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Edição 57 - Sociedade Espírita Ramatis

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Jornal<br />

Jornal Bimestral da <strong>Sociedade</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Ramatis</strong> - Novembro / Dezembro de 2012 - Nº <strong>57</strong> - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

Veja nesta edição: as palavras da Presidenta da SER e os artigos de Divaldo Franco, Chico Xavier, Antonio Carlos<br />

Telles, Marco Antonio Petit, Margarete Áquila, João Carvalho Neto e Wagner Borges, com temas diversos sobre os<br />

momentos atuais de renovação, transição planetária, esparança e fé num futuro melhor. Paz e Luz!


Jornal <strong>Ramatis</strong> <strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

2<br />

PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />

MARÇO DE 2013<br />

A equipe do JORNAL<br />

RAMATIS agradece<br />

aos anunciantes e<br />

leitores, toda a<br />

credibilidade e a<br />

confiança no nosso<br />

trabalho ao longo de<br />

2012, desejando a todos, muita Saúde, Paz,<br />

Harmonia e muitas Bençãos de Luz em 2013!!!<br />

Que possamos estar todos juntos, novamente,<br />

renovados e preparados para acompanhar a<br />

nova fase de Regeneração do planeta. Que<br />

Deus abençoe a todos! Tânia Fernandes.<br />

Reservas de anúncios<br />

a partir de<br />

04 de fevereiro/2013.<br />

A CDUZ<br />

R E<br />

D O TI R Â N GLO U<br />

FRATERNIDADE<br />

COMUNICADO<br />

Jornal Bimestral da <strong>Sociedade</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Ramatis</strong><br />

Eternamente gratos por todos os ensinamentos que<br />

recebemos e pela grande oportunidade de<br />

expressarmos não só nossas ideias, mas acima de tudo,<br />

a grande oportunidade de termos mais um veículo de<br />

divulgação da Doutrina de Jesus, Kardec e <strong>Ramatis</strong>,<br />

dedicamos para sempre o nosso Jornal ao Grande<br />

Mestre, Antonio Plínio da Silva Alvim, Fundador e<br />

Presidente Perpétuo da <strong>Sociedade</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Ramatis</strong> e<br />

fundador deste Jornal.<br />

Fundador: Antonio Plínio da Silva Alvim<br />

Coordenação Geral: Cléia Gonçalves<br />

Projeto Gráfico: Vanessa Doria<br />

<strong>Edição</strong> e Diagramação: Tânia Fernandes<br />

Iluatração da capa: por Leonardo Maia.<br />

contato@leonardomaia.com.br<br />

Havia um homem que costumava ter em cima de<br />

sua cama uma placa escrita: ISSO TAMBÉM<br />

PASSA...então perguntaram à ele o por quê<br />

disso... ele disse que era para se lembrar que,<br />

quando estivesse passando por momentos<br />

ruins, poder se lembrar de que eles iriam<br />

embora, e que ele teria que passar por aquilo por<br />

algum motivo. Mas essa placa também era pra<br />

lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, que<br />

não deixasse tudo pra trás, porque esses<br />

momentos também iriam passar e momentos<br />

difíceis viriam de novo...E é exatamente disso<br />

que a vida é feita: MOMENTOS!<br />

Momentos os quais temos que passar, sendo<br />

bons ou não, pro nosso próprio aprendizado. Por<br />

algum motivo... Nunca esqueça do mais<br />

importante:<br />

NADA É POR ACASO! Absolutamente nada.<br />

Por isso temos que nos preocupar em fazer a<br />

nossa parte da melhor forma possível.”<br />

Chico Xavier<br />

***********************<br />

Jornalista responsável: Iracema Cristina<br />

Santana Brito - registro nº 18.002 / MTB - RJ<br />

Impressão: FOLHA DIRIGIDA<br />

Tiragem: 10.000 exemplares<br />

Correspondência: Rua José Higino, 176 - Tijuca -<br />

RJ - Cep: 20520-202<br />

Tel: (21) 2<strong>57</strong>2-1302 / Tel/fax: (21) 2298-1701<br />

E-mail: cultural@ramatis.com.br<br />

Home Page: www.ramatis.com.br<br />

O Jornal <strong>Ramatis</strong> encontra-se disponível em<br />

nossa Home Page.<br />

Nossos colaboradores não possuem<br />

obrigações de horário ou continuidade, não<br />

possuindo nenhum vínculo empregatício com<br />

este jornal, em consonância com a lei de<br />

imprensa 5250/67.<br />

Os textos e anúncios publicados neste jornal<br />

são de inteira responsabilidade de seus autores.


