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PATOLOGIAS EM PISOS INDUSTRIAIS - Anapre

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<strong>PATOLOGIAS</strong><br />

<strong>EM</strong> <strong>EM</strong> <strong>PISOS</strong> <strong>INDUSTRIAIS</strong><br />

Marcel Aranha Chodounsky<br />

Dezembro / 2010


Importância â dos Pisos Industriais<br />

Elevado custo de construção<br />

15 a 35% d do valor l da d obra b<br />

Elevado custo de manutenção ç e reparo p<br />

Interrupção parcial da atividade (produtiva (produtiva/logística) logística)<br />

Grande evolução tecnológica<br />

Modelagem de cálculo<br />

Fibras estruturais estruturais (metálicas (metálicas e e sintéticas)<br />

sintéticas)<br />

Pisos no sistema “ “joint joint less” (25 m x 25 m, 35 m x 35 m)<br />

Pisos protendidos (25 m x 100 m, 50 m x x 80 80 m)<br />

Novos revestimentos superficiais / Pisos decorativos


Importância â dos Pisos Industriais


Patologias – Importância â do tema<br />

Pisos de concreto sem revestimento<br />

própria superfície do concreto fica<br />

sujeita as solicitações das cargas<br />

(desgaste por abrasão, impacto, etc.)<br />

desgaste prematuro, uma fissuração acentuada e o<br />

empenamento t das d bordas, b d podem d reduzir d i seriamente i t<br />

o valor estético e funcional do piso.


Patologias – Importância â do tema<br />

Da mesma forma, a umidade ascendente pode conduzir<br />

a redução d ã da d vida id útil ú ild de um revestimento, i ficando fi d a<br />

superfície sem proteção.<br />

Recalques imediatos ou lentos, também podem trazer<br />

grandes transtornos para utilização da instalação<br />

comercial ou industrial, gerando enormes prejuízos<br />

operacionais e e logísticos.<br />

logísticos


Especificações<br />

inadequadas q<br />

Falta de<br />

projeto<br />

Foco na<br />

redução de<br />

custo e não na<br />

qualidade<br />

Patologias<br />

Falta de<br />

controle<br />

tecnológico Procedimentos<br />

executivos<br />

inadequados<br />

<strong>PATOLOGIAS</strong><br />

Contratos<br />

inadequados e<br />

Mau uso<br />

Ausência de<br />

normas


Principais patologias<br />

Fissuração (por retração)<br />

Esborcinamento de juntas<br />

D Desgaste t por abrasão b ã<br />

Problemas relacionados à umidade ascendente<br />

Empenamento das bordas ( (curling curling)<br />

Dl Delaminação i ã (d (delamination<br />

dl delamination) l i ti )<br />

Borrachudo ( (crusting crusting)


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Há dois tipos de fissuras em pisos de concreto:<br />

fissuras estruturais<br />

fissuras de retração<br />

diferem entre si, quanto as suas causas e suas<br />

conseqüências na vida útil da estrutura.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuração por retração<br />

Tipos:<br />

Fissuras de retração plástica<br />

Fissuras de retração hidráulica<br />

Microfissuras i fi tipo i “pé “pé-de “ é dde-galinha” galinha”<br />

li h ”


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuração por retração plástica<br />

juntas<br />

fissuras


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração plástica<br />

Surgem na superfície do concreto ainda fresco<br />

( (na f fase d de enrijecimento, ij i t o concreto t é éb bastante t t susceptível tí là à<br />

fissuração devido a sua baixíssima resistência)<br />

rápida perda de umidade induzida por uma combinação<br />

de fatores que q inclui:<br />

a temperatura p do ar e do concreto<br />

umidade relativa do ar<br />

velocidade do vento


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração plástica


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem<br />

fissuras<br />

juntas


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem<br />

Causas usuais:<br />

concretos com características de elevada retração<br />

quantidade e posicionamento inadequados das juntas<br />

armadura d i insuficiente fi i ou mal l posicionada i i d<br />

atraso atraso no no corte corte / / protensão<br />

protensão


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem<br />

Causas usuais:<br />

cura deficiente<br />

vinculação da placa em elementos rígidos<br />

crítico em pisos protendidos ou pisos tipo “ “joint joint less” less<br />

grande variação da espessura da placa<br />

altera posição p ç das armaduras<br />

seção enfraquecidas fora da posição das juntas<br />

aumento do do atrito atrito da da placa placa com com a a base<br />

base


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem g


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem g


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Fissuras de retração por secagem<br />

