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Edição 48 - Sociedade Espírita Ramatis

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Jornal <strong>Ramatis</strong><br />

Dia:<br />

10 de abril (Sábado), às 19:00h<br />

Local:<br />

<strong>Sociedade</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Ramatis</strong><br />

Rua Mª Amália, 54 - Tijuca<br />

Ingressos:<br />

R$15,00 antecipado<br />

R$20,00 no dia.<br />

Informações: 2572-1302<br />

DOHE FÍGADO<br />

Associação dos Doentes<br />

e Transplantados Hepáticos do RJ<br />

Utilidade Pública Municipal - Lei 3825 de 30.08.2004<br />

Tels: 2577-6890 / 9979-3818 Site:<br />

WWW.dohefigado.com.br<br />

Doação de órgãos<br />

Um ato de amor à vida<br />

O transplante pode ser a última chance de vida para<br />

algumas pessoas. E, para que isto se torne realidade, elas<br />

dependem de uma doação de órgãos.<br />

O mais importante é o diálogo com os<br />

familiares. A família tem o poder de doar<br />

os órgãos de seus entes.<br />

8<br />

Ricardo Di Bernardi<br />

(Adiam-se os compromissos para próxima vida)<br />

Umas das objeções frequentemente<br />

apresentadas à tese reencarnacionista é a<br />

suposição de que as pessoas ao aceitarem a<br />

pluralidade das existências possam se tornar<br />

acomodadas com relação à sua transformação<br />

interior. O fato de admitirem novas oportunidades<br />

lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A<br />

responsabilidade podendo ser adiada levaria os<br />

seres humanos, falhos por natureza, a<br />

transferirem para outras vidas os deveres que se<br />

apresentassem na romagem atual.<br />

Consideram, alguns críticos, que a<br />

existência de uma só vida, ou seja, a unicidade<br />

ao invés da pluralidade das existências, não<br />

permitiria este estímulo à preguiça espiritual.<br />

Dizem-nos que não há como postergar para<br />

amanhã o que se pode fazer hoje, apenas hoje.<br />

Esta objeção é comumente mencionada<br />

ao dialogarmos com adeptos de determinadas<br />

confissões religiosas. Raciocinemos<br />

comparativamente, colocando as duas teses<br />

opostas lado a lado.<br />

Pela crença na vida única, considerando<br />

a existência da alma e a sobrevivência da mesma<br />

após a morte biológica, haveria duas hipóteses<br />

no que concerne à destinação das criaturas. Ou<br />

seriam “salvas” ou estariam “condenadas” a uma<br />

punição eterna ou extremamente longa até ao<br />

chamado “dia do juízo final”.<br />

Para os religiosos que assim pensam, a<br />

salvação estaria disponível até o último suspiro<br />

da existência terrena. Sempre haveria tampo do<br />

“pecador” se arrepender de seus atos e “aceitar”<br />

Jesus no último instante, passando a ser digno<br />

das recompensas futuras e eternas<br />

independentemente de erros anteriores.<br />

Pela ótica da tese reencarnacionista o<br />

que nesta vida estamos semeando, passaremos<br />

a colher no futuro, e não só nesta existência,<br />

como também, nas vidas posteriores.<br />

<strong>Edição</strong> nº <strong>48</strong> - Março / Abril de 2011<br />

A responsabilidade pelos nossos atos<br />

torna-se muito maior, já que não há uma idéia<br />

salvacionista, porém uma concepção de<br />

evolução e colheita obrigatória. Não há, portanto,<br />

espaço para qualquer postura de acomodação<br />

ou preguiça.<br />

Se nos propusermos realmente a<br />

examinar, de forma imparcial e desapaixonada<br />

ambas as hipóteses, parecer-nos-á bastante<br />

claro que a pluralidade das existências, ao<br />

contrário da concepção da vida única, exige<br />

muito amor e conscientização de nossas<br />

imperfeições a serem corrigidas.<br />

Ao invés de transferirmos a<br />

responsabilidade para outros que atuariam como<br />

representantes da divindade, ou esperarmos um<br />

perdão milagroso que apaga as nódoas da<br />

maldade mais encardidas e repugnantes, fruto<br />

de atos vis de nosso espírito, há um estímulo<br />

constante para nos reformarmos intimamente<br />

rumo à sabedoria e ao amor universal.<br />

A concepção reencarnacionista ensina<br />

que não existe a “salvação” existe a evolução.<br />

Não há almas “condenadas” mas<br />

transitoriamente enfermas. A mensagem cristã<br />

de “ nenhuma das ovelhas se perderá”, ajusta-se<br />

plenamente na tese da pluralidade das<br />

existências dando oportunidade a que todos<br />

atinjam a felicidade. Permite atribuir facilmente a<br />

Deus a totalidade do amor e justiça.<br />

No entanto, apesar do destino último de<br />

todas as criaturas após inúmeras reencarnações<br />

ser um destino perfeito, estamos sujeitos a cada<br />

momento às dolorosas conseqüências de nossos<br />

desatinos não existindo milagres salvacionistas<br />

que nos levem preguiçosamente a um paraíso,<br />

independentemente de uma vida pouco útil ou<br />

perniciosa ao próximo.<br />

Dr. Ricardo Di Bernardi<br />

www.icefaovivo.com.br<br />

Fonte:www.espirito.org.br/portal/artigos/bernardi/eha-reencarnacao.html

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