EQUIPAMENTOS PARA AMOSTRAGEM - Engendrar
EQUIPAMENTOS PARA AMOSTRAGEM - Engendrar
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
A importância da amostragem é ressaltada principalmente quando entram em jogo a avaliação<br />
de depósitos minerais, o controle de processos, em laboratório e indústria e a comercialização<br />
dos produtos. Portanto, uma amostragem mal conduzida pode resultar em prejuízos vultosos<br />
ou em distorção dos resultados, de conseqüências técnicas imprevisíveis.<br />
Pode-se definir amostragem como sendo uma seqüência de operações com o objetivo de<br />
retirar uma parte representativa (densidade, teor, distribuição granulométrica, constituintes<br />
minerais, etc.) de seu universo (população) para a variável ou variáveis analisadas. Esta parte<br />
representativa é denominada de amostra primária ou global. Desta, pode-se retirar fração (ou<br />
frações) destinada(s) a análise ou ensaios de laboratório. Esta fração é chamada amostra final<br />
ou reduzida, que deve ser representativa da amostra global e, portanto, de toda a população.<br />
Incrementos são as frações de material retiradas de um todo (universo), a fim de constituírem a<br />
amostra global ou final. Cada incremento deve possuir, aproximadamente, a mesma massa e<br />
ser distribuído em relação ao todo, devendo ainda ser tomado o maior número possível de<br />
incrementos, para que se tenha uma amostra mais representativa (lei das médias).<br />
Ao se executar uma amostragem, é improvável que seja obtida uma amostra com as mesmas<br />
características do material de onde foi retirada. Isto se prende ao fato de, no decorrer das<br />
operações, haver erros de amostragem, tais como:<br />
de operação : Está ligado ao operador. Exemplo: falta de atenção, contaminação, etc.<br />
de segregação : Quando a amostra é constituída por minerais com significativas diferenças<br />
de densidade. Exemplo: os minerais pesados tendem a separar-se dos menos densos.<br />
de integração de incrementos : Devido à coleta de incrementos em fluxos variáveis.<br />
Exemplo: em um incremento, comete-se erro de segregação.<br />
fundamental : Devido à massa da amostra tomada. Teoricamente a massa ideal seria aquela<br />
que englobasse todo o seu universo. Como é tomada apenas a parte desse todo, decorre-se<br />
em erro.<br />
Excetuando-se o erro fundamental, os demais erros poderão ser evitados, pelo menos<br />
minimizados, através do uso de amostradores automáticos para a retirada de frações da<br />
amostra primária e Homogeneizador/Divisor para reduzir a amostra primária a uma amostra<br />
final, com o objetivo de conseguir menor quantidade de massa, mas que seja a mais<br />
representativa do universo.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
1 - TÉCNICAS DE <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
1.1 - AMOSTRA PRIMÁRIA OU GLOBAL<br />
Boletim 1-104<br />
Em mineração, as diferentes técnicas utilizadas para retirada de frações da amostra<br />
primária ou global são bastante conhecidas, enumerando-se, dentre outras:<br />
Sondagem<br />
Canal em trincheiras/poços/galerias<br />
Amostragem em pilhas de rejeito ou minério/vagões/caminhões<br />
Minério em movimento, etc.<br />
As amostras resultantes de cada uma dessas técnicas tem diferentes destinos, tais com:<br />
fins estratigráficos/petrográficos, avaliação de depósitos minerais, desenvolvimento da<br />
pesquisa geológica/lavra, processamento mineral, controle de pátios de embarque, etc.<br />
Em cada uma dessas técnicas, deverão ser obedecidos procedimentos específicos.<br />
1.2 - AMOSTRA FINAL OU REDUZIDA<br />
A amostra final ou reduzida é uma amostra representativa da amostra global ou primária.<br />
Como o processamento mineral está mais afeto a esse tipo de amostra, decidiu-se darlhe<br />
um maior enfoque no presente trabalho.<br />
Normalmente, a obtenção de uma amostra de menor massa implica numa redução de<br />
granulometria. A redução de granulometria, de uma maneira geral, pode ser realizada<br />
como segue<br />
a) “Até cerca de 1/2”, utilizam-se britadores de mandíbulas.<br />
b) “De 1/2” até 325 malhas, utilizam-se moinhos de rolos, de barras, de bolas, de<br />
discos e pulverizadores ou trituradores manuais (gral). Quando a contaminação<br />
