14.04.2013 Views

paredes

paredes

paredes

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL I – ALVENARIA<br />

ESTRUTURAL<br />

PAREDES<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

CONCEITO:<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

São elementos estruturais laminares (uma das<br />

dimensões muito menor do que as outras<br />

duas), apoiadas de modo contínuo em sua<br />

base.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

1


TIPOLOGIA:<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

• Paredes de vedação:<br />

• Paredes estruturais ou portantes:<br />

• Paredes de contraventamento ou<br />

enrijecedoras:<br />

• Pilares de alvenaria<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES DE VEDAÇÃO<br />

São aquelas que resistem apenas ao seu próprio peso,<br />

e tem como função separar ambientes ou o fechamento<br />

externo.<br />

Não tem responsabilidade estrutural.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

2


PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES DE VEDAÇÃO<br />

Ex: <strong>paredes</strong> de prédios totalmente estruturados<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES DE VEDAÇÃO<br />

Ex: <strong>paredes</strong> de prédios totalmente estruturados<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

3


PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES ESTRUTURAIS OU PORTANTES<br />

Tem a finalidade de resistir ao seu peso próprio e<br />

outras cargas advindas de outros elementos<br />

estruturais tais como lajes, vigas, <strong>paredes</strong> de<br />

pavimentos superiores, carga de telhado, etc...<br />

Podem ser armadas ou não.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES ESTRUTURAIS OU PORTANTES<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

4


PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES ESTRUTURAIS OU PORTANTES<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES DE CONTRAVENTAMENTO OU<br />

ENRIJECEDORAS<br />

Paredes estruturais projetadas para enrijecer o<br />

conjunto, tornando-o capaz de resistir também a<br />

cargas horizontais como por exemplo o vento.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

5


PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES DE CONTRAVENTAMENTO OU<br />

ENRIJECEDORAS<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDES DE CONTRAVENTAMENTO OU<br />

ENRIJECEDORAS<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

6


PAREDES DE ALVENARIA<br />

São elementos isolados que resistem a cargas de<br />

compressão. Tem largura menor do que um quarto<br />

(1/4) da altura<br />

l<br />

h<br />

4<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PILARES<br />

DE<br />

ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

7


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

8


PAREDES DE ALVENARIA<br />

As <strong>paredes</strong> de alvenaria são uma combinação das<br />

unidades (tijolos ou blocos) e argamassa.<br />

Para que o conjunto trabalhe de maneira eficiente<br />

é necessário que a argamassa ligue<br />

solidariamente as unidades, tornando o conjunto<br />

homogêneo<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

PROPRIEDADES MECÂNICAS<br />

• Bom comportamento à compressão<br />

• Baixa resistência à tração<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

9


PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO<br />

Na direção vertical:<br />

Depende da aderência da argamassa à superfície das<br />

unidades<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO<br />

Na direção horizontal:<br />

Neste caso a tração é provocada por esforços de<br />

flexão. A resistência à tração recebe a contribuição<br />

da resistência ao cisalhamento que o transpasse<br />

das fiadas proporciona.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

10


PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO<br />

• Resistência à compressão dos tijolos ou blocos<br />

• Resistência à compressão da argamassa<br />

• Quantidade e espessura das juntas de assentamento<br />

• Qualidade da mão de obra<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO<br />

A determinação da resistência à compressão de uma<br />

parede de alvenaria é feita pela realização de ensaios de<br />

prismas ou mini <strong>paredes</strong>.<br />

Observe-se que o resultado dos ensaios mostram que<br />

a resistência à compressão do conjunto (fm) é menor<br />

do que a resistência da unidade (fb) e é maior do que a<br />

resistência da argamassa (fa).<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

11


PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO- PRISMAS<br />

(fb)<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

(fm)<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO -<br />

MINI PAREDES<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

(fa)<br />

24/3/2010<br />

12


PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO<br />

• A análise dos resultados mostra que o maior aumento<br />

de resistência da mini parede se dá quando aumenta a<br />

resistência da unidade<br />

• Nas <strong>paredes</strong> de blocos de baixa qualidade a ruptura<br />

se deu pelo deslocamento de pedaços dos tijolos<br />

• Nas <strong>paredes</strong> de blocos de boa qualidade a<br />

ruptura se deu pelo esmagamento dos mesmos<br />

• A ruptura ocorreu sempre nos blocos e nunca<br />

na argamassa<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO<br />

FÓRMULA DE HALLER<br />

Definição da resistência de uma parede em função da<br />

resistência da argamassa e da resistência dos blocos<br />

ou tijolos<br />

R<br />

parede<br />

1<br />

0,<br />

15R<br />

tijolo<br />

0,<br />

048R<br />

argamassa<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

1<br />

8<br />

Kgf<br />

em 2<br />

cm<br />

24/3/2010<br />

13


PAREDES DE ALVENARIA<br />

AMARRAÇÃO<br />

Para que as <strong>paredes</strong> apresentem maior estabilidade é<br />

necessária a amarração das unidades de alvenaria,<br />

que é realizada com o trespasse do contrafiamento<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

