegação de aquisição por preço vil.<br />

O valor da causa é de R$8.068 e sua classificação de risco de perda é possível;<br />

(iii.2) Ação ordinária de obrigação movido por Weatherford Indústria e Comércio Ltda. e Weus Holding INC na qual<br />

alegam apropriação indevida de desenhos técnicos confidenciais de sua propriedade. O processo possui<br />

classificação de risco de perda como provável e valor de causa aproximado de R$1.224, e está em fase de<br />

recurso de apelação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.<br />

(iii.3) Adicionalmente a Companhia possui a ação ordinária de cobrança movida pelo Banco Industrial Comercial S.A.,<br />

em face do inadimplemento de pagamento de Cédula de Crédito Bancário devida pela empresa Morro Grande<br />

Administração e Assessoria Ltda., a qual ofereceu como garantia de referida dívida o penhor cedular dos direitos<br />

creditórios provenientes da performance no resultado da <strong>Lupatech</strong> Equipamentos para Petróleo Ltda. Tendo em<br />

vista que os resultados apresentados pela <strong>Lupatech</strong> Equipamentos para Petróleo Ltda. não atingiram os limites<br />

definidos em contrato para pagamento de performance, nenhum pagamento adicional é verificado. O processo<br />

tem classificação de risco para a Companhia como remota e monta o valor atualizado de R$14.069.<br />

A movimentação do saldo da provisão, no período de três meses findo em 31 de março de 2012, é conforme segue:<br />

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Tributário Trabalhista Cíveis Total Tributário Trabalhista Cíveis Total<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 550 644 280 1.474 3.359 1.793 303 5.455<br />

Adições líquidas no período 1 206 8 215 204 459 1.238 1.901<br />

Baixas líquidas no período - (128) (15) (143) (122) (869) (21) (1.012)<br />

Saldo em 30 de junho de 2012 551 722 273 1.546 3.441 1.383 1.520 6.344<br />

15.2. Ativos contingentes<br />

Probabilidade de ganho provável<br />

Controladora Consolidado<br />

(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)<br />

Tributários 2.740 3.727<br />

Trabalhistas - -<br />

Cíveis 247 2.216<br />

Total em 30 de junho de 2012 2.987 5.943<br />

Total em 31 de dezembro de 2011 5.411 9.763<br />

Tributários - discussão envolvendo obtenção de direitos tributários na esfera municipal, estadual e federal.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

A Companhia não registrou contabilmente os ganhos contingentes, pois somente os contabiliza após o trânsito em julgado<br />

das ações ou pelo efetivo ingresso dos recursos.<br />

16. Patrimônio líquido<br />

a) Capital social<br />

O capital social atual integralizado é composto apenas por ações ordinárias, com 100% de direito de “Tag Along”:<br />

Controladora (BR GAAP) e<br />

Consolidado (BR GAAP e IFRS)<br />

Quantidade de Ações Capital Social<br />

Mil R$<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2011 47.738 312.717<br />

Saldo em 30 de junho de 2012 47.738 312.717<br />

Conforme mencionado abaixo, em 06 de junho de 2012 houve a subscrição de 65.169.069 novas ações da Companhia,<br />

as quais ainda não foram integralizadas.<br />

b) Adiantamento para futuro aumento de capital<br />

Durante o período de exercício dos direitos de preferência na subscrição de novas ações da Companhia, cujo término<br />

ocorreu em 6 de junho de 2012, foram subscritas 65.169.069 ações, ao preço de R$4,00 por ação, totalizando um futuro<br />

aumento de capital no valor líquido de R$255.140. De acordo com o estabelecido na Assembleia Geral Extraordinária<br />

realizada em 04 de maio de 2012, as sobras de ações não subscritas foram oferecida para rateio, cujo prazo encerrou-se<br />

em 19 de junho de 2012, totalizando a subscrição de 65.169.783 ações, ao preço de R$4,00 por ação e apresentando um<br />

aumento de capital no valor de R$260.679. Deste total, a GP Investments Ltd., por meio da Oil Field Services Holdco<br />

LLC, subscreveu o montante equivalente a R$50.000. A BNDES Participações S.A. – BNDESPAR e a Fundação<br />

Petrobras de Seguridade Social – Petros subscreveram o montante equivalente à totalidade dos seus direitos, por sua vez<br />

proporcional às suas respectivas participações acionárias na Companhia, o que corresponde a R$80.099 e R$104.893<br />

respectivamente. A subscrição realizada por outros investidores corresponde a R$25.687. O montante do capital<br />

subscrito, deduzido dos custos da transação no montante de R$5.539 está registrados como adiantamento para futuro<br />

aumento de capital, no patrimônio líquido. O adiantamento foi efetuado em reais, sem qualquer indexação ou<br />

renumeração até a data de conversão, com pré-definição que cada ação será emitida por R$4,00.<br />

c) Ações em Tesouraria<br />

Em 22 de dezembro de 2010, foram ressarcidas 21.600 ações ordinárias, referente a exercício do direito de recesso de<br />

acionistas, ao valor unitário de R$5,45 por lote de mil ações, com base no valor nominal da Companhia constante no<br />

balanço de 30 de setembro de 2010, totalizando R$118, registrados na rubrica ações em tesouraria.<br />

d) Dividendos<br />

Aos acionistas é assegurada, anualmente, a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 25% do<br />

lucro líquido ajustado nos termos da legislação societária.<br />

e) Ajustes de avaliação patrimonial<br />

A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior<br />

e sobre os ágios originados em aquisições de investimentos no exterior, cuja moeda funcional segue aquela a que a<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

operação no exterior está sujeita. O efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda<br />

somente em caso de alienação ou baixa do investimento. Também são considerados nesta rubrica os ganhos e perdas<br />

não realizados em operações de cobertura “hedge” de fluxo de caixa.<br />

f) Opções outorgadas<br />

A Companhia registra nesta rubrica o efeito do reconhecimento do valor justo das opções de compra de ações a que<br />

alguns executivos têm direito, conforme mencionado na nota explicativa nº 19.<br />

17. Instrumentos financeiros<br />

17.1. Gestão de risco financeiro<br />

Fatores de risco financeiro<br />

As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de<br />

taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O<br />

programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca<br />

minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo, através do uso de instrumentos financeiros<br />

derivativos para proteger certas exposições.<br />

A gestão de risco é realizada pela tesouraria central, segundo as políticas aprovadas, exceto para as controladas em<br />

conjunto, as quais são compartilhadas com os demais acionistas controladores. A tesouraria do Grupo identifica e avalia a<br />

posição da Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O<br />

Conselho de Administração estabelece princípios para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como<br />

risco cambial, risco de taxa de juros, uso de instrumentos financeiros derivativos e não-derivativos.<br />

a) Risco cambial<br />

A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas,<br />

principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Peso Argentino.<br />

O risco cambial decorre de operações comerciais e financeiras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos<br />

em operações no exterior.<br />

A Administração estabeleceu uma política que exige que a Companhia administre seu risco cambial em relação à sua<br />

moeda funcional. Para administrar seu risco cambial decorrente de operações comerciais a Companhia busca equilibrar a<br />

sua balança comercial entre compras e vendas em moedas diferentes da moeda funcional.<br />

Nas operações de captações de recursos através de dívidas sem previsão de vencimento (bônus perpétuo), não foram<br />

utilizados instrumentos de proteção cambial haja vista não haver fluxo de liquidações de principal envolvido, portanto sem<br />

efeito relevante no caixa. A exposição contábil e patrimonial a estas oscilações permanecem nas demonstrações<br />

financeiras.<br />

A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco cambial.<br />

Em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011, a Companhia e suas controladas possuíam ativos e passivos<br />

denominados em Dólares Norte-Americanos e Pesos Argentinos conforme tabelas abaixo:<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora<br />

Valores em US$ mil<br />

Consolidado<br />

( BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Itens 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Caixa e equivalentes de caixa 8 17 1.046 537<br />

Contas a receber 6.374 6.673 21.852 21.440<br />

Outros ativos 527 - 11.652 12.656<br />

Empréstimos (48) (61) (18.984) (22.219)<br />

Bônus perpétuo - - (281.310) (281.137)<br />

Partes relacionadas - Mútuos passivos (259.527) (259.605) - -<br />

Outros passivos (1.140) (1.628) (4.610) (3.894)<br />

Exposição líquida em Dólar (253.806) (254.602) (270.354) (271.982)<br />

Em 30 de junho de 2012, a cotação do dólar norte-americano (“dólar”) em relação ao Real era US$1,00 = R$2,0213<br />

(US$1,00 = R$1,8758 em 31 de dezembro de 2011). Se a moeda “Real” se desvalorizar 10% em relação ao dólar oficial<br />

de encerramento do exercício, sendo mantidas todas as demais variáveis, o impacto no resultado, após o cálculo do<br />

imposto de renda e da contribuição social, é uma perda de aproximadamente R$33.859 na controladora e R$36.067 no<br />

consolidado.<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Valores em Peso ARS mil<br />

Itens 30/06/2012 31/12/2011<br />

Caixa e equivalentes de caixa 9.954 14.107<br />

Clientes 38.783 50.506<br />

Estoques 92.373 90.406<br />

Imobilizado 35.870 33.992<br />

Intangíveis 15.466 16.799<br />

Fornecedores (54.734) (49.367)<br />

Instituições financeiras (16.855) (9.470)<br />

Adiantamento de clientes (1.098) (6.664)<br />

Exposição líquida em Pesos 119.759 140.309<br />

Em 30 de junho de 2012, a cotação do Peso argentino (“Peso ARS”) em relação ao Real era $1,00 = R$0,4467 ($1,00 =<br />

R$0,4360 em 31 de dezembro de 2011). Se a moeda “Real” se desvalorizar 10% em relação ao Peso argentino oficial de<br />

encerramento do exercício, sendo mantidas todas as demais variáveis, o impacto no resultado, após o cálculo do imposto<br />

de renda e da contribuição social, é um ganho de aproximadamente R$3.531 no consolidado.<br />

Operações com instrumentos financeiros derivativos<br />

O objetivo das operações de derivativos contratadas pela Companhia está sempre relacionado à eliminação dos riscos de<br />

mercado e também a gerenciamento da volatilidade dos fluxos financeiros do Grupo. De acordo com as normas do Grupo,<br />

o resultado financeiro da Companhia dever ser oriundo da geração de caixa do seu negócio e não de ganhos no mercado<br />

financeiro. A utilização de derivativos contratados pela Companhia deve ser apenas para proteger eventuais exposições<br />

que a Companhia possa ter decorrentes dos riscos nos quais ela está exposta, sem impactos com fins especulativos. O<br />

monitoramento do impacto das operações com instrumentos derivativos é analisado mensalmente e todos os ganhos ou<br />

perdas decorrentes de instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos pelo seu valor justo nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas da Companhia. O critério de determinação do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos<br />

é baseado na utilização das curvas de mercado de cada derivativo (MTM), trazidas a valor presente, na data de apuração.<br />

“Hedge” de fluxo de caixa<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em julho de 2011, a Companhia liquidou os contratos de compra de NDFs (¨Non Deliverable Forwards¨) qualificados como<br />

“Hedge” de Fluxo de Caixa (¨Cash Flow Hedge¨). Estas operações tiveram como objetivo a proteção de exposição cambial<br />

do dólar americano para a moeda local, referente ao pagamento de juros de bônus perpétuo, realizado trimestralmente.<br />

Não há contratos de derivativo em aberto em 30 de junho de 2012.<br />

Análise de sensibilidade das variações na moeda estrangeira, das variações na taxa de juros e dos riscos<br />

envolvendo operações com derivativos.<br />

Conforme apresentado nas notas explicativas nº 11 e 13, a Companhia está exposta a riscos de flutuação de taxa de juros<br />

e a moedas estrangeiras (diferentes da sua moeda funcional, o “Real”), principalmente ao dólar norte-americano, em seus<br />

empréstimos, financiamentos e bônus perpétuo. A análise leva em consideração 3 cenários de flutuação nestas variáveis.<br />

Na definição dos cenários utilizados a Administração acredita que as seguintes premissas possam ser realizadas, com<br />

suas respectivas probabilidades, contudo cabe salientar que estas premissas são exercícios de julgamento efetuado pela<br />

Administração e que podem gerar variações significativas em relação aos resultados reais apurados em função das<br />

condições de mercado, que não podem ser estimadas com segurança nesta data para o perfil completo das estimativas.<br />

Conforme determinado pela CVM, por meio da Instrução 475 a Administração da Companhia apresenta a análise de<br />

sensibilidade, considerando:<br />

Cenário de taxa de juros e paridade do dólar norte-americano (US$) em relação ao real (R$) provável estimada<br />

pela Administração:<br />

Taxa de juros para o ano de 2012: Aumento para 10%<br />

US$: 2,00<br />

Cenário de taxa de juros e paridade do dólar norte-americano (US$) em relação ao real (R$) possível, com<br />

deteriorização de 25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada como provável:<br />

Taxa de juros para o ano de 2012: Aumento para 12,5%<br />

US$: 2,50<br />

Cenário de taxa de juros e paridade do dólar norte-americano (US$) em relação ao real (R$) remota, com<br />

deteriorização de 50% (cinquenta por cento), na variável de risco considerada como provável:<br />

Taxa de juros para o ano de 2012: Aumento para 15%<br />

US$: 3,00<br />

O impacto apresentado na tabela abaixo refere-se ao período de 1 ano de projeção:<br />

Cenário conforme definição acima<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Operação Risco<br />

Provável Possível Remota Provável Possível Remota<br />

Empréstimos e financiamentos e bônus<br />

perpétuo<br />

Alta de taxa de juros 2.226 2.783 3.340 3.301 4.126 4.951<br />

Empréstimos e financiamentos e bônus<br />

perpétuo<br />

Alta do dólar - - - (7.290) 163.836 334.962<br />

Contratos mútuos Alta do dólar (6.126) 137.682 281.491 - - -<br />

Total (ganho) perda (3.900) 140.465 284.831 (3.989) 167.962 339.913<br />

ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros<br />

O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos captados às taxas variáveis<br />

expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos do Grupo às taxas variáveis eram<br />

principalmente mantidos em “Reais”. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Companhia adota<br />

a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas, visando adequá-las ao mercado.<br />

O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em<br />

consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e “hedge” alternativos. Com base nestes<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

cenários o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada<br />

simulação é usada a mesma mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para<br />

os passivos que representem as principais posições com juros.<br />

Com base nas simulações realizadas, considerando o perfil do endividamento do Grupo em 30 de junho de 2012, o<br />

impacto sobre o resultado, depois do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, com uma variação em torno de<br />

0,25 pontos percentuais nas taxas de juros variáveis, considerando que todas as demais variáveis fossem mantidas<br />

constantes, corresponderia um aumento/redução aproximado de R$3.154 no ano da despesa com juros. A simulação é<br />

feita trimestralmente para verificar se o potencial máximo de prejuízo está dentro do limite determinado pela<br />

Administração.<br />

iii) Risco de crédito<br />

O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa,<br />

instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a<br />

clientes. Para bancos e instituições financeiras são aceitos títulos de entidades classificadas pela Administração da<br />

Companhia como de primeira linha. Os limites de risco individuais são determinados com base em classificações internas<br />

ou externas de acordo com limites estabelecidos pela Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada<br />

regularmente e registrada quando aplicável provisão para créditos de liquidação duvidosa.<br />

A seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamentos de vendas por segmento<br />

de negócios e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de<br />

inadimplência em suas contas a receber. Nossas receitas apresentam maior concentração envolvendo o cliente Petrobrás,<br />

direta e indiretamente, o qual respondeu no semestre findo em 30 de junho de 2012 37% (47,1% no semestre findo em 30<br />

de junho de 2012) das receitas totais da Companhia e suas controladas.<br />

iv) Risco de liquidez<br />

A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de<br />

captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado. Em virtude da<br />

natureza dinâmica dos negócios do Grupo, a tesouraria mantém flexibilidade na captação mediante a manutenção de<br />

linhas de crédito compromissadas.<br />

A Administração monitora o nível de liquidez do Grupo, considerando o fluxo de caixa esperado, que compreende linhas<br />

de créditos não utilizadas, caixa e equivalentes de caixa. Geralmente, isso é realizado em nível local nas controladas<br />

operacionais do Grupo, de acordo com a prática e os limites estabelecidos pelo Grupo. Esses limites variam por localidade<br />

para levar em consideração a liquidez do mercado em que a Companhia atua. Além disso, a política de gestão de liquidez<br />

do Grupo envolve a projeção de fluxos de caixa nas principais moedas e a consideração do nível de ativos líquidos<br />

necessários para alcançar essas projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação<br />

às exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de dívida.<br />

17.2. Gestão de risco de capital<br />

Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para<br />

oferecer retorno aos acionistas e credores, além de manter uma estrutura de capital ideal para maximizar seu custo médio<br />

ponderado.<br />

O Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida pelo<br />

capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo<br />

prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de dívidas sem previsão de<br />

vencimento (bônus perpétuo), do caixa e equivalentes de caixa e dos títulos e valores mobiliários. O capital total é<br />

apurado através da soma do capital social, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida<br />

líquida.<br />

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TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

17.3. Estimativa do valor justo<br />

O valor justo dos ativos e passivos financeiros, que apresentam termos e condições padrão e são negociados em<br />

mercados ativos, é determinado com base nos preços observados nesses mercados (inclui bônus perpétuos).<br />

O valor justo dos outros ativos e passivos financeiros (com exceção dos instrumentos derivativos) é determinado de<br />

acordo com modelos de precificação que utilizam como base os fluxos de caixa estimados descontados, a partir dos<br />

preços de instrumentos semelhantes praticados nas transações realizadas em um mercado corrente observável.<br />

