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Lista de exercícios da unidade 2

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A fixação <strong>de</strong> um preço mínimo, superior ao <strong>de</strong> equilíbrio, fará que, a esse preço, a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> oferta<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

algodão seja maior que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong> no mercado, caracterizando uma situação <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> oferta. O<br />

volume <strong>de</strong> algodão comprado pelo governo será justamente esse excesso <strong>da</strong> oferta sobre a <strong>de</strong>man<strong>da</strong>. O gasto do<br />

governo com a compra será <strong>da</strong>do pela multiplicação <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> compra<strong>da</strong> pelo preço pago (o preço mínimo).<br />

Graficamente, esse gasto é representado pela área do retângulo <strong>de</strong>terminado pelo segmento pontilhado horizontal que<br />

me<strong>de</strong> o preço mínimo e pelos segmentos pontilhados verticais que me<strong>de</strong>m o excesso <strong>de</strong> oferta.<br />

Caso o governo não se dispusesse a adquirir o excesso <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> algodão, os produtores, ou alguns <strong>de</strong>les,<br />

ver-se-iam com estoques in<strong>de</strong>sejados não vendidos e ten<strong>de</strong>riam a baixar o preço, para liqui<strong>da</strong>r tais estoques. Supondo o<br />

mercado <strong>de</strong> algodão um mercado <strong>de</strong> concorrência perfeita, esse comportamento induziria uma baixa generaliza<strong>da</strong> no<br />

preço, pois quem não baixasse seu preço não conseguiria ven<strong>de</strong>r seu produto. Tal pressão para que<strong>da</strong> no preço manterse-ia<br />

enquanto existisse excesso <strong>de</strong> oferta, até que se atingisse o equilíbrio <strong>de</strong> mercado.<br />

BENS NORMAIS E INFERIORES<br />

Bem <strong>de</strong> Giffen: O bem <strong>de</strong> Giffen é um bem que representa uma exceção à relação usual entre preço e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong>, pois quando seu preço cai (sobe), a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong> diminui (aumenta). Trata-se <strong>de</strong> bens com duas<br />

características: (a) pesam muito no orçamento do consumidor, <strong>de</strong> tal forma que, se seu preço cair, o consumidor terá um<br />

aumento sensível no dinheiro disponível para gastar em outros bens (como se a ren<strong>da</strong> do consumidor tivesse aumentado);<br />

e (b) são bens inferiores, ou seja, seu consumo diminui quando a ren<strong>da</strong> do consumidor aumenta. Compreen<strong>de</strong>-se, assim,<br />

que uma que<strong>da</strong> <strong>de</strong> preço possa provocar uma redução na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong> do bem. Ex.: Suponha que Andrea,<br />

Francisco, Débora e Marcelo moram no bairro <strong>da</strong> Pavuna, ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, e trabalham como aju<strong>da</strong>ntes em uma<br />

lanchonete no bairro <strong>de</strong> Ipanema (os quatro percorrem diariamente o trajeto casa-trabalho <strong>de</strong> ônibus). Po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar<br />

a passagem <strong>de</strong> ônibus como um bem inferior, em comparação a outras mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> transporte mais rápi<strong>da</strong>s e cômo<strong>da</strong>s.<br />

Supondo, então, que ocorra, por algum motivo, uma redução substancial na passagem <strong>de</strong> ônibus, po<strong>de</strong>-se admitir que os<br />

quatro amigos sentir-se-ão mais ricos, na medi<strong>da</strong> em que suas respectivas ren<strong>da</strong>s disponíveis (ren<strong>da</strong> após o gasto<br />

obrigatório com a condução diária) aumentaram <strong>de</strong> forma significativa. Passam, a partir <strong>de</strong> então, a dividir o custo <strong>de</strong><br />

corri<strong>da</strong>s <strong>de</strong> táxi duas vezes por semana (i<strong>da</strong> nas segun<strong>da</strong>s-feiras e volta nas sextas-feiras), ou seja: uma que<strong>da</strong> <strong>de</strong> preço<br />

provocou uma que<strong>da</strong> na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong> passagens <strong>de</strong> ônibus.<br />

16. Tudo o mais constante, diga que efeito um aumento na ren<strong>da</strong> dos consumidores tem sobre a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado<br />

bem se esse bem for:<br />

<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> Exercícios 2A – Introdução à Economia 10

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