12.04.2013 Views

EQUIPAMENTOS PARA AMOSTRAGEM - Engendrar

EQUIPAMENTOS PARA AMOSTRAGEM - Engendrar

EQUIPAMENTOS PARA AMOSTRAGEM - Engendrar

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

A importância da amostragem é ressaltada principalmente quando entram em jogo a avaliação<br />

de depósitos minerais, o controle de processos, em laboratório e indústria e a comercialização<br />

dos produtos. Portanto, uma amostragem mal conduzida pode resultar em prejuízos vultosos<br />

ou em distorção dos resultados, de conseqüências técnicas imprevisíveis.<br />

Pode-se definir amostragem como sendo uma seqüência de operações com o objetivo de<br />

retirar uma parte representativa (densidade, teor, distribuição granulométrica, constituintes<br />

minerais, etc.) de seu universo (população) para a variável ou variáveis analisadas. Esta parte<br />

representativa é denominada de amostra primária ou global. Desta, pode-se retirar fração (ou<br />

frações) destinada(s) a análise ou ensaios de laboratório. Esta fração é chamada amostra final<br />

ou reduzida, que deve ser representativa da amostra global e, portanto, de toda a população.<br />

Incrementos são as frações de material retiradas de um todo (universo), a fim de constituírem a<br />

amostra global ou final. Cada incremento deve possuir, aproximadamente, a mesma massa e<br />

ser distribuído em relação ao todo, devendo ainda ser tomado o maior número possível de<br />

incrementos, para que se tenha uma amostra mais representativa (lei das médias).<br />

Ao se executar uma amostragem, é improvável que seja obtida uma amostra com as mesmas<br />

características do material de onde foi retirada. Isto se prende ao fato de, no decorrer das<br />

operações, haver erros de amostragem, tais como:<br />

de operação : Está ligado ao operador. Exemplo: falta de atenção, contaminação, etc.<br />

de segregação : Quando a amostra é constituída por minerais com significativas diferenças<br />

de densidade. Exemplo: os minerais pesados tendem a separar-se dos menos densos.<br />

de integração de incrementos : Devido à coleta de incrementos em fluxos variáveis.<br />

Exemplo: em um incremento, comete-se erro de segregação.<br />

fundamental : Devido à massa da amostra tomada. Teoricamente a massa ideal seria aquela<br />

que englobasse todo o seu universo. Como é tomada apenas a parte desse todo, decorre-se<br />

em erro.<br />

Excetuando-se o erro fundamental, os demais erros poderão ser evitados, pelo menos<br />

minimizados, através do uso de amostradores automáticos para a retirada de frações da<br />

amostra primária e Homogeneizador/Divisor para reduzir a amostra primária a uma amostra<br />

final, com o objetivo de conseguir menor quantidade de massa, mas que seja a mais<br />

representativa do universo.<br />

1/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

1 - TÉCNICAS DE <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

1.1 - AMOSTRA PRIMÁRIA OU GLOBAL<br />

Boletim 1-104<br />

Em mineração, as diferentes técnicas utilizadas para retirada de frações da amostra<br />

primária ou global são bastante conhecidas, enumerando-se, dentre outras:<br />

Sondagem<br />

Canal em trincheiras/poços/galerias<br />

Amostragem em pilhas de rejeito ou minério/vagões/caminhões<br />

Minério em movimento, etc.<br />

As amostras resultantes de cada uma dessas técnicas tem diferentes destinos, tais com:<br />

fins estratigráficos/petrográficos, avaliação de depósitos minerais, desenvolvimento da<br />

pesquisa geológica/lavra, processamento mineral, controle de pátios de embarque, etc.<br />

Em cada uma dessas técnicas, deverão ser obedecidos procedimentos específicos.<br />

1.2 - AMOSTRA FINAL OU REDUZIDA<br />

A amostra final ou reduzida é uma amostra representativa da amostra global ou primária.<br />

Como o processamento mineral está mais afeto a esse tipo de amostra, decidiu-se darlhe<br />

um maior enfoque no presente trabalho.<br />

Normalmente, a obtenção de uma amostra de menor massa implica numa redução de<br />

granulometria. A redução de granulometria, de uma maneira geral, pode ser realizada<br />

como segue<br />

a) “Até cerca de 1/2”, utilizam-se britadores de mandíbulas.<br />

b) “De 1/2” até 325 malhas, utilizam-se moinhos de rolos, de barras, de bolas, de<br />

discos e pulverizadores ou trituradores manuais (gral). Quando a contaminação<br />

da amostra pelo ferro é ponto crítico, utiliza-se gral de ágata ou moinho de bolas<br />

de porcelana.<br />

Todos os equipamentos acima fazem parte de nossa linha normal de fabricação.<br />

