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Aula 06 - Elasticidade Preço Oferta

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Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

MERCADO: OFERTA X DEMANDA<br />

OFERTA - ELASTICIDADE<br />

2º SEMESTRE 2012


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Definição<br />

Medida de Sensibilidade da <strong>Oferta</strong><br />

A elasticidade-preço da oferta é a medida da sensibilidade<br />

da quantidade ofertada de um bem em reação ao preço.<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

Krugman ● Wells – Cap. 5


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Cálculo<br />

EP<br />

<br />

Q/Q<br />

P/P<br />

<br />

P<br />

Q<br />

Q<br />

P<br />

• Interpretando valores das elasticidades de preço da oferta<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

1) Como P e Q são positivamente relacionados, E P é positiva.<br />

2) Se |E P| > 1, a variação percentual na quantidade é maior do<br />

que a variação percentual no preço. Nesse caso, dizemos que a<br />

oferta é elástica em relação ao preço.<br />

3) Se |E P| < 1, a variação percentual na quantidade é menor do<br />

que a variação percentual no preço. Nesse caso, dizemos que<br />

a oferta é inelástica em relação ao preço<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Casos Extremos<br />

Krugman ● Wells – Cap. 5


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Casos Extremos<br />

Krugman ● Wells – Cap. 5


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Fatores Determinantes<br />

A disponibilidade de insumos<br />

Tempo<br />

Para a maioria dos bens:<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

<strong>Elasticidade</strong>-preço da oferta curto prazo<br />

<<br />

<strong>Elasticidade</strong>-preço da oferta de longo prazo<br />

Krugman ● Wells – Cap. 5


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: Cobre Primário<br />

<strong>Preço</strong><br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

S CP<br />

Cobre primário: curvas de oferta<br />

no curto e no longo prazo<br />

Quantidade<br />

S LP<br />

No curto prazo, as<br />

empresas estão<br />

limitadas por restrições<br />

de capacidade.<br />

No longo prazo,<br />

elas podem ampliar<br />

sua capacidade<br />

e produzir mais.<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: Cobre Secundário<br />

<strong>Preço</strong><br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

S LP<br />

Cobre secundário: curvas de oferta<br />

de curto e longo prazos<br />

S CP<br />

Quantidade<br />

Aumentos de preços<br />

incentivam a conversão<br />

de sucata em nova<br />

oferta de cobre.<br />

No longo prazo, o<br />

estoque de sucata e a<br />

oferta de cobre<br />

secundário caem.<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Fatores Determinantes<br />

<strong>Oferta</strong> de cobre<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

<strong>Elasticidade</strong> de preço da: Curto prazo Longo prazo<br />

<strong>Oferta</strong> primária 0,20 1,60<br />

<strong>Oferta</strong> secundária 0,43 0,31<br />

<strong>Oferta</strong> total 0,25 1,50<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: O clima no Brasil e o preço do café<br />

em Nova York<br />

• As elasticidades explicam por que os preços do café<br />

são tão voláteis.<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

– A razão básica reside na diferença entre a<br />

elasticidade da oferta no curto e no longo prazos.<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: O clima no Brasil e o preço do café<br />

em Nova York<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

<strong>Preço</strong> do café brasileiro<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: <strong>Preço</strong> do Café Brasileiro<br />

<strong>Preço</strong><br />

P 1<br />

P 0<br />

S’<br />

Q 1<br />

S<br />

Q 0<br />

Uma geada ou seca<br />

diminui a oferta de café<br />

Quantidade<br />

<strong>Oferta</strong> e demanda<br />

de café<br />

No curto prazo:<br />

1) <strong>Oferta</strong> completamente inelástica<br />

2) Demanda relativamente inelástica<br />

3) Variação significativa no preço<br />

D<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: <strong>Preço</strong> do Café Brasileiro<br />

<strong>Preço</strong><br />

P 2<br />

P 0<br />

Q 2<br />

Q 0<br />

S’ S<br />

D<br />

Quantidade<br />

<strong>Oferta</strong> e demanda<br />

de café<br />

No prazo intermediário:<br />

1) <strong>Oferta</strong> e demanda mais<br />

elásticas<br />

2) <strong>Preço</strong> recua para P 2.<br />

3) Quantidade cai para Q 2<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Exemplo: <strong>Preço</strong> do Café Brasileiro<br />

