Baixar - Brasiliana USP

More documents

Recommendations

Info

440 rinha ; a comadre tomou a mantilha, e partirão para a Prainha. Maria-Regalada recebeu-as com uma boa risada. — Que milagre de Santa Engracia! que fortuna! que alegrão I O que a traz por aqui? Isto é grande novidade! f — É novidade, sim, respondeu D. Maria, porém triste novidade. Com as honras do estylo, que não erão muitas naquelle tempo, foi a comadre apresentada, porque não era conhecida de Maria-Regalada. Primeiro D. Maria, depois a comadre, contarão, cada uma por sua parte, a historia do Leonardo com todos os detalhes, e depois de innumeros rodeios, que puzerãoa arder a paciência da ouvinte, e quasi a fizerão morrer de curiosidade, chegarão finalmente ao ponto importante, ao motivo que ali as levara: querião nada menos do que a soltura e perdão do Leonardo, e conta vão para alcançar semelhante cousa com a influencia da Maria-Regalada sobre o major. • — Ora, disse esla tomando um ar dexmodestia, eu já não presto para nada... isso era bom n'oütro tempo... agora... o major... as cousas estão mudadas, D. Maria... depois que elle se melteu na policia... nem mais nem hontem .. quem sabe o que por lá vai!... Mas emfim, D. Maria, eu não sei dizer que não, lenho o coração assim, e sempre o tive... no meu tempo muila gente se aproveitou disto... Eu farei o que puder; vou fallar-lhe... talvez que elle me queira altender... — Ha de altender, ha de, respondeu a comadre; elle já não está tão velho que se tenha esquecido de todo do tempo de dantes.
441 — Veremos, veremos. A Sra. comadre sabe lá o que são homens?!... — Diga-me a mim...se sei !...ácudíu estapromptamente. — Mas então, atalhou D. Maria, o negocio requer toda a pressa, porque de um instante para outro podem chegar a farda aO corpo do pobre rapaz, e depois nem S. Antônio a tira. — Não ha de haver novidade; ainda havemos chegar a tempo, com a graça de Deus. Para maior segurança vamos todas Ires daqui á casa do major, e cada uma por nosso lado faremos tudo para livrar o moço. Maria-Regalada vesliu-se á pressa, tomou a sua mantilha, c ao lado da cadeirinha em que ia D. Maria partirão para a casa do major.
Page 2:
BOUHBaY UUtttúMfttfcaVF4UfnftL01 .
Page 7:
MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCI
Page 10 and 11:
6 nós um elemento de vida: o extre
Page 12 and 13:
s por sua citação a módica quant
Page 14 and 15:
10 machete: o Leonardo, instado pel
Page 16 and 17:
12 V Era, além de traquinas, gulos
Page 18 and 19:
u pé direito, assenta-lhe em cheio
Page 20 and 21:
16 çado o namoro a bordo, e tudo m
Page 22 and 23:
18 compadre percebeu isto, e satisf
Page 25 and 26:
CAPITULO III. DESPEDIDA ÀS TRAVESS
Page 27 and 28:
23 se tem geito, -porém sempre se
Page 29 and 30:
25 oravão durante muito tempo. Est
Page 31 and 32:
CAPITULO IV. FORTUNA. Emquanto o co
Page 33 and 34:
29 empregando o pranto, as supplica
Page 35 and 36:
CAPITULO V. O YIDIGAL. O som daqtie
Page 37 and 38:
33 guarda na Sé; quando não vinha
Page 39:
35 é que elle não podia tolerar.
Page 42 and 43:
38 — Nada, vizinha, respondeu o c
Page 44 and 45:
40 do que elle ia ver se os acompan
