3 - Ordem dos Engenheiros
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11.as 11.as Jornadas Jornadas de de Climatização<br />
Climatização<br />
Edifícios Edifícios com com Necessidades Necessidades Quase-Nulas Quase-Nulas de de Energia Energia e e com com Boa Boa Qualidade Qualidade do do Ar Ar Interior Interior<br />
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
A QAI e os sistemas AVAC<br />
07-10-2011<br />
Requisitos de Filtragem<br />
1
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
[A filtragem do Ar é fundamental] 3<br />
1. Remoção de contaminantes do ar exterior necessário aos<br />
ocupantes <strong>dos</strong> espaços:<br />
– A poluição exterior é responsável pela diminuição da esperança de<br />
vida (8,6 meses na UE,(WHO))<br />
– A falta de uma estratégia de filtração adequada pode levar a elevado<br />
absentismo (alergias, rinites, constipações, gripes,…)<br />
– A sensação de conforto não é compatível com um ar carregado de<br />
partículas.<br />
2. Protecção <strong>dos</strong> equipamentos da sujidade:<br />
– Componentes do sistema de AVAC<br />
– Computadores, impressoras, scaners, …<br />
3. Redução da utilização da energia:<br />
– Manter limpas as superfícies <strong>dos</strong> permutadores de calor<br />
07-10-2011<br />
2
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Partículas suspensas num gás = Aerosol<br />
Fonte de Partículas<br />
• Descamação natural da<br />
nossa pele<br />
• Erosão <strong>dos</strong> minerais<br />
• Erosão do vestuário<br />
• Erosão do papel<br />
• Emissões <strong>dos</strong> motores de<br />
combustão<br />
• Emissões industriais<br />
• Pólens<br />
• Báctérias, fungos<br />
Partículas Dimensão (mm)<br />
Grossas > 2,5 a 10<br />
Finas < 2,5<br />
Ultrafinas < 0,1<br />
07-10-2011<br />
LUGAR<br />
Sala<br />
limpa<br />
PARTÍCULAS<br />
nº/m 3 mg/m 3<br />
10 3 –<br />
Meio rural 10 9 50 – 150<br />
Meio<br />
Urbano<br />
Fumo<br />
(tabaco)<br />
50 mm<br />
10 11<br />
200 – 500<br />
10 14 –<br />
10 mm 2,5 mm<br />
3
11.as 11.as Jornadas Jornadas de de Climatização<br />
Climatização<br />
Edifícios Edifícios com com Necessidades Necessidades Quase-Nulas Quase-Nulas de de Energia Energia e e com com Boa Boa Qualidade Qualidade do do Ar Ar Interior Interior<br />
Penetração das Partículas no Sistema Respiratório<br />
Ar<br />
30 Kg<br />
Líqui<strong>dos</strong><br />
3 Kg<br />
Sóli<strong>dos</strong><br />
1 Kg<br />
07-10-2011<br />
Deposição<br />
1.0<br />
0.8<br />
0.6<br />
0.4<br />
0.2<br />
0.0<br />
0.001<br />
Alvéolos<br />
Total<br />
0.01 0.1 1.0 10.0<br />
Diâmetro das partículas [mm]<br />
Nasal<br />
100<br />
4
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Penetração das Partículas no Sistema Respiratório<br />
• As substâncias perigosas, tais como metais pesa<strong>dos</strong> e hidrocarbonetos aromáticos<br />
policíclicos cancerígenos podem aderir à superfície das partículas finas e<br />
minúsculas.<br />
• Devido ao seu pequeno tamanho, as partículas inferiores a PM2.5 são um perigo<br />
em si mesmo, pois quando inaladas chegam facilmente ao trato respiratório<br />
inferior depositando-se nos brônquios e alvéolos, sem que possam ser exaladas .<br />
• As partículas ultrafinas (menores que 0,1 mícrones) podem ser transferidas para a<br />
corrente sanguínea e espalham-se através do sangue por todo o corpo.<br />
As partículas são prejudiciais à saúde. Isto é verdade tanto para<br />
exposição a grandes concentrações durante um curto período<br />
