Ricardo diz que não aceita 'patrulhamento' - Jornal da Paraíba
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6 PARAÍBA,<br />
SEXTA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2009<br />
Editorial<br />
Conta-se <strong>que</strong> a redução do preço <strong>da</strong> gasolina em<br />
muitos postos de João Pessoa pode estar servindo<br />
à adulteração <strong>da</strong>quilo <strong>que</strong> sai <strong>da</strong>s bombas para a<br />
distinta freguesia. As suspeitas, neste sentido, partem<br />
do Procon e do Ministério Público, como dito na<br />
edição de ontem.<br />
O fato é <strong>que</strong> esses dois organismos averiguam as<br />
denúncias <strong>que</strong>, a tal respeito, lhes chegaram ao conhecimento,<br />
sem <strong>que</strong> se furtem ao propósito <strong>da</strong> requisição<br />
de prisões preventivas. De <strong>que</strong>bra, também apertam o<br />
cerco contra a sonegação fiscal. Observe-se, nesse particular,<br />
<strong>que</strong> os impostos então sonegados, se for o caso,<br />
compõem o custo final do produto na ponta <strong>da</strong> bomba.<br />
Dependendo do <strong>que</strong> for apurado, a <strong>Paraíba</strong>,<br />
muito possivelmente, voltará a ocupar, com evidentes<br />
desdouros, espaços no noticiário nacional, a exemplo<br />
do <strong>que</strong> ocorreu em maio de 2007. Na ocasião, empresários<br />
do setor receberam algemas e tomaram o rumo <strong>da</strong><br />
cadeia nas asas <strong>da</strong> Operação 274, assim denomina<strong>da</strong> pela<br />
Polícia Federal, em referencia ao custo único e extorsivo<br />
<strong>da</strong> gasolina.<br />
Refres<strong>que</strong>mos as memórias. Há quase um ano e meio,<br />
a PF cumpria, em João Pessoa e Recife, 48 man<strong>da</strong>dos de<br />
prisão e de busca e apreensão contra donos de postos de<br />
combustíveis. Dezesseis deles terminariam enquadrados<br />
e, temporariamente, detidos.<br />
A remissão a tais fatos torna-se necessária diante <strong>da</strong><br />
Dora Kramer<br />
As medi<strong>da</strong>s provisórias se tornaram uma espécie de<br />
panaceia obsessiva do Congresso. Servem para simular<br />
independência em relação ao governo, para robustecer<br />
discursos eleitorais, são usa<strong>da</strong>s como instrumento de<br />
pressão ou mesmo de afirmação individual e coletiva<br />
quando se faz necessário.<br />
Legítimos paus para to<strong>da</strong> obra, prestam também<br />
um excelente serviço ao voluntário exercício de miopia<br />
galopante de senadores e deputados <strong>que</strong> fixam o foco de<br />
suas reclamações no excesso de MPs edita<strong>da</strong>s pelo Palácio<br />
do Planalto e desviam o olhar <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de do buraco<br />
onde está no Poder Legislativo.<br />
Fiéis à regra, os senadores Tião Viana e Garibaldi Alves,<br />
candi<strong>da</strong>tos a presidir o Senado no biênio 2009/2010, fazem<br />
delas a principal peça de suas campanhas. Viana voltou-se,<br />
em carta divulga<strong>da</strong> no início <strong>da</strong> semana, contra a “gana legiferante<br />
do Executivo” e Garibaldi convoca - também em<br />
carta, distribuí<strong>da</strong> ontem - o Parlamento a <strong>da</strong>r uma resposta<br />
à altura <strong>da</strong> “exorbitância” do Planalto, <strong>que</strong>, segundo ele,<br />
“teima em confrontar a Constituição”.<br />
Com todo o respeito <strong>que</strong> o Congresso Nacional <strong>não</strong><br />
confere a si, a instituição <strong>não</strong> an<strong>da</strong> moralmente autoriza<strong>da</strong><br />
