15.04.2013 Views

Grande Oriente de Santa Catarina

Grande Oriente de Santa Catarina

Grande Oriente de Santa Catarina

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Maçonaria brasileira, como para a Maçonaria catarinense, era <strong>de</strong> significativo valor, já<br />

que estariam envolvidos e concorrendo a diversos postos eletivos, Irmãos oriundos <strong>de</strong><br />

várias Oficinas jurisdicionados ao GOSC, além <strong>de</strong> outros Irmãos <strong>de</strong> Obediências coirmãs.<br />

Segundo o Grão-Mestre, “sabedores do alto espírito público e li<strong>de</strong>rança comunitária<br />

<strong>de</strong> que são portadores esses nossos Irmãos, nada mais justo que pleitearem junto<br />

às suas Lojas-Mães o respaldo e a importante contribuição que lhes é assegurada<br />

regimentalmente”. Por isso, nada mais justo que a Instituição, assim como sempre<br />

se portou quando do apoio às reivindicações <strong>de</strong> Irmãos postulantes a outros cargos:<br />

em associações <strong>de</strong> classe, recreativas, profissionais, sócio-culturais; também envi<strong>de</strong><br />

todos os esforços no sentido <strong>de</strong> recomendar o engajamento <strong>de</strong> todos os Irmãos no<br />

processo político que atravessava o País, através <strong>de</strong> um trabalho consciente e eficaz,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> filiação ou cor partidária. Para o Irmão Lúcio Nelson Martins, Grão-<br />

Mestre do GOSC, essa manifestação se revestia <strong>de</strong> suma importância, na medida em<br />

que ele <strong>de</strong>sejava a Maçonaria catarinense unida e forte, e com condições <strong>de</strong> assumir<br />

posições <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança. O alcance <strong>de</strong>ssas posições pelos nossos Irmãos, todavia, só<br />

seria possível “na medida em que <strong>de</strong>monstrarmos, efetivamente, o que somos, do que<br />

somos capazes e o que queremos. E essa <strong>de</strong>monstração só se fará com trabalho e<br />

participação voluntária e <strong>de</strong>sinteressada”.<br />

MoviMento MaçôniCo CatarinenSe<br />

Na ocasião em que ocorreram as enchentes no Estado <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>, no ano<br />

<strong>de</strong> 1983, os estragos resultantes das chuvas e alagamentos foram enormes, <strong>de</strong>ixando<br />

muitos <strong>de</strong>sabrigados. Alguns prejudicados eram Irmãos jurisdicionados ao GOSC e a<br />

outras Obediências, tendo a perda total <strong>de</strong> seus bens.<br />

Como medida mais rápida para a ocasião, foram convocados para uma reunião<br />

toda a administração do <strong>Gran<strong>de</strong></strong> <strong>Oriente</strong>, os Veneráveis Mestres das Lojas da Capital<br />

e os Grão-Mestres do <strong>Gran<strong>de</strong></strong> <strong>Oriente</strong> do Estado <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> - GOESC, Irmão<br />

Rubens Vitor da Silva, e o da <strong>Gran<strong>de</strong></strong> Loja <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> - GLSC, Irmão José Abelardo<br />

Lunar<strong>de</strong>lli, além <strong>de</strong> suas respectivas Administrações.<br />

Desse encontro, nas <strong>de</strong>pendências do GOSC, resultou a elaboração <strong>de</strong> um<br />

documento “proclamatório” e na criação do “Movimento Maçônico Catarinense aos<br />

Irmãos”, cuja missão era dar assistência a todos os Irmãos flagelados, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> qual Obediência pertencesse, através <strong>de</strong> comissões especializadas. Um “Fundo <strong>de</strong><br />

Calamida<strong>de</strong>” foi planejado para ser regulamentado, cuja verba para auxílio viria do saldo<br />

existente das importâncias doadas por ocasião <strong>de</strong> calamida<strong>de</strong>s.<br />

A partir daí, reuniões regulares entre as três Obediências continuaram acontecendo,<br />

proporcionando sua integração com visitas às Lojas e participação em eventos sociais<br />

e culturais promovidos pelas Obediências coirmãs.<br />

Sobre esse momento histórico, o Irmão Lúcio Nelson relata:<br />

Quando nós assumimos o <strong>Gran<strong>de</strong></strong> <strong>Oriente</strong> em 1981, eu não conhecia o Grão-Mestre<br />

da <strong>Gran<strong>de</strong></strong> Loja <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>, Abelardo Lunar<strong>de</strong>lli [...]. Aí, houve uma coincidência<br />

muito gran<strong>de</strong>, porque o Vady era fiscal <strong>de</strong> tributos [...] o José Abelardo Lunar<strong>de</strong>lli era<br />

fiscal <strong>de</strong> tributos e o Rubens Victor da Silva, que era do GOB, fiscal <strong>de</strong> tributos, e eu<br />

8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!