de tempo como para um baixo nível de exposição ao longo de<br />
um período mais longo. Por esse motivo, devemos procurar<br />
minimizar a exposição às partículas em to<strong>dos</strong> os momentos.<br />
07-10-2011<br />
5
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
MOLÉCULA<br />
0.0001<br />
07-10-2011<br />
Dimensão <strong>dos</strong> Contaminantes no ar<br />
SMOG<br />
FUMO PÓ<br />
0.001<br />
Carvão activado<br />
Microscópio Electrónico<br />
FUMO DE TABACO<br />
VÍRUS<br />
0.01<br />
0.1<br />
BACTÉRIA<br />
Dimensão das partículas, mícrones<br />
Filtros Absolutos<br />
Microscópio Óptico Olho Nu<br />
1.0<br />
ESPOROS<br />
CABELO<br />
PÓLEN<br />
Filtros Médios e Finos<br />
10 100<br />
[Hinds 1982]<br />
Filtros Grossos<br />
6
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
INÉRCIA<br />
INTERCEPÇÃO<br />
DIFUSÃO<br />
ELECTROSTÁTICA<br />
07-10-2011<br />
Mecanismos de Captação de Partículas<br />
Rendimento de captação<br />
Difusão Difusão<br />
Intercepção<br />
0.01 0.1 1<br />
Diâmetro das partículas [mm]<br />
Intercepção<br />
Inércia<br />
10<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
GRAVIDADE<br />
DIFUSÃO<br />
INTERCEPÇÃO<br />
INÉRCIA<br />
07-10-2011<br />
Mecanismos de Captação de Partículas<br />
Rendimento de captação [%]<br />
100<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
Total<br />
0<br />
0.01 0.1 1.0<br />
Diâmetro das partículas [mm]<br />
10<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
FILTROS<br />
Fibra de vidro<br />
Fibra de poliéster<br />
Espuma de poliuretano<br />
Fibra sintética<br />
Feltro em polipropileno<br />
Carvão activado<br />
07-10-2011<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
CLASSIFICAÇÃO FILTROS EN 779<br />
Os filtros são classifica<strong>dos</strong> pelo Rendimento Gravimétrico Médio ou pelo Rendimento<br />
Médio num banco de ensaio com caudal de ar igual a 0,944m 3 /s (3400 m 3 /h) e perdas<br />
de carga finais : Filtros Grossos (250 Pa), Filtros Médios e Finos (450 Pa)<br />
Grupo Classe Perda de<br />
carga<br />
final<br />
[Pa]<br />
Filtros<br />
Grossos<br />
Filtros<br />
Médios<br />
Filtros<br />
Finos<br />
07-10-2011<br />
Rendimento<br />
gravimétrico médio<br />
(pó sintético)<br />
A m [%]<br />
G1 250 50 < A m < 65<br />
G2 250 65 < A m < 80<br />
G3 250 80 < A m < 90<br />
G4 250 90 < A m<br />
Rendimento<br />
médio<br />
(aerossol 0.4mm)<br />
E m [%]<br />
M5 450 40 < E m < 60<br />
M6 450 60 < E m < 80<br />
Rendimento<br />
mínimo<br />
(aerossol 0.4mm)<br />
* [%]<br />
F7 450 80 < E m < 90 35<br />
F8 450 90 < E m < 95 55<br />
F9 450 95 < E m 70<br />
* É o mais baixo <strong>dos</strong> 3 rendimentos: o inicial, a seguir à descarga electroestática e o mais baixo durante a fase de colmatagem do ensaio<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
FILTROS EN 15805 & EN 779<br />
EN 15805:2009<br />
Dimensões normalizadas<br />
Calha de fixação<br />
(dimensões<br />
nominais) [mm]<br />
Largura Altura Largur<br />
a<br />
07-10-2011<br />
Aro do filtro<br />
(mm)<br />
Altura<br />
610 610 592 592<br />
508 610 490 592<br />
305 610 287 592<br />
610 305 592 287<br />
508 305 490 287<br />
305 305 287 287<br />
Rendimento de captação [%]<br />
100<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
F8<br />
F7<br />
M6<br />
M5<br />
G4<br />
0<br />
0.1 1.0 10.0<br />
Diâmetro das partículas [mm]<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Requisitos construtivos EN 779<br />