TIPOLOGIA DAS PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDE DE CUTELO<br />

A parede de cutelo é executada em tijolos maciços ou<br />

furados e é usada em divisórias sem função estrutural<br />

(shafts) e sem instalações embutidas.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

14


PAREDES DE ALVENARIA<br />

TIPOLOGIA DAS PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDE DE 15 OU À MEIO TIJOLO<br />

A parede a meio tijolo é executada em tijolos<br />

maciços ou furados e pode ser usada em divisórias<br />

com função estrutural.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

TIPOLOGIA DAS PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDE DE 20 OU 25<br />

A parede de 20 é executada em tijolos maciços ou<br />

furados e é usada em <strong>paredes</strong> de vedação e com função<br />

estrutural. Adotada principalmente como parede externa<br />

ou divisa de economias.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

15


PAREDES DE ALVENARIA<br />

TIPOLOGIA DAS PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDE DE 30<br />

A parede de 30 é executada em tijolos maciços ou<br />

furados e é usada em <strong>paredes</strong> de vedação externa e<br />

com função estrutural. Adotada principalmente como<br />

parede externa.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

TIPOLOGIA DAS PAREDES DE ALVENARIA<br />

PAREDE DUPLA<br />

É usada em situações especiais, podendo assumir<br />

diversas formas.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

16


PAREDES DE ALVENARIA<br />

TIPOLOGIA DAS PAREDES DE ALVENARIA<br />

O projeto arquitetônico determinará se cada parede<br />

será de 1/2 tijolo, 1 tijolo ou até maior.<br />

Seja como for, o serviço sempre é iniciado pelos<br />

cantos principais, devidamente posicionados pelo<br />

mestre de obras que usará para isto o gabarito da<br />

obra, para <strong>paredes</strong> no térreo, ou a planta estrutural<br />

junto com a de arquitetura, para obras que tenham<br />

um ou mais pavimentos.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

EXCECUÇÃO DA ALVENARIA<br />

• Localização das <strong>paredes</strong> no plano horizontal, de<br />

acordo com projeto arquitetônico.<br />

•Localização das fiadas no plano vertical. O correto é<br />

prever quantas fiadas serão necessárias para alcançar<br />

a altura do respaldo das <strong>paredes</strong> evitando recortes no<br />

final destas.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

17


PAREDES DE ALVENARIA<br />

EXCECUÇÃO DA ALVENARIA<br />

Feito este cálculo pode-se fazer o “cantilhão”, que<br />

nada mais é do que uma régua ou sarrafo<br />

perfeitamente reto onde marcamos as fiadas. Um<br />

cantilhão é colocado perfeitamente no prumo num<br />

dos cantos principais e outro na extremidade oposta,<br />

conforme mostra a figura abaixo<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

EXCECUÇÃO DA ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

18


PAREDES DE ALVENARIA<br />

EXCECUÇÃO DA ALVENARIA<br />

Os tijolos que chegam à obra sempre<br />

contém certa porcentagem de peças partidas,<br />

mesmo que venham da mesma olaria e terão<br />

diferenças de dimensão entre si. Este é um fato<br />

natural, visto que indústria de tijolos utiliza<br />

métodos arcaicos, incapaz de controlar com<br />

precisão as variações de medida do próprio<br />

material -- argila, para cerâmica, ou cimento e<br />

areia, para blocos de concreto.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

EXCECUÇÃO DA ALVENARIA<br />

Justamente por estas variações de medida é<br />

que o pedreiro deve seguir estritamente a régua<br />

com a marcação (o cantilhão). Eventuais diferenças<br />

precisam ser compensadas a cada fiada para que,<br />

ao chegar no respaldo, esteja tudo devidamente<br />

ajustado.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

19


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

20


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

21


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

22


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

23


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

24


PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

25


PAREDES DE ALVENARIA<br />

MANDAMENTOS DA ALVENARIA<br />

1- As juntas devem ser desencontradas e no formato de<br />

amarração escolhida para cada parede. Deve-se<br />

evitar a sobreposição de juntas, que diminui a<br />

resistência da parede naquele ponto.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

