CP 4 fich. Trab. n.º 7 - Identidade - Webnode
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ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA<br />
Curso de Educação e Formação de Adultos NS<br />
<strong>Trab</strong>alho Individual<br />
Área / UFCD Cidadania e<br />
Profissionalidade - <strong>CP</strong> 4<br />
Formador António Afonso<br />
Tema<br />
Uma nova identidade<br />
europeia em construção: o<br />
papel da multiculturalidade e<br />
da diversidade<br />
Realizado por Silvério Velez<br />
Data<br />
12/2/2011<br />
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Uma nova identidade europeia em construção: o papel da<br />
multiculturalidade e da diversidade<br />
Tema – Exploração do conceito de Património Comum da Humanidade e<br />
suas implicações na actuação cívica à escala mundial<br />
OBJECTIVO: Valorizar a interdependência e a solidariedade enquanto<br />
elementos geradores de um património comum da humanidade<br />
Critérios de evidência:<br />
Competência e critérios de evidência<br />
Relacionar património comum da humanidade com interdependência e<br />
solidariedade<br />
1. Sou capaz de reflectir sobre as implicações sociais do património comum da<br />
humanidade.<br />
2. Sou capaz de discutir e avaliar o papel dos cidadãos no mundo actual: relações<br />
jurídicas no marco de integração supranacional e dimensão supranacional dos<br />
poderes do estado face aos cidadãos.<br />
3. Sou capaz de expressar e demonstrar respeito e solidariedade pelas diferentes<br />
identidades culturais.
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Profissionalidade - <strong>CP</strong> 4<br />
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Tema<br />
Uma nova identidade<br />
europeia em construção: o<br />
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da diversidade<br />
Realizado por Silvério Velez<br />
Data<br />
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O tema identidade e patrimónios culturais remete-nos para a questão da relatividade<br />
cultural. Pois, muitas são, com efeito, as identidades culturais, presentes<br />
internacionalmente na diversidade de países ou nacionalmente na diversidade de<br />
regiões; e, correlativamente muitos são também os patrimónios culturais directamente<br />
relacionados com as referidas identidades, nacionais ou globais.
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Data<br />
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Hoje, mais do que nunca, a questão da relatividade cultural tem-se perspectivado como<br />
uma forma de enriquecimento pessoal. Se abundam as agências de viagens,<br />
superabundam os turistas que procuram conhecer o melhor que cada país pode oferecer.<br />
A gastronomia, música, arquitectura, as lendas, as danças e os trajes regionais, as<br />
paisagens são um ponto de passagem obrigatório para cada turista.
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É por isso que a preservação do património cultural tem-se constituído como uma<br />
prioridade absoluta, já que permite uma forte fonte de ingressos para cada país assim<br />
como a manutenção da identidade nacional.
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Se são de louvar todas as políticas, nacionais e internacionais, que visam preservar o<br />
património cultural da humanidade, são igualmente de rejeitar todas as atitudes de<br />
vandalismo e desprezo pelo legado ancestral da humanidade. Deste modo, atitudes<br />
como a destruição das estátuas dos dois Budas esculpidos nas montanhas de Bamiyan,<br />
pelo regime taliban, são altamente condenáveis já que atentam contra a história e contra<br />
a identidade cultural de um povo, que se estrutura sempre entre na tensão que o presente<br />
histórico estabelece entre o seu passado e seu porvir.<br />
Proposta de trabalho: Tendo em consideração as viagens que realizou e os locais que<br />
teve a oportunidade de visitar, demonstre a importância que atribui ao património<br />
cultural de cada país. Em Portugal ou no estrangeiro, quais foram os castelos, mosteiros,<br />
palácios, igrejas, capelas ou monumentos que mais o impressionaram? Quais foram as<br />
músicas ou cantares tradicionais, a gastronomia ou as lendas regionais que ainda hoje<br />
recorda com saudade? De que forma essas viagens contribuíram para a formação da sua<br />
personalidade? E porque é que é necessário respeitar todas as culturas e as suas<br />
manifestações culturais?<br />
António Afonso<br />
Este trabalho procura evidenciar principalmente as minhas experiências nos contactos<br />
humanos que tenho realizado e não tanto os monumentos e património urbanístico do<br />
qual não sou grande apreciador.
