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adolescente levava submetralhadora em ônibus. 5 - Bem Paraná

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2 OPINIÃO<br />

CURITIBA,QUINTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2010<br />

opiniao@jornaldoestado.com.br<br />

DIRCEU CARDOSO<br />

Proibir o celular<br />

é paliativo<br />

A Câmara de Vereadores de<br />

Curitiba (PR) acaba de aprovar o<br />

projeto que proíbe o uso de telefone<br />

celular dentro das agências<br />

bancárias, como forma de evitar<br />

os assaltos conhecidos como “saidinha<br />

de banco”. Um ladrão permanece<br />

dentro do estabelecimento,<br />

vê qu<strong>em</strong> saca dinheiro e avisa<br />

seu pelo celular o comparsa no<br />

lado de fora para que este roube a<br />

vítima. Esse crime tornou-se comum<br />

<strong>em</strong> todas as grandes e médias<br />

cidades do país e, se a moda da<br />

capital paranaense pega, todas<br />

pod<strong>em</strong> proibir o uso do telefone<br />

no banco. Em Belo Horizonte, os<br />

deputados estaduais estudam<br />

aprovar o projeto para todos os<br />

853 municípios de Minas Gerais.<br />

A medida, para fazer bons<br />

efeitos, deve ser de <strong>em</strong>ergência e<br />

t<strong>em</strong>porária, para atender apenas<br />

as necessidades do momento. Se<br />

não puder comunicar-se pelo celular,<br />

o olheiro plantado dentro<br />

do banco não possibilita o assalto,<br />

mas logo poderá passar a utilizar<br />

outros meios o até sair do<br />

estabelecimento acompanhando<br />

a vítima e apontá-la ao executor.<br />

Mas, mesmo assim, vale para economizar<br />

os prejuízos e as vidas<br />

hoje perdidas nos crimes. O cliente<br />

bancário, este sim, terá dificuldades<br />

porque perde o seu meio<br />

de comunicação.<br />

O bom será no dia que, <strong>em</strong><br />

vez de buscar a restrição de usos<br />

e direitos do cidadão, as autoridades<br />

e instituições conseguir<strong>em</strong><br />

melhorar os seus serviços para<br />

garantir que seus clientes ou qualquer<br />

um do povo possa continuar<br />

utilizando-os <strong>em</strong> segurança e<br />

com bons resultados. A “saidinha”<br />

do banco pode ser resolvida<br />

com uma série de providênci-<br />

as que vão desde o melhor treinamento<br />

do pessoal de vigilância<br />

do próprio estabelecimento, mais<br />

eficiência da polícia encarregada<br />

de fiscalizar as ruas na zona<br />

bancária e chegam até a conscientização<br />

da clientela para que<br />

evite saques, especialmente os de<br />

alto valor, e não caminhe de forma<br />

displiscente ou irresponsável<br />

ao sair do banco.<br />

Todos os envolvidos com<br />

segurança pública sab<strong>em</strong> que a<br />

lei e o crime caminham <strong>em</strong> paralelo.<br />

Esqu<strong>em</strong>as de combate às<br />

transgressões são criados e treinados<br />

diariamente pelas polícias<br />

e <strong>em</strong>presas de segurança e, com a<br />

mesma velocidade, os facínoras<br />

encontram meios de burlá-los,<br />

numa autêntica corrida de gato e<br />

rato. É necessário atualização<br />

permanente, pois os criminosos<br />

não brincam.<br />

Durante muitos anos, mediante<br />

a alegação de falta de recursos<br />

e verbas, a segurança pública<br />

foi negligenciada. Hoje viv<strong>em</strong>os<br />

reflexos daquele t<strong>em</strong>po e ainda<br />

do atraso que, apesar dos esforços,<br />

permanec<strong>em</strong>. Falta de pessoal,<br />

salários defasados e esqu<strong>em</strong>as<br />

insuficientes para as d<strong>em</strong>andas<br />

são os grandes fantasmas do setor.<br />

O Estado e a sociedade precisam<br />

se conscientizar disso e tomar<br />

providências. Paliativos<br />

como a proibição do celular e<br />

outros só penalizarão a população,<br />

