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I PARTE - Escola Secundária Campos Melo

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ÍNDICE<br />

Introdução …………………..…………………………………………………………………………………2<br />

I <strong>PARTE</strong><br />

( A <strong>Escola</strong> e a sua História)<br />

1. Breve resenha histórica ………………………………………………………………..…………………3<br />

II <strong>PARTE</strong><br />

(Que <strong>Escola</strong> somos. A <strong>Escola</strong> em “números”)<br />

1. Caracterização da Comunidade <strong>Escola</strong>r em 2006/07………………………………………..……….9<br />

1.1. Corpo Docente …………………………………………………………………………………………..9<br />

1.2. Pessoal Não Docente …………………………………………………………………………………. 10<br />

1.3. Corpo Discente ………………………………………………………………………………………….13<br />

2. Evolução dos indicadores de sucesso escolar no triénio 2004 – 2007 Taxas de<br />

transição/aprovação, retenção e abandono …………………………………………………………….…17<br />

2.1. Centro Novas Oportunidades/CRVCC ……………………………………………………………...…23<br />

III <strong>PARTE</strong><br />

(Que <strong>Escola</strong> queremos ser. Aplicação do Modelo SWOT)<br />

1. Pontos fortes ……………………………………………………………………………………………….24<br />

2. Áreas de melhoria …………………………………………………………………………………………25<br />

3. Oportunidades ……………………………………………………………………………………………..25<br />

4. Ameaças ……………………………………………………………………………………………………26<br />

5. Missão, Visão e Valores…………………………………………………………………………………...26<br />

6. Directrizes estratégicas ……………………………………………………………………………………26<br />

7. Implementação e avaliação do PE ……………………………………………………………………….28<br />

ANEXOS


INTRODUÇÃO<br />

As alterações vividas pela sociedade nas últimas décadas exigem a adopção de posturas educativas<br />

dinâmicas e inovadoras que conduzam a formas de actuação mais activas e eficazes, adequadas ao<br />

contexto da comunidade em que se desenvolvem e à especificidade do público. O quadro de Gestão e<br />

Administração das <strong>Escola</strong>s do Ensino Básico e Secundário, expresso no Decreto-Lei nº 115/A/98, de 4<br />

de Maio, complementado pela Lei nº24/99, de 22 de Abril, implica exigências e mudanças nos<br />

processos de ensino e aprendizagem.<br />

A autonomia e a abertura da <strong>Escola</strong> à comunidade requerem a prática do diálogo no quotidiano da<br />

<strong>Escola</strong> e entre esta e outras instituições, tornando necessária uma participação mais empenhada dos<br />

Alunos, dos Professores, do Pessoal Não Docente e dos Encarregados de Educação, enquadrada pelo<br />

Projecto Educativo da <strong>Escola</strong>.<br />

Para a construção do presente documento, contribuíram os Projectos Educativos anteriormente<br />

elaborados e as propostas de mudança participada de todos os sectores que constituem a <strong>Escola</strong>,<br />

nomeadamente, as expressas nos questionários preenchidos pelos vários corpos escolares, em Junho<br />

de 2007. A aplicação do modelo SWOT permitiu-nos identificar os pontos fortes e as áreas de melhoria,<br />

as ameaças e as oportunidades para o próximo triénio. A partir daí, definir-se-ão as directrizes<br />

estratégicas para esse horizonte temporal e apontar-se-ão a Visão, a Missão e os Valores que<br />

orientarão a acção educativa da nossa comunidade escolar.<br />

2


Localização<br />

I <strong>PARTE</strong><br />

(A <strong>Escola</strong> e a sua história)<br />

A <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Campos</strong> <strong>Melo</strong> (ESCM) localiza-se na Rua Vasco da Gama n.º 40, em plena cidade<br />

da Covilhã, numa zona circundada por habitações, tendo igualmente acesso pela Avenida 25 de Abril.<br />

1. Breve Resenha Histórica<br />

Por Decreto de 03 de Janeiro de 1884, subscrito pelos Ministros das Obras Públicas e da Instrução<br />

Pública, respectivamente António Augusto de Aguiar e Hintze Ribeiro, é criada na Covilhã uma <strong>Escola</strong><br />

Industrial, com o fim de "ministrar o ensino apropriado às indústrias predominantes n'aquella localidade,<br />

devendo este ensino ter uma forma eminentemente prática" (cit. in Decreto).<br />