da amostra pelo ferro é ponto crítico, utiliza-se gral de ágata ou moinho de bolas<br />
de porcelana.<br />
Todos os equipamentos acima fazem parte de nossa linha normal de fabricação.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
1.3 – TÉCNICAS DE HOMOGENEIZAÇÃO / QUARTEAMENTO<br />
Boletim 1-104<br />
Para a redução das amostras originais, após a cominuição, utiliza-se o<br />
quarteamento. Neste, é imprescindível que a amostra esteja bem<br />
homogeneizada. Para tal, são usados homogeneizadores em Y, pilhas cônicas,<br />
pilhas tronco de pirâmide, etc.<br />
As frações obtidas pelo quarteamento correspondem a 1/2 n , onde “n” é o número<br />
de quarteamentos realizados.<br />
Os métodos mais usuais são :<br />
a) Quarteamento Manual :<br />
O quarteamento manual poderá ser realizado através de :<br />
a.1) Pilha tronco de pirâmide :<br />
Em primeiro lugar, divide-se o lote de minério recebido em quatro<br />
regiões aproximadamente iguais.<br />
Atribui-se a uma pessoa ou grupo de pessoas (A) responsabilidade<br />
da retirada, alternadamente, de quartos opostos (1 e 3); a outra<br />
pessoa ou grupo de pessoas (B), os outros quartos (2 e 4) (Figura<br />
1).<br />
Forma-se, a seguir, uma pilha com a forma de tronco de pirâmide,<br />
com uma das pessoas ou grupo (A) colocando sucessivas pazadas<br />
de minério (ou por carrinho adequado) (Figura 3) num dado sentido;<br />
e a outra pessoa ou grupo (B), no sentido oposto, conforme<br />
mostrado na Figura 2. A seguir, divide-se a pilha em diversas<br />
porções iguais, para a realização do quarteamento.<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
Fig. 1 Pilha de Homogeneização<br />
Fig. 2 - Pilha Tronco de Pirâmide<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
Fig. 3 - Carrinho utilizado na formação de Pilha Tronco de Pirâmide<br />
Boletim 1-104<br />
O quarteamento é feito formando-se duas pilhas cônicas, tomandose,<br />
para uma, as porções de índices ímpares (1 a 9), etc., e para<br />
outra, as de índices pares.<br />
Repete-se, se necessário, a operação, com uma das pilhas cônicas.<br />
Cuidados:<br />
Deve-se atentar para que as quantidades de minério tomadas<br />
pela pá ou carrinho sejam sempre iguais e suficientes para<br />
descarregar ao longo de toda a pilha, com velocidade uniforme.<br />
Não realizar curvas.<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
a.2) Pilha Cônica :<br />
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Quando se tem um pequeno volume de material, realiza-se uma<br />
pilha com a forma de tronco de cone e divide-se em quatro setores<br />
iguais. A seguir, formam-se duas pilhas cônicas, tomando-se, para<br />
uma, os setores 1 e 3, e para a outra, os setores 2 e 4 ( ver Figura<br />
4). Caso seja necessário dividir ainda mais a amostra, repete-se a<br />
operação com uma das pilhas.<br />
b) Quarteamento Mecânico<br />
b.1) Divisor tipo Jones<br />
Fig. 4 - Pilha Cônica<br />
Este é constituído por uma série de calhas inclinadas, ora para um<br />
lado, ora para o outro. A alimentação se faz na parte superior que<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
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tem uma forma tronca piramidal (ver Figura 5). A largura da calha<br />
deverá ser, pelo menos, três vezes o tamanho do maior fragmento.<br />
Fig. 5 - Divisor tipo Jones<br />
b.2) Divisor de Polpa<br />
É constituído por um cilindro com terminação cônica onde há uma<br />
válvula de abertura. Em seu interior há um agitador para<br />
homogeneizar a polpa (ver Figura 6). Ao abrir-se a válvula, a polpa<br />
cai em um disco giratório contendo várias canecas. Cada caneca<br />
constitui uma fração do quarteamento. Caso se deseje um número<br />
menor de frações, juntam-se as amostras das canecas<br />
diametralmente opostas. Deve-se atentar para a calibração da<br />
válvula de abertura, de acordo com a granulometria da polpa.<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
2 - MASSA DA AMOSTRA<br />
Fig. 6 - Divisor de Polpa<br />
Boletim 1-104<br />
Partir de amostra com determinada massa e, através de sucessivas homogeneizações/divisões,<br />
obterem uma amostra reduzida, quer para análises químicas, que para<br />
processamento mineral, tem gerado segundo algumas experiências, polêmicas, e, em alguns<br />