mas <strong>em</strong> nada resolverão o<br />

crime. Este t<strong>em</strong> de ser enfrentado<br />

de maneira eficaz e urgente...<br />

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves –<br />

dirigente da ASPOMIL (Associação de<br />

Assist. Social dos Policiais Militares de<br />

São Paulo) aspomilpm@terra.com.br<br />

ALBERTO BRUMATTI<br />

Os gols tributários<br />

Apesar de várias tentativas,<br />

ainda não saiu o acordo entre os<br />

governos federal e estaduais para<br />

permitir a desoneração de impostos<br />

sobre materiais de construção<br />

com vistas à realização da Copa<br />

do Mundo de 2014. O que tiv<strong>em</strong>os<br />

foi o chamado “faça o que<br />

mando, mas não faça o que eu<br />

faço”, ou melhor, houve um convênio<br />

de 2008, segundo o qual<br />

os estados isentaram, até 2014, os<br />

materiais de reforma e construção<br />

dos estádios das cidades que serão<br />

sedes do evento. Após esta<br />

legislação, o Conselho Nacional<br />

de Política Fazendária (Confaz)<br />

se reuniu no final de março e,<br />

durante essa reunião extraordinária,<br />

o estado de São Paulo pediu<br />

vista do projeto. Esse benefício é<br />

importante para a Copa, pois agilizará<br />

o andamento das obras e<br />

reduzirá os custos. A isenção de<br />

taxas é uma exigência da Fifa,<br />

entidade máxima do futebol<br />

mundial, aceita pelo Brasil, e o<br />

COL (Comitê Organizador Local)<br />

negocia com órgãos governamentais<br />

uma base única para<br />

toda a legislação. Ou seja, a regra<br />

já está clara, mas falta a padronização.<br />

Agora, uma nova reunião<br />

do Confaz será realizada apenas<br />

<strong>em</strong> julho.<br />

=No início, quando os governadores<br />

souberam que o Brasil ia<br />

sediar a Copa <strong>em</strong> 2014, todos<br />

concordaram <strong>em</strong> abrir mão de seus<br />

impostos, para alguns setores, se<br />

a União fizesse o mesmo. S<strong>em</strong> essa<br />

padronização, cada estado está<br />

cortando imposto de uma maneira,<br />

o que cria desigualdade entre<br />

as cidades-sedes e o t<strong>em</strong>or de uma<br />

guerra fiscal. São 12 cidades<br />

sede: Rio de Janeiro (RJ), São<br />

Paulo (SP), Belo Horizonte (MG),<br />

Porto Alegre (RS), Brasília (DF),<br />

Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza<br />

(CE), Manaus (AM), Natal<br />

(RN), Recife (PE) e Salvador (BA).<br />

Ou seja, a guerra envolve 11 estados<br />

e o Distrito Federal. Os números<br />

são grandiosos, pois, de<br />

acordo com dados do Ministério<br />

do Esporte divulgados <strong>em</strong> meados<br />

de abril sobre os impactos<br />

econômicos da realização da<br />

Copa de 2014 no Brasil, entre os<br />

anos de 2010 e 2019 o Mundial<br />

vai agregar R$ 183,2 bilhões à<br />

economia brasileira. Serão investidos<br />

diretamente R$ 47,5 bilhões<br />

<strong>em</strong> infraestrutura, turismo e consumo.<br />

Os investimentos indiretos<br />

serão de R$ 135,7 bilhões, provenientes<br />

da recirculação de dinheiro<br />

com a realização do Mundial.<br />

Essas cifras tornam o jogo<br />

mais interessante e acirram o t<strong>em</strong>or<br />

da guerra fiscal.<br />

Essa guerra envolve a maioria<br />

dos os Estados, senão todos.<br />

Há um jogo de responsabilidades,<br />

que deixa, além da Unidade Federativa<br />

<strong>em</strong> maus campos, os parceiros<br />

que estão entrando <strong>em</strong><br />

campo s<strong>em</strong> saber <strong>em</strong> qual posição<br />

ficar. Têm, <strong>em</strong> um primeiro<br />

momento, o oferecimento do abrigo<br />

tributário; depois, o Estado<br />

muda a regra do jogo, quase da<br />

forma que v<strong>em</strong>os nas famosas<br />

peladas: qu<strong>em</strong> t<strong>em</strong> a bola determina<br />

quando começa e quando<br />