Jornal <strong>Ramatis</strong><br />

A região, na sua<br />

simplicidade, fascinava, e<br />

ainda sensibiliza todos<br />

aqueles que a visitavam.<br />

Conhecida pela<br />

Divaldo Pereira Franco pobreza dos seus<br />

humildes habitantes<br />

pescadores, vinhateiros, camponeses, mercadores<br />

e desocupados na miséria era menosprezada pelos<br />

eruditos e ridicularizada pelos soberbos<br />

compatriotas.<br />

A Natureza, porém, fora-lhe pródiga em<br />

beleza.<br />

O mar-espelho, refletindo o céu azul claro e<br />

transparente, era cercado, de um lado, pelas praias<br />

recobertas de pedras miúdas e terra marrom, onde<br />

medravam velhas árvores próximas à gramínea<br />

verde exuberante.<br />

Do outro lado, era defendido pelas<br />

montanhas de Decápolis, com as suas formações<br />

vulcânicas enegrecidas e ameaçadoras.<br />

Casarios de aldeias e cidades famosas<br />

como Magdala, Dalmanuta e outras adornavam-no<br />

com um colar de luzes bruxuleantes nas noites<br />

estreladas.<br />

Jesus elegera a Galileia e o seu mar, que<br />

transformou na pauta gigantesca onde escreveu<br />

sem palavras e através da vivência, a mais notável<br />

sinfonia de vida, que é o Evangelho.<br />

Convivendo com os excluídos da<br />

sociedade, para os quais viera, não desprezou os<br />

párias morais que chafurdavam no luxo e na<br />

extravagância do poder.<br />

Todas as criaturas eram-Lhe motivação<br />

para o Cântico sublime que as embalava com as<br />

lições de paz e de iluminação interior.<br />

Mas não se detinha apenas entre aqueles<br />

que O cercavam.<br />

Sabia que o seu, era um rebanho imenso,<br />

constituído por todos os indivíduos da Terra, e, por<br />

essa razão, ampliava o Seu círculo de realizações,<br />

indo além dos limites onde viviam os tristemente<br />

denominados eleitos.<br />

Ele conhecia os sentimentos dos gentios,<br />

que aspiravam a plenitude e sentiam-se impedidos<br />

de penetrar nos mistérios do Deus Único.<br />

Nas praias abertas no cenário da Natureza,<br />

Ele modulava as canções de esperança e de vida<br />

eterna, enquanto os ouvintes, ora deslumbrados,<br />

ora aflitos pelas necessidades que os<br />

estigmatizava, sorriam e choravam dominados pela<br />

expectativa de também serem felizes.<br />

O mar atraente e convidativo era a<br />

paisagem rica de alimentos e a vida que facultava<br />

acesso a outros lugares distantes uns dos outros.<br />

Ele havia transformado aquele mar piscoso<br />

numa harpa de cordas líquidas e as dedilhava com<br />

ternura, produzindo poemas de musicalidade ímpar.<br />

RECUPERE-SE AGORA.<br />

NÃO DEIXE PARA O FINAL DO ANO!<br />

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3<br />

Mas também dele se utilizava para outros<br />

labores.<br />

Em um entardecer rico de luzes<br />

multicoloridas, Ele tomou o barco de Pedro e, com<br />

outras embarcações rumou para o outro lado, que<br />

sempre contemplava à distância. Era a primeira vez<br />

que se deslocava naquela direção, conhecido o<br />

lugar como constituído por adversários dos judeus,<br />

pois que os seus habitantes, remanescentes<br />

gregos, viviam do negócio de suínos...<br />

Enquanto o barco deslizava ligeiro sobre as<br />

águas mansas, eis que os céus escureceram-se<br />

subitamente e os ventos sopraram com vigor,<br />

levantando altas as ondas agora encrespadas, que<br />

ameaçavam os viajantes.<br />

Face à localização geográfica, esse<br />

fenômeno era comum naquele lugar, abaixo do<br />

Mediterrâneo quase duzentos metros, dando<br />

ensejo à tempestades bruscas e calamitosa.<br />

Ele dormia, ou parecia dormir em paz,<br />

enquanto rugiam as forças desgovernadas que se<br />

chocavam na tormenta feroz.<br />

Receando o pior, assustados e trêmulos, os<br />

discípulos depertaram-nO e apresentaram o seu<br />

receio na frágil embarcação jogada de um para<br />

outro lado pelas ondas e ventos furiosos...<br />

Ele ergueu-se, semelhante a um raio de sol,<br />

e reclamou com a tormenta, impondo a Sua<br />

vontade.<br />

Suave calmaria sucedeu à agitação das<br />

ondas e o entardecer ressurgiu sereno e colorido<br />

como um leque de plumas em tonalidades variadas.<br />

Os Seus, que com Ele conviviam, mas na<br />

sua simplicidade, não O conheciam, tomados de<br />

perplexidade, indagaram: - Quem é Este que os<br />

ventos respeitam e as tormentas se Lhe<br />

submetem?(*)<br />

...E ancoraram na outra margem, galgando<br />

os penhascos íngremes e pontiagudos na direção<br />

de Gadara ou Gerseza.<br />

Jesus tinha e tem poder sobre as<br />

tempestades da Natureza, muitas vezes<br />

provocadas por seres espirituais.<br />

Também preocupava-se com as<br />

tempestades do coração, esses tormentos que<br />

envilecem o ser humano e o levam a situações<br />

lamentáveis.<br />

No lago ou mar da Galileia fora-lhe fácil<br />

aplacar as fúrias, ordenando aos seus agentes que<br />

as fizessem cessar, o que logo aconteceu.<br />

Para as tormentas do coração, propôs<br />

inúmeras diretrizes de segurança moral capazes de<br />

as superar. Nenhuma porém, mais expressiva e<br />

difícil, do que essa que se encontra na Lei de Amor,<br />

propondo o mergulho nas águas geladas dos<br />

sentimentos primários para deles libertar-se<br />

adquirindo paz.<br />

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<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

Ofereceu, igualmente, o equipamento<br />

apropriado para a imersão no abismo de si mesmo,<br />

que é o escafandro do esforço pessoal.<br />

É muito fácil a vitória externa, aquela que<br />

diz respeito à relação com os outros indivíduos,<br />

nada obstante, o audacioso empenho para<br />

descobrir as imperfeições e trabalha-las, eis os<br />

desafios que todos enfrentam.<br />

O Seu propósito - desde aqueles já algo<br />

remotos tempos - é a conquista da paz do coração.<br />

Enquanto as boninas medravam<br />

adornando a relva abundante e a Natureza em<br />

exuberância de luz e de estesia, o Canto do<br />

Evangelho soava aos ouvidos das multidões<br />

atormentadas.<br />

Ouviam-nO, todos aqueles que O seguiam,<br />

mas não entendiam, mantendo os hábitos mentais<br />

e morais viciosos, isto porque, não queriam<br />

compreender. Encontravam-se sobrecarregados<br />

das paixões primitivas, doenças físicas, transtornos<br />

emocionais e distúrbios mentais.<br />

A miséria econômica e a falta de objetivos<br />

relevantes jugulavam-nos às mesquinhezes, nos<br />

combates exaustivos dos vícios e da degradação...<br />

Ele oferecia a cura da alma para sempre, e<br />

todos optavam pela recuperação do corpo, mesmo<br />

que sofrendo o retorno das enfermidades<br />

dilaceradoras, cujas causas encontravam-se no ser<br />

profundo.<br />

Ele amava e sacrificava-se, ensinando a<br />

libertação do mal através da transformação moral,<br />

no entanto, os que O buscavam prosseguiam na<br />

luta para manter-se na ilusão tormentosa do<br />

cotidiano.<br />

Ele era a luz que podia anular a treva<br />

interior da ignorância, porém as massas infelizes,<br />

sedentas de prazer, beneficiavam-se um pouco, e<br />

logo atiravam-se nos calabouços da demorada<br />

prisão em que se compraziam, povoada de crimes.<br />

Ele propunha a paz e quase todos<br />

esperavam a guerra contra os outros, olvidando os<br />

inimigos reais que se encontravam no mundo<br />

íntimo de cada um.<br />

Apesar disso, Ele prosseguiu estoico e<br />

perseverante até o momento da morte infamante,<br />

procurando aplacar as tempestades dos<br />

corações...<br />

...E voltou, aureolado de ternura e carinho,<br />

confirmando o Seu amor por todos aqueles que são<br />

colhidos pelas tormentas internas, no mar<br />

proceloso das reencarnações purificadoras.<br />

Amélia Rodrigues<br />

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira<br />

Franco, na sessão da noite de 11 de julho de 2012, no<br />

Centro <strong>Espírita</strong> Caminho da Redenção, em Salvador,<br />

Bahia).<br />

(*) Lucas: 8: 22-25; Mateus: 8: 23-27; Marcos: 3: 35-41<br />

Nota da autora espiritual.<br />

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1º e 2º graus - em minha ou sua residência<br />

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4<br />

ANTONIO CARLOS A. TELLES - membro da Fraternidade do<br />

Triângulo, da Rosa e da Cruz<br />

“Há muitos milênios, o povo hebreu, embora conhecedor das<br />

verdades eternas, desviou-se, por motivos vários, de seu<br />

caminho como missionário do Bem. Levado pela vaidade e<br />

pelo orgulho, impressionou-se com a própria missão,<br />

julgando-se privilegiado” afirma <strong>Ramatis</strong> (1).<br />

A vaidade e ganância alastraram-se pelo planeta de forma<br />

doentia. Várias nações que desenvolveram o orgulho de raça,<br />

alcançaram êxito no progresso material, e fracassaram no<br />

desenvolvimento dos valores do Espírito imortal. Prova disso<br />

é que, em pleno século 21, as estatísticas mostram os<br />

maiores índices de suicídio ocorrendo exatamente nos países<br />

mais desenvolvidos economicamente. Onde se tem “tudo”<br />

parece haver um “vazio”.<br />

Antevendo esse triste panorama do processo civilizatório<br />

terráqueo, Jesus, Governador Espiritual de nosso planeta, há<br />

500 anos, tomou uma decisão, conforme descreveu o Espírito<br />

Humberto de Campos (2): “Meu coração se enche de<br />

profunda amargura, vendo a incompreensão dos homens na<br />

aplicação de minhas lições... Para esta terra maravilhosa e<br />

bendita será transplantada a árvore do meu Evangelho de<br />

piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fertilíssimo, todos<br />

os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal.”<br />

Essa “terra maravilhosa” é o “Brasil, Terra de Promissão”,<br />

expressão que dá título ao livro de <strong>Ramatis</strong> ditado a médium<br />

