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CARIÓTIPO A análise cromossômica ou cariótipo ... - Sergio Franco

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<strong>CARIÓTIPO</strong><br />

A <strong>análise</strong> <strong>cromossômica</strong> <strong>ou</strong> <strong>cariótipo</strong> pode ser realizada em cromossomos obtidos a<br />

partir de células nucleadas originadas de diferentes tecidos, submetidos a métodos de<br />

preparação citológica direta <strong>ou</strong> a técnicas de cultivo em laboratório. A escolha entre<br />

os diferentes tecidos (sangue periférico, sangue fetal, líquido amniótico, material de<br />

aborto, medula óssea e tumores sólidos) depende da indicação clínica.<br />

O <strong>cariótipo</strong> é montado após pareamento dos cromossomos homólogos, de acordo com o<br />

tamanho e padrão de bandas, segundo o Sistema Internacional de Nomenclatura para<br />

Citogenética Humana.<br />

SÉRGIO FRANCO MEDICINA DIAGNÓSTICA<br />

O Sérgio <strong>Franco</strong> conta, além de equipamentos de última geração (diagnóstico de<br />

imagem), com uma equipe especializada em citogenética oncótica responsável pela<br />

realização dos exames de diagnóstico citogenético das neoplasias malignas. Também<br />

realiza a investigação de anomalias constitucionais, que formam as síndromes de<br />

malformações genéticas e fertilização.<br />

MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS<br />

As anormalidades <strong>cromossômica</strong>s são responsáveis por 60 <strong>ou</strong> mais síndromes genéticas<br />

identificáveis, como, por exemplo, a síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21).<br />

Estima-se que 50% dos abortos espontâneos de primeiro trimestre de gestação e 0,06%<br />

dos natimortos apresentem alguma anomalia <strong>cromossômica</strong>. As trissomias dos<br />

cromossomos 16, 21, 18 e 13, a monossomia do X e a triploidia são as anomalias mais<br />

freqüentes em abortos espontâneos. A freqüência das anormalidades <strong>cromossômica</strong>s<br />

ao nascimento é de, aproximadamente, 5,6 por 1000 recém-nascidos. As principais<br />

anomalias autossômicas em recém-nascidos vivos são as trissomias dos cromossomos 21<br />

(síndrome de Down), 18 (síndrome de Edwards) e 13 (síndrome de Patau); dos<br />

cromossomos sexuais, são 45,X (síndrome de Turner), XXX (triplo X) e XXY (síndrome<br />

de Klinefelter); e ainda anomalias estruturais equilibradas e não- equilibradas.<br />

NEOPLASIAS MALIGNAS<br />

O estudo citogenético das neoplasias malignas é um exame fundamental para detectar<br />

as anomalias <strong>cromossômica</strong>s, que são específicas para os diagnósticos morfológicos e a<br />

determinação do risco prognóstico dos pacientes.<br />

O estudo citogenético dos pacientes portadores dessa patologia é hoje o protagonista<br />

dos modernos protocolos terapêuticos que consideram o risco de recaída da doença<br />

(terapia direcionada ao risco).<br />

Resumidamente, as alterações <strong>cromossômica</strong>s mais importantes para o diagnóstico<br />

morfológico e para o emprego dos protocolos terapêuticos estão listadas a seguir.


Leucemia Linfoblástica Aguda:<br />

Cariótipos hiperdiplóides baixo risco<br />

t(9;22)(q23;q11) alto risco<br />

t(4;11)(q21;q23) alto risco<br />

t(1;19)(q12;p13) médio risco<br />

Nos pacientes portadores da t(9;22) e t(4;11), o tratamento de escolha de risco inclui<br />

o transplante de medula óssea<br />

Leucemia Mielóide Aguda:<br />

t(8;21)(q22;q22) LMA-M2 bom prognóstico (cura da doença)<br />

t(15;17)(q22;q12) LMA-M3 bom prognóstico (com tratamento específico)<br />

inver(16)(p13;q32) bom prognóstico<br />

rearranjo do 11q23 LMA-M4 e M5 mau prognóstico<br />

t(1;22)(p13;q13) LMA-M7 mau prognóstico<br />

Leucemia Mielóide Crônica:<br />

t(9;22)(q34;q11) fase crônica<br />

t(9;22)(q34;q11), mais anomalias <strong>cromossômica</strong>s adicionais (+8,+19,+Ph) fase acelerada<br />

Síndromes Mielodisplásicas:<br />

A detecção de anomalias nessa modalidade, tais como monossomia e deleção do<br />

cromossomo 5, monossomia e deleção do 7 e trissomia do 8, além de ter valor<br />

prognóstico, é fundamental para eliminar o diagnóstico de anemia aplástica severa.<br />

Exame: <strong>cariótipo</strong>.<br />

Jejum: quatro horas.<br />

Material: sangue periférico, sangue de cordão, medula óssea, líquido amniótico, restos<br />

ovulares e pele.<br />

Método: cultura, microscopia e cariotipagem por citometria de imagem.<br />

Recebimento de material: de segunda a sexta-feira, até as 16 horas.<br />

É imprescindível a xerox do pedido médico com a indicação clínica.<br />

Instruções para a coleta:<br />

Sangue periférico e sangue de cordão - colher, no mínimo, 5 mL de sangue<br />

em seringa heparinizada <strong>ou</strong> tubo com heparina sódica. Enviar ao Sérgio <strong>Franco</strong><br />

sob refrigeração até, no máximo, 24 horas após a coleta.<br />

Medula óssea - colhido pelo médico assistente. Colher, no mínimo, 5 mL de sangue em<br />

seringa heparinizada. Enviar ao Sérgio <strong>Franco</strong> na seringa, à temperatura ambiente,<br />

até, no máximo, oito horas após a coleta.<br />

Líquido amniótico - colhido pelo médico assistente. Colher, no mínimo, 20 mL de<br />

líquido amniótico. Enviar ao Sérgio <strong>Franco</strong> na seringa, sob refrigeração, até, no<br />

máximo, 12 horas após a coleta. Não congelar.


Restos ovulares - colhido pelo médico assistente. Enviar ao Sérgio <strong>Franco</strong> em frasco<br />

estéril, contendo 500 mL de soro fisiológico e 20 mL de heparina, à temperatura<br />

ambiente, até, no máximo, seis horas após a coleta. Não refrigerar, nem congelar.<br />

Pele - colhido pelo médico assistente - biópsia de pele. Enviar em frasco de cultura,<br />

fornecido pelo Sérgio <strong>Franco</strong>, à temperatura ambiente, até, no máximo, seis horas<br />

após a coleta.<br />

Exame: pesquisa de X-frágil.<br />

Jejum: quatro horas.<br />

Material: sangue.<br />

Método: cultura, microscopia e cariotipagem por citometria de imagem.<br />

Recebimento de material: de segunda a sexta-feira, até as 16 horas. É imprescindível<br />

a xerox do pedido médico com a indicação clínica. Em caso de aconselhamento<br />

genético para casais, são necessários dois pedidos médicos.<br />

Instruções para a coleta: Colher, no mínimo, 5 mL de sangue em seringa heparinizada<br />

<strong>ou</strong> tubo com heparina sódica. Enviar ao Sérgio <strong>Franco</strong> sob refrigeração até, no<br />

máximo, 24 horas após a coleta. Não congelar.

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