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Segundo livro de Marta Dutra - Jornal INCENTIVO

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27<br />

AGOSTO<br />

2012<br />

SEGUNDA<br />

Diretor: Rui Gonçalves<br />

Ano VIII — N.º 1 925 — Diário<br />

Preço: 0,60 Euros (IVA incluído)<br />

REFLEXOS<br />

DO QUOTIDIANO<br />

MEMORANDO DE<br />

DESENTENDIMENTO<br />

MÁRIO MONIZ > 3<br />

Fernando Lemos<br />

CULTURA<br />

incentivo<br />

www.jornalincentivo.com<br />

<strong>Segundo</strong><br />

<strong>livro</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Marta</strong> <strong>Dutra</strong><br />

A poeta albicastrense põe em verso<br />

vivências da infância na ilha<br />

Rui Gonçalves<br />

TEXTO<br />

D<br />

e Viagem. É este o<br />

título do segundo<br />

<strong>livro</strong> <strong>de</strong> poesia <strong>de</strong><br />

<strong>Marta</strong> <strong>Dutra</strong>. Uma obra em<br />

que a autora «parte em busca<br />

do tempo irremediavelmente<br />

perdido na infância da ilha».<br />

A afirmação pertence a<br />

Victor Rui Dores, que vê nos<br />

textos daquela albicastrense<br />

«uma relação fascinante com<br />

a ilha».<br />

<strong>Marta</strong> <strong>Dutra</strong> vive em Aveiro<br />

e veio ao Faial, à sua freguesia<br />

natal, dar a conhecer o<br />

seu segundo <strong>livro</strong> <strong>de</strong> poesia,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter feito o mesmo<br />

com a obra Vago Olhar, com<br />

a qual ganhou um prémio<br />

nacional.<br />

<strong>Segundo</strong> Victor Rui Dores,<br />

<strong>Marta</strong> <strong>Dutra</strong> é uma pessoa<br />

que «respira poesia e tem vonta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se dar a ler». O <strong>livro</strong><br />

fala da vida, da utopia, da felicida<strong>de</strong>.<br />

Fala do amor. «É com<br />

isto que se fazem as gran<strong>de</strong>s<br />

obras <strong>de</strong> arte». São constantes<br />

na poesia <strong>de</strong> <strong>Marta</strong> <strong>Dutra</strong> as<br />