O filantropo José Maria da Silva <strong>Campos</strong> <strong>Melo</strong> cede uma casa situada na Rua dos Tanoeiros (actual<br />

Fernão Penteado) para a instalação provisória da <strong>Escola</strong>, compra o mobiliário e custeia a preparação,<br />

em Lisboa, de um seu funcionário, José da Fonseca Teixeira, que virá a ser o 1º Director da <strong>Escola</strong>. As<br />

aulas começaram a funcionar em 16 de Dezembro de 1884 com a disciplina de Desenho Industrial.<br />

Matricularam-se nesse ano lectivo 65 alunos, quatro dos quais de sexo feminino.<br />

Em 1885 a escola já se encontrava a funcionar em novas instalações, cedidas pela Câmara Municipal.<br />

Quatro anos depois (1889), o quadro da <strong>Escola</strong> Industrial <strong>Campos</strong> <strong>Melo</strong> já comportava vários<br />

professores, com destaque para o alemão Wustner, que leccionava a disciplina de Desenho Industrial<br />

Mecânico, e o suíço Martin Kuratlé, que dirigia o Curso de Tecelagem.<br />

Em 1891, João Franco organiza o Ensino Industrial e Comercial e completa o quadro do Ensino Técnico<br />

com diversas Oficinas que, no entanto, não entram em laboração plena e em 1896, são criados os<br />

Lavores Femininos.<br />

A <strong>Escola</strong> vive até 1897 o seu primeiro período áureo, com um número de alunos sempre crescente até<br />

quase atingir as duas centenas. No entanto, um Decreto datado de 14 de Dezembro de 1897, assinado<br />

por António José da Cunha, ao dar uma nova organização no ensino industrial, criando um mais<br />

genérico, teórico e subvalorizando a componente prática, vem afastar muitos alunos da <strong>Escola</strong>, que<br />

conhecerá um longo período de estagnação e frequência inferior a cem alunos até praticamente ao<br />

início dos anos 20 do século XX.<br />

Em 1912 a <strong>Escola</strong> é transferida para o núcleo central das actuais instalações, edifício em construção<br />

aquando da Implantação da República. A sua direcção passa, em 1914, para José Maria <strong>Campos</strong> <strong>Melo</strong><br />

(1914-16), filho do patrono da <strong>Escola</strong> e sucessivamente por Joaquim Porfírio (1916-22) e José Farias<br />

Bichinho (1922-30).<br />

3


Em 1918 sai a Reforma do Ensino Industrial do Dr. Azevedo Neves que reduz a <strong>Escola</strong> Industrial a uma<br />

simples <strong>Escola</strong> de Artes e Ofícios ou <strong>Escola</strong> de Tecelagem. Os efeitos desta reforma traduziram-se, de<br />

forma evidente, na falta de alunos matriculados: apenas 46 em 1920. Mas a cidade da Covilhã reage,<br />

quebra a apatia e vai em peso a Lisboa protestar contra aquilo que considera um tratamento vexatório<br />

para a sua <strong>Escola</strong> e consegue, pelo Decreto nº 7913 de 13 de Dezembro de 1921, do Dr. Vasco<br />

Borges, novamente a instauração da <strong>Escola</strong> Industrial com um plano de Cursos de graus Elementar<br />

(Curso Geral - 4 anos) e Complementar. A frequência aumenta de imediato para número superior a<br />

duzentos alunos.<br />

Pelo Decreto nº 18420 de 24 de Junho de 1930, fixam-se para a <strong>Escola</strong> Industrial três cursos<br />

Profissionais; Tecelão-Debuxador, Tintureiro e Cerzideira. O Engenheiro <strong>Melo</strong> e Castro assume neste<br />

mesmo ano o cargo de Director, que manterá durante 36 anos.<br />

O ano de 1948 assinalou uma nova era no Ensino Técnico em Portugal, sobretudo decorrente da<br />

publicação do Decreto nº 37029 de 25 de Agosto que estabelecia o Estatuto Industrial e Comercial,<br />

transformando a <strong>Escola</strong> Industrial em <strong>Escola</strong> Industrial e Comercial. Esta passa a ministrar os seguintes<br />

cursos:<br />

• 1º grau - Ciclo Preparatório (2 anos);<br />

• 2º grau - Cursos Complementares de Aprendizagem (de Electricista, Fiandeiro, Tecelão<br />

Mecânico, Tintureiro Acabador), de 4 anos;<br />

• Curso de Formação Profissional (de: Serralheiro, Técnico de Tecelagem, Formação<br />