América Paoliello Marques.<br />

Então, surge o questionamento pertinente: como nós<br />

brasileiros estamos vivenciando esse projeto do Cristo e<br />

cooperando para sua implementação? É evidente que ainda<br />

estamos muitíssimo atrasados: basta observar as notícias<br />

diárias da imprensa. Entretanto, há um dado positivo que nos<br />

consola e dá esperança: o Espiritismo, o Consolador<br />

Prometido (3), que resgata e revive o Cristianismo genuíno<br />

em sua simplicidade. Somos o país mais espírita do mundo. A<br />

doutrina lançada por Allan Kardec na Europa, há 155 anos,<br />

consolidou-se apenas no Brasil, “Coração do Mundo, Pátria<br />

do Evangelho”. E não foi obra do acaso o que ocorreu no<br />

último dia 3 de outubro de 2012, data comemorativa do<br />

nascimento de Kardec: o médium Chico Xavier foi eleito o<br />

“brasileiro mais importante de todos os tempos”, com 74%<br />

dos votos, em pesquisa promovida por um canal de televisão.<br />

Chico, a quem Divaldo chama de Apóstolo, foi nosso maior<br />

exemplo de humildade, a primeira virtude cristã indispensável<br />

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<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

ao nosso aperfeiçoamento espiritual porque, sem ela, como<br />

nos reconheceremos imperfeitos? Esse é um desafio para a<br />

maioria de nós espíritas que ainda precisamos subir<br />

incontáveis degraus até alcançarmos o patamar onde se<br />

encontra Chico.<br />

<strong>Ramatis</strong> afirma que “só a humildade será capaz de oferecer<br />

na Terra um ambiente espiritual favorável ao esclarecimento;<br />

e como a incompreensão generalizada associou humildade à<br />

humilhação, como o orgulho tornou-se sinônimo de<br />

realização positiva nas mentes desviadas dos homens,<br />

perdeu-se totalmente o sentido do que seja a evolução<br />

harmoniosa do espírito dentro dos moldes normais de<br />

prosperidade, sem distorções mentais.” Referindo-se ao<br />

projeto dos alicerces espirituais da construção da<br />

nacionalidade brasileira <strong>Ramatis</strong> esclarece: “Foi preciso<br />

então reiniciar na Terra o aprendizado do amor e da<br />

humildade, colocando em um ambiente desarmônico almas<br />

que se predispusessem a isso (...): os olhos humildes da mãepreta<br />

voltados para a tarefa ingrata do serviço sem<br />

recompensas, a alma mortificada do indígena escorraçado, o<br />

espírito inseguro do português expatriado e a instabilidade<br />

indefinível do mestiço pairam na tra­dição espiritual do povo<br />

brasileiro.”<br />

A humildade, traço semente na formação do povo brasileiro,<br />

ainda se manifesta de forma distorcida, como complexo de<br />

inferioridade, talvez como rejeição inconsciente às origens<br />

raciais. Porém, ser verdadeiramente humilde significa tanto<br />

reconhecer a própria pequenez como autoafirmar-se. Nem<br />

sentir-se inferior, nem superior, mas reconhecer, sem<br />

arrogância ou orgulho, de forma positiva, sua missão no<br />

mundo. A propósito, recentemente circulou um apelo urgente<br />

do Espírito Eurípides Barsanufo (4) aos espíritas lembrando<br />

que é imperioso varrer o desalento e o desânimo.com um<br />

sopro renovador de confiança e otimismo nos altos destinos<br />

da nação brasileira". Que acolhamos esse apelo e façamos<br />

nossa parte com Amor: orando e agindo.<br />

(1) Brasil, Terra de Promissão, Espírito <strong>Ramatis</strong>, Médium América<br />

Paoliello Marques, 1972<br />

(2) Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, Espírito<br />

Humberto de Campos, médium Francisco Cândido Xavier, (FEB,<br />

1938)<br />

(3) Missão do Espiritismo, médium Hercílio Mães, Espírito <strong>Ramatis</strong>,<br />

1967<br />

(4)http://amergs.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.ht, Site da<br />

Associação Médico-<strong>Espírita</strong> do RGS – junho 2012<br />

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(psicografia da<br />

equipe espiritual<br />

da Asseama)<br />

Médium Sandra<br />

Denise Calado<br />

Uma História<br />

Por Dia<br />

(pelo Espírito<br />

“Um Irmão” e<br />

colaboradores<br />

psicografado por<br />

Hilber Cunha)<br />

Obsessão<br />

Assédio<br />

por espíritos<br />

(L. Palhano Jr.)<br />

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Jornal <strong>Ramatis</strong><br />

Curiosity<br />

Dados técnicos da missão<br />

Objetivos<br />

Avaliar o potencial da de Marte para abrigar vida no presente e no passado<br />

Descrever a geologia e analisar a composição da superfície<br />

Investigar o papel da água na evolução do planeta e determinar o estado atual do ciclo da<br />