O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado utilizando preços cotados. Quando esses preços não estão<br />

disponíveis, é usada a análise do fluxo de caixa descontado por meio da curva de rendimento, aplicável de acordo com a<br />

duração dos instrumentos para os derivativos sem opções. Para os derivativos contendo opções são utilizados modelos<br />

de precificação de opções.<br />

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia estão descritos a seguir, bem como os critérios<br />

para sua valorização/avaliação:<br />

a) Caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários - restrito<br />

Os saldos em caixa e equivalentes de caixa e em títulos e valores mobiliários têm seus valores similares aos saldos<br />

contábeis, considerando o giro e liquidez que apresentam. O quadro abaixo apresenta esta comparação:<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Itens<br />

contábil<br />

mercado<br />

contábil<br />

mercado<br />

Caixa e equivalentes de caixa 92.347 92.347 105.488 105.488<br />

Títulos e valores mobiliários 114.929 114.929 114.929 114.929<br />

b) Empréstimos e financiamentos<br />

O valor estimado de mercado foi calculado com base no valor presente do desembolso futuro de caixa, usando taxas de<br />

juros que estão disponíveis à Companhia e a avaliação indica que os valores de mercado, em relação aos saldos<br />

contábeis, são conforme abaixo:<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Itens<br />

contábil<br />

mercado<br />

contábil<br />

mercado<br />

Empréstimos e financiamentos 281.994 276.381 450.577 427.080<br />

c) Bônus perpétuo<br />

O valor estimado de mercado foi calculado com base na cotação do título no mercado, na data de 30 de junho de 2012.<br />

Esta avaliação indica que os valores de mercado, em relação aos saldos contábeis, são conforme abaixo:<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

(BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Saldo<br />

Valor de<br />

Itens<br />

contábil<br />

mercado<br />

contábil<br />

mercado<br />

Bônus perpétuo - - 568.613 355.951<br />

d) Debêntures<br />

A Administração da Companhia identificou os compromissos de resgate antecipado de debêntures, conversão das<br />

debêntures em ações e resgate sem conversão como componentes contratuais que têm a característica de um derivativo<br />

embutido. Desta forma, os mesmos foram separados do contrato principal e avaliados pelo valor justo no reconhecimento<br />

inicial e, posteriormente, pelo valor justo por meio do resultado. A avaliação destes ativos e passivos é baseada em<br />

premissas e critérios que, em alguns casos, incluem estimativas de preço de exercício, prazo de conversão, taxa de juros,<br />

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TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

volatilidade da ação, expectativa de distribuição de dividendos, etc. O modelo utilizado de precificação e avaliação destes<br />

instrumentos derivativos foi o método de simulação Monte Carlo.<br />

Em 30 de junho de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, o valor do derivativo embutido foi avaliado em R$389,69 e<br />

R$359,83, respectivamente, por cada mil debêntures de R$1 de valor nominal. A variação do valor justo do derivativo<br />

embutido no semestre findo em 30 de junho de 2012 totalizou R$12.435, registrada no resultado financeiro do período.<br />

Já o valor do instrumento de dívida da debênture está apresentado ao valor contábil uma vez que não há um volume<br />

significativo de transações num mercado secundário, de forma a caracterizar uma avaliação de mercado.<br />

Mensuração do valor justo<br />

O IAS 39 define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou pago por transferir um passivo<br />

(preço de saída) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou passivo numa transação normal entre<br />

participantes do mercado na data de mensuração. O IFRS 7 também estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor<br />

justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de<br />

informações observáveis e minimizar o uso de informações não-observáveis. O IFRS descreve os três níveis de<br />

informações que devem ser utilizadas na mensuração ao valor justo:<br />

Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.<br />

Nível 2 – Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são<br />

para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que<br />

podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos<br />

termos dos ativos e passivos.<br />

Nível 3 – Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são<br />

significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos.<br />

Em 30 de junho de 2012, a Companhia mantinha derivativos embutidos em contrato de debêntures e cláusula de opção<br />

em investimento, cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes, sendo utilizado o Nível 3 de<br />

informação (Registros não Observáveis) para sua mensuração.<br />

Controladora Consolidado<br />

BR GAAP GAAP)<br />

Debêntures Debêntures<br />

Derivativo embutido em 31/12/2011 115.146 115.146<br />

Variação do valor justo 12.435 12.435<br />

Derivativo embutido em 30/06/2012 127.581 127.581<br />

17.4. Instrumentos financeiros por categoria<br />

Síntese dos instrumentos financeiros por categoria:<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Controladora ( BR GAAP)<br />

30/06/2012<br />

Mantidos até o<br />

vencimento<br />

Total<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Títulos e valores mobiliários -<br />

114.929<br />

114.929<br />

Contas a receber de clientes 67.674 - 67.674<br />

Caixa e equivalentes de caixa 92.347 - 92.347<br />

Partes relacionadas 528 - 528<br />

Total 160.549 114.929 275.478<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - 281.994 281.994<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - 277.582 277.582<br />

Instrumento financeiro derivativo - debêntures 127.581 - 127.581<br />

Fornecedores - 18.584 18.584<br />

Partes relacionadas - 531.274 531.274<br />

Total 127.581 1.109.434 1.237.015<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Controladora ( BR GAAP)<br />

31/12/2011<br />

Mantidos até o<br />

vencimento<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Instrumento financeiro derivativo - 1.909 1.909<br />

Contas a receber de clientes 82.402 - 82.402<br />

Caixa e equivalentes de caixa 8.690 - 8.690<br />

Partes relacionadas 1.022 - 1.022<br />

Total 92.114 1.909 94.023<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

30/06/2012<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

31/12/2011<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - 210.656 210.656<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - 252.556 252.556<br />

Instrumento financeiro derivativo - debentures 115.146 - 115.146<br />

Fornecedores - 39.177 39.177<br />

Partes relacionadas - 540.472 540.472<br />

Total 115.146 1.042.861 1.158.007<br />

277<br />

Total<br />

Total<br />

Total<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012<br />

Mantidos até o<br />

vencimento<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Titulos e valores mobiliários - 114.929 114.929<br />

Contas a receber de clientes 167.902 - 167.902<br />

Caixa e equivalentes de caixa 105.488 - 105.488<br />

Total 273.390 114.929 388.319<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - 450.577 450.577<br />

Bônus perpétuo - 568.613 568.613<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - 277.582 277.582<br />

Instrumento financeiro derivativo - debêntures 127.581 - 127.581<br />

Fornecedores - 59.299 59.299<br />

Total 127.581 1.356.071 1.483.652<br />

Empréstimos e<br />

recebíveis<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011<br />

Mantidos até o<br />

vencimento<br />

Ativos, conforme balanço patrimonial<br />

Titulos e valores mobiliários - 1.912 1.912<br />

Contas a receber de clientes 183.547 - 183.547<br />

Caixa e equivalentes de caixa 24.055 - 24.055<br />

Total 207.602 1.912 209.514<br />

Passivos a valor justo<br />

com ganhos e perdas<br />

reconhecidas no<br />

resultado<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

31/12/2011<br />

Passivos financeiros<br />

ao custo amortizado<br />

Passivos, conforme balanço patrimonial<br />

Empréstimos - 389.304 389.304<br />

Bônus perpétuo - 527.356 527.356<br />

Debêntures (Instrumentos de dívida) - 252.556 252.556<br />

Instrumento financeiro derivativo - debentures 115.146 - 115.146<br />

Fornecedores - 74.666 74.666<br />

Total 115.146 1.243.882 1.359.028<br />

278<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012<br />

Total<br />

Total<br />

Total<br />

Total<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

18. Cobertura de seguros<br />

É política da Companhia manter cobertura de seguros para bens do ativo imobilizado e estoques sujeitos a riscos, na<br />

modalidade “Compreensivo Empresarial”. Também possui cobertura de seguros de responsabilidade civil geral, bem como<br />

dos administradores da Companhia. No segmento de petróleo possui cobertura sobre transporte nacional e riscos em<br />

equipamentos de petróleo.<br />

Finalidade de seguro Importância segurada<br />

- Seguro compreensivo empresarial R$<br />

371.000<br />

- Seguro de responsabilidade civil geral R$<br />

10.000<br />

- Seguro de responsabilidade de administradores D&O R$<br />

15.000<br />

19. Plano de opção de compra de ações - "stock option"<br />

Com o fim de estimular a expansão da Companhia e o atendimento das metas empresariais estabelecidas, possibilitando<br />

à Companhia obter e manter os serviços de seus executivos em alto nível e promover o bom desempenho da Companhia<br />

e os interesses dos acionistas mediante comprometimento de longo prazo por parte dos administradores, na Assembleia<br />

Geral Extraordinária realizada em 19 de abril de 2006 decidiu-se pela aprovação do Plano de Outorga de Opções de<br />

Compra de Ações (Plano). A Companhia oferece a determinados empregados e executivos plano de remuneração com<br />

base em ações, liquidados com ações, segundo os quais a Companhia recebe os serviços como contraprestação por<br />

instrumentos de patrimônio líquido (opções) da sua própria emissão.<br />

O Conselho de Administração definiu as pessoas elegíveis aos programas dentro do estabelecido no Plano, entre as quais<br />

os beneficiários, o número de ações que terão direito a subscrever com o exercício da opção e a forma de pagamento das<br />

ações.<br />

A outorga de opções, nos termos do Plano, representará em cada ano, o máximo de 5% (cinco por cento) do total de<br />

ações do capital da Companhia existentes na data da concessão, acrescidas das ações existentes caso todas as opções<br />

de subscrição de ações oferecidas nos termos do Plano fossem exercidas. As ações distribuídas terão os mesmos direitos<br />

das demais já constantes do capital social. Cada opção exercida confere ao beneficiário o direito de subscrever uma ação<br />

do capital social da Companhia.<br />

A obtenção do direito ao exercício da opção dar-se-á em parcelas constantes e anuais durante 5 (cinco) anos, ou seja,<br />

20% (vinte por cento) ao final do primeiro ano e a partir daí 20% (vinte por cento) a cada aniversário. O beneficiário poderá<br />

diferir por até um ano a opção pelo exercício da compra de cada parcela anual, de modo que cada parcela poderá ser<br />

exercida em até 2 anos contados da obtenção do direito de exercício da opção. Desta forma, a última parcela poderá ser<br />

exercida em até 7 (sete) anos contados da data do contrato de opção. O preço de exercício será atualizado<br />

monetariamente pela variação do IGPM-FGV, acrescido de 6% (seis por cento) ao ano, calculado “pro rata temporis” por<br />

dias úteis até a data da efetiva subscrição. Na eventualidade de o beneficiário retirar-se da Companhia por sua única e<br />

exclusiva vontade ou por iniciativa da Companhia, com justa causa, restarão automaticamente extintas todas as opções<br />

que lhe tenham sido concedidas que ainda não sejam, na ocasião, opções que já possam ser exercidas. A Companhia<br />

não tem nenhuma obrigação legal ou não formalizada (“constructive obligation”) de recomprar ou liquidar as opções em<br />

dinheiro.<br />

O beneficiário poderá exercer a opção mediante pagamento à vista, ou prorrogar o seu exercício pelo prazo de até um<br />

ano e acumular o pagamento relativo ao seu exercício com o pagamento das opções que tiver direito de exercer no ano<br />

seguinte.<br />

Os programas emitidos e suas respectivas aprovações são conforme abaixo:<br />

Primeiro Programa: Em reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de julho de 2006, foi aprovado o<br />

Primeiro Programa de Outorga de Opções.<br />

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(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Segundo Programa: O Segundo Programa de Outorga de Opções foi aprovado em reunião de Conselho de<br />

Administração realizada no dia 19 de abril de 2007.<br />

Terceiro Programa: O Terceiro Programa de Outorga de Opções foi aprovado em reunião de Conselho de Administração<br />

realizada no dia 16 de janeiro de 2009.<br />

Aditivo ao Primeiro e Segundo Programas (“Quarto Programa”): Em 30 de abril de 2009, o Conselho de<br />

Administração aprovou o aumento da quantidade de opções e de ações de emissão da Companhia a serem emitidas no<br />

âmbito de 1º e do 2º programas de outorga de opções de compra de ações (“Quarto Programa”), em até 477.000<br />

(quatrocentas e setenta e sete mil) novas ações ordinárias de emissão da Companhia sendo 414.000 ações referentes ao<br />

Primeiro Programa e 63.000 ações referentes ao Segundo Programa.<br />

O número de ações objeto do Quarto Programa será calculado de acordo com a valorização das ações frente ao<br />

IBOVESPA, no período de 31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de 2012. Findo tal período, apurar-se-á, com base<br />

no percentual de valorização, o número de ações objeto da nova opção que poderão ser subscritas / adquiridas pelo<br />

beneficiário, limitado em até 477.000 ações observado que (i) se a valorização das ações no período de 31 de dezembro<br />

de 2008 a 31 de dezembro de 2012 for inferior a 70% (setenta por cento) da valorização do IBOVESPA no mesmo<br />

período, o beneficiário não poderá exercer nenhuma opção do Quarto Programa; (ii) se o percentual de valorização das<br />

ações for igual ou superior a 70% (setenta por cento) e até 180% (cento e oitenta por cento) à valorização do IBOVESPA<br />

no mesmo período, será atribuída ao beneficiário a quantidade de referência de ações prevista no contrato, multiplicada<br />

pelo percentual de valorização das ações; e (iii) se o percentual de valorização das ações for superior a 180% (cento e<br />

oitenta por cento), limitar-se-á 180% da quantidade de referência de ações prevista no contrato.<br />

A opção poderá ser exercida sobre a totalidade ou sobre uma parte das ações durante o período de exercício da opção. O<br />

período de exercício da opção será 01 de janeiro de 2013 a 31 de março de 2013. O preço de aquisição por ação objeto<br />

da nova opção será o mesmo das ações relativas ao Primeiro Programa e ao Segundo Programa, conforme a alocação de<br />

cada beneficiário.<br />

Movimentação dos programas:<br />

As variações na quantidade de opções de compra de ações em circulação e seus correspondentes preços médios<br />

ponderados do exercício, por Programa, estão apresentados a seguir:<br />

280<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Primeiro Programa<br />

Primeiro Semestre de 2012<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 22,14<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

No final do período -<br />

Segundo Programa<br />

Primeiro Semestre de 2012<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 47,80<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

No final do período -<br />

Terceiro Programa<br />

Primeiro Semestre de 2012<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 47,80<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

No final do período 48,33<br />

Quarto Programa<br />

Primeiro Semestre de 2012<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 22,14<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

No final do período 22,39<br />

Consolidado<br />

Primeiro Semestre de 2012<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

No início do período 29,26<br />

Prescritas -<br />

Perdidas -<br />

No final do periodo 25,17<br />

36.980<br />

(34.159)<br />

(2.821)<br />

-<br />

35.603<br />

(31.403)<br />

(4.200)<br />

-<br />

75.460<br />

(42.500)<br />

(6.000)<br />

26.960<br />

252.000<br />

(27.000)<br />

-<br />

225.000<br />

400.042<br />

(135.062)<br />

(13.021)<br />

251.959<br />

Exercício de 2011<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

19,93<br />

-<br />

-<br />

22,14<br />

Exercício de 2011<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

43,02<br />

-<br />

-<br />

47,80<br />

Exercício de 2011<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

43,02<br />

-<br />

-<br />

47,80<br />

Exercício de 2011<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

22,98<br />

-<br />

-<br />

22,14<br />

Exercício de 2011<br />

Preço médio ponderado de<br />

exercício por ação em R$ Opções<br />

31,73<br />

-<br />

-<br />

29,26<br />

124.546<br />

(54.267)<br />

(33.299)<br />

36.980<br />

227.464<br />

(141.590)<br />

(50.271)<br />

35.603<br />

272.000<br />

(151.800)<br />

(44.740)<br />

75.460<br />

477.000<br />

-<br />

(225.000)<br />

252.000<br />

1.101.010<br />

(347.657)<br />

(353.311)<br />

400.042<br />

Em 30 de junho de 2012 havia 251.959 opções em circulação (400.042 em 31 de Dezembro de 2011). No semestre findo<br />

em 30 de junho de 2012 foram prescritas 135.062 ações pelo não exercício e foram perdidas 13.021 ações por<br />

desligamento.<br />

As opções de compra de ações, em circulação, no final do exercício têm datas de vencimento e preços de exercício<br />

conforme apresentado no quadro seguinte. Adicionalmente, o valor justo médio ponderado das opções concedidas,<br />

determinado com base no modelo de avaliação “Black-Scholes” (exceto Quarto Programa cujo modelo de avaliação foi<br />

Monte Carlo em função de estar atrelado a condições de mercado), era conforme quadro abaixo:<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Preço médio de exercício Preço justo das opções na<br />

Ações<br />

Data de vencimento por ação em R$ data da outorga em R$ 30/06/2012 31/12/2011<br />

2011 35,93 10,44 - -<br />

Primeiro programa 22,14 12,23 - -<br />

Segundo programa 47,80 12,47 - -<br />

Terceiro programa 47,80 5,30 - -<br />

2012 47,80 10,34 19.146 122.889<br />

Primeiro programa (*) 47,80 10,34 - 36.980<br />

Segundo programa (*) 47,80 13,31 - 35.603<br />

Terceiro programa (*) 47,80 6,97 19.146 50.306<br />

2013 24,47 16,26 232.813 277.153<br />

Terceiro programa (*) 47,80 8,35 7.813 25.153<br />

Quarto programa (*) 22,14 17,28 225.000 252.000<br />

(*) O preço de exercício será acrescido de IGPM-FGV + 6% a.a.<br />

Os dados significativos incluídos no modelo foram:<br />

251.959 400.042<br />

Programas<br />

Primeiro Segundo Terceiro Quarto<br />

Preço médio ponderado da ação 21,40 33,35 23,42 27,56<br />

Vida esperada da opção 5 anos 5 anos 5 anos 4 anos<br />

Taxa de juros anual sem risco (*) Taxa Selic Taxa Selic Taxa Selic Taxa Selic<br />

Volatilidade 28,38% 36,05% 57,86% 57,86%<br />

(*) Conforme projeção do Banco Central do Brasil<br />

Preço de exercício: preço definido no Programa aprovado pelo Conselho de Administração corrigido por 6% a.a.<br />

adicionado da projeção do IGPM-FGV para os períodos de exercícios. A volatilidade foi mensurada pelo desvio padrão de<br />

retornos de ações considerando o histórico de cotações diárias da Companhia desde sua abertura de capital bem como<br />

ponderação com comportamento de ações de empresas no mesmo segmento, neste mesmo período.<br />

O percentual de diluição de participação a que, eventualmente, estão submetidos os atuais acionistas em caso de<br />

exercício de todas as opções é de 1,76%.<br />

Em 30 de junho de 2012 o saldo de reserva de opções outorgadas é R$13.282 (R$12.904 em 31 de dezembro de 2011).<br />

O efeito no resultado no semestre findo em 30 de junho de 2012 com o referido programa foi uma despesa de R$378<br />

