Jornalismo esportivo não é só entretenimento - FNPJ
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8º Fórum Nacional de Professores de <strong>Jornalismo</strong><br />
GT-PRODUÇÃO LABORATORIAL: ELETRÔNICOS<br />
COORDENADOR: Prof. Juliano Maurício de Carvalho<br />
<strong>Jornalismo</strong> <strong>esportivo</strong> <strong>não</strong> <strong>é</strong> <strong>só</strong> <strong>entretenimento</strong><br />
Fábio de Carvalho Messa ∗<br />
Ao direcionarmos um olhar gen<strong>é</strong>rico e panorâmico à história do jornalismo<br />
<strong>esportivo</strong> no Brasil, vamos constatar pelo menos duas características inquietantes. A<br />
primeira <strong>é</strong> a de que o jornalismo <strong>esportivo</strong> <strong>é</strong> mero <strong>entretenimento</strong>, e a segunda <strong>é</strong> que mais<br />
de 80% das temáticas noticiosas e das reportagens especializadas giram em torno de uma<br />
única modalidade desportiva que <strong>é</strong> o futebol. Poderíamos conceber um jornalismo <strong>esportivo</strong><br />
que <strong>não</strong> se restringisse apenas ao <strong>entretenimento</strong> do público leitor-torcedor?<br />
Esta comunicação nos vai possibilitar discutir por que um esporte como a natação<br />
preenche tão pouco espaço (para <strong>não</strong> dizer que <strong>é</strong> praticamente inexpressivo) no jornalismo.<br />
Se restringirmos esse mesmo olhar histórico e panorâmico à trajetória da cobertura<br />
jornalística da natação no Brasil, por exemplo, vamos perceber a tão pouco significativa<br />
produção de notícias, assim como a edição de grandes reportagens, cadernos, encartes,<br />
suplementos e revistas especializadas.<br />
Al<strong>é</strong>m dessa pouca expressividade, conv<strong>é</strong>m referir, tamb<strong>é</strong>m, que ainda sobre aqueles<br />
80% de cobertura jornalística do futebol, <strong>só</strong> há, em sua maior parte, notícia-<strong>entretenimento</strong><br />
para torcedores e aficionados, no que se refere a uma infinidade de mat<strong>é</strong>rias de jogos,<br />
agendas das etapas de campeonatos, copas, apenas registrando dados corriqueiros<br />
(factuais), ou então mitificando personagens t<strong>é</strong>cnicos, jogadores, árbitros, atletas etc.<br />
Praticamente todo o noticiário de esportes nos dá a impressão de que há um cumprimento<br />
mecânico de pautas, sem qualquer diferencial criativo, com pouca profundidade<br />
especulativa e, muito menos, científica.<br />
O jornalismo <strong>esportivo</strong> pode <strong>não</strong> ser <strong>só</strong> isso que se percebe na atualidade. Ele pode<br />
assumir outras configurações, com base em propostas editoriais mais alternativas e<br />
∗ Jornalista (PUC-RS), licenciado em Letras (UFRGS), mestre em Literatura Brasileira (UFSC), doutor em Teoria Literária (UFSC),<br />
professor do Programa de Mestrado em Ciências da Linguagem UNISUL, professor do curso de graduação em Comunicação Social da<br />
Faculdade Estácio de Sá de SC, editor da Revista Pocket Ponto X, comentarista do Programa Sentir, da Rede Record de Televisão-SC.