água em Marte<br />

Detectar o nível de radiação na superfície<br />

Depois de décadas de acobertamento das<br />

descobertas realizadas pela NASA e seu<br />

programa de exploração de Marte, existem<br />

fortes sinais de que o véu que nos separa da<br />

realidade e verdade sobre o que de fato existiu e<br />

existe hoje no Planeta Vermelho, pode estar<br />

finalmente para ser retirado.<br />

Desde o início da década de 70 quando a<br />

espaçonave Mariner 9 revelou mediante suas<br />

imagens as primeiras evidências de que o<br />

planeta havia sido no passado um mundo mais<br />

clemente e favorável à vida, as revelações não<br />

pararam mais, e na verdade foram revelando<br />

uma realidade surpreendente.<br />

Mediante as espaçonaves Viking 1, e Viking 2,<br />

que chegaram ao planeta em 1976, e produziram<br />

o pouso de seus módulos de descida para<br />

mensurações atmosféricas e de solo, já se sabia<br />

que Marte não só havia realmente tido<br />

condições ambientais semelhantes às da Terra,<br />

mas teria abrigado uma civilização de âmbito<br />

planetário, cujas ruínas passaram a ser<br />

encontradas em várias das mais de 50<br />

fotografias obtidas durante o projeto.<br />

Depois de duas décadas de ausência a NASA<br />

finalmente conseguiu voltar a Marte em 1997,<br />

mediante a espaçonave Mars Global Surveyor,<br />

que obteve mais de duzentas mil imagens de alta<br />

definição de sua superfície, revelando sinais da<br />

existência de água em estado líquido, evidências<br />

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5<br />

de vida vegetal na atualidade, e<br />

estruturas artificiais, não só na<br />

forma de ruínas da antiga<br />

civilização, mas estruturas<br />

operacionais, indicando a presença<br />

de representantes de uma<br />

avançada civilização no planeta em<br />

nosso tempo.<br />

Mas nada se iguala as descobertas<br />

feitas pelos rovers Spirit e<br />

Opportunity, que chegaram ao<br />

planeta em 2004, e apesar da falta<br />

de declarações oficiais,<br />

desenvolveram pesquisas<br />

arqueológicas e sobre os sinais de<br />

vida no passado e no presente,<br />

conforme evidenciado em várias<br />

das quase 300 mil fotografias<br />

obtidas, liberadas, mas até agora<br />

ainda não explicadas<br />

oficialmente pela agência espacial.<br />

A NASA acaba de colocar no solo<br />

marciano mais um rover, o Mars<br />

Science Laboratory, (Laboratório Científico<br />

Marciano), conhecido como Curiosity, que<br />

segundo a própria agência espacial está<br />

equipado para buscar de maneira definitiva, por<br />

sinais de vida no passado e presente. A missão<br />

de exploração da superfície marciana iniciada<br />

logo após o pouso no início de agosto passado,<br />

está programada para durar dois anos. Mediante<br />

o estudo das imagens que estão sendo<br />

liberadas, realizados por pesquisadores<br />

independentes, já começaram a surgir os<br />

primeiros sinais relacionados ao passado<br />

misterioso do planeta. Até a presença de um<br />

OVNI já foi relatada, mas para este autor, a<br />

agência espacial pode estar prestes a dar mais<br />

um passo dentro do progressivo processo de<br />

retirada do acobertamento, mediante a<br />

admissão, finalmente, que a vida não é um<br />

privilégio de nosso mundo.<br />

Mesmo com a já documentada evidência de uma<br />

antiga civilização e os sinais da presença<br />

alienígena na atualidade, mediante as fotos<br />

liberadas (mas não comentadas), o próximo<br />

passo em termos de uma declaração oficial será,<br />

provavelmente, a admissão da descoberta de<br />

sinais de vida no passado (vida fossilizada), ou<br />

de alguma forma de vida primitiva no presente.<br />

De uma forma ou de outra, os próximos meses<br />

revelarão, com certeza, muitas descobertas...<br />

Marco Antonio Petit - co-editor da revista UFO<br />

<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

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6<br />

Conceito:<br />

Dia do nascimento; natalício.<br />

Festa do nascimento de Jesus, celebrada no dia<br />

25 de dezembro desde o séc. IV pela Igreja<br />

ocidental e desde o séc. V pela Igreja oriental.<br />

As Origens do Natal<br />

Antes de Cristo<br />

A celebração do Natal antecede o cristianismo<br />

em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um<br />

antigo festival mesopotâmico que simbolizava a<br />

passagem de um ano<br />

para outro, o Zagmuk.<br />

Para os mesopotâmios, o<br />

Ano Novo representava<br />

uma grande crise. Devido<br />

à chegada do inverno,<br />

eles acreditavam que os<br />

monstros do caos<br />

enfureciam-se e Marduk,<br />

seu principal deus,<br />

precisava derrotá-los<br />

para preservar a<br />

continuidade da vida na<br />

Terra. O festival de Ano<br />

Novo, que durava 12 dias,<br />

era realizado para ajudar Marduk em sua<br />

batalha.<br />

A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos<br />

povos, como os gregos, que englobaram as<br />

raízes do festival, celebrando a luta de Zeus<br />

contra o titã Cronos. Mais tarde, através da<br />

Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo<br />

absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em<br />

homenagem a Saturno). A festa começava no dia<br />

17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro,<br />

comemorando o solstício do inverno[1]. De<br />

acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em<br />

que o Sol se encontrava mais fraco, porém<br />

pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às<br />

coisas da Terra.<br />

Durante a data, que acabou conhecida como o<br />

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compondo a teoria de Sigmund Freud com a Terapia de Vidas<br />

Passadas. Um estudo de bases científicas e filosóficas, que defende<br />

uma tese psicológica, mas que também fala de amor, felicidade e<br />

“Casos de um divã transpessoal” aborda os temas saúde e doença,<br />

apresentando o estudo de cinco casos clínicos em que as causas<br />

dessa e de outras vidas emergem como raízes dos transtornos<br />

emocionais dos pacientes do Dr. João Carvalho. Lições para todos<br />

aqueles interessados em conhecer melhor a mente humana.<br />

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<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas<br />

