Era Karl Marx um Satanista? - Richard Wurmbrand
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<strong>Marx</strong> não amava a h<strong>um</strong>anidade. Mazzini, que o conhecera bem, escreveu que ele tinha "<strong>um</strong><br />
espírito destrutivo. Seu coração está mais repleto de ódio do que de amor para com os homens".<br />
(Todas estas citações são de <strong>Karl</strong> <strong>Marx</strong>, de Fritz Raddatz, Hoffmann & Campe Publishing House,<br />
Alemanha, 1975.)<br />
Não conheço qualquer testemunho diferente vindo dos contemporâneos de <strong>Marx</strong>., o homem<br />
amoroso, e <strong>um</strong> mito criado apenas após sua morte. <strong>Marx</strong> não odiava a religião porque ela<br />
estivesse no caminho da felicidade do ser h<strong>um</strong>ano. Ao contrário, ele desejava tornar a<br />
h<strong>um</strong>anidade infeliz aqui e por todo o sempre. Proclamou isso como sendo seu ideal. Seu objetivo<br />
era a destruição da religião.<br />
Socialismo, preocupação com o proletariado, h<strong>um</strong>anismo, estes eram apenas pretextos. Após ter<br />
lido "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, escreveu <strong>um</strong>a carta a Lassalle na qual exulta<br />
porque "Deus - ao menos nas ciências naturais - recebeu 'o golpe de misericórdia' " (<strong>Marx</strong> Engels,<br />
Ditz publ., Berlim 1972, vol. 30, p. 578). Qual a idéia que ocupava o primeiro lugar na mente de<br />
<strong>Marx</strong>? Seria a condição do infeliz proletariado? Se assim fosse, qual era o possível valor da teoria<br />
de Darwin? Ou será que o principal objetivo de <strong>Marx</strong> era a destruição da religião? O bem dos<br />
trabalhadores era apenas <strong>um</strong> pretexto. Onde o proletariado não luta por ideais socialistas, os<br />
marxistas explorarão as diferenças raciais ou o assim chamado choque entre gerações. O ponto<br />
principal é que a religião deve ser destruída. <strong>Marx</strong> acreditava no inferno, e sua intenção era enviar<br />
os homens para lá. A esta altura, seria interessante notar, por sua biografia, que Bukharin,<br />
secretário geral da Internacional Comunista e <strong>um</strong> dos principais doutrinadores do marxismo neste<br />
século, desde a idade de doze anos, após ler o livro do Apocalipse na Biblia, almejava ser o<br />
anticristo. Compreendendo, pela Bíblia, que o anticristo tinha de ser o filho da grande meretriz<br />
apocalíptica, insistia em que sua mãe confessasse ter sido <strong>um</strong>a prostituta (George Katkov, O<br />
julgamento de Bukharin, Stein & Day, N. York, 1969). O mesmo Bukharin; que era conhecedor de<br />
tais assuntos, escreveu sobre Stalin:<br />
"Ele não é <strong>um</strong> homem, e sim <strong>um</strong> demônio".<br />
Tarde demais, Bukharin percebeu em que mãos havia caído. Em <strong>um</strong>a carta que fez com que sua<br />
esposa decorasse pouco antes de sua prisão e execução, ele disse: "Minha vida termina. Inclino<br />
minha cabeça sob o machado do carrasco. Sinto a minha total falta de poder ante essa máquina<br />
infernal." (Citado por R. Medredev em Estalinismo, Seuil, França) Ajudara a construir <strong>um</strong>a<br />
guilhotina que matara milhões - o Estado Soviético - apenas para compreender no final que seu<br />
projeto fora feito no inferno. Desejara ser o anticristo. Ao invés disso, tornou-se sua vítima. Os<br />
primeiros pseudônimos sob os quais Stalin escreveu foram "Demonoshvili", que significa algo como