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A vida nova em Cristo

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2º dia<br />

A VIDA EM CRISTO<br />

Terceira parte do Catecismo da Igreja Católica<br />

“Assim como reproduzimos <strong>em</strong> nós as feições do hom<strong>em</strong> terreno, precisamos reproduzir as<br />

feições do hom<strong>em</strong> celestial” (1 Cor 15, 49).<br />

“Aprendei de mim...”<br />

“Sede imitadores de Deus...”<br />

“Sede misericordiosos...”<br />

O que atrapalha a vivência da filiação divina? O pecado!!!<br />

O que é o pecado? Uma falta contrária a razão, a verdade, a consciência reta, ao amor,<br />

para com Deus e ao próximo!<br />

O pecado ergue-se contra o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações.<br />

É como uma “rachadura na alma”, uma má inclinação, tendo gerado <strong>em</strong> nós a<br />

concupiscência: do corpo, dos olhos e a soberba da <strong>vida</strong>. Além das sete fraquezas<br />

dominantes da natureza humana, os sete pecados capitais: soberba, ira, gula, luxúria,<br />

preguiça, avareza e inveja.<br />

A carta aos Gálatas fornece uma variedade deles (Gl 5, 19-21).<br />

O próprio Jesus no evangelho de Marcos (Mc 7, 21-23), relata alguns destes, b<strong>em</strong> como<br />

sua raiz: o coração humano.<br />

Quanto à sua gra<strong>vida</strong>de: mortal (matéria grave, consciência e liberdade).<br />

Venial (matéria leve, falta de consciência ou forçadamente).<br />

A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos segundo a reposta de Jesus ao<br />

jov<strong>em</strong> rico (cf. Mc 10,9).<br />

O pecado cria uma propensão ao pecado; gera o vício pela repetição dos mesmos atos.<br />

A tradição catequética recorda ainda que exist<strong>em</strong> pecados que bradam ao céu: o sangue<br />

de Abel, o pecado dos sodomitas, o clamor do povo oprimido no Egito, a queixa do<br />

estrangeiro, da viúva e do órfão, a injustiça para com o assalariado (cf. Gn 4,10; cf. Gn<br />

18,20;19,13; cf. Ex 3,7-10; cf. Ex 22, 20-22; Dt 24, 14-15; Tg 5,4).<br />

O pecado enfraquece o nosso desejo de amar, de ser filho de Deus.<br />

É um não a Deus e ao próximo.<br />

“Onde abundou o pecado superabundou a graça”<br />

O que é a graça. Fruto da justiça, da justificação que <strong>Cristo</strong> realizou <strong>em</strong> nosso favor através<br />

do mistério da redenção.<br />

A graça é o favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder ao seu chamado:<br />

tornar-nos filhos de Deus, filhos adotivos, participantes da natureza divina, da Vida Eterna.<br />

A graça é uma participação na <strong>vida</strong> divina. É o Espírito Santo agindo <strong>em</strong> nós, curando e<br />

libertando do pecado e fortalecendo-o no amor, justificando e santificando.<br />

A graça de Deus é nos conferida de modo privilegiado através dos Sacramentos. Exist<strong>em</strong><br />

também as graças especiais, designadas de carismas (dons gratuitos), estão ordenados<br />

para a graça santificante, e têm como meta o b<strong>em</strong> comum da Igreja, a serviço da caridade<br />

e da unidade. “Pelos seus frutos que os reconhecereis” (Mt 7,20).<br />

O crescimento na graça santificante visa, portanto, a própria santificação dos fiéis, s<strong>em</strong> a<br />

qual ninguém verá a Deus.<br />

Como vencer o pecado com a ajuda da graça de Deus?<br />

Lutar com os meios humanos também: 1) Fugir às ocasiões de pecado; 2) penitência,<br />

renúncia, ascese; 3) cumprir o meu dever, fazer o que deve ser feito.<br />

Educar a nossa consciência (inteligência) para a liberdade e para a virtude: formação<br />

doutrinal e cristã.<br />

AS VIRTUDES: uma disposição habitual e firme de fazer o b<strong>em</strong>.<br />

As virtudes humanas: perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade, que<br />

regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e orientam nossa conduta <strong>em</strong>


conformidade com a fé e a razão. Atos bons praticados e repetidos aperfeiçoados pela<br />

graça.<br />

As principais virtudes humanas são quatro: a prudência, a justiça, a fortaleza e a<br />

t<strong>em</strong>perança.<br />

Prudência: ajuda no discernimento para escolher o verdadeiro b<strong>em</strong> e os meios para praticálos.<br />

Justiça: consiste na vontade constante e firme de dar aos outros o que lhes é devido.<br />

Fortaleza: firmeza nas dificuldades e constância na procura do b<strong>em</strong>, chegando ao sacrifício<br />

de si se necessário.<br />

T<strong>em</strong>perança: modera a sedução dos prazeres, garante o domínio da vontade sobre os<br />

instintos e equilíbrio no uso dos bens criados.<br />

As virtudes teologais: têm como orig<strong>em</strong>, motivo e objeto imediato o próprio Deus.<br />

Infundidas <strong>em</strong> nós pela graça santificante. São o penhor da presença e da ação do Espírito<br />

Santo nas faculdades do ser humano. São elas: fé, esperança e caridade.<br />

Fé: virtude pela qual cr<strong>em</strong>os <strong>em</strong> Deus e nos abandonamos inteiramente à sua vontade.<br />

Esperança: a virtude de crer nas promessas de Deus e desejar seu pleno cumprimento na<br />

<strong>vida</strong> eterna.<br />

Caridade: virtude pela qual amamos a Deus acima de tudo e o nosso próximo como nós<br />

mesmos por amor de Deus. Fundamento de todas as outras virtudes e fim para a qual<br />

todas se orientam.<br />

Os dons do Espírito Santo: disposições permanentes que tornam o hom<strong>em</strong> dócil para<br />

seguir as inspirações divinas. São sete: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência,<br />

piedade e t<strong>em</strong>or de Deus.<br />

Os frutos do Espírito Santo: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade,<br />

benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade.

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