(reversão de despesa de R$3.079 no semestre findo em 30 de junho de 2011).<br />

20. Participação de empregados e administradores nos lucros e resultados<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em conformidade com o programa de participação nos resultados devidamente homologado junto ao sindicato, foi<br />

registrado o montante de R$181 no consolidado, referente a participação nos resultados de competência no semestre<br />

findo em 30 de junho de 2012 (R$320 e R$746 controladora e consolidado respectivamente no semestre findo em 30 de<br />

junho de 2011). O programa de participação de empregados e administradores é baseado em metas operacionais e<br />

financeiras, individuais e corporativas, previamente estabelecidas as quais são apuradas ao final do exercício para<br />

verificação da parcela de atendimento das mesmas e consequente distribuição dos valores devidos.<br />

Controladora ( BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Despesas com vendas - 167 - 167<br />

Despesas administrativas - 153 - 153<br />

- 320 - 320<br />

Consolidado ( IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Custo dos produtos e serviços vendidos 75 (154) 78 149<br />

Despesas com vendas (10) 240 (3) 242<br />

Despesas administrativas 83 301 106 355<br />

148 387 181 746<br />

Em 30 de junho de 2012, o saldo de participações de empregados e administradores nos resultados, registrado no passivo<br />

circulante, totalizou R$31 na controladora (R$1.791 em 31 de dezembro de 2011) e R$427 no consolidado (R$5.544 em<br />

31 de dezembro de 2011).<br />

21. Demonstração da receita líquida<br />

Controladora ( BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receita bruta de vendas e/ou serviços<br />

No Brasil 54.232 45.427 92.218 95.835<br />

No exterior 10.431 25.781 32.118 30.196<br />

Deduções da receita bruta<br />

64.663 71.208 124.336 126.031<br />

Impostos incidentes sobre vendas (9.493) (8.118) (15.511) (17.253)<br />

Receita líquida de vendas e/ou serviços 55.170 63.090 108.825 108.778<br />

Consolidado ( IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receita bruta de vendas e/ou serviços<br />

No Brasil 132.315 124.481 242.825 239.727<br />

No exterior 19.533 38.824 47.187 52.780<br />

Deduções da receita bruta<br />

151.848 163.305 290.012 292.507<br />

Impostos incidentes sobre vendas (15.231) (16.351) (27.213) (32.389)<br />

Receita líquida de vendas e/ou serviços 136.617 146.954 262.799 260.118<br />

22. Prejuízo por ação<br />

a) Básico<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

O prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do prejuízo atribuível aos acionistas controladores da<br />

Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o período.<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade (138.801) (2.557) (209.171) (10.783)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.716 47.716 47.716 47.451<br />

Prejuízo básico por ação - R$ (2,91) (0,05) (4,38) (0,23)<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade e<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

descontinuadas (137.371) (3.453) (206.474) (12.492)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.716 47.716 47.716 47.451<br />

Prejuízo básico por ação - R$ (2,88) (0,07) (4,33) (0,26)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade (137.941) (2.011) (204.190) (10.147)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.716 47.716 47.716 47.451<br />

Prejuízo básico por ação de operações em continuidade- R$ (2,89) (0,04) (4,28) (0,21)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade e<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

descontinuadas (137.371) (3.453) (206.474) (12.492)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 47.716 47.716 47.716 47.451<br />

Prejuízo básico por ação de operações em continuidade e descontinuadas - R$ (2,88) (0,07) (4,33) (0,26)<br />

b) Diluído<br />

O prejuízo diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em<br />

circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. Para as opções de compra de<br />

ações é feito um cálculo para determinar a quantidade de ações que poderiam ter sido adquiridas pelo valor justo<br />

(determinado como o preço médio anual de mercado da ação da Companhia), com base no valor monetário dos direitos<br />

de subscrição vinculados às opções de compra de ações em circulação. As opções a título de pagamentos baseados em<br />

ações são diluíveis quando resultarem na emissão de ações por valor inferior ao preço médio de mercado das ações<br />

durante o período menos o preço de emissão ajustado pelo valor justo dos serviços a serem fornecidos à Companhia no<br />

futuro de acordo com a opção de compra da ação.<br />

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Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade (138.801) (2.557) (209.171) (10.783)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 65.095 47.716 56.044 47.451<br />

Prejuízo diluído por ação - R$ (2,13) (0,05) (3,73) (0,23)<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade e<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

descontinuadas (137.371) (3.453) (206.474) (12.492)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 65.095 47.716 56.044 47.451<br />

Prejuízo diluído por ação - R$ (2,11) (0,07) (3,68) (0,26)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade (137.941) (2.011) (204.190) (10.147)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 65.095 47.716 56.044 47.451<br />

Prejuízo diluído por ação de operações em continuidade- R$ (2,12) (0,04) (3,64) (0,21)<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens<br />

Prejuízo atribuível aos acionistas controladores da Companhia de operações em continuidade e<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

descontinuadas (137.371) (3.453) (206.474) (12.492)<br />

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 65.095 47.716 56.044 47.451<br />

Prejuízo diluído por ação de operações em continuidade e descontinuadas - R$ (2,11)<br />

(0,07)<br />

(3,68)<br />

(0,26)<br />

As debêntures conversíveis em ações (nota explicativa nº 12) não estão sendo apresentadas no cálculo do resultado por<br />

ação diluído nos períodos de 2011 e de 2012, porque são antidiluidoras para estes períodos. No segundo trimestre de<br />

2012 houve a subscrição de 65.169.783 ações, ao preço de R$4,00, consideradas no cálculo do resultado por ação<br />

diluído, apresentado acima.<br />

23. Resultado financeiro<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receitas Financeiras<br />

Rendas de aplicações financeiras 1.021 93 1.061 446<br />

Rendimentos de contratos de mútuo 54 - 54 257<br />

Ajuste a valor presente - - 105 -<br />

Derivativo embutido - debêntures - 9.312 - 25.495<br />

Outras receitas financeiras 148 10.705 269 10.768<br />

Total receitas financeiras 1.223 20.110 1.489 36.966<br />

Despesas Financeiras<br />

Juros sobre empréstimos e financiamentos (8.403) (4.253) (15.965) (8.287)<br />

Juros + IPCA e prêmio sobre debêntures (11.759) (37.959) (25.026) (51.673)<br />

Ajuste a valor presente (168) - (168) -<br />

Derivativo embutido - debêntures (4.451) - (12.435) -<br />

Juros de contratos de mútuo (14.296) (9.198) (27.429) (22.358)<br />

Perdas com hedge - (813) - (1.971)<br />

Despesas bancárias, IOF e outros (1.608) 1 (2.304) (2.789)<br />

Total das despesas financeiras (40.685) (52.222) (83.327) (87.078)<br />

Variação cambial ativa 3.413 19.999 47.088 33.457<br />

Variação cambial passiva (51.751) (2.566) (86.462) (7.345)<br />

Variação cambial líquida (48.338) 17.433 (39.374) 26.112<br />

285<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Consolidado (BR GAAP e IFRS)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receitas Financeiras<br />

Rendas de aplicações financeiras 1.178 1.380 1.218 2.653<br />

Ajuste a valor presente - - 105 -<br />

Derivativo embutido - debêntures - 9.312 - 25.495<br />

Outras receitas financeiras 1.558 10.762 2.508 10.903<br />

Total receitas financeiras 2.736 21.454 3.831 39.051<br />

Despesas Financeiras<br />

Juros sobre empréstimos e financiamentos (12.534) (6.223) (24.477) (13.973)<br />

Juros sobre bônus perpétuos (13.432) (11.273) (25.368) (22.611)<br />

Juros + IPCA e prêmio sobre debêntures (11.759) (37.959) (25.026) (51.673)<br />

Ajuste a valor presente (168) - (168) -<br />

Derivativo embutido - debêntures (4.451) - (12.435) -<br />

Perdas com hedge - (813) - (1.971)<br />

Despesas bancárias, IOF e outros (5.296) (1.355) (9.500) (4.374)<br />

Total das despesas financeiras (47.640) (57.623) (96.974) (94.602)<br />

Variação cambial ativa 5.494 24.041 53.229 39.343<br />

Variação cambial passiva (60.100) (3.857) (95.661) (9.738)<br />

Variação cambial líquida (54.606) 20.184 (42.432) 29.605<br />

No período de seis meses findo em 30 de junho de 2011, a Companhia teve um crescimento com outras receitas<br />

financeiras devido principalmente a restituição de IR/CSLL sobre operações financeiras pela alteração da legislação a<br />

partir de março de 2011.<br />

24. Outras receitas e despesas operacionais<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Provisão (Recuperação) perdas processos judiciais (364) 400 (410) (21)<br />

Receitas (Despesas) com opções de ações (32) (101) (378) 3.079<br />

Perdas com obsolecência de estoques 589 - 372 -<br />

Despesas com aquisição de novos investimentos (90) - (1.818) -<br />

Perdas pela não recuperabilidade de ativos (378) - (378) -<br />

Outros (6) 934 (637) 957<br />

Total (281) 1.233 (3.249) 4.015<br />

Consolidado (BR GAAP e IFRS)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Provisão (Recuperação) perdas processos judiciais (1.647) (73) (1.698) (83)<br />

Receitas (Despesas) com opções de ações (32) (101) (378) 3.079<br />

Perdas com obsolecência de estoques 571 - 11 -<br />

Multas com fornecedores - Contrato Light Workover 4.098 - (8.953) -<br />

Baixa de ativos - Contrato Light Workover (590) - (6.824) -<br />

Despesas com aquisição de novos investimentos (589) - (3.742) -<br />

Perdas pela não recuperabilidade de ativos (9.559) - (9.501) -<br />

Outros (615) (1.371) (1.234) (2.619)<br />

Total (8.363) (1.545) (32.319) 377<br />

Conforme mencionado na nota explicativa nº 8, em 02 de abril de 2012 foi anunciado ao mercado a recisão dos contratos<br />

de prestação de serviços especializados offshore relacionados à intervenção e recuperação de poços e afretamento de<br />

plataformas semi-submersíveis (“Light Workover”).<br />

286<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em 31 de março de 2012 foram provisionadas as prováveis multas a serem pagas aos fornecedores de contrato Light<br />

Workover no montante de R$13.051, registradas como outros contas a pagar no passivo circulante. Durante o período de<br />

segundo trimestre de 2012 a Companhia renegociou os valores de multas com os fornecedores e registrou a reversão da<br />

provisão no montante de R$4.098. Em 30 de junho de 2012 o saldo de multas prováveis a serem pagas aos fornecedores<br />

de contrato “Light Workover” registrado como outras contas a pagar no passivo circulante é de R$10.651. A baixa de<br />

ativos de contrato Light Workover registrada durante o período de primeiro semestre é de R$6.824.<br />

25. Despesas por natureza<br />

Controladora (BR GAAP)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Depreciação e amortização (3.180) (3.503) (6.398) (6.000)<br />

Despesas com pessoal (15.719) (19.160) (30.672) (32.969)<br />

Matéria-prima e materiais de uso e consumo (20.466) (10.544) (50.850) (31.205)<br />

Fretes (1.080) (1.367) (2.094) (1.861)<br />

Outras despesas (16.715) (20.252) (25.856) (29.435)<br />

Classificados como:<br />

(57.160) (54.826) (115.870) (101.470)<br />

Custos dos produtos vendidos (43.638) (41.760) (87.567) (77.277)<br />

Despesas com vendas (5.852) (6.823) (11.310) (11.112)<br />

Despesas gerais e administrativas (6.102) (6.271) (11.473) (11.509)<br />

Remuneração dos administradores (1.035) (1.117) (1.994) (2.112)<br />

Outras despesas operacionais (533) 1.145 (3.526) 540<br />

(57.160) (54.826) (115.870) (101.470)<br />

Consolidado (BR GAAP e IFRS)<br />

Período de três meses findo em Período de seis meses findo em<br />

Itens 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Depreciação e amortização (7.192) (5.876) (14.060) (13.811)<br />

Despesas com pessoal (46.621) (60.697) (97.178) (107.406)<br />

Matéria-prima e materiais de uso e consumo (68.023) (57.364) (122.378) (108.009)<br />

Fretes (1.461) (2.203) (3.121) (3.397)<br />

Outras despesas (23.049) (3.484) (59.705) (7.650)<br />

Classificados como:<br />

(146.346) (129.624) (296.442) (240.273)<br />

Custos dos produtos vendidos (107.809) (95.454) (206.946) (178.531)<br />

Despesas com vendas (14.482) (15.954) (27.397) (27.169)<br />

Despesas gerais e administrativas (14.268) (14.658) (26.816) (28.145)<br />

Remuneração dos administradores (1.035) (1.117) (1.994) (2.112)<br />

Outras despesas operacionais (8.752) (2.441) (33.289) (4.316)<br />

(146.346) (129.624) (296.442) (240.273)<br />

26. Informações por segmento de negócio<br />

Até terceiro trimestre de 2011 a Administração da Companhia efetuava a análise do negócio, segmentando-o sob a<br />

perspectiva de mercado de aplicação dos produtos, nos três segmentos de negócios: Energy Products, Flow Control e<br />

Metalurgia, e também, sob a ótica geográfica. Nos últimos anos a Companhia teve como estratégia aumentar sua<br />

participação de ofertas de produtos ao setor de petróleo e gás, especialmente nas fases de desenvolvimento e<br />

manutenção da infraestrutura de produção e tornar se líder no fornecimento de produtos e serviços para o setor de<br />

petróleo e gás.<br />

287<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em virtude do processo de reestruturação da Companhia e desinvestimentos de alguns ativos non-core para a<br />

Companhia, realizados no último trimestre, a Administração da Companhia redefiniu os segmentos operacionais do Grupo,<br />

com base nos relatórios utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pelo Conselho de Administração.<br />

A Administração da Companhia definiu que os mercados de atuação estão segmentados nas linhas de Produtos e<br />

Serviços, mesma composição apresentada na nota explicativa n° 1.<br />

Geograficamente, a Administração considera o desempenho dos mercados brasileiros, argentinos e outros. A distribuição<br />

por região é considerada levando em consideração a localização das empresas do Grupo e não a localização do cliente.<br />

Tendo em vista a forte ligação com a área de Petróleo e Gás no Brasil e na Argentina, através de suas subsidiárias<br />

localizadas naquele país, o foco de análise geográfica se relaciona diretamente com esta composição.<br />

A receita gerada pelos segmentos operacionais reportados é oriunda, principalmente:<br />

a) Produtos: cabos de ancoragem de plataformas em águas profundas, válvulas manuais e automatizadas para uso<br />

em aplicação, exploração, produção, transporte e refino de petróleo e cadeia de hidrocarbonetos, equipamentos<br />

de completação de poços de petróleo, revestimentos de tubos de perfuração e produção, compressores para<br />

GNV, sensores por fibra ótica e locação de kits de compressão de gás, produção e comercialização de válvulas<br />

industriais, principalmente para as indústrias químicas, farmacêutica, papel e celulose, alimentícia, construção civil<br />

e de máquinas e equipamentos, desenvolvimento e produção de peças, partes complexas e subconjuntos<br />

direcionados principalmente para a indústria automotiva mundial através dos processos de fundição de precisão e<br />

injeção de aço e na fundição de peças em ligas metálicas com alta resistência a corrosão, voltadas para os<br />

setores de válvulas industriais e bombas, principalmente para aplicações nos processos para a indústria de<br />

petróleo e gás.<br />

b) Serviços: aluguel de equipamentos, serviços “offshore”.<br />

As vendas entre os segmentos foram realizadas como vendas entre partes independentes. A receita de partes externas<br />

informadas à Diretoria-Executiva foi mensurada de maneira condizente com aquela apresentada na demonstração do<br />

resultado.<br />

Os valores fornecidos à Diretoria-Executiva com relação ao total do ativo são consistentes com os saldos registrados nas<br />

demonstrações financeiras. Esses ativos são alocados com base nas operações do segmento e no local físico do ativo.<br />

Os valores fornecidos à Diretoria-Executiva com relação ao total do passivo são consistentes com os saldos registrados<br />

nas demonstrações financeiras. Esses passivos são alocados com base nas operações do segmento.<br />

As receitas da Companhia apresentam maior concentração envolvendo o cliente Petrobrás, diretamente e indiretamente, o<br />

qual respondeu no semestre findo em 30 de junho de 2012 por aproximadamente 37% das receitas totais da Companhia e<br />

suas controladas (47,1% no semestre findo em 30 de junho de 2011).<br />

As informações por segmento é conforme segue:<br />

288<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Produtos Serviços<br />

Período de três meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receita Líquida de vendas 99.486 108.318 37.131 38.636 136.617 146.954<br />

Custo dos produtos vendidos (72.833) (69.304) (34.976) (26.150) (107.809) (95.454)<br />

Lucro Bruto 26.653 39.014 2.155 12.486 28.808 51.500<br />

Despesas de vendas (13.096) (13.805) (1.386) (2.149) (14.482) (15.954)<br />

Despesas administrativas (9.288) (9.029) (4.980) (5.629) (14.268) (14.658)<br />

Remuneração dos administradores (1.166) (909) 131 (208) (1.035) (1.117)<br />

Equivalência patrimonial 7 14 - - 7 14<br />

Outras receitas (despesas), líquidas (10.568) (217) 2.205 (1.328) (8.363) (1.545)<br />

Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro (7.458) 15.068 (1.875) 3.172 (9.333) 18.240<br />

Receitas financeiras (*) - - - - 2.736 21.454<br />

Despesas financeiras (*) - - - - (47.640) (57.623)<br />

Variação cambial, líquida (*) - - - - (54.606) 20.184<br />

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social - - - - (108.843) 2.255<br />

Imposto de renda e contribuição social corrente (*) - - - - (2.966) (2.710)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferido (*) - - - - (26.102) (1.943)<br />

Prejuízo do exercício das operações descontinuadas - - - - 570 (1.442)<br />

Prejuízo do exercício das operações em continuidade e<br />

descontinuadas -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(137.341)<br />

Produtos Serviços Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Ativos indentificaveis (1) 993.970 887.762 377.760 363.726 1.371.730 1.251.488<br />

Passivos indentificaveis (2) 318.699 277.131 191.177 186.839 509.876 463.970<br />

Produtos Serviços<br />

Período de três meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Depreciação e amortização (4.398) (3.586) (2.793) (4.316) (7.191) (7.902)<br />

Aquisição de imobilizado 15.157 634 1.536 11.372 16.693 12.006<br />

1 - Ativos identificaveis: Clientes, Estoques, Imobilizado, "Goodwill", Impostos a recuperar e Aplicação Restrita<br />