Feminina e Geral do Comércio), de 4 anos;<br />

• Cursos de Mestrança (encarregados de Obras, Cerzideiras) de 2 anos;<br />

• Regime Nocturnos: Geral do Comércio, Electromecânica, Têxtil, Tintureiro Acabador e<br />

Debuxador (5 anos).<br />

Os anos cinquenta iniciaram-se sob bons auspícios para a <strong>Escola</strong> que é alvo de grandes obras de<br />

intervenção/adaptação, que culminaram, em 2 de Outubro de 1955, com a inauguração de um novo<br />

edifício, contíguo ao primeiro.<br />

Em 1970 a <strong>Escola</strong> passa a denominar-se <strong>Escola</strong> Técnica de <strong>Campos</strong> <strong>Melo</strong>, em virtude de ter integrado<br />

a Quinta da Lageosa como uma sua Secção Agrícola. A revolução do 25 de Abril e a explosão escolar<br />

vieram alterar radicalmente o ensino, criando o curso Geral Unificado e abolindo as designações<br />

"<strong>Escola</strong> Técnica/Liceus". Viveram-se, então, anos de grande agitação, de sucessivas alterações<br />

curriculares, assistindo-se à massificação do ensino. No entanto, a <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Campos</strong> <strong>Melo</strong><br />

soube adaptar-se aos novos tempos e alcançar o respeito e a adesão de sucessivas gerações de<br />

jovens, prova evidente do seu sucesso enquanto instituição virada para o futuro.<br />

4


Assim, aquando da celebração de Centésimo Aniversário da <strong>Escola</strong>, e para além do curso Unificado,<br />

eram ainda ministrados os seguintes cursos:<br />

• Complementares de Contabilidade e Administração;<br />

• Secretariado e Relações Públicas;<br />

• Têxtil;<br />

• Artes Visuais;<br />

• Electrotecnia;<br />

• Mecanotecnia;<br />

• Profissional de Electricidade (alguns dos quais em regime diurno e nocturno);<br />

• Técnico-Profissional de Têxtil e de Produção;<br />

• Técnico-Profissional de Contabilidade e Gestão;<br />

• Técnico-Profissional de Secretariado.<br />

Frequentavam a escola nesta altura 1400 alunos. O encerramento das celebrações do 1º centenário<br />

ficará também assinalado pela atribuição da Ordem de Instrução Pública à ESCM, pela Presidência da<br />

República, em Janeiro de 1985.<br />

Nos anos seguintes, a <strong>Escola</strong> foi acompanhando as mudanças quer a nível curricular, quer a nível de<br />

melhoria dos espaços e dos equipamentos.<br />

Assim, em 1999/2000, a Biblioteca sofreu grandes alterações, permitindo, com isso, a sua entrada na<br />

Rede das Bibliotecas <strong>Escola</strong>res (2000): tornava-se, então, um centro de recursos educativos, alargando<br />

as suas funções e passando a ser uma mais valia no processo de ensino/aprendizagem.<br />

A construção do Pavilhão Gimno-Desportivo, projecto tão ambicionado por toda a comunidade escolar,<br />

ao longo de várias décadas, foi concretizada em Janeiro de 2003, o que permitiu aos alunos uma<br />

prática mais diversificada das modalidades desportivas.<br />

Em 2004, ano das comemorações do 120º aniversário, a E.S.C.M. seria distinguida pela autarquia com<br />

a Medalha de Ouro de Mérito Municipal, o que atesta o empenho do seu corpo docente e discente na<br />

consolidação desta instituição nas suas diversas vertentes e o “reconhecimento pela sua actividade na<br />

área da Educação, contribuindo desta forma para o prestígio do Concelho da Covilhã.”<br />

Foi, também, inaugurado nesse ano o Museu Educativo, cujo objectivo é contribuir para a identidade da<br />

nossa região, devolvendo à comunidade escolar a memória do seu passado. Este espaço museológico<br />

integra igualmente manifestações dos nossos actuais alunos, tais como trabalhos premiados nas áreas<br />

artística e científica.<br />

5


As diversas parcerias que a <strong>Escola</strong> estabeleceu (*), nomeadamente com o Estabelecimento Prisional<br />