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A minha vida permitiu conhecer Portugal continental de norte a sul, Açores e Madeira<br />
quer em trabalho quer em turismo. O património cultural do nosso país é de uma<br />
riqueza extrema quer a nível de monumentos quer a nível paisagens naturais que<br />
felizmente ainda se mantém em muitas regiões e que urge preservar para as futuras<br />
gerações. Os monumentos fazem parte da nossa história e são importantes como<br />
identidade do nosso país. São importantes também as relações humanas que estes<br />
contactos ao longo do país permitem e que valorizam a nossa vida, o que mais me<br />
desperta interesse são as paisagens naturais, um campo de trigo no Alentejo tem uma<br />
beleza única, as amendoeiras em flor do Algarve, a lagoa das sete cidades em São<br />
Miguel, as Berlengas, o Douro vinhateiro, a serra da estrela coberta de neve, Lisboa<br />
vista do castelo de São Jorge, Angra do Heroísmo na ilha terceira, a floresta laurissilva<br />
na ilha da Madeira, a arte rupestre do Vale do Côa, na gastronomia a alcatra na ilha<br />
Terceira, o espada com banana, ó as espetadas em pau de loureiro da ilha da Madeira, as<br />
tripas à moda do Porto, os rojões no Minho, o leitão à Bairrada, a posta Mirandesa, as<br />
sardinhas que nos deliciam ao longo da nossa costa e os pratos tradicionais Alentejanos<br />
com as suas ervas características, são alguns exemplos da riqueza gastronómica do<br />
nosso país.<br />
A nível internacional o Brasil. País ligado pela língua e cultura a Portugal as praias<br />
intermináveis, as paisagens naturais e a vida selvagem, são a par com a gastronomia<br />
factores a destacar a riqueza étnica deste país impressiona pela mistura racial sem<br />
preconceitos que é um exemplo da história e da forma de viver que os Portugueses<br />
espalharam pelo mundo. A maneira de estar dos brasileiros contrasta com a vida que<br />
estamos habituados em Portugal sempre a correr e sem tempo para desfrutar das<br />
pequenas coisas que a vida nos vai proporcionando. A gastronomia do Brasil com as
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suas tradicionais feijoadas de carnes secas, a picanha, a maminha, acompanhadas com a<br />
mandioca que é um tubérculo com origem na Amazónia, cultivada e consumida pelos<br />
povos indígenas e presente na cozinha brasileira e as famosas caipirinhas, a água de<br />
coco bebida nas praias.<br />
Pousada Berro do Jeguy em que passei oito dias espectaculares com visitas de saguins<br />
ao nascer e por do sol<br />
A República Dominicana foi o primeiro território americano a ser descoberto por<br />
Cristóvão Colombo. A ilha era chamada de Quisqueya pelos índios arauaques (ou<br />
tainos). Cristóvão Colombo chegou à ilha em 1492 e estabeleceu uma colónia na costa<br />
atlântica, logo destruída pelos indígenas, mais tarde o povo natural da ilha foi muito<br />
massacrado pelos colonizadores espanhóis que quase dizimaram os índios. Aqui o que<br />
mais me impressionou foi a alegria do povo embora as condições de vida não sejam as<br />
que nós estamos habituados eles mostravam uma alegria contagiante, o que me chocou<br />
foi a atitude dos turistas pactuando com os agentes turísticos que instruíam os mesmos a<br />
comprar pacotes de quilo de rebuçados que depois mandavam às crianças que saiam das<br />
escolas e corriam atrás das camionetas na ânsia de conseguirem alguns, as condições
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habitacionais das populações são muito precárias com casas de madeira e telhados de<br />
chapa de zinco sem saneamento básico a gastronomia com influências espanholas e<br />