2/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

1.3 – TÉCNICAS DE HOMOGENEIZAÇÃO / QUARTEAMENTO<br />

Boletim 1-104<br />

Para a redução das amostras originais, após a cominuição, utiliza-se o<br />

quarteamento. Neste, é imprescindível que a amostra esteja bem<br />

homogeneizada. Para tal, são usados homogeneizadores em Y, pilhas cônicas,<br />

pilhas tronco de pirâmide, etc.<br />

As frações obtidas pelo quarteamento correspondem a 1/2 n , onde “n” é o número<br />

de quarteamentos realizados.<br />

Os métodos mais usuais são :<br />

a) Quarteamento Manual :<br />

O quarteamento manual poderá ser realizado através de :<br />

a.1) Pilha tronco de pirâmide :<br />

Em primeiro lugar, divide-se o lote de minério recebido em quatro<br />

regiões aproximadamente iguais.<br />

Atribui-se a uma pessoa ou grupo de pessoas (A) responsabilidade<br />

da retirada, alternadamente, de quartos opostos (1 e 3); a outra<br />

pessoa ou grupo de pessoas (B), os outros quartos (2 e 4) (Figura<br />

1).<br />

Forma-se, a seguir, uma pilha com a forma de tronco de pirâmide,<br />

com uma das pessoas ou grupo (A) colocando sucessivas pazadas<br />

de minério (ou por carrinho adequado) (Figura 3) num dado sentido;<br />

e a outra pessoa ou grupo (B), no sentido oposto, conforme<br />

mostrado na Figura 2. A seguir, divide-se a pilha em diversas<br />

porções iguais, para a realização do quarteamento.<br />

3/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Fig. 1 Pilha de Homogeneização<br />

Fig. 2 - Pilha Tronco de Pirâmide<br />

Boletim 1-104<br />

4/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Fig. 3 - Carrinho utilizado na formação de Pilha Tronco de Pirâmide<br />

Boletim 1-104<br />

O quarteamento é feito formando-se duas pilhas cônicas, tomandose,<br />

para uma, as porções de índices ímpares (1 a 9), etc., e para<br />

outra, as de índices pares.<br />

Repete-se, se necessário, a operação, com uma das pilhas cônicas.<br />

Cuidados:<br />

Deve-se atentar para que as quantidades de minério tomadas<br />

pela pá ou carrinho sejam sempre iguais e suficientes para<br />

descarregar ao longo de toda a pilha, com velocidade uniforme.<br />

Não realizar curvas.<br />

5/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

a.2) Pilha Cônica :<br />

Boletim 1-104<br />

Quando se tem um pequeno volume de material, realiza-se uma<br />

pilha com a forma de tronco de cone e divide-se em quatro setores<br />

iguais. A seguir, formam-se duas pilhas cônicas, tomando-se, para<br />

uma, os setores 1 e 3, e para a outra, os setores 2 e 4 ( ver Figura<br />

4). Caso seja necessário dividir ainda mais a amostra, repete-se a<br />

operação com uma das pilhas.<br />

b) Quarteamento Mecânico<br />

b.1) Divisor tipo Jones<br />

Fig. 4 - Pilha Cônica<br />

Este é constituído por uma série de calhas inclinadas, ora para um<br />

lado, ora para o outro. A alimentação se faz na parte superior que<br />

6/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

tem uma forma tronca piramidal (ver Figura 5). A largura da calha<br />

deverá ser, pelo menos, três vezes o tamanho do maior fragmento.<br />

Fig. 5 - Divisor tipo Jones<br />

b.2) Divisor de Polpa<br />

É constituído por um cilindro com terminação cônica onde há uma<br />

válvula de abertura. Em seu interior há um agitador para<br />

homogeneizar a polpa (ver Figura 6). Ao abrir-se a válvula, a polpa<br />

cai em um disco giratório contendo várias canecas. Cada caneca<br />

constitui uma fração do quarteamento. Caso se deseje um número<br />

menor de frações, juntam-se as amostras das canecas<br />

diametralmente opostas. Deve-se atentar para a calibração da<br />

válvula de abertura, de acordo com a granulometria da polpa.<br />

7/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

2 - MASSA DA AMOSTRA<br />

Fig. 6 - Divisor de Polpa<br />

Boletim 1-104<br />

Partir de amostra com determinada massa e, através de sucessivas homogeneizações/divisões,<br />

obterem uma amostra reduzida, quer para análises químicas, que para<br />

processamento mineral, tem gerado segundo algumas experiências, polêmicas, e, em alguns<br />