casos, até mesmo desconfiança dos responsáveis pela condução dos trabalhos de campo<br />
junto aos laboratórios. Os erros cometidos são de amostragem e, dentre esses, o erro<br />
fundamental (ligado à massa) não pode ser evitado. No entanto, pode ser minimizado, dentro<br />
de limites aceitáveis, desde que, ao se tomar uma amostra, uma série de fatores seja<br />
considerada:<br />
Teor do mineral minério<br />
Granulometria<br />
Tipo de mineralização<br />
Grau de liberação do mineral minério, etc.<br />
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Boletim 1-104<br />
Na maioria dos casos, principalmente nos trabalhos de campo, não se dispõe dessas<br />
informações, necessárias à obtenção de uma amostra. Assim, podem-se classificar três tipos<br />
de amostras:<br />
Amostra com disponibilidade de informações<br />
Amostra carente de informações<br />
Amostra específica<br />
2.1 - AMOSTRA COM DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES<br />
Este tipo de amostra se aplica quando é possível dispor das informações:<br />
Teor do mineral minério<br />
Densidade do mineral minério<br />
Densidade da ganga<br />
Malha de liberação do mineral minério<br />
Estágio de amostragem necessário para o trabalho<br />
Neste caso, emprega-se a fórmula de Pyerre Gy.<br />
Onde :<br />
= massa mínima da amostra, em gramas.<br />
= fator de distribuição de tamanho da partícula, o qual tem usualmente o valor<br />
de 0.25 . Para distribuições granulométricas em faixas estreitas, usar g=0.5.<br />
= dimensão da abertura que retém em média 5% do minério (cm)<br />
= fator de forma: 0.2 para mica, amianto, cianita, etc. (forma lamelar)<br />
0.5 para os demais<br />
= parâmetro de liberação (dado pelo gráfico Figura 1.2)<br />
Abscissa : d/ , sendo = grau de liberação (cm)<br />
Ordenadas : valores de l<br />
= fator de composição mineralógica<br />
sendo :<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
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= teor do mineral minério (decimal)<br />
= densidade do mineral minério. Caso seja mais de um, ponderar. Se não<br />
for possível determinar, usar 5<br />
= densidade da ganga. Se não for possível determinar, usar 2.6.<br />
An = Variância. Seu valor é obtido na Figura 1.3.<br />
2.2 - Modificações da Fórmula de Pierre Gy para Minérios Especiais<br />
a) Para minérios de ouro onde a partícula de ouro está liberada, usar 0.2 para os<br />
valores de f e g. A dimensão d deve ser atribuída não aos minerais, mas ao maior<br />
tamanho dos grãos de ouro presentes na amostra. Atribuir a l o valor 1, e o fator c<br />
de composição mineralógica ficará reduzido a :<br />
= densidade do ouro<br />
a = teor de ouro na amostra expresso em percentagem, não em g/t<br />
ou onça/t como é frequentemente usado.<br />
b) Para minério de ouro onde as partículas não estão liberadas, a fórmula de<br />
Pierre Gy é difícil de ser aplicada, devido à dificuldade de determinação do fator<br />
de liberação l.<br />
c) Para carvão mineral, na fórmula de Pierre Gy, para determinar o fator de<br />
composição mineralógica c, o teor de cinzas passa a ser o a, delta 1 a densidade<br />
média das cinzas, e delta 2 a densidade média do carvão.<br />
2.3 - AMOSTRA CARENTE DE INFORMAÇÕES<br />
Este é o caso mais freqüente, principalmente em trabalhos de campo e até mesmo em<br />
laboratório, onde ainda não se dispõe ou até mesmo não se justifica a busca de<br />
informações, para aplicação de Pierre Gy. Nestas circunstâncias, sugere-se a utilização<br />
da tabela de Richards. Exemplo prático no final deste trabalho.<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
2.4 - AMOSTRA ESPECÍFICA<br />
Boletim 1-104<br />
Neste caso se enquadra o carvão mineral, que possui normas específicas da<br />
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que são:<br />
NBR 8291 Amostragem de Carvão Mineral Bruto e/ou Beneficiado<br />
NBR 8292 Preparação de Amostras de Carvão Mineral para Análise e<br />
Ensaios.<br />
3 - ESTABELECENDO UM PLANO DE <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
Em geral a empresa que querem adotar um plano de amostragem em suas instalações tem em<br />
mente um equipamento coletando uma pequena porção de um determinado lote com um custo<br />
bastante reduzido, e o que ocorre é que quando apresentamos um sistema de amostragem<br />
