Inventário de Pesquisas e Estudos em DST/AIDS - Programa ...
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Pesquisa <strong>em</strong> Andamento<br />
Pesquisador Externo<br />
viv<strong>em</strong> com o HIV/Aids, o aspecto da a<strong>de</strong>são ao tratamento mostra-se<br />
extr<strong>em</strong>amente relevante, pois além do confronto com as mudanças<br />
e conflitos esperados nessa fase da vida, como o <strong>de</strong>spertar da sexualida<strong>de</strong>,<br />
a busca <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e da in<strong>de</strong>pendência eles também são<br />
obrigados a conviver com uma doença crônica, que exige um tratamento<br />
complexo cujos efeitos secundários não po<strong>de</strong>m ser negligenciados.<br />
Os resultados <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao tratamento antirretroviral<br />
- que enfocam, principalmente, as pessoas com uma ida<strong>de</strong><br />
média <strong>de</strong> 40 anos - mostram que os pacientes enfrentam níveis <strong>de</strong><br />
estresse elevados e comprometimento da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida (Delmas<br />
et al., 2007). Esta constatação leva a questionamentos sobre essa população<br />
particular, os adolescentes que viv<strong>em</strong> com o HIV, que, além<br />
<strong>de</strong> ser<strong>em</strong> confrontados com um tratamento que requer uma a<strong>de</strong>são<br />
quase perfeita, eles também enfrentam as mudanças próprias <strong>de</strong>sse<br />
momento <strong>de</strong> vida. Com efeito, exist<strong>em</strong> poucos estudos, tanto quantitativos<br />
quanto qualitativos (Guerra, 2009), que abor<strong>de</strong>m essa t<strong>em</strong>ática<br />
e que analis<strong>em</strong> os fatores que interfer<strong>em</strong> na a<strong>de</strong>são dos jovens<br />
adolescentes, assim como a forma como viv<strong>em</strong> sua soropositivida<strong>de</strong>.<br />
Consequent<strong>em</strong>ente, a saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses adolescentes, infectados <strong>em</strong> sua<br />
gran<strong>de</strong> maioria por transmissão vertical, torna-se um dos maiores interesses<br />
no contexto brasileiro.<br />
Objetivo<br />
Este estudo visa melhor compreen<strong>de</strong>r a experiência dos adolescentes<br />
vivendo com o HIV, <strong>em</strong> São Paulo e explorar os fatores que<br />
fragilizam (stress, conduções aditivas, <strong>de</strong>pressão) e que proteg<strong>em</strong><br />
(apoio social, autoeficácia, atitu<strong>de</strong>) a a<strong>de</strong>são ao tratamento <strong>em</strong> adolescentes<br />
que viv<strong>em</strong> com o HIV na cida<strong>de</strong> São Paulo.<br />
Método<br />
O esqu<strong>em</strong>a <strong>de</strong> estudo proposto é composto por métodos que<br />
compreen<strong>de</strong>m uma abordag<strong>em</strong> quantitativa e qualitativa. Os instrumentos<br />
que serão utilizados para a coleta <strong>de</strong> dados inclu<strong>em</strong>: Questionário<br />
<strong>de</strong> Características sócio-<strong>de</strong>mográficas; Escala <strong>de</strong> Efeitos Colaterais<br />
do Tratamento (Justice et al.,2001); <strong>Inventário</strong> <strong>de</strong> Depressão <strong>de</strong>