14.04.2013 Views

Esboço da carta de aptidão edafoclimática de Timor-leste para a ...

Esboço da carta de aptidão edafoclimática de Timor-leste para a ...

Esboço da carta de aptidão edafoclimática de Timor-leste para a ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

COMUNICAÇÕES<br />

INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA TROPICAL<br />

SÉRIE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS<br />

N.° 23<br />

ESBOÇO DA CARTA DE APTIDÃO<br />

EDAFOCLIMÁTICA DE TIMOR – LESTE PARA<br />

A CULTURA DE COFFEA ARÁBICA L. E DE COFFEA<br />

CANEPHORA PIERRE (ESCALA 1:500 000)<br />

A. P. SILVA CARDOSO M. MAYER GONÇALVES<br />

1


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

ÍNDICE<br />

1. Introdução ...............................................................................................................................................4<br />

2. Metodologia .............................................................................................................................................4<br />

2.1 Zonagem climática .........................................................................................................................5<br />

2.2 Zonagem pedológica ............................................................................................................................................................. 6<br />

3. <strong>Esboço</strong> <strong>da</strong>s Cartas <strong>de</strong> Aptidão ..........................................................................................................................................................10<br />

Bibliografia .....................................................................................................................................................................................................14<br />

2


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong><br />

Coffea arabica L. e <strong>de</strong> Coffea canephora Pierre· (Escala 1:500 000)<br />

A. P. Silva Cardoso * M.Mayer Gonçalves *<br />

3


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Uma análise recentemente realiza<strong>da</strong>, no âmbito <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> apoio à administração<br />

angolana <strong>para</strong> as acções que preten<strong>de</strong> promover visando o relançamento <strong>da</strong> cafeicultura do País<br />

(9) indicou, como eventual condicionalismo favorável a esse relançamento, o <strong>de</strong> que consi<strong>de</strong>rável<br />

parte <strong>da</strong>s actuais áreas <strong>de</strong> produção dos maiores produtores mundiais <strong>de</strong> café estão situa<strong>da</strong>s em<br />

zonas <strong>de</strong> elevado risco <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>da</strong>s colheitas, ou <strong>da</strong> sua progressiva diminuição <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> a<br />

<strong>de</strong>ficiências climáticas ou à exaustão <strong>da</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos solos e mau manejo <strong>da</strong>s plantações,<br />

factos que provavelmente levarão, num cenário <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> concorrência comercial, com é o<br />

actual, à eliminação, a curto ou médio prazo, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>ssas áreas produtoras<br />

ecologicamente menos aptas e/ou incorrectamente maneja<strong>da</strong>s.<br />

Tal como no caso <strong>de</strong> Angola, afigura-se lógico que outras antigas regiões produtoras,<br />

sobretudo <strong>de</strong> tipos comerciais especialmente valiosos como é o caso <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong>, preten<strong>da</strong>m<br />

figurar na primeira linha dos eventuais beneficiários <strong>de</strong>ssa redução previsível <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong><br />

cultura e que a actual administração timorense se proponha sem <strong>de</strong>longas relançar e expandir a<br />

cultura cafeeira nas zonas do território ecologicamente mais favoreci<strong>da</strong>s, como pilar <strong>de</strong><br />

primordial importância <strong>de</strong> uma sã política <strong>de</strong> fomento agrícola do novo País.<br />

Na hipótese, que os autores do presente trabalho consi<strong>de</strong>ram altamente provável, <strong>de</strong> assim<br />

acontecer, será então <strong>de</strong> muita valia <strong>para</strong> essa administração dispor <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> planeamento<br />

contendo informação como a veicula<strong>da</strong> no "mapa <strong>da</strong>s regiões cafeícolas <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>" elaborado em<br />

1956 por SILVA (1 1) ou, <strong>de</strong> preferência, em trabalhos <strong>da</strong> mesma natureza, hoje já susceptíveis<br />

<strong>de</strong> se basear, contrariamente àquele, em <strong>carta</strong> <strong>de</strong> solos, embora ain<strong>da</strong> em pequena escala — 1:100<br />

000 (8) e num amplo leque <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos agro-climáticos actualizados (12) <strong>de</strong> que então também se<br />

não dispunha. Por isso enten<strong>de</strong>ram como tecnicamente justificável elaborar, embora só <strong>para</strong> a<br />