2 - Passivos Identificaveis: Fornecedores e Empréstimos<br />

(*) Informações não incluídas no valor do lucro (prejuízo) do segmento revisado pelo principal gestor das operações.<br />

289<br />

(3.840)<br />

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LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Produtos Serviços<br />

Período de seis meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receita Líquida de vendas 190.522 187.828 72.277 72.290 262.799 260.118<br />

Custo dos produtos vendidos (141.755) (127.344) (65.191) (51.187) (206.946) (178.531)<br />

Lucro Bruto 48.767 83.223 7.086 61.986 55.853 81.587<br />

Despesas de vendas (24.731) (23.378) (2.666) (3.791) (27.397) (27.169)<br />

Despesas administrativas (17.300) (17.483) (9.516) (10.662) (26.816) (28.145)<br />

Remuneração dos administradores (1.874) (1.643) (120) (469) (1.994) (2.112)<br />

Equivalência patrimonial 5 14 - - 5 14<br />

Outras receitas (despesas), líquidas (12.820) 2.823 (19.499) (2.446) (32.319) 377<br />

Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro (7.953) 43.556 (24.715) 44.618 (32.668) 24.552<br />

Receitas financeiras (*) - - - - 3.831 39.051<br />

Despesas financeiras (*) - - - - (96.974) (94.602)<br />

Variação cambial, líquida (*) - - - - (42.432) 29.605<br />

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social - - - - (168.243) (1.394)<br />

Imposto de renda e contribuição social corrente (*) - - - - (5.118) (4.384)<br />

Imposto de renda e contribuição social diferido (*) - - - - (30.687) (4.623)<br />

Prejuízo do exercício das operações descontinuadas -<br />

Prejuízo do exercício das operações em continuidade e<br />

descontinuadas -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(2.284)<br />

(206.332)<br />

Produtos Serviços<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Ativos indentificaveis (1) 993.970 887.762 377.760 363.726 1.371.730 1.251.488<br />

Ágio 357.235 115.136 472.371 -<br />

Passivos indentificaveis (2) 318.699 277.131 191.177 186.839 509.876 463.970<br />

Produtos<br />

Serviços<br />

Período de seis meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Depreciação e amortização (8.605) (6.505) (5.454) (11.381) (14.059) (17.886)<br />

Aquisição de imobilizado 25.570 1.286 7.207 27.749 32.777 29.035<br />

1 - Ativos identificaveis: Clientes, Estoques, Imobilizado, "Goodwill", Impostos a recuperar e Aplicação Restrita<br />

2 - Passivos Identificaveis: Fornecedores e Empréstimos<br />

(*) Informações não incluídas no valor do lucro (prejuízo) do segmento revisado pelo principal gestor das operações.<br />

290<br />

(2.345)<br />

(12.746)<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

As informações por região geográfica é conforme segue:<br />

Brasil Argentina Outros<br />

Período de três meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receita Líquida de Vendas<br />

Custo dos produtos vendidos<br />

75.158 105.748 43.438 33.627 18.021 7.579 136.617 146.954<br />

Brasil Argentina Outros<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011 31/03/2012 31/12/2011<br />

Ativos identificaveis (1) 983.584 886.479 304.868 296.456 83.278 68.552 1.371.730 1.251.488<br />

Passivos identificaveis (2) 442.779 404.945 43.697 38.944 23.400 20.081 509.876 463.970<br />

Brasil<br />

Argentina<br />

Outros<br />

Período de três meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Depreciação e amortização (6.547) (8.065) 487 (486) (956) 649 (7.016) (7.902)<br />

Aquisição de imobilizado 13.709 20.685 1.484 116 1.500 (8.795) 16.693 12.006<br />

1 - Ativos identificaveis: Clientes, Estoques, Imobilizado, "Goodwill", Impostos a recuperar e Aplicação Restrita<br />

2 - Passivos Identificaveis: Fornecedores e Empréstimos<br />

Brasil Argentina Outros<br />

Período de seis meses findo em<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Receita Líquida de Vendas 160.792 187.396 71.063 58.400 30.944 14.322 262.799 260.118<br />

Brasil Argentina Outros Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Ativos identificaveis (1) 983.584 886.479 304.868 296.456 83.278 68.552 1.371.730 1.251.488<br />

Passivos identificaveis (2) 442.779 404.945 43.697 38.944 23.400 20.081 509.876 463.970<br />

Brasil Argentina Outros<br />

Consolidado (IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Depreciação e amortização (11.747) (14.964) (986) (963) (1.326) (1.959) (14.059) (17.886)<br />

Aquisição de imobilizado 26.386 27.591 2.993 244 3.398 1.200 32.777 29.035<br />

1 - Ativos identificaveis: Clientes, Estoques, Imobilizado, "Goodwill", Impostos a recuperar e Aplicação Restrita<br />

2 - Passivos Identificaveis: Fornecedores e Empréstimos<br />

27. Transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

( BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

Transação 30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

Integralização de capital 4.377 - - -<br />

Redução de capital com entrega de ações - 78.815 - -<br />

Financiamentos vinculados a aquisição de imobilizado - - 21.140 -<br />

Dividendos a receber - 1.659 - -<br />

Aumento de capital com conversão de debêntures - 14 - 14<br />

Juros Capitalizados - - 401 94<br />

Ativos classificados como mantidos para venda 33.489 - 27.802 -<br />

Contas a receber por alienação de investimentos 17.597 - 26.000 -<br />

Outras contas a receber EIDE 18.698 - 18.698 -<br />

28. Ativos e passivos mantidos para venda<br />

Em 02 de janeiro de 2012, foi realizada a venda da Steelinject Injeção de Aços Ltda, unidade do segmento de Produtos,<br />

para a Forjas Taurus S.A. no valor total de R$14.000.<br />

Em 02 de abril de 2012, foi realizada a venda da unidade Microinox – Fundição de Precisão e Usinagem Ltda., unidade do<br />

segmento de Produtos, para a Empresa Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos Ltda.. A venda foi de R$32.000 por 100%<br />

dessa unidade, com exclusão da dívida financeira no montante de R$8.700. Em 30 de junho de 2012 o saldo a receber<br />

totaliza R$26.000, registrado como outras contas a receber no ativo circulante. Em virtude do montante da venda dos<br />

ativos da Microinox, os testes realizados na unidade identificaram perda pela não recuperabilidade para ativo imobilizado<br />

no montante de R$25.177, sendo R$21.903 reconhecidos em 2011 e R$3.274 no trimestre findo em 31 de março de 2012.<br />

291<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Em 28 de maio de 2012, o Grupo recebeu da Duratex S.A. proposta vinculada para venda das operações da Metalúrgica<br />

Ipê, unidade do segmento de Produtos, condicionada a um processo de “due dilligence”, a qual deverá ser concluída em<br />

até 60 dias, podendo este prazo ser estendido por igual período. A proposta engloba a aquisição de 100% dessa unidade<br />

para Duratex pelo montante de R$45.000, com pagamento á vista no fechamento da operação. A Metalúrgica Ipê não<br />

possui dívida financeira. A marca Mipel permanecerá sob propriedade da <strong>Lupatech</strong>, sendo concedido à Duratex o direito<br />

de seu uso, exclusivamente para a linha de válvulas de bronze, pelo prazo de até 2 anos.<br />

A venda das unidades Steelinject, Microinox e Metalurgica Ipê, pertencentes ao segmento de Produtos, é parte do<br />

processo que visa focar a Companhia como a empresa brasileira fornecedora de produtos e serviços para a cadeia de<br />

petróleo e gás.<br />

28.1. Ativos e passivos mantidos para venda<br />

Os ativos e passivos das unidades Steelinject, Microinox e Metalúrgica Ipê mantidos para venda em 30 de junho de 2012<br />

e 31 de dezembro de 2011 estão apresentado a seguir:<br />

Controladora<br />

Controladora<br />

(BR GAAP)<br />

(BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011 30/06/2012 31/12/2011<br />

Ativos mantidos para venda Passivos mantidos para venda<br />

Contas a receber de clientes 4.581<br />

- Fornecedores 2.695<br />

-<br />

Estoques 6.481<br />

- Salários, provisões e contribuições sociais 975<br />

-<br />

Impostos a recuperar 135<br />

- Comissões a pagar 94<br />

-<br />

Outras contas a receber 103<br />

- Impostos a recolher 299<br />

-<br />

Despesas antecipadas 23<br />

- Adiantamento de clientes 512<br />

-<br />

Imobilizado 4.311<br />

- Participações no resultado 218<br />

-<br />

Intangíveis 977<br />

- Outras obrigações 894<br />

-<br />

Ágio na aquisição de investimentos 16.878<br />

32.838<br />

33.489<br />

32.838<br />

5.687<br />

-<br />

Consolidado<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

30/06/2012 31/12/2011<br />

Consolidado<br />

Ativos mantidos para venda 30/06/2012 31/12/2011<br />

Contas a receber de clientes 4.581<br />

14.032 Passivos mantidos para venda<br />

Estoques 6.481<br />

13.159 Fornecedores 2.695<br />

7.693<br />

Impostos a recuperar 135<br />

769 Salários, provisões e contribuições sociais 975<br />

3.091<br />

Outras contas a receber 103<br />

454 Impostos a recolher 299<br />

1.015<br />

Despesas antecipadas 23<br />

8 Adiantamento de clientes 512<br />

46<br />

Imobilizado 4.311<br />

22.446 Participações no resultado 218<br />

331<br />

Intangíveis 977<br />

2.572 Outras obrigações 894<br />

43<br />

Ágio na aquisição de investimentos 16.878<br />

-<br />

33.489<br />

53.440<br />

5.687<br />

12.349<br />

28.2. Resultado das operações descontinuadas<br />

Análise do resultado de operações descontinuadas e o resultado reconhecido na remensuração de Grupo de ativos<br />

mantidos para venda estão apresentados a seguir:<br />

292<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 16.650<br />

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (10.872)<br />

LUCRO (PREJUÍZO) BRUTO 5.778<br />

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS<br />

Com vendas (1.475)<br />

Gerais e administrativas (1.274)<br />

Outras receitas, despesas operacionais 105<br />

PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 3.134<br />

RESULTADO FINANCEIRO<br />

Receitas financeiras 12<br />

Despesas financeiras (473)<br />

Variação cambial, líquida 24<br />

PREJUÍZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO<br />

SOCIAL 2.697<br />

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

Diferidos -<br />

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 2.697<br />

28.3. Fluxos de caixa das operações descontinuadas<br />

Controladora<br />

(BR GAAP)<br />

O fluxo de caixa dos ativos mantidos para venda está apresentado a seguir:<br />

30/06/2012 30/06/2011 30/06/2012 30/06/2011<br />

38.561<br />

(34.827)<br />

3.734<br />

(3.241)<br />

(1.927)<br />

436<br />

(998)<br />

226<br />

(606)<br />

(18)<br />

(1.396)<br />

(313)<br />

(1.709)<br />

Consolidado<br />

(IFRS e BR GAAP)<br />

26.927<br />

(23.335)<br />

3.592<br />

(2.293)<br />

(2.147)<br />

(935)<br />

(1.783)<br />

27<br />

(541)<br />

13<br />

(2.284)<br />

-<br />

(2.284)<br />

49.241<br />

(44.525)<br />

4.716<br />

(4.095)<br />

(2.516)<br />

429<br />

(1.466)<br />

317<br />

(1.140)<br />

257<br />

(2.032)<br />

(313)<br />

(2.345)<br />

30/06/2012 30/06/2011<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (5.933)<br />

(434)<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (130)<br />

(228)<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS -<br />

-<br />

29. Eventos subsequentes<br />

I) Em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 09 de agosto de 2012, foi aprovada a<br />

incorporação da San Antonio Brasil S.A. pela <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

A Holding San Antonio Brasil detém, direta ou indiretamente, 100% do capital social da San Antonio Internacional do Brasil<br />

Serviços de Petróleo Ltda., Sotep Sociedade Técnica de Perfuração S.A., Lochness Participações S.A. e Prest<br />

Perfurações Ltda, as quais passaram, após a incorporação, a ser controladas da Companhia, nos termos do “Protocolo de<br />

Incorporação e Instrumento de Justificação de Incorporação da San Antonio Brasil S.A. pela <strong>Lupatech</strong> S.A.”, celebrado em<br />

12 de julho de 2012 pelas administrações da Companhia e da Holding San Antonio Brasil, aprovado na data de 09 de<br />

agosto de 2012, sendo, por conseguinte, declarada a efetivação da incorporação. Conforme determinado no acordo de<br />

investimento, esta incorporação será no montante de R$50.000 correspondente a emissão de 12.500.000 ações.<br />

A incorporação foi igualmente aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada pela Holding San Antonio Brasil e<br />

permitirá a integração de ativos e operações das companhias.<br />

293<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

LUPATECH S.A.<br />

Notas Explicativas<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONTIDAS NAS INFORMAÇÕES<br />

TRIMESTRAIS DE 30 DE JUNHO DE 2012<br />

(Em milhares de reais) exceto Prejuízo líquido por ação, ou quando indicado)<br />

Com isto, completa-se mais uma importante etapa dentro do processo de reestruturação financeira e organizacional da<br />

<strong>Lupatech</strong>, dando origem à maior empresa brasileira de produtos e serviços para o setor de petróleo e gás, com cerca de<br />

5.000 colaboradores. A nova <strong>Lupatech</strong> nasce com um portfólio de serviços comparável ao das grandes empresas<br />

internacionais do seu setor, que em conjunto com a sua tradição de excelência na fabricação de válvulas para diversas<br />

aplicações e sua liderança e pioneirismo no fornecimento de cabos de ancoragem para plataformas marítimas passa a<br />

reunir ainda mais condições para aproveitar as oportunidades de crescimento nos mercados brasileiro e latino-americano.<br />

II) Em Assembleia Geral da sua 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações, da espécie com garantia<br />

flutuante de colocação privada, realizada em 13 de Agosto de 2012, foi deliberada a postergação do pagamento dos juros<br />

anuais destes títulos por 90 dias corridos adicionais contados do dia 14 de agosto de 2012, data em que ocorreria referido<br />

pagamento conforme deliberação da AGD de 30 de abril de 2012. A postergação do pagamento dos juros anuais em 90<br />

dias adicionais será sem qualquer ônus e visa alinhar este fluxo de pagamento à conclusão do processo de capitalização<br />

da Companhia.<br />

294<br />

PÁGINA: 103 de 107


ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva<br />

RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS<br />

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

Caxias do Sul - RS<br />

Introdução<br />

Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da <strong>Lupatech</strong> S.A. (“Companhia”), identificadas como<br />

Controladora e Consolidado, respectivamente, contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo<br />

em 30 de junho de 2012, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2012 e as respectivas demonstrações do<br />

resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e seis meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e<br />

dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.<br />

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o<br />

Pronunciamento Técnico CPC 21 - Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo<br />

com o Pronunciamento Técnico CPC 21 e com a norma internacional IAS 34 - “Interim Financial Reporting”, emitida pelo “International<br />

Accounting Standards Board - IASB”, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas<br />

expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa<br />

responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.<br />

Alcance da revisão<br />

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR<br />

2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - “Review of Interim Financial<br />

Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste<br />

na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis, e na aplicação de<br />

procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de<br />

uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que<br />

tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não<br />

expressamos uma opinião de auditoria.<br />

Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias individuais<br />

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis<br />

intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais anteriormente referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos<br />

relevantes, de acordo com o CPC 21, aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente<br />

com as normas expedidas pela CVM.<br />

Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias consolidadas<br />

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis<br />

intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais anteriormente referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos<br />

relevantes, de acordo com o CPC 21 e a IAS 34, aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma<br />

condizente com as normas expedidas pela CVM.<br />

Ênfase<br />

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para o fato que a Companhia tem gerado prejuízos recorrentes e crescimento do<br />

nível de endividamento. Essas condições, juntamente com outros assuntos, indicam a existência de incerteza significativa que pode<br />

levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Conforme descrito na Nota Explicativa 1, a<br />

Administração da Companhia tem implementado reestruturações das operações com vistas a melhoria da performance, estrutura de<br />

financiamento e liquidez.<br />

Outros assuntos<br />

Demonstrações do valor adicionado<br />

Revisamos, também, as informações intermediárias referentes à demonstração do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas,<br />

referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2012, preparadas sob a responsabilidade da Administração da<br />

Companhia, cuja apresentação nas informações contábeis intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM<br />

aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas normas internacionais de<br />

relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”), que não requerem a apresentação da DVA. Essas<br />

demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não<br />

temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, em<br />

relação às informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas de acordo com CPC 21, tomadas em conjunto.<br />

295<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Porto Alegre, 14 de agosto de 2012<br />

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Marcelo de Figueiredo Seixas<br />

Auditores Independentes Contador<br />

CRC nº 2 SP 011609/O-8/F/RS CRC nº 1PR 045.179/O-9/S/RS<br />

296<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras<br />

LUPATECH S.A.<br />

C.N.P.J. nº 89.463.822/0001-12<br />

DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS INFORMAÇÕES FINACEIRAS<br />

Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou,<br />

discutiu e concordou com o Formulário de Informações Trimestrais da Companhia - ITR, referente ao trimestre findo em 30 de junho de<br />

2012.<br />

Caxias do Sul, 14 de agosto de 2012.<br />

Alexandre Monteiro João Raful Thiago Piovesan<br />

297<br />

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2012 - LUPATECH S/A Versão : 1<br />

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores<br />

Independentes<br />

LUPATECH S.A.<br />

C.N.P.J. nº 89.463.822/0001-12<br />

DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO DE<br />

INFORMAÇÕES FINANCEIRAS<br />

Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou,<br />

discutiu e concordou com o relatório dos auditores independentes sobre o Formulário de Informações Trimestrais da Companhia - ITR<br />

referente ao trimestre findo em 30 de junho de 2012.<br />

Caxias do Sul, 14 de agosto de 2012.<br />

Alexandre Monteiro João Raful Thiago Piovesan<br />

298<br />

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ANEXO VI DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA SAN ANTONIO BRASIL S.A. EM 30 DE<br />

ABRIL DE 2012 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

299


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


301


302


303


San Antonio Brasil S.A.<br />

Balanço patrimonial em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais<br />

Ativo Controladora Consolidado Passivo e patrimônio líquido Controladora Consolidado<br />

Circulante Circulante<br />

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 8) 1 5.420 Fornecedores (Nota 17) 49.708<br />

Ativos financeiros ao valor justo por meio do 5.341 Fornecedores - sociedades ligadas 188<br />

resultado (Nota 9) Instrumentos financeiros derivativos (Nota 10) 513<br />

Contas a receber de clientes (Nota 11) 39.338 Empréstimos e financiamentos (Nota 18) 36.062<br />

Impostos a recuperar (Nota 13) 35.877 Salários, provisão de férias e encargos sociais 31.416<br />

Estoque (Nota 12) 16.448 Tributos a recolher (Nota 19) 11.030<br />

Despesas antecipadas 1.216 Outros passivos 123<br />

Outros ativos (Nota 14) 3.513<br />

129.040<br />

1 107.153<br />

Não circulante<br />

Não circulante Provisão para contingências (Nota 20) 54.354<br />

Depósitos judiciais (Nota 20) 47.309 Imposto de renda e contribuição social 40.192<br />

diferidos (Nota 21)<br />

47.309 Empréstimos e financiamentos (Nota 18) 72.419<br />

Tributos a recolher (Nota 19) 4.398<br />

Investimento (Nota 15) 121.565<br />

Imobilizado (Nota 16) 267.507 Total do passivo 171.363<br />

304<br />

121.565 314.816 Patrimônio líquido<br />

Capital social (Nota 22) 121.566 121.566<br />

Total do patrimônio líquido 121.566 121.566<br />

Total do ativo 121.566 421.969 Total do passivo e do patrimônio líquido 121.566 421.969<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais.


