JORNAL DA - Fenacef

JORNAL DA FENACEF
Atletas que fazem a diferença
dobradinha
no Atletismo
Uma paulista e a outra capixaba, mas representantes da
delegação de Minas Gerais, Elza Vergopolen e Bernadete
Minete Meireles se conheceram por causa de um gosto em
comum: o atletismo.
Desde então, elas sempre se encontraram para viajar, correr
e praticar outras atividades. Nos III Jogos da FENACEF,
competiram na mesma prova de 5.000m e 10.000m do
atletismo.
Elza conta que é uma honra correr ao lado da amiga e
revela também a emoção de ter sido convidada para carregar
a tocha simbólica no cerimonial de abertura do evento.
“Quando recebi o convite para carregar a tocha, eu fiquei
muito honrada. Pra gente isso é uma olimpíada, então é uma
emoção muito grande e fiquei muito feliz. Fui lá com muito
orgulho representando São Paulo e todos os aposentados
do Brasil”, explica.
Bernadete, por sua vez, revela como começou o gosto pela
corrida. “Eu comecei por acaso, a vida inteira nunca corri.
Em 89 que comecei a correr pra acompanhar o pessoal dos
jogos da Fenae e depois comecei a gostar. Quando surgiu
a oportunidade, participei da primeira edição dos Jogos da
FENACEF”.
Elza foi campeã na edição passada, na mesma modalidade,
e agora passou a vez à amiga Bernadete, medalha de ouro
nos 5.000m e 10.000m corrida.
História
de Superação
Elza Vergopolen e Bernadete M. Meireles durante a premiação do atletismo Pedro Daniel Rocha dos Santos durante as partidas de Tênis de Mesa
6 JORNAL DA FENACEF MAIO 2012
Pedro Daniel Rocha dos Santos, da delegação do Rio
Grande do Sul, é aposentado da CAIXA (GICOT), já participou
das edições anteriores dos Jogos da FENACEF e,
neste ano, foi prata no Tênis de Mesa. Anteriormente, foi
cinco vez campeão de Futsal nos jogos da Fenae.
Sua história de superação começou em novembro de 2002,
quando perdeu a perna direita num acidente de moto. Pedro
Daniel revela que só voltou à consciência dois meses depois,
mas não conseguia falar com ninguém e reconhecer as
pessoas mais próximas.
Então, em meados de agosto de 2003, colocou uma prótese
e iniciou uma jornada de exercícios e fisioterapia para voltar
a andar. Em seguida, os primeiros resultados apareceram
e começou a fazer caminhadas diárias.
“Em primeiro de janeiro de 2004, eu voltei a jogar futebol,
daí em diante, comecei a jogar três vezes por semana e a
participar dos campeonatos dos aposentados da AABB de
Porto Alegre, de cujos jogos no ano passado fui campeão
e goleador, pode isso?“, brinca, comentando a situação de
ser o artilheiro da competição.
Depois do acidente, Pedro Daniel descobriu o quanto gosta
de jogar e o quanto o esporte foi importante para a sua recuperação.
“Hoje, quando pinta uma bolinha, eu estou jogando.
Isso que é importante!”.