Os riscos da eletricidade no cotidiano - Faculdade de Educação - USP
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Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> 4<br />
Texto 1: Choque Elétrico, um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro perigo. (Mundo educação)<br />
O choque elétrico é causado pela corrente elétrica que atravessa o corpo do ser huma<strong>no</strong> ou<br />
<strong>de</strong> qualquer outro tipo <strong>de</strong> animal. O seu acontecimento po<strong>de</strong> causar até morte,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> corrente elétrica, por isso <strong>de</strong>ve-se ter muito cui<strong>da</strong>do com<br />
toma<strong>da</strong>s, fios <strong>de</strong>sencapados e até mesmo a re<strong>de</strong> elétrica <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> energia, pois<br />
são muito perigosos e com alto po<strong>de</strong>r para eletrocutar uma pessoa.<br />
O que <strong>de</strong>termina as conseqüências do choque é a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> corrente elétrica, ou seja,<br />
o valor <strong>da</strong> corrente. Lembrando que a corrente elétrica é medi<strong>da</strong> <strong>no</strong> Sistema Internacional<br />
<strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em ampère. Alguns estudos sobre esse fenôme<strong>no</strong> revelaram as conseqüências<br />
<strong>de</strong> alguns valores aproximados, veja:<br />
• Corrente <strong>de</strong> 1mA a 10 mA po<strong>de</strong>m provocar apenas uma sensação <strong>de</strong> formigamento;<br />
• Correntes entre 10 mA e 20 mA po<strong>de</strong>m causar uma sensação dolorosa;<br />
• Correntes maiores que 20 mA e me<strong>no</strong>res que 10 mA causam dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s na<br />
respiração, po<strong>de</strong> causar morte por asfixia se não socorrido a tempo;<br />
• Correntes superiores a 100 mA são muito perigosas com alto po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> matar, pois<br />
atacam direto o coração, fazendo com que ele funcione a rápi<strong>da</strong>s contrações e <strong>de</strong> formas<br />
irregulares, é a chama<strong>da</strong> fibrilação cardíaca;<br />
• Correntes que são superiores a 200 mA já não causam mais a fibrilação cardíaca, mas<br />
provocam graves queimaduras e para<strong>da</strong> cardíaca.<br />
A voltagem não é um fator <strong>de</strong>terminante para o fenôme<strong>no</strong> do choque elétrico. Em algumas<br />
situações, apesar <strong>da</strong> voltagem ser relativamente gran<strong>de</strong> as cargas elétricas envolvi<strong>da</strong>s são<br />
muito pequenas, e em conseqüência disso o choque elétrico produzido não apresentam<br />
nenhum risco.<br />
Texto 2: Incêndio <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong>sabrigados em favela <strong>da</strong> Zona Sul <strong>de</strong> São Paulo.<br />
Cerca <strong>de</strong> 60 barracos foram atingidos <strong>no</strong> incêndio a uma favela <strong>no</strong> bairro Vila Andra<strong>de</strong>,<br />
região do Morumbi, na Zona Sul <strong>de</strong> São Paulo, nesta terça-feira (01/06), <strong>de</strong> acordo com a<br />
estimativa <strong>da</strong> Defesa Civil. O fogo foi controlado às 16h, mas pelo me<strong>no</strong>s 300 pessoas<br />
ficaram <strong>de</strong>sabriga<strong>da</strong>s.<br />
A área atingi<strong>da</strong> fica na Rua Maximi<strong>no</strong> Maciel, na altura do número 10. Não houve vítimas e<br />
a hipótese mais provável para o inicio do fogo é um curto circuito na fiação elétrica.<br />
<strong>Os</strong> barracos queimados eram, na maioria, <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, o que fez com que o fogo se<br />
alastrasse rapi<strong>da</strong>mente. A diarista Ana do Nascimento Coelho, <strong>de</strong> 33 a<strong>no</strong>s,dona <strong>da</strong> casa ao<br />
lado <strong>de</strong> on<strong>de</strong> começou o incêndio, diz que foi tudo muito rápido. Ela e seus cinco filhos<br />
per<strong>de</strong>ram tudo. “Graças a Deus o barraco ao lado estava vazio”, diz. “Fui até l| para tentar<br />
tirar o botijão <strong>de</strong> gás, mas não <strong>de</strong>u nem tempo. Quando entrei, o fogo já estava em todo<br />
lugar.”<br />
De acordo com o coronel do Corpo <strong>de</strong> Bombeiros Carlos Antônio, a área atingi<strong>da</strong> é <strong>de</strong> cerca<br />
<strong>de</strong> mil m². O trabalho <strong>de</strong> rescaldo <strong>de</strong>ve prosseguir durante to<strong>da</strong> a <strong>no</strong>ite <strong>de</strong>ssa terça.<br />
Ain<strong>da</strong> durante a tar<strong>de</strong> o trabalho <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>stramento <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Assistência Social<br />
começou a ser feito <strong>no</strong> local. “Num primeiro momento estamos ca<strong>da</strong>strando as famílias<br />
para que recebam alimentação, cobertores e colchões”, afirma Marly Ferreira Martins,<br />
coor<strong>de</strong>nadora do trabalho.<br />
No meio do trabalho <strong>de</strong> rescaldo dos bombeiros, o pintor Cícero Antônio Pontes foi<br />
surpreendido ao voltar para casa. Ele havia saído <strong>de</strong> casa na manhã <strong>de</strong>sta terça e retor<strong>no</strong>u<br />
por volta <strong>da</strong>s 17h sem saber o que estava acontecendo. Quando chegou se <strong>de</strong>sesperou com