casos, até mesmo desconfiança dos responsáveis pela condução dos trabalhos de campo<br />

junto aos laboratórios. Os erros cometidos são de amostragem e, dentre esses, o erro<br />

fundamental (ligado à massa) não pode ser evitado. No entanto, pode ser minimizado, dentro<br />

de limites aceitáveis, desde que, ao se tomar uma amostra, uma série de fatores seja<br />

considerada:<br />

Teor do mineral minério<br />

Granulometria<br />

Tipo de mineralização<br />

Grau de liberação do mineral minério, etc.<br />

8/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Na maioria dos casos, principalmente nos trabalhos de campo, não se dispõe dessas<br />

informações, necessárias à obtenção de uma amostra. Assim, podem-se classificar três tipos<br />

de amostras:<br />

Amostra com disponibilidade de informações<br />

Amostra carente de informações<br />

Amostra específica<br />

2.1 - AMOSTRA COM DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES<br />

Este tipo de amostra se aplica quando é possível dispor das informações:<br />

Teor do mineral minério<br />

Densidade do mineral minério<br />

Densidade da ganga<br />

Malha de liberação do mineral minério<br />

Estágio de amostragem necessário para o trabalho<br />

Neste caso, emprega-se a fórmula de Pyerre Gy.<br />

Onde :<br />

= massa mínima da amostra, em gramas.<br />

= fator de distribuição de tamanho da partícula, o qual tem usualmente o valor<br />

de 0.25 . Para distribuições granulométricas em faixas estreitas, usar g=0.5.<br />

= dimensão da abertura que retém em média 5% do minério (cm)<br />

= fator de forma: 0.2 para mica, amianto, cianita, etc. (forma lamelar)<br />

0.5 para os demais<br />

= parâmetro de liberação (dado pelo gráfico Figura 1.2)<br />

Abscissa : d/ , sendo = grau de liberação (cm)<br />

Ordenadas : valores de l<br />

= fator de composição mineralógica<br />

sendo :<br />

9/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

= teor do mineral minério (decimal)<br />

= densidade do mineral minério. Caso seja mais de um, ponderar. Se não<br />

for possível determinar, usar 5<br />

= densidade da ganga. Se não for possível determinar, usar 2.6.<br />

An = Variância. Seu valor é obtido na Figura 1.3.<br />

2.2 - Modificações da Fórmula de Pierre Gy para Minérios Especiais<br />

a) Para minérios de ouro onde a partícula de ouro está liberada, usar 0.2 para os<br />

valores de f e g. A dimensão d deve ser atribuída não aos minerais, mas ao maior<br />

tamanho dos grãos de ouro presentes na amostra. Atribuir a l o valor 1, e o fator c<br />

de composição mineralógica ficará reduzido a :<br />

= densidade do ouro<br />

a = teor de ouro na amostra expresso em percentagem, não em g/t<br />

ou onça/t como é frequentemente usado.<br />

b) Para minério de ouro onde as partículas não estão liberadas, a fórmula de<br />

Pierre Gy é difícil de ser aplicada, devido à dificuldade de determinação do fator<br />

de liberação l.<br />

c) Para carvão mineral, na fórmula de Pierre Gy, para determinar o fator de<br />

composição mineralógica c, o teor de cinzas passa a ser o a, delta 1 a densidade<br />

média das cinzas, e delta 2 a densidade média do carvão.<br />

2.3 - AMOSTRA CARENTE DE INFORMAÇÕES<br />

Este é o caso mais freqüente, principalmente em trabalhos de campo e até mesmo em<br />

laboratório, onde ainda não se dispõe ou até mesmo não se justifica a busca de<br />

informações, para aplicação de Pierre Gy. Nestas circunstâncias, sugere-se a utilização<br />

da tabela de Richards. Exemplo prático no final deste trabalho.<br />

10/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

2.4 - AMOSTRA ESPECÍFICA<br />

Boletim 1-104<br />

Neste caso se enquadra o carvão mineral, que possui normas específicas da<br />

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que são:<br />

NBR 8291 Amostragem de Carvão Mineral Bruto e/ou Beneficiado<br />

NBR 8292 Preparação de Amostras de Carvão Mineral para Análise e<br />

Ensaios.<br />

3 - ESTABELECENDO UM PLANO DE <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