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arrojadas, que <strong>não</strong> sejam exatamente factuais e muito menos mitificadoras de determinados<br />
assuntos, sujeitos e contextos.<br />
Na aula inaugural de um curso de extensão em <strong>Jornalismo</strong> Esportivo, para<br />
estudantes e profissionais, realizado na Unisul-SC, Giovani Gávio, grande expoente do<br />
vôleibol brasileiro, disse que sempre tentou manter um diálogo aberto com a imprensa. A<br />
partir dessa declaração, <strong>não</strong> pude mais manter a atenção em sua fala, porque comecei a<br />
fazer uma s<strong>é</strong>rie de digressões sobre o que <strong>é</strong>, de fato, fazer jornalismo <strong>esportivo</strong>.<br />
Primeiramente oscilei em entender o que seria o ‘diálogo aberto’, referido pelo<br />
craque? Ele disse tamb<strong>é</strong>m que a mídia ajudava a construir ou a destruir os atletas. Pronto.<br />
Mais uma indagação crucial: será que <strong>é</strong> pra isso que existe a imprensa esportiva? Será que<br />
<strong>é</strong> essa a expectativa tanto das fontes quanto dos produtores de notícias: mitificar atletas?<br />
Afinal, o que <strong>é</strong> fazer cobertura jornalística de esporte? Quando um atleta-fonte declara que<br />
a imprensa deveria ser menos tendenciosa. O que quer dizer com “ser tendencioso”? Seria<br />
apenas construir factóides, para reverberar, especular e entreter? Será que a própria<br />
iniciativa de selecionar o que se vai dizer à imprensa (atrav<strong>é</strong>s de um assessor de<br />
comunicação), autorizar o que pode ser mostrado ou <strong>não</strong>, já <strong>não</strong> <strong>é</strong>, tamb<strong>é</strong>m, ser<br />
tendencioso, ou pelo menos estar contribuindo para a fabricação de mensagens previamente<br />
orientadas e dirigidas?<br />
Isso que se constata – de que o jornalismo <strong>esportivo</strong> <strong>é</strong> fazer <strong>só</strong> isso – <strong>não</strong> <strong>é</strong><br />
novidade. Utilizo esse espaço aqui para elucidar essa arbitrariedade. O jornalismo <strong>esportivo</strong><br />
há algum tempo tem se constituído dessa forma. Não seria imprevisível, portanto, constatar<br />
e admitir, redutoramente, que <strong>é</strong> isso mesmo que o leitor espera, pois fora acostumado com<br />
isso. Não teve outras formas de informação diante de seus olhos e ouvidos.<br />
O leitor/espectador <strong>não</strong> quer entender o esporte, <strong>não</strong> quer aprofundar os saberes<br />
sobre os esportes. Ele quer apenas uma divulgação de factóides acerca dos jogadores,<br />
equipes, t<strong>é</strong>cnicos, dirigentes, autoridades, campeonatos, olimpíadas, copas etc. Só se quer<br />
ficar a par dos escores dos jogos e tamb<strong>é</strong>m (pra <strong>não</strong> dizer principalmente) ler “notícia” de<br />
esporte como quem lê mat<strong>é</strong>rias de fofocas de revistas da tevê, sobre a vida de seus ídolos,
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para, quem sabe, poder acompanhar as coberturas que priorizem picuinhas, conflitos na<br />
vida privada, escândalos...O que se tem construído, na verdade, <strong>é</strong> uma cadeia de<br />
mitificações cíclicas, viciadas, que todos nós, jornalistas e leitores, acatamos e achamos que<br />
esse <strong>é</strong> o jornalismo <strong>esportivo</strong>.<br />
Mas o jornalismo <strong>esportivo</strong> pode <strong>não</strong> ser <strong>só</strong> isso...<br />
Conv<strong>é</strong>m retomar o que <strong>é</strong> informação sobre esporte? É o alimento para motivar cada<br />
vez mais a paixão do leitor/torcedor? Prefiro acreditar, então, que seja possível investir em<br />
divulgação científica sobre o esporte. Sem perfumaria mitificadora, sem essa dependência<br />
de comercialização, longe dessa perspectiva que alia o esporte a um mercado de bens<br />
simbólicos.<br />
Vamos supor que, no meio da mesma palestra anteriormente referida, com Giovani<br />
Gávio, do voleibol, algu<strong>é</strong>m faça uma pergunta especulativa/provocativa sobre ele e Renan.<br />
A pergunta já dispunha de dispositivos que pudessem antecipar, na resposta do palestrante,<br />
elementos que serviria m de subsídio argumentativo proveitoso para a mat<strong>é</strong>ria. Digamos que<br />
esta, no outro dia, divulgaria tendenciosamente uma fofoca, sugerindo uma rivalidade entre<br />
os dois ex-craques, hoje responsáveis por gestão dos esportes e outras atividades<br />
administrativas vinculadas a universidades. Assim nasceria mais um factóide que estaria<br />
contido numa editoria de esportes ou num bloco específico de um telejornal. E depois disso<br />
surgiria um novo impasse questionador: isso interessaria a quem, afinal? Isso seria<br />
informação sobre esportes?<br />
O jornalismo <strong>esportivo</strong> diário <strong>é</strong>, na realidade, um jornalismo de variedades,<br />
amenidades, cujo tema <strong>não</strong> <strong>é</strong> o esporte em si, mas os seus conglomerados e actantes<br />
(personagens) que compõem essa rede mercadológica. Não existe, no jornalismo factual,<br />
informação sobre os esportes, existe propaganda sobre o esporte, publicidade de marcas e<br />