completo com todos os equipamentos necessários para a coleta de amostras representativas,<br />
o custo é bem maior que o budget estipulado pelas empresas.<br />
Um sistema de amostragem automático é o único método absolutamente seguro para se extrair<br />
pequenas porções de um total de material, tal que estas porções reflitam a propriedade do lote<br />
entre os limites aceitáveis de precisão.<br />
O maior pré-requisito para qualquer plano de amostragem é o estudo da variabilidade do<br />
material a ser amostrado. Muitas vezes, contudo esta variabilidade não é conhecida e em tal<br />
caso é necessário que o plano de amostragem assuma uma faixa razoável dos valores de<br />
mínimo e máximo.<br />
Frequentemente somos consultados a oferecer recomendações e propostas para sistemas de<br />
amostragens onde os dados estatísticos não são incluídos nas especificações.<br />
Dessa forma nossos cálculos são baseados na quantidade requerida na amostra final ou no<br />
intervalo de incrementos ou cortes primários, ou a combinação de ambos.<br />
Para alguns minerais a norma ISO estabelece padrões para a definição da amostra final. No<br />
caso do minério de ferro a ISO-3082 sugere a seguinte tabela para definição da massa média<br />
mínima por incremento baseado no tamanho máximo da partícula :<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
TAMANHO MÁXIMO DA<br />
PARTÍCULA<br />
(mm)<br />
MASSA MÍNIMA<br />
DE CADA<br />
INCREMENTO<br />
(kg)<br />
MASSA MÉDIA<br />
MÍNIMA DE<br />
INCREMENTO<br />
(kg)<br />
Boletim 1-104<br />
De 150 até 250 190 320<br />
100 150 40 70<br />
50 100 12 20<br />
20 50 4 6.5<br />
10 20 0.8 1.3<br />
10 0.3 0.5<br />
Outra tabela que a norma ISO nos mostra é a quantidade de incrementos requeridos para<br />
determinada vazão de material ou lote. Abaixo um resumo desta tabela :<br />
Vazão em t/h Variação da Qualidade<br />
de até Grande Média Pequena<br />
270.000 260 130 65<br />
210.000 270.000 240 120 60<br />
150.000 210.000 220 110 55<br />
100.000 150.000 200 100 50<br />
70.000 100.000 180 90 45<br />
45.000 70.000 160 80 40<br />
30.000 45.000 140 70 35<br />
15.000 30.000 120 60 30<br />
5.000 15.000 100 50 25<br />
2.000 5.000 80 40 20<br />
1.000 2.000 60 30 15<br />
500 1.000 40 20 10<br />
500 30 15 8<br />
É lógico que esses números podem variar conforme desejo do cliente.<br />
Após análise dessas duas tabelas, já sabemos que teremos que ter um número mínimo de<br />
massa por incremento em relação ao tamanho máximo da partícula e o número de incrementos<br />
para a determinada vazão. Quando o cliente não informa a variação de qualidade, usamos<br />
sempre a grande.<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Geralmente quando usamos essas duas tabelas acontece do número obtido de amostra ser<br />
muito grande. Daí parte para o que chamamos de amostragem secundária, ou seja, faremos<br />
uma amostra da amostra coletada a princípio. Caso se repita, partiremos para a amostra<br />
terciária e assim por diante, até chegarmos a um número razoável da amostra final ou<br />
reduzida.<br />
4 - IMPORTÂNCIAS DA VARIABILIDADE DO MATERIAL<br />
Em geral há 3 medidas da variabilidade :<br />
amplitude<br />
Desvio médio<br />
Desvio padrão<br />
Por definição, amplitude é a diferença entre o valor menor e o maior em um cujo número de<br />
dados se dá a máxima variação.<br />
Desvio médio é a média de todos os desvios absolutos. Desvio padrão é a raiz quadrada dos<br />
desvios médios dividido pelo número de medidas.<br />
O desvio padrão é igualmente visto como o mais representativo da variação apresentada.<br />
Geralmente a variabilidade do ensaio de um grande número de ensaios segue próximo à curva<br />
de distribuição normal. Para se calcular o desvio padrão, utilizamos a fórmula abaixo:<br />
Sendo:<br />
σ = desvio padrão<br />
= a medida do valor<br />
= valor médio<br />
= desvio da média<br />
n = número de amostra tomada<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
5 - MÉTODO DO CÁLCULO <strong>PARA</strong> DETERMINAR O No. DE INCREMENTOS<br />
Boletim 1-104<br />
Com a distribuição normal nós encontramos 68,27 % de todos os valores considerando o<br />
desvio de +/- 1σ e 95,42 % para +/- 2σ e 99,73 % para +/- 3σ.<br />