Cura úmida ou química q<br />

não não elimina a retração<br />

apenas retarda sua ocorrência<br />

Apesar da cura não eliminar a retração, ela é<br />

fundamental para para a a redução redução dos dos seus seus efeitos efeitos (fissuração).<br />

(fissuração)


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Armadura de combate à retração<br />

A armadura de retração, composta por barras ou tela soldada, deve ser<br />

posicionada próximo à face superior da placa, a menos de 5 cm da superfície, a<br />

fim de permitir adequado controle da fissuração.<br />

Ytterberg (1987) [1] g ( ) sugere g uma taxa mínima de armadura de 0,15%, , , de forma a minimizar bastante o<br />

risco de empenamento.<br />

[1] Robert F. Ytterberg: Shrinkage and Curling of Slabs on Grade – Part I of III (Shrinkage problems: causes and cures),<br />

Concrete International, April, 1987.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Armadura de reforço


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Armadura de reforço


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Correção


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Microfissuras tipo “pé “pé-de de-galinha” galinha”<br />

Essas fissuras, conhecidas às vezes como fissuras “péde<br />

de-galinha” galinha” (em inglês, chamadas de crazing cracks cracks), ),<br />

são caracterizadas por apresentarem:<br />

pequena profundidade (fissuras superficiais com<br />

profundidade inferior a 3 mm)<br />

abertura reduzida (microfissuras)<br />

pequeno espaçamento t entre t si i( (cerca de d 50 50 mm)<br />

)


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Microfissuras tipo “pé “pé-de de-galinha” galinha”


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Microfissuras tipo “pé “pé-de de-galinha” galinha”<br />

Na maioria maioria das das vezes vezes são são pouco pouco visíveis, visíveis, sendo sendo melhor<br />

melhor<br />

notadas durante a secagem da superfície após sua<br />

molhagem.<br />

Tornam Tornam-se Tornam se bastante visíveis visíveis com com o o tempo, tempo, em em pisos<br />

pisos<br />

expostos a sujeira excessiva pois há acúmulo de pó nas<br />

microfissuras que que ficam, ficam, então, então, ressaltadas ressaltadas do do restante<br />

restante<br />

do piso.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Microfissuras tipo p “pé “pé-de p de-galinha” galinha” g<br />

Apesar da má aparência e da má impressão que causa<br />

ao usuário ái do d piso, i esse tipo ti de d fissuração fi ã não ã acarreta t<br />

em comprometimento estrutural da placa e não<br />

necessariamente indica indica o o início início de de uma uma deterioração deterioração do<br />

do<br />

piso. (ACI ACI 302, 2004 2004) [1] (PCA, PCA, 2001 2001) [2]<br />

[1] American Concrete Institute ACI 302.1R 302.1R-04: 04: Guide for Concrete Floor and Slab<br />

Construction – Causes of floor and slab surface imperfections p (chapter ( p 11). )<br />

[2] James A. Farny Farny: : Concrete floors on ground – Problems, maintenance and repair<br />

(chapter 10). PCA Portland Cement Association, Skokie, 2001.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Microfissuras tipo “pé “pé-de de-galinha” galinha”<br />

O desempeno contínuo, contínuo, principalmente com com acabadoras<br />

acabadoras<br />

mecânicas, induz a subida excessiva de material fino<br />

(essencialmente cimento) cimento) à à superfície, superfície, o o que que torna torna essa<br />

essa<br />

região do concreto mais susceptível à retração e à<br />

fissuração.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Microfissuras tipo “pé “pé-de de-galinha” galinha”<br />