área <strong>da</strong> ilha <strong>de</strong> <strong>Timor</strong> abrangi<strong>da</strong> pela referi<strong>da</strong> cartografia <strong>de</strong> solos, novas <strong>carta</strong>s <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong>, com<br />

as também acima referi<strong>da</strong>s novas bases <strong>de</strong> formulação, somente <strong>para</strong> as culturas <strong>da</strong> C. arabica e<br />

C. canephora <strong>da</strong>do que a produção <strong>da</strong>s restantes espécies, nomea<strong>da</strong>mente a <strong>de</strong> C. liberica, se<br />

reveste <strong>de</strong> muito limitado interesse no mercado mundial <strong>de</strong> café.<br />

O estudo com este objectivo levado a cabo e os seus resultados são apresentados, em<br />

síntese, nesta memória e também em cinco <strong>carta</strong>s <strong>de</strong> zonagem, à escala <strong>de</strong> 1:500 000, anexas. *<br />

2. METODOLOGIA<br />

As manchas com as diferentes classes <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> foram <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pela sobreposição<br />

sucessiva a áreas localiza<strong>da</strong>s entre certas curvas <strong>de</strong> isotérmicas médias anuais, primeiramente<br />

<strong>da</strong>s áreas compreendi-<strong>da</strong>s entre algumas isolinhas selecciona<strong>da</strong>s <strong>da</strong> precipitação média anual,<br />

4


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

<strong>de</strong>pois <strong>da</strong>s áreas situa<strong>da</strong>s entre outras isolinhas, também selecciona<strong>da</strong>s <strong>de</strong> duração <strong>da</strong> estação<br />

seca e, finalmente, <strong>da</strong>s áreas ocupa<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> agrupamentos pedológicos<br />

formulados com base nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s por GARCIA & CARDOSO (8) tendo em conta<br />

características próprias <strong>da</strong>s mesmas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong>s regiões por elas ocupa<strong>da</strong>s com interesse <strong>para</strong><br />

a cultura sem rega <strong>da</strong>s espécies C. arabica e C. canephora.<br />

2.1 Zonagem climática<br />

a) Temperatura do ar<br />

Seguindo, como em trabalho anterior relativo a Moçambique (2). o critério proposto por<br />

COSTE (6), a temperatura do ar foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como o factor ecológico prepon<strong>de</strong>rante na<br />

<strong>de</strong>finição <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>de</strong> uma região <strong>para</strong> a cafeicultura.<br />

A cartografia <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>da</strong> ilha <strong>de</strong> <strong>Timor</strong> (Parte Leste) <strong>para</strong>s as culturas <strong>de</strong> C. arabica e<br />

C. canephora começou, por isso, pela referente a esta variável climática e consistiu no<br />

<strong>de</strong>lineamento <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cartográficas correspon<strong>de</strong>ntes a áreas <strong>de</strong> terreno com idêntica<br />

<strong>aptidão</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> uma ou outra <strong>da</strong>s espécies (boa, regular e má) tendo como limites as<br />

seguintes isolinhas ou pares <strong>de</strong> isolinhas <strong>da</strong> temperatura média anual do ar* (Fig. 1):<br />

C. arabica<br />

Classe 1 – Boa (sem apreciáveis <strong>de</strong>ficiências ou excessos térmicos <strong>para</strong> a cultura),<br />

compreen<strong>de</strong>ndo áreas entre as isolinhas médias anuais <strong>de</strong> 18°C e 22°C;<br />

Classe II – Regular (com eventual excesso térmico pouco intenso, <strong>para</strong> a cultura),<br />

compreen<strong>de</strong>ndo áreas entre as isolinhas médias anuais <strong>de</strong> 22°C e 24°C:<br />

Classe III – Má (com <strong>de</strong>ficiência ou excesso térmicos intensos a muito intensos <strong>para</strong> a<br />

cultura) cor-respon<strong>de</strong>ndo às áreas com temperaturas médias anuais inferiores a 18°C ou<br />

superiores a 24°C.<br />

C. canephora<br />

Classe 1 – Boa (sem apreciáveis <strong>de</strong>ficiências ou excessos térmicos <strong>para</strong> a cultura),<br />

compreen<strong>de</strong>ndo áreas entre as isolinhas médias anuais <strong>de</strong> 24°C e 26°C;<br />

Classe 11 – Regular (com <strong>de</strong>ficiência ou excesso térmico pouco intensos, <strong>para</strong> a cultura),<br />

compreen<strong>de</strong>ndo as áreas com temperaturas médias anuais entre 22°C e 24°C e entre 26°C e<br />