Em geral a empresa que querem adotar um plano de amostragem em suas instalações tem em<br />

mente um equipamento coletando uma pequena porção de um determinado lote com um custo<br />

bastante reduzido, e o que ocorre é que quando apresentamos um sistema de amostragem<br />

completo com todos os equipamentos necessários para a coleta de amostras representativas,<br />

o custo é bem maior que o budget estipulado pelas empresas.<br />

Um sistema de amostragem automático é o único método absolutamente seguro para se extrair<br />

pequenas porções de um total de material, tal que estas porções reflitam a propriedade do lote<br />

entre os limites aceitáveis de precisão.<br />

O maior pré-requisito para qualquer plano de amostragem é o estudo da variabilidade do<br />

material a ser amostrado. Muitas vezes, contudo esta variabilidade não é conhecida e em tal<br />

caso é necessário que o plano de amostragem assuma uma faixa razoável dos valores de<br />

mínimo e máximo.<br />

Frequentemente somos consultados a oferecer recomendações e propostas para sistemas de<br />

amostragens onde os dados estatísticos não são incluídos nas especificações.<br />

Dessa forma nossos cálculos são baseados na quantidade requerida na amostra final ou no<br />

intervalo de incrementos ou cortes primários, ou a combinação de ambos.<br />

Para alguns minerais a norma ISO estabelece padrões para a definição da amostra final. No<br />

caso do minério de ferro a ISO-3082 sugere a seguinte tabela para definição da massa média<br />

mínima por incremento baseado no tamanho máximo da partícula :<br />

11/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

TAMANHO MÁXIMO DA<br />

PARTÍCULA<br />

(mm)<br />

MASSA MÍNIMA<br />

DE CADA<br />

INCREMENTO<br />

(kg)<br />

MASSA MÉDIA<br />

MÍNIMA DE<br />

INCREMENTO<br />

(kg)<br />

Boletim 1-104<br />

De 150 até 250 190 320<br />

100 150 40 70<br />

50 100 12 20<br />

20 50 4 6.5<br />

10 20 0.8 1.3<br />

10 0.3 0.5<br />

Outra tabela que a norma ISO nos mostra é a quantidade de incrementos requeridos para<br />

determinada vazão de material ou lote. Abaixo um resumo desta tabela :<br />

Vazão em t/h Variação da Qualidade<br />

de até Grande Média Pequena<br />

270.000 260 130 65<br />

210.000 270.000 240 120 60<br />

150.000 210.000 220 110 55<br />

100.000 150.000 200 100 50<br />

70.000 100.000 180 90 45<br />

45.000 70.000 160 80 40<br />

30.000 45.000 140 70 35<br />

15.000 30.000 120 60 30<br />

5.000 15.000 100 50 25<br />

2.000 5.000 80 40 20<br />

1.000 2.000 60 30 15<br />

500 1.000 40 20 10<br />

500 30 15 8<br />

É lógico que esses números podem variar conforme desejo do cliente.<br />

Após análise dessas duas tabelas, já sabemos que teremos que ter um número mínimo de<br />

massa por incremento em relação ao tamanho máximo da partícula e o número de incrementos<br />

para a determinada vazão. Quando o cliente não informa a variação de qualidade, usamos<br />

sempre a grande.<br />

12/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Geralmente quando usamos essas duas tabelas acontece do número obtido de amostra ser<br />

muito grande. Daí parte para o que chamamos de amostragem secundária, ou seja, faremos<br />

uma amostra da amostra coletada a princípio. Caso se repita, partiremos para a amostra<br />

terciária e assim por diante, até chegarmos a um número razoável da amostra final ou<br />

reduzida.<br />

4 - IMPORTÂNCIAS DA VARIABILIDADE DO MATERIAL<br />

Em geral há 3 medidas da variabilidade :<br />

amplitude<br />

Desvio médio<br />

Desvio padrão<br />

Por definição, amplitude é a diferença entre o valor menor e o maior em um cujo número de<br />

dados se dá a máxima variação.<br />

Desvio médio é a média de todos os desvios absolutos. Desvio padrão é a raiz quadrada dos<br />

desvios médios dividido pelo número de medidas.<br />

O desvio padrão é igualmente visto como o mais representativo da variação apresentada.<br />

Geralmente a variabilidade do ensaio de um grande número de ensaios segue próximo à curva<br />

de distribuição normal. Para se calcular o desvio padrão, utilizamos a fórmula abaixo:<br />

Sendo:<br />

σ = desvio padrão<br />

= a medida do valor<br />

= valor médio<br />

= desvio da média<br />

n = número de amostra tomada<br />

13/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

5 - MÉTODO DO CÁLCULO <strong>PARA</strong> DETERMINAR O No. DE INCREMENTOS<br />