Regional da Covilhã, para a leccionação de cursos do ensino recorrente, e com a AFTEBI para a<br />

abertura de cursos pós-secundário, o investimento que tem vindo a realizar em novas tecnologias ao<br />

serviço da educação, o envolvimento da comunidade escolar na consecução de um Projecto Educativo<br />

que aposta na formação de cidadãos eticamente responsáveis, capazes de aprender ao longo da vida e<br />

de se realizar através da cultura, da ciência, da tecnologia e da estética, são desafios que estão na<br />

base da gestão e diversificação dos curricula.<br />

Presentemente, a oferta educativa da escola é muito diversificada, procurando dar resposta ao perfil de<br />

cada aluno. Assim, existem cursos mais vocacionados para o prosseguimento de estudos a par de<br />

outros com cariz mais profissionalizante, de acordo com as exigências do mundo actual.<br />

Cursos Científico-Humanísticos<br />

● Ciências e Tecnologias<br />

● Ciências Socioeconómicas<br />

● Línguas e Humanidades<br />

● Artes Visuais<br />

___________________________________________________<br />

(*) Agrupamento de <strong>Escola</strong>s Pedro Álvares Cabral de Belmonte; Agrupamento de <strong>Escola</strong>s a Lã e a Neve de S. Domingos;<br />

Agrupamento de Entre Ribeiras do Paul; Agrupamento de <strong>Escola</strong>s do Teixoso; Agrupamento de <strong>Escola</strong>s do Tortosendo;<br />

Agrupamento de <strong>Escola</strong>s Pêro da Covilhã; <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> c/ 3º Ceb Quinta das Palmeiras; Universidade da Beira<br />

Interior; Associação para a Formação Tecnológica e Profissional da Beira Interior – AFTEBI; Centro Tecnológico das<br />

Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal – CITEVE; Associação Comercial e Industrial da Covilhã, Belmonte, e<br />

Penamacor – ACICBP; Câmara Municipal da Covilhã - CMC; Centro Hospital da Cova da Beira – CHCB; Adega Cooperativa<br />

da Covilhã – ACC; Confraria do Azeite da Cova da Beira – CACB; Novo Traço, Lda.; Gráfica da Covilhã; Mutant Design;<br />

Noxdesign, Lda.; António Ezequiel, Lda.; Alberto Carvalho & Filhos, Sa; Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Fundão,<br />

Crl; Nevauto – Álvaro Ramos, Sa.; Sabitel, Lda.; Júlio Ferrinho & Alexandre Lda.; Águas do Zêzere e Côa, Sa.; Ilfoto, Sa.;<br />

Foto Sport Digital Imaging; Foto Pedro Gato; Foto Paris; Foto Cidade; Arlindo Augusto Ascensão Correia; Quadra Hotéis<br />

– Adm. Hotéis Lda.; Lourenço & Filhos, Lda.; Construções Lourenço, Lda.; Coviconsultores, Lda.;Bernardo Domingos –<br />

Advogado; Gilberto Casegas Carrola – Solicitador; Ana Sofia Raposo – Advogada; José Manuel Teixeira Dias – Advogado;<br />

Gabriel Adriano – Advogado; Da Nascente – empresa de Águas de Mesa de Manteigas, Sa.; Paulo de Oliveira, Sa.;<br />

Domingos Lopes Guilherme & Filhos, Lda.; Antero Brancal &Filhos, Lda; Clínica Persona.<br />

6


Ensino Recorrente Modular<br />

● Ciências Sociais e Humanas<br />

Cursos Profissionais<br />

● Técnico de Contabilidade<br />

● Técnico de Design de Equipamento<br />

● Técnico de Serviços Jurídicos<br />

● Técnico de Electrónica, Automação e Comando<br />

● Técnico de Electrónica, Automação e Computadores<br />

● Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos<br />

● Técnico de Análise Laboratorial<br />

Cursos de Especialização Tecnológica - NÍVEL IV (em parceria com a ESTEBI)<br />

● Aplicações Informáticas de Gestão<br />

● Desenvolvimento de Produtos Multimédia<br />

Cursos de Educação e Formação<br />

Regime Diurno<br />

TIPO 2 e 3<br />

● Operador de Informática<br />

● Assistente Administrativo<br />

TIPO 5<br />

● Técnico Administrativo<br />

● Técnico de Desenho Gráfico<br />

● Técnico Comercial<br />

7


TIPO 6<br />

● Técnico de Gestão Ambiental<br />

● Técnico de Organização de Eventos<br />

Regime Pós-Laboral<br />

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO<br />

TIPO 3<br />

● Empregado/Assistente Administrativo<br />

Tipo 6<br />

● Técnico Comercial<br />

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS<br />

● Electricista de Instalações<br />

● EFA B3<br />

Acrescente-se, ainda, que a escola é um Centro Novas Oportunidades, aberto a quem pretende<br />

