13.04.2013 Views

Análise crítica aos conceitos de fonema em nossas - Círculo ...

Análise crítica aos conceitos de fonema em nossas - Círculo ...

Análise crítica aos conceitos de fonema em nossas - Círculo ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANÁLISE CRÍTICA AOS CONCEITOS DE FONEMA<br />

EM NOSSAS GRAMÁTICAS E LIVROS DE LINGÜÍSTICA<br />

Adriano <strong>de</strong> Souza Dias (FEUDUC/UFF)<br />

adrianodias.com@hotmail.com<br />

INTRODUÇÃO<br />

Po<strong>de</strong>-se dizer que o termo <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> já era usado no século<br />

XIX, referia-se, porém, a uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> som (fone), e não a uma<br />

noção abstrata, capaz <strong>de</strong> estabelecer oposição.<br />

Coube a Ferdinand <strong>de</strong> Saussure o gran<strong>de</strong> mérito <strong>em</strong> fundamentar<br />

os <strong>conceitos</strong> <strong>de</strong> língua e fala, o que possibilitou, mais tar<strong>de</strong>,<br />

atrelar o <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> à “langue”, b<strong>em</strong> com o fone (som) à “parole”.<br />

Qu<strong>em</strong> foi o primeiro a observar, <strong>de</strong> maneira sist<strong>em</strong>ática, o <strong>fon<strong>em</strong>a</strong><br />

como el<strong>em</strong>ento pertencente ao sist<strong>em</strong>a da língua, com caráter<br />

psicológico, foi B. <strong>de</strong> Couternay, para ele, o <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> era o som i<strong>de</strong>al,<br />

aquele que o falante buscava alcançar no exercício da fala. Ainda,<br />

para ele, o <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> era o equivalente psíquico do som da fala.<br />

Mais tar<strong>de</strong>, os pesquisadores do <strong>Círculo</strong> Lingüístico <strong>de</strong> Praga,<br />

Nicolai Troubetzkoy, Roman Jakobson e Serge Karcevski, com base<br />

nos <strong>conceitos</strong> até então estabelecidos por seus antecessores, propuseram<br />

a distinção entre Fonética e Fonologia. Dessa forma, enquanto o<br />

<strong>fon<strong>em</strong>a</strong> era estudado como uma unida<strong>de</strong> da Fonologia, o fone (ou unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> som) passou a ser objeto <strong>de</strong> estudo da Fonética.<br />

Ocorre, porém, que os gramáticos, com base nos estudos datados<br />

dos séculos passados, insist<strong>em</strong> <strong>em</strong> conceituar <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> como unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> som.<br />

A proposta <strong>de</strong>ste trabalho é <strong>de</strong>monstrar as incoerências conceituais<br />

<strong>de</strong> <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> nos aludidos gramáticos.<br />

QUANTO AOS CONCEITOS DE FONEMA<br />

O <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> é uma unida<strong>de</strong> básica e el<strong>em</strong>entar da linguag<strong>em</strong><br />

humana. Ele não é um signo lingüístico. É dotado <strong>de</strong> uma função dia<strong>crítica</strong>,<br />

aquela que serve para estabelecer distinção entre a forma


das expressões dos signos e, por conseqüência, mantê-los separados,<br />

caracterizados e diferenciados. Esta é precisamente sua função distintiva.<br />

Assim, na palavra “mala”, se comutarmos o /m/ pelo /b/, vamos<br />

obter o vocábulo “pala”, ora, está clara a função distintiva do<br />

<strong>fon<strong>em</strong>a</strong>, pois a partir <strong>de</strong>ssa comutação, po<strong>de</strong>mos formar inúmeros<br />

signos.<br />

Quanto a este aspecto, não há divergência entre os teóricos,<br />

pois, todas as gramáticas e compêndios <strong>de</strong> lingüística consultados<br />

são unânimes <strong>em</strong> evi<strong>de</strong>nciar o caráter distintivo do <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>, o que está<br />

perfeitamente <strong>em</strong> consonância com a abordag<strong>em</strong> supracitada, senão,<br />

vejamos:<br />

Chamam-se <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>s os sons el<strong>em</strong>entares e distintivos que o hom<strong>em</strong><br />

produz quando, pela voz, exprime seus pensamentos e <strong>em</strong>oções. (Bechara,<br />