Boletim 1-104<br />

Com a distribuição normal nós encontramos 68,27 % de todos os valores considerando o<br />

desvio de +/- 1σ e 95,42 % para +/- 2σ e 99,73 % para +/- 3σ.<br />

Baseado em leis da probabilidade e estatística, o número mínimo de incrementos de amostra<br />

primária é expresso em função da variabilidade e desvio padrão do material dentro de um erro<br />

aceitável. A fórmula abaixo nos mostra como calcular o número mínimo de incrementos:<br />

onde :<br />

= número de amostra requerid<br />

= o nível de confiança requerida<br />

σ = desvio padrão<br />

E = erro possível<br />

Tabela para determinação do nível de confiança k<br />

% k<br />

99,73 3<br />

99 2,58<br />

98 2,33<br />

96 2,05<br />

95,45 2<br />

95 1,96<br />

90 1,645<br />

85 1,459<br />

80 1,28<br />

68,27 1<br />

14/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Por exemplo, para certa amostra cujo nível de confiança é 90 % com erro de 1% na<br />

variação, e tomando como base um desvio padrão de 6, teremos :<br />

Quanto maior o nível de confiança requerido ou desejado, maior será o número de<br />

incrementos, conforme abaixo, utilizando os mesmos dados acima :<br />

Isso é bem lógico, ou seja, quanto mais se quer uma amostra com maior índice de<br />

representatividade, maior deve ser a amostra coletada ao final de todos os incrementos.<br />

6 - REGRAS GERAIS <strong>PARA</strong> O PROJETO DO CORTADOR<br />

Como já vimos anteriormente, amostragem significa a retirada de uma pequena quantidade<br />

que seja representativa do lote.<br />

O cortador deve:<br />

Dar às partículas do fluxo principal igual oportunidade de serem amostradas;<br />

Atravessar o fluxo transversalmente a 90 graus;<br />

Atravessar o fluxo em velocidade constante.<br />

6.1- ABERTURA DO CORTADOR<br />

A distância entre os extremos de abertura do cortador é de no mínimo 3 vezes o<br />

diâmetro da maior partícula. Para fluxo de polpa abaixo de 6 mesh, o diâmetro da<br />

abertura deve ser no mínimo 3/8” (9.5 mm).<br />

15/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Fig. 7 - As aberturas dos amostradores lineares são paralelas e ajustáveis.<br />

Boletim 1-104<br />

Os cortadores podem ser angulares fixados no ponto de rotação como é o caso<br />

dos amostradores giratórios tipo Vezin.<br />

As lâminas do cortador são feitas de material resistente à abrasão e são fixadas no<br />

corpo do cortador.<br />

Os cortadores são fabricados com inclinação de 45 a 90 graus, isto para facilitar o<br />

escoamento do material.<br />

6.2 VELOCIDADE DO CORTADOR<br />

A norma ASTM D-2234 (Standard Method for Collecting a Gross Sample of Cool}<br />

limitou a velocidade em até 24 pol/s.<br />

A ENGENDRAR fabrica amostradores na faixa de 7.5pol/s até 30 pol/s.<br />

A velocidade influencia diretamente na quantidade de amostra requerida por corte.<br />

Quanto maior a velocidade do cortador, menor a quantidade de amostra coletada<br />

por corte.<br />

16/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Abaixo a fórmula para se determinar a quantidade de amostra requerida por corte,<br />

em amostradores lineares tipo vai-vem, sugerida pela Norma ISO-3082, relativo ao<br />

minério de ferro:<br />

onde :<br />

= massa média do incremento, em kg;<br />

= vazão do material em t/h;<br />

= abertura entre facas em m;<br />

= velocidade do cortador em m/s.<br />

A quantidade final de amostra coletada pode variar pelo ajuste da velocidade do<br />

cortador, abertura do cortador e intervalo de cortes.<br />

Para os amostradores giratórios tipo Vezin é usado a seguinte fórmula para<br />

determinar a quantidade de amostra por incremento, quando o mesmo não for<br />

contínuo:<br />

onde :<br />

Q = quantidade de amostra por período por galão ou libras;<br />

R = raio médio em polegada;<br />

P = fluxo do material em galão ou libra por período;<br />

W = abertura do cortador no raio médio em polegada;<br />

0,159 = constante<br />

Quando o amostrador for contínuo a quantidade de amostra coletada é em função<br />

do ângulo das facas, ou seja, se o cortador está trabalhando com ângulo de 18<br />

graus, isto significa 5% da circunferência, e então o amostrador vai coletar 5% de<br />

todo o material que estiver passando.<br />

17/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Os amostradores giratórios, quando usados em amostragem secundárias são<br />

colocados com 1, 2, 3 e 4 cortadores e conseguem desviar até 50% do fluxo.<br />

7- <strong>EQUIPAMENTOS</strong> DE <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

