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meu Governo tem como meta básica a definição - IJSN - Governo ...

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SEMINARIO SOBRE LEGALIZACAO FUNDIARIA EM AREAS DE BAIXA RENDA<br />

VITÓRIA-ES<br />

DE 16 A 19 DE AGOSTO DE 1983<br />

LOCAL: ALICE VITÓRIA HOTEL - ESPLANADA CAPIXABA<br />

PROMOCAO<br />

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO<br />

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO - COPLAN<br />

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES - <strong>IJSN</strong><br />

MINISTÉRIO DO INTERIOR - MINTER<br />

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO - CNDU<br />

REALIZACAO<br />

UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO DO SUBPROJETO<br />

AGLOMERADO URBANO DE VITÓRIA - UAS/AUV<br />

CONVENIO<br />

MINTER/MT/ES/PMC/PMV/PMVV


COMIssAO ORGANIZADORA<br />

SUPERVISAO<br />

Fabiano Santos de Campos<br />

Hélia Magnago Frota<br />

Luiz Carlos Feitosa Perim<br />

Manoel Rodrigues Martins Filho<br />

Vero Maria Simoni Nacif<br />

ASSESSORIA JURIDICA<br />

Froncisco Vicente Finamore Simoni<br />

Rowena Ferreira Tovar<br />

ASSESSORIA DE COMUNICACAO<br />

Adilson Vilaça de Freitas<br />

Maria das Groças Tardin Waichert<br />

Sueli Campo<br />

ARTE FINAL<br />

Ana Lúcia Lopes da Silva<br />

Cátia Pachito Amorim<br />

APOIO ADMINISTRATIVO<br />

Lizbete Suzana Caliman<br />

Luiz Martins<br />

Norma Yedda Vieira<br />

NOTA C.O.: Por problemas tecnicos na gravaçao. neste documento foi omi<br />

tido um trecho dos debates.<br />

2


· 15:00 ãs 16:00h - Debates.<br />

· 16:00 as 16:30h - I.ntervalo.<br />

· 16:30h - Palestra: A experiência de urbanização em areas de<br />

renda no Espirito Santo - Equipe SEBS.<br />

· 1?:30h - Debates.<br />

18/08/83<br />

4<br />

baixa<br />

· 09:00h - Contribuição de Eliana A. Carvalho de Athayde (Pastoral de<br />

Favelas da Arquidiocese do Rio de Janeiro).<br />

- A Grande Vitória· Além das Aparências - Vera Maria Simoni<br />

Nacif (Coordenadora Técnica do <strong>IJSN</strong>).<br />

- O Subprojeto AUV - Fabiano Santos de Campos (Coordenador Ge<br />

ral da UAS/AUV).<br />

- A Proposta de Legalização Fundiária do Subprojeto AUV - (Equl<br />

pe <strong>IJSN</strong>-UAS/AUV).<br />

- Divisão em grupos de trabalho para discussão de propostas alternativas<br />

de Legalização Fundiária no Subprojeto AUV - Coo.!:.<br />

denação Adilson Vilaça (Técnico do <strong>IJSN</strong>-UAS/AUV) e Equipe<br />

Técnica do <strong>IJSN</strong>.<br />

· 12:00 as 13:30h - Intervalo para almoço.<br />

· 13:30h - Trabalhos em grupo.<br />

· 16:30 às 17:00h - Intervalo.


- Do lado das condições de vida da população: déficit na oferta dos<br />

serviços coletivos básicos e deploráveis condições de moradia para,<br />

aproximadamente, 1/3 da população agravado pela especulação imobiliá<br />

ria.<br />

A ocupação do espaço se fez de forma desordenada criando vazios inters<br />

ticiais que estendem a malha urbana, encarecendo a implantação da infra<br />

-estrutura <strong>básica</strong>, dificultando a atuação dos õrgãos governamentais e o<br />

relacionamento das funções da cidade.<br />

Os riscos desse crescimento sao: a formação de vazios intersticiaisque<br />

estendem a cidade, potenciando a grandeza dos investimentos infra-estru<br />

turais requerido e, pior, multiplicando o numero de casos em que as so<br />

luções são economicamente imposslveis.<br />

A ocorrência desses vazios, alem de dificultar a atuação dos orgaos de<br />

serviços publicas, implica na incapacidade dos <strong>Governo</strong>s Municipais e Es<br />

tadual de responder pelos programas de infra-estrutura <strong>básica</strong>, uma vez<br />

que os custos são multiplicados na proporção da estocagem de terras.<br />

Algumas ocorrências já podem ser verificadas, <strong>como</strong> a implantação de 10<br />

teamentos no munlclpio da Serra, com mais de 80 mil lotes vagos e, no<br />

municlpio de Vila Velha, com mais de 30 mil lotes vagos.<br />

Nesse contexto, evidencia-se a socialização dos custos urbanos e a prl<br />

vatização dos beneflcios gerados a partir da criação de valor externo ã<br />

propriedade privada, propiciado pelos investimentos pub1icos.<br />

Todos os subprodutos indesejáveis desse crescimento, <strong>como</strong>:<br />

inadequação das condições de moradia para a população mais pobre;<br />

falta de serviços de água, esgotos, galerias publicas e iluminação pQ<br />

blica;<br />

inexistência ou não funcionamento de escolas, postos de saude, locais<br />

e lazer;<br />

8


A gente vem há muito <strong>tem</strong>po lutando no bairro, morando lá, em área iso<br />