referências á ilha e ao mar. Ela<br />

escreve «como se a ilha fosse<br />

a mãe», consi<strong>de</strong>rou Victor<br />

Dores que chamou também<br />

a atenção para o fato da morte<br />

estar também bem vincada<br />

no <strong>livro</strong>, sendo mesmo «uma<br />

pulsão permanente».<br />

Estas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> morte<br />

são a marca dos poemas.<br />

São realida<strong>de</strong>s, como referiu<br />

na ocasião a autora, nas quais<br />

todos pensamos mas cada um<br />

só as vive à sua maneira. n<br />

OPINIÃO<br />

PASSADEIRAS<br />

E CALÇADAS<br />

RUI<br />

GONÇALVES > 2<br />

ECONOMIA<br />

Lavradores<br />

dos Cedros<br />

com<br />

melhores<br />

acessos<br />

Uma ponte e um<br />

caminho novo vêm<br />

facilitar a vida aos<br />

agricultores com<br />

terrenos no sítio da<br />

Fligueira, no Cascalho,<br />

freguesia dos Cedros > 2


2<br />

ABRIR<br />

PASSADEIRAS<br />

E CALÇADAS<br />

RUI GONÇALVES<br />

OPINIÃO<br />

A crise em que vivemos<br />

leva-nos a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> pensar<br />

em algumas realida<strong>de</strong>s<br />

que, relacionadas com<br />

a vida <strong>de</strong> todos nós,<br />

acabam por sair das<br />

preocupações coletivas.<br />

Hoje vou trazer aqui o<br />

tema das ruas da cida<strong>de</strong>,<br />

mais concretamente<br />

as ruas calcetadas e as<br />

passa<strong>de</strong>iras para peões.<br />

A obra do saneamento<br />

básico <strong>de</strong>ixou realmente<br />

<strong>de</strong> ser falada nos últimos<br />

tempos. Por indicação<br />

expressa da Câmara<br />

Municipal, tínhamos que<br />

aguardar pela realização<br />

<strong>de</strong>ssa obra para só <strong>de</strong>pois<br />

se tratar das ruas. A obra<br />

ainda não chegou mas,<br />

aqui e ali, vão-se fazendo<br />

algumas intervenções na<br />

cida<strong>de</strong>. Um bom exemplo<br />

é o do arranjo realizado<br />

em frente ao Clube Naval.<br />

Foi oportuno e ficou bem<br />

feito. A passa<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />

pedra ficou muito bem<br />

integrada no pavimento e<br />

com bom aspeto estético.<br />

O mesmo já não se po<strong>de</strong><br />

dizer da passa<strong>de</strong>ira junto<br />

ao Serviço <strong>de</strong> Finanças.<br />

Vejo que a colocação<br />

dos paralelepípedos<br />

se afigurava, ali, mais<br />

difícil, visto a direção da<br />

passa<strong>de</strong>ira não ser a<br />

mesma do alinhamento<br />

da restante calçada.<br />

Ainda assim acho que<br />

podia ter ficado mais bem<br />

feito e mais bonito. Mas<br />

o problema talvez esteja<br />

em fazer bem feito. Se<br />

tomarmos como exemplo<br />

a Rua Dr. Melo e Simas,<br />

então verificamos que fazer<br />

parece fácil; fazer bem feito<br />

é que é mais difícil. Temos<br />

tantas ruas na cida<strong>de</strong> bem<br />

calcetadas. Principalmente<br />

as que foram feitas<br />

há muito tempo. Não<br />

seria relativamente<br />

fácil copiar o que outros<br />

fizeram antes? Estamos<br />

na era da tecnologia.<br />

Não acredito que ela<br />

prejudique o trabalho em<br />

vez <strong>de</strong> auxiliá-lo. Ou então<br />

estaremos a regredir.<br />

Voltando às passa<strong>de</strong>iras,<br />

também não seria pedir<br />

muito que aquelas que<br />

se mantêm pintadas no<br />

chão, pelo menos essas,<br />

ficassem com as faixas<br />

equidistantes, com a<br />

mesma largura e paralelas<br />

e não andassem a mudar<br />

<strong>de</strong> posição, transformando<br />

cada zona num borrão <strong>de</strong><br />

mau gosto. As passa<strong>de</strong>iras<br />

pintadas talvez não<br />

tenham que esperar pelo<br />

saneamento básico. n<br />

EM RELEVO | INAUGURAÇÃO<br />

incentivo<br />

FLIGUEIRA. Os agricultores <strong>de</strong>sta zona ficam com o acesso melhorado<br />

Ponte dá mais qualida<strong>de</strong><br />

e segurança<br />

Rui Gonçalves<br />

A construção <strong>de</strong> uma ponte para as terras do sítio da Fligueira traz mais qualida<strong>de</strong><br />

e segurança ao trabalho dos empresários agrícolas com explorações naquela área<br />

Fernando Lemos<br />

TEXTO<br />

O<br />

s agricultores com<br />

terras no sítio da Fligueira<br />

estão agora<br />

com a vida mais facilitada<br />

<strong>de</strong>pois da inauguração, sextafeira,<br />

<strong>de</strong> um novo caminho e<br />

<strong>de</strong> uma nova ponte que ligam<br />

<strong>de</strong> uma forma mais capaz a estrada<br />

àquelas terras do Cascalho,<br />

nos Cedros.<br />

Tratou-se <strong>de</strong> uma melhoria<br />

importante <strong>de</strong> um caminho<br />

que atravessava uma grota <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> dimensão que criava<br />

gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s aos agricultores,<br />

principalmente no<br />

FOTONOTÍCIA<br />

Começou ontem a dragagem<br />

no novo cais da cida<strong>de</strong> da Horta<br />

que irá permitir aumentar a<br />

quota para -8,5 metros. A operação<br />

irá <strong>de</strong>morar cinco meses<br />

e custa 3,5 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

O material que está a ser retirado<br />

<strong>de</strong>ste local será utilizado<br />

no ombater as colónias da<br />

alga ‘Caulerpa webbiana’ que<br />

começa a ocupar o fundo do<br />

mar entre a zona da Feteira e<br />

da Praia do Almoxarife. O soterramento<br />

visa a inviabilização<br />

repentina da capacida<strong>de</strong><br />

reprodutora da alga nos locais<br />

on<strong>de</strong> é possível a <strong>de</strong>posição<br />

<strong>de</strong> materiais dragados. n<br />

Leonarda Dias<br />

inverno durante os períodos<br />

<strong>de</strong> mais chuva.<br />

O investimento, que rondou<br />

os 50 mil euros, consubstanciou-se<br />

na construção <strong>de</strong> uma<br />

ponte e na repavimentação<br />

<strong>de</strong> quase um quilómetro <strong>de</strong><br />

caminho agrícola que permite<br />

agora aos agricultores ter uma<br />

acessibilida<strong>de</strong> com mais qualida<strong>de</strong><br />

e segurança às terras do<br />

sítio da Fligueira.<br />

Para o presi<strong>de</strong>nte da junta<br />

<strong>de</strong> freguesia dos Cedros, José<br />

Agostinho, principal impulsionador<br />

da obra, este investimento<br />

não se teria realizado<br />

sem a parceria <strong>de</strong> um conjunto<br />

<strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s, entre as quais os<br />