termina a partida.<br />

Nesta parte do jogo, qu<strong>em</strong><br />

t<strong>em</strong> grandes probl<strong>em</strong>as são os<br />

contribuintes, ou melhor, os que<br />

pagam a entrada para assistir a<br />

partida.<br />

Como para essa questão, assim<br />

como para a da reforma e<br />

construção de estádios, deve haver<br />

um convênio que dite as regras<br />

– e não aquela norma que<br />

faça gol contra.<br />

Tanto para dirimir a guerra<br />

fiscal, quanto para ajudar os Estados<br />

que estão envolvidos na<br />

realização do evento Copa 2014,<br />

alguns já deram o chute inicial<br />

na legislação. No entanto, o governo<br />

Federal ainda não escalou<br />

o time e os Estados não definiram<br />

a tabela dos jogos.<br />

Como é dito no futebol, esper<strong>em</strong>os<br />

que não haja “WO”<br />

(walkover).<br />

Alberto Brumatti é economista e<br />

associado da Terco Grant Thornton,<br />

onde atua na área de Tax<br />

ELEIÇÕES<br />

RODRIGO BARROZO<br />

Diretor<br />

REDAÇÃO E<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

Dr. Roberto Barrozo, 22, Centro<br />

Cívico — CEP 80530-120 - Curitiba -<br />

PR<br />

Fone (41) 3350-6600 / Fax (41) 3350-6650<br />

www.jornaldoestado.com.br<br />

je@jornaldoestado.com.br<br />

COMERCIAL<br />

Rua Papa João XXIII, 244, Centro Cívico<br />

CEP 80530-120 - Curitiba - PR<br />

Fone/Fax: (41) 3350-6620/3350-6623<br />

POLÍTICA EM DEBATE<br />

RONEY RODRIGUES PEREIRA<br />

Superintendente<br />

EM ALTA<br />

A Comissão de Relações<br />

Exteriores e de Defesa<br />

Nacional da Câmara dos<br />

Deputados aprovou<br />

ont<strong>em</strong> <strong>em</strong> Brasília o<br />

requerimento do<br />

deputado EDUARDO<br />

SCIARRA (DEM-PR)<br />

solicitando uma audiência<br />

pública para avaliar com<br />

profundidade todos os<br />

aspectos da revisão do<br />

Tratado de Itaipu.<br />

FUNDADOR ROBERTO BARROZO FILHO (1922-1999)<br />

EDITORA JORNAL DO ESTADO LTDA CNPJ 76.637.305/0001-70<br />

JOSIANNE RITZ<br />

Chefe de redação<br />

REPRESENTANTE<br />

RDP - Redes Diários do <strong>Paraná</strong> S/A<br />

PARANÁ/PR - Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230,<br />

fone (41) 3019-3500<br />

BRASILIA/DF - SCS Q.01 Bl. G, Ed. Baracat, 17º Andar, Cj. 1.704/5, Brasília,<br />

CEP 70.309-900, fone (61) 3037-1007<br />

RIO DE JANEIRO/RJ - Largo do Machado, 54, cj. 1204, Rio de Janeiro,<br />

CEP 22.221-020, fone (21) 2225-0206<br />

RIO GRANDE DO SUL/RS - Rua Saldanha Marinho, 33, cj. 901, Porto Alegre,<br />

CEP 90.160-240, fone (51) 3232-2811<br />

SANTA CATARINA/SC - Rua Alves de Brito, 141, Sl. 702, Ed. Beira Mar Building,<br />

Florianopolis, CEP 88.015-440, fone (48) 3224-0044<br />

SÃO PAULO/SP - Rua Abílio Soares, 227, 8º andar, São Paulo,<br />

CEP 04.005-000, fone (11) 3051-8727<br />

EM BAIXA<br />

Josianne Ritz *<br />

S<strong>em</strong> Padilha<br />

O senador Osmar Dias (PDT) garantiu que não teve nenhuma conversa ont<strong>em</strong> com o ministro das relações<br />

institucionais, Alexandre Padilha, que é o responsável pelas articulações do PT para construção das candidaturas nos<br />

estados. “O Padilha esteve comigo na s<strong>em</strong>ana passada. Nós já conversamos. Na verdade, não é o Padilha que t<strong>em</strong> que<br />

falar comigo sobre eleição no <strong>Paraná</strong>. Hoje não ter<strong>em</strong>os novidades. Não é um dia bom”, disse o pedetista. Especulava-se<br />

que a conversa de ont<strong>em</strong> com Padilha poderia reabrir a possibilidade de Osmar Dias ter o apoio do PT a sua<br />

candidatura ao governo, trazendo inclusive o PMDB para o grupo. “Todos os dias falam que eu vou desistir. Nunca<br />

disse que irei desistir. O PMDB t<strong>em</strong> candidato próprio e ele (Pessuti) t<strong>em</strong> dito todos os dias que não t<strong>em</strong> intenção<br />