Devem ser concebi<strong>dos</strong> ou possuírem uma marcação para impedir a sua<br />
incorrecta instalação e concebi<strong>dos</strong> também para que na sua posição correcta<br />
não ocorram fugas de ar, quer através do seu aro, quer da vedação entre este<br />
e a calha de fixação do corpo da conduta ou da secção da UTA.<br />
Os filtros, incluindo os meios filtrantes e os seu aros, devem ser construí<strong>dos</strong><br />
com materiais adequa<strong>dos</strong> à sua normal utilização e exposição às<br />
temperaturas, humidades ou ambientes corrosivos onde vão ser aplica<strong>dos</strong> e<br />
devem ser concebi<strong>dos</strong> para resistir aos constrangimentos mecânicos a que se<br />
vão sujeitar durante a sua utilização normal. Quer pó, quer fibras libertadas<br />
do meio filtrante pelo fluxo de ar que o atravessa não devem constituir perigo<br />
ou incómodo para as pessoas (ou dispositivos) expostas ao ar filtrado.<br />
07-10-2011<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Marcação EN 779<br />
07-10-2011<br />
TROX<br />
Bag Filter<br />
V100<br />
EN 779<br />
F5<br />
0,35m 3 /s<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Inspecção a UTAs e UTANs RSECE / NOTA TÉCNICA<br />
Parâmetros a registar na inspecção às secções de<br />
filtragem:<br />
07-10-2011<br />
Parâmetros Classificação<br />
Estado de limpeza limpo, sujo, muito sujo<br />
Estado de deterioração normal, degradado<br />
Estado do meio filtrante normal, degradado<br />
Substituição <strong>dos</strong> Filtros fácil, possível, difícil, impossível<br />
Acerto entre a calha de fixação e o aro bom, aceitável, deficiente<br />
Conformidade com a EN 779 sim, não (valor regulado [Pa])<br />
Pressostato Diferencial bom, aceitável, deficiente<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
CheckList RSECE<br />
Existem manómetros ou pressostatos diferenciais nos filtros e transdutores de pressão nos ventiladores?<br />
Existe filtro de partículas de eficiência adequada (F7 a F9) após ventilador de insuflação com correia e/ou<br />
atenuador acústico ?<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
EN 13779<br />
Ventilação <strong>dos</strong> edifícios não residenciais<br />
Requisitos de desempenho para os sistemas de ventilação e de climatização<br />
A norma apresenta orientações relativas aos sistemas de climatização para se conseguir<br />
um ambiente interior saudável e confortável em todas as estações do ano mediante<br />
custos de instalação e de funcionamento adequa<strong>dos</strong>.<br />
A Norma foca-se nos aspectos do sistema para aplicações tipo e cobre os seguintes<br />
elementos:<br />
• parâmetros relevantes do ambiente interior.<br />
• definições das hipóteses de cálculo e desempenhos.<br />
• Comunicação entre as várias partes envolvidas na realização do sistema.<br />
Classes Qualidade<br />
IDA 1 Elevada<br />
IDA 2 Média<br />
IDA 3 Moderada<br />
IDA 4 Baixa<br />
07-10-2011<br />
AR INTERIOR<br />
m 3 .h -1 .pes -1<br />
72<br />
45<br />
28<br />
18<br />
DCO 2 (ppm) =(C int – C ext)<br />
350<br />
500<br />
800<br />
1200<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
AR EXTRACÇÃO EN 13779<br />
Classes Caracterização<br />
ETA 1 Baixa (emissão de materiais; metabolismo humano)<br />
ETA 2 Moderada (ETA 1 + Actividades <strong>dos</strong> ocupantes)<br />
ETA 3 Alta (I.S., locais de fumadores)<br />
ETA 4<br />
07-10-2011<br />
Muito Alta (Extracção de cozinhas, de parque de<br />
estacionamento, etc.)<br />