Entretanto, sabe-se sabe se que outros fatores podem contribuir<br />

para a ocorrência ê i das d fissuras fi tipo ti “pé “pé-de “ é dde-galinha”: galinha”: li h ”<br />

condição de exposição (baixa umidade relativa do ar, elevada<br />

temperatura temperatura do do ar ar e e do do concreto, concreto exposição exposição direta direta ao ao sol sol e e vento);<br />

vento);<br />

operações de acabamento (trabalho excessivo de desempeno e<br />

aspersão de água no piso durante o acabamento);<br />

concretos com elevados teores de finos e agregados com excesso<br />

de impurezas (torrões de argila e material pulverulento);<br />

cura deficiente (atraso da cura, ciclos de secagem e molhagem e<br />

utilização de água com temperatura muito inferior a do<br />

concreto) concreto).


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Esborcinamento de Juntas<br />

Quebra das bordas das juntas causada pelo impacto das<br />

rodas de veículos ou esmagamento no interior da junta<br />

de materiais incompressíveis:<br />

ausência ou perda do selante<br />

tipo de selante inapropriado (selamento ( selamento x proteção)<br />

forma incorreta de tratamento<br />

movimentação movimentação relativa relativa entre entre as as placas<br />

placas


Fi Fissuração Fissuração– ã Esborcinamento – D Desgaste por abrasão b ã<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

h / 3<br />

dureza e elasticidade


Fi Fissuração Fissuração– ã Esborcinamento – D Desgaste por abrasão b ã<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Fi Fissuração Fissuração– ã Esborcinamento – D Desgaste por abrasão b ã<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Prazo para tratamento das juntas<br />

Retração em função do tempo (ACI ACI 209R, 1992 1992) [1] :<br />

t<br />

ε ( ) t<br />

t<br />

ε<br />

t<br />

( t ) = × ε ∞ ⇒ = ⇒ 75% = ⇒ t =<br />

35 + t ε ∞ 35 + t<br />

t + 35<br />

⎛<br />

⎞<br />

w ε L R 10% ⎜<br />

⎛1<br />

R ⎟<br />

⎞<br />

⎜ w + ε × L × R<br />

⎟ × 10% = 1 R × ε × L ⇒ R =<br />

i<br />

%<br />

⎜<br />

⎛ × × ⇒ =<br />

(%)<br />

⎟<br />

⎞<br />

⎜ + × ×<br />

⎟ × = −<br />

⎛ ⎞<br />

⎛<br />

⎝<br />

⎠ ⎝ ⎠<br />

% ⎞<br />

⎜ ⎟<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ ⎠<br />

⎝ ⎠<br />

105<br />

091 0,91<br />

−<br />

dias<br />

0,27<br />

ε × L<br />

0,27 ,<br />

ε t<br />

R 091 87 87,4% 4% t t<br />

R = 0,91−<br />

=<br />

⎛<br />

di<br />

% ⎞<br />

R = t = = 0,874 ⇒ t ≅ 243 dias<br />

⎜ ⎟<br />

⎛<br />

⎝ ⎠ 0,5×<br />

15<br />

% ⎞<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ ⎠ ε∞<br />

35 + t<br />

[1] American A AAmerican i C Concrete I Institute i ACI ACI 209R 209R-92: 209R 92 92: Prediction P di i of f Creep, C<br />

Shrinkage and Temperature Effects in Concrete Structures.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Prazo para tratamento das juntas<br />

Incompatibilidade prazo tratamento – obra/operação<br />

O trabalho do CSTR 34 (2003 (2003) [1] reconhece esta limitação do<br />

sistema, indicando a possibilidade de aparecimento de algumas<br />

flh falhas no tratamento das d juntas j mesmo após ó 12 12 meses.<br />

Perenchio (1997) [2] Perenchio (1997) também relata relata não não existir existir uma uma solução<br />

solução<br />

eficiente para o problema.<br />

[1] C Concrete t Society S i t Technical T h i l Report R t34 34: Concrete C t industrial i d t i l ground d floors fl<br />

A guide to their design and construction (Joint sealing). Third edition, 2003.<br />

[2] William F. Perenchio: The drying shrinkage dilemma,<br />

Concrete Construction Magazine, April, 1997.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Prazo para tratamento das juntas<br />