a falar em confrontos de natureza legal. Quando pode,<br />
subverte preceitos constitucionais. Seja resistindo ao cumprimento<br />
de decisões judiciais referi<strong>da</strong>s no texto <strong>da</strong> Carta (e<br />
FUN DA DO EM 5 DE SE TEM BRO DE 1971<br />
DI RE TOR SU PE RIN TEN DEN TE<br />
<strong>Ricardo</strong> de Oliveira Carlos<br />
EDITORA-EXECUTIVA<br />
Angélica Lúcio<br />
angelicalucio@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
Olho vivo<br />
Esta coluna é publica<strong>da</strong> simultaneamente com o <strong>Jornal</strong> do Brasil. Linha direta com a coluna: dkramer@esta<strong>da</strong>o.com.br<br />
lentidão judicial e, igualmente, <strong>da</strong>s novas suspeitas do<br />
Ministério Público e do Procon. Diga-se <strong>que</strong> a socie<strong>da</strong>de,<br />
alvo de tantos assaltos, está a re<strong>que</strong>rer a eterna vigilância<br />
desses fiscais <strong>da</strong> lei e <strong>da</strong> decência.<br />
As investigações de 2007 apontaram um es<strong>que</strong>ma<br />
doloso de ven<strong>da</strong> combina<strong>da</strong> entre donos de postos.<br />
Pratica<strong>da</strong> em tamanhas proporções, a cartelização<br />
eliminava a livre concorrência, com prejuízos brutais para<br />
a economia popular. Escutas telefônicas legalmente autoriza<strong>da</strong>s<br />
expunham, então, ao Brasil (<strong>da</strong><strong>da</strong> a repercussão<br />
jornalística do caso) um es<strong>que</strong>ma mafioso alimentado<br />
por ameaças e coações.<br />
Crime contra ordem financeira e formação de<br />
quadrilha encabeçavam, então, a lista de acusações<br />
a <strong>que</strong> os investigados passaram a responder. A Associação<br />
dos Delegados <strong>da</strong> Polícia Federal informava, em<br />
janeiro de 2008, sobre o encaminhamento à Justiça do<br />
Inquérito 44/2007, com todos os <strong>da</strong>dos investigatórios<br />
<strong>da</strong> Operação 274.<br />
Depois disso, <strong>não</strong> mais se tem notícia do fato.<br />
Não durou uma semana a libertação de todos os<br />
presos. E libertos continuam até hoje. Torcem pelo<br />
es<strong>que</strong>cimento <strong>da</strong> população confiados na Justiça<br />
lenta e cega. To<strong>da</strong>via, são lembrados, vez por outra,<br />
quando há a repetição de crimes <strong>que</strong> têm maculado<br />
a boa imagem desse tipo de comércio. Estejam todos,<br />
portanto, sob o olho vivo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />
Braulio Tavares btavares13@terra.com.br<br />
leitor lembra do Cubo de Rubik? Era a<strong>que</strong>le brin<strong>que</strong>do<br />
O matemático <strong>que</strong> nos anos 1970 se tornou um dos mais<br />
populares <strong>que</strong>bra-cabeças do mundo. É um cubo articulado<br />
em <strong>que</strong> ca<strong>da</strong> face é subdividi<strong>da</strong> em 3x3 quadrados coloridos.<br />
Filas horizontais e colunas verticais, ca<strong>da</strong> qual com três quadradinhos,<br />
giram em torno de eixos mecânicos, misturando a<br />
combinação <strong>da</strong>s seis cores. O desafio é sair girando essas filas<br />
e colunas até fazer com <strong>que</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s seis faces do cubo<br />
exiba nove quadradinhos <strong>da</strong> mesma cor.<br />
Muita gente consegue. Eu, por exemplo, já consegui fazer<br />
uma face inteirinha com nove quadradinhos azuis. O fato dos<br />
outros terem ficado parecendo uma chuva de confetes prova<br />