Classes Reutilização<br />
ETA 1<br />
Adequado para recirculação (RCA) e<br />
transferência (TRA)<br />
ETA 2 Pode ser utilizado como TRA<br />
ETA 3 Não é adequado para RCA nem TRA<br />
ETA 4 Não é adequado para RCA nem TRA<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
SELECÇÃO DE FILTROS EN 13779<br />
Qualidade Ar Exterior<br />
Classes Caracterização<br />
ODA 1<br />
ODA 2<br />
ODA 3<br />
Qualidade Ar<br />
Exterior<br />
07-10-2011<br />
Ar Puro, temporariamente com poeiras<br />
(e.g., pólens)<br />
Ar exterior com altas concentrações de partículas e/ou<br />
de poluentes gasosos<br />
Ar Exterior com concentrações muito altas de poluentes<br />
gasosos e/ou de partículas<br />
IDA 1<br />
(Alta)<br />
Qualidade Ar Interior<br />
IDA 2<br />
(Média)<br />
IDA 3<br />
(Moderada)<br />
IDA 4<br />
(Baixa)<br />
ODA 1 F9 F8 F7 F5<br />
ODA 2 F7/F9 F6+F8 F5+F7 F5+F6<br />
ODA 3 F7+GF+F9 F7+GF+F9 F5+F7 F5+F6<br />
M6+F8<br />
M5+F7<br />
M5+F7<br />
M5<br />
M5+M6<br />
M5+M6<br />
20
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Boas Práticas – EN 13779 & VDI 6022<br />
A humidade relativa deve ser inferior a 75% em todas as partes do sistema de<br />
ventilação afim de minimizar o crescimento microbiano.<br />
Por questões higiénicas (VDI 6022) é recomendável prever dois andares de<br />
filtração. O primeiro deve ser composto um filtro com qualidade F5, mas<br />
preferencialmente, F7. O segundo andar deve possuir um filtro com classificação<br />
mínima de F7, mas preferencialmente F9. No caso de se optar por apenas um<br />
andar, este deve possuir um filtro com a classificação mínima igual a F7.<br />
O primeiro andar de filtração deve ser equipado com um pré-filtro grosso (G3,G4).<br />
No sistema de retorno deve ser utilizado pelo menos um filtro com qualidade F5,<br />
mas se se quiser melhorar o ambiente do espaço tratado o filtro deve possuir<br />
qualidade F7.<br />
O sistema de exaustão deve ser equipado com um filtro com qualidade F5 para<br />
se proteger da contaminação.<br />
Se existirem rodas entálpicas, recomenda-se para sua protecção, a utilização de<br />
um filtro do lado do ar exaurido que seja de classe igual à do filtro do ar insuflado<br />
(não deve ser inferior a F6).<br />
07-10-2011<br />
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11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Boas Práticas – EN 13779 & VDI 6022<br />
Pressostato diferencial em cada filtro para alertar para a sua substituição.<br />
Transdutor de pressão nos ventiladores para possibilitar a garantia de caudal<br />
mínimo de ar novo, em função do grau de colmatação do processo de filtração.<br />
Nas UTAs e UTANs os filtros devem localizar-se em secções com boa<br />
uniformidade da velocidade frontal. Deve ter-se em atenção que nos casos em<br />
que se utilizam ventiladores centrífugos (excepto plug-fan) a energia cinética é<br />
considerável, (a velocidade na descarga do ventilador é varias vezes superior à<br />
velocidade frontal da UTA), pelo que devem ser prevenidas secções vazias e<br />
outros meios que uniformizem o escoamento antes do 2º andar de filtragem.<br />
Substituição <strong>dos</strong> filtros:<br />
a) se o valor da DP monitorizada atinge o valor ajustado para substituição ou<br />
em resultado de inspecção visual<br />
b) no final <strong>dos</strong> seguintes perío<strong>dos</strong>, caso ocorram antes:<br />
• 1º nível – 2.000 h de serviço ou máximo de 1 ano;<br />