alguma de retirar sua candidatura”, afirmou Osmar.<br />

Reta final?<br />

Enquanto o senador Osmar Dias (PDT) diz que as negociações para construção da aliança PDT/PT/PMDB estão<br />

paradas, o secretário nacional de comunicação petista, André Vargas, garante que as negociações estão entrando na<br />

reta final. Segundo Vargas na próxima s<strong>em</strong>ana será feito o desdobramento, os acertos finais para as eleições deste<br />

ano. “Nós ter<strong>em</strong>os ai nesta s<strong>em</strong>ana ou na próxima o desdobramento, eu não tenho dúvida, o Pessuti deve falar com<br />

o presidente Lula, na s<strong>em</strong>ana que v<strong>em</strong> e o Osmar Dias deve conversar com os nossos partidários nesta s<strong>em</strong>ana”,<br />

informou.<br />

Conversa<br />

O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, afirmou ont<strong>em</strong> que o governador Orlando Pessuti<br />

só não será candidato a reeleição se não quiser. E que até agora Pessuti não d<strong>em</strong>onstra qualquer intenção de desistir<br />

para apoiar a candidatura do senador Osmar Dias (PDT), como deseja o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.<br />

Mesmo assim, admite Pugliesi, o partido aguarda o resultado da conversa de Pessuti com Lula, marcada para a<br />

próxima quarta-feira, <strong>em</strong> Brasília.<br />

De braçada<br />

Enquanto os adversários patinam, o pré-candidato do PSDB ao governo, ex-prefeito Beto Richa, continua<br />

“nadando de braçada”. Até sexta-feira, o tucano percorre vinte cidades do Sudoeste do Estado. “S<strong>em</strong> diálogo, o<br />

<strong>Paraná</strong> não avança”, afirmou Richa, ont<strong>em</strong>, <strong>em</strong> Realeza, primeira parada do roteiro.<br />

Desmentido<br />

O líder da bancada de oposição, deputado Élio Rusch (DEM),<br />

recebeu os relatórios da Secretaria da Fazenda para a realização da<br />

audiência pública de prestação de contas do governo marcada<br />

para a próxima quarta-feira. Rusch diz que os números colocam<br />

por terra o argumento do governo de que não haveria dinheiro<br />

para pagar o reajuste salarial de 5% do funcionalismo público,<br />

aprovado <strong>em</strong> março, mas até hoje não impl<strong>em</strong>entado. Segundo<br />

ele, os dados oficiais mostram que nos primeiros quatro meses de<br />

2010, a receita total do Estado teve um aumento de 13,47% <strong>em</strong><br />

relação ao mesmo período de 2009, passando de R$ 5,9 bilhões<br />

para R$ 6,7 bilhões. “Não há motivos para não conceder o reajuste<br />

do funcionalismo. Vamos aguardar a audiência pública para<br />

debater as contas do estado e ver os reais motivos para a não<br />

aplicação do reajuste aos servidores”, prometeu Rusch.<br />

Vingancinha<br />

A Ass<strong>em</strong>bleia Legislativa divulgou ont<strong>em</strong> parecer do coordenador<br />

jurídico da Comissão de Constituição e Justiça, Ricardo<br />

Cuman, para rebater as avaliações de especialistas de que a lei que<br />

cria a função de assessor parlamentar – nomeado s<strong>em</strong> concurso, e<br />

s<strong>em</strong> a necessidade de cumprir expediente na Casa – para os gabinetes<br />

dos deputados, é constitucional. Mas o que chamou a atenção<br />

é que a direção do Legislativo anexou, ao parecer, cópia de<br />

inquérito do Ministério Público Federal na qual o presidente estadual<br />

do PPS, Rubens Bueno, era acusado de manter uma funcionária<br />

“fantasma” <strong>em</strong> cargo de confiança na Câmara e na Ass<strong>em</strong>bleia,<br />

quando era deputado federal. O inquérito foi arquivado <strong>em</strong><br />

2007. Coincidência ou não, a direção do PPS v<strong>em</strong> defendendo o<br />

afastamento dos integrantes da Mesa Executiva da Ass<strong>em</strong>bleia,<br />

por conta das denúncias de “fantasmas” e desvio de dinheiro público<br />

na Casa.<br />

T<strong>em</strong>porão<br />

A secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas, aproveitou<br />

a visita do ministro José Gomes T<strong>em</strong>porão ao estande de Curitiba<br />

no 26º Congresso de Secretarias Municipais e Saúde, <strong>em</strong><br />

Gramado (RS), ont<strong>em</strong>, para apresentar o projeto do futuro Hospital<br />