apenas <strong>que</strong> o trabalho ficou incompleto. Não es<strong>que</strong>ntei com<br />
isso. Matemáticos já calcularam por alto <strong>que</strong> o número de<br />
combinações possíveis é de 43 bilhões de bilhões (ou 43 multiplicado<br />
por 10-elevado-a-18). Minha matematicazinha quaderniana<br />
me leva a concluir <strong>que</strong> cumpri um sexto dessa tarefa<br />
ciclópica.<br />
Quase trinta anos depois, o Cubo de Rubik continua <strong>da</strong>ndo<br />
tanto trabalho <strong>que</strong> ninguém ain<strong>da</strong> pensou (acho eu) no estágio<br />
seguinte, concebido mentalmente por mim num momento de<br />
devaneio: um cubo com seis faces dividi<strong>da</strong>s em 4x4 quadradinhos.<br />
Vai faltar zero no Universo.<br />
Matemáticos adoram pegar estes números imensos,<br />
convertê-los em centímetros, e criar uma imagem absur<strong>da</strong> para<br />
nos <strong>da</strong>r uma idéia física <strong>da</strong>s quanti<strong>da</strong>des envolvi<strong>da</strong>s. Dizem, por<br />
Em 2009, eu dispensarei todos os sonhos. Não realizarei<br />
nenhum projeto e nem estarei preocupado em ser feliz.<br />
Os sonhos <strong>que</strong> me sonhem, os projetos <strong>que</strong> me realizem, a felici<strong>da</strong>de<br />
<strong>que</strong> tente me encontrar. Eu apenas estarei permanentemente<br />
à procura do <strong>que</strong> por acaso achar.<br />
Não <strong>que</strong> eu <strong>não</strong> tenha ambições ou desejos. Só <strong>que</strong> <strong>não</strong> me<br />
vejo animado em materializá-los. Tudo isto já me incomodou<br />
muito. Hoje, o próprio tempo se encarregou de banalizar todo<br />
afã. Não sou o vento nem a folha. Sou o encontro de ambos. Só<br />
o to<strong>que</strong>. Só o embrenhar-se. E isso é bom, muito embora doa.<br />
Bom, por<strong>que</strong> é encontro. Ruim, por<strong>que</strong> é vacilante. Lateja e dói.<br />
E é bom!<br />
Os homens e suas instituições. Os homens e as suas convenções.<br />
Um ideal <strong>que</strong> se esvai. E por <strong>que</strong> eu deveria <strong>que</strong>rer<br />
alguma coisa de 2009, se ele nem é? Permitir voz antecipa<strong>da</strong> ao<br />
futuro é escarnecer do bom senso, o esteio dos sábios. Nunca<br />
os profetas falaram a respeito do futuro; falaram, sim, de um<br />
presente a ser vivido pelos <strong>que</strong> sabem esperar, e <strong>não</strong> de um<br />
futuro vislumbrado pelos desesperados. A grande leva humana<br />
é um passeio desconcertante de desesperados, <strong>que</strong> deseja ardentemente<br />
o futuro, por<strong>que</strong> <strong>não</strong> tem presente. O presente é<br />
o princípio, o meio e o fim. Por isso, eu na<strong>da</strong> <strong>que</strong>ro nem espero<br />
de 2009. O ano novo <strong>que</strong> se cuide! Que esteja a todo instante<br />
preocupado com um possível 2010.<br />
Sonho é para ser sonhado. Se se realiza, nunca foi sonho,<br />
foi carência. Falta muito para a estra<strong>da</strong> fin<strong>da</strong>r, mas a bagagem<br />
Gênios ao cubo<br />
Sem<br />
exemplo, <strong>que</strong> esses “43 bilhões de bilhões”, se convertidos em<br />
cubos dos <strong>que</strong> compramos na loja, produziriam uma fila <strong>que</strong> iria<br />
<strong>da</strong> Terra ao Sol, i<strong>da</strong> e volta, oito milhões de vezes. Matemáticos<br />
afirmam <strong>que</strong> o número de combinações possíveis é tão grande<br />
<strong>que</strong> mesmo os atuais computadores <strong>não</strong> conseguem solver o<br />
problema pelo sistema chamado de “Força Bruta”, ou seja, calculando<br />