Page 46 and 47:
42 — Fui ver um oratório.... Nã
Page 48 and 49:
44 maneira que nunca lhe aconteceu
Page 50 and 51:
46 treter as parturientes que se co
Page 53 and 54:
CAPITULO VIII. 0 PATEO DOS BICHOS.
Page 55 and 56:
51 sua calva era nobre e imponente.
Page 57 and 58:
CAPITULO IX. O — ARRANJEI-ME - DO
Page 59 and 60:
55 Achou ambas as cousas; uma troux
Page 61:
57 Poucas horas depois expirou. Des
Page 64 and 65:
60 caso não permittirão que lives
Page 66 and 67:
62 — Como, se eu nem a conheço?.
Page 68 and 69:
64 que elle já sabia, corrido de e
Page 71 and 72:
CAPITULO XI. PROGRESSO E ATRAZO. Da
Page 73 and 74:
69 vide. Á vizinha poz-se tamlcm a
Page 75 and 76:
71 velho de defronte que também a
Page 77 and 78:
CAPITULO XII. ENTRADA PARA A ESCOLA
Page 79 and 80:
75 As vozes dos meninos, juntas ao
Page 81:
77 prende o no momento em que elle
Page 84 and 85:
80 dias: era tido na escola pelo ma
Page 86 and 87:
82 — Isso seria muito bom, disse
Page 88 and 89:
84 olhando disfarçado para o altar
Page 90 and 91:
86 foma. O publico ignorava talvez
Page 92 and 93:
88 sermão ;-o que valia porém é
Page 94 and 95:
90 r"E assimdevárão por algum tem
Page 97 and 98:
CAPITULO XV. ESTRALLADA. Apezar de
Page 99 and 100:
95 de propósito, uma desordem, com
Page 101 and 102:
m armar ali por alta noite umá gra
Page 103:
99 uma porção de granadeiros. 0 C
Page 106 and 107:
102 companheiros peloescandaloquede
Page 108 and 109:
iOâ de que o leitor mais tarde ter
Page 110 and 111:
106 Nesse tempo as procissões erã
Page 112 and 113:
tos de pello de lontra), a comadre
Page 114 and 115:
410 O compadre, que no meio de tudo
Page 116 and 117:
112; — Ora, d isso a final D. Mar
Page 119 and 120:
CAPITULO XVIII. AMORES. Os leitores
Page 121 and 122:
saber quando falíamos do pai e qua
Page 123 and 124:
CAPITULO XII. DOMINGO DO ESPIRITO S
Page 125 and 126:
121 ludo e seda, percorrendo as rua
Page 127 and 128:
CAPITULO XX. O FOGO NO CAMPO. A' ho
Page 129 and 130:
125 o imperador, que o leitor já v
Page 131:
127 que tivesse podido alguma vez r
Page 134 and 135:
130 primeira visita que o barbeiro
Page 136 and 137:
132 Cqegou.a pôr pela porta fora c
Page 139 and 140:
CAPITULO XXII. ALLIANÇA. Se Leonar
Page 141 and 142:
137 que baixinho, e de vez em quand
Page 143 and 144:
CAPITULO XXIII. DECLARAÇÃO. Emqua
Page 145 and 146:
141. Luizinha estava no vão de uma
Page 147:
UM SARGENTO DE MILÍCIAS.
Page 151 and 152:
MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCI
Page 153 and 154:
vandò entretanto a Chiquinha, e in
Page 155 and 156:
9 cámos nós sujeitas a isto. « E
Page 157 and 158:
CAPITULO II. TRA.MA. Como esta scen
Page 159 and 160:
13 poliçiaes para a extíncção d
Page 161 and 162:
15 mandasse retirar Luizinha e as m
Page 163 and 164:
CAPITULO III. DERROTA. Aquellas ult
Page 165 and 166:
19 da moça ; e abatiando a cabeça
Page 167 and 168:
21 - Saibão Vms. que fui um destes
Page 169 and 170:
CAPITULO IV. O MESTRE DE REZA. Tudo
Page 171 and 172:
25 chão,, encostada á cadeira ond
Page 173:
27 O velho começou o seu trabalho
Page 176 and 177:
30 a vida de um homem. A comadre qu
