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Lista de exercícios da unidade 2

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A concorrência monopolística é uma forma <strong>de</strong> organização típica do mercado <strong>de</strong> varejo e tem como<br />

característica básica a concorrência para além do preço, isto é, a ausência <strong>de</strong> homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto oferecido<br />

pelos diferentes ven<strong>de</strong>dores. Ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les procura diferenciar seu produto dos <strong>de</strong>mais, seja por características<br />

objetivas (como quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, localização, atendimento, garantia, etc), seja pela criação <strong>de</strong> uma imagem favorável, cria<strong>da</strong><br />

por meio <strong>da</strong> propagan<strong>da</strong> e <strong>de</strong> esforços <strong>de</strong> marketing. Assim, ca<strong>da</strong> produtor procura tornar-se uma espécie <strong>de</strong><br />

monopolista, na medi<strong>da</strong> em que os consumidores consi<strong>de</strong>rem seu produto “único”, embora se trate <strong>de</strong> bens que são, <strong>de</strong><br />

fato, substitutos próximos. Quanto maior for o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> monopólio <strong>de</strong> um produtor, mais liber<strong>da</strong><strong>de</strong> ele terá para fixar o<br />

preço <strong>da</strong> mercadoria que produz. Disso resulta a gran<strong>de</strong> importância <strong>da</strong> propagan<strong>da</strong> nesse tipo <strong>de</strong> mercado, conforme<br />

explicita a reportagem, pois o que importa é convencer o consumidor <strong>de</strong> que o seu produto é diferente <strong>de</strong> todos os<br />

outros.<br />

26. Respon<strong>da</strong>:<br />

a) Qual é o objetivo básico do monopolista ao fixar o preço (ou a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>) <strong>de</strong> seu produto posto à ven<strong>da</strong>?<br />

O objetivo básico, como no caso <strong>de</strong> qualquer produtor/ven<strong>de</strong>dor, é a maximização <strong>de</strong> seu lucro. No caso do monopólio,<br />

adota-se, para simplificar o raciocínio, a hipótese <strong>de</strong> custo <strong>de</strong> produção zero. Nesse caso, o objetivo do monopolista se<br />

reduziria a maximizar sua receita <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s, ou seja, o produto do preço pela quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong>. O preço do<br />

monopolista não é fixado, necessariamente, no nível mais elevado; para <strong>de</strong>terminá-lo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>-se, sobretudo, <strong>da</strong><br />

elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> preço <strong>da</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> pelo produto em questão.<br />

b) Como você representaria a curva <strong>de</strong> oferta do monopolista?<br />

A curva <strong>de</strong> oferta é construí<strong>da</strong> conceitualmente a partir <strong>da</strong> seguinte pergunta feita ao produtor/ven<strong>de</strong>dor: “A<br />

um <strong>da</strong>do preço, quanto você estará disposto a ven<strong>de</strong>r?” ou, simetricamente, “A que preço você estaria disposto a<br />

oferecer no mercado uma <strong>da</strong><strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>?”. Essas perguntas não fazem sentido no caso do monopolista, pois ele sabe<br />

muito bem que, para uma <strong>da</strong><strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> que oferecer, um certo preço se estabelecerá no mercado (já que não há<br />

outros ofertantes). Em outras palavras, ele tem uma noção do que seja a curva <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do mercado, e age em<br />

função disso, oferecendo a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> que lhe seja mais favorável: a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> que leve ao maior lucro, ou, no caso<br />

simplificado em que não há custo <strong>de</strong> produção, que leve à maior receita <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s. A conclusão é que o monopolista<br />

não tem uma curva <strong>de</strong> oferta. A situação <strong>de</strong> monopólio costuma não ser bem aceita pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong> porque o<br />

monopolista, geralmente, produz e ven<strong>de</strong> uma produção menor, e a um preço maior, do que uma firma em<br />

concorrência perfeita Em razão <strong>de</strong>sse controle amplo sobre os preços, os monopólios são objeto <strong>de</strong> regulação pelo<br />

governo.<br />

27. PROVÃO [2000 – nº 20]<br />

Em Organização Industrial, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma firma manter seu preço acima do nível competitivo, obtendo<br />

lucros superiores aos normais, sem que isso atraia novas empresas (o que ampliaria a oferta e, consequentemente,<br />

reduziria os lucros), está liga<strong>da</strong> à existência <strong>de</strong> barreiras à entra<strong>da</strong> no mercado em que ela opera. O fator que NÃO<br />

caracteriza uma barreira à entra<strong>da</strong> é:<br />

A) A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elevados investimentos iniciais.<br />

<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> Exercícios 2A – Introdução à Economia 19

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