burramente ca<strong>da</strong> combinação possível. Há maneiras<br />
de simplificá-lo, contudo. Como <strong>não</strong> importa em <strong>que</strong> posição<br />
esteja ca<strong>da</strong> um dos seis lados, isto reduz em muito o número de<br />
combinações, <strong>que</strong> cai para meros 450 milhões de bilhões.<br />
E no entanto... e no entanto... Pasmem, amigos: desde<br />
1982 existem concursos internacionais para ver <strong>que</strong>m “resolve<br />
o Cubo” mais depressa. Os candi<strong>da</strong>tos se enfileiram, recebem<br />
um cubo todo misturado, um relógio soa, e eles começam a<br />
girar os eixozinhos. O cérebro humano possui um compressortemporal<br />
<strong>que</strong> reduz esses bilhões de bilhões a fumaça. O atual<br />
recorde mundial pertence a Erik Akkersdijk, <strong>que</strong> conseguiu<br />
completar o Cubo em 7.08 segundos. Na<strong>da</strong> mau, hem? Existe<br />
um tal de Thibaut Jacquinot <strong>que</strong> precisa de um pouquinho mais<br />
de tempo, mas usa apenas uma <strong>da</strong>s mãos para girar as engrenagenzinhas.<br />
Joey Gouley, de 17 anos, consegue resolver o Cubo<br />
com os olhos ven<strong>da</strong>dos, e Zbigniew Zborowski, recebendo<br />
cubos “zerados” (com as cores totalmente mistura<strong>da</strong>s), repetiu a<br />
façanha 3.390 vezes num único dia. Não me perguntem como;<br />
nem a eles. Eles <strong>não</strong> sabem. Um raio <strong>não</strong> sabe <strong>que</strong> é feito de<br />
elétrons.<br />
Mica Guimarães * *<strong>Jornal</strong>ista<br />
vazia indica <strong>que</strong> o fim é uma imposição e <strong>não</strong> uma vontade. Na<br />
ver<strong>da</strong>de, a bagagem é parte <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> sobre as nossas costas.<br />
Caminhar nem sempre é ir. Ir é <strong>não</strong> ter estra<strong>da</strong> nem bagagem,<br />
por<strong>que</strong> o <strong>que</strong> vai de ver<strong>da</strong>de já de na<strong>da</strong> precisa. Até de si próprio<br />
an<strong>da</strong> es<strong>que</strong>cido. An<strong>da</strong>? Por qual estra<strong>da</strong>?<br />
O <strong>que</strong> diferencia 2009 de outros anos são meus olhos<br />
sob o tempo. Já <strong>não</strong> vejo o mundo como uma possibili<strong>da</strong>de<br />
de mu<strong>da</strong>nça. Já <strong>não</strong> creio nos livros e nem na boa vontade de<br />
alguns leitores. Já <strong>não</strong> creio no resultado benigno do trabalho<br />
humano. Em na<strong>da</strong> acredito <strong>que</strong> provenha de humana intenção?<br />
Assim, na<strong>da</strong> espero de 2009 ou de qual<strong>que</strong>r outro ano. E, apesar<br />
de decepcionado, desiludido, desencantado, cansado e sorumbático,<br />
preservo com tenaci<strong>da</strong>de estóica minha crença no<br />
bem gratuito e devotado. De um bem <strong>que</strong> emana imperceptivelmente<br />
de um espírito anônimo e silencioso, <strong>que</strong> nos fisga<br />
nas sarjetas de calça<strong>da</strong>s inacessíveis. E tudo isto me conforta,<br />
por<strong>que</strong> é meu único e inalcançável projeto. Projeto de <strong>não</strong> <strong>diz</strong>er,<br />
projeto de <strong>não</strong> escancarar. Projeto simplesmente de apertar as<br />
mãos no instante exato de necessitar-se de mãos.<br />
Tudo mais é extemporânea expectativa de <strong>que</strong>m espera ter<br />
mais para servir mais. No entanto, a medi<strong>da</strong> do servir está no<br />
<strong>que</strong> recebe e <strong>não</strong> no <strong>que</strong> presta o serviço, por<strong>que</strong>, por mais <strong>que</strong><br />