lada. E agora, depois da gente estar aqui nesse mundo que é um mundo<br />

que não é nosso, eu nunca participei de um mundo deste, eu estou im<br />

pressionada com a vida dos <strong>meu</strong>s irmãos do Brasil inteiro, até do mun<br />

do inteiro. Vi tanta miséria, num mundo tão rico <strong>como</strong> eu estou. Eu<br />

não aguento ver tanta fome no mundo inteiro gente. E um mundo rico<br />

<strong>como</strong> a gente está, um palácio deste, feito pelos <strong>meu</strong>s irmãos que es<br />

tão lá naquela miséria. O<strong>meu</strong> Pai, ajude-me; ajude aos <strong>meu</strong>s irmãos<br />

do mundo inteiro a lutar por um direito humano. Que nós <strong>tem</strong>os direi<br />

to de viver decente. Não numa miséria desta. O <strong>meu</strong> Pai, dai-nos for<br />

ças para lutar e organizar, <strong>como</strong> estes estão organizando, o mundo in<br />

teiro há de organizar, que não é assim que a gente <strong>tem</strong> que viver. A<br />

criatura humana <strong>tem</strong> direito a uma vida decente, <strong>meu</strong> Pai. Não é assim<br />

que nos podemos viver. OJesus, tenha misericórdia do mundo que nós<br />

estamos vendo. Meu Pai, tanto que a Rita Camata* fez um apelo pra ir<br />

pro Rio Grande do Sul, para juntar donativos pros povos que estavam<br />

morrendo. Não é nada disso, <strong>meu</strong> Pai, não é enchente. Porque o que<br />

está atrás disso, é alguma coisa fazendo as enchentes alo Olha, <strong>meu</strong><br />

Jesus Cristo, que está me ouvindo, e tambem gente que está ouvindo a<br />

gente. Que este povo do Rio Grande do Sul não estã recebendo alimen<br />

tação, não estaria al criança morrendo de fome e o Rio Grande do Sul<br />

não é só lá no Sul nao. t no Brasil inteiro. No são Pedro também es<br />

tão precisando de ajuda. Eu não aguento ver tanta miséria num mundo<br />

deste de riqueza. Este mundo de operário que mora lá no alto morro e<br />

no mangue feio. E estou impressionada de estar aqui neste mundo,<br />

que isso não é nosso mundo. Então, todos teriam que ter uma vida de<br />

cente. Não O uesperdlcio que está havendo aqui. Olha <strong>meu</strong> Pai, ouve<br />

o que eu estou falando e os <strong>meu</strong>s irmãos do mundo inteiro estão me es<br />

cutando. Que nós devemos lutar por uma vida decente. E ouça o que<br />

vou falar. Este Projeto não deveria está sendo aqui explicado, deve<br />

ria está sendo explicado lá na nossa área. Porque aqui nós não <strong>tem</strong>os<br />

capacidade de responder nada, porque quem está morando lá naquele lu<br />

*Esposa do Governador Gerson Camata.<br />

29


que dado pelo Projeto Especial para as intervenções situa-se dentro<br />

do conceito de habitação social, ou seja, o habitat no sentido amplo,<br />

atendendo não só a necessidade de abrigo, que será realizada com a le<br />

galização fundiária dos lotes; mas também de saude, saneamento, la<br />

zer, emprego, renda e circulação, compatibilizado com critérios de es<br />

truturação urbanística e integração comunitária, envolvendo desenvol<br />

vimento social e desenvolvimento físico-territorial, ampliando o con<br />

ceito de desenvolvimento urbano.<br />

A partida formal para execução do Subprojeto AUV deu-se em fins de<br />

1981, com a assinatura do Convênio-Mãe, entre o <strong>Governo</strong> do Estado, o<br />

MIl/TER, o MT, as PrefeitUras Municipais de Vitória, Vila Velha e Ca<br />

riacica, com recursos totais da ordem de Cr$ 5,0 bilhões, estimados<br />

hoje em mais de Cr$ 15,0 bilhões.<br />

Constitui-se, hoje, no maior subprojeto do Projeto CPM, em volume de<br />

recursos e instituições envolvidas, compreendendo:<br />

Unidades Executoras: que sao, a rigor, quem implantam o Subprojeto.<br />

Estas UE's são: as Prefeituras Municipais de Vitória, Vila Velha e<br />

Cariacica; as Secretarias de Estado da Saude, Educação e Cultura,<br />

Bem-Estar Social, Agricultura e Interior e Transportes, a Coordenação<br />

Estadual do Planejamento, o Instituto Jones dos Santos Neves, o DER/<br />

ES, a CESAN e o CEAG/ES.<br />

Órgãos Setoriais Federais: que dão suporte técnico aos diversos com<br />

ponentes e fi sca1i zam a adequação de sua execuçao, que são: a SUDEPE,<br />

a EBTU, o CEBRAE, o BNH, a COBAl e o CNDU.<br />

A UAS: que, por delegação de competência do MINTER e do Estado, exe!.<br />

ce a articulação local das diversas UE's, fiscalizando, acompanhando,<br />

dando suporte técnico, enfim, promovendo o andamento da execução de<br />

todo o Subprojeto.<br />

Entre os componentes do Subprojeto AUV, além da legalização fundif<br />

ria, merecem destaques: no âmbito da Grande Vitória, a construção de<br />

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Silva, Márcia Abrahão, Claudilea Barcelos, LUlz Martins e Suzana Ca<br />

liman. A todos vocês <strong>meu</strong> muito obrigado.<br />

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