• 2º nível – 4.000 h de serviço ou máximo de 2 anos<br />
07-10-2011<br />
22
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
Boas Práticas – EN 13779 & VDI 6022<br />
Os filtros devem ser substituí<strong>dos</strong> depois da estação <strong>dos</strong> pólens e da libertação de<br />
esporos. No caso de grande solicitação os filtros podem também ser substituí<strong>dos</strong><br />
após a estação de aquecimento para eliminar os odores <strong>dos</strong> produtos da<br />
combustão.<br />
Nos ambientes urbanos deve ter-se em atenção a utilização de filtros para<br />
eliminação de odores (carvão activado).<br />
A substituição <strong>dos</strong> filtros deve ser feita de forma cuida<strong>dos</strong>a e com utilização de<br />
protecções adequadas para proteger os operadores e impedir que as impurezas<br />
retidas não se escapem.<br />
A eliminação <strong>dos</strong> filtros deve ser feita por inceneração em fornos com um bom<br />
sistema de filtração para queimar as impurezas , reduzir o volume de desperdício<br />
e recuperar alguma energia.<br />
Os valores obti<strong>dos</strong> pelos ensaios de colmatação <strong>dos</strong> filtros não devem ser<br />
utiliza<strong>dos</strong> para prever o seu desempenho real, uma vez que utilizam o pó<br />
sintético.<br />
07-10-2011<br />
23
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
FILTROS ABSOLUTOS EN 1822-#<br />
• EN 1822-1<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 1: Classification, performance testing,<br />
marking<br />
• EN 1822-2<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 2: Aerosol production, measuring<br />
equipment, particle counting statistic<br />
• EN 1822-3<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 3: Testing flat sheet filter media<br />
• EN 1822-4<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 4: Determining leakage of filter elements<br />
(scan method)<br />
• EN 1822-5<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 5: Determining the efficiency of filter<br />
elements<br />
07-10-2011<br />
Rendimento [%]<br />
100.00<br />
99.98<br />
99.96<br />
0.1 mm<br />
(MPPS)<br />
Tamanho da partícula<br />
com maior penetração <br />
0.3 mm<br />
99.94<br />
0.01 0.1 1.0<br />
24
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
FILTROS ABSOLUTOS EN 1822-#<br />
EPA<br />
Efficient<br />
Particulate<br />
Air<br />
HEPA<br />
High<br />
Efficiency<br />
Particulate<br />
Air<br />
ULPA<br />
Ultra<br />
Low<br />
Penetration<br />
07-10-2011<br />
Grupo<br />
de filtro<br />
EPA (E)<br />
HEPA<br />
(H)<br />
ULPA<br />
(U)<br />
EN 1822 VALOR TOTAL MPPS VALOR LOCAL MPPS<br />
Classe de<br />
filtro<br />
Rendimento<br />
Global % *<br />
Penetração<br />
%<br />
Rendimento<br />
Local % **<br />
Penetração %<br />
E-10 85 15 - -<br />
E-11 95 5 - -<br />
E-12 99,5 0.5 - -<br />
H-13 99,95 0.05 99,75 0.25<br />
H-14 99,995 0.005 99,975 0.025<br />
U-15 99,9995 0.0005 99,9975 0.0025<br />
U-16 99,99995 0.00005 99,99975 0.00025<br />
U-17 99,999995 0.000005 99,9999 0.0001<br />
Air * É a que designa o filtro<br />
** Garantia de uma eficácia mínima em cada ponto do filtro<br />
Método DOP - Baseia-se na determinação da dimensão da partícula para a qual a<br />
média oferece a eficácia de retenção mais baixa – dimensão de partícula de maior<br />
penetração – MPPS (Most Penetrable Particle Size), normalmente entre 0.15 e 0.25<br />
mm.<br />
25
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
NORMAS CEN/TC 195<br />
Grupos de<br />
trabalho<br />