Existem vários tipos de amostradores. Os mais usuais são fabricados pela<br />

ENGENDRAR, que são:<br />

Amostradores automáticos lineares para sólidos;<br />

Amostradores automáticos lineares para polpa;<br />

Amostradores automáticos giratórios tipo Vezin;<br />

Amostradores pneumáticos para dutos pressurizados.<br />

7.1- Amostradores automáticos lineares para sólidos<br />

São conhecidos como amostradores vai-e-vem e são instalados na descarga do<br />

transportador de correia. Fazem a coleta de amostra transversal ao fluxo de material.<br />

Consistem basicamente de uma caixa de acionamento e o cortador.<br />

A caixa de acionamento compreende:<br />

Trem de acionamento:<br />

O acionamento do conjunto de corte carrinho de sustentação é feito através do<br />

sistema moto-freio-redutor-corrente de rolos. Um duplo pino fixado na corrente não só<br />

impulsionará o carrinho ao longo do curso, como também contrabalança a carga na<br />

corrente.<br />

Barra redonda:<br />

Os amostradores possuem barras redondas fixadas lateralmente através de suportes<br />

aparafusados a base. Por essas guias (as barras redondas) se movimenta o conjunto<br />

móvel de corte.<br />

Conjunto móvel de corte (carrinho de sustentação):<br />

É constituído por uma placa de arraste fixada em placa suporte, sendo um conjunto<br />

apoiado sobre quatro roletes, sendo dois rolando na guia superior e dois na guia<br />

inferior. Esta disposição proporciona uma excepcional rigidez e estabilidade ao<br />

conjunto móvel. Os roletes são providos de rolamentos blindados com lubrificação<br />

permanente.<br />

18/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Base Suporte:<br />

Todo o mecanismo de acionamento será montado sobre base executada em chapas<br />

dobradas, rigidamente soldadas, devidamente dimensionadas para resistir aos<br />

esforços durante as operações.<br />

Cortador:<br />

O cortador é do tipo desviador de fluxo com deslocamento transversal e perpendicular<br />

ao do material. Possuirá abertura regulável através de facas fundidas em Ni-hard ou<br />

inox, substituíveis, e sua carcaça será fabricada em chapas de aço carbono ou em<br />

ferro fundido.<br />

Painel Elétrico:<br />

Quando solicitado pelo cliente, a ENGENDRAR poderá fornecer um painel elétrico<br />

que possuirá temporizador eletromecânico regulável de 0 a 60 min., sinalização de<br />

ligado/desligado e automático/manual. Terá ainda chave liga/desliga.<br />

Abaixo um desenho típico de Amostrador automático linear com cortador para sólidos:<br />

Fig. 8 - Amostradores Automáticos Lineares para sólidos:<br />

19/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

7.2- Amostradores automáticos lineares para polpas<br />

Boletim 1-104<br />

Possui as mesmas características do amostrador para sólidos, somente difere o<br />

cortador, que é fabricado geralmente em ferro fundido e suas facas em Ni-hard. O<br />

comprimento das facas tem que ser no mínimo 2 vezes maior que o diâmetro do tubo,<br />

e abertura entre as facas no mínimo 3/8”.<br />

Abaixo um desenho típico de amostrador automático linear para polpa :<br />

Fig. 9 - Amostradores Automáticos Giratórios tipo Vezin :<br />

7.3- Amostradores giratórios tipo vezin<br />

São usados geralmente como amostradores secundários. Podem ser contínuos ou<br />

intermitentes. Como intermitentes, possuem chaves fim de curso instalado dentro de<br />

sua carcaça. É composto por:<br />

Carcaça: Totalmente estanque e vedada a pó. A carcaça e a câmara de coleta são<br />

integradas em uma única peça, sendo executadas em aço carbono.<br />

A alimentação e as calhas de saída são tubulares e flangeadas.<br />

O cortador é do tipo calha desviadora de fluxo executado em aço carbono com<br />

facas reguláveis em aço inox ou Ni-hard.<br />

20/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Abaixo desenho do amostrador giratório :<br />

Facas do<br />

Cortador<br />

Boca<br />

de<br />

Visita<br />

Material não<br />

amostrado<br />

Fig 10- Amostradores tipo vezin :<br />

7.4- Amostradores pnemático de dutos<br />

Boletim 1-104<br />

Trata-se de um equipamento destinado a retirar frações da matéria prima, para ser<br />

analisado ou ensaiado em laboratório de matéria a realizar uma amostragem mais<br />

uniforme e homogênea.<br />

É constituído pelos seguintes componentes:<br />

Material<br />

Amostrado<br />

Motoredutor<br />

Revestimento de<br />

Borracha<br />

Todo o conjunto é suportado pelas bases/suporte tubular de aço carbono<br />

amplamente dimensionado para resistir aos esforços normais durante a operação;<br />

