Ponte Aérea - Revista Flap Internacional
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Gianfranco Beting<br />
há competição – salutar para o público,<br />
acirrada para as empresas, que deixaram de<br />
obter lucros fáceis nos serviços. Embora os<br />
vôos da Gol, Varig e TAM sejam numerosos,<br />
são ligações freqüentes, mas não formam<br />
mais uma verdadeira ponte aérea: bilhetes<br />
podem até ser endossados, mas não são<br />
automaticamente aceitos.<br />
O conceito original da ponte aérea ficou<br />
na saudade, assim como os Scandia, Convair,<br />
Viscount e Electra. Ficaram na memória<br />
também a Real, Cruzeiro, Vasp e Transbrasil,<br />
tragadas pelo tempo, como o ruído dos<br />
motores radiais e turboélices. Hoje, ligam as<br />
duas cidades eficientes mas impessoais<br />
Airbus e Boeing. Foi-se a época da conveniência<br />
de chegar ao aeroporto e embarcar.<br />
Pode parecer incrível, mas computando a<br />
espera habitual em solo nos dias de hoje, os<br />
constantes congestionamentos nos pátios de<br />
SDU e CGH, chega-se à conclusão de que<br />
o tempo total de viagem atualmente nos<br />
jatos é quase sempre maior do que no tempo<br />
dos turboélices Electra!<br />
Materia <strong>Ponte</strong> Aerea - Gianfranco.p65 21<br />
8/3/2007, 15:30<br />
Gianfranco Beting<br />
Um 737-300 da<br />
Transbrasil era<br />
dedicado à ponte:<br />
no começo, em<br />
1991/1992, eram<br />
o PT-TEF, PT-TEG<br />
ou PT-TEH,<br />
por possuírem<br />
motores mais<br />
potentes.<br />
A TAM colocou,<br />
assim que pôde,<br />
seus novíssimos<br />
e confortáveis<br />
A319 entre Rio<br />
e São Paulo.<br />
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