28°C;<br />

Classe 111 – Má (com <strong>de</strong>ficiência térmica muito intensa <strong>para</strong> a cultura) correspon<strong>de</strong>ndo às<br />

áreas com temperaturas médias anuais inferiores a 18°C.<br />

5


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

b) Precipitação e duração <strong>da</strong> estação seca<br />

A zonagem, consi<strong>de</strong>rando apenas as disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas naturais, <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>para</strong> a<br />

cultura em sequeiro <strong>de</strong> C. arabica ou <strong>de</strong> C. canephora, compreen<strong>de</strong>u o <strong>de</strong>lineamento <strong>de</strong><br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cartográficas correspon<strong>de</strong>ntes a áreas <strong>de</strong> terreno com idêntica <strong>aptidão</strong> hídrica <strong>para</strong> a<br />

exploração <strong>de</strong> uma ou outra <strong>da</strong>s espécies. tendo como limites as seguintes isolinhas ou pares <strong>de</strong><br />

isolinhas <strong>da</strong> precipitação média anual e <strong>da</strong> duração média, em meses, <strong>da</strong> época seca anual* (Fig.<br />

2)<br />

Classe I — Boa (sem <strong>de</strong>ficiência hídrica <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ráveis efeitos prejudiciais <strong>para</strong><br />

a cultura sem r <strong>de</strong> C. arabica e C. canephora), compreen<strong>de</strong>ndo as áreas simultaneamente<br />

com precipitação média an igual ou superior a 1 500 mm e <strong>de</strong> 1-2 meses <strong>de</strong> duração<br />

média <strong>da</strong> estação seca anual;<br />

Classe II — Regular (com limitações hídricas eventualmente importantes na<br />

estação seca <strong>para</strong> a c tura sem rega <strong>da</strong> C. arabica ou C. canephora), compreen<strong>de</strong>ndo as<br />

áreas simultaneamente com precip ção média anual igual ou superior a 1 500mm e <strong>de</strong><br />

3-4 meses <strong>de</strong> duração média <strong>da</strong> estação seca anual<br />

Classe III — Má (com limitações hídricas que <strong>de</strong>saconselham ou impe<strong>de</strong>m a cultura sem<br />

rega, q <strong>de</strong> C. arabica, quer <strong>de</strong> C. canephora), compreen<strong>de</strong>ndo as áreas com precipitação média<br />

anual inferic 1 500mm, e/ou com 5 ou mais meses <strong>de</strong> duração média <strong>da</strong> estação seca anual.<br />

2.2 Zonagem pedológica<br />

Um bom solo <strong>para</strong> a cultura do cafeeiro <strong>de</strong>ve ser profundo (1,5m <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

mínima), com 1 drenagem e bom arejamento, com eleva<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

armazenamento <strong>de</strong> água útil <strong>para</strong> as plantas (t tura mediana a fina, bem estruturado) e<br />

pH (em água) entre 5,5 e 6,5 (3, 4, 5, 6, 7, 13).<br />

Na <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s classes <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> propostas no presente trabalho<br />

consi<strong>de</strong>raram-se estas caras rísticas e condições do solo do seguinte modo:<br />

a) Começou-se por estabelecer uma classe IV — má, com predomínio <strong>de</strong> solos<br />

consi<strong>de</strong>rados i recomendáveis <strong>para</strong> o cultivo do cafeeiro, em que se incluíram os<br />

gleissolos, regossolos, litossolos, "r kers", "rendzinas", vertissolos, "solonchaks",<br />

"solonetz" e histossolos, cuja in<strong>aptidão</strong> se relaciona, r pectivamente, com as seguintes<br />

características ou condições (8):<br />

6


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

Gleissolos solos com drenagem <strong>de</strong>ficiente a muito <strong>de</strong>ficiente, localizados nas<br />

zonas topografimente mais baixas;<br />

Regossolos Litossolos são solos com pouco ou nenhum <strong>de</strong>senvolvimento do perfil,<br />

os primeiros <strong>de</strong> material originário não consoli<strong>da</strong>do e os segundos <strong>de</strong><br />

material rochoso consoli<strong>da</strong>do, situados ( a menos <strong>de</strong> 10cm <strong>de</strong><br />

profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>);<br />

"Rankers" são solos com rocha consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> não calcária a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> não<br />

superior a 50cm;<br />

"Rendzinas" são solos com espessura igual ou inferior a 50cm que contêm ou<br />

assentam directame em material com teor <strong>de</strong> carbonatos superior a<br />

