São Miguel da Boa Vista - Sistema 103 de Rádios
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Quarta-feira 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
Cemitério <strong>de</strong> Maravilha:<br />
De longe, a impressão é <strong>de</strong> uma mini<br />
ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. As cores e mo<strong>de</strong>los variados<br />
fazem com que os jazigos se <strong>de</strong>stacam<br />
<strong>de</strong>ntre os <strong>de</strong>mais túmulos. Mas,<br />
o cemitério Jardim <strong>da</strong> Paz está praticamente lotado<br />
e, logo mais, alguma providência precisará ser toma<strong>da</strong>.<br />
“Por isso, o prefeito autorizou um valor para que<br />
o município possa adquirir uma área <strong>de</strong> terra para<br />
um novo cemitério, pois o espaço já está apertado”,<br />
afirma Jairo Berger, <strong>da</strong> equipe <strong>da</strong> Prefeitura <strong>de</strong> Maravilha.<br />
Uma irmã, o pai, a mãe e o esposo <strong>da</strong> maravilhense<br />
Salete Comerlato estão enterrados no mesmo<br />
jazigo. “Fizemos este jazigo pensando em poupar espaço<br />
no cemitério”, afirma a maravilhense.<br />
De acordo com ela, o primeiro ente querido a<br />
ser enterrado no jazigo foi o seu pai, João Regner, há<br />
cerca <strong>de</strong> 40 anos. “De lá para cá, houve um gran<strong>de</strong><br />
aumento no número <strong>de</strong> pessoas enterra<strong>da</strong>s. Então,<br />
acredito que é uma boa i<strong>de</strong>ia ter outro cemitério.<br />
Penso também que o cemitério <strong>de</strong>veria sair do Centro<br />
<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Porém, para isso, o custo será alto e<br />
talvez não seja viável”, comenta.<br />
Segundo ela, seu falecido esposo estu<strong>da</strong>va a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> se criar outro cemitério. “Como ele era<br />
topógrafo <strong>da</strong> Prefeitura tinha essa i<strong>de</strong>ia, mas, isso faz<br />
20 anos”, explica.<br />
Assim como Salete, muitas pessoas têm familiares,<br />
amigos e conhecidos enterrados no cemitério.<br />
Alguns túmulos, inclusive, são <strong>de</strong>sconhecidos. “Para<br />
você ter uma i<strong>de</strong>ia, há túmulos no cemitério que são<br />
mais velhos que o município, com quase 70 anos e,<br />
alguns, até abandonados”, ressalta Jairo Berger.<br />
Entra<strong>da</strong> principal ganhará portões<br />
há espaço para mais três anos <strong>de</strong> uso<br />
Melhorias serão feitas, mas a i<strong>de</strong>ia é adquirir uma área <strong>de</strong> terra para um novo cemitério<br />
Cleusa Regner – Jornal O Lí<strong>de</strong>r<br />
Cleusa Regner – Jornal O Lí<strong>de</strong>r<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço foi entregue pelo prefeito Orli Berger ao representante <strong>da</strong> Ferromar<br />
O QUE Já FOI FEITO?<br />
Berger explica que no man<strong>da</strong>to <strong>de</strong> Adélio Majolo (1997-2000) foi oficializado<br />
o nome do cemitério: Jardim <strong>da</strong> Paz. “Fora isso, não existia nenhuma<br />
lei no município que fun<strong>da</strong>mentasse <strong>de</strong> que forma o cemitério seria administrado”.<br />
Ele salienta que, com a equipe <strong>da</strong> Lema Arquitetura, fez-se um estudo para<br />
a reforma do cemitério. “Foi feito um levantamento <strong>de</strong> todos os túmulos, mapea<strong>da</strong>s<br />
as quadras, catalogados<br />
os nomes <strong>da</strong>s pessoas enterra<strong>da</strong>s<br />
e o tempo que estão<br />
lá, tudo isso para ver quanto<br />
tempo ain<strong>da</strong> o cemitério comportaria<br />
a <strong>de</strong>man<strong>da</strong>”, enten<strong>de</strong>.<br />
Conforme cálculo realizado,<br />
o espaço físico duraria<br />
ain<strong>da</strong> três anos. “O correto<br />
era não mais construir jazigos<br />
para não ocupar muito espaço<br />
e facilitar o trabalho. Mas,<br />
isso ain<strong>da</strong> está acontecendo”,<br />
comenta Berger.<br />
A i<strong>de</strong>ia era também fazer<br />
uma casa mortuária no lugar<br />
dos banheiros. “Fizemos,<br />
além disso, um projeto <strong>de</strong> um<br />
ossário e um local para remover<br />
os túmulos abandonados”,<br />
explica.