1975, p. 27).<br />

Os <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>s são as unida<strong>de</strong>s sonoras mais simples da língua. Divi<strong>de</strong>m-se<br />

<strong>em</strong> vogais, s<strong>em</strong>ivogais e consoantes. Isolado, o <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> não apresenta<br />

significação própria; entretanto é capaz <strong>de</strong> diferenciar uma palavra<br />

da outra, como nos ex<strong>em</strong>plos: par, bar, mar ou saco, soco. (André, 1994,<br />

p. 3).<br />

Fon<strong>em</strong>a é a menor unida<strong>de</strong> fônica distintiva da palavra. É distintiva<br />

porque a mudança <strong>de</strong> um <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> acarreta uma nova palavra. Ex.:<br />

cal/mal, cana/cano. (Sacconi, 1989, p. 1)<br />

O <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> é a menor unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> som capaz <strong>de</strong> produzir modificações<br />

do sentido por mera comutação, s<strong>em</strong> ter ele próprio um sentido. É a unida<strong>de</strong><br />

mínima pertinente <strong>de</strong> uma língua dada. (Genouvrier & Peytard,<br />

1973, p. 62)<br />

As menores unida<strong>de</strong>s sonoras que po<strong>de</strong>mos isolar na ca<strong>de</strong>ia da fala<br />

e que serv<strong>em</strong> para distinguir signos são chamadas <strong>de</strong> <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>s. (Azeredo,<br />

2002, p. 53)<br />

Ocorre que estes mesmos autores são unânimes <strong>em</strong> conceituar<br />

<strong>fon<strong>em</strong>a</strong> como “unida<strong>de</strong> sonora” (grifos), o que constitui uma enorme<br />

incoerência. Os <strong>conceitos</strong> <strong>em</strong> questão possivelmente se baseiam nos<br />

estudos dos lingüistas num dado momento <strong>em</strong> que não havia distinção<br />

clara e precisa entre Fonética e Fonologia, o que só foi possível<br />

mais tar<strong>de</strong>, após os estudos do lingüista Ferdinand <strong>de</strong> Saussure.<br />

Saussure, ao que nos parece, não estava satisfeito com os estudos<br />

lingüísticos que figuravam <strong>em</strong> sua época, pois acreditava que<br />

seus antecessores não estavam <strong>de</strong>senvolvendo um trabalho sério a-<br />

2


cerca da ciência <strong>em</strong> questão. “A Lingüística jamais se preocupou <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>terminar a natureza do seu objeto <strong>de</strong> estudo. Ora, s<strong>em</strong> essa operação<br />

el<strong>em</strong>entar, uma ciência é incapaz <strong>de</strong> estabelecer um método para<br />

si própria” (Saussure, 1977, p. 10)<br />

Assim, estabeleceu alguns <strong>conceitos</strong>, <strong>de</strong>ntre eles evi<strong>de</strong>nciou a<br />

noção <strong>de</strong> “signo lingüístico”, a partir <strong>de</strong> outra dicotomia bastante difundida.<br />