Baseado em leis da probabilidade e estatística, o número mínimo de incrementos de amostra<br />
primária é expresso em função da variabilidade e desvio padrão do material dentro de um erro<br />
aceitável. A fórmula abaixo nos mostra como calcular o número mínimo de incrementos:<br />
onde :<br />
= número de amostra requerid<br />
= o nível de confiança requerida<br />
σ = desvio padrão<br />
E = erro possível<br />
Tabela para determinação do nível de confiança k<br />
% k<br />
99,73 3<br />
99 2,58<br />
98 2,33<br />
96 2,05<br />
95,45 2<br />
95 1,96<br />
90 1,645<br />
85 1,459<br />
80 1,28<br />
68,27 1<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Por exemplo, para certa amostra cujo nível de confiança é 90 % com erro de 1% na<br />
variação, e tomando como base um desvio padrão de 6, teremos :<br />
Quanto maior o nível de confiança requerido ou desejado, maior será o número de<br />
incrementos, conforme abaixo, utilizando os mesmos dados acima :<br />
Isso é bem lógico, ou seja, quanto mais se quer uma amostra com maior índice de<br />
representatividade, maior deve ser a amostra coletada ao final de todos os incrementos.<br />
6 - REGRAS GERAIS <strong>PARA</strong> O PROJETO DO CORTADOR<br />
Como já vimos anteriormente, amostragem significa a retirada de uma pequena quantidade<br />
que seja representativa do lote.<br />
O cortador deve:<br />
Dar às partículas do fluxo principal igual oportunidade de serem amostradas;<br />
Atravessar o fluxo transversalmente a 90 graus;<br />
Atravessar o fluxo em velocidade constante.<br />
6.1- ABERTURA DO CORTADOR<br />
A distância entre os extremos de abertura do cortador é de no mínimo 3 vezes o<br />
diâmetro da maior partícula. Para fluxo de polpa abaixo de 6 mesh, o diâmetro da<br />
abertura deve ser no mínimo 3/8” (9.5 mm).<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
Fig. 7 - As aberturas dos amostradores lineares são paralelas e ajustáveis.<br />
Boletim 1-104<br />
Os cortadores podem ser angulares fixados no ponto de rotação como é o caso<br />
dos amostradores giratórios tipo Vezin.<br />
As lâminas do cortador são feitas de material resistente à abrasão e são fixadas no<br />
corpo do cortador.<br />
Os cortadores são fabricados com inclinação de 45 a 90 graus, isto para facilitar o<br />
escoamento do material.<br />
6.2 VELOCIDADE DO CORTADOR<br />
A norma ASTM D-2234 (Standard Method for Collecting a Gross Sample of Cool}<br />
limitou a velocidade em até 24 pol/s.<br />
A ENGENDRAR fabrica amostradores na faixa de 7.5pol/s até 30 pol/s.<br />
A velocidade influencia diretamente na quantidade de amostra requerida por corte.<br />
Quanto maior a velocidade do cortador, menor a quantidade de amostra coletada<br />
por corte.<br />
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amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Abaixo a fórmula para se determinar a quantidade de amostra requerida por corte,<br />
em amostradores lineares tipo vai-vem, sugerida pela Norma ISO-3082, relativo ao<br />
minério de ferro:<br />
onde :<br />
= massa média do incremento, em kg;<br />
= vazão do material em t/h;<br />
= abertura entre facas em m;<br />
= velocidade do cortador em m/s.<br />
A quantidade final de amostra coletada pode variar pelo ajuste da velocidade do<br />
cortador, abertura do cortador e intervalo de cortes.<br />
Para os amostradores giratórios tipo Vezin é usado a seguinte fórmula para<br />
determinar a quantidade de amostra por incremento, quando o mesmo não for<br />
contínuo:<br />
onde :<br />
Q = quantidade de amostra por período por galão ou libras;<br />
R = raio médio em polegada;<br />
P = fluxo do material em galão ou libra por período;<br />
W = abertura do cortador no raio médio em polegada;<br />
0,159 = constante<br />
Quando o amostrador for contínuo a quantidade de amostra coletada é em função<br />
do ângulo das facas, ou seja, se o cortador está trabalhando com ângulo de 18<br />
graus, isto significa 5% da circunferência, e então o amostrador vai coletar 5% de<br />
todo o material que estiver passando.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Os amostradores giratórios, quando usados em amostragem secundárias são<br />
colocados com 1, 2, 3 e 4 cortadores e conseguem desviar até 50% do fluxo.<br />
7- <strong>EQUIPAMENTOS</strong> DE <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