Recomendação:<br />

Tratamento provisório provisório com com material material mais mais flexível<br />

flexível<br />

Tratamento definitivo após 01 ano com material de elevada<br />

dureza<br />

Execução de reforço de borda com argamassa epóxi/uretânica<br />

epóxi/ uretânica<br />

nas áreas críticas<br />

críticas


Eb Esborcinamento i – Desgaste Desgaste por por abrasão<br />

Fi Fissuração Fissuração– ã Eb Esborcinamento i<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

A ação de desgaste por abrasão da superfície:<br />

tráfego de pessoas<br />

solicitação solicitação das das rodas rodas dos dos veículos<br />

veículos<br />

pneumáticas<br />

maciças<br />

arraste dos garfos das empilhadeiras<br />

arraste t de d pallets ll t ou racks k metálicos<br />

táli


Eb Esborcinamento i – Desgaste Desgaste por por abrasão<br />

Fi Fissuração Fissuração– ã Eb Esborcinamento i<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Eb Esborcinamento i – Desgaste Desgaste por por abrasão<br />

Fi Fissuração Fissuração– ã Eb Esborcinamento i<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Eb Esborcinamento i – Desgaste Desgaste por por abrasão<br />

Fi Fissuração Fissuração– ã Eb Esborcinamento i<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Eb Esborcinamento i – Desgaste Desgaste por por abrasão<br />

Fi Fissuração Fissuração– ã Eb Esborcinamento i<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Problemas de resistência à abrasão inadequada:<br />

q<br />

características dos materiais do concreto<br />

proporção (traço) entre esses materiais<br />

procedimentos executivos e ec ti os<br />

cura


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Resistência à abrasão<br />

Chaplin (1987) [1] [1] analisou a influência destes<br />

parâmetros â t na resistência i tê i à à abrasão, b ã através t é da d<br />

realização de ensaios em amostras extraídas de placas<br />

executadas com com acabamento acabamento mecânico, mecânico, na na tentativa tentativa de<br />

de<br />

simular as condições de execução dos pisos de concreto<br />

para áreas industriais.<br />

[1] R. R. G. G. Chaplin: Chaplin: The Influence of Cement Cement Replacement Replacement Materials, Fine Aggregates Aggregates<br />

and Curing Curing on the Abrasion Resistance of Concrete Floor Slabs Slabs. In International<br />

Colloquium on Industrial Floors,<br />

Technische Akademie Esslingen, January, 1987.


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Conclusões de Chaplin (1987)<br />

Concretos curados ao ar apresentaram resistência à<br />

abrasão b ã muito it inferior i f i em relação l ã às à amostras t curadas d<br />

pela saturação com água da superfície;<br />

Amostras curadas com a aplicação de agente de cura<br />

(cura química) apresentaram intensidade de desgaste<br />

semelhante às às amostras amostras curadas curadas com com água, água indicando<br />

indicando<br />

que a aplicação de produtos de cura (dependendo do<br />

tipo p e teor) ) é um meio eficiente de p proteger g o concreto<br />

durante a fase inicial de endurecimento;


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Conclusões de Chaplin (1987)<br />

A execução da cura, ainda que tardia, pode minimizar<br />

o prejuízo j í de d resistência i tê i à à abrasão; b ã<br />

A resistência ao desgaste g aumenta com o aumento da<br />

resistência à compressão do concreto (redução da<br />

relação água-cimento);<br />

água cimento);<br />

A intensidade (número de passagens das acabadoras)<br />

e qualidade (passagem em tempo correto, não aspersão<br />

d de á água, etc.) )d das operações õ de d desempeno d mecânico â i<br />

(espelhamento) influenciam fortemente a resistência à<br />

abrasão;


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Conclusões de Chaplin (1987)<br />

Concretos elaborados com agregados g g miúdos<br />

oriundos da britagem de rocha (agregados artificiais),<br />

quando q apresentam p elevados teores de finos, tendem a<br />

aumentar o desgaste do concreto em relação aos<br />

agregados g g naturais. Esta tendência é válida desde que q<br />

os agregados naturais não apresentem impurezas em<br />

excesso (material ( p pulverulento, torrões de argila g e<br />

matéria orgânica).