Municipal do Idoso Zilda Arns. O hospital, que está sendo<br />

construído <strong>em</strong> parceria com o Ministério da Saúde, será o primeiro<br />

estabelecimento público do gênero no país a combinar assistência<br />

hospitalar com suporte pós-alta (home care), sist<strong>em</strong>a de segurança<br />

de acesso e tecnologias ambientalmente corretas.<br />

As contas<br />

A Comissão de Economia da Câmara de Curitiba faz nesta<br />

sexta-feira audiência pública, na qual o secretário de Finanças,<br />

Luiz Sebastiani, apresentará a prestação de contas do município<br />

relativa ao primeira quadrimestre de 2010.<br />

IAP sucateado (I)<br />

A insuficiência do número de técnicos dos órgãos públicos<br />

ambientais do <strong>Paraná</strong> está causando prejuízos ao meio<br />

ambiente e às <strong>em</strong>presas. A denúncia é do doutor <strong>em</strong> Desenvolvimento<br />

Econômico pela UFPR (Universidade Federal do<br />

<strong>Paraná</strong>) e professor adjunto do Departamento de Economia<br />

da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), Thierry<br />

Molnar Prates. “No IAP (Instituto Ambiental do <strong>Paraná</strong>), por<br />

ex<strong>em</strong>plo, não há concurso público há 20 anos o que cria probl<strong>em</strong>as<br />

tanto para a natureza quanto para as <strong>em</strong>presas”, diz<br />

Prates. “Conheci um <strong>em</strong>presário que esperou dois anos por<br />

uma verificação do IAP por falta de um geólogo”.<br />

IAP sucateado (II)<br />

Pesquisa feita pelo professor para a sua tese de doutorado<br />

apontou que, para 32,7% das mpresas, há d<strong>em</strong>ora dos órgãos<br />

ambientais na análise de pedidos. pesquisador vai proferir palestra<br />

sobre o t<strong>em</strong>a “Processos de Inovação Ambiental na Indústria:<br />

Inovação Interna e Externa”, hoje, às 16h30, na sede da<br />

Câmara de Comércio eIndústria Brasil-Al<strong>em</strong>anha – <strong>Paraná</strong> (Rua<br />

Duque de Caxias, 150, Alto São Francisco). A promoção é do<br />

Grupo de Intercâmbio de Experiência <strong>em</strong> Meio Ambiente da<br />

Câmara Brasil-Al<strong>em</strong>anha do <strong>Paraná</strong>. . Ainda de acordo com a<br />

pesquisa, 75,5% das <strong>em</strong>presas tomam iniciativas ambientais para<br />

atender a legislação ambiental e 87,8% delas usam recursos<br />

próprios para adotar ferramentas de inovação neste segmento.<br />

O professor e pesquisados diz ainda que, por falta de quadros,<br />

os órgãos ambientais também têm dificuldades de monitorar as<br />

<strong>em</strong>presas, sobretudo as pequenas. “Muitas <strong>em</strong>presas pequenas<br />

não são atendidas. Por isso, praticamente faz<strong>em</strong> o que quer<strong>em</strong><br />

na questão ambiental”, denuncia.<br />

O Tribunal de Contas do<br />

Estado (TCE-PR)<br />

instaurou processo de<br />

Tomada de Contas<br />

Extraordinária junto à<br />

Secretaria Municipal de<br />

Esportes e Lazer de<br />

Curitiba sobre compras<br />

feitas <strong>em</strong> 2008 que<br />

somam perto de R$ 210<br />

msil, autorizadas pelo<br />

então secretário da pasta,<br />

NEIVO BERALDIN.<br />

* Com a colaboração dos editores do Jornal do Estado.<br />

LYCIO VELLOZO RIBAS<br />

Secretário de redação<br />

ATENDIMENTO AO ASSINANTE<br />

0800 643 1934<br />

FALE CONOSCO<br />

Chefe de redação: (3350-6651) Josianne Ritz<br />

Política (3350-6674) Ivan Santos<br />

Cidades (3350-6668) Mario Akira<br />

Economia (3350-6670) Ana Ehlert<br />

Espaço 2 (3350-6651) Josianne Ritz<br />

Esportes (3350-6677) Lycio V. Ribas<br />

Fotografia (3350-6679) Jonas Oliveira

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