serviços da Secretaria Regional<br />

da Agricultura e Florestas,<br />

que contribuíram com a maior<br />

fatia, a Câmara da Horta e as<br />

Obras Públicas que ajudaram<br />

com cimento e brita.<br />

Para José Agostinho, presi<strong>de</strong>nte<br />

da Cooperativa Agrícola<br />

<strong>de</strong> Lacticínios do Faial e também<br />

empresário agrícola, são<br />

estes pequenos investimentos<br />

que permitem reduzir os custos<br />

das explorações e aumentar<br />

as suas rentabilida<strong>de</strong>s.<br />

Lembrou que para além das<br />

acessibilida<strong>de</strong>s é preciso pensar<br />

na distribuição <strong>de</strong> água e da<br />

eletrificação das explorações e<br />

apelou para que se continue a<br />

fazer obras <strong>de</strong>sta natureza com<br />

o objetivo <strong>de</strong> os empresários<br />

continuarem a reduzir as suas<br />

<strong>de</strong>spesas.<br />

A importância <strong>de</strong>stas pequenas<br />

obras para a redução<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e aumento <strong>de</strong><br />

rendibilida<strong>de</strong> das explora-<br />

Dragagem do Porto da Horta<br />

começou ontem<br />

ções também foi focada pelo<br />

vice-presi<strong>de</strong>nte da Câmara da<br />

Horta, também presente na<br />

cerimónia, recordando que<br />

só com o esforço <strong>de</strong> todos foi<br />

possível concretizar a obra.<br />

Já Noé Rodrigues, secretário<br />

regional da Agricultura e<br />

Florestas usou da palavra para<br />

<strong>de</strong>screver o trabalho que tem<br />

sido feito nos Açores ao nível<br />

da criação <strong>de</strong> condições para<br />

os empresários agrícolas, salientando<br />

os 1500 quilómetros<br />

<strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> caminhos<br />

agrícolas e os cerca <strong>de</strong> 50 quilómetros<br />

<strong>de</strong> pavimentação<br />

executados todos os anos.<br />

«É um contributo importante<br />

para melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

do trabalho agrícola e contribuir<br />

para o rendimento dos<br />

agricultores», afirmou. n<br />

27-8-2012<br />

Governo mantém<br />

apoios sociais<br />

O Governo não vai reduzir a<br />

atribuição <strong>de</strong> complementos<br />

sociais, como é sugerido num<br />

relatório da Inspeção Geral <strong>de</strong><br />

Finanças (IGF), assegurou sábado<br />

o vice-presi<strong>de</strong>nte do executivo<br />

regional, na sequência<br />

da divulgação <strong>de</strong> um relatório<br />

da IGF sobre a situação financeira<br />

da Região.<br />

Nesse documento é sugerida<br />

à Região a “contenção,<br />

congelamento ou redução”<br />

<strong>de</strong> medidas como o regime<br />

<strong>de</strong> incentivos à fixação <strong>de</strong><br />

médicos nos Açores, a remuneração<br />

complementar, o<br />

complemento ao abono <strong>de</strong><br />

família e o complemento <strong>de</strong><br />

pensão.<br />

Sérgio Ávila salientou, no entanto,<br />

que este relatório serviu<br />

<strong>de</strong> base à elaboração do memorando<br />

<strong>de</strong> entendimento<br />

assinado com a República e<br />

que, nesse acordo, “não existe<br />

nenhuma medida <strong>de</strong> redução<br />

<strong>de</strong> qualquer um dos apoios<br />

que a Região tem”.<br />

O vice-presi<strong>de</strong>nte realçou<br />

ainda que o relatório da IGF<br />

“confirma na íntegra os valores<br />

apresentados pela Região”,<br />

acrescentando que o diagnóstico<br />

“não i<strong>de</strong>ntificou qualquer<br />

<strong>de</strong>svio ou <strong>de</strong>rrapagem nas<br />

contas públicas regionais”.<br />

A IGF i<strong>de</strong>ntificou uma dívida<br />

global <strong>de</strong> 2,3 milhões <strong>de</strong><br />

euros a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2011, especificando que este<br />