40% (expresso em CaCO3);<br />

Vertissolos são solos <strong>de</strong> textura pesa<strong>da</strong> (com 30% ou mais <strong>de</strong> argila<br />

montmorilonítica em todos horizontes pelo menos até 50cm <strong>de</strong><br />

profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>), sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiente drenagem inte natural;<br />

"Solonchaks" são solos com horizonte sálico a menos <strong>de</strong> 1,25cm <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e/ou com condutivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do extracto <strong>de</strong> saturação em certo período do<br />

ano, superior a 15 mmhos/cm (a 25' nalgum sub-horizonte situado a<br />

menos <strong>de</strong> 1,25cm <strong>da</strong> superfície, no caso <strong>de</strong> predomi rem os sais neutros<br />

ou com a condutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>>—6 mmhos, no caso <strong>de</strong> predominarem os sais<br />

alcalinos (pH em água será então >8,5);<br />

"Solonetz" são solos com horizonte B nátrico;<br />

Histossolos são solos orgânicos localizados em zonas <strong>de</strong>pressiona<strong>da</strong>s mal drena<strong>da</strong>s.<br />

b) Estabeleceu-se em segui<strong>da</strong> outra classe I — boa, recomendável sem restrições<br />

<strong>para</strong> a cultura do cafeeiro, compreen<strong>de</strong>ndo os solos <strong>da</strong>s zonas com <strong>de</strong>clives inferiores<br />

a 5%, com eleva<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> água útil <strong>para</strong> as plantas, com<br />

boa drenagem, com espessura que permita um cresci-mento normal <strong>de</strong> raízes até<br />

profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 80cm ou superiores, eleva<strong>da</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> natural ou potencial, pH (em<br />

água) entre 5.5 e 6.5 e sem risco <strong>de</strong> salini<strong>da</strong><strong>de</strong> e/ou alcalização. À escala <strong>da</strong> <strong>carta</strong><br />

utiliza<strong>da</strong>, esta classe não teve representação cartográfica.<br />

c) Finalmente <strong>de</strong>finiram-se duas outras classes: II, com solos<br />

predominantemente <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> mediana <strong>para</strong> o cultivo do cafeeiro e III, com solos <strong>de</strong><br />

<strong>aptidão</strong> predominantemente marginal.<br />

7


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

Na classe II (englobando solos recomendáveis <strong>para</strong> a cafeicultura com algumas<br />

limitações importantes) incluíram-se as seguintes associações e complexos <strong>de</strong><br />

associações <strong>de</strong> solos:<br />

Associações <strong>de</strong> solos<br />

CEU - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos<br />

CLO - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos PXG - com predomínio <strong>de</strong><br />

cambissolos êutricos e dístricos CX - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos<br />

dístricos<br />

VX - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos crómicos<br />

Complexos <strong>de</strong> associações <strong>de</strong> solos<br />

CLPE - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos a dístricos<br />

CXVX - com idêntica proporção <strong>de</strong> cambissolos dístricos e crómicos PXPG - com<br />

predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos<br />

VXPG - com proporção idêntica <strong>de</strong> cambissolos crómicos e êutricos e dístricos VCXU<br />

- com proporção idêntica <strong>de</strong> cambissolos crómicos e êutricos e dístricos<br />

Na classe III (englobando solos recomendáveis mas com limitações importantes<br />

a muito importantes <strong>para</strong> a cafeicultura) incluíram-se as associações <strong>de</strong> solos e<br />

complexos <strong>de</strong> associações seguintes:<br />

Associações <strong>de</strong> solos<br />

A- com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

At - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

A3 - variante <strong>de</strong> A, <strong>de</strong> solos não calcários <strong>de</strong>senvolvidos em aluviões mo<strong>de</strong>rnos<br />

AT - variante <strong>de</strong> At, <strong>de</strong> solos não calcários <strong>de</strong>senvolvidos em aluviões antigos<br />

BC - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

BC1 - variante <strong>de</strong> BC, <strong>de</strong> solos <strong>de</strong> baixas coluviais não calcários<br />

BC2 - variante <strong>de</strong> BC, <strong>de</strong> solos <strong>de</strong> baixas coluviais não calcários<br />