logos, propaganda ideológica sobre os suas relações de poder. Sensacionalismo e<br />
merchandising.<br />
As pautas das editorias de esportes tentam se constituir a partir de uma “busca” de<br />
informação, dentro de um contexto monótono dos jogos e treinos. A informação buscada
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restringe-se à identificação de um furo jornalístico, geralmente para escandalizar, produzir<br />
material efêmero e dispensável. É <strong>só</strong> construção de imagens. Imagem dos atletas, das grifes<br />
e patrocínios, imagens da torcida.<br />
Frente a esse quadro, proponho um jornalismo <strong>esportivo</strong> de caráter científico. Não<br />
quero, em essência, manifestar um repúdio ao jornalismo <strong>esportivo</strong> factual, agora seria<br />
tarde demais para expurgá-lo. Pelo contrário, já parto do pressuposto de que há essa<br />
tendência praticamente irreversível, pois o público leitor já foi adestrado para isso. Seria<br />
como desiludi-lo de suas expectativas passionais. O que se pretende <strong>é</strong> tentar despertar<br />
outros ou novos ângulos de interesses ao leitor/espectador, a fim de suprir a demanda do<br />
conhecimento sobre os esportes. A proposta de um jornalismo <strong>esportivo</strong>-científico <strong>só</strong> tem<br />
razão de ser devido a essa conjuntura.<br />
Só se pode contemplar um pouco desses conhecimentos sobre as ciências do esporte<br />
(principalmente dos outros desportos) em poucas publicações semanais e mensais<br />
(setorizadas e especializadas) no país como as revistas. Dentre elas há a Revista Sport Life,<br />
O2, as de artes marciais e as de natação. Em face dessa realidade, almeja-se, portanto,<br />
promover uma revista especializada que esteja distante do noticiário <strong>esportivo</strong> diário. Só<br />
mesmo uma revista (impressa ou eletrônica) poderia contemplar o gênero reportagem, já<br />
que a notícia sempre terá o caráter de mercadoria dispensável.<br />
A natação, sendo um desporto relativamente elitizado e <strong>não</strong> popular como o futebol,<br />
pode começar a ganhar mais espaço na mídia impressa. Não apenas para reproduzir o<br />
mesmo tipo de cobertura já existente no jornalismo <strong>esportivo</strong>, mas com um olhar bastante<br />
diferenciado, de preferência, viabilizando um fluxo mais qualificado de informações.<br />
Tendo em vista que as poucas publicações atuais (na realidade duas revistas apenas<br />
– Natação Head-Hammer e Acqua Sport - e um site na internet – Swin It Up -, embora<br />
estagnadas em suas edições) sobre natação no Brasil sejam difundidas no eixo Rio - São<br />
Paulo, temos a intenção de abranger um público local, com informações cujas fontes são o<br />
próprio repertório da própria cultura da região. Com isso, a formação de uma imagem<br />
própria, independente e singular da natação na região de SC pode começar a se configurar.
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Um veículo impresso especializado que possa suprir a demanda sobre os saberes que<br />
circunscrevem-se ao estudo e à prática da natação.<br />
A notícia <strong>é</strong> um produto, altamente promocional, <strong>é</strong> mat<strong>é</strong>ria paga tácita ou<br />
formalmente. O pagamento <strong>é</strong> a relação estabelecida entre fontes, patrocinadores, empresas<br />
de comunicação e leitores/espectadores. Já a reportagem busca angulações menos<br />
superficiais para a pauta, de tal forma a resgatar, recuperar, a informação e a sua<br />
pertinência, sua plausibilidade. Atrav<strong>é</strong>s da reportagem, pode-se investir em aspectos<br />
interpretativos e analíticos, promovendo a produção de conhecimento interdisciplinar. O<br />
leitor pode descobrir, se interessar e querer saber mais. As mat<strong>é</strong>rias podem assumir um<br />
caráter educativo, didático.<br />
Nem quando há a cobertura efetiva de um jogo ou evento, a imprensa <strong>é</strong> capaz de<br />
descrever os lances do jogo com propriedade. Primeiro porque dificilmente se entende de<br />
fundamentos t<strong>é</strong>cnicos e táticos dos desportos. Segundo porque, pelo fato de desconhecer, <strong>só</strong><br />
resta mesmo direcionar o olhar para os “problemas” do jogo, apontando fracassos das<br />
jogadas das equipes derrotadas.<br />
Eis, então, a Revista Netuno – filosofia, ciência e arte da natação. Um periódico<br />
trimestral, subdividido em diferentes editorias, que compreendem suas mais diversas<br />
perspectivas interdisciplinares como a pedagógica, t<strong>é</strong>cnica, geral, fisiológica, biomecânica,<br />
nutricional, psicológica etc. Os gêneros jornalísticos que serão priorizados na Revista<br />
Netuno, a cada edição, serão as reportagens, uma entrevista c/ especialista, artigos e<br />
colunas de colaboradores, uma crônica, um perfil de atleta ou nadador desconhecido,<br />
curiosidades, intertextos literários, charges, seção de perguntas de leitores, um editorial,<br />
pequenas notícias sobre a natação em SC e na Grande Florianópolis.
Referências Bibliográficas<br />
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