Eb Esborcinamento i – Desgaste Desgaste por por abrasão<br />

Fi Fissuração Fissuração– ã Eb Esborcinamento i<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Resistência à abrasão<br />

A resistência à abrasão pode ser reduzida ainda pela<br />

exsudação excessiva, que por sua vez pode ocorrer:<br />

misturas com abatimento muito elevado<br />

agregados com deficiência de finos ou mal graduados<br />

traços pobres (baixo consumo de cimento e adições)<br />

concretos com tempo de início de pega muito longo


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Exsudação


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Sistemas de tratamento superficial<br />

Pisos novos:<br />

Endurecedores cimentícios ( (salgamento salgamento ou dry dry-shake shake)<br />

Agregados Minerais<br />

Agregados Metálicos<br />

Endurecedores químicos<br />

Silicatos / Siliconatos / Fluorsilicatos<br />

Epóxi (impregnação)<br />

Argamassas Argamassas ( (cimentícias ( (cimentícias cimentícias/resinadas resinadas) ) de alta alta resistência


Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Fissuração – Esborcinamento<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Recuperação de pisos desgastados<br />

Para pisos que já apresentam desgaste acentuado, o<br />

processo d de deterioração d t i ã pode d ser minimizado, i i i d através t é<br />

do polimento e impregnação da superfície com:<br />

Densificadores químicos<br />

Resinas metacrílicas (polimetilmetacrilato<br />

polimetilmetacrilato)<br />

Resina epóxi de baixa viscosidade<br />

Esses tratamentos não não compensam compensam as as perdas perdas de<br />

de<br />

resistência à abrasão, causadas pelo emprego de<br />

materiais e procedimentos p executivos inadequados. q


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Compatibilidade Compatibilidade de de revestimentos revestimentos com com umidade:<br />

umidade:<br />

na aplicação<br />

após a instalação<br />

Umidade estática ≠ Umidade dinâmica


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento<br />

Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade Umidade ascendente – EEmpenamento t<br />

EEmpenamento t – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Fluxo de umidade / vapor<br />

Força ç motriz para p indução ç do fluxo de umidade:<br />

gradiente de umidade e temperatura entre o ambiente<br />

e e o o concreto<br />

concreto<br />

Continuidade do do fluxo:<br />

fluxo:<br />

fonte de umidade interna ou externa<br />

permeabilidade do concreto (relação água água-cimento) cimento)


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade Umidade ascendente – EEmpenamento t<br />

EEmpenamento t – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Tempo de secagem do concreto<br />

Taxa de emissão de vapor<br />

(lbs / 1.000 sq ft / 24 hrs)<br />

70<br />

60<br />

50 a/c = 0,70<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

a/c / = 00,40 40<br />

7 14 28<br />

60 90 180<br />

365


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade Umidade ascendente – EEmpenamento t<br />

EEmpenamento t – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Minimização / bloqueio do fluxo<br />

Sistemas que q auxiliam para p redução ç ou eliminação ç do<br />

fluxo de umidade ascendente em caso de fonte externa<br />

de umidade:<br />

barreira ao vapor<br />

camada granular<br />

lona de polietileno (grande espessura)<br />

drenagem


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade Umidade ascendente – EEmpenamento t<br />

Relação<br />

água-cimento<br />

0,9<br />

0,8<br />

0,7<br />

0,6<br />

0,5<br />

0,4<br />

EEmpenamento t – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Tempo de secagem do concreto<br />

Tempo de secagem (dias), para amostras de 10 cm de espessura, expostas a<br />

uma temperatura de 23oC e umidade relativa de 50%, atingirem uma taxa de<br />

emissão de vapor p menor qque 3 lbs / 1.000 sq. q ft. / 24 hrs<br />

Amostra selada<br />

Amostra exposta<br />

Fonte: H. W. BREWER, “Moisture Migration – Concrete Slab on Ground<br />

Construction”, Bulletin D89, Portland Cement Association, 1965.<br />

50 100 150 200<br />

Tempo (dias)<br />

250 300<br />

350


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade Umidade ascendente – EEmpenamento t<br />