eram fechadas e ninguém trabalhava, eram<br />

realizadas festas nas ruas, grandes jantares<br />

eram oferecidos aos amigos e árvores verdes -<br />

ornamentadas com galhos de loureiros e<br />

iluminadas por muitas velas - enfeitavam as<br />

salas para espantar os maus espíritos da<br />

escuridão. Os mesmos objetos eram usados<br />

para presentear uns aos outros.<br />

Depois de Cristo<br />

Nos primeiros anos do cristianismo, a Páscoa ou<br />

a ressurreição era o<br />

feriado principal. O<br />

nascimento de Jesus<br />

não era celebrado.<br />

No século IV, oficiais da<br />

Igreja decidiram instituir<br />

o nascimento de Jesus<br />

com um feriado. Mas<br />

havia um problema: a<br />

Bíblia não menciona a<br />

data de seu nascimento.<br />

Apesar de algumas<br />

evidências sugerirem<br />

que o nascimento de<br />

Jesus ocorreu na<br />

primavera, o Papa Julius I escolheu 25 de<br />

dezembro.<br />

Alguns estudiosos acreditam que a Igreja adotou<br />

esta data num esforço de absorver as tradições<br />

pagãs do festival da Saturnália.<br />

A maior parte dos historiadores afirma que o<br />

primeiro Natal como conhecemos hoje foi<br />

celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes<br />

passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três<br />

reis magos ao menino Jesus, assim como outros<br />

rituais também foram adaptados.<br />

Hoje, as Igrejas Ortodoxas grega e russa,<br />

celebram o Natal no dia 6 de janeiro, também<br />

referido como o Dia dos Três Reis, que seria o dia<br />

em que os 3 Reis Magos teriam encontrado


Jornal <strong>Ramatis</strong><br />

(continuação)<br />

Jesus na manjedoura.<br />

Mantendo o Natal no mesmo período dos<br />

tradicionais festivais de solstício de inverno, os<br />

líderes da Igreja aumentaram as chances de que<br />

o Natal se popularizasse.<br />

Evangelho<br />

O Nascimento de Jesus (Lucas, 2: 1 a 7)<br />

1 E aconteceu, naqueles dias, que saiu um<br />

decreto da parte de César Augusto, para que<br />

todo o mundo se alistasse.<br />

2 (Este primeiro alistamento foi feito sendo<br />

Quirino governador da Síria.)<br />

César Augusto reinou de 30 a.C. a 14 d.C.<br />

Esse recenseamento foi em 6 d.C., portanto<br />

essa colocação está historicamente imprecisa.<br />

Há no entanto uma tradução proposta:<br />

“Esse recenseamento foi anterior àquele<br />

realizado quando Quirino era governador da<br />

Síria.” (Bíblia de Jerusalém)<br />

O certo é que Jesus nasceu antes da morte de<br />

Herodes, morte esta que aconteceu em 4 a.C.<br />

Provavelmente entre 8 e 6 a.C.<br />

A Era Cristã foi estabelecida por Dionísio, o<br />

pequeno, Séc VI. E é fruto de um erro de cálculo.<br />

Quando Jesus iniciou o seu ministério ele tinha<br />

provavelmente 33 anos, ou até 36. E Dionísio, o<br />

pequeno, tomou como tendo 30 anos. Lucas, 3:<br />

23, fala em “mais ou menos 30 anos”.<br />

Neste ponto a revelação espírita pode, como em<br />

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7<br />

tantos outros, contribuir com os historiadores.<br />

Humberto de Campos em mensagem dada a<br />

Chico Xavier aponta o ano 749 da era romana<br />

como sendo o ano do nascimento de Jesus, isto<br />

é, 5 a. C[2]<br />

Do mesmo modo, Emmanuel informa-nos que o<br />

ano da crucificação de Jesus foi o 33 a.C[3]..<br />

Sendo assim, Jesus iniciou o seu ministério com<br />

35 anos e desencarnou com 38.<br />

Leia o texto completo em:<br />

http://www.slideshare.net/fajardo1960/visoesprita-do-natal<br />

[1] Solstício:<br />

Época em que o Sol passa pela sua maior<br />

declinação boreal ou austral, e durante a qual<br />

cessa de afastar-se do equador. [Os solstícios<br />

situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23<br />

de junho para a maior declinação boreal, e nos<br />

dias 22 ou 23 de dezembro para a maior<br />

declinação austral do Sol. No hemisfério sul, a<br />

primeira data se denomina solstício de inverno e<br />

a segunda solstício de verão; e, como as<br />

estações são opostas nos dois hemisférios,<br />

essas denominações invertem-se no hemisfério<br />

norte.]<br />

[2] XAVIER, Francisco Cândido. Crônicas de<br />

além-túmulo. Pelo Espírito Humberto de<br />

Campos. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007.Cap.<br />

15.<br />

[3] XAVIER, Francisco Cândido. Há Dois Mil<br />

Anos. Pelo Espírito Emmanuel, 29ª ed. Rio de<br />

Janeiro FEB, 1996 Cap. VIII<br />

Fonte:www.redeamigoespirita.com.br/profil<br />

es/blogs/visao-espirita-do-natal<br />

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Dias 24 e 25 de novembro (Sábado e<br />

domingo)<br />

VII CONGRESSO RAMATIS<br />

DO BRASIL<br />

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Dias 01 e 02 de Dezembro<br />

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Ingresso: R$50,00. Vagas LIMITADAS!!!<br />

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19:00h<br />

Peça Teatral - Uma História em<br />

muitas Vidas.<br />

Local: Rua Mª Amália, 54 - Tijuca<br />

Ingresso: R$30,00 (inteira) e<br />

R$15,00 (meia ou antecipada) -<br />

Vagas LIMITADAS!!!<br />

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ESTÃO TODOS CONVIDADOS!!!<br />

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Entrada: traga 2kg de alimentos não perecíveis.<br />

ESSA AJUDA É MUITO IMPORTANTE!!!


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“Assim como semear, colherá”. “A semeadura é livre, mas<br />

a colheita é obrigatória”. “Passarão o céu e a Terra...tudo<br />

terá que ser pago ceitil por ceitil”.<br />

Uma vivência física não é suficiente para a evolução do<br />

Espírito. Serão necessários séculos e milênios para o<br />

aperfeiçoamento do Espírito, através de muitas<br />

encarnações, até o completo aperfeiçoamento. O carma é<br />

tudo que o Espírito fez e passou, é a conta-corrente da<br />

espiritualidade junto às leis divinas. O bem e o certo geram<br />

bons carmas, enquanto os erros, crimes, violência e<br />

ignorância geram fatalmente, dívidas e carma doloroso,<br />

que será resgatado e retificado através de duras provações<br />

futuras. Por isso, vemos multidões de deficientes físicos,<br />

loucos, portadores da Síndrome de Down, misérias e<br />

sofrimentos afligindo as criaturas: é o carma, é a “queima”.<br />

Após as dores decorrentes dos maus carmas vem sempre a<br />

renovação. O Espírito poderá retardar ou abreviar o<br />

resgate. A cada um de acordo com suas obras. O carma<br />

está em todos os Evangelhos de todas as raças e povos. Os<br />

ignorantes e religiosos curtos e ortodoxos nada sabem<br />

dessas coisas. Sofrem, caem, e fazem os mais próximos<br />

sofrerem, tudo muito lamentável. Dependendo da<br />

gravidade dos pecados, dos erros e crimes, assim será o<br />

carma: mais curto ou mais prolongado, e mais ou menos<br />

doloroso.<br />

Quando o Espírito desperta e compreende a Lei, toma<br />

vergonha e passa a vivenciá-la em seus atos, pensamentos<br />

e sentimentos. É uma alma reformada, cessa a dor e a<br />

estrada agora será percorrida pela orientação da luz e da<br />

razão. APSA.<br />

(do livreto ABC Espiritual - de Antonio P. S. Alvim - à venda na<br />

livraria da <strong>Ramatis</strong>)<br />

Utilidade Pública Municipal - Lei 3825 de 30.08.2004<br />

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O objetivo social da DOHE FÍGADO é auxiliar os<br />