San Antonio Brasil S.A.<br />

Demonstração das mutações do patrimônio líquido<br />

(Controladora e Consolidado)<br />

Em milhares de reais<br />

Total do<br />

patrimônio<br />

Capital social liquido<br />

Constituição da Companhia em 28 de fevereiro de 2012 1 1<br />

Aumento de capital através do aporte de investimentos em 30 de abril de 2012 121.565 121.565<br />

Em 30 de abril de 2012 121.566 121.566<br />

Não estão sendo apresentadas as demonstrações do resultado e do resultado abrangente, uma vez que a<br />

Companhia não apresentou operações até a data do aporte de capital através de investimentos em 30 de abril<br />

de 2012.<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e<br />

individuais.<br />

305


San Antonio Brasil S.A.<br />

Demonstração dos fluxos de caixa<br />

(Controladora e Consolidado)<br />

Em milhares de reais<br />

Controladora Consolidado<br />

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos<br />

Aumento de capital 1 1<br />

Aumento de capital com integralização de investimentos 5.419<br />

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 1 5.420<br />

Aumento em caixa e equivalentes de caixa 1 5.420<br />

Caixa e equivalentes de caixa no início do período<br />

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1 5.420<br />

Transações que não afetaram caixa<br />

Aumento de capital através de aporte de investimentos (Nota 22) 121.565 116.145<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e<br />

individuais.<br />

306


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

1 Contexto operacional<br />

(a) A Companhia, suas subsidiárias e<br />

suas operações<br />

A San Antonio Brasil S.A. (a "Companhia") foi constituída em 28 de fevereiro de 2012 sob a razão social<br />

de Teremesha Empreendimentos e Participações S.A., uma sociedade anônima de capital fechado com<br />

sede na cidade de São Paulo. Em 30 de abril de 2012 sua razão social foi alterada para a atual,<br />

San Antonio Brasil S.A. A Companhia é subsidiária integral da Oil Field Services HoldCo LLC ("Oil<br />

Field") que, por sua vez, é controlada pela San Antonio Internacional Ltd. ("SAI").<br />

Em 28 de fevereiro de 2012 a Companhia foi constituída a partir de um aporte de capital realizado por<br />

sua controladora, Oil Field, no montante de R$ 1, correspondente a 800 ações ordinárias e de valor<br />

nominal correspondente a R$ 1,00. No intervalo de dois meses e um dia entre sua constituição e o<br />

aumento de capital mencionado no parágrafo seguinte, a Companhia permaneceu sem operações.<br />

Em 30 de abril de 2012 a Companhia recebeu o controle direto da Lochness Participações S.A. e indireto<br />

das companhias Sotep - Sociedade Técnica de Perfuração S.A., Prest Perfurações Ltda., e San Antonio<br />

Internacional do Brasil de Serviços de Petróleo Ltda. e de suas correspondentes controladas Amper<br />

Amazonas Perfurações Ltda., Itacau Agenciamentos Marítimos Ltda., Matep S.A. Máquinas e<br />

Equipamentos e Unap Internacional Ltd. através de um aumento de capital, a valor de livros, realizado<br />

pela Oil Field. Essa situação representa a detenção de controle de todo o segmento de operações da SAI<br />

no Brasil (Notas 15 e 22). Tais subsidiárias têm como atividade principal a prestação de serviços técnicos<br />

de prospecção e exploração de poços de petróleo, gás e água, os quais são executados principalmente<br />

para a Petróleo Brasileiro S.A. ("PETROBRAS"), por meio de contratos de prestação de serviços que<br />

representam aproximadamente 99% do faturamento de suas controladas.<br />

Por se tratar de uma transação societária ocorrida dentro do âmbito das controladas da SAI, ou seja,<br />

tanto a Companhia quanto suas controladas são de controle comum da SAI, ela não se constitui como<br />

uma combinação de negócios. Dessa forma o aumento de capital acima referido, foi efetuado a valor<br />

histórico (livros).<br />

Os contratos de prestação de serviços das empresas são de longo prazo e foram celebrados com o cliente<br />

PETROBRAS praticamente em sua totalidade, com média de vencimento em 2015. As empresas não<br />

possuem risco de crédito nos recebíveis desse cliente, como descrito na Nota 7.<br />

(b) Reestruturação societária da SAI e<br />

transação com a <strong>Lupatech</strong><br />

Em 29 de dezembro de 2011, a SAI, juntamente com sua controladora GP Investments Ltd. ("GP"), o<br />

BNDES Participações S.A. ("BNDESPAR"), a Fundação Petrobras de Seguridade Social ("Petros") e a<br />

Lupapar Negócios e Empreendimentos Ltda. assinaram um Memorando de Entendimentos com o<br />

objetivo de viabilizar a formação de um grande player nacional para a cadeia de fornecimento dos<br />

serviços de Óleo & Gás. Em 5 de abril de 2012, o Acordo de Investimentos definitivo foi formalizado, no<br />

qual foram estabelecidas as seguintes ações: (i) a incorporação da operação brasileira da SAI na<br />

<strong>Lupatech</strong>; e (ii) um aumento de capital conjunto na <strong>Lupatech</strong> por BNDESPAR, Petros e GP, de no<br />

mínimo R$ 350 milhões (não auditado) e no máximo R$ 700 milhões (não auditado).<br />

Essa transação está alinhada com a estratégia da <strong>Lupatech</strong> de ampliação de suas linhas de serviços de<br />

intervenção em poços de petróleo, devendo se consolidar como a maior companhia brasileira de serviços<br />

307


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

da cadeia de petróleo e gás. A transação possibilitará ainda a redução de custos, ganhos de escala, maior<br />

eficiência operacional, aproveitamento de sinergias financeiras, operacionais e comerciais, o que<br />

permitirá, a médio e longo prazos, um aumento na geração de caixa da <strong>Lupatech</strong> e suas operações.<br />

Nesse contexto, a Companhia foi criada para abranger todas as operações brasileiras da SAI e permitir a<br />

incorporação pela <strong>Lupatech</strong>. Em 30 de abril de 2012 foi concluída a reestruturação societária da<br />

Companhia e suas controladas. Entre sua criação e a conclusão da reestruturação societária, a<br />

Companhia permaneceu sem operações.<br />

Com relação à estrutura de capital prevista no acordo de investimentos, o aumento de capital da<br />

<strong>Lupatech</strong> ocorrerá mediante a emissão de novas ações ordinárias, ao preço de R$ 4,00 (não auditado)<br />

por ação, no montante total de até R$ 700.000 (não auditado), cujos recursos serão destinados para<br />

reforçar sua estrutura de capital, sendo admitida a possibilidade de homologação parcial desde que<br />

captado o montante mínimo, em moeda corrente nacional, de R$ 350.000 (não auditado), a título de<br />

aumento de capital, como segue:<br />

(i) R$ 300.000 (não auditado), subscritos e integralizados por BNDESPAR e Petros.<br />

(ii) R$ 50.000 (não auditado), subscritos e integralizados pela GP.<br />

(c) Futuro das operações da Companhia<br />

e de suas subsidiárias<br />

Em 30 de abril de 2012, a Companhia apresenta excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes<br />

no montante de R$ 21.887 no consolidado. Uma vez concluída a transação de incorporação pela<br />

<strong>Lupatech</strong>, a Companhia e suas subsidiárias farão parte de um conglomerado de empresas e segmentos<br />

que receberá os aportes de capital mencionados acima, previsto no acordo de entendimentos. A<br />

administração da Companhia entende que o ingresso desses recursos financeiros próprios permitirá o<br />

restabelecimento do equilíbrio financeiro de curto prazo de suas operações.<br />

A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela administração da Companhia em 4 de<br />

junho de 2012.<br />

2 Resumo das principais políticas contábeis<br />

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais e<br />

consolidadas estão definidas abaixo.<br />

2.1 Base de preparação<br />

A San Antonio Brasil S.A. foi constituída em 28 de fevereiro de 2012 e permaneceu sem operações até o<br />

aumento de capital através de aporte de investimentos ocorrido em 30 de abril de 2012. Assim não existe<br />

base de comparação nas demonstrações financeiras e não serão apresentadas as demonstrações do<br />

resultado e do resultado abrangente. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram<br />

preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os<br />

pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), considerando o custo<br />

histórico como base de valor (com exceção da rubrica "Imobilizado - sondas, unidades de nitrogênio e<br />

flexitubo" conforme mencionado no item (g)) e mensurado para refletir o valor justo de certos ativos e<br />

passivos financeiros.<br />

308


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e<br />

também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação<br />

das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem<br />

maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as<br />

demonstrações financeiras estão divulgadas na Nota 2.3.<br />

2.2 Critérios de consolidação<br />

As demonstrações financeiras consolidadas em 30 de abril de 2012 incluem as da Controladora e as<br />

seguintes empresas controladas:<br />

Ações<br />

ordinárias<br />

ou cotas<br />

possuídas<br />

Participação<br />

- %<br />

Matep S.A. Máquinas e Equipamentos (i) 3.074 100<br />

Amper Amazonas Perfurações Ltda. (ii) 3.008 100<br />

Itacau Agenciamentos Marítimos Ltda. (iii) 27 100<br />

Prest Perfurações Ltda. (iv) 83.392 100<br />

Unap Internacional Ltd. (v) 52.190 100<br />

Sotep - Sociedade Técnica de Perfuração S.A. (vi) 140.647 100<br />

Lochness Participações S.A. (vii) 279.224 100<br />

San Antonio Internacional do Brasil Serviços de Petróleo Ltda. (viii) 167.824 100<br />

(i) Matep S.A. Máquinas e Equipamentos ("Matep") tem como objetivo social a representação de<br />

fabricantes de equipamentos e máquinas petrolíferas, importação, exportação e vendas de<br />

equipamentos petrolíferos e pode, adicionalmente, prestar serviços de assistência técnica e<br />

administrativa.<br />

(ii) Amper Amazonas Perfurações Ltda. ("Amper") tem como objeto social a prestação de serviços de<br />

perfuração de poços de petróleo, gás natural e água.<br />

(iii) Itacau Agenciamentos Marítimos Ltda. ("Itacau") tem como objeto social a prestação de serviços de<br />

supervisão, navegação marítima, por conta de terceiros; de assistência técnica, de apoio e de<br />

consultoria, em terra e no mar, de plataformas, de navios e de equipamentos náuticos.<br />

(iv) Prest Perfurações Ltda. ("Prest") é uma empresa de responsabilidade limitada com sede na cidade<br />

de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A Prest tem como atividade principal a prestação de serviços<br />

técnicos de prospecção e desenvolvimento de poços de petróleo, gás e água, os quais são executados<br />

principalmente para a Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS.<br />

(v) Unap Internacional Ltd. ("Unap") é uma subsidiária integral domiciliada nas Ilhas Cayman com<br />

atividade de assistência técnica de perfuração, por meio do fornecimento de mão de obra técnica<br />

especializada.<br />

(vi) Sotep - Sociedade Técnica de Perfuração S.A. ("Sotep") é uma sociedade anônima com sede na<br />

cidade de Catu, na Bahia. A Sotep tem como atividade principal a prestação de serviços técnicos de<br />

309


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

prospecção e desenvolvimento de poços de petróleo, gás e água, os quais são executados<br />

principalmente para a Petróleo Brasileiro S.A. ("PETROBRAS"), por meio de contratos de prestação<br />

de serviços.<br />

(vii) Lochness Participações S.A. ("Lochness") é uma sociedade anônima com sede na cidade de<br />

São Paulo - SP. A Lochness tem como objeto social a participação em outras sociedades civis ou<br />

comerciais, como sócia, acionista ou quotista, podendo representar sociedades comerciais<br />

nacionais ou estrangeiras.<br />

(viii) San Antonio Internacional do Brasil Serviços de Petróleo Ltda. ("Saib") é uma sociedade limitada,<br />

sediada no município de Macaé - RJ, que presta serviços técnicos e especializados na perfuração e<br />

completação de poços de petróleo e/ou gás natural e outros serviços de exploração e produção. Em<br />

seu objeto social é prevista, inclusive, a prestação de serviços de assistência técnica e de<br />

administração nos ramos a que se dedica, bem como a participação em quaisquer outras sociedades<br />

como sócia, acionista ou quotista.<br />

Os exercícios sociais das controladas são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis<br />

foram aplicadas de forma padronizada nas empresas consolidadas.<br />

O processo de consolidação das controladas corresponde à soma dos saldos das contas de ativo, passivo,<br />

receitas e despesas, segundo a natureza de cada saldo, complementado pelas seguintes eliminações:<br />

. Das participações no capital, reservas e resultados acumulados mantidos entre as empresas.<br />

. Dos saldos de ativos e passivos mantidos entre as empresas.<br />

2.3 Descrição das principais práticas contábeis<br />

As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia na elaboração das demonstrações financeiras<br />

estão descritas a seguir:<br />

(a) Transações e saldos<br />

A moeda funcional da Companhia e de suas controladas é o real, com exceção da controlada Unap<br />

Internacional Ltd. onde a moeda funcional é o dólar. As operações com moedas estrangeiras são<br />

convertidas para a moeda funcional real, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações<br />

ou da avaliação, na qual os itens são mensurados. As demonstrações financeiras da Unap<br />

Internacional Ltd., são convertidas para reais (R$) de acordo com o CPC 02 (R2) - "Efeitos das<br />

Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis", da seguinte forma:<br />

(i) Ativos e passivos pela taxa de fechamento na data do balanço.<br />

(ii) As mutações do patrimônio líquido no exercício pelas taxas vigentes nas datas em que ocorreram.<br />

(iii) As receitas e despesas da demonstração do resultado pelas taxas médias do período.<br />

(iv) As variações cambiais decorrentes dos itens (i) (ii) (iii) acima são reconhecidas diretamente no<br />

patrimônio líquido na conta "Ajuste acumulado de conversão", dentro do grupo "Ajuste de avaliação<br />

patrimonial".<br />

310


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

(b) Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto<br />

prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, que são prontamente<br />

conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de<br />

mudança de valor.<br />

(c) Ativos financeiros - classificação,<br />

reconhecimento e mensuração<br />

A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: caixa e equivalentes de caixa,<br />

mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da<br />

finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação<br />

de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. As compras e as vendas regulares de ativos<br />

financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a<br />

comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente,<br />

reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os<br />

ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham<br />

vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido,<br />

significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao<br />

valor justo através do resultado são subsequentemente contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e<br />

recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.<br />

Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o<br />

mercado de um ativo financeiro não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de<br />

técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros,<br />

referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa<br />

descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas<br />

pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria<br />

entidade. A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em<br />

um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros.<br />

(i) Compensação de instrumentos financeiros<br />

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial<br />

quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de<br />

liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.<br />

(ii) Impairment de ativos financeiros<br />

Ativos mensurados ao custo amortizado<br />

A Companhia avalia se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros<br />

está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment<br />

são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos<br />

ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos)<br />

de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos<br />

financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.<br />

311


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por<br />

impairment incluem:<br />

. dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;<br />

. uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;<br />

. torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;<br />

. o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades<br />

financeiras; ou dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de<br />

caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial<br />

daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros<br />

individuais na carteira, incluindo:<br />

.. mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;<br />

.. condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os<br />

ativos na carteira.<br />

A Companhia avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do<br />

prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de<br />

caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados<br />

à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do<br />

prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento<br />

mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por<br />

impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente<br />

prático, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando<br />

um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment<br />

diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o<br />

impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da<br />

perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado<br />

consolidado.<br />

(iii) Empréstimos e recebíveis<br />

Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não<br />

derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos<br />

como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do<br />

balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da<br />

Companhia compreendem "Contas a receber" e "Caixa e equivalentes de caixa". Os empréstimos e<br />

recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.<br />

(iv) Ativos financeiros ao valor justo<br />

por meio do resultado<br />

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para<br />

negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins<br />

de venda no curto prazo. Em 30 de abril de 2012, os ativos dessa categoria estão classificados como<br />

ativos circulantes.<br />

312


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

(v) Derivativos mensurados ao valor<br />

justo por meio do resultado<br />

Inicialmente, os instrumentos derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que o contrato é<br />

celebrado e subsequentemente são marcados a mercado, com as variações do valor justo lançadas contra<br />

o resultado.<br />

(d) Contas a receber<br />

As contas a receber são reconhecidas com base em medições dos serviços prestados ao fim de cada mês,<br />

de acordo com os contratos de prestação de serviços. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano<br />

ou menos (ou outro que atenda o ciclo normal da Companhia), as contas a receber são classificadas no<br />

ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.<br />

(e) Estoques<br />

Os estoques correspondem a materiais de manutenção e consumo e são demonstrados ao custo médio<br />

das compras, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. As peças utilizadas na<br />

manutenção e reparo são registradas em contas de custo, quando incorridas. As importações em<br />

andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. Uma provisão para potenciais<br />

perdas é constituída quando, com base na estimativa da administração, os itens são definidos como<br />

obsoletos.<br />

(f) Outros créditos e despesas antecipadas<br />

Outros créditos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos<br />

auferidos e são representados por adiantamento a fornecedores e funcionários. As despesas antecipadas,<br />

substancialmente constituídas por prêmios de seguros e apropriadas ao resultado pelo prazo das<br />

apólices, são apresentadas ao custo amortizado.<br />

(g) Imobilizado<br />

A rubrica "Sondas, unidades de nitrogênio e flexitubo" é composta por itens mensurados a valor justo<br />

utilizando este valor como novo custo atribuído (deemed cost) na data da adoção inicial aos novos CPCs.<br />

O novo valor é tratado como se fosse o custo do bem na data de transição, depreciado prospectivamente<br />

ao longo de sua vida útil. As taxas de depreciação da rubrica "Sondas, unidades de nitrogênio e<br />

flexitubo" foram determinadas através do tempo que o ativo trará retorno financeiro para a Companhia,<br />

sendo revisada a cada exercício. Os demais itens do imobilizado são registrados ao custo histórico. Os<br />

ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor<br />

contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado.<br />

As depreciações são calculadas pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota 16.<br />

Os gastos com manutenção e reparos são registrados em contas de despesas, quando incorridos. O custo<br />

histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados<br />

na rubrica "Sondas e unidades de nitrogênio e flexitubo".<br />

(h) Impairment de ativos não financeiros<br />

O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para se identificar evidências de<br />

perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o<br />

313


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para<br />

verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do<br />

ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de<br />

um ativo. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os<br />

quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os<br />

ativos não financeiros que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise<br />

de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório.<br />

(i) Fornecedores<br />

Os saldos de fornecedores contêm obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de<br />

fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o<br />

pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que<br />

mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são,<br />

inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado<br />

com o uso do método de taxa efetiva de juros. A Companhia registrou o ajuste a valor presente nos<br />

fornecedores em 30 de abril de 2012, o qual foi efetuado com base na SELIC, utilizando o giro médio do<br />

contas a pagar como prazo de desconto.<br />

(j) Empréstimos e financiamentos<br />

Os empréstimos obtidos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na<br />

transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os<br />

valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na<br />

demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o<br />

método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas no<br />

resultado do exercício como custos da transação do empréstimo.<br />

(k) Provisões e outros passivos<br />

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não<br />

formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária<br />

para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. As provisões são<br />

mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando<br />

uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro<br />

e dos riscos específicos da obrigação. As provisões para contingências fiscais, trabalhistas e cíveis são<br />

constituídas com base em opinião de seus assessores jurídicos e outros peritos contratados pela<br />

Companhia e são registradas quando no julgamento da administração a perda for considerada provável e<br />

seu valor for passível de estimativa. As outras contas a pagar e demais passivos de curto e longo prazos<br />

são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos<br />

correspondentes encargos e variações monetárias incorridos.<br />

(l) Imposto de renda e contribuição social<br />

Os impostos de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do<br />

imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias<br />

entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações<br />

financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos<br />

diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 21). Os tributos<br />

314


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

incidentes sobre o lucro são calculados com base nas alíquotas nominais de imposto de renda de 15%,<br />

acrescidas do adicional de 10% sobre a parcela do lucro que ultrapassar R$ 240, e de contribuição social<br />

de 9%, que conjuntamente totalizam 34%. As provisões para o imposto de renda e para a contribuição<br />

social são constituídas às alíquotas vigentes sobre o lucro real e registradas pelo regime de competência.<br />

A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de<br />

impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a<br />

interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento<br />

às autoridades fiscais.<br />

(m) Benefícios a funcionários<br />

A San Antonio Brasil S.A. distribui participação nos lucros aos empregados, na forma estabelecida em<br />

acordo sindical e bônus de acordo com o programa de incentivo e desenvolvimento de liderança. As<br />

metas anuais e a remuneração que será paga a título de bônus e as metas anuais para a distribuição de<br />

participação nos lucros aos empregados são definidas no início de cada exercício. Para monitorar e<br />

mensurar o alcance das metas, a Companhia utiliza um sistema de gestão que acompanha o desempenho<br />

das mesmas bem como os desempenhos individuais dos funcionários.<br />

Neste sentido, a Companhia reconhece uma provisão anual para registrar os valores que serão pagos, a<br />

título de participação dos empregados nos lucros e bônus, os quais usualmente são pagos no exercício<br />

seguinte.<br />

(n) Arrendamento mercantil<br />

Os arrendamentos mercantis de imobilizado nos quais a Companhia fica substancialmente com todos os<br />

riscos e benefícios de posse são classificados como arrendamento financeiro. Os arrendamentos<br />

financeiros são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo, no seu início, um ativo<br />

imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). O imobilizado adquirido nos<br />

arrendamentos financeiros é depreciado pelas taxas definidas na Nota 16.<br />

Os arrendamentos mercantis em que uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade fica<br />

com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos feitos para os<br />

arrendamentos operacionais (líquidos de todo incentivo recebido do arrendador) são apropriados ao<br />

resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento.<br />

(o) Investimentos em controladas (controladora)<br />

Investimentos em sociedades controladas foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas<br />

demonstrações financeiras da controladora, conforme detalhado na Nota 15.<br />

3 Gestão de riscos financeiros<br />

(a) Identificação e valorização dos<br />

instrumentos financeiros<br />

A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, ativos<br />

financeiros ao valor justo por meio do resultado, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a<br />

fornecedores, swap e empréstimos e financiamentos.<br />

315


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

Considerando a natureza dos instrumentos, o valor justo é basicamente determinado pela aplicação do<br />

método do fluxo de caixa descontado. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm<br />

liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o<br />

prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores<br />

contábeis aproximam-se dos valores justos.<br />

(b) Caixa e bancos, aplicações financeiras,<br />

contas a receber e outros ativos<br />

circulantes<br />

Os valores contabilizados aproximam-se dos de realização.<br />

(c) Empréstimos e financiamentos<br />

Os empréstimos e financiamentos possuem taxas prefixadas, conforme Nota 18.<br />

(d) Risco de liquidez<br />

É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos<br />

financeiros nos prazos determinados, em decorrência de descasamento no volume entre os recebimentos e<br />

pagamentos.<br />

Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos<br />

futuros, sendo monitoradas e cumpridas diariamente pela área de Tesouraria. Eventuais excedentes de<br />

caixa que existam são investidos pela Tesouraria em aplicações com rendimentos de juros que são<br />

contabilizados no resultado financeiro, por sua vez, os saldos das referidas aplicações são reconhecidas<br />

no ativo financeiro ao valor justo por meio do resultado.<br />

(e) Política de gestão de riscos financeiros<br />

A Companhia possui e segue política de gerenciamento de riscos financeiros, que orienta em relação a<br />

transações que podem ser efetuadas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos<br />

financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no<br />

fluxo de caixa. Também são revistos, periodicamente, os limites de crédito junto às instituições financeiras.<br />

(f) Risco com taxa de juros<br />

O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas devido às flutuações nas<br />

taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados<br />

no mercado.<br />

(g) Risco com taxa de câmbio<br />

O risco associado decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por causa de<br />

flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados<br />

no mercado. A Companhia possui instrumentos derivativos como forma de garantir a administração de<br />

riscos cambiais de empréstimos em moeda corrente conforme detalhado na Nota 10.<br />

Em 30 de abril de 2012, a Companhia possuía passivos denominados em moeda estrangeira nos<br />

montantes descritos a seguir, não existindo nenhum instrumento para proteger essa exposição nessa<br />

data:<br />

316


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

Consolidado<br />

Moeda<br />

estrangeira Reais<br />

Passivo<br />

Empréstimos em dólar (2.389) (4.519)<br />

Exposição líquida (2.389) (4.519)<br />

(h) Risco de crédito<br />

A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está<br />

disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A Companhia não possui diversificação de sua carteira<br />

de recebíveis, porém efetua o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas. Esse<br />

procedimento é adotado a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a<br />

receber.<br />

(i) Análise de sensibilidade<br />

Apresentamos, a seguir, quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros<br />

que simula diferentes cenários atrelados aos riscos que podem gerar prejuízos ou ganhos materiais para<br />

a Companhia, sendo projetados os custos linearmente até o final dos contratos. Os cenários são<br />

demonstrados a fim de apresentar uma valorização e uma deterioração nas variáveis de risco<br />

consideradas, respectivamente (Cenários II e III).<br />

Risco<br />

Cenário provável (I)<br />

Instrumento/<br />

operação Descrição Efeito Cenário II Cenário III<br />

Cambial Empréstimos - moeda<br />

estrangeira<br />

De taxa de<br />

juros<br />

Desvalorização<br />

(valorização) dólar<br />

R$ 1,50 e R$ 3,00 1.002/(2.834) 3.836 7.672<br />

Efeito total líquido 1.002/(2.834) 3.836 7.672<br />

Empréstimos - CDI Desvalorização<br />

(valorização)<br />

CDI 8% e 15% 1.968/(11.555) 128.665 142.187<br />

Efeito total líquido 1.968/(11.555) 128.665 142.187<br />

2.970/(14.389) 132.501 149.859<br />

A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação a determinado risco,<br />

mantendo constante todas as demais variáveis, associadas a outros riscos.<br />

4 Gestão de capital<br />

Em 30 de abril de 2012, a Companhia diminuiu seu endividamento para atender às condições<br />

precedentes ao acordo de investimento com a <strong>Lupatech</strong>. A Companhia liquidou operações de grande<br />

317


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

valor e, com isto, trouxe seu índice de alavancagem para 0,46. Além desta reestruturação, a Companhia<br />

alongou a dívida remanescente para prazos de pagamento maiores.<br />

Consolidado<br />

Total dos empréstimos (Nota 18) 108.481<br />

Menos - caixa e equivalentes de caixa (Nota 8) (10.761)<br />

ívida líquida 97.720<br />

Total do patrimônio líquido 121.566<br />

Total do capital 219.286<br />

Índice de alavancagem financeira - % 45<br />

5 Estimativa do valor justo<br />

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor<br />

contábil, estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de<br />

divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros<br />

vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos financeiros similares.<br />

A Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo<br />

valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de<br />

mensuração pelo valor justo.<br />

. Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (Nível 1).<br />

. Informações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adotadas pelo mercado para o<br />

ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos<br />

preços) (Nível 2).<br />

A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da Companhia pelo valor justo em 30 de abril de 2012:<br />

Controladora Nível 1<br />

Ativos<br />

Caixa e equivalentes de caixa 1<br />

Total do ativo 1<br />

Consolidado Nível 1 Nível 2<br />

Ativos<br />

Caixa e equivalentes de caixa 5.420<br />

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 5.341<br />

Recebíveis 39.338<br />

Total do ativo 5.420 44.679<br />

Passivos<br />

Instrumentos financeiros derivativos 513<br />

Empréstimos e fornecedores 158.377<br />

Total do passivo 158.890<br />

318


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

6 Instrumentos financeiros por categoria<br />

Controladora<br />

Empréstimos<br />

Ativo e recebíveis Total<br />

30 de abril de 2012<br />

Caixa e equivalentes de caixa 1 1<br />

1 1<br />

Consolidado<br />

Ativos ao<br />

valor justo<br />

Empréstimos por meio do<br />

Ativo e recebíveis resultado Total<br />

30 de abril de 2012<br />

Contas a receber de clientes 39.338 39.338<br />

Ativos financeiros mensurados a valor<br />

justo através do resultado 5.341 5.341<br />

Caixa e equivalentes de caixa 5.420 5.420<br />

44.758 5.341 50.099<br />

Passivos<br />

financeiros<br />

Outros ao valor justo<br />

passivos por meio do<br />

Passivo financeiros resultado Total<br />

30 de abril de 2012<br />

Empréstimos 108.245 108.245<br />

Fornecedores 49.896 49.896<br />

Instrumentos financeiros derivativos 513 513<br />

Obrigações de arrendamento financeiro 236 236<br />

7 Qualidade do crédito dos ativos financeiros<br />

A qualidade do crédito dos ativos financeiros pode ser avaliada conforme abaixo:<br />

158.377 513 158.890<br />

A constituição dos valores a receber tem classificação de risco A, por serem 99% referentes de recebíveis<br />

da PETROBRAS, empresa de grande porte que possui classificação de risco das principais agências<br />

319


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

internacionais como grau de investimento, sem necessidade de provisão para eventuais perdas das<br />

contas a receber.<br />

Consolidado<br />

Contas a receber de clientes<br />

Contrapartes com classificação externa de crédito<br />

A 39.338<br />

Total de contas a receber de clientes 39.338<br />

Controladora<br />

Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo<br />

AAA 1<br />

Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo<br />

AAA 710<br />

AA 4.710<br />

A Companhia mantém relacionamento com grande gama de instituições bancárias do Brasil. Para<br />

classificar estes bancos, a Companhia se baseia na classificação de risco de agências de mercado e<br />

também no patrimônio líquido das instituições. O banco para ser considerado AAA deve ter patrimônio<br />

líquido acima de R$ 1.500.000 e ter classificação de risco BBB ou acima. Todos os outros bancos que<br />

não se enquadram nesta categoria são demonstrados como AA pela Companhia.<br />

8 Caixa e equivalentes de caixa<br />

1<br />

5.420<br />

Controladora Consolidado<br />

Recursos em bancos e em caixa 1 5.420<br />

9 Ativos financeiros ao valor justo<br />

por meio do resultado<br />

1 5.420<br />

Em 30 de abril de 2012, a Companhia mantinha investimentos em CDB - compromissada no montante<br />

de R$ 5.341. Este operação é uma aplicação financeira de renda fixa de baixíssimo risco que acompanha<br />

as taxas de valorização do CDI com o compromisso do banco pagar a rentabilidade contratada,<br />

oferecendo títulos do emissor como garantia adicional da operação. O Banco vende ao cliente títulos<br />

públicos ou privados, com contratação simultânea de um compromisso do Banco de recomprar e do<br />

cliente de revender os títulos em questão, dentro de um prazo estabelecido.<br />

320


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

Consolidado<br />

Aplicações financeiras - compromissada 5.341<br />

10 Instrumentos financeiros derivativos<br />

5.341<br />

Consolidado<br />

Posição ativa Posição passiva Valor líquido<br />

Swap de taxa de câmbio - hedge ao valor justo 142 655 513<br />

143 655 513<br />

A demonstração deste instrumento financeiro derivativo está contabilizada pelo valor líquido no balanço<br />

em 30 de abril de 2012, pois a Companhia possui a intenção de compensá-los e liquidá-los pelo valor<br />

líquido.<br />

11 Contas a receber de clientes<br />

A Companhia não possui provisão para eventuais perdas das contas a receber (PCLD), tendo em vista<br />

que praticamente 99% do saldo do contas a receber pertence ao cliente Petróleo Brasileiro S.A., cuja<br />

classificação de risco do cliente é A, conforme Nota 7, e com o qual não há histórico de inadimplência.<br />

Em 30 de abril de 2012, o saldo a receber de clientes da Companhia é como segue:<br />

Consolidado<br />

Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS 39.320<br />

Outros clientes 18<br />

Em 30 de abril de 2012, o saldo a receber de clientes da Companhia por vencimento é como segue:<br />

39.338<br />

Consolidado<br />

A vencer (circulante)<br />

Até 30 dias 34.726<br />

Vencidas<br />

Até 30 dias 2.047<br />

De 31 até 60 41<br />

De 61 até 90 dias 41<br />

De 91 até 180 dias 43<br />

36.898<br />

Valores retidos pela PETROBRAS (*) 2.440<br />

(*) Tratam-se de retenções contratuais feitas pela Petróleo Brasileiro S.A. sobre o faturamento, cujos valores serão pagos à<br />

Companhia no término da prestação de serviços.<br />

321<br />

39.338


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

12 Estoques<br />

A Companhia mantém um estoque de materiais para consumo. Em 30 de abril de 2012, a Companhia<br />

apresentava os seguintes saldos de estoque:<br />

Consolidado<br />

Material de manutenção e consumo 22.013<br />

Provisão para itens sem movimentação ou obsoletos (5.565)<br />

13 Impostos a recuperar<br />

A Companhia presta serviços à Petróleo Brasileiro S.A., companhia estatal que efetua retenções de<br />

impostos sobre o faturamento. Em 30 de abril de 2012 a Companhia apresentava os seguintes saldos<br />

retidos:<br />

16.448<br />

Consolidado<br />

Imposto de renda retido sobre faturamento (*) 28.349<br />

Outros impostos retidos sobre faturamento (*) 4.366<br />

PIS/COFINS não cumulativo 3.162<br />

(*) Referem-se aos impostos retidos pela PETROBRAS nos pagamentos das faturas, que vêm sendo<br />

compensados com os impostos a pagar apurados de mesma natureza.<br />

14 Outros ativos<br />

35.877<br />

Consolidado<br />

Adiantamentos a fornecedores 2.844<br />

Adiantamentos a funcionários 669<br />

15 Investimentos em sociedades controladas<br />

A San Antonio Brasil S.A. possui 100% de participação direta ou indireta nas companhias listadas<br />

abaixo. O saldo de investimento refletido nela em 30 de abril de 2012 desconsidera qualquer<br />

participação indireta entre suas controladas, portanto apresentamos o quadro abaixo de modo a refletir<br />

tais ajustes de participação indireta entre suas controladas:<br />

322<br />

3.513


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

Ações<br />

ordinárias<br />

ou cotas<br />

possuídas<br />

Participação<br />

- %<br />

Patrimônio<br />

líquido/<br />

passivo a<br />

descoberto Eliminação<br />

Patrimônio<br />

líquido/<br />

passivo a<br />

descoberto<br />

ajustado<br />

Matep S.A. Máquinas e Equipamentos 3.074 100 (2.601) (2.601)<br />

Amper Amazonas Perfurações Ltda. 3.008 100 1.153 1.153<br />

Itacau Agenciamentos Marítimos Ltda. 27 100 (942) (942)<br />

Prest Perfurações Ltda. 83.392 100 27.292 27.292<br />

Unap Internacional Ltd. 52.190 100 99.545 99.545<br />

Sotep - Sociedade Técnica de Perfuração S.A. (i) 140.647 100 67.531 (12.888) 54.643<br />

Lochness Participações S.A. (ii) 279.224 100 121.565 (219.335) (97.770)<br />

San Antonio Internacional do Brasil de Serviços<br />

de Petróleo Ltda. (iii) 167.824 100 139.790 (99.545) 40.245<br />

Total de investimento 121.565<br />

(i) Eliminação de 100% da participação direta nas empresas Matep S.A. Máquinas e Equipamentos, Amper Amazonas<br />

Perfurações Ltda., Itacau Agenciamentos Marítimos Ltda. e 55,98% da empresa Prest Perfurações Ltda.<br />

(ii) Eliminação de 100% da participação direta nas empresas Sotep - Sociedade Técnica de Perfuração S.A., San Antonio<br />

Internacional do Brasil Serviços de Petróleo Ltda. e 44,02% da empresa Prest Perfurações Ltda.<br />

(iii) Eliminação de 100% da participação direta na empresa UNAP Internacional Ltd.<br />

323


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

16 Imobilizado<br />

(a) Composição do saldo (consolidado)<br />

Imobilizações<br />

em<br />

andamento (*) Total<br />

Computadores<br />

e periféricos<br />

Móveis e<br />

utensílios<br />

Sondas,<br />

unidades de<br />

nitrogênio e<br />

flexitubo Veículos<br />

Edificações e<br />

benfeitorias<br />

Terrenos<br />

Em 30 de abril de 2012 309 1.314 246.287 6.101 1.346 734 11.416 267.507<br />

Custo total 309 2.575 289.368 19.878 3.232 2.455 11.416 329.233<br />

Depreciação acumulada (1.261) (43.081) (13.777) (1.886) (1.721) (61.726)<br />

Valor residual 309 1.314 246.287 6.101 1.346 734 11.416 267.507<br />

Taxas anuais de depreciação - % 4 4 a 14 20 20 20<br />

324<br />

(*) O imobilizado em andamento inclui majoritariamente a construção e remodelação de sondas e a aquisição de novos equipamentos para a prestação de serviços de prospecção, perfuração,<br />

desenvolvimento e completação de poços de petróleo, gás e água, veículos e outros ativos, os quais ainda não estão prontos para a utilização.