iniciar um processo de certificação correspondente à conclusão dos vários ciclos de ensino. Esta<br />

certificação, através de percursos formativos diferenciados, proporciona a jovens e adultos oportunidade<br />

de acesso ou melhoria das condições de emprego, contribuindo para a sustentabilidade do tecido<br />

empresarial da região.<br />

8


II <strong>PARTE</strong><br />

1. Caracterização da comunidade escolar em 2006/07<br />

1.1. Corpo Docente<br />

35<br />

30%<br />

[60,70]<br />

[50,60[<br />

[40,50[<br />

[30,40[<br />

[20,30[<br />

[30,40]<br />

[20,30[<br />

[10,20[<br />

[0,10[<br />

Sexo<br />

Idade<br />

83<br />

70%<br />

0 10 20 30 40<br />

Quantidade<br />

Tempo de Serviço<br />

0 10 20 30 40 50<br />

Quantidades<br />

Feminino<br />

Masculino<br />

9


[30,40]<br />

[20,30[<br />

[10,20[<br />

[0,10[<br />

5<br />

4%<br />

5<br />

4%<br />

19<br />

16%<br />

1<br />

1%<br />

1.2. Pessoal Não Docente<br />

1.2.1. Serviços Administrativos e SASE<br />

Tempo na <strong>Escola</strong><br />

0 10 20 30 40 50 60<br />

Quantidades<br />

Localidade de Origem<br />

Sexo<br />

0<br />

0%<br />

13<br />

100%<br />

88<br />

75%<br />

Covilhã<br />

Belmonte<br />

Fundão<br />

Guarda<br />

Outras<br />

Feminino<br />

Masculino<br />

10


[50,60[<br />

[40,50[<br />

[30,40[<br />

[20,30[<br />

0 1 2 3 4 5 6 7<br />

[0,10[<br />

9<br />

69%<br />

Idades<br />

Quantidade<br />

Vínculo<br />

4<br />

31%<br />

Tempo de serviço<br />

0 1 2 3 4 5<br />

Quantidade<br />

CIT<br />

Quadro<br />

11


1.2.2. Pessoal Auxiliar/Cozinha/Guardas-Nocturnos<br />

[60,70]<br />

[40,50[<br />

[20,30[<br />

Sexo<br />

0 2 4 6 8 10 12<br />

10<br />

29%<br />

Idade<br />

Quantidade<br />

Vínculo<br />

16<br />

47%<br />

8<br />

24%<br />

Feminino<br />

Masculino<br />

CIT<br />

Quadro<br />

Termo<br />

12


1.3. Corpo Discente<br />

[30,40]<br />

[20,30[<br />

[10,20[<br />

[0,10[<br />

1.3.1. Cursos Científico-Humanísticos<br />

Tempo de serviço<br />

0 5 10 15 20<br />

Quantidade<br />

Apresentam-se os dados referentes aos alunos dos Cursos Científico-Humanísticos que frequentaram a<br />

ESCM no ano lectivo de 2006/07. Não se apresentam os dados referentes aos Cursos Tecnológicos, ao<br />

SEUC, e ao Sistema Modular do Ensino Recorrente, uma vez que estão em processo de extinção.<br />