doentes em suas necessidades básicas, mantêlos<br />

bem informados, organizando o grupo,<br />

apoiando suas reivindicações de forma ordeira e<br />

democrática, exigindo o cumprimento dos<br />

direitos constitucionais junto aos órgãos<br />

gestores de saúde e demais setores<br />

governamentais e privados.<br />

A Dohe Fígado não tem nenhuma<br />

ajuda governamental. Ela é mantida pelas<br />

contribuições do quadro social e de colaboradores.<br />

8<br />

A Terra está num processo intenso de mudanças<br />

de ordem social, econômica, científica, espiritual<br />

e geofísica.<br />

Hoje, nossa realidade é “criada” por quem tem<br />

interesse em manter a humanidade escrava,<br />

com uma mente limitada pelo medo, perdida em<br />

milhões de afazeres que nos prendem a uma<br />

vida pequena formando uma grande massa de<br />

clones.<br />

A indústria farmacêutica, a política, a mídia,<br />

guerras planejadas, brincam<br />

de criar a realidade que<br />

querem que acreditemos.<br />

Mas qual é a natureza da<br />

realidade que vivemos? A<br />

consciência é a chave para<br />

conhecermos essa realidade.<br />

Ela não aceita tudo o que nos<br />

é imposto, mas percebe essa<br />

prisão e quer se libertar dela.<br />

Libertar-nos de nossa mente<br />

condicionada para sair do<br />

“reality show” em que fomos<br />

inseridos involuntariamente.<br />

O “Reality show” criado é o do medo, da<br />

violência, do terrorismo, da guerra, para que<br />

acreditemos que a maldade e o sofrimento são a<br />

única realidade que temos. O medo então é a<br />

nossa realidade? Somos expectadores<br />

assistindo a vida?<br />

A omissão e alienação tem um preço muito caro<br />

a pagar. E o preço é a escravidão que nos dá um<br />

aparente “conforto”. É um preço muito alto, não<br />

acham?<br />

Vamos ver, na visão da física quântica, como<br />

nosso cérebro interpreta a realidade captada<br />

pelos cinco sentidos. Como esses sentidos nos<br />

limita quando somos e podemos muito mais, e<br />

como isso é utilizado para nos manter escravos<br />

alienados e enganados sobre o que é a realidade<br />

<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

de nossa matéria e energia.<br />

Vivemos numa matrix virtual criada e moldada<br />

para manter-nos num estado de hipnose dentro<br />

desse padrão de medo e escravidão. Essa<br />

“realidade” é moldada pelo sistema de crenças<br />

construído dentro de nós desde pequenos.<br />

Nossos sentidos captam um percentual muito<br />

pequeno daquilo que é real. Quanto mais<br />

consciência maior será minha vibração<br />

energética. E quanto maior essa, mais fiel, ampla<br />

e próxima da verdade será a<br />

informação que acessamos.<br />

O futuro da Terra é uma<br />

questão de escolha. 2012<br />

será o que queremos que<br />

seja. O que acreditarmos.<br />

Estamos num momento de<br />

desafio, a terra exige<br />

mudanças e esse é o<br />

momento de fazermos a<br />

diferença. Estamos no<br />

momento de despertar e<br />

milhares de pessoas estão<br />

nesse processo. Momento de questionar quem<br />

somos, o que fazemos aqui e o que é a realidade<br />

da vida.<br />

Momento de escolhermos ser o TUDO ou o<br />

pequeno EU. Momento da consciência<br />

expandida, da única verdade: o amor é a única<br />

força de expansão da consciência onde, ao invés<br />

de pedirmos ajuda, podemos oferecê-la àqueles<br />

que ainda se sentem presos e sem visão de<br />

liberdade.<br />

Querem que acreditemos na desordem e no<br />

desamor.<br />

Somos consciência e divindade. É uma questão<br />

de escolha...<br />

Margarete Áquila - musicista, formada em Matemática e<br />

Psicanálise.


Jornal <strong>Ramatis</strong> 9<br />

Ao longo de minha prática clínica, tenho me<br />

deparado com observações significativas sobre<br />

a estruturação e desenvolvimento de nosso<br />

psiquismo transpessoal, e que muito têm<br />

contribuído para minha compreensão do ser<br />

humano.<br />

Uma situação instigante está sendo perceber<br />

que as pessoas não possuem uma<br />

personalidade única e global, construída a partir<br />

do somatório dos conteúdos acumulados das<br />

vidas sucessivas. É um fato que esta<br />

personalidade existe em formação, contudo, ela<br />

não elimina de pronto a existência das anteriores<br />

personalidades já vividas, que continuam<br />

coabitando o psiquismo com ela, guardando uma<br />

certa independência, muitas vezes por longo<br />

tempo.<br />

Ou seja, somos o somatório de diversas<br />

personalidades que vivemos nas múltiplas<br />

reencarnações, construindo aquilo que<br />

podemos chamar de uma personalidade<br />

transpessoal ou cósmica, mas nessa<br />

construção, as personalidades anteriores não<br />

são imediatamente absorvidas no conjunto, ao<br />

contrário, algumas delas permanecem ativas e<br />

relativamente autônomas, mantendo suas<br />

características originais, emergindo para a<br />

superfície do psiquismo e exercendo influência<br />

direta sobre o pensamento e comportamento de<br />

acordo com as circunstâncias que possam<br />

evocá-las.<br />

Vamos tentar explicar melhor, incluindo nessa<br />

explicação um resumo do modelo teórico de<br />

desenvolvimento do psiquismo.<br />

As experiências vividas pelas diversas<br />

personalidades que já tivemos vão sendo<br />

registradas nas áreas superficiais do psiquismo.<br />

Quando da morte do corpo físico, a<br />

personalidade não se extingue, continuando<br />

como protagonista no período entre vidas (falo<br />

aqui de individualidades espirituais em nível<br />

primário e mediano de evolução e não daquelas<br />

Regina Bomfim - Psicóloga<br />

CRP: 05/19319<br />

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já mais avançadas). No processo de retorno a<br />

uma nova encarnação, a personalidade anterior,<br />

então, vai sendo transferida para as zonas mais<br />

profundas do psiquismo, a nível do inconsciente,<br />

mantendo-se mais ou menos na superfície ou<br />

em profundidade de acordo com a atualidade<br />

das experiências ou da intensidade com que<br />

elas marcaram as estruturas energéticas. Isso<br />

quer dizer que vidas passadas mais recentes ou<br />

que foram muito marcantes do ponto de vista<br />

emocional, e não devidamente elaboradas,<br />

permanecem mais na superfície.<br />

Por que isso acontece? Porque todas as<br />

experiências que já vivemos deverão se<br />

transformar em algum produto de<br />

aprendizagem, tornando-se patrimônio<br />

inalienável da individualidade. Quanto mais<br />

recente e mais intensa a experiência mais difícil<br />

de ser elaborada e transformada nesse produto<br />

de aprendizagem. Por isso permanecem mais<br />

na superfície, aguardando as novas<br />

experiências que ajudarão a promover a<br />

elaboração necessária desses conteúdos.<br />

Então, existem personalidades que<br />

permanecem ativas no psiquismo e outras que já<br />

foram elaboradas e que se diluíram como<br />

produtos de aprendizagem nas profundidades<br />

psíquicas, formando, aí sim, a definitiva<br />

personalidade transpessoal ou cósmica.<br />

Dessa forma, podemos identificar em terapias<br />

regressivas, que tratem de vidas passadas,<br />

personalidades anteriores que ainda estão<br />

ativas no psiquismo desse paciente,<br />

dependendo muitas vezes de circunstâncias<br />

específicas que funcionam como gatilhos para a<br />

sua emersão.<br />

Quase sempre são aquelas situações em que o<br />

Ego atual diz não conseguir controlar, levando a<br />

pensamentos e atitudes que preferiria não<br />

realizar, mas que são mais fortes do que ele.<br />

Um exemplo bem marcante dessa realidade foi<br />

um paciente, hoje do sexo masculino, que já teve<br />

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<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

uma vida como um comandante guerreiro de<br />

muita força, outra como um escravo abusado<br />

sexualmente e outra como um contador traído<br />

pela própria irmã. Na vida atual os<br />

comportamentos desses três personagens<br />

aparecem de forma quase autônoma em<br />

situações específicas: reagindo com muita<br />

agressividade e poder de força, se submetendo<br />

passivamente ou subjugado pelos seus conflitos<br />

sexuais.<br />

A idéia de individuação desenvolvida por Carl<br />

Gustav Jung pode se aplicar de forma bastante<br />

apropriada para a formatação desses conceitos,<br />

apesar dele a princípio não levantar a existência<br />

de múltiplas encarnações mas de múltiplos<br />

aspectos da natureza psíquica, denominados<br />

por ele de arquétipos. Esses arquétipos, além de<br />

conteúdos simbólicos como ele definiu, me<br />

parecem ser também compostos pelas diversas<br />

encarnações da individualidade.<br />

A individuação, como meta de saúde psíquica,<br />

nada mais seria do que o caminho em direção à<br />

personalidade síntese, transpessoal ou<br />

cósmica, englobando todas as experiências<br />

pregressas devidamente elaboradas como<br />

produtos de aprendizagem.<br />

João Carvalho Neto<br />

Psicanalista, autor dos livros, “Psicanálise da<br />

Alma” e “Casos de um Divã Transpessoal”.<br />

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Jornal <strong>Ramatis</strong><br />