PCX - com predomínio <strong>de</strong> vertissolos mas acessoriamente incluindo também<br />

cambissolos dístricos PE - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos<br />

PG - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos, gleisados e não gleisados<br />

Complexos <strong>de</strong> associações <strong>de</strong> solos<br />

8


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

ABH - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

ATA - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

ATBA - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

ATPG - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

ATVX - com idêntica proporção <strong>de</strong> fluvissolos êutricos e cambissolos crómicos<br />

ATXG: - r•nm rirarinmínin rla flnviccnlnc ântrirnco<br />

BA - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

CAT - com predomínio <strong>de</strong> fluvissolos êutricos<br />

CLCM- com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos<br />

CLCF - com idêntica proporção <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos e litossolos<br />

par<strong>da</strong>centos<br />

PGPX - com predomínio, em idênticas proporções, <strong>de</strong> vertissolos e cambissolos<br />

êutricos e dístricos<br />

PXPE - com idêntica proporção <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos<br />

PXVR - com predomínio <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos<br />

PXPC - cone predomínio <strong>de</strong> vertissolos mas incluindo também áreas com cambissolos<br />

dístricos<br />

PXEU - com idêntica proporção <strong>de</strong> vertissolos e cambissolos êutricos<br />

VXCN- com idêntica proporção <strong>de</strong> vertissolos e cambissolos crómicos<br />

PXAP - com idêntica proporção <strong>de</strong> cambissolos êutricos e dístricos e <strong>de</strong> fluvissolos<br />

êutricos<br />

Resumi<strong>da</strong>mente, consi<strong>de</strong>ram-se pois, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s, as seguintes classes <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong><br />

dos solos <strong>para</strong> a cultura sem rega <strong>de</strong> C. arabica e C. canephora (Fig. 3):<br />

Classe I - Boa (sem limitações <strong>para</strong> a cultura sem rega <strong>de</strong> ambas as espécies) mas sem<br />

representação à escala cartográfica empregue;<br />

Classe II - Regular (com algumas limitações importantes <strong>para</strong> a cultura em sequeiro <strong>de</strong><br />

ambas as espécies), englobando as áreas com as associações e complexos <strong>de</strong> associações <strong>de</strong><br />

solos i<strong>de</strong>ntificados pelos símbolos CEU, CLO, PXG, CX e VX, respeitantes a associações e<br />

CLPE, CXVX, PXPG, VXPG E VCXU, respeitantes a complexos;<br />

Classe III – Marginal (com limitações importantes a muito importantes <strong>para</strong> a<br />

cultura sem rega <strong>de</strong> C. arabica e C. canephora), compreen<strong>de</strong>ndo as áreas com as<br />

associações e complexos <strong>de</strong> associações <strong>de</strong> solos i<strong>de</strong>ntificados pelos símbolos A, At.<br />

9


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

A3, AT, BC, BC1, BC2, PCX. PE e PG, respeitantes a associações e ABH, ATA,<br />

ATBA, ATPG, ATVX, ATXG, BA, CAT, CLCM, CLCF, PGPX, PXPE, PXVR, PXPC.<br />

PXEU, VXCN e PXAP, respeitantes a complexos;<br />

Classe IV — Má (não recomendável <strong>para</strong> a cultura sem rega <strong>de</strong> C. arabica e C.<br />

canephora) compreen<strong>de</strong>ndo as áreas ocupa<strong>da</strong>s pelas restantes associações e complexos<br />

<strong>de</strong> associações <strong>de</strong> solos, nomea<strong>da</strong>-mente os gleissolos, regossolos, litossolos,<br />

"rankers", "rendzinas", vertissolos, "solonchaks", "solonetz" e histossolos.<br />

3. ESBOÇO DAS CARTAS DE APTIDÃO<br />

Pela aplicação <strong>da</strong> metodologia <strong>de</strong>scrita no primeiro parágrafo do segundo<br />

capítulo, foram <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s, primeiramente, as manchas cartográficas <strong>da</strong> Fig. 4,<br />

respeitantes às classes <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> climática constantes <strong>da</strong> primeira coluna do quadro<br />

n°1<br />

seguinte.<br />

10


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

11


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

Incluem-se nesta classe:<br />

uma mancha, a norte <strong>da</strong> principal mancha <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> regular <strong>para</strong> o cultivo <strong>de</strong><br />

C. arabica acir <strong>de</strong>scrita, a que correspon<strong>de</strong> no terreno regular <strong>aptidão</strong>, quer<br />