alguém seja oceano, um litro se completa com um litro, o resto é<br />
vai<strong>da</strong>de e desperdício. O <strong>que</strong> inun<strong>da</strong> o olho <strong>não</strong> é a lágrima em<br />
excesso, mas o choro contido.<br />
Que é do devir?<br />
<strong>não</strong> tira<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s cabeças dos magistrados como <strong>que</strong>r fazer<br />
crer a tola tese <strong>da</strong> “judicialização” <strong>da</strong> política), seja ignorando<br />
princípios como o <strong>da</strong> impessoali<strong>da</strong>de no serviço público<br />
ou <strong>da</strong> probi<strong>da</strong>de para exercício de man<strong>da</strong>to eletivo.<br />
Aniquila o <strong>que</strong> <strong>diz</strong> a Constituição principalmente<br />
quando insiste em ignorar - para ficar no tema <strong>da</strong> predileção<br />
do Parlamento - o trecho <strong>que</strong> dá aos congressistas a prerrogativa<br />
de devolver quais<strong>que</strong>r medi<strong>da</strong>s provisórias ilegais<br />
ou <strong>que</strong> <strong>não</strong> se enquadrem nas exigências de relevância<br />
e urgência. A abor<strong>da</strong>gem desse tema é recorrente. Mas<br />
justifica-se, por<strong>que</strong> recorrente também é a insistência do<br />
Congresso em fazer <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s provisórias uma tradução<br />
exclusiva e equivoca<strong>da</strong> de todos os seus problemas.<br />
Ain<strong>da</strong> <strong>que</strong> fosse o único foco de infecção, a <strong>que</strong>ixa permanente<br />
continuaria sendo injustifica<strong>da</strong>. O Parlamento <strong>não</strong><br />
é uma agremiação indefesa, presa à sanha do Executivo -<br />
nem do Judiciário. É um poder <strong>que</strong>, quando <strong>que</strong>r, faz valer<br />
os seus poderes.<br />
Impõe à socie<strong>da</strong>de absolvições ao arrepio dos fatos,<br />
ameaça criar leis vingativas, inventa regras para derrubar<br />
correções de rumo, patrocina acertos os mais escan<strong>da</strong>losos<br />
possíveis, pinta, bor<strong>da</strong>, usa e abusa do poder de legislar.<br />
GE RÊN CIA ADMINISTRATIVA/FINANCEIRA<br />
Gelson Lima - gelson@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
GE RÊN CIA CO MER CIAL<br />
JOÃO PES SOA - Catiuscia Lima - catilima@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
CAMPINA GRAN DE - Maria José - mariajose@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
GE RÊN CIA DE CIRCULAÇÃO<br />
Guilherme Nobre - guilhermenobre@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
GE RÊN CIA DE PRODUÇÃO<br />
Albertino Bezerra - albertino@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
CAMPINA GRAN DE: Rua Major Juvino do Ó, 81 - Centro - CEP 58101-020 • PABX: (83) 3341-4554/3341-3136 • FAX RE DA ÇÃO: (83) 3321-8160 • FAX CO MER CIAL: (83) 3341-3399<br />
JOÃO PES SOA: Rua Monsenhor Walfredo Leal, 258 - Tambiá - CEP 58020-540 • TEL.: (83) 2106-1800 • FAX RE DA ÇÃO: (83) 3241-2469 • FAX CO MER CIAL: (83) 3241-2563<br />
OPINIÃO<br />
Lila<br />
SE CRE TÁ RIA DE RE DA ÇÃO<br />
Elizângela Monteiro (JP) - elizangela@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
Claudeci Ribeiro (CG) - claudeci@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
CHEFE DE REPORTAGEM<br />
Suetoni Souto Maior - soutomaior@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
EmFoco Linha<br />
FILIADO À<br />
EDITORIAS<br />
POLÍTICA: SONY LACERDA - sonylacer<strong>da</strong>@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
