Revestimentos Asfálticos SMA - DER
Revestimentos Asfálticos SMA - DER
Revestimentos Asfálticos SMA - DER
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Revestimentos</strong> <strong>Asfálticos</strong><br />
<strong>SMA</strong><br />
6 o Encontro Técnico<br />
<strong>DER</strong> - PR<br />
osvaldo.tuchumantel@betunel.com.br<br />
Maio de 2008
Benefício do Investimento em Pavimentação:<br />
Manter baixa irregularidade dos pavimentos<br />
investimentos<br />
redução de custos operacionais<br />
Fonte: DNIT, 2006
Tráfego aumenta em volume e Peso<br />
Investimentos em infra-estrutura mantidos historicamente baixos
Necessidades:<br />
• Novas Obras: Obras Malha Rodoviária extensa a<br />
pavimentar, duplicações e novas rodovias<br />
• Manutenção<br />
Manutenção: Malha Rodoviária pavimentada<br />
deve ser mantida - preservação do patrimônio e do<br />
conforto e segurança do usuário
Manutenção de Pavimentos para tráfego<br />
pesado com revestimentos asfálticos:<br />
Resistentes e duráveis, duráveis,<br />
confortáveis e seguros<br />
Problema estrutural?<br />
Diagnóstico<br />
Soluções<br />
Técnicas<br />
Problema funcional?<br />
Recursos<br />
Financeiros
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO PAVIMENTO<br />
Dissociação das Funções das Camadas do Pavimento<br />
Economia<br />
Durabilidade<br />
Meio ambiente (reciclagem)<br />
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS:<br />
Segurança (aderência e drenagem,<br />
homogeneidade)<br />
Conforto (regularidade longitudinal e<br />
transversal, redução de ruídos e<br />
estética)<br />
Proteção da Estrutura ( impermeabilidade,<br />
resistência mecânica ao<br />
cizalhamento, desgaste, ação da água e<br />
variações de temperatura)<br />
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS:<br />
Deformação permanente<br />
Trincas de fadiga e térmicas<br />
Resistência à ação da água
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO PAVIMENTO<br />
AQUAPLANAGEM
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO PAVIMENTO<br />
Avaliação das Características<br />
Relacionadas à Segurança do Usuário<br />
Mancha de Areia - Hs<br />
MACROTEXTURA<br />
Norma: ASTM E 965-87<br />
Pêndulo Britânico - SRT
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO PAVIMENTO<br />
Aspectos Funcionais: Redução de Ruído
Novas tendências de revestimentos<br />
asfálticos de alto desempenho<br />
•resistência e durabilidade<br />
•Conforto e segurança:<br />
Misturas asfálticas de graduação descontínua:<br />
•<strong>SMA</strong> (stone Matrix Asphalt)<br />
•BBTM (Béton Bitumieux Très Mince)<br />
•Gap-graded<br />
•Drenante (CPA - camada porosa de atrito)
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS<br />
CPA<br />
BBTM<br />
Exemplos de Texturas dos<br />
<strong>Revestimentos</strong><br />
CBUQ<br />
Fonte: 16° Encontro do Asfalto - RJ -<br />
2002 Yves Brosseaud - LCPC Nantes
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DELGADOS<br />
TIPOS DE MISTURAS<br />
Características das misturas a quente - 0/11<br />
CBUQ CPA<br />
<strong>SMA</strong><br />
BBTM<br />
Agregado graúdo (% ) 40 - 60 70 - 80 75 - 80 65 - 75<br />
Agregado miúdo (%) 40 - 60 20 - 30 20 - 25 25 - 35<br />
Fíler (%) 5 - 10 3 - 5 9 - 13 7 - 10<br />
Ligante (%) 5 - 6 4 - 5 6 - 7 5 - 6<br />