<strong>para</strong> o cultivo <strong>de</strong> café arábica, quer café robusta e <strong>de</strong>senvolvendo-se, no seu<br />

limite norte, <strong>da</strong>s proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> lagoa <strong>de</strong> Seloi até C bas, <strong>de</strong> on<strong>de</strong>,<br />

acompanhando a projecção no terreno <strong>da</strong> isotérmica média anual <strong>de</strong> 22°C, liga,<br />

pe seu limite sul, ao seu extremo oeste, pelas proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Lequidoi e<br />

Aileu;<br />

outra mancha, com contorno bastante recortado, localiza<strong>da</strong> a sul <strong>da</strong><br />

cordilheira do Ramelau, cc limites que se prolongam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a<br />

<strong>leste</strong>, <strong>de</strong> Bobonaro, passando a sul <strong>de</strong> Ainat até Same;<br />

uma terceira, com projecção dos seus limites no terreno prolongando-se <strong>para</strong><br />

<strong>leste</strong> <strong>de</strong> Same cerca <strong>de</strong> 5km a nor<strong>de</strong>ste <strong>da</strong> Soiba<strong>da</strong> e coincidindo, na maior<br />

parte, com os <strong>da</strong>s isotérmicas médi anuais <strong>de</strong> 22 e 24°C;<br />

uma quarta, <strong>de</strong>senvolvendo-se a oeste, norte e nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Lacluta e<br />

abarcando, grosso modo, cabeceiras <strong>da</strong>s ribeiras <strong>de</strong> Laleia (a norte) e <strong>de</strong> Dilor,<br />

Luca e Ué Tuco (a sul) entre as acima rei ri<strong>da</strong>s projecções no terreno <strong>da</strong>s<br />

isotérmicas médias anuais <strong>de</strong> 22 e 24°C.<br />

A classe III (marginal - C. arabica), compreen<strong>de</strong> solos <strong>da</strong> classe III situados em<br />

zonas <strong>da</strong>s class 1 ou II <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> climática <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong>sta espécie.<br />

Englobam-se nesta classe:<br />

uma mancha, a su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Atsabe e envolvendo parte <strong>da</strong> cordilheira do Ramelau;<br />

outra, <strong>de</strong>senvolvendo-se <strong>da</strong> projecção no terreno <strong>da</strong> isotérmica média anual <strong>de</strong> 18°C<br />

até à pro: mi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Turiscai;<br />

três outras pequenas manchas na região <strong>de</strong> Laclúbar.<br />

A classe III (marginal - C. canephora), compreen<strong>de</strong> solos <strong>da</strong> classe III em<br />

zonas <strong>da</strong> classe II <strong>aptidão</strong> climática <strong>para</strong> o cultivo <strong>de</strong>sta espécie.<br />

Incluem-se nesta classe as seguintes manchas:<br />

uma, a oeste <strong>de</strong> Zumalai, nas cabeceiras <strong>da</strong>s ribeiras <strong>de</strong> Loumea e <strong>de</strong> Fatoró;<br />

uma, com mais <strong>de</strong> 20km <strong>de</strong> comprimento e menos <strong>de</strong> 5km <strong>de</strong> largura média,<br />

esten<strong>de</strong>ndo-se, oeste <strong>para</strong> <strong>leste</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a região <strong>de</strong> Fato Berliu à <strong>de</strong> Barique;<br />

duas outras, na parte <strong>leste</strong> do território, localiza<strong>da</strong>s, uma na região entre as<br />

ribeiras <strong>de</strong> Irabere Veirá e a segun<strong>da</strong> a uns 5km a sul <strong>da</strong> lagoa <strong>de</strong> Ira Lalaro.<br />

12


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

A classe III (marginal - C. arabica e C. canephora), compreen<strong>de</strong> solos <strong>da</strong> classe<br />

III em zonas classe II <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> climática <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> ambas as espécies.<br />

Incluem-se nesta classe:<br />

duas pequenas manchas, uma a noroeste e outra a sudoeste <strong>de</strong> Atsabe;<br />

outra, a sul <strong>de</strong> Bobonaro;<br />

uma quarta, a sul <strong>de</strong> Ainaro;<br />

uma quinta, a norte <strong>de</strong> Same;<br />

duas outras, <strong>de</strong> pequena superfície, uma a oeste <strong>de</strong> Venilale e outra <strong>de</strong> Ossú.<br />