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

(b) Arrendamentos mercantis<br />

Veículos e máquinas incluem os seguintes valores nos casos em que a Companhia é arrendatária em uma<br />

operação de arrendamento financeiro:<br />

Custo - arrendamentos financeiros capitalizados 3.682<br />

Depreciação acumulada (3.329)<br />

17 Fornecedores<br />

353<br />

Consolidado<br />

Serviços 32.188<br />

Materiais 17.520<br />

18 Empréstimos e financiamentos<br />

49.708<br />

As garantias dos empréstimos e financiamentos resumem-se ao fluxo de recebíveis de contratos<br />

firmados na prestação de serviços com a Petróleo Brasileiro S.A. e aval dos acionistas da Companhia e de<br />

sociedades controladas. Não existem ativos dados como garantia dos empréstimos. Em 30 de abril<br />

de 2012 a Companhia apresentava os seguintes saldos de empréstimos e financiamentos:<br />

Modalidade Moeda Taxa de juros Consolidado<br />

CCB - longo prazo (ii) Real CDI + spread 88.240<br />

CCB - longo prazo (ii) Real Fixada 8.000<br />

Capital de giro (i) Real CDI + spread 3.003<br />

FINIMP (iii) Dólar LIBOR 6M + spread 2.693<br />

FINAME (iv) Real UMBNDES + spread 2.307<br />

Capital de giro (i) Real Fixada 2.176<br />

CCB - longo prazo (ii) Dólar Fixada 1.826<br />

Leasing (v) Real Fixada 236<br />

108.481<br />

Circulante 36.062<br />

Não circulante 72.419<br />

(i) A Companhia possui contratos de empréstimos de modalidade capital de giro junto a bancos<br />

nacionais de médio e grande porte. As taxas desses empréstimos variam entre pré e pós-fixadas<br />

atreladas ao CDI e foram captadas em reais. Esses empréstimos têm como finalidade a manutenção<br />

da necessidade de caixa da Companhia no curto prazo.<br />

325


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

(ii) A Companhia possui financiamentos com instituições financeiras diversas em prazos superiores a<br />

um ano para garantir seu fluxo de caixa. Estes financiamentos tem como garantia o fluxo de<br />

recebíveis da Companhia.<br />

(iii) Os contratos de Financiamento de Importações (FINIMP) são utilizados basicamente para compra<br />

de materiais importados como insumos e ativo fixo, onde os mesmos são firmados em dólar<br />

americano.<br />

(iv) A Companhia contratou um financiamento na modalidade FINAME junto ao Banco Daycoval. O<br />

empréstimo tem seu custo baseado na cesta de moedas + spread e foi utilizado para a aquisição de<br />

veículos.<br />

(v) A Companhia também possui contratos de arrendamento mercantil, com encargos financeiros<br />

anuais médios de 20,26%. Estes arrendamentos foram utilizados para a aquisição de veículos e<br />

máquinas. O prazo destas operações é de três a cinco anos, com o pagamento de um valor residual<br />

garantido no vencimento do contrato.<br />

Os contratos de financiamento firmados pela Companhia e suas controladas não possuem cláusulas<br />

restritivas.<br />

Vencimento dos empréstimos classificados<br />

no passivo não circulante<br />

2013 44.657<br />

2014 24.231<br />

2015 3.531<br />

19 Tributos a recolher<br />

72.419<br />

Consolidado<br />

PIS e COFINS corrente 5.719<br />

ISSQN (i) 4.398<br />

PIS e COFINS (ii) 2.498<br />

Imposto de renda e contribuição social a pagar 1.532<br />

ISSQN corrente 1.212<br />

Outros tributos a recolher 51<br />

Imposto de renda retido na fonte de terceiros 18<br />

15.428<br />

Circulante 11.030<br />

Não circulante 4.398<br />

(i) Refere-se ao ISSQN sobre a prestação de serviços realizados na plataforma continental brasileira.<br />

(ii) Refere-se aos créditos do PIS e da COFINS incidentes sobre determinados gastos, ocorridos até o exercício<br />

de 2008, que não atingiam plenamente, sob o ponto de vista tributário, a condição de insumos na prestação<br />

de serviços.<br />

326


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

20 Provisão para contingência<br />

e depósitos judiciais<br />

A Companhia possui demandas de caráter tributário, trabalhista e cível, decorrentes do curso normal de<br />

seus negócios. A administração da Companhia acredita que a provisão constituída para contingências é<br />

suficiente para cobrir eventuais perdas com os processos judiciais. As provisões para contingências<br />

foram constituídas para os processos, cuja possibilidade de perda foi avaliada como provável, com base<br />

na opinião de seus advogados e consultores legais externos. O resultado desfavorável em seus processos,<br />

individualmente ou no agregado, não terá efeito adverso relevante nas condições financeiras ou nos<br />

negócios da Companhia.<br />

Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos relacionados a<br />

contingências, acompanhados de seus respectivos depósitos judiciais:<br />

Depósitos<br />

judiciais<br />

Consolidado<br />

Provisões<br />

para<br />

contingências<br />

Contingências tributárias 37.810 38.329<br />

Contingências trabalhistas 9.499 14.859<br />

Reclamações cíveis 1.166<br />

47.309 54.354<br />

A Companhia tem ações de naturezas trabalhista, cível e tributária, envolvendo riscos de perda<br />

classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos,<br />

para as quais não há provisão constituída. Os valores das causas classificadas como perda "possível" por<br />

natureza são:<br />

Tributárias 43.351<br />

Trabalhistas 17.744<br />

Cíveis 271<br />

21 Imposto de renda e contribuição social diferidos<br />

(a) Composição dos tributos diferidos passivo<br />

61.366<br />

O saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos passivos foram constituídos na adoção inicial<br />

dos CPCs pelas controladas da Companhia, em decorrência do registro do deemed cost sobre o ativo<br />

imobilizado na rubrica "Sondas, unidades de nitrogênio e flexitubo". Em 30 de abril de 2012, o saldo<br />

remanescente corresponde aos tributos sobre a parcela a depreciar de tais ativos é demonstrado<br />

conforme abaixo:<br />

327


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

Consolidado<br />

Sotep Prest Total<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos<br />

passivos 37.944 2.248 40.192<br />

(b) Tributos diferidos ativo<br />

37.944 2.248 40.192<br />

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido da Companhia e das suas controladas,<br />

apurados com base nas alíquotas regulares vigentes de 34%, diferem da alíquota efetiva do imposto de<br />

renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Em 30 de abril de 2012, a Companhia e suas<br />

controladas apresentam saldos de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social no montante<br />

de R$ 238.949. Não foram constituídos valores de imposto diferido sobre prejuízos fiscais e diferenças<br />

temporárias em função dos prejuízos apresentados pelas suas controladas.<br />

22 Patrimônio líquido<br />

Capital social<br />

Conforme mencionado na Nota 1, a Companhia foi criada em 28 de fevereiro de 2012 através da emissão<br />

de 800 ações ordinárias e sem valor nominal, em favor da Oild Field Services HoldCo LLC.<br />

Em 30 de abril de 2012 foram emitidas 121.565.055 ações ordinárias e sem valor nominal, em favor da<br />

Oild Field Services HoldCo LLC, decorrente do aporte de 100% das ações ordinárias da Lochness<br />

Participações S.A. pelo seu respectivo valor patrimonial de R$ 121.565.055,13. A realização dessa<br />

transação transferiu para a Oild Field Services HoldCo LLC o controle direto da Lochness e indireto de<br />

todas as controladas dessa companhia, conforme detalhado nas Notas 2.2 e 15.<br />

O capital social subscrito e integralizado está representado por 121.565.855 ações ordinárias nominativas<br />

sem valor nominal, todas de titularidade de Oil Field Services HoldCo LLC.<br />

23 Remuneração da administração<br />

O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores, os membros do Comitê Executivo. A<br />

remuneração paga ou a pagar por serviços dos administradores está demonstrada a seguir:<br />

2012<br />

Provisão para bônus 491<br />

328<br />

491


San Antonio Brasil S.A.<br />

Notas explicativas da administração às demonstrações<br />

financeiras consolidadas e individuais<br />

em 30 de abril de 2012<br />

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma<br />

24 Cobertura de seguros (não auditado)<br />

Os seguros dos bens patrimoniais da Companhia são contratados com base em critérios definidos pela<br />

administração, por valores que levam em consideração estimativas para cobrir eventuais perdas<br />

decorrentes de sinistros destes bens. As coberturas contratadas estão resumidas a seguir:<br />

Modalidade<br />

Valor<br />

segurado<br />

D&O (i) 56.274<br />

Propriedade (ii) 12.484<br />

Responsabilidade civil (iii) 56.274<br />

Risco de petróleo (iv) 46.895<br />

Risco político (v) 84.411<br />

Transporte nacional (vi) 150<br />

Veículos (vii) 85<br />

(i) Cobertura de despesas dos diretores e executivos por danos relacionados às suas responsabilidades<br />

pessoais.<br />

(ii) Cobertura de danos causados por incêndio, queda de raio, explosão, vendaval e danos elétricos.<br />

(iii) Cobertura de danos causados a terceiros provenientes de responsabilidade civil geral.<br />

(iv) Cobertura para todos os riscos de danos materiais às sondas e equipamentos relacionados na<br />

apólice. Cobertura adicional para transporte nacional das sondas e despesas extras para controle<br />

de poço.<br />

(v) Cobertura de abandono forçado, privatização, desapropriação, terrorismo, guerra civil, rebelião,<br />

revolução, tumultos e greve.<br />

(vi) Cobertura para todos os riscos durante o transporte nacional de tubos, hastes e comandos,<br />

incluindo carga e descarga.<br />

(vii) Cobertura para danos materiais e corporais a terceiros.<br />

329<br />

* * *


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ANEXO VII INFORMAÇÕES FINANCEIRAS PRO FORMA RELACIONADAS À AQUISIÇÃO<br />

DA SAN ANTONIO BRASIL S.A.<br />

331


(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)


<strong>Lupatech</strong> S.A &<br />

Sociedades San Antonio<br />

Informações financeiras pro-forma para o<br />

exercício encerrado em 31 de dezembro de<br />

2011 e o período de seis meses findos em 30<br />

de junho de 2012<br />

333


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Demonstração de resultados pro-forma para o período de seis meses findos em 30 de<br />

junho de 2012 (não auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

Ajustes Pro forma<br />

Ajustes efetuados como condição da transição<br />

Ajuste despesas<br />

Ajuste<br />

Ajuste<br />

Sociedades Ajustes<br />

financeiras desmobilização eliminação<br />

<strong>Lupatech</strong> San Antonio método de relacionadas às da unidade<br />

entre partes Consolidado<br />

histórico histórico aquisição<br />

dívidas<br />

RNCE<br />

relacionadas Pro Forma<br />

Receita operacional líquida 262.799 149.560 (20.759)(2.2.b) 391.600<br />

Custo dos produtos vendidos e serviços<br />

prestados (206.946) (137.165) 29.805(2.2.b) 968(2.2.c) (313.338)<br />

Lucro bruto 55.853 12.395 9.046 968 78.262<br />

Receitas (despesas) operacionais<br />

Com vendas (27.397) (27.397)<br />

Gerais e administrativas (26.816) (18.192) 612(2.2.c) (44.396)<br />

Remuneração dos administradores (1.994) (869) (2.863)<br />

Resultado de equivalência patrimonial 5 5<br />

Outras receitas, despesas operacionais (32.319) (2.862) (35.181)<br />

334<br />

Prejuízo operacional antes do resultado<br />

financeiro (32.668) (9.528) 9.046 1.581 (31.570)<br />

Resultado financeiro<br />

Receitas financeiras 57.060 4.422 2.719(2.1.a) (291)(2.2.c) 63.909<br />

Despesas financeiras (192.635) (26.853) (5.147)(2.1.b) 6.174(2.2.a) 575(2.2.c) (217.886)<br />

Prejuízo antes do imposto de renda e da<br />

contribuição social (168.243) (31.959) (2.429) 6.174 9.046 1.865 (185.546)<br />

Imposto de renda e contribuição social<br />

Correntes (5.118) (859) (1.976)(3) (7.953)<br />

Diferidos (30.687) 1.201 (29.486)<br />

Prejuízo do semestre das operações<br />

continuadas (204.048) (31.617) (2.429) 6.174 7.070 1.865 (222.985)<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações pro-forma


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Demonstração de resultados pro-forma para o exercício findo em<br />

31 de dezembro de 2011 (não auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

Ajustes Pro forma<br />

Ajustes efetuados como condição da transação<br />

Ajuste despesas<br />

Ajuste<br />

Ajuste<br />

Sociedades Ajustes<br />

financeiras desmobilização eliminação<br />

<strong>Lupatech</strong> San Antonio método de relacionadas às<br />

da unidade<br />

entre partes Consolidado<br />

histórico histórico aquisição<br />

dívidas<br />

RNCE<br />

relacionadas Pro Forma<br />

Receita operacional líquida 542.154 270.557 (61.909)(2.2.b) 750.802<br />

Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (384.541) (275.300) 71.478(2.2.b) 4.039(2.2.c) (584.324)<br />

Lucro bruto 157.613 (4.743) 9.569 4.039 166.478<br />

Receitas (despesas) operacionais<br />

Com vendas (65.307) (65.307)<br />

Gerais e administrativas (63.628 (19.439) (83.067)<br />

Remuneração dos administradores (4.229) (2.237) (6.466)<br />

Resultado de equivalência patrimonial 241 241<br />

Outras receitas, despesas operacionais (22.380) (86.077) 15.060(2.2.b) (93.397)<br />

335<br />

Lucro (prejuízo) operacional antes do<br />

resultado financeiro 2.310 (112.496) 24.629 4.039 (81.519)<br />

Resultado financeiro<br />

Receitas financeiras 138.599 11.030 5.544(2.1.a) 2.027(2.2.c) 157.200<br />

Despesas financeiras (337.117) (60.397) (10.497)(2.1.b) 20.674(2.2.a) 4.876(2.2.b) (599)(2.2.c) (383.060)<br />

Prejuízo antes do imposto de renda e da<br />

contribuição social (196.208) (161.863) (4.953) 20.674 29.505 5.466 (307.378)<br />

Imposto de renda e contribuição social<br />

Correntes (8.871) (1.416) (451)(3) (10.738)<br />

Diferidos (10.222) 1.033 (9.189)<br />

Prejuízo do exercício das operações<br />

continuadas (215.301) (162.246) (4.953) 20.674 29.054 5.466 (327.305)<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações pro-forma


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Demonstração de resultados pro-forma para o<br />

exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (não<br />

auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

Ajustes Pro Forma<br />

Consolidado<br />

Pro Forma<br />

Ajustes<br />

Método Aquisição<br />

Sociedades<br />

San Antonio<br />

Histórico<br />

<strong>Lupatech</strong><br />

Histórico<br />

Ativo<br />

Circulante<br />

Caixa e equivalentes de caixa 105.488 894 106.382<br />

Títulos e valores mobiliários 114.929 - 114.929<br />

Ativos financeiros ao valor justo por meio do<br />

resultado - 799 799<br />

Contas a receber de clientes 167.902 36.860 204.762<br />

Estoques 187.858 15.186 203.044<br />

Impostos a recuperar 48.257 35.328 83.585<br />

Despesas antecipadas 2.137 946 3.083<br />

Outras contas a receber 41.077 10.814 69.301 (2.1.a) 121.192<br />

Ativos classificados como mantidos para venda 33.489 - 33.489<br />

336<br />

Total do Ativo Circulante 701.137 100.827 69.301 871.265<br />

Não Circulante<br />

Depósitos judiciais 1.923 48.814 50.737<br />

Impostos a recuperar 24.277 - 24.277<br />

Outras contas a receber 25.156 - 25.156<br />

Investimentos 26.407 - 26.407<br />

Imobilizado 356.136 270.842 626.978<br />

Intangível 494.033 - 494.033<br />

Total do Ativo não Circulante 927.932 319.656 - 1.247.588<br />

Total do Ativo 1.629.069 420.483 69.301 2.118.853<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações pro-forma


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Balanço patrimonial pro-forma em<br />

30 de Junho de 2012 (não auditado) (Coninuação)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