Norma Designação<br />
EN 779:2002 Particulate air filters for general ventilation - Determination of the filtration performance<br />
EN 1822-1:2009<br />
EN 1822-2:2009<br />
07-10-2011<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 1: Classification, performance testing,<br />
marking<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 2: Aerosol production, measuring<br />
equipment, particle counting statistics<br />
EN 1822-3:2009 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 3: Testing flat sheet filter media<br />
EN 1822-4:2009<br />
EN 1822-5:2009<br />
Air filters for general air cleaning<br />
WG 1 Particulate air filters for general ventilation<br />
WG 2 HEPA and ULPA filters<br />
WG3 Terminology SCIOLTO<br />
WG 4 Filter face dimension of air filters for general ventilation<br />
WG 5 Gas phase filters<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 4: Determining leakage of filter elements<br />
(scan method)<br />
High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 5: Determining the efficiency of filter<br />
elements<br />
EN 14799:2007 Air filters for general air cleaning - Terminology<br />
EN 15805:2009 Particulate air filters for general ventilation - Standardised dimensions<br />
26
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
NORMAS CEN/TC 195<br />
Projectos Designação<br />
EN 779:2011<br />
prEN ISO 10121-1<br />
prEN ISO 10121-2<br />
07-10-2011<br />
Particulate air filters for general ventilation - Determination of the<br />
filtration performance<br />
Test method for assessing the performance of gas-phase air cleaning<br />
media and devices for general ventilation - Part 1: Gas-phase air<br />
cleaning media<br />
Test methods for assessing the performance of gas-phase air cleaning<br />
media and devices for general ventilation - Part 2: Gas phase air<br />
cleaning devices (GPACD) (ISO/DIS 10121-2:2011)<br />
prEN ISO 12249-2 Particulate air filters for general ventilation - Part 2: Method of<br />
calculation for the energy performance of air cleaning devices and for<br />
the classification of the energy performance - Under Drafting to 2014-<br />
01<br />
prEN ISO 29462<br />
Air filters for general air cleaning<br />
Field testing of general ventilation filtration devices and systems for in<br />
situ removal efficiency by particle size and resistance to airflow<br />
(ISO/DIS 29462:2011)<br />
27
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
NORMAS ISO TC 142<br />
ISO 29464: 2011<br />
Equipamento de limpeza para ar e outros gases. Terminologia.<br />
Estabelece uma terminologia para a indústria de filtração de ar, com termos e<br />
definições, bem como, em alguns casos, símbolos e unidades. É aplicável a filtros para<br />
partículas e gases e sistemas purificação de ar usa<strong>dos</strong> para a ventilação geral de<br />
espaços fecha<strong>dos</strong> habitadas.<br />
ISO 6584:1981<br />
07-10-2011<br />
Cleaning equipment for air and other gases<br />
Equipamento de limpeza para ar e outros gases. Classificação <strong>dos</strong> separadores de pó.<br />
Define uma classificação de separadores de pó, seus princípios de funcionamento e<br />
suas características. São da<strong>dos</strong> exemplos de cada classe de separador numa lista não<br />
exaustiva. É dada uma simbologia para cada classe de separador para ser usada como<br />
base nos tipos mais complexos de separadores.<br />
28
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
NORMAS ISO TC 142<br />