CIDADES: ANDRÉA ALVES - andreaalves@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
TEVÊ/CONCURSOS: NEIDE DONATO - neidedonato@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
ESPORTES: EXPEDITO MADRUGA - madruga@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
VIDA & ARTE: ANDRÉ CANANÉA - andrecananea@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
Postura elogia<strong>da</strong><br />
O atual presidente <strong>da</strong> Famup, Waldemar Marinho,<br />
elogiou a postura de Buba Germano e Hugo Alves.<br />
“Sei <strong>que</strong> a Famup será bem presidi<strong>da</strong> tanto por Hugo<br />
quanto por Buba. Acompanhamos de perto o esforço<br />
dos dois na luta em busca do desenvolvimento dos<br />
municípios paraibanos e acredito <strong>que</strong>, independente<br />
do resultado desta eleição, os dois estarão lado a lado<br />
em busca do desenvolvimento dos municípios”.<br />
De olho em fevereiro,<br />
o senador Efraim<br />
Morais (Democratas)<br />
afirmou <strong>que</strong> <strong>não</strong> vê<br />
motivo para o governador<br />
Cássio Cunha Lima<br />
(PSDB) deixar o cargo<br />
com o retorno do seu<br />
julgamento, previsto<br />
para o próximo dia 2. “Eu<br />
<strong>não</strong> vejo motivo para<br />
Cássio deixar o governo,<br />
afinal, ele está sendo acusado do <strong>que</strong> <strong>não</strong> fez e se<br />
o senador José Maranhão assumir este man<strong>da</strong>to<br />
‘tampão’ <strong>não</strong> terá sido eleito por uma maioria <strong>que</strong><br />
poderia garantir a legitimi<strong>da</strong>de de um governo”,<br />
alfinetou.<br />
1<br />
2 O<br />
3 ”Se<br />
Motivos<br />
Abandono<br />
A praça do bairro São José está cheia de entulhos, o Canal de<br />
Bodocongó está cheio de lixo, a ponte <strong>que</strong> liga o bairro do Cruzeiro ao<br />
Tambor está toma<strong>da</strong> pelo mato, as ruas <strong>que</strong> dão acesso ao Amigão<br />
estão um caos (assim como outras ruas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de), o Par<strong>que</strong> do Povo,<br />
coitado, tenho dó de olhar, está completamente abandonado. O <strong>que</strong><br />
estão fazendo – ou deixando de fazer – com Campina Grande?<br />
Irene Leal<br />
Campina Grande<br />
Parabéns<br />
Parabéns ao JORNAL DA PARAÍBA pelas reportagens mostrando<br />
as praias paraibanas. Um ver<strong>da</strong>deiro guia para <strong>que</strong>m é do Estado e<br />
os turistas <strong>que</strong> estão chegando à <strong>Paraíba</strong>. O bom é <strong>que</strong> as matérias<br />
mostram o <strong>que</strong> tem de bom e o <strong>que</strong> <strong>não</strong> está legal. Isso nos faz<br />
acreditar ca<strong>da</strong> vez mais na imparciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><strong>que</strong>le <strong>que</strong> é o melhor<br />
jornal <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>.<br />
Chrystianne Soares<br />
João Pessoa<br />
Paus para to<strong>da</strong> obra<br />
AGÊNCIAS:<br />
do lei tor@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
Fala em confronto <strong>da</strong> Constituição num assunto <strong>que</strong> o<br />
próprio Congresso resolveria <strong>não</strong> confrontasse ele mesmo<br />
a Constituição para atender ao Executivo em troca de<br />
senhas de acesso a cobiçados nichos <strong>da</strong> máquina pública.<br />
DESVIO<br />
Durante os (muitos) anos em <strong>que</strong> se debateu a reforma<br />
do Judiciário, o ponto principal foi a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> existência<br />