A classe IV (má - C. arabica ou C. canephora), compreen<strong>de</strong> solos <strong>da</strong> classe IV em<br />

zonas <strong>da</strong>s ch ses 1, II ou 111 <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> climática ou solos <strong>da</strong>s classes 1I ou III, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que em zonas com a classe III <strong>aptidão</strong> climática <strong>para</strong> o cultivo <strong>de</strong> ambas as espécies.<br />

É constituí<strong>da</strong> pelas restantes áreas do território <strong>de</strong> <strong>Timor</strong> Leste assinala<strong>da</strong>s a<br />

branco no esboço c tográfico <strong>da</strong> fig. 5.<br />

13


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

14


<strong>Esboço</strong> <strong>da</strong> <strong>carta</strong> <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> e<strong>da</strong>foclimática <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>-<strong>leste</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e<br />

<strong>de</strong> Coffea canephora Pierre (escala 1:500 000)<br />

BLIOGRABFIA<br />

[1] ALVIM, P.T. & KOZLOWSKI, T.T., eds. - Ecophysiology of tropical crops.<br />

London, Aca<strong>de</strong>mia Press, 1977, 502 p.<br />

[2] CARDOSO, A.P.S. - Cartas <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>para</strong> a cultura <strong>de</strong> Coffea arabica L. e Coffea<br />

canephon Pierre, <strong>de</strong> Moçambique (escala 1:4 000 000), in Simpósio sobre Agricultura e Agro-<br />

Indústria Tropicais (Lisboa, 19-21 Junho, 1996), 21p. + 7 mapas.<br />

[3] CLARKE, R.J. & MACRAE, R., eds. - Coffee, vol. 4 — Agronomy. London,<br />

Elsevier Applie( Science Publishers Ltd, 1988, 334 p.<br />

[4] CLIFFORD, M.N. & WILLSON, K.C., eds. - Coffee (Botany, biochemistrv and<br />

the production a ímans and beverage). London, Croom Helm, 1985, 457 p.<br />

[5] COSTE, R. - Coffee (The plant and the product). London, MacMillan, 1992, 328<br />

p.<br />

[6] COSTE, R. - Les caféiers et les cafés dons le mon<strong>de</strong>. Tome 1— Les caféiers. Paris,<br />

Editions Larose 1955, p. 55-56.<br />

[7] FERNANDEZ, C.E. - Clima y suelos propicios . al cultivo <strong>de</strong>l café, propagación <strong>de</strong>l<br />

arbol v estabe lecimento <strong>de</strong> la plantación. Turrialba, Instituto Interamericano <strong>de</strong> Ciências<br />

Agricolas <strong>de</strong> la OEA, 1967 p. 8-12 (Materiales <strong>de</strong> Ensenanza <strong>de</strong> Café y Cacao, 24).<br />

[8] GARCIA, J.S. & CARDOSO, J.C. — Os solos <strong>de</strong> <strong>Timor</strong>. Lisboa, Junta <strong>de</strong><br />

Investigações Científica do Ultramar (Memórias - 2 a Série, 64), 1978, 743 p.<br />

[9] GASPAR, A.M. et al. — Angola - Diagnóstico <strong>da</strong> fileira do café. Lisboa, Gabinete<br />

<strong>de</strong> Planeamenti e Política Agro-Alimentar do Ministério <strong>da</strong> Agricultura, do<br />

Desenvolvimento Rural e <strong>da</strong>s Pescas, 1998, 82p<br />

[10] PAPADAKIS, J. - Agricultura) potentialities of world climates. Buenos Aires,<br />

edição do auto] 1970, 70 p.<br />

[1 1] SILVA, H.J.L. e — <strong>Timor</strong> e a cultura do café. Lisboa, Junta <strong>de</strong> Investigações do<br />

Ultramar (Memória — Série <strong>de</strong> Agronomia Tropical, I), 1956, 196p.<br />

[12] SOUSA, E.C. — <strong>Esboço</strong> duma caracterização agro-climática <strong>da</strong> Província <strong>de</strong><br />

<strong>Timor</strong>. Lisboa Missão <strong>de</strong> Estudos Agronómicos do Ultramar, 1972, 47 p.<br />

15


A. P. Silva Cardoso et al.,<br />

(Comunicações, 80).<br />

[13] WRIGLEY, G. — Coffee. Singapore, Longman Scientific & Technical, 1988,<br />

639 p.<br />

16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!