4.4. Criando uma Partição Lógica <strong>APOSTILA</strong> <strong>GNU</strong>/<strong>DEBIAN</strong> <strong>AVANÇADO</strong> Partições lógicas, são utilizadas quando necessitamos particionar o disco em mais de 4 partes, que poderiam ser feitas apenas com partições primarias, isto porque, as partições lógicas possibilitam expandir o número total de partições do disco bem além do total permitido nas primárias. Devido à isso, normalmente deixamos as partições lógicas no final do HD, onde possam ser criadas de acordo com a quantidade necessária que precisarmos. OBS.: Se 4 partições primárias forem criadas, e a soma das 4 não for igual ao tamanho total do HD, não poderemos mais particionar o espaço restante, onde aparecerá a mensagem “Inutilizável” no lugar de “Espaço livre”. Selecionando o bloco do disco onde ainda existe a mensagem “Espaço livre”, escolheremos a opção “Nova”. Quando formos perguntados se a partição é primária ou lógica, escolheremos a opção “Lógica”. Definimos o tamanho da nova partição, digitando o valor do tamanho da partição em MB. Você poderá repetir este procedimento para criar quantas partições forem necessárias no seu caso, e quando todas as alterações estiverem sido feitas, devemos selecionar a opção “Gravar”, para que as alterações sejam efetivamente salvas no HD. Caso você não faça isso, nenhuma alteração será feita no particionamento do disco. 4.5. Excluindo uma Partição Para remover uma partição, basta selecioná-la e utilizar a opção “Excluir”. Este procedimento não pergunta se você realmente deseja remover a partição, como na maioria dos outros programas faz, mas não há motivo para se preocupar, se alguma partição for excluída por engano, basta sair do utilitário sem selecionar a opção “Gravar”, que as alterações não serão salvas na tabela de particionamento do disco. 4.6. Salvando as Alterações no Disco Quando todas as alterações forem concluídas, devemos selecionar a opção “Gravar”, para que elas sejam efetivamente salvas no HD. Se não selecionarmos a opção de gravação e sairmos do cfdisk, nenhuma alteração será salva, e todo o trabalho terá que ser refeito. CUIDADO: Ao selecionar a opção “Gravar” as alterações não poderão ser desfeitas, portanto, verifique cuidadosamente se as alterações estão mesmo corretas antes de gravá-las no disco. 4.7. Criando o Sistema de Arquivos Ensinaremos duas formas para se criar o sistema de arquivos em uma partição, uma delas é utilizando o próprio cfdisk e a outra, utilizando uma ferramenta chamada “mkfs”. Para definirmos o tipo de uma partição, e conseqüentemente, criá-la automaticamente, devemos selecionar a opção “Tipo” do cfdisk, e em seguida, escolher uma das opções de sistemas de arquivo disponíveis. Depois disso, resta gravar as mudanças através da opção “Gravar” e a partição estará criada e já com o sistema de arquivos selecionado disponível para o uso. Podemos também criar uma partição sem definir o tipo dela, entretanto, para que uma partição fique funcional, temos obrigatoriamente que criar um sistema de arquivos em seu espaço. Quando criamos apenas o espaço da partição sem definir um sistema de arquivos a ser utilizado naquele espaço, podemos empregar um outro método para criar o sistema de arquivos naquela partição. Para isso, basta utilizar o utilitário mkfs especificando o tipo de sistema de arquivos que desejamos utilizar na partição em questão. Abaixo um exemplo de uso deste utilitário: mkfs -t xfs /dev/hda1 PÁG.: 26
<strong>APOSTILA</strong> <strong>GNU</strong>/<strong>DEBIAN</strong> <strong>AVANÇADO</strong> No exemplo acima, criamos um sistema de arquivos do tipo “xfs” na partição “/dev/hda1”. Essa é a maneira mais simples de se criar um sistema de arquivos em uma partição, após ela ter sido criada sem um tipo definido. Também podemos usar as extensões do utilitário mkfs, para realizar a criação de sistemas de arquivos específicos. Abaixo um exemplo de utilização de extensões que faz exatamente a mesma operação que o exemplo citado anteriormente: mkfs.xfs /dev/hda1 PÁG.: 27