Existem vários tipos de amostradores. Os mais usuais são fabricados pela<br />
ENGENDRAR, que são:<br />
Amostradores automáticos lineares para sólidos;<br />
Amostradores automáticos lineares para polpa;<br />
Amostradores automáticos giratórios tipo Vezin;<br />
Amostradores pneumáticos para dutos pressurizados.<br />
7.1- Amostradores automáticos lineares para sólidos<br />
São conhecidos como amostradores vai-e-vem e são instalados na descarga do<br />
transportador de correia. Fazem a coleta de amostra transversal ao fluxo de material.<br />
Consistem basicamente de uma caixa de acionamento e o cortador.<br />
A caixa de acionamento compreende:<br />
Trem de acionamento:<br />
O acionamento do conjunto de corte carrinho de sustentação é feito através do<br />
sistema moto-freio-redutor-corrente de rolos. Um duplo pino fixado na corrente não só<br />
impulsionará o carrinho ao longo do curso, como também contrabalança a carga na<br />
corrente.<br />
Barra redonda:<br />
Os amostradores possuem barras redondas fixadas lateralmente através de suportes<br />
aparafusados a base. Por essas guias (as barras redondas) se movimenta o conjunto<br />
móvel de corte.<br />
Conjunto móvel de corte (carrinho de sustentação):<br />
É constituído por uma placa de arraste fixada em placa suporte, sendo um conjunto<br />
apoiado sobre quatro roletes, sendo dois rolando na guia superior e dois na guia<br />
inferior. Esta disposição proporciona uma excepcional rigidez e estabilidade ao<br />
conjunto móvel. Os roletes são providos de rolamentos blindados com lubrificação<br />
permanente.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Base Suporte:<br />
Todo o mecanismo de acionamento será montado sobre base executada em chapas<br />
dobradas, rigidamente soldadas, devidamente dimensionadas para resistir aos<br />
esforços durante as operações.<br />
Cortador:<br />
O cortador é do tipo desviador de fluxo com deslocamento transversal e perpendicular<br />
ao do material. Possuirá abertura regulável através de facas fundidas em Ni-hard ou<br />
inox, substituíveis, e sua carcaça será fabricada em chapas de aço carbono ou em<br />
ferro fundido.<br />
Painel Elétrico:<br />
Quando solicitado pelo cliente, a ENGENDRAR poderá fornecer um painel elétrico<br />
que possuirá temporizador eletromecânico regulável de 0 a 60 min., sinalização de<br />
ligado/desligado e automático/manual. Terá ainda chave liga/desliga.<br />
Abaixo um desenho típico de Amostrador automático linear com cortador para sólidos:<br />
Fig. 8 - Amostradores Automáticos Lineares para sólidos:<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
7.2- Amostradores automáticos lineares para polpas<br />
Boletim 1-104<br />
Possui as mesmas características do amostrador para sólidos, somente difere o<br />
cortador, que é fabricado geralmente em ferro fundido e suas facas em Ni-hard. O<br />
comprimento das facas tem que ser no mínimo 2 vezes maior que o diâmetro do tubo,<br />
e abertura entre as facas no mínimo 3/8”.<br />
Abaixo um desenho típico de amostrador automático linear para polpa :<br />
Fig. 9 - Amostradores Automáticos Giratórios tipo Vezin :<br />
7.3- Amostradores giratórios tipo vezin<br />
São usados geralmente como amostradores secundários. Podem ser contínuos ou<br />
intermitentes. Como intermitentes, possuem chaves fim de curso instalado dentro de<br />
sua carcaça. É composto por:<br />
Carcaça: Totalmente estanque e vedada a pó. A carcaça e a câmara de coleta são<br />
integradas em uma única peça, sendo executadas em aço carbono.<br />
A alimentação e as calhas de saída são tubulares e flangeadas.<br />
O cortador é do tipo calha desviadora de fluxo executado em aço carbono com<br />
facas reguláveis em aço inox ou Ni-hard.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Abaixo desenho do amostrador giratório :<br />
Facas do<br />
Cortador<br />
Boca<br />
de<br />
Visita<br />
Material não<br />
amostrado<br />
Fig 10- Amostradores tipo vezin :<br />
7.4- Amostradores pnemático de dutos<br />
Boletim 1-104<br />
Trata-se de um equipamento destinado a retirar frações da matéria prima, para ser<br />
analisado ou ensaiado em laboratório de matéria a realizar uma amostragem mais<br />
uniforme e homogênea.<br />
É constituído pelos seguintes componentes:<br />