Ajustes Pro Forma<br />

Consolidado<br />

Pro Forma<br />

Ajustes<br />

Método Aquisição<br />

Sociedades San<br />

Antonio<br />

Histórico<br />

<strong>Lupatech</strong><br />

Histórico<br />

Passivo e Patrimônio Líquido<br />

Circulante<br />

Fornecedores 59.299 51.193 110.492<br />

Empréstimos e financiamentos 388.949 67.832 456.781<br />

Debêntures 46.083 - 46.083<br />

Bônus perpétuos - juros a pagar 13.131 - 13.131<br />

Instrumentos Financeiros Derivativos - 2.376 2.376<br />

Salários, provisões e contribuições sociais 30.279 26.570 56.849<br />

Impostos a recolher 23.673 10.905 34.578<br />

Adiantamento de clientes 9.469 - 9.469<br />

Outras obrigações 15.445 215 15.660<br />

Contas a pagar por aquisição de investimentos 17.313 - 17.313<br />

Passivos diretamente associados a ativos mantidos para venda 5.687 - 5.687<br />

337<br />

Total do Passivo Circulante 609.328 159.091 - 768.419<br />

Não Circulante<br />

Empréstimos e financiamentos 61.628 51.880 113.508<br />

Debêntures 359.080 - 359.080<br />

Bônus perpétuos 555.482 - 555.482<br />

Imposto de renda e contribuição social diferidos - 39.791 2.708 (4.c) 42.499<br />

Impostos a recolher 1.994 4.358 6.352<br />

Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 6.344 55.491 131.209 (2.1.b) 193.044<br />

Contas a pagar por aquisição de investimentos 6.894 - 6.894<br />

Outras obrigações 14.931 - 14.931<br />

Total do Passivo Não Circulante 1.006.353 151.520 133.917 1.291.790<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital social 312.717 121.566 (121.566) (4.a) 312.717<br />

Adiantamento para futuro aumento de capital 255.140 - 40.000 (4.b) 295.140<br />

Opções outorgadas 13.282 - 13.282<br />

Ajustes de avaliação patrimonial (44.713) 7.069 (7.069) (4.a) (44.713)<br />

Ações em tesouraria (118) - (118)<br />

Prejuízos acumulados (525.799) (18.763) 18.763 (4.a) (525.799)<br />

5.256 (4.c) 5.256<br />

Atribuído a participação dos acionistas controladores 10.509 109.872 (64.616) 55.765<br />

Participação dos acionistas não-controladores 2.879 - - 2.879<br />

Total do Patrimônio Líquido 13.388 109.872 (64.616) 58.644<br />

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.629.069 420.483 69.301 2.118.853<br />

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações pro-forma


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Notas explicativas da administração às informações financeiras<br />

pro -forma para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (não<br />

auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

1. Descrição da transação e base de preparação das informações financeiras pro-forma<br />

1.1. Descrição da transação<br />

As informações financeiras pro-forma não auditadas são relacionadas à aquisição pela <strong>Lupatech</strong> S.A.<br />

(“Companhia”) das operações brasileiras da San Antonio Internacional Ltd. (“Sociedades San Antonio”).<br />

Em 5 de abril de 2012, a Companhia celebrou um Acordo de Investimento em conjunto com a BNDESPAR, a<br />

Petros, a GP Investimentos, a San Antonio Internacional Ltd., Oil Services Holdco Ltd., Oil Field Services Holdco<br />

LC., San Antonio Brasil S.A. (atual denominação da Teremesha Empreendimentos e Participações S.A.), San<br />

Antonio International do Brasil Serviços de Petróleo Ltda., Sotep – Sociedade Técnica de Perfuração S.A.,<br />

Lochness Participações S.A. e Lupapar Negócios e Emprendimentos Ltda. Por meio do Acordo de Investimento.<br />

foi aprovada a realização de aumento de capital pela Companhia de, no mínimo, R$350.000 até R$700.000. bem<br />

como a incorporação da San Antonio Brasil S.A. pela Companhia. A San Antonio Brasil S.A. foi incorporada para<br />

ser a holding das Sociedades San Antonio. Até 30 de junho de 2012. R$260.679 foram integralizados, sendo que<br />

nenhuma ação adicional foi subscrita, restando pendente a realização do leilão para venda das sobras no âmbito<br />

do aumento de capital e a sua homologação para entrega das ações subscritas. O valor registrado nas<br />

demonstrações financeiras intermediarias contidas nas informações trimestrais de 30 de junho de 2012 da<br />

<strong>Lupatech</strong> S.A. está liquido de R$5.539, qual refere-se aos custos incorridos no processo de capitalização.<br />

A incorporação da San Antonio Brasil S.A. pela Companhia foi aprovada em reunião do Conselho de<br />

Administração da <strong>Lupatech</strong> realizada em 12 de julho de 2012 e em assembleia geral extraordinária realizada em<br />

9 de agosto de 2012. Nessa data, a <strong>Lupatech</strong> assumiu o controle das Sociedades San Antonio.<br />

As Sociedades San Antonio, passaram a integrar o grupo econômico da Companhia após a incorporação da San<br />

Antonio Brasil S.A.. As Sociedades San Antonio prestam serviços relacionados à exploração de poços de petróleo e<br />

gás onshore, fornecem serviços especializados para o desenvolvimento de reservas de hidrocarbonetos, e também<br />

um conjunto de serviços complementares de intervenção em poços de petróleo e gás durante todo o seu ciclo<br />

produtivo, desde a perfuração até a finalização da produção e seu eventual abandono.<br />

Com a aquisição das Sociedades San Antonio, a Companhia, mesmo que de forma preliminar. aplicou o método<br />

de aquisição para refletir a alocação da consideração paga entre os ativos adquiridos e os passivos assumidos a<br />

valor justo. Os ajustes pro-forma relacionados à aquisição das Sociedades San Antonio foram baseados em<br />

uma estimativa preliminar, que está sujeita a mudanças, principalmente pelo fato de que a avaliação a valor<br />

justo dos ativos e passivos realizada por especialistas ainda não está concluída. Consequentemente. a alocação<br />

apresentada neste pro-forma é preliminar e está sujeita a mudanças.<br />

A Companhia efetuou uma estimativa preliminar do valor total de contraprestação a ser transferida conforme<br />

demonstrado abaixo:<br />

Número de ações entregues como pagamento<br />

pela aquisição das Sociedades San Antonio (Em milhares) 12.500<br />

Multiplicado pelo preço de mercado das ações da <strong>Lupatech</strong> (1) R$ 3.2<br />

Total da contraprestação estimada a ser transferida R$ 40.000<br />

(1) Preço de mercado das ações no fechamento do pregão da BM&FBOVESPA da <strong>Lupatech</strong> em 9 de agosto de 2012.<br />

338


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Notas explicativas da administração às informações financeiras<br />

pro -forma para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (não<br />

auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

No contexto deste pro-forma, o total estimado da contraprestação a ser transferida foi alocado baseado na<br />

estimativa preliminar de valor justo dos ativos a serem adquiridos e passivos a serem assumidos. A diferença<br />

entre os ativos e passivos valorizados a valor justo e o total da contraprestação a ser transferida. o que exceder,<br />

deverá ser registrado como compra vantajosa. A alocação estimada da contraprestação a ser transferida está<br />

apresentada abaixo:<br />

(Em milhares de reais)<br />

Valor total de contraprestção transferida estimada<br />

Menos valor justo dos ativos adquiridos<br />

40.000<br />

Caixa e equivalentes de caixa<br />

Ativos financeiros ao valor justo por meio de<br />

894<br />

resultados 799<br />

Contas a receber de clientes 36.860<br />

Estoques 15.186<br />

Impostos a recuperar 35.328<br />

Despesas antecipadas 946<br />

Outras contas a receber 80.115<br />

Depósitos judiciais 48.814<br />

Imobilizado<br />

Mais valor justo dos passivos assumidos<br />

270.842<br />

Fornecedores 51.193<br />

Empréstimos e financiamentos 119.712<br />

Instrumentos financeiros derivativos 2.376<br />

Salários, provisões e contribuições sociais 26.570<br />

Impostos a recolher 15.263<br />

Impostos de renda e contribuição social diferidos 42.499<br />

Provisão para riscos tributário trabalhistas e cíveis 55.491<br />

Contingências 131.209<br />

Outras obrigações 215<br />

Resultado estimado de compra vantajosa 5.256<br />

O ganho auferido na compra vantajosa representa a diferença entre o total estimado de contraprestação a ser<br />

transferida e o valor justo estimado dos ativos a serem adquiridos e os passivos a serem assumidos das<br />

Sociedades San Antonio. Este ganho é reconhecido, liquido de imposto de renda diferido potencial, porque o<br />

valor total estimado de contraprestação é inferior ao valor estimado dos ativos e passivos. Antes de a<br />

Companhia reconhecer o ganho decorrente da compra vantajosa neste pro-forma, foi realizada uma revisão<br />

para se certificar de que todos os ativos adquiridos e todos os passivos assumidos foram corretamente<br />

identificados. A Administração da Companhia também revisou os procedimentos utilizados para mensurar os<br />

valores a serem reconhecidos na data da aquisição, como exigido pelo Pronunciamento CPC 15, (Maiores<br />

detalhes no item a 4.c abaixo).<br />

1.2. Base de preparação das informações financeiras consolidadas pro-forma<br />

As informações financeiras históricas consolidadas derivam:<br />

(i) das demonstrações financeiras históricas consolidadas auditadas preparadas em conformidade com<br />

IFRS e BRGAAP da Companhia para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011;<br />

(ii) das informações financeiras históricas consolidadas da Companhia revisadas preparadas de acordo<br />

com o CPC 21 e em conformidade com International Financial Standards - (IAS) nº. 34 que trata dos<br />

relatórios contábeis intermediários condensados para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012;<br />

339


<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Notas explicativas da administração às informações financeiras<br />

pro -forma para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (não<br />

auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

(iii) dos registros contábeis históricos das Sociedades San Antonio para o exercício encerrado em 31 de<br />

dezembro de 2011 e o período de seis meses findos em 30 de junho de 2012.<br />

O balanço patrimonial pro-forma foi preparado para dar efeito à aquisição das Sociedades San Antonio como<br />

se houvesse ocorrido em 30 de junho de 2012. As demonstrações do resultado pro-forma para o período de seis<br />

meses findos em 30 de junho de 2012 e exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas para<br />

dar efeito à aquisição das Sociedades San Antonio como se houvesse ocorrido em 1 de janeiro de 2011.<br />

As informações financeiras consolidadas pro-forma não auditadas foram preparadas de acordo com as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil e se baseiam nas informações e hipóteses disponíveis que a administração da<br />

<strong>Lupatech</strong> acredita serem razoáveis. As informações financeiras consolidadas pro-forma não auditadas são<br />

apenas para fins ilustrativos e informativos e não pretendem representar ou ser indicador do que a situação<br />

financeira ou resultados operacionais teriam sido, caso as operações descritas acima tivessem ocorrido nas<br />

datas indicadas. As informações financeiras consolidadas pro-forma não auditadas também não devem ser<br />

consideradas representativas da situação financeira da Companhia ou resultados operacionais futuros. As<br />

informações financeiras consolidadas pro-forma não auditadas não foram objeto de relatório de asseguração<br />

dos auditores independentes.<br />

Políticas Contábeis<br />

Com a aquisição das Sociedades San Antonio pela Companhia, as políticas contábeis serão reavaliadas. Esta<br />

avaliação pode apontar diferenças entre as políticas contábeis adotadas pelas duas companhias, que se<br />

confirmadas, podem gerar diferenças significativas nas demonstrações financeiras. Neste momento, a<br />

Companhia não identificou nenhuma diferença entre políticas contábeis que poderiam ter impacto relevante<br />

nas demonstrações financeiras.<br />

2. Ajustes pro -forma às informações financeiras pro -forma para o período de seis meses<br />

findos em 30 de junho de 2012 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2011<br />

2.1 Ajustes Método de Aquisição<br />

a. Ativos de indenização<br />

A Companhia tem direito a ser ressarcida ao limite de R$50.000 referente a prejuízos que venham<br />

incorrer decorrentes de eventuais contingências não conhecidas, conforme cláusula de garantia<br />

prevista no Acordo de Investimento. Contingências não conhecidas no momento da transação<br />

podem resultar que esta garantia seja acionada no futuro. O ajuste pro-forma foi mensurado nas<br />

mesmas bases daqueles itens a serem indenizados, neste caso, as contingências possíveis descritas<br />

abaixo. O valor justo estimado deste direito nas informações financeiras pro-forma é de R$36.751.<br />

A transação foi firmada recentemente e a Companhia não possui conhecimento de nenhum evento<br />

ou circunstância que indique o não cumprimento da cláusula de garantia. no caso de ser acionada.<br />

Estes valores serão atualizados de acordo com o critério apresentado no item (b) abaixo, até o<br />

limite dos valores de indenização previstos em contrato ou de sua expectativa de realização.<br />

O valor adicional de R$32.550 reconhecido nas informações financeiras pro-forma refere- se ao<br />

direito de indenizações relacionado à prejuízos que venham a ser incorridos decorrentes de<br />

contingências conhecidas e não conhecidas, cuja competência refere-se ao período de gestão do<br />

vendedor relacionados a outros contratos, os quais não possuem limites de valores para indenização.<br />

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<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Notas explicativas da administração às informações financeiras<br />

pro -forma para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (não<br />

auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

b. Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis<br />

Ajuste decorrente do reconhecimento do valor justo das provisões para riscos tributários,<br />

trabalhistas e cíveis possíveis (em adição aos prováveis) identificados no processo de alocação do<br />

total estimado de contraprestação a ser transferida. Foi considerado para fins desse ajuste que não<br />

houve alteração no total de contraprestação a ser transferida, sendo que qualquer variação foi<br />

alocada como deságio. Após o reconhecimento inicial e até que o passivo seja liquidado, cancelado<br />

ou extinto, o mesmo será mensurado pelo maior valor entre:<br />

(a) o montante pelo qual esse passivo seria reconhecido pelo disposto no Pronunciamento<br />

Técnico CPC 25 - Provisões. Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; e<br />

(b) o montante pelo qual o passivo foi inicialmente reconhecido. deduzido da amortização<br />

acumulada, quando cabível, reconhecida conforme o Pronunciamento Técnico CPC 30 –<br />

Receitas.<br />

2.2 Ajustes efetuados como condição da transação<br />

A incorporação dos ativos e passivos das Sociedades San Antonio foi sujeita a certas condições. Estas<br />

condições foram integralmente atingidas até 30 de abril de 2012, portanto não afetam o balanço<br />

patrimonial pro-forma em 30 de junho de 2012. Veja abaixo os efeitos estimados nas demonstrações do<br />

resultado pro-forma:<br />

a. Despesas financeiras de juros relacionadas às dívidas das sociedades Sotep e<br />

Lochness<br />

Conforme regido pelo Acordo de Investimento. previamente à incorporação, as Sociedades San<br />

Antonio quitaram integralmente a dívida financeira da Sotep e da Lochness perante o Banco Itaú<br />

BBA S.A.. o Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A. e o Banco Votorantim S.A.. O ajuste pro-forma<br />

demonstra a eliminação das despesas financeiras de R$6.174 para o período de seis meses findos<br />

em 30 de junho de 2012 e R$20.674 para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011<br />

decorrente dos encargos financeiros relacionados à dívida.<br />

b. Desmobilização da Unidade-RNCE (“Mossoró”) nos Estado do Rio Grande do Norte<br />

e Ceará<br />

A unidade Mossoró não fez parte dos ativos adquiridos e passivos assumidos pela Companhia. Os<br />

ajustes pro-forma demonstram a eliminação da receita e custos desta unidade, da depreciação<br />

dos ativos imobilizados. a eliminação da atualização monetária do passivo contingente<br />

integralmente liquidado antes da incorporação e resultado financeiro incorrido nesta unidade.<br />

Resultado Operacional: receita líquida no montante de R$20.759 e R$61.909 e custos dos<br />

serviços prestados de R$28.371 e R$67.177 para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012 e exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. respectivamente.<br />

Depreciação do Ativo Imobilizado: R$1.434 e R$4.301 para o período de seis meses findos em 30<br />

de junho de 2012 e exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. respectivamente.<br />

Atualização do Passivo Contingente: R$15.060 de atualização do passivo contingente no<br />

exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.<br />

Resultado Financeiro: Despesa financeira de R$4.876 para o exercício encerrado em 31 de<br />

dezembro de 2011.<br />

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<strong>Lupatech</strong> S.A. & Sociedades San Antonio<br />

Notas explicativas da administração às informações financeiras<br />

pro -forma para o período de seis meses findos em 30 de junho<br />

de 2012 e o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (não<br />

auditado)<br />

Em milhares de reais-R$<br />

c. Eliminação dos resultados das transações entre Partes Relacionadas<br />

Eliminação como ajuste pro-forma de custos dos serviços prestados de R$968 e R$4.039, de<br />

despesas administrativas de R$612 e resultado financeiro de R$284 e R$1.428 para o período de<br />

seis meses findos em 30 de junho de 2012 e exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011,<br />

respectivamente, referentes a resultados originados de operações com partes relacionadas com<br />

companhias do Grupo San Antonio Internacional Ltd. que como condição para a transação ser<br />

realizada, deveriam ser liquidados.<br />

2.3 Ajustes referentes aos efeitos fiscais dos ajustes pro-forma<br />

Ajustes decorrentes do reconhecimento dos impactos fiscais estimados sobre os ajustes pro-forma<br />

utilizando taxa estatutária de 34%.<br />

Os ajustes pro-forma indicados acima podem gerar impactos na apuração dos impostos correntes no<br />

período correspondente, seguindo a natureza do ajuste.<br />

2.4 Ajustes pro-forma no Patrimônio Líquido<br />

a. Ajustes para refletir a consolidação pro-forma<br />

Ajustes de eliminação que refletem as contas de Patrimônio Líquido pro-forma das Sociedades<br />

San Antonio para efeitos de consolidação.<br />

b. Adiantamento para futuro aumento de capital<br />

Ajuste pro-forma que reflete o total estimado de consideração a ser transferida segundo o<br />

método de aquisição.<br />

c. Compra vantajosa<br />

O total de contraprestação pro-forma de R$40.000 mensurados de acordo com o CPC 15 (IFRS<br />

3R) para Combinação de Negócios foi baseado no valor de mercado das ações da <strong>Lupatech</strong> em 09<br />

de agosto de 2012. O valor justo estimado pro-forma do Patrimônio Líquido foi de<br />

aproximadamente R$45.256. que resultou em uma compra vantajosa de R$5.256. qual está<br />

liquido da constituição do imposto de renda diferido passivo no montante de R$2.708. O ganho<br />

resultante da compra vantajosa é apresentado como um ajuste não recorrente no balanço<br />

patrimonial pro-forma.<br />

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