10<br />

De Jesus no Lar - Emmanuel<br />

Psicografia de Francisco Cândido Xavier<br />

André destacava certas dificuldades na<br />

expansão dos novos princípios redentores de<br />

que o Mestre se fazia emissário e se referia aos<br />

fariseus com amargura violenta, concitando os<br />

companheiros à resistência organizada. Jesus,<br />

porém, que ouvia com imperturbável tolerância a<br />

argumentação veemente, asseverou tão logo se<br />

estabeleceu o silêncio:<br />

— Nenhuma escola religiosa triunfará com o Pai,<br />

ausentando-se do amor que nos cabe cultivar<br />

uns para com os outros.<br />

E talvez porque se manifestasse justificada<br />

expectativa em torno dos apólogos que a sua<br />

divina palavra sabia tecer, contou, muito calmo:<br />

— Na época da fé selvagem, três homens<br />

primitivos com as suas famílias se localizaram<br />

em vasta floresta e, findo algum tempo de<br />

convívio fraternal, passaram a discutir sobre a<br />

natureza do Criador. Um deles pretendia que o<br />

Todo-Poderoso vivia no trovão, outro acreditava<br />

que o Pai residisse no vento e o terceiro, que Ele<br />

morasse no Sol. Todos se sentiam filhos d’Ele,<br />

mas queriam à viva força a preponderância<br />

individual nos pontos de vista.<br />

Depois de ásperas altercações, guerrearam<br />

abertamente.<br />

Um dos três se munira de pesada carga de<br />

minério, outro reuniu grande acervo de pedras e<br />

o último se ocultara por trás de compacto monte<br />

de madeira.<br />

Achas de lenha e rudes calhaus eram as armas<br />

do grande conflito.<br />

Invocam todos a proteção do Supremo Senhor<br />

para os seus núcleos familiares e empenhavamse<br />

em luta. E tamanhas foram as perturbações<br />

que espalharam na floresta, prejudicando as<br />

árvores e os animais que lhes sofreram a<br />

flagelação, que o Todo-Compassivo lhes enviou<br />

um anjo amigo.<br />

O mensageiro visitou-lhes o reduto, na forma de<br />

um homem vulgar, e, longe de retirar-lhes os<br />

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<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

instrumentos com que destruíam a vida, afirmou<br />

que os patrimônios de que dispunham eram<br />

todos preciosos entre si, elucidando-os tãosomente<br />

de que necessitavam imprimir nova<br />

direção às atividades em curso. Explicou-lhes<br />

que os três estavam certos na crença que<br />

alimentavam, porque Deus reside no Sol que<br />

sustenta as criaturas, no vento que auxilia a<br />

Natureza e no trovão que renova a atmosfera.<br />

E, com muita paciência, esclareceu a todos que<br />

o Criador só pode ser honrado pelos homens,<br />

através<br />

do trabalho digno e proveitoso, ensinando o<br />

primeiro a transformar os duros fragmentos de<br />

minério em utensílios para o trato da terra, nas<br />

ocasiões de sementeira; ao segundo, a<br />

converter as achas de lenha em peças valiosas<br />

ao bem estar, e, ao terceiro, a utilizar as pedras<br />

comuns na edificação de abrigos confortáveis,<br />

acrescentando, em tudo, a boa doutrina do<br />

serviço pelo progresso e aperfeiçoamento geral.<br />

Os contendores compreenderam, então, a<br />

grandeza da fé vitoriosa pela ação edificante, e a<br />

discórdia terminou para sempre...<br />

O Mestre fez pequena pausa e aduziu:<br />

— Em matéria religiosa, cada crente possui<br />

razões respeitáveis e detém preciosas<br />

possibilidades que devem ser aproveitadas no<br />

engrandecimento da vida e do<br />

tempo,glorificando o Pai.<br />

Quando a criatura, porém, guarda a bênção do<br />

Céu e nada realiza de bom, em favor dos<br />

semelhantes e a benefício de si mesma,<br />

assemelha-se ao avarento que se precipita no<br />

inferno da sede e da fome, no intuito de<br />

esconder, indebitamente, a riqueza que Deus lhe<br />

emprestou.<br />

Por isto mesmo, a fé que não ajuda, não instrui e<br />

nem consola, não passa de escura vaidade do<br />

coração.<br />

Pesado silêncio desceu sobre todos e André<br />

baixou os olhos tímidos, para melhor fixar a<br />

mensagem de luz.<br />

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Jornal <strong>Ramatis</strong> <strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