Fibras (%) - - 0,3 - 0,5<br />
-<br />
Tipos de Ligante CAP 50/70 AMP AMP AMP<br />
Vazios (%) 3 - 5 18 - 25 3 - 5 > 4<br />
Macrotextura (Hs) 0,3 - 0,5 > 1,0 0,8 - 1,5 0,8 - 1,2
CBUQ<br />
CBUQ<br />
<strong>SMA</strong><br />
<strong>SMA</strong><br />
CPA<br />
CPA
<strong>SMA</strong><br />
Stone Matrix Asphalt
Breve histórico do <strong>SMA</strong><br />
Alemanha em 1968:<br />
para correção de afundamentos<br />
em trilhas de roda<br />
Aplicações atuais: vias urbanas, rodovias, aeroportos, terminais,<br />
portos<br />
Uso atualmente na Europa, Estados Unidos e Canadá, Ásia,<br />
América do Sul entre outros
Agregados<br />
Graúdos<br />
<strong>SMA</strong><br />
Argamassa ou mástique:<br />
asfalto + fração areia + fíler + fibras
Fíler<br />
Fração<br />
+ areia + asfalto<br />
Fibra de celulose<br />
Apud Horst Erdlen, 2004<br />
Matriz Pétrea<br />
Mástique<br />
<strong>SMA</strong>
<strong>SMA</strong> SEM FIBRAS
REVESTIMENTO ASFÁLTICO DELGADO<br />
Conceito e Princípio de Funcionamento do <strong>SMA</strong><br />
Resistência da<br />
Mistura<br />
F<br />
A estabilidade é obtida através do<br />
atrito interno dos agregados graúdos<br />
que formam o esqueleto da estrutura
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO <strong>SMA</strong><br />
• Resistência à deformação permanente e qualidade de<br />
rolamento<br />
• Resistência ao trincamento e desagregações<br />
• Boa micro e macro rugosidade (atrito e aderência pneupavimento)<br />
• Elevada drenabilidade da água, redução da aquaplanagem,<br />
spray e reflexão da luz em período chuvosos<br />
• Redução de ruído
<strong>SMA</strong> CBUQ
Agregados<br />
Graúdos<br />
<strong>SMA</strong><br />
CBUQ<br />
Apud Horst Erdlen, 2004<br />
Agregados<br />
Graúdos
Faixas granulométricas de <strong>SMA</strong> pela especificação alemã<br />
(ZTV Asphalt – StB, 2001)<br />
Peneira (% em massa) <strong>SMA</strong> 0/11S <strong>SMA</strong> 0/8S <strong>SMA</strong> 0/8 <strong>SMA</strong> 0/5<br />
< 0,09 mm 9 a 13 10 a 13 8 a 13 8 a 13<br />
> 2 mm 73 a 80 73 a 80 70 a 80 60 a 70<br />
> 5 mm 60 a 70 55 a 70 45 a 70 < 10<br />
> 8 mm > 40 < 10 < 10 -<br />
> 11,2 mm < 10 - - -
Faixas granulométricas de <strong>SMA</strong> pela especificação alemã<br />
(ZTV Asphalt – StB, 2001)<br />
Patrícia N. Ferreira<br />
<strong>SMA</strong> 0/11S<br />
<strong>SMA</strong> 0/5
Faixas granulométricas –<br />
Comunidade Européia<br />
PENEIRAS<br />
<strong>SMA</strong> – TIPO<br />
(aberturas) D4 D6(1) D6(2) D8 D10 D11 D14 D16 D20 D22<br />
31,5 mm 100 100<br />
22,4 mm 100 90–100<br />
20,0 mm 100 90-100<br />
16,0 mm 100 90-100 60-80<br />
14,0 mm 100 90-100 60-80<br />
11,2 mm 100 90-100 45-75 35-60<br />
10,0 mm 100 90-100 50-75 35-60<br />
8,0 mm 100 90-100 45-75 25-40 25-40<br />
6,3 mm 90-100 30-50 20-35 20-35<br />
5,6 mm 100 90-100<br />
4,0 mm 90-100 25-45 25-40 30-35 20-35<br />
2,0 mm 30-40 30-40 25-35 20-30 20-30 20-30 15-30 15-30 15-30 15-30<br />
63 µm 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12
Faixas granulométricas – Estados Unidos<br />
* PENEIRAS<br />
FAIXAS<br />
(aberturas) 25 mm 19 mm 12,5 mm 9,5 mm 4,75 mm<br />
37,5 mm 100 --- --- --- ---<br />
25,0 mm 90 – 100 100 --- --- ---<br />
19,0 mm 30 – 86 90 – 100 100 --- ---<br />