de uma instância de controle do Poder. O chamado<br />
controle externo ficou a cargo do Conselho Nacional de<br />
Justiça, sau<strong>da</strong>do quando <strong>da</strong> aprovação <strong>da</strong> reforma como<br />
um instrumento de fiscalização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Não sobre as<br />
sentenças, mas sobre os procedimentos do Judiciário.<br />
A reali<strong>da</strong>de, contudo, mostrou <strong>que</strong> essa expectativa era<br />
ilusória. Prova está na recente decisão do CNJ de permitir<br />
aos servidores <strong>da</strong> Justiça acumular cargos públicos cuja<br />
soma de salários ultrapasse o teto de R$ 24, 5 mil. Pode vir a<br />
ser um atalho para futuras reivindicações de isonomia nos<br />
outros Poderes.<br />
ESMOLA MUITA<br />
Por uma <strong>que</strong>stão tática, o governo pode até <strong>da</strong>r<br />
a entender <strong>que</strong> apoia duas candi<strong>da</strong>turas simultâneas<br />
do PMDB às presidências <strong>da</strong> Câmara e do Senado, sus-<br />
tentando os nomes de Michel Temer e de José Sarney, este<br />
em função <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des <strong>que</strong> o petista Tião Viana teria<br />
de se eleger.<br />
Estrategicamente, porém, tal atitude fere a lógica.<br />
Ao patrocinar dois grupos antagônicos para o comando<br />
do Congresso Nacional, o governo estaria promovendo<br />
a entrega ao PMDB de um naco amazônico de poder,<br />
muito mais importante <strong>que</strong> os cinco ministérios<br />
ocupados pelo partido e mais os cargos administração<br />
federal afora.<br />
Presidentes de casas legislativas <strong>não</strong> são - como<br />
ministros e presidentes de estatais - demissíveis. A boa<br />
vontade do Planalto com o PMDB parece excessiva. Mais<br />
ain<strong>da</strong> por<strong>que</strong> desde o início o governo identificou a insistência<br />
do partido em presidir o Senado como fruto<br />
<strong>da</strong>s disputas internas entre o grupo <strong>que</strong> ficou com Lula<br />
já na campanha eleitoral de 2002 e o outro <strong>que</strong> aderiu<br />
após a reeleição, em 2006.<br />
Convém desconfiar de <strong>que</strong> o jogo pode <strong>não</strong> ser exatamente<br />
a<strong>que</strong>le exposto nas cartas já baixa<strong>da</strong>s à mesa. Há<br />
um aroma de blefe no ar: ou no Senado a história de Sarney<br />
<strong>não</strong> é para valer, ou na Câmara o acerto com Temer pode<br />
subir no telhado.<br />
CLASSIFICADOS<br />
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Sony Lacer<strong>da</strong> com re<strong>da</strong>ção<br />
direta com a coluna: sony@jornal<strong>da</strong>paraiba.com.br<br />
Não é infideli<strong>da</strong>de<br />
O prefeito de Capim, Sérgio Lima (PSDB), fez um apelo<br />
a todos os gestores tucanos para <strong>que</strong> votem no prefeito<br />
peemedebista Hugo Alves, para presidente <strong>da</strong> Famup.<br />
Ele foi mais longe <strong>diz</strong>endo <strong>que</strong> <strong>não</strong> é <strong>que</strong>stão de infideli<strong>da</strong>de<br />
partidária votar contra qual<strong>que</strong>r candi<strong>da</strong>to. Não<br />
temos na<strong>da</strong> contra o Buba. Achamos apenas <strong>que</strong> ele já<br />
tem quatro anos como presidente e está na hora de <strong>da</strong>r<br />
oportuni<strong>da</strong>de a novos companheiros”.<br />
Encontro do PTB<br />
No dia 26 deste mês, o PTB fará uma campanha de<br />
filiação em todo o Estado. De acordo com o vereador<br />