1.3.2. Residência<br />

310<br />

46%<br />

Residência dos alunos<br />

Covilhã Outras Loc.<br />

360<br />

54%<br />

13


Tortosendo<br />

Teixoso<br />

S. Domingos<br />

Pousadinha<br />

Outros (dispersos)<br />

Vila do Carvalho<br />

Peso<br />

Peraboa<br />

Quantidade<br />

Atalaia do Teixoso<br />

70<br />

6<br />

0<br />

50<br />

4<br />

0<br />

3<br />

0<br />

2<br />

0<br />

10<br />

0<br />

Paul<br />

Barco<br />

Orjais<br />

Boidobra<br />

Ferro<br />

Canhoso<br />

Cantar Galo<br />

Cortes<br />

14


1.3.3. Aproveitamento em 2006/07<br />

7º Ano<br />

2% 2%<br />

2%<br />

9%<br />

85%<br />

Transitou. Não trans. E.F. A.M. Transf.<br />

18%<br />

0%<br />

4% 2% 5%<br />

8º Ano<br />

9º Ano<br />

0%<br />

89%<br />

Transitou. Não trans. E.F. A.M. Transf.<br />

82%<br />

Aprovados Não Aprov E.F. A.M. Transf.<br />

15


31%<br />

13%<br />

13%<br />

11º Ano<br />

3%2%<br />

82%<br />

Progride Não Prog E.F. A.M.<br />

1%<br />

10º Ano<br />

2% 2%<br />

1%<br />

12º Ano<br />

0%<br />

1%<br />

82%<br />

Progride Não prog. E.F. A.M. Transf.<br />

Concluiu Não Prog E.F. A.M. Transf.<br />

67%<br />

16


2. Evolução dos indicadores de sucesso escolar no triénio 2004 – 2007<br />

Taxas de transição/aprovação, retenção e abandono<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

5<br />

48<br />

14<br />

53<br />

7º Ano<br />

5<br />

48<br />

2004/05 2005/06 2006/07<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

100,0<br />

0<br />

2004/05<br />

50,0<br />

5,3<br />

0,0<br />

2004/05<br />

Sucesso em %<br />

2005/06<br />

Abandono em %<br />

8,0<br />

2005/06<br />

2006/07<br />

3,6<br />

2006/07<br />

7º Ano<br />

7º Ano<br />

Não aprovados<br />

Aprovados<br />

17


70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

8<br />

53<br />

6<br />

49<br />

8º Ano<br />

6<br />

49<br />

2004/05 2005/06 2006/07<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

2004/05<br />

100,0<br />

50,0<br />

7,4<br />

0,0<br />

2004/05<br />

Sucesso em %<br />

2005/06<br />

Abandono em %<br />

11,3<br />

2005/06<br />

2006/07<br />

1,8<br />

2006/07<br />

8º Ano<br />

8º Ano<br />

Não aprovados<br />

Aprovados<br />

18


80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

6<br />

23<br />

2004/05 2005/06 2006/07<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

2004/05<br />

100,0<br />

50,0<br />

8,1<br />

0,0<br />

2004/05<br />

10<br />

64<br />

2005/06<br />

9º Ano<br />

Sucesso em %<br />

Abandono em %<br />

7,3<br />

2005/06<br />

9<br />

42<br />

2006/07<br />

0,0<br />

2006/07<br />

9º Ano<br />

Não aprovados<br />

Aprovados<br />

19


250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

30<br />

183<br />

14<br />

142<br />

10º Ano<br />

20<br />

129<br />

2004/05 2005/06 2006/07<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

2004/05<br />

100,0<br />

50,0<br />

6,1<br />

0,0<br />

2004/05<br />

Sucesso em %<br />

2005/06<br />

Abandono em %<br />

7,4<br />

2005/06<br />

2006/07<br />

3,2<br />

2006/07<br />

10º Ano<br />

10º Ano<br />

Não aprovados<br />

Aprovados<br />

20


100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

2004/05<br />

100,0<br />

50,0<br />

13%<br />

4,3<br />

0,0<br />

2004/05<br />

3% 2%<br />

11º Ano<br />

82%<br />

Progride Não Prog E.F. A.M.<br />

Sucesso em %<br />

2005/06<br />

Abandono em %<br />

10,6<br />

2005/06<br />

2,5<br />

2006/07<br />

2006/07<br />

11º Ano<br />

11º Ano<br />

21


100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

2004/05<br />

31%<br />

100,0<br />

50,0<br />

3,0<br />

0,0<br />

2004/05<br />

1%<br />

12º Ano<br />

1%<br />

0%<br />

Concluiu Não Prog E.F. A.M. Transf.<br />

Sucesso em %<br />

2005/06<br />

Abandono em %<br />

6,9<br />

2005/06<br />

5,0<br />

2006/07<br />

2006/07<br />

67%<br />

12º Ano<br />

12º Ano<br />

22


CEF - Aproveitamento<br />

6% 1% 1%<br />

92%<br />

Aprov EF AM Transf<br />

Cursos Profissionais - Aproveitamento<br />

26%<br />

3%<br />

0%<br />

Aprov EF AM Transf<br />

71%<br />

2.1. CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES/ CRVCC<br />

Em funcionamento desde Setembro de 2006, abrangendo um público adulto da área de<br />

influência dos concelhos da Covilhã e Belmonte, tem sido frequentado por formandos que fazem<br />

o seu processo na nossa <strong>Escola</strong> e nas itinerâncias do Paul e do Teixoso.<br />