12,5 mm 26 – 63 50 – 74 90 – 100 100 ---<br />
9,5 mm 24 – 52 25 – 60 26 – 78 90 – 100 100<br />
4,75 mm 20 – 28 20 – 28 20 – 28 26 – 60 90 – 100<br />
2,36 mm 16 – 24 16 – 24 16 – 24 20 – 28 28 – 65<br />
1,18 mm 13 – 21 13 – 21 13 – 21 13 – 21 22 – 36<br />
0,6 mm 12 – 18 12 – 18 12 – 18 12 – 18 18 – 28<br />
0,3 mm 12 – 15 12 – 15 12 – 15 12 – 15 15 – 22<br />
0,075 mm 8 – 10 8 – 10 8 – 10 8 -10 12 - 15
Características complementares do <strong>SMA</strong> pela especificação alemã<br />
(ZTV Asphalt – 2001)<br />
Característica/Requisito <strong>SMA</strong> 0/11S <strong>SMA</strong> 0/8S <strong>SMA</strong> 0/8 <strong>SMA</strong> 0/5<br />
Tipo de Asfalto (a)<br />
% em peso de asfalto na<br />
mistura<br />
Fibras<br />
(% em peso na mistura)<br />
Dosagem<br />
Temperatura de<br />
compactação ( o C)<br />
B 65 ou PmB 45<br />
> 6,5<br />
B 65 ou PmB 45<br />
> 7,0<br />
B 80<br />
> 7,0<br />
0,3 a 1,5<br />
Marshall<br />
135 + 5 (Para PmB deve ser 145 + 5)<br />
B 80 ou B 200<br />
> 7,2<br />
Volume de vazios (%) 3,0 a 4,0 3,0 a 4,0 2,0 a 4,0 2,0 a 4,0<br />
Camada de rolamento<br />
Espessura (cm)<br />
Ou consumo em kg/m 2<br />
Camada de reperfilagem<br />
(b)<br />
Espessura (cm)<br />
Ou consumo em kg/m 2<br />
Grau de compactação da<br />
camada de <strong>SMA</strong><br />
Volume de vazios da<br />
camada compactada<br />
3,5 a 4,0<br />
85 a 100<br />
2,5 a 5,0<br />
60 a 125<br />
3,0 a 4,0<br />
70 a 100<br />
2,0 a 4,0<br />
45 a 100<br />
> 97 %<br />
< 6,0 %<br />
2,0 a 4,0<br />
45 a 100<br />
-<br />
-<br />
1,5 a 3,0<br />
35 a 75
Especificaçã<br />
Especificação<br />
para mistura <strong>SMA</strong> (adaptada do NAPA, 1999)<br />
Ar<br />
Fração<br />
graúda do<br />
agregado<br />
VCADRC<br />
Ar<br />
Asfalto<br />
Fração<br />
miúda do<br />
agregado<br />
Fração<br />
graúda do<br />
agregado<br />
VCAMIX
Componentes do <strong>SMA</strong><br />
<strong>SMA</strong> 0/8S
Passo 1 – Preparação da mistura<br />
Fração areia Filler<br />
Fibra
Passo 2 - Mistura seca
Passo 3 – Teste Schellenberg<br />
Becher 900 ml Estufa 170°C<br />
1 hora +/- 1 minuto
Passo 3 – Teste Schellenberg<br />
1 kg de mistura Esvaziar o becher
Passo 3 – Teste Schellenberg<br />
RESULTADOS<br />
x < 0.2% = bom desempenho<br />
0.2% < x < 0.3% = desempenho aceitável<br />
x > 0.3% = mau desempenho
Deformação permanente<br />
Simulação de tráfego de pista – vida útil<br />
Simulador de Tráfego francês tipo LCPC
Porcentagem de afundamento na trilha de roda<br />
100%<br />
10%<br />
1%<br />
0,65%<br />
0%<br />
DEFORMAÇÃO PERMANENTE - N. de ciclos x Afundamento<br />
BETUNELKOCH ASFALTOS E TECNOLOGIA - Obra: Ecovias Caminho do Mar<br />
<strong>SMA</strong> - 0/11S Ligante Stylink PG 76-22 - Teor 5,9% - Temp. de ensaio = 60ºC<br />
0,86%<br />
1,17%<br />
1,54%<br />
100 1000 10000 100000<br />
N. de ciclos<br />
2,09%<br />
Afund. (A - Esq.- P-857)<br />
Afund. (B - Dir. - P-858 )<br />
Regressão<br />
2,76%
Fonte sonora Efeitos<br />
Ruído<br />
Nível de<br />
pressão<br />
sonora<br />
(µµµµPa)<br />
Show de rock em<br />
local fechado<br />
Perigos de danos à audição 6.325.000 110<br />
Ruído industrial Perigo à audição 632.456 90<br />
Veículo a 60km/h Alguns efeitos à saúde. 63.246 70<br />
Conversação normal a<br />
1 metro de distância<br />