Page 178 and 179:
32 D. Maria ea comadre começarão
Page 180 and 181:
34 monta, etc. tudo o mais veiu a c
Page 183 and 184:
CAPITULO TI. fcEIOR TRANSTORNO. Um
Page 185 and 186:
39 Leonardo ouviu tudo sem interrom
Page 187 and 188:
k\ memória, tinha-se posto ao fres
Page 189 and 190:
CAPITULO VII. REMÉDIO AOS MALES. 0
Page 191 and 192:
45 quanto continuava a bisca, comeu
Page 193:
'47 hido de cabeça para trás, tal
Page 196 and 197:
50 nardo. Se nos pudéssemos soccor
Page 198 and 199:
52 * meios, e feitas mais algumas n
Page 201 and 202:
CAPITULO IX. JOSÉ MANOEL TRIÜMPHA
Page 203 and 204:
57 encontro da comadre, e foi-lhe l
Page 205 and 206:
59 — Pois ©lhe, proseguiu D, Mar
Page 207 and 208:
61 Leonardo, combinando umas cousas
Page 209 and 210:
CAPITULO X. O AGGREGADO. Passárão
Page 211 and 212:
65 quantos sopros por ella passasse
Page 213 and 214:
,67 em-minuto cada qual, tomando ma
Page 215 and 216:
CAPITULO XI. MALSINAÇÃO. As Ires
Page 217 and 218:
71 -— Ora isso ê lá cousa entre
Page 219:
73 prazeres de ninguém. Quero só
Page 222 and 223:
76 Acabavão de sahir 'as duas assi
Page 224 and 225:
78 bilitára-se completamente "junt
Page 227 and 228:
CAPITULO XIII. ESCAPULA. Deixemos a
Page 229 and 230:
83 a percorrer o espaço nas azas d
Page 231:
85 acabava de soffrer, pois que •
Page 234 and 235:
88 os mais sinceros esforço^ para
Page 236 and 237: 90 que elle sozinho, sem o apoio de
Page 239 and 240: CAPITULO XV. CALDO ENTQRNADO. A com
Page 241 and 242: 95 viu ISo bem aqnartcllado; só,de
Page 243 and 244: CAPITULO XVI. CIÚMES. No dia segui
Page 245 and 246: 99 — Filha de Deus, acudiu a velh
Page 247: t 101 e disse-lhe apenas muito paus
Page 250 and 251: 404 * Era o tomarlargura que, achan
Page 252 and 253: 1Q6 cahir a sopa no mel. Vidinha ti
Page 254 and 255: 108 -—É verdade, e elle que aind
Page 256 and 257: no peitas de que elle próprio teri
Page 258 and 259: 442 cos dias depois, o toma-largura
Page 261 and 262: CAPITULO XIX. 0 GRANADEIRO. Estavã
Page 263 and 264: 117 soldados para o serviço polici
Page 265 and 266: 119 dem de subir o morro. Subirão
Page 267 and 268: CAPITULO XX. NOVAS DIABRURAS. Não
Page 269 and 270: 123 feitamente a falia dos meninos
Page 271 and 272: 425 atarão a rir estrondosamente a
Page 273 and 274: 127 Á luz da primeira vela que tra
Page 275 and 276: 129 Um ai franzino se fez ouvir, ac
Page 277 and 278: CAPITULO XXI. DESCOBERTA. É muito
Page 279 and 280: 433 Tinha-se José Manoel tornado p
Page 281: 435 se tornarão mais que nunca só
Page 284 and 285: 438 paz... Ora veja o que me succed
Page 289 and 290: CAPITULO XXIII. AS TRÊS EM COMMISS
Page 291 and 292: 145 — Ai creatura, acudiu D. Mari
Page 293 and 294: 147 Foi então uma algazarra, uma c
Page 295 and 296: CAPITULO XXIV. A MORTE E JUIZ. D. M
Page 297 and 298: 151 elle entrou na sala D. Maria n
Page 299 and 300: 153 E por ahi adiante empenhárão-
Page 301 and 302: CAPITULO XXV. CONCLUSÃO FELIZ. A c
Page 303 and 304: 157 tudo, porém, os dous amavão-s
Page 305: 159 Depois disto entrarão todos em
show all

Baixar - Brasiliana USP

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?