153<br />

CRVCC - Meados de Junho de 2007<br />

1<br />

36<br />

4 8<br />

86<br />

Certificados<br />

Em reconhecimento<br />

Desistências<br />

Entrevistados<br />

Inscritos<br />

Transferidos<br />

23


III <strong>PARTE</strong><br />

(Que <strong>Escola</strong> queremos ser. Aplicação do Modelo SWOT)<br />

Com o objectivo de avaliarmos a qualidade do serviço educativo que prestamos, e perspectivarmos as<br />

Linhas de Força da acção educativa da ESCM para o próximo triénio, foram aplicados inquéritos à<br />

comunidade escolar (Alunos, Professores, Pessoal Não Docente, Representantes dos Encarregados de<br />

Educação), durante o mês de Junho, cujo tratamento de dados se encontra em Anexo. A partir da sua<br />

análise e da reflexão participada de todos os que quiseram dar o seu contributo, identificámos os<br />

Pontos Fortes da nossa <strong>Escola</strong>, as Áreas de Melhoria, as Ameaças, as Oportunidades e as Directrizes<br />

Estratégicas a implementar no próximo triénio, de acordo com o Modelo SWOT. Definimos a Missão,<br />

Visão e Valores por que se norteia o nosso PE.<br />

1. Pontos Fortes<br />

1.1. Processo Ensino/Aprendizagem<br />

Qualidade no processo ensino/aprendizagem<br />

Rigor e exigência<br />

Transparência no processo de avaliação<br />

Boa relação Professor – Aluno<br />

Disponibilidade dos professores para o atendimento aos alunos<br />

Existência de salas de estudo orientado<br />

Forte ligação Director de Turma – Encarregado de Educação<br />

Oferta educativa diversificada<br />

1.2. Cultura da <strong>Escola</strong><br />

1.2.1. Actividades de Enriquecimento Curricular<br />

Clubes: Criar Laços, Teatro, Museu, Rádio, Floresta/Ambiente, Jornal, Poesia, Ciências, Robótica,<br />

Biotecnologia, Holografia, Saúde, Agenda 21, Cinema, Artes, Conservação e Restauro, Desporto<br />

<strong>Escola</strong>r.<br />

Projectos: Let’s Meet In Europe, Parlamento dos Jovens, Plano Nacional de Leitura, Ciência Viva,<br />

Concurso Jovens Cientistas e Investigadores, Sarau Cultural, Olimpíadas, Intercâmbio <strong>Escola</strong>r com<br />

Espanha, As Artes e o Meio, Arquivo Histórico, Inventário do Património Museológico da Educação.<br />

24


1.2.2. Utilização das Tecnologias de Informação<br />

GIAE on-line<br />

Rede Intranet<br />

Página Web<br />

Breves on-line (blog)<br />

1.3. Funcionamento dos Serviços<br />

Qualidade do atendimento nos vários serviços: Biblioteca/Centro de Recursos, Papelaria/Reprografia,<br />

Serviços Administrativos, Acção Social <strong>Escola</strong>r, Cantina e Bufete.<br />

1.4. Espaços Físicos<br />

Biblioteca/Centro de Recursos<br />

Auditório<br />

Pavilhão Gimnodesportivo<br />

Laboratórios<br />

Salas de Informática<br />

Oficina de Artes<br />

Museu Educativo<br />

2. Áreas de melhoria<br />

Condições de alguns espaços e sistemas<br />

Horário de alguns sectores<br />

Competências sociais<br />

Área exterior envolvente ao espaço escolar<br />

3. Oportunidades<br />

Revisão curricular do ensino<br />

Alargamento da rede de CEF’s e Cursos Profissionais<br />

Consolidação do Centro Novas Oportunidades (CNO)<br />

Aumento previsto do número de anos da escolaridade obrigatória<br />

25


4. Ameaças<br />

Revisão curricular do ensino<br />

Restrições orçamentais do Estado<br />

Défice de atractividade dos números do desenvolvimento local<br />

Falta de ordenamento das áreas envolventes<br />

5. Missão, Visão e Valores<br />

MISSÃO: Educar cidadãos que desenvolvam as competências necessárias ao sucesso profissional e<br />

pessoal, com vista à integração numa sociedade em constante mudança.<br />

VISÃO: A ESCM deve afirmar-se como uma instituição que promove:<br />

- uma cultura de inclusão;<br />

- o desenvolvimento de capacidades e competências para uma boa qualificação científica e profissional;<br />