Seu esqu<strong>em</strong>a é o seguinte:<br />

Conteúdo<br />

(significado)<br />

––––––––––––––––––––––<br />

Expressão<br />

(significante)<br />

Para este autor, a linguag<strong>em</strong> é um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> signos. Os sons,<br />

como entida<strong>de</strong>s lingüísticas, têm a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressar ou comunicar<br />

idéias, ou senão serão apenas ruídos. Estes sons para comunicar<br />

idéias, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> fazer parte <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> convenções, parte <strong>de</strong> um<br />

sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> signos.<br />

O signo é a união <strong>de</strong> uma forma que significa, o que Saussure<br />

chama <strong>de</strong> significante, que irá nos r<strong>em</strong>eter a uma idéia significada. E,<br />

apesar <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos falar <strong>de</strong> significante e significado <strong>de</strong> forma distinta,<br />

eles só exist<strong>em</strong> como el<strong>em</strong>entos formadores do signo.<br />

O significante seria a “idéia” do contínuo sonoro. Logo, significante<br />

não é som, pois sendo el<strong>em</strong>ento constituinte do signo, é pertencente<br />

à “langue”, que é um sist<strong>em</strong>a abstrato, mental e psicológico,<br />

o que exclui toda possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> associar o significante a som. Este,<br />

ao contrário, é um el<strong>em</strong>ento pertencente à “parole”, que é concreta,<br />

material e psicofísica.<br />

Tal confusão talvez seja atribuída ao fato <strong>de</strong> que o mestre genebrino<br />

não tenha dividido a expressão. Assim, os autores posteriores<br />

a Saussure incluíram, num mesmo campo <strong>de</strong> estudo, os el<strong>em</strong>entos<br />

pertencentes à “langue” (significante) e à “parole” (ca<strong>de</strong>ia sonora),<br />

e, conseqüent<strong>em</strong>ente, levou a esten<strong>de</strong>r essa postura <strong>de</strong> classificação<br />

às unida<strong>de</strong>s mínimas respectivas – <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> e fone – como pertencentes<br />

ao significante, o que fundamenta uma <strong>de</strong>finição errônea.<br />

Ainda, para se fazer uma exposição coerente acerca <strong>de</strong>sses<br />

<strong>conceitos</strong>, faz-se necessário estabelecer a diferença entre Fonética e<br />

3


Fonologia, pois enquanto esta se ocupa <strong>em</strong> <strong>de</strong>screver os <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>s,<br />

por uma abordag<strong>em</strong> funcional, aquela estuda as diversas realizações<br />

físicas e articulatórias dos segmentos fonológicos correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

Porém, o próprio Saussure se equivocou ao dizer que “para a<br />

lingüística, o <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> é apenas importante na medida <strong>em</strong> que é diferente<br />

dos <strong>de</strong>mais <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>s” (ressalta apenas o caráter distintivo – tal<br />

quais os gramáticos), ele esten<strong>de</strong>u à fonética o princípio das oposições<br />

lingüísticas no qual se baseia toda a sua concepção <strong>de</strong> língua.<br />

Já no século XX, foi Forchammer qu<strong>em</strong> estabeleceu a diferença<br />

entre a realida<strong>de</strong> física e fisiológica, no entanto o primeiro estudioso<br />

a fundamentar com proprieda<strong>de</strong> esta nova abordag<strong>em</strong> conceitual<br />

foi o polonês Jan Baudouin <strong>de</strong> Courtenay. Ele percebia a distinção<br />

entre os sons que eram realmente realizados e os que os falantes<br />

intencionavam fazê-lo. Dessa forma, os “<strong>fon<strong>em</strong>a</strong>s” eram os sons<br />

intencionais <strong>em</strong> oposição <strong>aos</strong> sons <strong>em</strong>itidos realmente pelos falantes,<br />

que são os sons vocais el<strong>em</strong>entares da fonética, os “fones”.<br />

Esta distinção entre “som vocal” e “<strong>fon<strong>em</strong>a</strong>” foi percebida<br />

por um grupo <strong>de</strong> lingüistas, cujos principais expoentes foram Nikolai<br />

Troubetzkoy (ex-aluno <strong>de</strong> Couternay), Roman Jakobson e Serge<br />

Karcevsky, com <strong>de</strong>staque para o primeiro pela contribuição <strong>de</strong>cisiva<br />