africanas com pratos típicos como o mofongo, “puré de banana verde e torresmos<br />
“pedaços de porco torrados”<br />
Na viagem a Cuba a imagem que tenho de ter voltado quarenta anos para trás, um país<br />
que apesar de um bloqueio de décadas consegue resistir e transformar-se num museu<br />
rodoviário impressionante. A beleza dos automóveis antigos em Cuba demonstram<br />
todas as potencialidades do ser humano, independente das opções políticas, que de facto<br />
quer se goste o não, não é o mais importante, o povo tem uma tristeza que também não<br />
passa despercebida aos visitantes, a ausência de liberdade de expressão afecta o<br />
relacionamento com os turistas, a gastronomia com influências espanholas e africanas<br />
mistura os produtos originais da ilha Ajiaco – é o prato nacional. Guisado de vegetais<br />
feito de raiz de mandioca, nabos, cenoura, ervas, alho, cebola, pimentão verde. Pode ser<br />
feito com carnes de borrego. As bebidas Mojito – feito de rum branco e seco, suco de<br />
limão, açúcar, gelo picado, soda e yerbabuena, uma erva parecida com hortelã (para<br />
decorar e dar sabor ao ser amassada). O escritor norte-americano Ernest Hemingway<br />
tornou a bebida famosa e a maioria dos turistas não deixa a ilha sem saborear esta<br />
bebida no bar preferido do escritor: La Bodeguita del Medio. Cuba Livre – rum branco,<br />
cubos de gelo, refresco de cola, gotas de limão.
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O Egipto país muçulmano, mas com um povo simpático, alegre e afável, com usos e<br />
costumes diferentes da nossa cultura ocidental impressiona a dimensão dos seus<br />
desertos, paisagem que esmaga qualquer ideia preconcebida do mesmo, só vendo. Aqui<br />
a dimensão dos monumentos acaba por nos impressionar, não tendo visitado as<br />
pirâmides que ficam junto ao Cairo visitei os túmulos, a cidade de Luxor e o Vale dos<br />
Reis.<br />
Povo com uma história milenar que desenvolveu os Hieróglifos: a escrita egípcia<br />
complexa e formada por desenhos e símbolos<br />
No México para lá das praias e clima ameno destaco a civilização Maia, muito<br />
provavelmente, foi a mais antiga das civilizações pré-colombianas, embora jamais tenha<br />
atingido o nível urbano e imperial dos Astecas e Incas. Provavelmente a primeira
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civilização a florescer no hemisfério ocidental, ocuparam a América Central por mais de<br />
vinte séculos e atingiram alto grau de evolução, no que se refere ao conhecimento de<br />
matemática e astronomia. Também desenvolveram um sistema de escrita hieroglífica,<br />
um calendário e uma astronomia altamente sofisticados. A base da economia era a<br />
agricultura primitiva praticada as milpas, unidades de produção agrária. Praticavam a<br />
caça, pesca e criavam animais para a alimentação. A cultura maia só começou a ser<br />
explorada durante a primeira metade do séc. XIX, pelo americano John Stephens e o<br />
desenhista inglês Frederik Catherwood. Eles descobriram várias cidades, sendo que a<br />
que mais chamou a atenção Chichen-Itzá. Publicaram o resultado de suas pesquisas, e<br />
foi através destas obras que o povo ficou sabendo que não eram simples índios, mas<br />
possuíam uma complexa organização. Ao serem encontrados pelos exploradores, os<br />
maias tiveram sua civilização destruída. Os padres espanhóis ao descobrirem que<br />
aqueles índios possuíam livros, resolveram destruí-los, alegando serem escritos<br />
demoníacos, mas na verdade, queriam evitar que de alguma forma aquela cultura fosse<br />
divulgada para futuras gerações. Felizmente, ainda foi possível testemunhar uma das<br />
maravilhas do património da humanidade deixadas pelo povo Maia.