Incômodo Severo<br />
Incômodo 20.000 60<br />
Conversação baixa a 1<br />
metro de distância<br />
Algum incômodo 6.325 50<br />
Quarto silencioso Ambiente agradável 200 20<br />
Câmara anecóica para<br />
medição do ruído<br />
Silêncio desconfortável 20 0<br />
Nível de<br />
pressão<br />
sonora<br />
(dB)
Emissão de ruído do <strong>SMA</strong> tipos de<br />
misturas (modificado de EAPA, 1998)<br />
Alemanha (a)<br />
v = 50 km/h<br />
Itália<br />
v = 110 km/h<br />
Holanda<br />
v = 60 – 100 km/h<br />
Reino Unido<br />
v = 70 – 90 km/h<br />
País Tipo de <strong>SMA</strong><br />
Redução ou aumento<br />
relativo<br />
dB (c)<br />
Referência<br />
0/5 e 0/8 -2,0 a +2,0 b AC 0/11<br />
0/15 -7,0 a -5,0 AC 0/15<br />
0/6<br />
0/8<br />
0/11<br />
0/6<br />
0/10<br />
0/14<br />
-1,6 a -1,4<br />
-0,6 a -0,2<br />
0,0 a +2,0 (b)<br />
-0,8 a +0,5<br />
-1,0 a +3,0 (b)<br />
-5,2 a -5,3<br />
-3,2 a -3,5<br />
-2,7<br />
AC 0/16<br />
HRA<br />
(a) valores calculados<br />
(b) quando a superfície é tratada com “salgamento” com agregados > 2 mm<br />
(c) nos casos de redução de ruído proporcionado pelo <strong>SMA</strong> os valores são negativos; nos casos em que se<br />
observa aumento do ruído, os valores relativos ao aumento são expressos com sinal positivo
Ruído do rolamento:<br />
função importante da textura do pavimento e dos<br />
vazios com ar na mistura asfáltica
Distância de frenagem (m)<br />
22<br />
21<br />
20<br />
19<br />
18<br />
17<br />
16<br />
Tratamento<br />
Superficial<br />
microrrevestimento<br />
asfáltico<br />
Stone Matrix<br />
Asphalt <strong>SMA</strong><br />
Tipo de revestimento asfáltico<br />
Concreto asfáltico<br />
CBUQ
2006: BR 277 Paraná - Ecovia<br />
<strong>SMA</strong> 0/11S com Stylink 76-22
2006: Via Anhanguera<br />
<strong>SMA</strong> 0/8S Stylink 76-22
Alemanha: uso em aeroportos, pátios de portos,vias urbanas
EVOLUÇÃO DO <strong>SMA</strong> NA ALEMANHA JUSTIFICATIVAS<br />
TÉCNICAS<br />
➬ <strong>SMA</strong> em relação ao CCP apresenta:<br />
Menor custo de manutenção<br />
Não requer tempo de cura<br />
Maior drenabilidade<br />
Maior qualidade de rolamento (conforto)<br />
Facilidade de aplicação sobre CCP
Preço de Tabela<br />
CBUQ – R$ 470,00 m 3 -TB 5,5<br />
<strong>SMA</strong> – R$ 780,00 m 3 -TB 6,5%
EXPERIÊNCIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO<br />
2000: Autódromo de Interlagos:<br />
Manutenções em 2001, 2002, 2003, 2004 e 2007<br />
2001: Concessionária Ecovias:<br />
Via Anchieta – Curva da Onça<br />
Rodovia Manoel da Nóbrega<br />
2002: Corredor Tecnológico<br />
Rodovia Presidente Dutra<br />
2003: Concessionária Colinas:<br />
Rodovia do Açúcar<br />
2004: Corredores de ônibus e Vias Urbanas na<br />
Cidade de São Paulo<br />
2007: Concessionária Intervias e Autovias<br />
Rodovia Anhanguera<br />
2007: Concessionária TEBE<br />
Rodovia Brigadeiro Faria Lima<br />
2007: Concessionária Centrovias<br />
Rodovia Washington Luis<br />
2007; Concessionária Ecovia<br />
BR 277<br />
Obras DNIT<br />
2006: Anel Rodoviário BH -BR 381/BR 262/BR 040 – 15 KM Pista dupla<br />
2006:BR 381-Belo Horizonte-Betim 17 km – Pista dupla<br />
2007: BR 116 – Fortaleza-Paracajus – 27 km Pista dupla - Ceará
Nosso site<br />
www.betunel.com.br
Ensaio Cantabro