EEmpenamento t – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Medidas preventivas<br />

O emprego p g simultâneo de:<br />

concreto de alta qualidade e<br />

camada(s) de barreira ao vapor<br />

parece ser ser a a medida medida mais mais segura segura e e eficaz eficaz de<br />

de<br />

controle do fluxo de umidade e redução do tempo de<br />

secagem secagem, permitindo permitindo que que o revestimento possa possa ser<br />

ser<br />

aplicado mais cedo.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

O empenamento (curling) pode ser definido como a distorção<br />

das bordas e cantos da placa para cima, cima gerado por um gradiente<br />

de umidade entre as faces, superior e inferior da placa.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

U Umidade id d ascendente d t – Empenamento – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Conseqüências do empenamento<br />

O empenamento excessivo pode conduzir para outros<br />

problemas ( (Garber Garber 1991 1991) [1] problemas ( (Garber, Garber, 1991 1991) : [1] :<br />

Perda de aderência de revestimentos;<br />

Fissuras estruturais devido à perda de contato da<br />

placa com a sub sub-base; base;<br />

Piora do nivelamento do piso;<br />

Mau funcionamento das juntas, j pela p movimentação<br />

relativa entre placas adjacentes.<br />

[1] George g Garber: Design g and Construction of Concrete Floor – Curling g( (chapter p 14). )<br />

Edward Arnold, London, 1991.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

U Umidade id d ascendente d t – Empenamento – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Conseqüências do empenamento


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

U Umidade id d ascendente d t – Empenamento – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Conseqüências do empenamento


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

U Umidade id d ascendente d t – Empenamento – Dl Delaminação i ã – B Borrachudo h d<br />

Fatores envolvidos<br />

Fatores que influenciam na tendência ao empenamento<br />

d i d t ( (SS t 2002 2002) [1]<br />

dos pisos de concreto ( (Suprenant Suprenant, , 2002 2002) [1] :<br />

retração do concreto<br />

características geométricas da placa<br />

espessura (rigidez (rigidez/peso), peso), comprimento e largura<br />

armadura<br />

taxa e posição (antes e durante o lançamento)<br />

condições di õ de d exposição i ã<br />

[1] Bruce Suprenant Suprenant: Suprenant Suprenant: : Why Why Slabs Slabs Curl Curl, Concrete International, International March, March 2002.<br />

2002


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

A recuperação do piso empenado pode ser realizada<br />

através da:<br />

estabilização das placas<br />

injeção de calda de cimento e aditivos (sob pressão)<br />

furos ao longo da borda empenada<br />

polimento (retificação superficial)<br />

remoção parcial e reconcretagem das bordas.<br />

faixa com largura de 1 a 2 m<br />

armadura de retração


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

A delaminação caracteriza caracteriza-se se pelo desplacamento da<br />

camada superficial superficial do do concreto, concreto muito muito densa densa e e que que é<br />

é<br />

separada do restante da massa por uma fina película de<br />

água e/ou ar [1]<br />

água e/ou ar .<br />

[1] National National Ready Mixed Mixed Concrete Concrete Association: Association: What, What, why & how? Delamination Delamination of<br />

troweled l d concrete surfaces. f Technical T h i l informationConcrete i f i C in i Practice P i nº. º 20 20 (CIP (CIP 20), 20)<br />

1992.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade id d ascendente d – Empenamento – Dl Delaminação i ã – Borrachudo h d<br />

Importância da patologia<br />

visto como uma das mais sérias patologias de pisos de<br />

concreto com acabamento mecânico<br />

pelo p número enorme de ocorrências verificadas em todo o<br />

mundo<br />

pela difícil tarefa de identificação das suas causas (em<br />

geral l mais i de d uma atuando t d simultaneamente)<br />

i lt t )<br />

farta literatura sobre o assunto<br />

não há um consenso sobre uma causa principal da<br />

delaminação. ç


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade id d ascendente d – Empenamento – Dl Delaminação i ã – Borrachudo h d<br />

