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A leitura infanto-juvenil na formação do leitor e cidadão crítico ...

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34<br />

CONCLUSÃO<br />

É necessário ler para se apropriar <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> da experiência huma<strong>na</strong> acumulada<br />

ao longo <strong>do</strong> tempo e ler para tor<strong>na</strong>r-se um sujeito <strong>crítico</strong>, reflexivo e um <strong>cidadão</strong> imbuí<strong>do</strong> de<br />

princípios éticos, morais e sociais para nortear sua inserção social. Diante disso, o mais<br />

importante é que as crianças e os a<strong>do</strong>lescentes sejam orienta<strong>do</strong>s para a realização de<br />

atividades de <strong>leitura</strong>, que despertem o seu senso <strong>crítico</strong> e principalmente desperte o gosto e<br />

estimule o hábito da <strong>leitura</strong> uma vez que formar um <strong>leitor</strong> <strong>crítico</strong> requer uma prática constante<br />

de <strong>leitura</strong> crítica.<br />

Frente ao crescimento acelera<strong>do</strong> das novas tecnologias de comunicação e<br />

in<strong>formação</strong>, faz-se cada vez mais necessária a <strong>formação</strong> de <strong>leitor</strong>es <strong>crítico</strong>s que sejam capazes<br />

de ler e compreender o que lêem, para que possam compreender melhor o mun<strong>do</strong> e sua<br />

própria realidade. É preciso, também, preocuparmo-nos com a <strong>formação</strong> <strong>do</strong> professor no que<br />

compete à <strong>leitura</strong> crítica, por entender-se que muitos desses profissio<strong>na</strong>is não gostam de ler<br />

e/ou não cultivam este hábito e, por isso, não desenvolvem práticas de <strong>leitura</strong>s eficientes em<br />

suas salas de aulas.<br />

Com os procedimentos mencio<strong>na</strong><strong>do</strong>s anteriormente, queremos contribuir para a<br />

<strong>formação</strong> de <strong>leitor</strong>es <strong>crítico</strong>s, sensibilizan<strong>do</strong> os educan<strong>do</strong>s de que essa <strong>formação</strong> depende de<br />

uma prática de interpretação de textos, de uma constante atividade de <strong>leitura</strong>. E vale a pe<strong>na</strong><br />

argumentar que, para se realizar um trabalho significativo com a <strong>leitura</strong> o qual possa resultar<br />

em um <strong>leitor</strong> <strong>crítico</strong>, é preciso se desprender de atividades de reprodução que visam tão<br />

somente fazer o aluno-<strong>leitor</strong> passar os olhos sobre o texto, decodifican<strong>do</strong> as palavras e se<br />

prenden<strong>do</strong> à superficialidade <strong>do</strong> escrito. Portanto, formar o <strong>leitor</strong> <strong>crítico</strong> é uma necessidade de<br />

se construir <strong>cidadão</strong>s também <strong>crítico</strong>s, para lutarem por seus espaços <strong>na</strong> sociedade e no<br />

merca<strong>do</strong> de trabalho, sen<strong>do</strong> autônomos e realizan<strong>do</strong> seus ofícios com competência.<br />

Consideramos a <strong>leitura</strong> como ferramenta ímpar <strong>na</strong> aquisição da autonomia<br />

crítica, autonomia esta, que possibilita visões ampliadas de passa<strong>do</strong>, presente e futuro.<br />

Autonomia que abraça conceitos além das linguagens, figuras, significa<strong>do</strong>s e significantes, e<br />

entrega ao homem uma arma poderosa, o conhecimento.

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