montante resulta das dívidas<br />

da administração regional<br />

(427 milhões <strong>de</strong> euros), das<br />

empresas públicas regionais<br />

(1,5 mil milhões <strong>de</strong> euros) e<br />

das autarquias (327 milhões<br />

<strong>de</strong> euros). O relatório alerta<br />

para “efetivos riscos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrapagem<br />

orçamental”, prevendo<br />

um défice <strong>de</strong> 15,6 milhões<br />

<strong>de</strong> euros no Orçamento, mas<br />

Ávila alega que esse valor já<br />

era do conhecimento do Governo.<br />

n LUSA<br />

Morreu bispo<br />

emérito <strong>de</strong> Angra<br />

D. Aurélio Granada Escu<strong>de</strong>iro,<br />

antigo bispo <strong>de</strong> Angra, faleceu<br />

este sábado aos 92 anos<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> na Casa Sacerdotal<br />

<strong>de</strong> Ponta Delgada.<br />

O prelado, 37.º bispo <strong>de</strong> Angra<br />

e cidadão honorário da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Angra do Heroísmo,<br />

prece<strong>de</strong>u no cargo ao atual<br />

responsável pela diocese, D.<br />

António <strong>de</strong> Sousa Braga.<br />

D. Aurélio Granada Escu<strong>de</strong>iro<br />

foi eleito como titular<br />

<strong>de</strong> Drusiliana e coadjutor <strong>de</strong><br />

Angra a 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1974,<br />

tendo sido or<strong>de</strong>nado bispo a<br />

26 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>sse ano; a 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 1979 foi nomeado<br />

bispo resi<strong>de</strong>ncial da diocese<br />

açoriana.<br />

D. Aurélio Granada Escu<strong>de</strong>iro<br />

é apresentado como<br />

um impulsionador do culto<br />

ao Senhor Santo Cristo dos<br />

Milagres.<br />

D. Aurélio Granada Escu<strong>de</strong>iro<br />

é apresentado como<br />

um impulsionador do culto<br />

ao Senhor Santo Cristo dos<br />

Milagres. n LUSA


2012-8-27<br />

Comissão Vitivinícola admite quebra<br />

na produção <strong>de</strong> vinho do Pico<br />

As vindimas arrancaram sexta-feira<br />

na ilha do Pico, on<strong>de</strong><br />

se concentra a maior área <strong>de</strong><br />

cultivo <strong>de</strong> vinho nos Açores,<br />

com perspetivas muito negativas,<br />

estimando-se uma quebra<br />

<strong>de</strong> 80 por cento na produção<br />

<strong>de</strong>vido às condições climatéricas.<br />

“Pelas indicações que temos,<br />

prevê-se uma quebra na<br />

or<strong>de</strong>m dos 80 por cento, em<br />

comparação com a média dos<br />

últimos anos”, afirmou Paulo<br />

Machado, presi<strong>de</strong>nte da Comissão<br />

Vitivinícola Regional,<br />

em <strong>de</strong>clarações à Lusa.<br />

Para o presi<strong>de</strong>nte da Comissão<br />

Vitivinícola Regional, esta<br />

quebra na produção <strong>de</strong> vinho<br />

<strong>de</strong>ve-se a vários fatores, quase<br />

todos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m climatérica,<br />

que afetaram as vinhas durante<br />

a fase <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, acabando<br />

por danificar irremediavelmente<br />

as áreas <strong>de</strong> produção.<br />

“Este foi um ano atípico”, frisou,<br />

recordando que, <strong>de</strong>pois<br />

do bom tempo inicial que se<br />

fez sentir até Maio, vieram<br />

os “ventos fortes” e a “humida<strong>de</strong>”<br />

em junho e julho, que<br />

partiram e queimaram mui-<br />

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES<br />

SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE<br />

AVISO<br />

Informam-se os utentes do Hospital da Horta que <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos trabalhos <strong>de</strong> construção do Novo Corpo C, o acesso às instalações através<br />

da actual entrada principal será interditado.<br />

Assim a partir das 9h00 <strong>de</strong> hoje, 27 <strong>de</strong> agosto, todos os utentes e funcionários<br />

que pretendam dirigir-se ao Hospital, <strong>de</strong>verão efectuá-lo pela entrada da Consulta<br />

Externa, até à conclusão da empreitada.<br />

O acesso ao Serviço <strong>de</strong> Urgência mantém-se inalterado.<br />

O Conselho <strong>de</strong> Administração do Hospital da Horta EPE pe<strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpa pelos incó-<br />

modos causados pelas obras, mas as mesmas visam uma melhoria substancial<br />

das condições <strong>de</strong> atendimento e da qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados.<br />