Eixo coletor: É bi-partido e conectado através de rosca. É fabricado em aço<br />

carbono SAE-4140 dureza 56 +/- 2 RC com furo para passagem da amostra<br />

coletada.<br />

21/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Dispositivo de Vedação: Na extremidade do eixo existe uma cabeça de vedação<br />

fabricada em aço carbono SAE-1030 rosqueada para ser acoplada ao eixo e<br />

revestida de polietileno de alto peso molecular ou poliuretano. O eixo coletor é<br />

vedado por gaxetas tipo chevron, anel distanciador e gaxetas prensadas.<br />

Tubo complementar flangeado : É instalado do lado oposto ao de entrada do<br />

amostrador na tubulação de onde é retirado/colocado o dispositivo de vedação. É<br />

fabricado em tubo de aço carbono e tem a função de permitir inspeção e<br />

manutenção do dispositivo de vedação.<br />

Cilindro Pneumático: É fornecido juntamente com o amostrador. Tem simples<br />

amortecimento, sistema completo de variação de velocidade e curso do pistão<br />

ajustável.<br />

Sinalização e comando: O equipamento é provido de duas chaves fim de curso que<br />

determina início e fim do curso.<br />

Painel Elétrico: Conforme acertado com o cliente, o equipamento poderá ser<br />

dotado de relés controladores da freqüência de amostragem e do tempo de coleta.<br />

O dimensionamento do amostrador pneumático para dutos tem como fundamento o<br />

mesmo padrão de dimensionamento do amostrador automático para sólidos, ou seja,<br />

os dados mais importantes são:<br />

- Tamanho máximo da partícula; - Vazão de polpa na tubulação;<br />

- Quantidade de amostra desejada.<br />

A ENGENDRAR possui amostradores pneumáticos para os seguintes diâmetros de<br />

tubos :<br />

Diâmetro 4” modelo AMD-PN-100<br />

“ 6” “ “ “ 150<br />

“ 8” “ “ “ 200<br />

“ 10” “ “ “ 250<br />

“ 12” “ “ “ 300<br />

“ 14” “ “ “ 350<br />

“ 16” “ “ “ 400<br />

“ 18” “ “ “ 450<br />

22/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Para outros diâmetros, somente mediante uma consulta prévia.<br />

Boletim 1-104<br />

Os tamanhos máximos das partículas na polpa que os amostradores pneumáticos<br />

ENGENDRAR trabalham sem problemas é 4.16 mm. Acima disto pode haver<br />

problemas com entupimento.<br />

O orifício que coleta a amostra é 3 vezes maior que o tamanho máximo da partícula.<br />

A haste coletora que coleta a amostra é posicionada, quando acionada no meio do<br />

tubo, devendo ficar parada o tempo necessário para coletar a quantidade necessária<br />

de amostra.<br />

Geralmente, usa-se dividir a quantidade necessária de amostra (dado em litros/hora)<br />

por vários cortes, para que a haste coletora, dependendo da quantidade necessária<br />

de amostra, não permaneça muito tempo dentro do tubo, já que o timer que regula a<br />

duração da coleta varia de 0 a 30 segundos.<br />

A percentagem de sólidos não é um dado muito significativo para os amostradores<br />

pneumáticos ENGENDRAR, já que os mesmos podem operar até 85%. Caso a<br />

amostra seja somente para análise granulométrica e química, aconselhamos o uso de<br />

água limpa para lavagem de todo o sistema coletor de amostra.<br />

O acionamento pneumático opera na faixa usual utilizando-se de suprimento na faixa<br />

de 3.5 a 7.5 kgf/cm2, com comando elétrico de 220 v ou opcionalmente 110 v.<br />

O uso do amostrador pneumático ENGENDRAR mostra uma maior eficiência quando<br />

a polpa é homogênea. Nos casos de variações na alimentação recomendamos utilizar<br />

o amostrador automático linear para polpas.<br />

23/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Boletim 1-104<br />

Abaixo desenho do Amostrador pneumático para Dutos com as suas dimensões:<br />

Fig 11 - Outros equipamentos usados em amostragem :<br />

7.5- Amostradores pnemático de dutos<br />

Coleta a amostra final. É acionado por moto-freio e redutor tipo sem fim e coroa.<br />