Cleaning equipment for air and other gases<br />
ISO/TS 21220:2009<br />
Ventilação geral: Filtros de ar para partículas - determinação do desempenho de<br />
filtração<br />
Esta Especificação Técnica apresenta méto<strong>dos</strong> de ensaio e especifica um banco de ensaio para<br />
medir o desempenho <strong>dos</strong> filtros de ar para partículas, utiliza<strong>dos</strong> na ventilação geral. O banco de<br />
ensaios foi concebido para caudais de 0,25 m3/s [900 m3/h] a 1,5 m3/s [5 400 m3/h].<br />
Aplica-se a filtros de ar com um rendimento inicial inferior a 99% para partículas de 0,4 µm.<br />
Combina dois méto<strong>dos</strong> de ensaio: um método para o os filtros de ar de maior rendimento e<br />
outro método para filtros de baixa eficiência. Em ambos os casos, o ensaio repete-se sempre com<br />
um exemplar do meio filtrante carregado electrostaticamente para verificar a intensidade da<br />
retenção de partículas por esse efeito.<br />
Após a determinação da sua eficiência inicial, o filtro não tratado é carregado com pó sintético<br />
numa única etapa até que a sua queda de pressão final do ensaio seja atingida. Em seguida<br />
determina-se o desempenho do filtro carregado electrostaticamente.<br />
Os resulta<strong>dos</strong> de desempenho assim obti<strong>dos</strong> por si só não podem ser aplica<strong>dos</strong>,<br />
quantitativamente , para prever o desempenho em condições reais, no que respeita ao<br />
rendimento e à duração de vida. Por isso apresentam outros factores que influenciam o<br />
desempenho.<br />
07-10-2011 29
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
NORMAS ASHRAE 52.2<br />
Minimum Efficiency<br />
Reporting Value<br />
(MERV-A)<br />
Composite Average Particle Size Efficiency in<br />
Size Range, %<br />
Range 1<br />
(0.3–1.0μm)<br />
Range 2<br />
(1.0–3.0μm)<br />
Range 3<br />
(3.0–10μm)<br />
Average Arrestance<br />
1 - A E3–A < 20 A avg < 65<br />
2 - A E3–A < 20 65 ≤ A avg < 70<br />
3 - A E3–A < 20 70 ≤ A avg < 75<br />
4 - A E3–A < 20 75 ≤ A avg<br />
5 - A 20 ≤ E3–A < 35<br />
6 - A 35 ≤ E3–A < 50<br />
7 - A 50 ≤ E3–A < 70<br />
8 - A 70 ≤ E3–A<br />
9 - A E1–A < 50 85 ≤ E3–A<br />
10 - A 50 ≤ E2–A < 65 85 ≤ E3–A<br />
11 - A 65 ≤ E2–A < 80 85 ≤ E3–A<br />
12 - A 80 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A<br />
13 - A E1–A < 75 90 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A<br />
1 4- A 75 ≤ E1–A < 85 90 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A<br />
15 - A 85 ≤ E1–A < 95 90 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A<br />
16 - A 95 ≤ E1–A 95 ≤ E2–A 95 ≤ E3–A<br />
EN779<br />
Classe<br />
07-10-2011 30<br />
%<br />
G1<br />
G2<br />
G2<br />
G2<br />
G3<br />
G3<br />
G4<br />
G4<br />
G4<br />
M5<br />
M6<br />
M6<br />
F7<br />
F8<br />
F9<br />
-
11.as Jornadas de Climatização<br />
Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior<br />
LEED<br />
07-10-2011<br />
IEQ –Indoor Environmental Quality<br />
Credit 5 - Indoor Chemical & Pollutant Source Control<br />
Soluções que evitem a contaminação do ambiente interior por elementos externos<br />
ou internos.<br />
As entradas devem ser equipa<strong>dos</strong> com dispositivos para reter a<br />
sujidade da rua.<br />
Os espaços onde existam emissões perigosas devem possuir<br />
estratégias que garantam a sua depressão em relação aos<br />
espaços contíguos.<br />
As UTAs e/ou UTANs devem possuir sistemas de<br />
filtração com qualidade mínima MERV 13 (F7).<br />
31