Material<br />
Amostrado<br />
Motoredutor<br />
Revestimento de<br />
Borracha<br />
Todo o conjunto é suportado pelas bases/suporte tubular de aço carbono<br />
amplamente dimensionado para resistir aos esforços normais durante a operação;<br />
Eixo coletor: É bi-partido e conectado através de rosca. É fabricado em aço<br />
carbono SAE-4140 dureza 56 +/- 2 RC com furo para passagem da amostra<br />
coletada.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Dispositivo de Vedação: Na extremidade do eixo existe uma cabeça de vedação<br />
fabricada em aço carbono SAE-1030 rosqueada para ser acoplada ao eixo e<br />
revestida de polietileno de alto peso molecular ou poliuretano. O eixo coletor é<br />
vedado por gaxetas tipo chevron, anel distanciador e gaxetas prensadas.<br />
Tubo complementar flangeado : É instalado do lado oposto ao de entrada do<br />
amostrador na tubulação de onde é retirado/colocado o dispositivo de vedação. É<br />
fabricado em tubo de aço carbono e tem a função de permitir inspeção e<br />
manutenção do dispositivo de vedação.<br />
Cilindro Pneumático: É fornecido juntamente com o amostrador. Tem simples<br />
amortecimento, sistema completo de variação de velocidade e curso do pistão<br />
ajustável.<br />
Sinalização e comando: O equipamento é provido de duas chaves fim de curso que<br />
determina início e fim do curso.<br />
Painel Elétrico: Conforme acertado com o cliente, o equipamento poderá ser<br />
dotado de relés controladores da freqüência de amostragem e do tempo de coleta.<br />
O dimensionamento do amostrador pneumático para dutos tem como fundamento o<br />
mesmo padrão de dimensionamento do amostrador automático para sólidos, ou seja,<br />
os dados mais importantes são:<br />
- Tamanho máximo da partícula; - Vazão de polpa na tubulação;<br />
- Quantidade de amostra desejada.<br />
A ENGENDRAR possui amostradores pneumáticos para os seguintes diâmetros de<br />
tubos :<br />
Diâmetro 4” modelo AMD-PN-100<br />
“ 6” “ “ “ 150<br />
“ 8” “ “ “ 200<br />
“ 10” “ “ “ 250<br />
“ 12” “ “ “ 300<br />
“ 14” “ “ “ 350<br />
“ 16” “ “ “ 400<br />
“ 18” “ “ “ 450<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Para outros diâmetros, somente mediante uma consulta prévia.<br />
Boletim 1-104<br />
Os tamanhos máximos das partículas na polpa que os amostradores pneumáticos<br />
ENGENDRAR trabalham sem problemas é 4.16 mm. Acima disto pode haver<br />
problemas com entupimento.<br />
O orifício que coleta a amostra é 3 vezes maior que o tamanho máximo da partícula.<br />
A haste coletora que coleta a amostra é posicionada, quando acionada no meio do<br />
tubo, devendo ficar parada o tempo necessário para coletar a quantidade necessária<br />
de amostra.<br />
Geralmente, usa-se dividir a quantidade necessária de amostra (dado em litros/hora)<br />
por vários cortes, para que a haste coletora, dependendo da quantidade necessária<br />
de amostra, não permaneça muito tempo dentro do tubo, já que o timer que regula a<br />
duração da coleta varia de 0 a 30 segundos.<br />
A percentagem de sólidos não é um dado muito significativo para os amostradores<br />
pneumáticos ENGENDRAR, já que os mesmos podem operar até 85%. Caso a<br />
amostra seja somente para análise granulométrica e química, aconselhamos o uso de<br />
água limpa para lavagem de todo o sistema coletor de amostra.<br />
O acionamento pneumático opera na faixa usual utilizando-se de suprimento na faixa<br />
de 3.5 a 7.5 kgf/cm2, com comando elétrico de 220 v ou opcionalmente 110 v.<br />
O uso do amostrador pneumático ENGENDRAR mostra uma maior eficiência quando<br />
a polpa é homogênea. Nos casos de variações na alimentação recomendamos utilizar<br />
o amostrador automático linear para polpas.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Boletim 1-104<br />
Abaixo desenho do Amostrador pneumático para Dutos com as suas dimensões:<br />
Fig 11 - Outros equipamentos usados em amostragem :<br />
7.5- Amostradores pnemático de dutos<br />
Coleta a amostra final. É acionado por moto-freio e redutor tipo sem fim e coroa.<br />
Possui 6 recipientes destacáveis para o transporte da amostra.<br />
A mudança de recipiente a ser alimentado é feito automaticamente, sendo que o<br />
tempo de enchimento é regulável pelo painel do CCM através de temporizador. A<br />