<strong>Preço</strong><br />

P 0<br />

Q 0<br />

Quantidade<br />

<strong>Oferta</strong> e demanda<br />

de café<br />

No longo prazo:<br />

1) <strong>Oferta</strong> extremamente elástica.<br />

2) <strong>Preço</strong> volta para P 0.<br />

3) Quantidade volta para Q 0.<br />

D<br />

S<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

• Cálculo da oferta e da demanda de cobre<br />

no longo prazo:<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

– Os dados relevantes são:<br />

• Q* = 7,5 mtm/ano<br />

• P* = $0,75/libra<br />

• E S = 1,6<br />

• E D = -0,8<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

• Podemos começar apresentando as equações da<br />

oferta e da demanda:<br />

Demanda: Q D = a - bP<br />

<strong>Oferta</strong>: Q S = c + dP<br />

• Devemos escolher valores para a, b, c, e d.<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

<strong>Preço</strong><br />

a/b<br />

-c/d<br />

<strong>Oferta</strong>: Q = c + dP<br />

Demanda: Q = a - bP<br />

Quantidade<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

• Dado que temos valores para E D, E S, P*, e Q*,<br />

podemos resolver para b e d e, em seguida,<br />

para a e c.<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

*<br />

QD a <br />

*<br />

QS c <br />

bP<br />

dP<br />

*<br />

*<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

EP<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

<br />

Q/Q<br />

P/P<br />

<br />

ED <br />

ES <br />

P<br />

Q<br />

Q<br />

P<br />

- b(P*<br />

d(P*<br />

/Q*)<br />

/Q*)<br />

No caso de curvas de demanda<br />

e oferta lineares, a variação na<br />

quantidade dividida pela<br />

variação no preço é constante<br />

(e igual à inclinação da curva).<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

• E s = d(P*/Q*)<br />

• 1,6 = d(0,75/7,5)<br />

= 0,1d<br />

• d = 1,6/0,1 = 16<br />

• E d = -b(P*/Q*)<br />

• -0,8 = -b(0,75/7,5)<br />

= -0,1b<br />

• b = 0,8/0,1 = 8<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

• <strong>Oferta</strong> = Q S* = c + dP*<br />

• 7,5 = c + 16(0,75)<br />

• 7,5 = c + 12<br />

• c = 7,5 - 12<br />

• c = -4,5<br />

• Q = -4,5 + 16P<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

• Demanda = Q D* = a -bP*<br />

• 7,5 = a -(8)(0,75)<br />

• 7,5 = a - 6<br />

• a = 7,5 + 6<br />

• a =13,5<br />

• Q = 13,5 - 8P<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

• Igualando oferta e demanda, obtemos:<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

<strong>Oferta</strong> = -4,5 + 16p = 13,5 - 8p = Demanda<br />

16p + 8p = 13,5 + 4,5<br />

p = 18/24 = 0,75<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ESTIMANDO OFERTA E DEMANDA<br />

<strong>Preço</strong><br />

1,69 = a/b<br />

0,75<br />

<strong>Oferta</strong>: Q S = -4,5 + 16P<br />

+0,28 = -c/d Demanda: Q D = 13,5 - 8P<br />

7,5 Mtm/ano<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


AJUSTANDO AS CURVAS<br />

<strong>Preço</strong> do cobre no período 1965-2002<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

• As principais causas da<br />

redução na demanda por<br />

cobre foram:<br />

1. A redução na taxa<br />

de crescimento da<br />

geração de energia<br />

elétrica.<br />

2. O desenvolvimento<br />

de produtos substitutos:<br />

fibras óticas e alumínio.<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


AJUSTANDO AS CURVAS<br />

• Vamos tentar estimar o impacto de uma redução de<br />

20% na demanda por cobre e o novo preço de<br />

equilíbrio.<br />

• Lembre-se da equação da curva de demanda:<br />

Q = 13,5 - 8P<br />

• Multiplique o lado direito dessa equação por 0,8 de<br />

modo a obter a nova equação:<br />

Q = (0,8)(13,5 - 8P)<br />

Q = 10,8 – 6,4P<br />

• Lembre-se da equação da oferta:<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

Q = -4,5 + 16P<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


AJUSTANDO AS CURVAS<br />

• O novo preço de equilíbrio é:<br />

-4,5 + 16P = 10,8 – 6,4P<br />

-16P + 6,4P = 10,8 + 4,5<br />

P = 15,3/22,4<br />

P = $0,683/libra<br />

• A diminuição de 20% na demanda por cobre resultou<br />

na redução do preço de equilíbrio de $0,75 para<br />

$0,683, ou seja, numa redução de cerca de 10%.<br />

Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

Pindyck e Rubinfeld – Cap. 2


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Imposto Seletivo<br />

Krugman ● Wells – Cap. 5


Marta Lemme - IE/UFRJ<br />

ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA<br />

Imposto Seletivo<br />

Krugman ● Wells – Cap. 5

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