Eleição para a Assembleia Legislativa<br />

da Região Autónoma dos Açores<br />

2012<br />

O Partido Socialista vem, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo<br />

21.º, da Lei n.º 19/2003, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Junho, alterado pelo artigo 1.º da Lei nº<br />

55/2010, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro, comunicar que constitui como Mandatária<br />

Financeira Catarina Paula Moniz Furtado.<br />

O Vogal Executivo,<br />

tas vinhas.<br />

A produção média <strong>de</strong> vinho<br />

no Pico ronda 1,2 milhões <strong>de</strong><br />

litros anuais, mas <strong>de</strong>ve situarse<br />

este ano entre 300 e 400 mil<br />

litros.<br />

Paulo Machado admitiu que<br />

possa existir alguma “<strong>de</strong>smotivação<br />

e <strong>de</strong>smoralização”<br />

entre os produtores <strong>de</strong> vinho<br />

da ilha, mas afirmou que, caso<br />

se verifique uma eventual<br />

redução da área <strong>de</strong> vinha nos<br />

próximos anos, ela abrangerá<br />

apenas “as castas <strong>de</strong> menor<br />

qualida<strong>de</strong>”, como as do <strong>de</strong>nominado<br />

‘vinho <strong>de</strong> cheiro’. n<br />

Eduardo <strong>Dutra</strong> <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Rafael<br />

incentivo 3<br />

REFLEXOS DO QUOTIDIANO [MÁRIO MONIZ]<br />

Não é fácil retirar da<br />

memória mais curta o quanto<br />

esta situação se assemelha,<br />

em termos <strong>de</strong> falta <strong>de</strong><br />

transparência e omissão da<br />

informação crucial que é<br />

obrigação os governantes<br />

partilharem com as cidadãs<br />

e cidadãos para que estes<br />

possam tomar a melhor e a<br />

mais informada <strong>de</strong>cisão. Por<br />

outro lado, nós já sabemos<br />

como será daqui em diante:<br />

o Parlamento Regional<br />

per<strong>de</strong> uma perna, porque<br />

per<strong>de</strong> uma das suas razões<br />

para existir, a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir sobre a política<br />

regional, pois terá <strong>de</strong> prestar<br />

vassalagem ao Terreiro do<br />

Paço.<br />

O Governo Regional dos Açores tem <strong>de</strong><br />

apresentar previamente ao Ministério das<br />

Finanças todos os documentos previsionais<br />

e só <strong>de</strong>pois ao parlamento regional.<br />

Esta é um das obrigações do memorando<br />

<strong>de</strong> entendimento assinado entre os<br />

governos regional e da república por causa<br />

do empréstimo <strong>de</strong> 135 milhões <strong>de</strong> euros<br />

<strong>de</strong>stinados a refinanciar a dívida pública<br />

açoriana.<br />

(RTP-Açores)<br />

O Governo Regional dos Açores <strong>de</strong>cidiu,<br />

sem gran<strong>de</strong> preocupação <strong>de</strong> o <strong>de</strong>bater<br />

publicamente como a <strong>de</strong>mocracia exige,<br />

acordar com o Governo da República, um<br />

memorando <strong>de</strong> entendimento.<br />

Contra todas as auditorias, internas,<br />

externas, do Ministério das Finanças e<br />

da própria “troika”, que concluem que<br />

as nossas finanças estão equilibradas<br />

e cumprem os preceitos estipulados,<br />

o Governo Regional <strong>de</strong>cidiu pedir um<br />

empréstimo <strong>de</strong> 135 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Memorando <strong>de</strong><br />

Desentendimento<br />

Vamos por partes, e comecemos pela<br />

mais importante. De on<strong>de</strong> vem este<br />

número 135 milhões? Em gran<strong>de</strong> parte,<br />

da área da Saú<strong>de</strong>. Resta perguntar então:<br />

vai o Governo Regional pedir auditorias<br />

aos Hospitais EPE que tantos exemplos <strong>de</strong><br />

gestão danosa têm dado? Vai o Governo<br />

Regional assumir a sua responsabilida<strong>de</strong><br />

no papel <strong>de</strong>sempenhado pela SAUDAÇOR<br />

e sua administração? Pedir e divulgar<br />

publicamente as contas certas que explicam<br />

o que se passou para essa parte consi<strong>de</strong>rável<br />

do empréstimo surgir? Era por aí que esta<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>veria ter passado em primeiro<br />

lugar. Mas, vale a pena lembrar: não é a<br />

primeira vez que “vemos este filme”.<br />

A segunda parte tem a ver com o<br />

significado <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>cisão. Acho que<br />