princípio a ENGENDRAR determina que seja a cada hora.<br />
O coletor é constituído de moega com duto de distribuição, acoplada ao eixo de<br />
acionamento.<br />
O duto é posicionado sobre calhas de coleta individuais, que dirigem o fluxo do<br />
material para o coletor. O posicionamento do duto de distribuição é feito por uma<br />
chave fim de curso e um came de seis pontas acoplado ao eixo de acionamento.<br />
Todo o equipamento é construído em aço carbono.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Abaixo desenho do equipamento:<br />
7.6- Britador de mandíbulas<br />
Fig 12 – Divisor de amostras<br />
Boletim 1-104<br />
Quando se planeja fazer um sistema de amostragem para análise química, o<br />
britador de mandíbulas é usado logo após o amostrador primário e tem a<br />
finalidade de cominuição do material, o que faz com que o amostrador<br />
secundário, geralmente do tipo Vezin, também diminua de tamanho.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Abaixo desenho do equipamento:<br />
7.7- Alimentador de Correia<br />
Fig 7.13 – Moinho de martelos<br />
Boletim 1-104<br />
Para a alimentação dos amostradores secundários e terciários, ou mais se houver, é<br />
necessário que a alimentação seja constante. Nestes casos usamos o alimentador de<br />
correia.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
Abaixo desenho do equipamento:<br />
Fig 7.14 – Alimentador de Correia<br />
Boletim 1-104<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
7.8- Transportador de Rosca<br />
Boletim 1-104<br />
É usado para o transporte do rejeito, ou seja, o material não amostrado. A<br />
ENGENDRAR usa este tipo de equipamento para esta função, em substituição ao<br />
elevador de canecas devido ao alto custo do elevador de canecas.<br />
Abaixo desenho do equipamento:<br />
Fig.7.15 – Alimentador de rosca<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
7.8- Elevador de Canecas<br />
Boletim 1-104<br />
Quando não é possível o uso do transportador de rosca para o transporte de rejeito,<br />
usamos o elevador de canecas.<br />
Abaixo desenho do equipamento:<br />
7.9- Válvula tipo Flap<br />
Fig 7.16 – Elevador de Canecas<br />
Quando o sistema de amostragem tem a finalidade de coletar amostras<br />
representativas para análises químicas e granulométricas, usamos a válvula flap para<br />
a separação no tratamento da amostra.<br />
7.10- Filtro de Mangas<br />
Quando a instalação do sistema de amostragem exige despoeiramento usa-se o filtro<br />
de mangas. Este equipamento não faz parte de nossa linha normal de fabricação.<br />
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<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />
amostragem – conceitos fundamentais<br />
7.11- Secador<br />
Boletim 1-104<br />
Quando o cliente desejar amostras secas, é necessário instalar um secador. Nestes<br />
casos a ENGENDRAR consulta empresas especializadas, pois este equipamento não<br />
faz parte de nossa linha normal de fabricação.<br />
7.12- Alimentador Vibratório<br />
Tem a mesma finalidade do Alimentador de correia. A ENGENDRAR utiliza este<br />
equipamento na alimentação de Amostradores secundários, terciários ou<br />
quaternários, quando a vazão de alimentação é muito baixa. Utilizar este<br />
equipamento em alimentações muito altas não é muito viável devido ao alto custo do<br />
mesmo. Também não faz parte de nossa linha normal de fabricação.<br />
7.13- Amostradores Automáticos tipo Ransey<br />
Possui um movimento circular, coletando a amostra na parte superior da correia. A<br />
ENGENDRAR estuda a possibilidade de fabricação deste equipamento. A sua grande<br />
vantagem é ter sua instalação simplificada, devido não ter que haver modificações na<br />
calha de descarga do transportador de correia. Em contrapartida, o seu custo é mais<br />
elevado.<br />
7.14- Divisor Rotativo de Amostras<br />
A grande vantagem deste equipamento é realizar 2 operações de uma só vez. Ele<br />
coleta a amostra e armazena as mesmas dentro de sua carcaça. Também estudamos<br />
a possibilidade de fabricação deste equipamento.<br />
Existem outros tipos de equipamentos que podem ser usados em um sistema de<br />
amostragem. Depende de cada aplicação.<br />
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