AMARRAÇÃO<br />

Para que as <strong>paredes</strong> apresentem maior estabilidade é<br />

necessária a amarração das unidades de alvenaria,<br />

que é realizada com o trespasse do contrafiamento<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

26


PAREDES DE ALVENARIA<br />

AMARRAÇÃO<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

2- A espessura ideal da junta é de 1 cm, mas é<br />

aceitável que ela fique com até 1,5 cm. Eventuais<br />

variações devem ocorrer única e exclusivamente para<br />

ajustar a quantidade de fiadas à cota de respaldo da<br />

parede e também para compensar eventuais<br />

diferenças de medidas nos tijolos, mas sempre<br />

mantendo o nível da fiada e o prumo da parede.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

27


PAREDES DE ALVENARIA<br />

3- Saliências maiores que 4,0 cm deverão ser previamente<br />

preenchidas com os próprios tijolos da alvenaria,<br />

sendo vetado o uso da argamassa para este tipo de<br />

enchimento. Além de mais caro, este tipo de<br />

enchimento torna-se um possível ponto de trinca por<br />

ter resistência e coeficiente de dilatação diferentes do<br />

restante da parede.<br />

4- Não se deve cortar tijolo para formar espessura de<br />

parede, ou seja, a espessura da parede deve ser<br />

conseguida em função da largura do tijolo e não ao<br />

contrário.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

5. Paredes apoiadas sobre vigas contínuas devem ser<br />

levantadas simultaneamente, ou seja, durante sua<br />

execução não devem ter diferença de altura superior a<br />

1 m.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

28


PAREDES DE ALVENARIA<br />

6- Quando a alvenaria estiver sendo usada apenas para<br />

vedação, ou seja, enchimento de vãos nas estruturas<br />

de concreto armado, são necessárias providências<br />

especiais para evitar que a alvenaria trinque junto à<br />

viga que fica imediatamente acima.<br />

A execução da parede deverá ser suspensa a uma<br />

distância de cerca de 20 cm do respaldo, para só<br />

depois de 1 ou 2 dias terminar a parede fazendo o que<br />

se chama de “encunhamento”.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

29


PAREDES DE ALVENARIA<br />

7- Não executar <strong>paredes</strong> de meio-tijolo com<br />

comprimento maior que 5 m. Caso o pano seja maior<br />

que isto deve ser prevista uma ou mais colunas de<br />

amarração, feitas com concreto armado ou até<br />

mesmo com o próprio tijolo.<br />

8- Não construir <strong>paredes</strong> de espessura inferiores a<br />

meio-tijolo. Em alguns poucos lugares, por motivos<br />

decorativos, pode ser aceitável fazer <strong>paredes</strong> com<br />

tijolos em espelho (¼ de tijolo) mas esta deverá ser<br />

estruturada, pois é muito frágil.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

9- Para fazer laje de concreto armado apoiada em<br />

alvenaria aconselha-se a construção no<br />

respaldo, juntamente com a laje, de uma cinta<br />

de concreto armado com seção mínima de 11 x<br />

11 cm. A função desta cinta é distribuir<br />

uniformemente tanto o peso da laje quanto sua<br />

movimentação, evitando trincas na alvenaria.<br />

10- Vãos de porta devem ter uma vergas em cima<br />

do vão, e os peitoris das janelas devem ter<br />

contravergas. Com isto evita-se as trincas a 45º<br />

que aparecem nos cantos das portas e janelas<br />

em <strong>paredes</strong> mal feitas.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

30


PAREDES DE ALVENARIA<br />

11- Cargas concentradas, caso de vigas apoiadas nas<br />

<strong>paredes</strong>, não deverão ficar apoiadas diretamente na<br />

alvenaria, mas sim em coxins de concreto armado.<br />

Se for uma viga madeira do telhado ou piso que<br />

precisa apoiar-se na alvenaria, este apoio pode ser<br />

feito com um pedaço da própria madeira ou de uma<br />

viga de madeira dura.<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

PAREDES DE ALVENARIA<br />

FIM<br />

Estruturas Mistas - Profas Maria Regina Leggerini / Sílvia Baptista Kalil<br />

24/3/2010<br />

31

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!