ninguém se engana sobre o que significa<br />

este empréstimo. É um empréstimo em<br />

que recebemos 135 milhões <strong>de</strong> euros mas,<br />

em troca, a nossa autonomia fica dividida<br />

entre os bolsos <strong>de</strong> Passos Coelho e Paulo<br />

Portas, além <strong>de</strong>, obviamente, pagarmos<br />

tudo <strong>de</strong> volta, acrescido duns belos juros.<br />

Novamente, já “vimos este filme”. Noutras<br />

circunstâncias, certamente, mas com o<br />

mesmo <strong>de</strong>senrolar. Adivinha-se o Ministro<br />

das Finanças, Vítor Gaspar, a fazer o papel<br />

<strong>de</strong> Alemanha e o Governo Regional a ser<br />

mandado. Põe-se uma questão primária: é<br />

isto aceitável para as açorianas e açorianos?<br />

Por último, tudo isto tem uma parte<br />

que é uma espécie <strong>de</strong> “piada para rir ou<br />

chorar”. Berta Cabral diz que está melhor<br />

posicionada para influenciar o Governo<br />

PSD/CDS. Nada podia ser mais populista e<br />

enganador. Ver uma candidata do mesmo<br />

partido que compõe a coligação que chefia<br />

o Governo da República tirar a “carta <strong>de</strong><br />

trunfo” da proximida<strong>de</strong> partidária como<br />

“show” <strong>de</strong> campanha eleitoral é mostrar<br />

exatamente uma das questões que mais azia<br />

dá às pessoas que constantemente per<strong>de</strong>m<br />

consi<strong>de</strong>ração pelo sistema <strong>de</strong>mocrático:<br />

compadrio partidário.<br />

Pior, é isso ser mentira. Convém admitir,<br />

Berta Cabral não revela ter qualquer<br />

influência junto do Governo da República, o<br />

que po<strong>de</strong>ria bem dizer, e isso seria verda<strong>de</strong>,<br />

é que estaria numa melhor posição para ser<br />

influenciada, tal como Passos Coelho por<br />

Merkel. Já “vimos este filme”.<br />

Não é fácil retirar da memória mais curta<br />

o quanto esta situação se assemelha, em<br />

termos <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> transparência e omissão<br />

da informação crucial que é obrigação os<br />

governantes partilharem com as cidadãs<br />

e cidadãos para que estes possam tomar<br />

a melhor e a mais informada <strong>de</strong>cisão. Por<br />

outro lado, nós já sabemos como será daqui<br />

em diante: o Parlamento Regional per<strong>de</strong><br />

uma perna, porque per<strong>de</strong> uma das suas<br />

razões para existir, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir<br />

sobre a política regional, pois terá <strong>de</strong> prestar<br />

vassalagem ao Terreiro do Paço.<br />

Para os “velhos do Restelo” que dizem<br />

que é sempre a mesma coisa, <strong>de</strong>sta vez têm<br />

razão. O filme é o mesmo, a ver vamos é se<br />

as pessoas querem assistir a esta repetição. n


SEGUNDA 27<br />

AGOSTO 2012<br />

HOJE<br />

O TEMPO<br />

EFEMÉRIDE<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Redação: Rui Gonçalves, Fernando Lemos, Souto Gonçalves, Leonarda Dias<br />

Telef. 292 292 815 Telefax 292 292 825 E-mail: jornalincentivo@gmail.com<br />

Rua Serpa Pinto, 41, 9900-095 HORTA<br />

Proprietário/editor: Escrever e Editar - Edição <strong>de</strong> Publicações, Lda<br />

NIF 512 086 664 Registo CRC Horta n.º 00 502 / 041 026 Registo ICS n.º 124 606<br />

Impressão: Gráfica O Telegrapho Tiragem: 800 exemplares<br />

in<br />

Este é o 238.º dia do ano.<br />

Faltam 128 dias para o termo <strong>de</strong> 2012.<br />

1984 — O Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, passa a <strong>de</strong>signar-se<br />

Pavilhão Carlos Lopes.<br />

1974 — É publicada a regulamentação da Lei da Greve.<br />

1939 — Primeiro voo, em teste, <strong>de</strong> um avião a jacto.<br />

1912 — Aparece a primeira aventura <strong>de</strong> Tarzan, <strong>de</strong> Edgar Rice<br />

