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Grande Oriente de Santa Catarina

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5<br />

Jerônimo Coelho<br />

Homenagens ao patrono da Maçonaria Catarinense<br />

Aconteceram no dia 28 <strong>de</strong> julho,<br />

em Florianópolis, vários atos<br />

comemorativos da passagem dos<br />

203 anos do nascimento <strong>de</strong> Jerônimo<br />

Francisco Coelho, patrono<br />

da Imprensa e da Maçonaria catarinenses.<br />

Esta data marca também<br />

o Dia da Imprensa, por ter iniciado<br />

no dia 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1831 a circulação<br />

do primeiro jornal do estado,<br />

O Catharinense, criado por Coelho.<br />

As homenagens foram organizadas<br />

em conjunto pela Maçonaria,<br />

14ª Brigada <strong>de</strong> Infantaria Motorizada<br />

do Exército, Associação<br />

Catarinense <strong>de</strong> Imprensa, Instituto<br />

Histórico e Geográfico <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />

<strong>Catarina</strong> e a Aca<strong>de</strong>mia Catarinense<br />

<strong>de</strong> Letras. Coelho era também<br />

militar, tendo alcançado o posto<br />

<strong>de</strong> Briga<strong>de</strong>iro, que atualmente correspon<strong>de</strong><br />

à patente <strong>de</strong> General. Foi<br />

um dos responsáveis pela criação<br />

da Força Pública <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>,<br />

hoje Polícia Militar.<br />

Natural <strong>de</strong> Laguna, Coelho foi<br />

colaborador do jornal Aurora Fluminense,<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Quando<br />

voltou para <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>,<br />

usou esta experiência para fundar<br />

o primeiro jornal do Estado. Foi<br />

também pioneiro na Maçonaria,<br />

integrando a primeira Loja catarinense,<br />

a Concórdia, criada em<br />

1831 em Florianópolis.<br />

Nosso Irmão foi, ainda, fundador<br />

da Socieda<strong>de</strong> Patriótica Catarinense,<br />

tendo sido seu primeiro<br />

presi<strong>de</strong>nte. A entida<strong>de</strong> tinha como<br />

objetivos congregar homens probos<br />

e que <strong>de</strong>fendiam uma in<strong>de</strong>pendência<br />

<strong>de</strong> fato para o Brasil,<br />

contra as investidas <strong>de</strong> Portugal,<br />

combatendo também as oligarquias<br />

e o <strong>de</strong>spotismo da época.<br />

Mesmo com os elevados cargos<br />

que exerceu, Jerônimo Coelho<br />

morreu pobre, quase nada<br />

<strong>de</strong>ixando aos seus her<strong>de</strong>iros. Tal<br />

pobreza levou o historiador catarinense<br />

Almirante Henrique Boiteux<br />

a escrever: “Pobre nasceu;<br />

<strong>de</strong> mãos limpas viveu e com elas<br />

puras morreu. Viveu sua honra<strong>de</strong>z<br />

e probida<strong>de</strong>, uma vida sem fausto<br />

e sem luxo; acomodava-se às suas<br />

circunstâncias e a muitos que lhe<br />

estranhavam aquele modo <strong>de</strong> pro-<br />

Franz fala em nome da Or<strong>de</strong>m<br />

ce<strong>de</strong>r, contentava-se em dizer: A<br />

minha pobreza é a minha riqueza”.<br />

Estiveram presentes ao evento<br />

o secretário <strong>de</strong> Estado do Turismo,<br />

Esporte e Lazer, Gilmar Knaesel,<br />

representando o Governador Luiz<br />

Henrique da Silveira, o prefeito da<br />

Capital, Dário Berger, o presi<strong>de</strong>nte do<br />

Tribunal <strong>de</strong> Contas do Estado, Irmão<br />

José Carlos Pacheco e os Comandantes<br />

da Polícia Militar <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />

e da 14ª Brigada do Exército. A<br />

solenida<strong>de</strong> contou com apresentação<br />

da Banda <strong>de</strong> Música do 63º Batalhão<br />

<strong>de</strong> Infantaria do Exército, cujos componentes<br />

trajavam o uniforme <strong>de</strong><br />

meados do século 19.<br />

Banda <strong>de</strong> música do 63 o Batalhão <strong>de</strong> Infantaria do Exército se apresentou com uniformes do século XIX<br />

Homenagem Conjunta ao Patrono da Imprensa Catarinense.<br />

56<br />

O Grão-Mestre do GOSC, Rubens<br />

Ricardo Franz, discursou em<br />

nome das três Potências Maçônicas<br />

regulares <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>.<br />

No seu discurso, pediu à socieda<strong>de</strong><br />

brasileira que se mire no exemplo<br />

<strong>de</strong> Jerônimo Coelho, conclamando-a<br />

a:<br />

1. Apoiar o livre exercício<br />

da cidadania e a necessida<strong>de</strong> do<br />

compromisso <strong>de</strong> todos para com<br />

a Ética e para com a moralida<strong>de</strong><br />

pública.<br />

2. Preservar as liberda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

expressão e <strong>de</strong> imprensa.<br />

3. Nas próximas eleições, escolher<br />

candidatos que atuem com<br />

ética, e honestida<strong>de</strong>, sob pena <strong>de</strong><br />

comprometermos, <strong>de</strong> forma grave,<br />

o futuro das próximas gerações.<br />

4. Lutar por uma Política Tributária<br />

justa, que promova o aumento<br />

da base <strong>de</strong> contribuição,<br />

uma melhor participação <strong>de</strong> Estados<br />

e Municípios no “bolo tributário”<br />

e a conseqüente redução da<br />

carga tributária brasileira.<br />

5. Trabalhar pela inclusão social,<br />

harmônica e fraterna.

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