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Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho - ifsuldeminas

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geração, número <strong>de</strong> pústulas por folha, número <strong>de</strong> uredósporos formados nas pústulas e da<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ferrugem por folha.<br />

Esses parâmetros são assim caracterizados:<br />

A) Período latente: é expresso pelo numero médio <strong>de</strong> dias <strong>de</strong>corridos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a inoculação<br />

até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença nas folhas inoculadas.<br />

B) Período <strong>de</strong> geração: é <strong>de</strong>finido como o numero <strong>de</strong> dias <strong>de</strong>corridos da inoculação até<br />

cerca <strong>de</strong> 50% das lesões formadas esporularem.<br />

C) Número <strong>de</strong> pústulas esporuladas por folha: correspon<strong>de</strong> aos valores médios referentes<br />

ao total <strong>de</strong> pústulas esporuladas por folha, sem consi<strong>de</strong>rar os tipos <strong>de</strong> reações <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado período após a inoculação.<br />

D) Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ferrugem por folha: refere-se ao percentual médio da área foliar<br />

ocupada com soros uredosporíferos.<br />

E) Número <strong>de</strong> uredósporos produzidos por pústula: refere-se ao numero <strong>de</strong> uredósporos<br />

formados nas pústulas que esporulam. É <strong>de</strong> difícil quantificação, uma vez que<br />

<strong>de</strong>manda <strong>de</strong> contagem direta <strong>de</strong> esporos nas pústulas.<br />

3.4 Obtenção <strong>de</strong> cultivares resistentes.<br />

Diversas populações resistentes à ferrugem têm sido <strong>de</strong>senvolvidas nos principais<br />

países cafeicultores (BETTENCOURT e RODRIGUES JR., 1988). No Brasil especial<br />

atenção tem sido dada ao estudo <strong>de</strong> populações <strong>de</strong>rivadas do cruzamento com o “Híbrido <strong>de</strong><br />

Timor” (CHAVES e ZAMBOLIM, 1976). O Híbrido <strong>de</strong> Timor, que é oriundo <strong>de</strong> cruzamento<br />

interespecífico natural, provavelmente entre C. arabica L. (café arábica) e C. canephora<br />

Pierre (café robusta), é portador <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> resistência SH5, SH6, SH7, SH8, SH9 a raças<br />

do fungo causador da ferrugem do cafeeiro. Progênies <strong>de</strong> retrocruzamento <strong>de</strong>sse híbrido com<br />

varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> café arábica têm sido estudadas, visando a transferência <strong>de</strong> genes <strong>de</strong> resistência<br />

à ferrugem do cafeeiro da espécie C. canephora para a C. arábica. A importância econômica<br />

da doença é o maior estímulo à utilização <strong>de</strong> cultivares resistentes para se evitar ou, pelo<br />

menos, minimizar os prejuízos por ela ocasionados. Além das vantagens <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m econômica,<br />

o plantio <strong>de</strong> cafeeiros resistentes à ferrugem reduzirá a contaminação do ambiente, por<br />

possibilitar a diminuição do uso <strong>de</strong> agroquímicos na cafeicultura.<br />

Embora Carvalho et al. (1989) tenha relatado que as plantas <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>sse cruzamento não<br />

apresentou resultados satisfatórios na região <strong>de</strong> Campinas, várias cultivares oriundas <strong>de</strong><br />

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