Importância da patologia<br />

CSTR CSTR 34 34-2003 34 2003


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

Umidade id d ascendente d – Empenamento – Dl Delaminação i ã – Borrachudo h d<br />

Ocorrência da delaminação<br />

Relacionada com o fenômeno de endurecimento<br />

dif diferencial i l entre t a base b e a superfície fí i do d concreto: t<br />

fatores intrínsecos do concreto<br />

excesso de finos, de argamassa, atraso de pega, excesso de ar<br />

incorporado<br />

fatores intrínsecos do concreto<br />

condições di õ climáticas li áti adversas d<br />

elevada temperatura, baixa umidade relativa do ar, sol e vento<br />

excessivos, temperatura baixa da base<br />

fatores ligados à execução<br />

entrada prematura ou tardia das acabadoras, uso de ferramentas e<br />

equipamentos equipamentos não não apropriados<br />

apropriados<br />

fatores ligados à execução


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo<br />

Esta patologia é caracterizada pelo enrijecimento<br />

prematuro t da d camada d superficial fi i ld do concreto t (daí (d í o termo t<br />

em inglês “crusting” que significa “casca”):<br />

camadas inferiores sem a mesma rigidez ou resistência<br />

grandes deformações da “casca” superficial com a entrada das<br />

acabadoras mecânicas<br />

fissuras generalizadas<br />

Este Este fenômeno conhecido conhecido como “borrachudo” borrachudo descreve o<br />

comportamento elástico do concreto, semelhante ao que<br />

ocorre na compactação de solos com excesso de umidade.


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por por abrasão<br />

abrasão<br />

Umidade ascendente – Empenamento – Delaminação – Borrachudo


Fissuração – Esborcinamento – Desgaste por abrasão<br />

U Umidade id d ascendente d – E Empenamento – Dl Delaminação i ã – Borrachudo<br />

Ocorrência do borrachudo<br />

Borrachudo Delaminação<br />

Concretos com baixa taxa de exsudação tendem a<br />

favorecer o o aparecimento aparecimento desta desta patologia<br />

patologia<br />

(Suprenant, Suprenant, 1997,a 1997,a) [1]<br />

A exsudação do concreto é reduzida com incorporação de ar,<br />

elevado teor de finos, uso de sílica ativa (metacaulim) e com a<br />

utilização de de concretos concretos com com consistência consistência mais mais seca seca (às (às vezes<br />

vezes<br />

associado ao emprego de aditivos superplastificantes).<br />

[1] Bruce A A. Suprenant: Troubleshooting crusted concrete concrete.<br />

Concrete Construction Magazine, April, 1997(a).


Comentários finais<br />

A qualidade do piso depende:<br />

Projeto específico de empresa especializada<br />

Critério / / Controle Controle na na preparação do do solo e da base<br />

Materiais adequados<br />

Procedimentos executivos apropriados<br />

Uso correto do do piso<br />

piso


Abrangência ê do projeto do piso<br />

Análise do solo<br />

Ensaios de caracterização e controle tecnológico<br />

Análise do solo<br />

Levantamento das cargas<br />

Distribuída, Empilhadeiras, Racks,<br />

Porta-pallets<br />

Porta pallets, , Equipamentos<br />

Cargas eventuais (fase de montagem / manutenção)<br />

Análise das condições de utilização<br />

Layout de utilização, interferências, etc.<br />

Análise das condições de utilização<br />

Análise dos requisitos de desempenho<br />

Planicidade Planicidade/nivelamento, nivelamento, resistência (mecânica e química) superficial


Pré Pré-requisito requisito de um bom projeto<br />

Visão Visão global<br />

global<br />

+<br />

Capacitação técnica<br />

+<br />

Imparcialidade pa c a dade


Ob Obrigado! i d !<br />

Marcel Aranha Chodounsky<br />

Diretor Técnico<br />

ANAPRE<br />

Associação ç Nacional de Pisos e<br />

Revestimentos de Alto Desempenho<br />

Telefone: f (11) ( ) 3231 3231-0067 0067<br />

Celular: (19) 9112 9112-7619 7619<br />

diretortecnico@anapre.org.br<br />

www.anapre.org.br<br />

b

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