- a preparação para o prosseguimento de estudos ou para a vida activa através da relação<br />

educação/formação;<br />

- a valorização do trabalho e do sentido de responsabilidade;<br />

- a consciencialização dos jovens para a dimensão pessoal, social e ambiental da educação;<br />

- a formação de cidadãos empreendedores, criativos, eticamente responsáveis, capazes de aprender ao<br />

longo da vida e de se realizar através da cultura, da ciência, da tecnologia e da estética.<br />

VALORES:<br />

- a dignidade da pessoa humana;<br />

- o respeito pela diferença;<br />

- a democracia;<br />

- a solidariedade;<br />

- a responsabilidade;<br />

- o trabalho.<br />

6. Directrizes estratégicas<br />

Tomando como ponto de partida as áreas de melhoria definidas, procurámos perspectivar o trabalho<br />

para o próximo triénio, tendo em vista o desenvolvimento de acções de melhoria da qualidade do<br />

serviço educativo prestado pela <strong>Escola</strong>, tendo ainda como referência os cinco domínios-chave<br />

propostos pela IGE para a avaliação de escolas, para o que definimos as seguintes metas/vertentes de<br />

intervenção:<br />

26


6.1. Resultados<br />

6.1.1. Melhoria das atitudes dos alunos face ao estudo e à disciplina dentro e fora da sala de aula;<br />

6.1.2. Obtenção de resultados acima da média nacional nos exames nacionais;<br />

6.1.3. Taxas de transição/conclusão acima dos 80%;<br />

6.1.4. Taxas de abandono abaixo dos 5%.<br />

6.2. Prestação do serviço educativo<br />

6.2.1. Incentivo à formação contínua e ao trabalho cooperativo do pessoal docente e não docente;<br />

6.2.2. Diversificação dos apoios educativos: planos de recuperação, de acompanhamento e de<br />

desenvolvimento, aulas de apoio pedagógico, tutorias, Sala de Estudo e Plano de Acção para a<br />

Matemática;<br />

6.2.3. Apoio às actividades de enriquecimento curricular, através da dinamização dos clubes, da<br />

BE/CRE, da realização de dias temáticos e da participação em projectos nacionais e internacionais,<br />

nomeadamente nas áreas científica, tecnológica e humanística;<br />

6.2.4. Oferta de percursos educativos/formativos diferenciados, tendo em conta a adequação ao<br />

prosseguimento de estudos e ao mercado de trabalho.<br />

6.3. Organização e gestão escolar<br />

6.3.1. Monitorização da execução do Projecto Educativo e do Projecto Curricular de <strong>Escola</strong>;<br />

6.3.2. Elaboração e execução dos Planos Anuais de Actividades, em consonância com o Projecto<br />

Educativo;<br />

6.3.3. Incentivo à participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida escolar dos seus<br />

educandos e da comunidade escolar.<br />

6.4. Liderança<br />

6.4.1. Apoio sustentado à inovação, quer nos fins, quer nos meios postos à disposição pela escola;<br />

6.4.2. Apoio à participação em projectos nacionais e internacionais que visem proporcionar novas<br />

oportunidades para a prossecução de critérios de excelência;<br />

6.4.3. Celebração de protocolos e parcerias que favoreçam os alunos (UBI, AFTEBI, empresas locais e<br />

regionais);<br />

6.4.4. Apresentação de candidaturas pedagógicas e financeiras a Cursos que possibilitem percursos<br />

formativos diferenciados, com vista ao sucesso educativo dos alunos (CEF’s, Cursos Profissionais,<br />

CRVCC);<br />

6.4.5. Participação em Projectos que constituam mais-valias para a <strong>Escola</strong> - Ciência Viva, Rede de<br />

Bibliotecas <strong>Escola</strong>res, <strong>Escola</strong>s Promotoras da Saúde, CRIE, Património Museológico, PAM, Comenius...<br />

27


6.5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola<br />

6.5.1. Criação de um Observatório de Qualidade para monitorização do progresso escolar dos alunos e<br />

acompanhamento dos processos educativos/formativos e organizacionais da escola;<br />

6.5.2. Constituição de grupos de trabalho para apoio à actividade do Observatório de Qualidade.<br />

7. Implementação e avaliação<br />

A implementação deste Projecto implica a sua articulação com o Projecto Curricular de <strong>Escola</strong> e o Plano<br />

Anual de Actividades.<br />

O seu grau de consecução será avaliado por uma equipa constituída para esse efeito.<br />

28

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