<strong>aos</strong> estudos fonéticos, que teve como principal investigação teórica o<br />

novo conceito <strong>de</strong> <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>. Troubetzkoy e outros estudiosos russos foram<br />

os organizadores do <strong>Círculo</strong> Lingüístico <strong>de</strong> Praga. Eles propuseram<br />

a distinção entre a fonética e a fonologia, a partir <strong>de</strong> uma comunicação<br />

escrita por Jakobson, apresentada no Primeiro Congresso Internacional<br />

<strong>de</strong> Lingüística, realizado <strong>em</strong> Haia.<br />

Mais tar<strong>de</strong>, Malmberg, com base na gloss<strong>em</strong>ática <strong>de</strong> Louis<br />

Hjelmslev, propõe estudar Fonética e Fonologia, atrelando tais ciências<br />

à forma e à substância da expressão lingüística.<br />

A Fonética é uma ciência que pertence à Lingüística, t<strong>em</strong> como<br />

objeto <strong>de</strong> estudo a linguag<strong>em</strong> humana, limitando-se ao nível da<br />

expressão sonora, não se preocupando com outras formas <strong>de</strong> comunicação<br />

organizada, tais como: a escrita, o código dos surdos-mudos,<br />

os sinais dos marinheiros, e outros. (Cf. Malmberg, 1954, p. 9).<br />

Na escola <strong>de</strong> Praga, a Fonética não era consi<strong>de</strong>rada uma disciplina<br />

lingüística. A Fonética era o estudo da substância, do som,<br />

4


pertencente, conseqüent<strong>em</strong>ente, à fala. Segundo Malmberg, a Fonética,<br />

<strong>em</strong> sentido lato sensu (amplo) é o estudo da expressão da linguag<strong>em</strong><br />

como forma (funções) e como substância (sons) e a Fonologia<br />

estuda a forma (relações). Assim, t<strong>em</strong>os a Fonética – <strong>em</strong> sentido<br />

amplo que se divi<strong>de</strong> <strong>em</strong>: Fonologia e Fonética, propriamente dita.<br />

A escola <strong>de</strong> Praga se preocupou mais com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da Fonologia, <strong>em</strong>bora não <strong>de</strong>sprezasse a importância dos estudos fonéticos.<br />

Distinguer soigneus<strong>em</strong>ent la phonologie et la phonétique est nécessaire<br />

<strong>em</strong> príncipe et réalisable dans la pratique. Cette distinction est dans<br />

l´intérêt dês <strong>de</strong>ux sciences. Mais naturell<strong>em</strong>ente cela ne doit pás <strong>em</strong>pêcher<br />

que chacune dês <strong>de</strong>ux sciences fasse son profit dês résultats obtenus<br />

par l´autre. Il faut seul<strong>em</strong>ent gar<strong>de</strong>r <strong>em</strong> cela la juste mesure, ce qui malheureus<strong>em</strong>ent<br />

n´arrive pás toujours. (Troubetzkoy, 1964, p. 14).<br />

Malmberg (1993, p. 12) ressalta que, para estabelecer com<br />

precisão o lugar da Fonologia e da Fonética no sist<strong>em</strong>a da linguag<strong>em</strong>,<br />

é necessário voltar ao esqu<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Saussure, <strong>de</strong>senvolvendo-o<br />

um pouco:<br />

Para Malmberg, tanto a Fonética, propriamente dita, como a<br />

Fonologia são pertencentes à Lingüística, pois ambas estudam, respectivamente,<br />

a substância da expressão e a forma da expressão.<br />

Desse modo, a Fonética latu sensu é uma disciplina lingüística. É o<br />

estudo da expressão lingüística, como forma e substância.<br />

5


Entretanto, os especialistas não estão <strong>de</strong> acordo sobre estas questões<br />