Burroughs, redactor publicitário <strong>de</strong> Chicago.<br />

1770 — Nasce o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich<br />

Hegel.<br />

1521 — Morre o compositor Josquin Desprez, responsável pela<br />

fixação da estrutura da Missa e pela renovação da polifonia.<br />

O FAIAL TODOS OS DIAS<br />

BEM DITO!<br />

PUBLICIDADE<br />

Mínima, 18º C<br />

Máxima, 23º C<br />

Mar, 22º C<br />

GRUPO CENTRAL<br />

PREVISÃO PARA AMANHÃ<br />

Períodos <strong>de</strong> céu muito nublado com abertas. Vento fraco (05/10<br />

km/h). Mar encrespado. Ondas noroeste <strong>de</strong> 2 metros.<br />

LUA E MARÉS<br />

LUA: QUARTO CRESCENTE<br />

às 13h54 da passad aexta-feira<br />

MARÉS PARA AMANHÃ<br />

Preia-mar, às 11h54; baixa-mar, 5h40 e 18h22<br />

ATIVIDADE SÍSMICA<br />

Não há registo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> sísmica nas últimas horas nas proximida<strong>de</strong>s<br />

da ilha do Faial.<br />

SEGUNDA-FEIRA | 27 | AGOSTO<br />

CENTRO HÍPICO DO CAPELO<br />

Cavalgar em Agosto<br />

TERÇA-FEIRA | 28 | AGOSTO<br />

10h00 | CASA MANUEL DE ARRIAGA<br />

Exposição <strong>de</strong> pintura contemporânea<br />

«Tempo Enublado»<br />

17h00 | TEATRO FAIALENSE<br />

Atelier aberto <strong>de</strong> dança contemporânea com Pedro Rosa<br />

FARMÁCIA DE SERVIÇO<br />

Lecoq, Rua Conselheiro Me<strong>de</strong>iros (até sábado)<br />

«O bem, não faz barulho, e o barulho, não faz bem.»<br />

(Francisco <strong>de</strong> Assis)<br />

VENDE-SE TERRENO<br />

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DESPORTO<br />

FUTEBOL | TAÇA DE PORTUGAL | 1.ª ELIMINATÓRIA<br />

Contenção evitou<br />

<strong>de</strong>rrocada<br />

NELSON GOMES. O guardião do FC Flamengos fez uma exibição «para recordar na sua<br />

vida <strong>de</strong>sportiva inteira», segundo Hil<strong>de</strong>berto Silva, narrador da Antena Nove<br />

O FC Flamengos enfrentou da forma correta as pretensões<br />

<strong>de</strong> um adversário mais categorizado<br />

Souto Gonçalves<br />

TEXTO E FOTOGRAFIA<br />

N<br />

ão faltou quem<br />

vaticinasse uma<br />

goleada sobre o<br />

FC Flamengos<br />

diante do Sertanense, que veio<br />

ao Estádio da Alagoa (o Campo<br />

do vale não tem dimensões<br />

para jogos <strong>de</strong>sta natureza)<br />

disputar a 1.ª eliminatória da<br />

Taça <strong>de</strong> Portugal 2012-13.<br />

E essa predição parecia certeira<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong>, logo aos 6 minutos<br />

(m), os azuis e brancos<br />

começarem a per<strong>de</strong>r.<br />

Um penálti, <strong>de</strong>snecessário,<br />

mas provavelmente bem assinalado,<br />

fez temer a <strong>de</strong>rrocada,<br />

que viria a anunciar-se<br />

5 m <strong>de</strong>pois, com o segundo<br />

golo continental, em fora-<strong>de</strong>jogo,<br />

segundo alguns a<strong>de</strong>ptos<br />

flamenguenses (e até jogadores)<br />

que insistentemente<br />

reclamavam os adiantamentos<br />

não observados — ou não<br />

sancionados — pelo árbitro<br />

auxiliar.<br />

Contudo, o FC Flamengos<br />

<strong>de</strong>sfez o agoiro e chegou ao<br />

final do jogo, <strong>de</strong>rrotado, é ver-<br />

da<strong>de</strong>, mas por uma margem<br />

«normal», fruto <strong>de</strong> uma opção<br />

tática <strong>de</strong>fensiva e <strong>de</strong> uma exibição<br />

<strong>de</strong> luxo do garda-re<strong>de</strong>s<br />

azul e branco. Nelson Gomes<br />

arrancou uma expressão feliz<br />

do narrador da Antena Nove,<br />

Hil<strong>de</strong>berto Silva: um punhado<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesas «para recordar na<br />