Possui 6 recipientes destacáveis para o transporte da amostra.<br />

A mudança de recipiente a ser alimentado é feito automaticamente, sendo que o<br />

tempo de enchimento é regulável pelo painel do CCM através de temporizador. A<br />

princípio a ENGENDRAR determina que seja a cada hora.<br />

O coletor é constituído de moega com duto de distribuição, acoplada ao eixo de<br />

acionamento.<br />

O duto é posicionado sobre calhas de coleta individuais, que dirigem o fluxo do<br />

material para o coletor. O posicionamento do duto de distribuição é feito por uma<br />

chave fim de curso e um came de seis pontas acoplado ao eixo de acionamento.<br />

Todo o equipamento é construído em aço carbono.<br />

24/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Abaixo desenho do equipamento:<br />

7.6- Britador de mandíbulas<br />

Fig 12 – Divisor de amostras<br />

Boletim 1-104<br />

Quando se planeja fazer um sistema de amostragem para análise química, o<br />

britador de mandíbulas é usado logo após o amostrador primário e tem a<br />

finalidade de cominuição do material, o que faz com que o amostrador<br />

secundário, geralmente do tipo Vezin, também diminua de tamanho.<br />

25/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Abaixo desenho do equipamento:<br />

7.7- Alimentador de Correia<br />

Fig 7.13 – Moinho de martelos<br />

Boletim 1-104<br />

Para a alimentação dos amostradores secundários e terciários, ou mais se houver, é<br />

necessário que a alimentação seja constante. Nestes casos usamos o alimentador de<br />

correia.<br />

26/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

Abaixo desenho do equipamento:<br />

Fig 7.14 – Alimentador de Correia<br />

Boletim 1-104<br />

27/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

7.8- Transportador de Rosca<br />

Boletim 1-104<br />

É usado para o transporte do rejeito, ou seja, o material não amostrado. A<br />

ENGENDRAR usa este tipo de equipamento para esta função, em substituição ao<br />

elevador de canecas devido ao alto custo do elevador de canecas.<br />

Abaixo desenho do equipamento:<br />

Fig.7.15 – Alimentador de rosca<br />

28/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

7.8- Elevador de Canecas<br />

Boletim 1-104<br />

Quando não é possível o uso do transportador de rosca para o transporte de rejeito,<br />

usamos o elevador de canecas.<br />

Abaixo desenho do equipamento:<br />

7.9- Válvula tipo Flap<br />

Fig 7.16 – Elevador de Canecas<br />

Quando o sistema de amostragem tem a finalidade de coletar amostras<br />

representativas para análises químicas e granulométricas, usamos a válvula flap para<br />

a separação no tratamento da amostra.<br />

7.10- Filtro de Mangas<br />

Quando a instalação do sistema de amostragem exige despoeiramento usa-se o filtro<br />

de mangas. Este equipamento não faz parte de nossa linha normal de fabricação.<br />

29/30


<strong>EQUIPAMENTOS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AMOSTRAGEM</strong><br />

amostragem – conceitos fundamentais<br />

7.11- Secador<br />

Boletim 1-104<br />

Quando o cliente desejar amostras secas, é necessário instalar um secador. Nestes<br />

casos a ENGENDRAR consulta empresas especializadas, pois este equipamento não<br />

faz parte de nossa linha normal de fabricação.<br />

7.12- Alimentador Vibratório<br />

Tem a mesma finalidade do Alimentador de correia. A ENGENDRAR utiliza este<br />

equipamento na alimentação de Amostradores secundários, terciários ou<br />

quaternários, quando a vazão de alimentação é muito baixa. Utilizar este<br />

equipamento em alimentações muito altas não é muito viável devido ao alto custo do<br />

mesmo. Também não faz parte de nossa linha normal de fabricação.<br />

7.13- Amostradores Automáticos tipo Ransey<br />

Possui um movimento circular, coletando a amostra na parte superior da correia. A<br />

ENGENDRAR estuda a possibilidade de fabricação deste equipamento. A sua grande<br />

vantagem é ter sua instalação simplificada, devido não ter que haver modificações na<br />

calha de descarga do transportador de correia. Em contrapartida, o seu custo é mais<br />

elevado.<br />

7.14- Divisor Rotativo de Amostras<br />

A grande vantagem deste equipamento é realizar 2 operações de uma só vez. Ele<br />

coleta a amostra e armazena as mesmas dentro de sua carcaça. Também estudamos<br />

a possibilidade de fabricação deste equipamento.<br />

Existem outros tipos de equipamentos que podem ser usados em um sistema de<br />

amostragem. Depende de cada aplicação.<br />

30/30

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!