<strong>de</strong> terminologia. Mas uma coisa é essencial: estas duas disciplinas estão<br />

internamente ligadas. Não se po<strong>de</strong> estudar a Fonética pura s<strong>em</strong> ter como<br />

base uma visão geral das funções (da forma), e só, muito dificilmente,<br />

po<strong>de</strong>r-se-á <strong>de</strong>screver as funções, s<strong>em</strong> uma <strong>de</strong>finição das distinções e as<br />

oposições <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> diferenças sonoras condicionadas, por sua vez,<br />

às diferenças <strong>de</strong> articulação. (Malmberg, 1993, p. 12).<br />

A partir <strong>de</strong>ssa distinção, ficou-nos claro que o que Saussure<br />

chama <strong>de</strong> significante, como expressão, ele está mostrando apenas<br />

uma face da expressão, que é a forma (funções), não ressalta, porém,<br />

a parte concreta – equivalente – do significante, que é, no caso, a<br />

substância da expressão (sons).<br />

CONCLUSÃO<br />

Assim, ao que nos parece, os gramáticos e alguns autores <strong>de</strong><br />

compêndios lingüísticos, ao conceituar<strong>em</strong> <strong>fon<strong>em</strong>a</strong>, não se fundamentaram<br />

nos estudos mo<strong>de</strong>rnos, que t<strong>em</strong> por base a especificação do<br />

conhecimento lingüístico. Os autores que associam <strong>fon<strong>em</strong>a</strong> a som estão<br />

abalizados nos estudiosos do século XIX, pois misturam <strong>conceitos</strong><br />

<strong>de</strong> ciências diferentes, o que não é aceitável pela comunida<strong>de</strong> científica.<br />

Portanto, há uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atualização <strong>de</strong> tais <strong>conceitos</strong><br />

<strong>de</strong> uma forma urgente, para que tenhamos uma literatura mais coerente<br />

e mo<strong>de</strong>rna.<br />

BIBLIOGRAFIA:<br />

ANDRE, Hil<strong>de</strong>brando A. Gramática ilustrada. 4ª ed. São Paulo:<br />

Mo<strong>de</strong>rna, 1990.<br />

AZEREDO, José C. Fundamentos <strong>de</strong> gramática do português. 2ª ed.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: Jorge Zarar, 2002.<br />

BECHARA, Evanildo. Mo<strong>de</strong>rna gramática portuguesa. 19ª ed. São<br />

Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1975.<br />

CALLOU, D. & LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro: Jorge Zahar, 1990.<br />

6


CÂMARA JR, Joaquim Mattoso. Para o estudo da fonêmica portuguesa.<br />

2ª ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Padrão, 1977.<br />

CULLER, Jonathan. As idéias <strong>de</strong> Saussure. São Paulo: Cultriz, 1979.<br />

GENOUVRIER, Emile & PEYTARD, Jean. Lingüística e ensino do<br />

português. Coimbra: Livraria Almedina, 1973.<br />

HJELMSLEV, Louis. Prolegómenos a uma teoria <strong>de</strong>l lenguaje. Madri,<br />

1971.<br />

JAKOBSON. Fon<strong>em</strong>a e Fonologia: ensaios. Rio: Acadêmica, 1967.<br />

MALMBERG, Bertil. A fonética: teoria e aplicações. Tradução <strong>de</strong><br />

Mirian Therezinha da Matta Machado (org.). Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Estudos<br />

Lingüísticos. São Paulo: Unicamp. 1993.<br />

––––––. A Fonética. Lisboa: Livros do Brasil, 1954.<br />

SACCONI, Luiz A. Gramática essencial da língua portuguesa. 9ª<br />

ed. São Paulo: Atual, 1992.<br />

SAUSSURE, Ferdinand. Curso <strong>de</strong> Lingüística Geral. São Paulo:<br />

Cultrix/USP, 1977.<br />

TROUBETZKOY, N. S. Príncipes <strong>de</strong> phonologie. Paris: Klincksieck,<br />

1978.<br />

7

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!