sua vida <strong>de</strong>sportiva inteira».<br />

FICHA DO JOGO * ESTÁDIO DA ALAGOA<br />

FC FLAMENGOS 0 SERTANENSE<br />

4<br />

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1<br />

2<br />

4<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

SUPLENTES SUPLENTES<br />

14<br />

15<br />

16<br />

17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

TREINADOR Luís Paulo Pacheco TREINADOR João Sousa<br />

ADJUNTO Rui Pacheco ADJUNTO Salgueiro<br />

DIRETOR<br />

MASSAGISTA<br />

ÁRBITROS<br />

Nelson Gomes CA (6)<br />

Ricardo Duarte<br />

Ricardo Correia<br />

Jorge Silveira CA<br />

Nélson Bettencourt CA (52)<br />

Paulo Dias<br />

Fernando Pacheco (C)<br />

Pedro Soares CA<br />

Rui Rosa<br />

Rui Bettencourt<br />

Celso<br />

Flávio Me<strong>de</strong>iros<br />

Luís Amaral<br />

Bruno Lobão<br />

Michael Moniz<br />

Sérgio Alvernaz / F. Pach. (61)<br />

Milton Mota / R. Rosa (45)<br />

Tiago Soares / S. Alvernaz (76)<br />

Idílio Melo<br />

Francisco Menezes<br />

Faltou ao FC Flamengos a<br />

condição «sine qua non» para<br />

ganhar: o ataque. Mas, perante<br />

tal adversário, que nem terá<br />

mostrado boa parte do seu<br />

valor, a opção <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong><br />

Luís Paulo Pacheco foi a mais<br />

correta, fazendo com que os<br />

faialenses saíssem do campo<br />

<strong>de</strong> cabeça erguida. n<br />

João Pinto; António Dias e Pedro Malheiro (A.F. Lisboa)<br />

1<br />

3<br />

5<br />

6<br />

7<br />

9<br />

10<br />

13<br />

15<br />

19<br />

20<br />

16<br />

2<br />

8<br />

14<br />

18<br />

Cléber<br />

João Freitas<br />

Renato<br />

Dino (C)<br />

Alex 0-4 (85)<br />

Janu<br />

Mauro 0-1 e 0-3 (6, 82) CA (82)<br />

João Góis 0-2 (13)<br />

Wellinton<br />

António<br />

Amar<br />

Luís Pedro<br />

Bruno Cardoso<br />

Leandro / Amar (64)<br />

Gaúcho / Renato (64)<br />

Telmo / Janu (64)<br />

* Rui Rodrigues — Antena Nove<br />

visto do<br />

banco<br />

FC Flamengos<br />

<strong>de</strong>u o melhor<br />

<strong>de</strong> si<br />

«Não tenho que arranjar<br />

<strong>de</strong>sculpas!» Foi <strong>de</strong>ste<br />

modo que o treinador<br />

do FC Flamengos<br />

reagiu logo após o final<br />

do encontro, numa<br />

entrevista à Antena Nove.<br />

No entanto, Luís Paulo<br />

Pacheco lembrou que a<br />

sua equipa «tem apenas<br />

11 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> treino»,<br />

o que significa que ainda<br />

está em formação.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> jogo<br />

ainda não foi assimilado<br />

pelos jogadores azuis e<br />

brancos, mas Pacheco<br />

mostrou-se «muito<br />

satisfeito com a atitu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntro do campo»<br />

revelada pelos seus<br />

atletas.<br />

«Jogámos com<br />

limitações», adiantou<br />

o técnico do FC<br />

Flamengos, ouvido pelo<br />

repórter Rui Rodrigues,<br />

da rádio do Faial.<br />

O plantel da equipa<br />

do Vale ainda não<br />

está <strong>de</strong>finido e <strong>de</strong>ve<br />

vir a integrar mais três<br />

ou quatro elementos,<br />

conforme revelou<br />

Pacheco.<br />

Em suma, a equipa dos<br />

Flamengos, no enten<strong>de</strong>r<br />

do seu responsável, <strong>de</strong>u<br />

o melhor <strong>de</strong> si, embora<br />

haja aspetos a corrigir no<br />

futuro.<br />

Interrogado sobre<br />

o objetivo do FC<br />

Flamengos na<br />

participação na Série<br />

Açores, que se avizinha,<br />

Luís Paulo Pacheco<br />

respon<strong>de</strong>u que «é a<br />

manutenção», conforme<br />

está <strong>de</strong>finido pela Direção<br />

do Clube.<br />

Digno adversário<br />

O treinador do<br />

Sertanense, parco em<br />

palavras, também ao<br />

microfone da rádio do<br />

Faial elogiou a forma<br />

«digna» como seu<br />

adversário se comportou<br />

em campo.<br />

João Sousa, admitindo<br />

que não há jogos ganhos<br />

à partida, disse que a<br />

equipa que dirige veio<br />

à ilha do Faial «com o<br />

objetivo <strong>de</strong> passar a<br />

eliminatória». n<br />

S. G.

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