A educação terrestre recomenda, corretamente,<br />

que, ao nos dirigirmos a uma pessoa, com uma<br />

finalidade específica, em primeiro lugar devemos<br />

cumprimentá-la atenciosamente, manifestando<br />

gentileza e interesse em estabelecer uma boa<br />

relação.<br />

Por isso, o convencionalismo social da<br />

humanidade criou os tradicionais cumprimentos:<br />

“Bom dia”, “Boa noite”, “Como vai?”, “Tudo bem?”,<br />

“Tudo azul?”, “Olá”, e outros...<br />

As saudações, em sua base, são positivas.<br />

Carregam em seu bojo uma atmosfera benéfica,<br />

se forem proferidas com um real sentimento de<br />

amistosidade.<br />

Porém, em sua grande maioria, os homens<br />

cumprimentam-se maquinalmente e, por vezes,<br />

até irritadamente, traduzindo na saudação o seu<br />

desequilíbrio interior e projetando<br />

inconscientemente, por meio desta, a sua energia<br />

negativa, muito embora, aparentemente, a<br />

pessoa esteja sorrindo e mostrando-se atenciosa.<br />

Como o corpo físico, devido às suas vibrações<br />

lentas, não reflete o que a consciência manifesta<br />

em seu corpo mental, constituindo-se em uma<br />

verdadeira máscara densa, as pessoas não<br />

notam, muito embora pressintam, que a outra<br />

pessoa não está bem.<br />

Ao deixar o corpo físico, por ocasião da projeção<br />

temporária*, que ocorre no sono comum, ou por<br />

ocasião da projeção final, chamada morte, a<br />

consciência manifesta-se através do corpo<br />

astral** e está desvestida da sua "máscara de<br />

carne", que disfarçava na vigília física os seus<br />

sentimentos e pensamentos.<br />

É nessa hora que se pode ver o nível real da<br />

pessoa, pois cada um leva para fora do corpo a<br />

sua atmosfera real, plasmada indelevelmente em<br />

seu veículo astral, retrato vivo do seu “hálito<br />

espiritual”.<br />

Logo, ninguém muda ao sair do corpo. Não é<br />

Levamos o seu animal de estimação, com<br />

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11<br />

melhor nem pior que ninguém; está apenas fora<br />

do corpo. As qualidades e vícios são os mesmos.<br />

Baseado nisso, nas escolas espirituais do “Astral”<br />

costuma-se usar o binômio “Paz e Luz” como<br />

saudação fraterna.<br />

“Paz” significa equilíbrio emocional - e “Luz”<br />

significa equilíbrio energético.<br />

A reunião de “Paz e Luz” como saudação<br />

espiritual é simplesmente a síntese, em apenas<br />

duas palavras, de um potencial mantrânico que<br />

reflete o equilíbrio espiritual.<br />

Portanto, essa saudação possui uma egrégora***,<br />

que é evocada no momento do cumprimento e<br />

que manifesta em sua essência o desejo de viver<br />

em “Paz” e de brilhar na “Luz”, como espírito<br />

equilibrado no Bem.<br />

Paz e Luz!<br />

- <strong>Ramatis</strong> -<br />

(Recebido espiritualmente por Wagner<br />

Borges.)<br />

- Notas:<br />

* Projeção da consciência - é a capacidade parapsíquica -<br />

inerente a todas as criaturas -, que consiste na projeção da<br />

consciência para fora de seu corpo físico.<br />

Sinonímias: Viagem astral - Ocultismo.<br />

Projeção astral - Teosofia.<br />

Projeção do corpo psíquico - Ordem Rosacruz.<br />

Experiência fora do corpo - Parapsicologia.<br />

Viagem da alma - Eckancar.<br />

Viagem espiritual - Espiritualismo.<br />

Viagem fora do corpo - Diversos projetores extrafísicos e<br />

autores.<br />

Emancipação da alma (ou desprendimento espiritual) -<br />

Espiritismo.<br />

Arrebatamento espiritual - autores cristãos.<br />

** Corpo astral - do latim, astrum - estrelado - expressão<br />

usada pelo grande iniciado alquimista Paracelso, no séc. 16,<br />

na Europa, e por diversos ocultistas e teosofistas<br />

posteriormente.<br />

Sinonímias: Corpo espiritual - Cristianismo - Cor. I, cap. 15,<br />

vers. 44.<br />

Perispírito - Espiritismo - Allan Kardec, séc. 19, na França.<br />

Corpo de luz - Ocultismo.<br />

Psicossoma - do grego, psique - alma; e soma, corpo.<br />

Significa literalmente "corpo da alma" - Expressão usada<br />

inicialmente pelo espírito André Luiz nas obras psicografadas<br />

por Francisco Cândido Xavier e por Waldo Vieira, nas<br />

décadas de 1950-1960, que atualmente é mais usada pelos<br />

estudantes de Projeciologia.<br />

*** Egrégora - do grego “Egregorien”, que significa “velar”,<br />

“cuidar” - é a atmosfera coletiva plasmada espiritualmente<br />

num certo ambiente, decorrente do somatório dos<br />

pensamentos, sentimentos e energias de um grupo de<br />

pessoas voltado para a produção de climas virtuosos no<br />

mundo.<br />

É a atmosfera psíquica resultante da reunião de grupos<br />

voltados para trabalhos e estudos baseados na LUZ. Podese<br />

dizer que toda reunião de pessoas para a prática do Bem e<br />

da Virtude - independentemente de linha espiritual - forma<br />

uma egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva<br />

luminosa, à qual se agregam várias outras consciências<br />

extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual para um<br />

trabalho interconsciencial.<br />

Provavelmente foi por isso que Jesus ensinou: "Onde houver<br />

dois ou mais em meu nome, aí eu estarei."<br />

Muitos dizem que não se deve misturar egrégoras de<br />

trabalhos diferentes, porém, quando o Amor se manifesta,<br />

desaparece qualquer ideologia doutrinária, e só fica o que<br />

interessa: a LUZ.<br />

No dia em que os homens despertarem para climas mais<br />

universalistas e cosmoéticos, com certeza esse mundo será<br />

melhor de viver.<br />

Viva a LUZ, pouco importa o nome, o grupo ou a doutrina que<br />

fale dela. E viva os mentores espirituais que ajudam a todos,<br />

independentemente de credo, raça ou cultura esposada.<br />

Lince Assessoria Imobiliária<br />

Visando seus sonhos olhando seu futuro


Jornal <strong>Ramatis</strong><br />

A Escola de Médiuns tem como finalidade<br />

a formação de médiuns de diversas capacidades,<br />

cabendo-lhe programar e ministrar cursos,<br />

destinados ao corpo mediúnico, objetivando a<br />

ampliação dos conhecimentos doutrinários e a<br />

adequação aos métodos de trabalho inerentes às<br />

atividades integrantes do tratamento espiritual<br />

promovido pela SER.<br />

Cumprindo as suas<br />

finalidades e contando sempre<br />

com o apoio e incentivo da<br />

Presidência da SER, temos em<br />

pleno funcionamento os<br />

seguintes cursos:<br />

Passistas às 2ªs<br />

feiras, com duas turmas total<br />

de 71 alunos.<br />

Após ter concluído o seu cartão<br />

de tratamento, o paciente<br />

agenda, no departamento<br />

espiritual, uma entrevista com o Grupo Alfa. Em<br />

sendo detectado compromisso com a<br />

mediunidade, será então convidado a cursar a<br />

nossa escola. Caso aceite o convite, o paciente<br />

irá retornar ao departamento espiritual onde<br />

agendará uma entrevista com a Presidente da<br />

SER, a quem cabe a avaliação final e, se for o<br />

caso, fazer o encaminhamento para a Escola de<br />

Médiuns.<br />

Elementar - às 6ªs feiras com duas<br />

turmas total de 146, quando os alunos-médiuns<br />

se preparam para o trabalho mediúnico na<br />

ectoplasmia, anti-goécia, cura, e magnetismo,<br />

após treinamento específico.<br />

Doutrinação e Incorporação - às 4ªs feiras<br />

com duas turmas total de 96 alunos. As<br />

inscrições são feitas na secretaria da Escola e<br />

estão permanentemente abertas para os<br />

médiuns que já tenham concluído o curso<br />

elementar. Faça sua inscrição.<br />

Mediunidade Sem Mistérios - às 6ªs feiras<br />

PONTOLETO<br />

PIZZA<br />

1 PIZZA MÉDIA R$ 14,95<br />

2 PIZZAS FAMÍLIA R$ 31,50<br />

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TEL: 2565-7481 / 8081-1396 / 3073-6134<br />

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temos 30 alunos matriculados. No próximo ano<br />

programaremos o curso no 1º e no 2º semestre.<br />

Este Curso é para médiuns que tenham concluído<br />

o Curso Complementar.<br />

Em nosso Centro de Estudos damos<br />

especial ênfase ao estudo das obras de <strong>Ramatis</strong><br />

atualmente, às 5ªs feiras. Estamos estudando o<br />

livro “Sublime Peregrino” - temos 40 alunos<br />

matriculados. É destinado a<br />

todos os médiuns da SER. As<br />

inscrições estão abertas<br />

permanentemente. Basta<br />

dirigir-se à Escola em<br />

qualquer 5ª feira, às 19h15 e<br />

procurar o médium Gilberto.<br />

Os cursos de Passista e o<br />

Elementar são de caráter<br />

obrigatório para todos nós<br />

médiuns da SER, pois formam<br />

o alicerce e dão o<br />

embasamento para um trabalho disciplinado e<br />

seguro.<br />

Os demais Cursos são opcionais, porém<br />

procuramos sempre incentivar nossos médiuns a<br />

estudar.<br />

A Escola dispõe de uma Biblioteca, onde<br />

o aluno tem a sua disposição livros espíritas e<br />

espiritualistas, bastando tão somente fazer a<br />

solicitação de empréstimo do livro que precisar.<br />

Temos matriculados e cursando os<br />

diversos cursos de nossa escola, um total de 383<br />

médiuns.<br />

Para o próximo ano letivo estamos<br />

programando o Curso sobre o livro “Aconteceu na<br />

Casa <strong>Espírita</strong>”, em datas a serem divulgadas na<br />

época oportuna.<br />

A SER - <strong>Sociedade</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Ramatis</strong>, tem<br />

a sua SEDE na Rua José Higino, 176 - Tijuca.<br />

Um grande baraço fraterno<br />

Cléia Gonçalves - Presidente da SER.<br />

Jorge Sardinha - Diretor da Escola de Médiuns.<br />

<strong>Edição</strong> nº <strong>57</strong> - Novembro / Dezembro de 2012<br />

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