Tavinho Santos, a ideia é levar a legen<strong>da</strong> para os 223 municípios<br />
paraibanos, o fortalecendo para o pleito de 2010.<br />
Hoje, segundo ele, o PTB está presente em 210 locali<strong>da</strong>des.<br />
O parlamentar disse ain<strong>da</strong> <strong>que</strong> o seu partido foi um<br />
dos <strong>que</strong> mais cresceram na <strong>Paraíba</strong>, conquistando cinco<br />
<strong>da</strong>s 20 maiores prefeituras do Estado.<br />
Pego de surpresa<br />
O deputado Jeová Campos (PT) disse <strong>que</strong> foi pego de<br />
surpresa ao saber <strong>que</strong> integra a Comissão de Recesso <strong>da</strong><br />
Assembleia Legislativa. “Não recebi nenhum telefonema,<br />
nem comunicado oficial de <strong>que</strong> integraria a comissão.<br />
Esse expediente de decidir as coisas sem uma prévia comunicação<br />
a <strong>que</strong>m de direito é um desrespeito aos parlamentares<br />
e ao povo <strong>que</strong> nos elegeu para sermos seu<br />
legítimo representante na Casa de Epitácio Pessoa”.<br />
E mais: “Neste ano todos os compromissos do Estado foram pagos. Se depositou três folhas em menos<br />
de 25 dias. O governo tem dinheiro em caixa, portanto eu <strong>não</strong> vejo este caos <strong>que</strong> a oposição tenta fazer<br />
parecer <strong>que</strong> está instalado na <strong>Paraíba</strong>”. O senador Efraim Morais encerrou <strong>diz</strong>endo <strong>que</strong> “pelo contrário, o<br />
<strong>que</strong> vemos é desenvolvimento”.<br />
presidente <strong>da</strong> Assembleia Legislativa, deputado Arthur Cunha Lima, afirmou <strong>que</strong> os debates acalorados<br />
entre oposição e governistas fazem parte do processo democrático-parlamentar. “Eu apenas vou<br />
chamar a atenção no princípio e vou fazer uma leitura dos artigos do regimento <strong>da</strong> Casa”.<br />
eu fosse aplicar o regimento de forma dura como o texto man<strong>da</strong>...”, disparou Arthur. “O regimento<br />
é feito para coibir, proibir ou para <strong>que</strong> você respeite o seu direito. De forma <strong>que</strong> eu vou chamar a atenção<br />
para isso. Eu espero um bom debate, <strong>que</strong> a <strong>Paraíba</strong> cresça e vamos cumprir nosso papel como cumprimos<br />
o ano passado”, concluiu.<br />
“Nunca joguei no Maracanã, nem vi o<br />
Maracanã ain<strong>da</strong>”<br />
Jefferson<br />
Jogador do Vasco (ex do Santo André, falando sobre<br />
o sonho de jogar no Maracaná)<br />
“Eu sou humilde,<br />
simples pra<br />
caramba”<br />
VENDA AVUL SA AS SI NA TU RAS<br />
Dias úteis Domingos Mensal Semestral Anual<br />
PB R$ 1,50 R$ 2,50 R$ 29,80 R$ 178,80 R$ 357,60<br />
Outros estados R$ 3,00 R$ 5,00 R$ 59,60 R$ 357,60 R$ 715,20<br />
Número atra sa do R$ 3,00 R$ 5,00<br />
Luana Piovani<br />
Atriz (sobre a fama <strong>que</strong><br />
tem de ser arrogante)<br />
*<strong>Jornal</strong>ista<br />
VENDA AVUL SA<br />
Os exem pla res do JORNAL DA PARAÍBA de ven<strong>da</strong> avul sa <strong>não</strong> são comer cia li za dos dire ta men te ao públi co. Nesse caso, a ven<strong>da</strong> é feita por<br />
ban cas de ter cei ros devi <strong>da</strong> men te auto ri za <strong>da</strong>s pelas pre fei tu ras, agen tes autô no mos e repre sen tan tes comer ciais cre-denciados (pes soas<br />
jurí di cas), <strong>que</strong> adqui rem o jor nal para reven <strong>da</strong> ao públi co. As assi na tu ras com entre ga domi ci liar são ven di <strong>da</strong>s por repre sen tan tes autô nomos,<br />
empre sas pres ta do ras de ser vi ço e fun cio ná rios <strong>da</strong> Editora JORNAL DA PARAÍBA.