Resposta de Francisco Cancella de Abreu à decisão
Resposta de Francisco Cancella de Abreu à decisão
Resposta de Francisco Cancella de Abreu à decisão
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Francisco</strong> <strong>Cancella</strong> <strong>de</strong> <strong>Abreu</strong><br />
Arcos 3780-291 Anadia<br />
Portugal<br />
Ex.mos Senhores<br />
Fe<strong>de</strong>raçao Equestre Portuguesa<br />
Att do Ex.mo Secretário Geral<br />
V/ ref 96/ADM/2012<br />
Anadia 20 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2012<br />
Acabo <strong>de</strong> receber graças ao reenvio pela Revista Equitaçao, o vosso oficio que<br />
sumáriamente me <strong>de</strong>clara culpado <strong>de</strong> difamaçâo, pelo conteúdo da minha carta <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>missâo, dirigida ao Conselho Técnico e APD<br />
Peca no entanto o relatório do Conselho <strong>de</strong> Disciplina e o vosso oficio <strong>de</strong> várias<br />
imperfeiçoes, que penso serem propositadas , pela ansia <strong>de</strong> tentar castigar alguém que<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> entao, enten<strong>de</strong>u a falta <strong>de</strong> princípios e ética <strong>de</strong> alguns elementos <strong>de</strong>sta direcçao<br />
da FEP, e persistentemente tem dado a conhecer ao público, as várias irregularida<strong>de</strong>s<br />
cometidas.<br />
Senâo vejamos:<br />
1º Nunca foi recebido qualquer nota <strong>de</strong> culpa, anterior a este oficio , seja na morada da<br />
Revista Equitaçao seja na minha morada, que inexplicávelmente após <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> anos<br />
como oficial e colaborador directo , é agora <strong>de</strong>sconhecida pela FEP ¡? Nao tive portanto<br />
a oportunida<strong>de</strong>, direito que me assiste, <strong>de</strong> contestar <strong>à</strong> acusaçao que me é feita, <strong>de</strong>vendo<br />
ficar claro que, o meu silencio se <strong>de</strong>ve ao facto <strong>de</strong> ignorar que havia um processo<br />
contra mim, e jamais como preten<strong>de</strong>m, por eu concordar com a acusaçâo.<br />
2º Na minha carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>missâo em nenhum sitio se escreve que a FEP tenha sido<br />
con<strong>de</strong>nada em processo-crime, com tambem preten<strong>de</strong>m. Está escrito sim em portugués<br />
corrente, mas correcto <strong>de</strong> acordo com vários dicionários da nossa língua, que a FEP foi
con<strong>de</strong>nada ( dicionario : ser con<strong>de</strong>nado, o mesmo que ser obrigado) neste caso a pagar<br />
<strong>à</strong> ENE.<br />
Judicialmente, refere-se ao facto da provi<strong>de</strong>ncia cautelar <strong>de</strong> que foram alvo, ser imposta<br />
por um magistrado judicial, por se estar a practicar um crime contra a ENE ( dicionário:<br />
crime qualquer infracçâo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver, qualquer acto repreensível, qualquer <strong>de</strong>lito previsto<br />
na lei moral, civil ou religiosa) no presente caso o crime era o facto <strong>de</strong> voluntariamente<br />
a FEP nao querer pagar o <strong>de</strong>vido <strong>à</strong> ENE, e emitir facturas ficticias para tentar justificar a<br />
situaçao . Portanto o escrito na minha carta, nao é falso nem carece <strong>de</strong> fundamento, ou<br />
será sem razoes bem fundamentadas ou <strong>de</strong> animo leve que aparecem as providências<br />
cautelares.<br />
3º Pelo acima explicado, é claro que nao existe qualquer difamaçâo mas sim a mera<br />
constataçâo <strong>de</strong> um acto censurável e sancionável, com o que nao posso concordar, pelo<br />
que neguei continuar a colaborar com esta direcçao da FEP <strong>de</strong>mitindo.<br />
Dada essa <strong>de</strong>missâo provi<strong>de</strong>ncial , nunca fui cúmplice das maiores atrocida<strong>de</strong>s<br />
cometidas contra alguns cavaleiros e o <strong>de</strong>sporto equestre nacional, que pouco <strong>de</strong>pois<br />
seguiam este prólogo.<br />
Devo ainda referir que estranho o facto <strong>de</strong> me quererem <strong>de</strong> novo suspen<strong>de</strong>r das<br />
activida<strong>de</strong>s do ambito da FEP, já que há muito o meu nome foi suspenso das listas <strong>de</strong><br />
juizes e intructores <strong>de</strong> equitaçao sem que para tal me tenham feito o mais elementar<br />
aviso ou dado justificaçao<br />
Muito menos acho, que tenha que pagar qualquer multa já que essa pretençao nao<br />
respeita os mais elementares direitos dos cidadaos portugueses, pois parte <strong>de</strong> um<br />
“tribunal” que ignora o protocolo <strong>de</strong> correio com registo e aviso <strong>de</strong> recepçao, para tentar<br />
con<strong>de</strong>nar sem ouvir o arguido, bem como inicia processos diciplinares<br />
precipitadamente, imaginando frases escritas que nunca existiram. Pois em nenhuma<br />
linha se diz que a FEP tenha sido con<strong>de</strong>nada em processo- crime o que realmente nao<br />
correspon<strong>de</strong>ria <strong>à</strong> verda<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>ria razar a difamaçâo. Tudo o que se escreveu como<br />
tentei explicar, correspon<strong>de</strong> <strong>à</strong> realida<strong>de</strong> do que aconteceu judicialmente, e se repetiu<br />
segunda vez, pelo que tentar con<strong>de</strong>nar-me por difamaçao é um absurdo.
Atentamente<br />
<strong>Francisco</strong> <strong>Cancella</strong> <strong>de</strong> <strong>Abreu</strong>